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Referencial teórico
Etimologicamente laboratório vem do latin laborare ( que significa trabalhar) e orium (local
onde se realiza uma determinada acção).
Para GIORDAN, (1999), Laboratório é um local destinado ao estudo experimental de
qualquer ramo da Ciência.
Segundo POSMTA, (2009:1640), laboratório é uma sala onde decorrem aulas experimentais
de diferentes níveis de aprendizagem, assim como diferentes tipos de experiências.
Laboratório é entendido, muitas vezes, como um local de actividade experimental para
quebrar a rotina das aulas teóricas ou como uma actividade, interessante, que visa a motivar e
chamar a atenção do aluno.
Instrumentos são aqueles materiais do laboratório que ajudam a extrair medidas, (ROCHA:
2005).
Equipamentos são aparelhos do laboratório que não extraem medidas, (ROCHA: 2005).
Segundo ROCHA (2001), o trabalho experimental envolve todas as actividades que exigem o
controlo e manipulação de variáveis. Logo, as actividades experimentais podem corresponder
a actividades laboratoriais, de campo ou a qualquer outro tipo de trabalho prático.
Risco: É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao entrar em contacto com um
agente tóxico ou certa situação perigosa;
Toxicidade: Qualquer efeito nocivo que advém da interação de uma substância química com
o organismo;
Riscos químicos São aqueles representados pelas substâncias químicas que se encontram nas
formas líquida, gasosa ou sólida, e quando absorvidos pelo organismo, podem produzir
reacções tóxicas e danos à saúde.
Ex: Vapores; Poeiras; Fumos; Gases; Compostos; Produtos químicos em geral.
Riscos físicos São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local
de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador. Ex: Ruídos; Vibrações; Frio;
Calor; Pressões anormais
Riscos biológicos, São aqueles causados por microrganismos como bactérias, fungos, vírus e
outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza
do trabalho.
Os detergentes são substâncias constituídas por longas cadeias carbónicas (apolares) com um
grupo funcional polar em uma de suas extremidades. O elemento básico do detergente é um
agente de superfície ou agente tensioativo, que reduz a tensão superficial dos líquidos,
sobretudo da água, e facilita a formação e a estabilização de soluções coloidais, de emulsões
e de espuma no líquido (FELTRE, 2005:348).
Detergentes são substancias surfactantes com propriedades anfifilicas, apresentam uma
estrutura molecular uma parte polar e outra apolar, o que da á estas moléculas propriedades
de acumular – se em interfaces de dois líquidos miscíveis ou na superfície de um liquido
NETO & PINO (s/d:53) .
Na prática diária se entende como detergente apenas as substâncias como sabões e similares,
que emulsificam as gorduras ou matérias orgânicas devido a propriedade de suas moléculas
possuírem uma parte hidrófila (que atrai moléculas de água) e uma parte lipófila (que é
hidrófoba). Esta propriedade é obtida ao oxidar um ácido graxo de cadeia longa como, por
exemplo, palmítico, esteárico ou oleico com uma base alcalina, frequentemente de sódio,
potássio ou cálcio. Este processo é denominado saponificação. O extremo da molécula que
contém o ácido graxo é lipófilo, e o que contém o átomo alcalino.
Os detergentes mais comuns são sais derivados do acido sulfúrico (H SO ) que e um acido
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forte e que provoca mais danos ao meio ambiente. Por isso, há presença do enxofre na
estrutura do detergente. A matéria-prima básica do detergente e o petróleo que é um recurso
energético fóssil não renovável.
Os detergentes são compostos por moléculas orgânicas de alto peso molecular, geralmente
sais de ácidos sulfônicos. Cada uma de suas extremidades apresenta carácter polar diferente.
Um lado é apolar (hidrofóbico), enquanto o outro é polar (hidrofílico). Essas extremidades
possuem propriedades coligativas diferentes. Enquanto uma possui afinidade pela água
(polar) a outra possui afinidade com gorduras e outras substâncias não solúveis (apolares).
Essa interação resulta em uma estrutura conhecida como micela (algo como uma almofada
com milhares de alfinetes espetados), que remove a sujeira, auxiliando na limpeza. O
detergente mais comum é o sal para - Dodecil-benzeno-sulfonato de sódio, que se origina
através da reação de soda com ácido sulfônico (dodecil-alquil-benzil-sulfônico).
Tensioactividade
Segundo ANVISA (1978),todas as propriedades de uma substância derivam da sua estrutura,
portanto os detergentes são constituídos por parte hidrofila e lipofila.
É a propriedade de uma substância, quando adicionada a um meio líquido, de modificar as
características deste meio na sua superfície ou interface.
Os tensioativos reduzem a tensão superficial porque suas moléculas têm uma cabeça
hidrofílica (com afinidade com a água) e uma cauda hidrofóbica (com pouca ou nenhuma
afinidade com a água). A primeira adere às moléculas de água, quebrando suas atrações
intermoleculares e permitindo a expansão da área de contato da água com a superfície que
deve molhar
Acção espumante
A espuma forma-se sempre que tiver um sistema heterogéneo constituído por um líquido e
um gás. A parte formada por uma cadeia de hidrocarboneto a qual se dissolve em gorduras é
apolar e na cabeça, um núcleo polar
Ação de Corrosão:
Ação de Detergência:
Ação de Dispersão:
Ação de Emulsificação:
Agente Tensioativo não iônico: Agente tensioativo que não fornece íons em solução aquosa
e cuja solubilidade em água se deve à presença, nas suas moléculas, de grupamentos
funcionais possuindo forte afinidade pela água.
Em geral são produzidos pela condensação de óxidos de etileno com álcoois, fenóis, ácidos e
aminas.
Suas propriedades variam de acordo com a natureza do produto básico e com a quantidade
de óxidos de etileno condensados, entretanto são geralmente pouco espumantes. Os mais
usados são os alquil etoxilados e os alquil fenólicos etoxilados. São mais empregados na
formulação de detergentes em pó e líquidos, na maioria das vezes em associação com os
aniónicos (FELTRE, 2005:348)..
Detergente ou congênere tipo profissional: É aquele que, por sua forma de apresentação,
toxicidade ou uso específico, deve ser aplicado ou manipulado exclusivamente por pessoa ou
empresa especializada.
Capitulo III
Para (MUTTON 2:2011) o primeiro passo para realizar uma limpeza correta de vidrarias e
materiais de laboratório é saber quais os tipos de substâncias foram utilizadas nos
instrumentos. Isso porque existe métodos, produtos e tipos de limpezas específicos para
soluções químicas comuns ou orgânicas. Confira as diferenças e detalhes de cada técnica:
Escovas de diferentes tamanhos tubos de ensaio, buretas, funis, frascos graduado e garrafas
de várias formas e tamanhos.
Lavagem
Apos o uso a vidraria e lavada imediatamente, caso uma lavagem completa não for possível,
o procedimento é colocar a vidraria de molho em água. Caso isso não seja feito, a remoção
dos resíduos poderá se tornar impossível. Ao lavar um recipiente usa-se detergente liquido,
não permitindo que ácidos entrem em contato com recipientes recém-lavados antes de
enxaguá-los certifica- se, que o detergente foi completamente removido, pois se isso não
acontecer, uma camada de graxa poderá se formar na vidaria. A remoção de todo e qualquer
resíduo de detergente e outros materiais de limpeza faz-se absolutamente necessária antes da
utilização dos materiais de vidro. Após a limpeza, os aparatos precisam ser completamente
enxaguados com água de torneira. Enchem-se os frascos com água, agitando bem e
esvaziando logo em seguida, repetindo este procedimento por cinco ou seis vezes para a
remoção de qualquer resíduo de detergente ou outro material de limpeza. Então enxaguar os
aparatos com três ou quatro porções de água destilada (GAVETTI 8:2013).
Lavagem de pipetas
Coloca se as pipetas, pontas para baixo, em cuba ou jarra alta imediatamente após o uso. Não
jogue na cuba ou na jarra para não lascar ou quebrar as bordas imprópria para medidas
precisas. Uma almofada de algodão ou lã de vidro colocada na base da jarra evitará a quebra
das bordas. Certifique-se de que o nível de água é suficiente para imergir toda a pipeta.
Repouso por 15 min.
Limpeza de Buretas
Remove se a torneira ou ponteira de borracha; passar a limpo com água corrente até que a
sujeira seja removida. Lave com detergente e água. Passa se a limpo com água destilada e
seque. Lave se a torneira ou ponteira da borracha separadamente. Antes de colocar a torneira
de volta na bureta, lubrifique a junta com um lubrificante apropriado. Use somente uma
pequena quantidade de lubrificante. Buretas fora do uso devem ser cobertas.
Esvaziar os tubos; escovar com solução de limpeza (detergente) e água; passar a limpo com
água corrente, e depois água destilada; por os tubos nos suportes para secar.
Limpeza de placas
Limpa se usando o mesmo procedimento para tubos de ensaio. Embrulhe bem com papel
grosso ou coloca se num recipiente apropriado para este fim. É importante que, depois do
processo de lavagem, seja removido todo e qualquer vestígio de ácido, álcalis ou detergentes
destroem complementos e reagem com soluções.
Limpeza de beckers
Apos o seu uso lava se imediatamente com detergente liquido e agua corrente, passa se a
limpo cinco vezes ou mais para ter se a certeza que o material já não contem detergente, e
depois passa se a limpo com agua destilada, poe se numa bacia bem limpa para secar.
Limpeza de almofariz
Limpeza de cadinho
Toda a vidraria utilizada na Universidade Pedagógica Delegação de Massinga apos o seu uso
e lavado imediatamente com detergente liquido, agua corrente e agua destilada, poe se a secar
e arruma se no seu devido lugar para o seu posterior uso.
Bibliografia
1.FELTRE, Ricardo. Química-3: Química Orgânica. 6ª ed., São Paulo, Moderna, 2005
2.NETO, O. G. Zago & PINO, J.C. Del. Trabalho à química dos sabões e detergentes. s/ed.,
Rio grande do Sul, PROREXT, s/d.