Вы находитесь на странице: 1из 35

Curso de Aprendizagem Industrial

Ética, Cidadania e Meio Ambiente


Armando de Queiroz Monteiro Neto
Presidente da Confederação Nacional da Indústria

José Manuel de Aguiar Martins


Diretor do Departamento Nacional do SENAI

Regina Maria de Fátima Torres


Diretora de Operações do Departamento Nacional do SENAI

Alcantaro Corrêa
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Sérgio Roberto Arruda


Diretor Regional do SENAI/SC

Antônio José Carradore


Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC

Marco Antônio Dociatti


Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC
Confederação Nacional das Indústrias
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Curso Técnico Aprendizagem Industrial

Ética, Cidadania e Meio Ambiente

Kelly de Moraes

Florianópolis/SC
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.

Equipe técnica que participou da elaboração desta obra

Coordenação de Educação a Distância Design Educacional, Ilustração,


Beth Schirmer Projeto Gráfico Editorial, Diagramação
Equipe de Recursos Didáticos
Revisão Ortográfica e Normatização SENAI/SC em Florianópolis
Contextual Serviços Editoriais
Autora
Coordenação Projetos EaD Kelly de Moraes
Maristela de Lourdes Alves

Ficha
Fichacatalográfica
catalográfica elaborada porLuciana
elaborada por LucianaEffting
EfftingCRB14/937
CRB14/937 - Biblioteca
- Biblioteca do do SENAI/SC
SENAI/SC Florianópolis
Florianópolis

M827e
Moraes, Kelly de
Ética, cidadania e meio ambiente / Kelly de Moraes. – Florianópolis :
SENAI/SC, 2010.
35 p. : il. color ; 28 cm.

Inclui bibliografias.

1. Ética ambiental. 2. Cidadania. 3. Proteção ambiental. 4. Ecologia. I.


SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. II. Título.

CDU 504.75

SENAI/SC — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Rodovia Admar Gonzaga, 2.765 – Itacorubi – Florianópolis/SC
CEP: 88034-001
Fone: (48) 0800 48 12 12
www.sc.senai.br
Prefácio
Você faz parte da maior instituição de educação profissional do estado.
Uma rede de Educação e Tecnologia, formada por 35 unidades conecta-
das e estrategicamente instaladas em todas as regiões de Santa Catarina.

No SENAI, o conhecimento a mais é realidade. A proximidade com as


necessidades da indústria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas
teóricas, e realmente práticas, são a essência de um modelo de Educação
por Competências que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, de-
senvolver habilidade e garantir seu espaço no mercado de trabalho.

Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe
de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu
futuro profissional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em
oferecer um modelo de educação atual e de qualidade.

Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os métodos de


ensino-aprendizagem da instituição, o Programa Educação em Movi-
mento promove a discussão, a revisão e o aprimoramento dos processos
de educação do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as neces-
sidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional,
oferecer recursos didáticos de excelência e consolidar o modelo de Edu-
cação por Competências, em todos os seus cursos.

É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos.
Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções
colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam
com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com anima-
ções, tornando a aula mais interativa e atraente.

Mais de 1,6 milhões de alunos já escolheram o SENAI. Você faz parte


deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indústria
do Conhecimento.
Sumário
Conteúdo Formativo 9 Finalizando 33

Apresentação 11 Referências 35

12 Unidade de estudo 1
Ética e Cidadania

13 Seção 1 - Conceitos básicos


sobre ética e cidadania
19 Seção 2 - A cidadania
20 Seção 3 - O cidadão e a
diversidade

22 Unidade de estudo 2
O Meio Ambiente e o
Cidadão

23 Seção 1 - Conceitos básicos:


cidadania e meio ambiente
24 Seção 2 - Preservação do
meio ambiente
26 Seção 3 - Equilíbrio entre a
natureza e o homem
8 CURSOS TÉCNICOS SENAI
Conteúdo Formativo
Carga horária de dedicação

Carga horária: 20 horas

Competências

Fortalecer a formação pessoal e profissional por meio da compreensão dos conceitos de ética,
cidadania e meio ambiente como valores de convivência social e historicamente construídos,
exercendo de forma ampla sua missão dentro do contexto socioeconômico e cultural.

Conhecimentos
▪▪ Ética: conceitos e importância para relações familiares e profissionais.
▪▪ Diversidade cultural brasileira relacionada ao mundo do trabalho.
▪▪ Direitos humanos com enfoques sobre respeito de discriminação por orientação sexual, raça,
etnia, idade, credo religioso ou opinião política.
▪▪ Educação para o exercício da cidadania.
▪▪ Políticas de segurança pública voltadas para adolescentes e jovens.
▪▪ Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável na preservação do
equilíbrio do meio ambiente, entendendo a defesa da qualidade ambiental como um valor
inseparável do exercício da cidadania.
▪▪ Meio ambiente: conceitos, riscos, impactos, reciclagem de lixo, racionalização do uso dos
recursos naturais e fontes de energia.

Habilidades

▪▪ Adotar comportamento ético no exercício das atividades.


▪▪ Identificar e praticar os direitos e deveres de cada cidadão.
▪▪ Cumprir regras de preservação ambiental (utilização correta da coleta seletiva de lixo, desti-
nação correta dos resíduos gerados).
▪▪ Estar consciente dos impactos ambientais relevantes (poluição atmosférica, contaminação do
solo e da água) com relação às atividades e aos serviços que executa.
▪▪ Preservar fauna, flora, meio ambiente.

Atitudes

▪▪ Organização e conservação do ambiente de trabalho e familiar.


▪▪ Proatividade.
▪▪ Capacidade de entender os conceitos de ética e cidadania.
▪▪ Comportamento ético.
▪▪ Trabalhar em equipe.
▪▪ Consciência ambiental.
ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 9
Apresentação
Olá! Seja bem-vindo à unidade curricular Ética, Cidadania e Meio Am- Kelly de Moraes
biente.
Kelly de Moraes é graduada
em Psicologia, com licenciatura
Agora você terá oportunidade de desenvolver competências voltadas plena em Formação Pedagógi-
para o autodesenvolvimento e o exercício de seus direitos e deveres no ca para Educação Profissional,
mundo do trabalho. Nesta unidade curricular as competências a serem e pós-graduada em Gestão Es-
desenvolvidas serão o fortalecimento e a formação pessoal e profissio- tratégica de Pessoas. Possui
nal por meio da compreensão dos conceitos de ética, cidadania e meio experiência multidisciplinar em
ambiente como valores de convivência social e historicamente construí- recursos humanos e psicologia
dos, exercendo de forma ampla sua missão dentro da sociedade. organizacional e do trabalho.
Atua como instrutora de cursos
de qualificação e superior com
Assim, durante esta unidade curricular será possível desenvolver habili- experiência profissional em trei-
dades voltadas para a adoção de comportamento ético e capacidade de namento e desenvolvimento na
identificar e praticar os direitos e deveres de cada cidadão, bem como gestão de pessoas e como coor-
cumprir regras de preservação ambiental e conscientização dos impac- denadora de estágios, respon-
sável pelos encaminhamentos
tos ambientais relevantes, além da preservação da fauna, da flora e do
conforme a legislação vigente.
meio ambiente. É palestrante dentro das temá-
ticas relacionadas às organiza-
Então aproveite bem os conteúdos e bons estudos! ções e psicologia do trabalho e
orientação profissional.

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 11


Unidade de
estudo 1
Seções de estudo

Seção 1 – Conceitos básicos sobre ética


e cidadania
Seção 2 – A cidadania
Seção 3 – O cidadão e a diversidade
O Meio Ambiente e o Cidadão
SEÇÃO 1
Conceitos básicos sobre
ética e cidadania
Diante de várias fontes filosóficas Conforme Bock (2002, p. 168), Você já havia pensado sobre isso?
a respeito do homem e sua forma- Então vamos lá!
ção em sociedade, deve-se levar O homem não pode ser conce- No campo da ética podemos di-
em consideração que o homem é bido como ser natural, porque zer que é a prática dos deveres
um ser sócio-histórico, pois ele se ele é um produto histórico, nem comuns a todos para produzir o
faz e se constitui nas relações que pode ser estudado como ser iso-
maior bem possível, ou seja, são
estabelece ao longo de sua vida. lado, porque ele se torna huma-
regras definidas dentro de uma
no em função de ser social, nem
De acordo com Bock (2002), sociedade para que possamos vi-
ser concebido como ser abstra-
dentre os três mitos filosóficos ver de forma justa e digna.
to, porque o homem é o conjun-
citados por Bleger (1984), estão to de suas relações sociais.
as hipóteses: o mito do homem
natural, que prevê que o homem
nasce bom e a sociedade o cor- Dessa forma iniciamos nossa
rompe; o mito do homem isola- trilha pelos passos dos teóri-

Fonte: Stock.xchng vi (2010)


do, que supõe o homem como cos e estudiosos do compor-
um ser não social e isolado, que se tamento humano para com-
desenvolve de forma gradual con- preendermos os conceitos de
forme sua necessidade de relação; ética e cidadania.
e o mito do homem abstrato, que
atribui ao homem a característi-
Mas afinal, o que significam essas
ca de ser universal e atemporal,
duas palavras?
que independe da sociedade e do Ainda em se tratando de viver de
momento histórico para se de- forma justa, para compreender
senvolver, ou seja, compara que “Ética é a ciência do dever, da melhor os direitos humanos, con-
obrigatoriedade, a qual rege a sulte a Declaração Universal dos
uma pessoa que nasceu na época
conduta humana”. (CAMPOS;
do Brasil Colônia não é diferente Direitos Humanos neste endere-
GREIK; VALE, 2002, p. 1).
de uma pessoa nascida no Brasil ço: <http://www.onu-brasil.org.
atual, como se o desenvolvimen- br/documentos_direitoshuma-
to econômico e tecnológico não Tendo como base que a ética é a nos.php>.
tivesse interferência nenhuma so- ciência do dever, não podemos ig-
bre a formação desta pessoa. norar a análise da sociedade e da
história para conceituar de forma
correta o comportamento huma-
no.

Fonte: Gould (1990)

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 13


Declaração Universal dos Direitos Humanos
Proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 10 de dezembro de 1948

Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os
membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis
constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem
conduziram a atos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade
e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de
falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais
alta inspiração do homem;
Considerando que é essencial a proteção dos direitos do homem através de
um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo
recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações
amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de
novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor
da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se
declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores
condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover,
em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal
e efetivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da
mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:  
 

A Assembleia Geral
Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como ideal
comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos
os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente
no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver
o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas
progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a
sua aplicação universais e efetivos tanto entre as populações dos próprios
Estados-Membros como entre as dos territórios colocados sob a sua
jurisdição.  

ARTIGO 1º. 
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade.

ARTIGO 2º. 
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades
proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente
de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra,
de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer

14 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL


outra situação.
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político,
jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa,
seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito
a alguma limitação de soberania.  

ARTIGO 3º.
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.  

ARTIGO 4º.
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o
trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.  

ARTIGO 5º.
Ninguém será submetido à tortura nem a penas ou tratamentos cruéis,
desumanos ou degradantes.  

ARTIGO 6º.
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da
sua personalidade jurídica.  

ARTIGO 7º.
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção
da lei. Todos têm direito à proteção igual contra qualquer discriminação
que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal
discriminação.

ARTIGO 8º.
Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais
competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais
reconhecidos pela Constituição ou pela lei.  

ARTIGO 9º.
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado. 

ARTIGO 10º.
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja
equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial
que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer
acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

ARTIGO 11º.
1. Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até
que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um
processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam
asseguradas.
2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento
da sua prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou
internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a
que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido.  

ARTIGO 12º.
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família,
no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 15


reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito
a proteção da lei.  

ARTIGO 13º.
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua resi-
dência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra,
incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.  

ARTIGO 14º.
1. Toda a pessoa sujeita à perseguição tem o direito de procurar e de bene-
ficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmen-
te existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos
fins e aos princípios das Nações Unidas.  

ARTIGO 15º.
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do
direito de mudar de nacionalidade.  

ARTIGO 16º.
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de
constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião.
Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos
iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento
dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito
à proteção desta e do Estado. 

ARTIGO 17º.
1. Toda a pessoa, individual ou coletivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.  

ARTIGO 18º.
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência
e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de
convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção,
sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino,
pela prática, pelo culto e pelos ritos.  

ARTIGO 19º.
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que
implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar,
receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por
qualquer meio de expressão.

ARTIGO 20º.
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacífi-
cas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.  

16 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL


ARTIGO 21º.
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios pú-
blicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representan-
tes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às fun-
ções públicas do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos;
e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente
por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equi-
valente que salvaguarde a liberdade de voto.  

ARTIGO 22º.
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social;
e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais
e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação
internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.  

ARTIGO 23º.
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a con-
dições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desem-
prego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho
igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória,
que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade
humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção
social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de
se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.  

ARTIGO 24º.
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma
limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.  

ARTIGO 25º.
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar
e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimenta-
ção, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos
serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na
doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou em outros casos de perda de
meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito à ajuda e à assistência especiais.
Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma
proteção social.

ARTIGO 26º.
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo
menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino ele-
mentar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado;
o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igual-
dade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao
reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve fa-
vorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e
todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das ati-

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 17


vidades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o gênero de educa-
ção a dar aos filhos.  

ARTIGO 27º.
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da
comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos
benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a
qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

ARTIGO 28º.
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano
internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efetivos os direitos
e as liberdades enunciados na presente Declaração.  

ARTIGO 29º.
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é pos-
sível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está
sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente
a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos
outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública
e do bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contra-
riamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.  

ARTIGO 30º.
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de
maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o
direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado
a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

Agora que você aprendeu um


pouco mais sobre direitos huma- Vamos aos exemplos: tomar
nos, vamos avançar em nosso es- banho, beber água, ler, es-
tudo? crever, comer com talheres,
dançar, andar de bicicleta e
Em se tratando de regras escritas
tantos outros comportamen-
você compreende, mas quanto tos. Você compreende que
às regras que não estão escritas esses não são hábitos genéti-
e são seguidas? Estamos falando cos, certo? Não está em seu
de moral, que se insere em uma código genético praticar tais
sociedade a partir da prática de comportamentos. Está inscri-
costumes e ideias consensadas to socialmente, e por meio da
por essa sociedade e que se tor- imitação dos comportamen-
nam importantes e valorizadas tos é que nos assemelhamos
por quem as pratica. com os outros, somos aceitos
e vivemos em sociedade.
Se você parar para pensar nos vá-
rios comportamentos que pratica
em seu dia a dia poderá compre-
ender como se instala a moral.

18 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL


Logo, a partir desse contato com Bem que você pode estar se per- Dentro dessa perspectiva, tome-
o mundo e com as outras pessoas guntando: e o que isso tem a ver mos como exemplo o que dizem
é que passamos a exercitar vários com ética? O comportamento Gonçalves e Wyse (2007) quan-
comportamentos que nos intro- dito moral de uma sociedade tem do colocam que o campo ético
duzem aos comportamentos acei- ligação direta com a ética, pois a é constituído, de um lado, por
táveis. ética normaliza, estuda e avalia os comportamentos e, de outro, por
Conforme Bock (2002, p. 170), comportamentos como sendo be- juízos de valor, pela apreciação
néficos ou não para o restante da sobre esses comportamentos.
humanidade. Com isso, chega-se à Vamos ao exemplo!
[...] para se apropriar deste
mundo, o homem desenvolve conclusão de que irá beneficiar o
Pinóquio é um personagem da
atividades que reproduzem os maior número de pessoas possí-
literatura clássica infantil, criado
traços essenciais da atividade vel, torna-se ético, ou seja, todo
pelo italiano Carlo Callodi. Ele
acumulada e cristalizada nes- comportamento moral pode se
personifica um boneco e, portan-
ses produtos da cultura. São tornar ético, desde que seja anali-
to, não tem consciência moral. O
exemplos esclarecedores a sado e sejam verificados seus be-
aprendizagem do manuseio de crescimento do nariz de Pinóquio
nefícios e suas condições para to-
instrumentos e a linguagem. Os foi o recurso utilizado pelo autor
dos. da história para sinalizar a falta
instrumentos humanos levam
em si os traços característicos cometida pelo boneco – a men-
da criação humana. Estão neles tira. O nariz funcionaria como
Dessa forma, podemos apli-
fixadas as operações de trabalho a consciência moral do perso-
car a seguinte definição: tudo
historicamente elaboradas. Pen- nagem, como o juiz de sua falta
que é ético é moral, mas nem
se numa enxada ou em um lápis, ou transgressão (GONÇALVES;
tudo que é moral é ético.
são instrumentos que têm em si WYSE, 2007).
incorporados comportamentos
aprendidos e elaborados pelos
humanos e que formam capaci- Está claro até agora?
dades novas.

Fonte: DSX Brasil (2010)


Portanto, o que promove a refle-
xão ética é justamente a análise
do juízo de valores morais e, com
essa reflexão, pode-se chegar à
conclusão sobre o que está cer-
to ou errado dentro dos padrões
considerados justos e dignos
para uma sociedade. “Daí serem
tão comuns as expressões ético
e antiético quando nos referimos
a certas atitudes dos indivíduos
em sociedade” (GONÇALVES;
Fonte: Bergamasco (2009)

WYSE, 2007, p. 12).


Vamos relembrar e apreender os
conceitos estudados? Então faça
um exercício simples, refletindo
sobre os conceitos de ética e mo-
ral para o ser humano que vive em
sociedade.

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 19


Todo cidadão tem direitos e deve- Na sociedade somos reconheci-
SEÇÃO 2 res, por isso, toda vez que prati- dos pelos registros que nos tor-
A cidadania camos um ato público ou priva- nam cidadãos cumpridores de
do que não respeita as regras de deveres e possuidores de direitos.
Agora que você aprendeu mais convivência em grupo estamos Veja quais são os documentos
sobre a ética, vamos estudar a ci- sujeitos a um juízo de valor e que que nos identificam e nos tornam
dadania. pode nos levar a responder judi- cidadãos atuantes e, ao mesmo
O exercício dos direitos humanos cialmente por isso. tempo, nos diferenciam dentro de
declarados como sendo universais Vamos aprender esse conceito? uma sociedade.
e a prática das regras convencio- O que os direitos e os deveres
nadas como corretas para o con- ▪▪ Registro de nascimento –
significam em nosso dia a dia? Já sua primeira identidade cidadã,
vívio em sociedade tornam cada pensou sobre o assunto?
homem um cidadão. feito em um cartório civil pelos
pais após o nascimento.
Você pode compreender como
exercício da cidadania desde a ▪▪ Registro geral – ou mais
prática e o respeito aos costumes SEÇÃO 3 conhecido como RG ou Carteira
de Identidade, atualmente pode
de um lugar, ou seja, atender de O cidadão e a ser feito a partir dos três anos de
forma moral, até ao atendimen-
to de suas necessidades perante a diversidade idade.
lei vigente, ou seja, os comporta-
mentos dentro das regras sociais Agora que estudamos sobre ética
para convivência. e cidadania, vamos pensar o papel
do cidadão.
Cada ser humano é diferente e
tem algo a contribuir. Sendo as-

Fonte: Pessoa (2010)


sim, o que nos diferencia uns dos
outros além das impressões digi-
tais e da íris dos olhos é o modo
de pensar e de perceber o mundo.
Logo, é necessário compreender ▪▪ Cadastro de pessoas físicas
as diferenças, pois entre bilhões – ou mais conhecido como
de pessoas no mundo, cada um CPF, também pode ser feito a
faz diferença com sua atitude pe- partir de qualquer idade.
Fonte: Duo Stereo (2010)
rante a sociedade. ▪▪ Título de eleitor – emitido
pelo cartório eleitoral, pode ser
feito a partir de 16 anos de idade.
▪▪ Carteira profissional – tam-
Exemplificando: não jogar pa- bém feita a partir de 16 anos de
pel pelas calçadas da cidade idade.
é uma prática do local e tam-
Fonte: Pessoa (2010)

bém um respeito às regras da


“Você pode pensar que é exa-
sociedade ditas como prática
gero, até mesmo duvidar, mas
da ética, pois cada vez que
saiba que cada um de nós vai
você joga um papel no chão,
suportar, ao longo da vida, mui-
está afetando não somente a
tos números, todos eles indica-
imagem da cidade, ou local,
E por falar em diferenças, pode- dores de nossa identificação”
como também a sua própria,
dando mau exemplo aos de-
mos citar algumas que tornam (GARCIA, 2004, p. 14).
mais e deixando de exercer as relações humanas conflituosas
seu dever como cidadão, que e harmoniosas e que divergem a
é manter rios e praças limpos todo o momento.
e livres da poluição.

20 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL


Depois de vermos os documen- E você, já havia pensado também
tos de identificação dos cidadãos, sobre esse assunto?
vamos pensar sobre nosso papel
na sociedade?
Para tornar a sociedade cada vez
Sempre que nos referirmos aos mais justa e digna para as pessoas
direitos e deveres de cada pessoa, que nela vivem, é preciso buscar
estaremos falando de exercício a igualdade, mas sempre respei-
da cidadania, e exercer a cidada- tando o que cada um tem de dife-
nia requer muito mais do que ter rente. Nesse contexto, vimos que
os registros, requer refletir sobre as diferenças não se configuram
nosso papel na sociedade. apenas em números e códigos,
Nesse sentido, a reflexão nos mas sim nas reflexões e ações que
leva pelo caminho do respeito traçam o caminho da construção
aos direitos humanos e também da cidadania.
à compreensão dos conceitos de
inclusão, grupos e regras sociais.
E então, você entendeu o conte-
“Muitos de nós, nos esquecemos
údo estudado até agora? Vamos
de que os direitos são irmãos sia-
para a próxima unidade?
meses dos deveres, assim, gozar
dos direitos nos obriga a respei-
tar e cumprir os deveres.” (GAR-
CIA, 2004, p. 74). Portanto, não
se pode apenas exigir e praticar os
direitos e se esquecer de que exis-
tem regras a serem cumpridas.
Temos nossos direitos, mas tam-
bém nossos deveres!
Conforme Garcia (2004), os ver-
bos usados nesses casos – gozar
os direitos e cumprir os deveres
– nos fazem pensar que é gosto-
so usufruir os direitos, mas que é
penoso cumprir os deveres, já que
estes fazem parte da obrigação do
cumprimento.

Exemplificando: um professor
que cumpre o seu dever de
dar uma boa aula deve sentir
prazer nisso, pois está respei-
tando o direito que o aluno
tem de frequentar uma boa
escola. Um aluno responsável
e cumpridor dos deveres es-
colares, por sua vez, propor-
ciona prazer ao seu mestre,
que se sente realizado em
constatar o fruto de seu tra-
balho. Assim, uma boa escola
é dever e direito de todos que
nela estudam ou trabalham
(GARCIA, 2004).

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 21


Unidade de
estudo 2
Seções de estudo

Seção 1 – Conceitos básicos: cidadania e


meio ambiente
Seção 2 – Preservação do meio ambiente
Seção 3 – Equilíbrio entre a natureza e o
homem
O Meio Ambiente e o Cidadão
SEÇÃO 1
Conceitos básicos:
cidadania e meio
ambiente
Como você pôde compreender
na unidade anterior, ser cidadão
é participar da sociedade na qual
se está inserido, cumprindo seus
deveres e também usufruindo de
seus direitos. Além disso, é respei-
tar as diferenças e praticar sempre
que possível o maior bem às pes-
soas e à comunidade.
A relação entre ser cidadão e o
meio ambiente é muito estreita,
pois vivemos em um ambiente
onde temos pessoas, animais e
plantas, certo? Se você concorda
que vivemos em meio a todas es-
sas relações irá compreender que
temos direitos e deveres a serem
cumpridos junto a esse meio.
E quais são nossos direitos e de-

Fonte: Land 4US (2010)


veres?
Cuidar do meio onde vivemos é
prática que herdamos de nossos
ancestrais, pois a questão do equi-
líbrio do ambiente é vital para a E como é importante cuidar de
humanidade. Infelizmente a hu- nosso planeta, não é mesmo?
Nossas atitudes podem garantir o DICA
manidade descuidou e acabou
acordando para as relações exis- futuro das próximas gerações! Assim, podemos iniciar
tentes entre ambiente de natureza nossa reflexão sobre os
Para isso, entra em cena a educa-
assuntos ligados à conser-
física, química, biológica, social, ção ambiental, pois é necessário vação do meio ambiente
econômica e tecnológica um pou- promover ações preventivas para e a ações preventivas que
co tarde demais. com a natureza e a subsistência do organizam e proporcionam
ser humano. bem-estar a todos e longe-
vidade à sociedade.
“Educação ambiental é um pro-
cesso que tem como objetivo a
produção de cidadãos, cujos co- Vamos em frente!
nhecimentos acerca do ambien-
te biofísico e dos problemas a
ele associados possam alertá los
e habilitá-los a resolver os seus
problemas” (STAPP, 1969 apud
ABREU, 2000, p. 18).

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 23


Hora de pesquisar! Busque
SEÇÃO 2
no link abaixo maiores infor- Preservação do meio ambiente
mações sobre o modelo de
desenvolvimento sustentável: Objetivando o bem-estar e o cumprimento das regras, temos as leis a
<http://www.wwf.org.br/ serem cumpridas pelas indústrias e pelos cidadãos. Portanto, não bas-
informacoes/questoes_am- ta apenas criar um cenário para passar a imagem de que as regras são
bientais/desenvolvimento_
cumpridas. É preciso consciência, envolvimento da sociedade em prol
sustentavel/>
de um grande objetivo para se viver mais e melhor e em harmonia com
a natureza.

Fonte: Stock.xchng vi (2010)

Em 1987, a Comissão Mundial Agora que você ampliou seus co-


do Ambiente e Desenvolvimen- nhecimentos sobre o assunto, va-
to da ONU (Organização das mos prosseguir!
Nações Unidas) estabeleceu o
De acordo com Abreu (2000), à
“modelo do desenvolvimento
sustentável”, o qual garante que medida que a sociedade se tor-
as necessidades das gerações nava mais consciente e sensível,
atuais sejam atendidas, de for- cresciam as exigências em rela-
ma tal que os recursos naturais ção ao desempenho ambiental
também possam ser preser- das indústrias e os empresários
vados para gerações futuras. começaram a ser pressionados.
(ABREU, 2000, p. 30). Dessa vez, não só pelos órgãos
de proteção ambiental, que exi-
giam o cumprimento da lei, mas
Você sabia que esse modelo foi também pelos clientes, consumi-
difundido no mundo inteiro e dores, fornecedores, investidores,
provocou discussões e reflexões organizações não governamentais
acerca dos problemas socioam- (ONGs), concorrentes, comuni-
bientais? Dessa forma podemos dades, entre outros.
perceber que não existia a preser-
vação dos recursos naturais, bem
pelo contrário, os abusos aconte-
ciam o tempo todo.

24 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL


das decisões ou apenas como ob-
E foi na década de 90 que sur- servadores das discussões. Além Fique por dentro acessando
giu a International Standar- disso, a ISO é também a criado- mais informações sobre as
dization Organization (ISO), ra das normas de qualidade ISO normas da série ISO 14000 no
uma organização internacio- 9000, que foram elaboradas por site da ABNT:
nal de padronização. Cada um comitê denominado TC-176. <http://www.wwf.org.br/
país criou seu próprio selo O comitê responsável pela defi- informacoes/questoes_am-
ecológico certificado pela bientais/desenvolvimento_
nição e regulamentação da série
ISO, que estabeleceu uma sustentavel/>
norma de âmbito mundial, a ISO 14000 é o TC-207.
ser adotada por qualquer em- Outra informação importante é
presa do mundo que quisesse que as normas da ISO só podem
demonstrar a eficiência de entrar em vigor após uma série de
seu desempenho ambiental, etapas de discussões, que acaba
conhecida como ISO 14000. em uma votação dos países-mem-
bros com direito a voto, quando,
então, assumem o caráter de nor-
Ficou claro até agora? Podemos mas internacionais ISO. O Brasil
continuar? integra a ISO como fundador e
com direito a voto. É representa-
Conforme Abreu (2000), por
do pela Associação Brasileira de
sua abrangência universal, a ISO
Normas Técnicas (ABNT).
14000 permite que em todos os
lugares do mundo se fale a mes-
ma linguagem normativa, o que
significa extraordinário avanço Desta forma, compreende-
nas relações internacionais. Os mos que para criar uma nor-
critérios de avaliação de desempe- ma são necessárias muitas
nho ambiental serão os mesmos análises e aprovações, bem
para qualquer empresa, indepen- como para a sua atualiza-
dentemente da sua nacionalidade, ção. O processo de revisão é
facilitando bastante as transações muito ágil e busca ajudar as
empresas interessadas em
num mercado cada vez mais glo-
implantar essas normas e a
balizado. vencer as dificuldades encon-
Vamos conhecer mais sobre o as- tradas. Com essa revisão, não
sunto? se pretende criar obstáculos,
A ISO, responsável pela no- mas sim simplificar, tornan-
do as normas mais acessíveis
bre iniciativa de criação da ISO
para qualquer empresa.
14000, é uma organização não
governamental, fundada em 1947,
com o objetivo de reunir órgãos
de normalização de diversos paí- Pronto para mais uma seção? En-
ses e criar um consenso interna- tão vamos em frente.
cional normativo. Com sede em
Genebra, na Suíça, a ISO possui
mais de cem países-membros que
participam, com direito a voto,

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 25


Para saber mais sobre o tema,
SEÇÃO 3
consulte o site abaixo e tire Equilíbrio entre a
suas dúvidas!
Portal Brasil, disponível em:
natureza e o homem

Fonte: Vintage-views (2010)


<http://www.portalbrasil.
net/educacao_seresvivos_ Você sabe o que é ecossistema?
meioambiente.htm>. Vamos contextualizar.

Os seres vivos de uma comuni-


dade são os componentes bióti-
cos de um ecossistema; os fatores
físico-químicos do ambiente (luz,
água, calor, gás, oxigênio, etc.) são
Fonte: Sustentabilidade (2010)

os componentes abióticos de
um ecossistema.
Seres bióticos e abióticos? Isso
mesmo!
Assim, um lago, um rio, um cam-
po ou uma floresta são exemplos
“[...] podemos entender ecos- de ecossistemas. Neles, encontra-
sistema como um sistema com- mos seres vivos diversos (com-
posto por todos os organismos
ponentes bióticos) que se rela-
de uma área e o meio ambiente
cionam entre si e com os vários
onde vivem” (RIBEIRO, 1998, p.
64). fatores ambientais, como a luz, a
água, etc. (componentes abióti-
cos) (PORTAL BRASIL, 2009).
Os ecossistemas não são partes Dentro desse contexto, veremos
ou áreas isoladas da Terra. Eles agora o conceito de nicho ecoló-
interagem e podem se agrupar em gico. Confira!
unidades maiores com caracterís- O conjunto de atividades ecoló-
ticas particulares, denominadas gicas desempenhadas por uma
biomas (conjunto de seres vivos espécie no ecossistema recebe o
de uma área). nome de nicho ecológico. Pode-
Vamos traçar uma sequência para mos entender por nicho ecológi-
compreender como se forma um co a forma como os indivíduos se
ecossistema. alimentam, moram e se reprodu-
Inicialmente temos uma popula- zem dentro de um ecossistema.
ção, que são indivíduos da mesma Vamos ver alguns exemplos: a
espécie vivendo em uma região/ cutia e a onça podem ser encon-
localidade. Sendo assim, temos tradas na mata Atlântica; pos-
uma comunidade, que são popu- suem, então, o mesmo hábitat.
lações convivendo em uma mes- No entanto, os nichos ecológicos
ma região. desses animais são diferentes.
Logo, o ecossistema é: comunida-
de + meio ambiente.

26 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL


A cutia é herbívora, alimentando- Art. 1º - Ficam consideradas, no
se de frutos, sementes e folhas, Estado do Rio Grande do Sul, a
abriga-se em tocas ou em tocos de coleta seletiva e reciclagem do
árvores e serve de alimento para lixo como atividades ecológicas
animais diversos, como a pró- de relevância social e de interes-
se público.
pria onça. Já a onça é carnívora,
Parágrafo único: entende-se a
alimenta-se de animais diversos, coleta e reciclagem como for-
como cobras e macacos, e não ma organizada de classificação e
vive em tocas. aproveitamento de resíduos ur-
banos, industriais, hospitalares
e laboratoriais, desenvolvida,
conjuntamente, pela sociedade
civil organizada, papeleiros, ca-
tadores e entidades afins.
Fonte: Imotion imagens (2010)

Esse é um exemplo de como se


espalhou a consciência da sepa-
ração do lixo que provém dos ni-
chos ecológicos e que atualmente
têm papel fundamental para a so-
brevivência dos ecossistemas.
Para finalizarmos nossas impres-
sões, temos o conjunto de ecossis-
temas do Planeta que é chamado
de biosfera, ou seja, todo sistema
que tem vida.
Esses conceitos já lhe são familia-
res?
Dentro das implicações com a
preservação do meio ambiente
e a condução da vida humana,
fauna, flora, vegetação e clima, é
necessário ressaltar a grande im-
portância de um fator vital para os
nichos ecológicos: “o lixo”.
Você sabe o destino de todo o lixo
que é produzido pelos nichos eco-
lógicos? Fonte: Lixeiros... (2010)

Já parou para pensar?


Todavia, é importante lembrar
Em 7 de janeiro de 1992, o gover-
que apenas separar o lixo não é
nador do Estado do Rio Grande
suficiente. É necessário se envol-
do Sul, Alceu Collares, promul-
ver com o destino que é dado, as
gou a lei estadual Lei Estadual n.º
soluções que nasceram depois da
9.493. Disposto no artigo 82, item
iniciativa da coleta seletiva.
IV, temos (ALBUQUERQUE,
1995, p. 10): Todos nós produzimos lixo, que
se constitui em: lixo seco e lixo
orgânico.

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 27


Plástico Metais
Lixo seco – plásticos, vidros,
papéis e metais. Decomposição: Decomposição:
Lixo orgânico – restos de co- mais de 100 anos. não se decompõem.
mida, cascas, papel higiênico,
tocos de cigarros, etc. Não são recicláveis: Vantagens da reciclagem:
celofanes, embalagens plásticas evita a retirada de minérios do
metalizadas, plásticos usados na solo, minimizando o impacto am-
indústria eletroeletrônica e na biental acarretado pela atividade
Conheça a seguir como funciona produção de computadores, mineradora, e reduz o volume de
a decomposição de todo lixo que telefones e eletrodomésticos. água e energia necessário para a
é produzido e compreenda um Vantagens da reciclagem: produção de novos produtos.
pouco a dimensão das ações das
em lixões, o plástico pode quei-
pessoas e a importância da cons-
mar indevidamente e sem contro- Lixo Orgânico
ciência de cada cidadão ao lidar
le. Em aterros sanitários, dificulta
com o próprio lixo (CEMPRE, Decomposição:
a compactação e prejudica a de-
2009):
composição dos elementos degra- 6 a 12 meses.
dáveis. Vantagens da reciclagem:
Papel a compostagem de resíduos orgâ-
Decomposição: Vidro nicos – adubo com grande capaci-
dade de reposição de sais minerais
3 a 6 meses. Decomposição: e vitaminas.
Não são recicláveis: mais de 4.000 anos.
vegetal, celofane, encerados, pa- Não são recicláveis:
pel-carbono, fotografias, papéis
espelhos, vidros de janelas e de
sanitários usados e fraldas descar-
automóveis, tubos de televisão e
táveis.
válvulas, ampolas de medicamen-
Vantagens da reciclagem: tos, cristal, vidros temperados pla-
preservação de recursos naturais, nos ou de utensílios domésticos.
economia de água e energia. Vantagens da reciclagem:
pode ser reutilizado porque sua
esterilização tem alto grau de se-
gurança.

28 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL


Agora conheça um pouco mais sobre reciclagem, destino do lixo, ideias
inovadoras e exercício de cidadania por meio de pequenas ações que Pesquise também em:
podem transformar o seu mundo. <http://www.lixo.com.br/>.

Fonte: O Mundo (2010)

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 29


Finalizando
Parabéns! Você chegou ao final desta unidade de estudo.

Nosso objetivo foi ampliar seus conhecimentos a respeito dos principais conceitos e práticas
voltadas para o autodesenvolvimento e o exercício de seus direitos e deveres no mundo do
trabalho.

Você pôde contemplar e exercitar competências como o fortalecimento e a formação pessoal


e profissional por meio da compreensão dos conceitos de ética, cidadania e meio ambiente
como valores de convivência social e historicamente construídos, exercendo de forma ampla
sua missão dentro da sociedade.

Para relembrar, iniciamos com a compreensão dos conceitos de ética e a capacidade de iden-
tificar e praticar os direitos e deveres de cada cidadão, seus principais fundamentos e práticas.
Na sequência, vimos os conceitos de cidadania e diversidade, onde as diferenças vão muito
além de características físicas.

Você compreendeu também os principais conceitos de meio ambiente e educação ambiental


e de gestão da qualidade dentro desse contexto. Por fim, pôde verificar as noções de preser-
vação e equilíbrio entre a natureza e o homem.

Durante esta unidade curricular foi lhe proporcionado conhecimentos para você desenvolver
habilidades voltadas para a adoção de comportamento ético, bem como cumprir regras de
preservação ambiental e conscientização dos impactos ambientais relevantes.

Com nossa trajetória, vimos que esse conjunto contribuirá para sua atuação como profissional
que com proatividade no contexto social poderá ser agente de mudanças positivas, praticando
seus direitos e deveres para a organização e conservação do ambiente de trabalho e familiar.
Além disso, você pôde entender a importância de levar estes conhecimentos aos grupos em
que está inserido, contribuindo para o trabalho em equipe e transformando, de forma posi-
tiva, o meio onde vive.

Após estudar os principais conceitos e praticar algumas atividades relacionadas, poderá pôr
em prática o comportamento ético e exercer seus direitos e deveres, consciente de sua con-
tribuição histórico-social. Poderá, ainda, conscientizar sobre os impactos ambientais e a im-
portância do cumprimento das regras de preservação a fim de tornar suas ações cada vez mais
relevantes em prol da preservação da vida humana e de todos os ecossistemas aos quais tem
ligação direta ou indireta.

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 31


Referências
▪▪ ABREU, Dôra. Sem ela, nada feito!: educação ambiental e a ISO-14001: conscien-
tização, preparação, implantação, sustentação. Salvador: Casa da Qualidade, 2000.

▪▪ ALBUQUERQUE, Beto. O lixo: (lixo reciclado, natureza poupada). 2. ed. Porto


Alegre: CORAG, 1995.

▪▪ ALMANAQUE Abril 2001: edição Mundo 2001. 27. ed. São Paulo, SP: Abril, 2001.

▪▪ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001: siste-


mas de gestão ambiental - especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro, RJ, 1996.

▪▪ BAGNARELI, Moacyr; PICCHI, Ruth. Construindo cidadania: habilidades básicas


e de gestão: livro do professor. São Paulo, SP: SENAI/SC DR, 2000.

▪▪ BERGAMASCO, Marcos. [Indígenas]. 2009. Altura: 284 pixels. Largura: 329 pixels.
72 dpi. 24 BIT. 77,7 kb. Formato JPG. Disponível em: <http://iurirubim.blog.terra.
com.br/files/2009/10/1010_capa.jpg>. Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre, Artes Médicas,


1984.

▪▪ BOCK, Ana Mercês; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias:


uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.

▪▪ CAMPOS, Michele; GREIK, Michl; DO VALE, Tacyanne. História da ética. Cien-


teFico, Salvador, ano II, v.1, ago./dez. 2002. Disponível em: <http://www.ricardoal-
meida.adm.br/Historia_da_Etica.pdf > Acesso em: 20 nov. 2009.

▪▪ COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM. Reciclagem de lixo:


exercício de cidadania. São Paulo-SP, 2009. Disponível em <http://www.cempre.org.
br>. Acesso em: nov. 2009.

▪▪ DSX Brasil. [Mentira]. 2010. Altura: 400 pixels. Largura: 399 pixels. 96 dpi. 24 BIT.
156 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://dsxbrasil.com.br/blog/tag/mentira>.
Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ DUOSTEREO. [Placa anti-fumo]. 2010. Altura: 319 pixels. Largura: 425 pixels. 72
dpi. 24 BIT. 203 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://www.duostereo.com.
br/2009/08/07/e-proibido-fumar/>. Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ ÉTICA & trabalho. Rio de Janeiro, RJ: SENAC/DN, 1997.

▪▪ ETNIAS. 2010. Altura: 361 pixels. Largura: 591 pixels. 300 dpi. 24 BIT. 889 Kb. For-
mato JPG. Disponível em: <http://homenagemdodia.files.wordpress.com/2009/04/
etnias.png?w=478&h=292>. Acesso em: 10 mar. 2010.

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 33


▪▪ EVOLUÇÃO da espécie. Altura: 3 cm. Largura: 5 cm. In: GOULD, Stephen Jay. Vida
maravilhosa: o acaso na evolução e a natureza da história. São Paulo - SP: Companhia
das Letras: 1990.

▪▪ GARCIA, Edson Gabriel. Cidadania agora. São Paulo, SP: Saraiva, 2006.

▪▪ HEERDT, Mauri Luiz. Construindo ética e cidadania todos os dias: reflexões sobre
temas filosóficos, sociais, políticos, econômicos e históricos. 6. ed. Florianópolis: Sophos,
2000.

▪▪ IMOTION IMAGENS. [Onça Pintada]. 2010. Altura: 768 pixels. Largura: 1024 pixels.
96 dpi. 24 BIT CMYK. 292 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://www.imotion.
com.br/imagens/details.php?image_id=252>. Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ LAND 4US. [O rio mais poluído do mundo]. 2010. Altura: 462 pixels. Largura: 468
pixels. 72 dpi. 24 BIT. 819 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://img.dailymail.
co.uk/i/pix/2007/06_01/plasticrubbishR_468x462.jpg>. Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ LIXEIROS DE COLETA SELETIVA.JPG. 2010. Altura: 266 pixels. Largura: 400 pixels.
96 dpi. 24 BIT CMYK. 261 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://ecoiniciativas.
wordpress.com/2009/08/21/papelreciclavel/>. Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ O MUNDO.JPG. 2010. Altura: 1200 pixels. Largura: 1600 pixels. 96 dpi. 24 BIT
CMYK. 261 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://mariliaescobar.files.wordpress.
com/2010/01/terra.jpg>. Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (Brasil). Declaração dos direitos huma-


nos: 10 de dezembro de 1948. 2009. Disponível em: <http://www.onu-brasil.org.br/
documentos_direitoshumanos.php > Acesso em: 21 nov. 2009.

▪▪ PESSOA, Luisi. [Carteira de identidade]. 2010. Altura: 1810 pixels. Largura: 1200 pix-
els. 300 dpi. 24 BIT. sRGB. 209 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://www.es.gov.
br/site/noticias/show_popup.aspx?noticiaId=99696927>. Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ PORTAL BRASIL. Os seres vivos. Disponível em: <http://www.portalbrasil.net/edu-


cacao_seresvivos_meioambiente.htm> Acesso em: nov. 2009.

▪▪ RIBEIRO, Mônica Solon. Educação ambiental. São Paulo: Globo, 1998.(Telecurso


2000.Profissionalizante)

▪▪ ROBLES JUNIOR, Antonio; BONELLI, Valerio Vitor. Gestão da qualidade e do


meio ambiente: enfoque econômico, financeiro e patrimonial. São Paulo, SP: Atlas,
2006.

▪▪ SÁ, A. Lopes de. Ética profissional. 8. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2007.

▪▪ SOUZA, Herbert José de. Ética e cidadania. São Paulo: Moderna, 2002.

34 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL


▪▪ SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: a gestão da reputação. 2. ed. rev. e atual.
Rio de Janeiro, RJ: Campus, c2003.

▪▪ STOCK.XCHNG VI. [Momentos em família]. 2010. Altura: 1000 pixels. Largura:


1504 pixels. 300 dpi. 24 BIT SRGB. 753 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://
www.sxc.hu/photo/983338>. Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ STOCK.XCHNG VI. [Time]. 2010. Altura: 600 pixels. Largura: 800 pixels. 72 dpi. 24
BIT. 163 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://www.sxc.hu/photo/1254520>.
Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ SUSTENTABILIDADE. 2010. Altura: 320 pixels. Largura: 247 pixels. 96 dpi. 24 BIT
CMYK. 9,21 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://designfromhell.files.word-
press.com/2008/10/sustentabilidade.jpg>. Acesso em: 10 mar. 2010.

▪▪ TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:


estratégia de negócios focadas na realidade brasileira. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2004.

▪▪ VINTAGE-VIEWS. [Fauna tropical]. 2010. Altura: 624 pixels. Largura: 784 pixels.
300 dpi. 24 BIT CMYK. 71,6 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://www.vin-
tage-views.com/MeyersKonversations/Vol12/images/052783k6-NeotropischeFauna.
jpg>. Acesso em: 10 mar. 2010.

ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 35

Вам также может понравиться