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EXERCÍCIOS DE CAMPO ELETRICO

Serão apresentados exercícios de Campo Elétrico alguns dos quais são da referência:
-ALONSO, Marcelo; FINN, Edward. Física. Um Curso Universitario. Edgard Blücher,
1972. Vol 1
-CHAVES, Alaor Silvério. Física Eletromagnetismo. Reichmann& Affonso Ed., 2001.

1) Duas cargas pontuais positivas, cada uma de valor q, estão fixas no eixo dos y nos
pontos y=a e y=-a. a) Desenhe um diagrama mostrando as posições das cargas; b) Qual
o potencial na origem; c)Mostre que o potencial em qualquer ponto do eixo dos x é

V  2q / 4 0 a 2  x 2 ;

d)Esboce um gráfico do potencial no eixo dos x como função de x no intervalo x=5a até
x=-5a; e) Para qual valor de x o potencial é a metade daquele da origem? f) Por meio de
c), obtenha o campo elétrico no eixo dos x.

2) Considere as cargas do problema anterior. O que acontece: a) se uma partícula com


uma carga positiva q` é colocada precisamente na origem e depois abandonada do
repouso?; b) se a carga do item a) for deslocada um pouco na direção do eixo dos y? c)
se a mesma for deslocada um pouco na direção do eixo dos x?

3) Determine o potencial e o campo elétrico ao longo dos pontos no eixo de um disco de


raio R carregado com uma carga  por unidade de área.

4) Um fio de comprimento L tem uma carga de  por unidade de comprimento.


Demonstre que o campo elétrico num ponto a uma distância R do fio é dado por

E perpendicular  ( / 4 0 R)(sen 2  sen1 )


E paralelo  ( / 4 0 R)(cos  2  cos 1 )

1 - + 2

Onde Eperpendicular e Eparalelo são as componentes do vetor campo elétrico perpendicular e


paralela ao fio, e  1 e  2 são os ângulos que as linhas, do ponto às extremidades do fio,
formam com a perpendicular do mesmo.

Observação: Os sinais dos ângulos são como indicados na figura.


5) Um fio com uma carga de  , por unidade de comprimento, é curvado na forma de
um quadrado de lado L. Calcule o campo elétrico nos pontos da linha que é
perpendicular ao quadrado e atravessa o seu centro.

6) Uma esfera condutora tem raio R e esta carregada com carga +Q. Determine o
potencial e o campo elétrico para qualquer ponto distante r do centro da esfera.

7) Considere que uma carga +q está colocada no ponto arbitrário (x,y), sofrendo
interação elétrica com um dipolo elétrico (cargas elétricas de intensidade q e distância
de separação L). Ache a energia potencial de interação entre a carga e o dipolo.

8) Muitas situações de interesse prático envolvem dipolos elétricos num campo externo.
Suponha que um dipolo elétrico (cargas elétricas de intensidade q e distância de
separação L),está num campo devido a duas placas que tem dimensões muito maiores
que a separação entre elas e com densidades de carga   e   . a) Mostre que o
campo não faz nenhuma força sobre o dipolo, entretanto, há um torque resultante. b)
Determine a energia potencial para uma orientação  qualquer entre o vetor dipolo
elétrico e o campo.

- +

p

9) Determine os momentos de dipolo e quadrupolo elétrico da distribuição de carga da


figura abaixo em relação ao eixo dos z. Admitindo que z é muito grande comparado
com a, calcule o potencial e o campo elétrico nos pontos ao longo do eixo dos z. Repita
o problema para o eixo dos y.
z

+q
a
a a
-q -q y
a
+q

10) Três cargas positivas 2x10-7 C, 1x10-7 C e 3x10-7 C estão em linha reta, com a
segunda no centro, tal que a distância entre duas cargas adjacentes é de 0,10 m. Calcule:
a) a força resultante em cada carga proveniente das outras; b) a energia potencial de
cada carga devido a presença das outras; c) a energia potencial interna do sistema.
Compare com a soma dos resultados do item anterior; d) Prove que a energia potencial
elétrica interna de um sistema de cargas pode ser escrita em qual quer uma das formas
alternativas:
qi q j
(i) E P  
todos 4 0 rij
os pares

1
(ii) E P   qiVi
2 todas
as c arg as

SOLUÇÃO

1)a) a Y

r X

-a

Kq
b) V  2
a

Kq Kq
c) V  2 2 2
r ( a  x 2 )1 / 2

Kq
d) V ( x  0)  2 , V ( x  )  0 . Para encontrar o máximo/mínimo da função:
a
dV 2x
 2 Kq 1 / 2 2  0.
dx (a  x 2 )3 / 2
d 2V  2 2 x  (3 / 2)2 x 
 2 Kq 1 / 2  2  2 5/ 2 
 2 Kq / a 3  0
dx 2  (a  x ) (a  x )
2 3/ 2 2
x 0  x 0

Logo temos um máximo quando x=0, que é o ponto de equilíbrio instável.

V(x)

2Kq/a

Kq kq
e) 2  , logo 2a  (a 2  x 2 )1 / 2  x   3a
(a  x )
2 2 1/ 2
a
f)Como temos simetria o campo elétrico em qualquer ponto no eixo x está na direção X.
 dV 2x x
Logo E   uˆ x  2 Kq(1 / 2) 2 uˆ x  2 Kq 2 uˆ x
dx (a  x )
2 3/ 2
(a  x 2 ) 3 / 2

 
2)a) F  qE  0 , a carga fica parada.

b) Podemos determinar a forma do potencial para qualquer ponto (0,y) no eixo Y.

Kq Kq Kqa
V ( y)   2 2
a y a y (a  y 2 )

a Y

y X

-a

Kq
V ( y  0)  2 , V ( y  a)   . Para encontrar o máximo/mínimo da função:
a
dV  2y
 2 Kq a 2  0.
dy (a  y 2 ) 2

d 2V  1  2 y (2 y )  4 Kq
 4 Kqa 2  2 2 3 
  3 0
 (a  y ) (a  y )  y 0
2 2
dy y 0 a

Logo temos um mínimo quando y=0, que é o ponto de equilíbrio estável

V(y)

-a +a Y

  dV 4y
A força é igual a F  q E  q ( ) uˆ y  q Kq a 2 uˆ y . Observamos que
dy (a  y 2 ) 2
para y<0 a força é positiva e para y>0 a força é negativa, o que leva a partícula oscilar
em torno da origem.
Podemos verificar que é um movimento MHS para pequenos deslocamentos fazendo

(a 2  y 2 ) 2  a 4 (1  ( y / a) 2 ) 2  a 4

 4 yuˆ y  4 Kqq 
F  q Kq a  y uˆ y
(a  y )
2 2 2
a3

  dV x
c) A força é igual a F  q E  q ( ) uˆ x   q 2 Kq uˆ y . Observamos,
dx (a  x 2 ) 3 / 2
2

nesse caso, que para x<0 a força é negativa e para x>0 a força é positiva, o que leva a
partícula a se afastar das duas cargas.

dq
3) r d dV  K , onde dq   2r dr
d

 2
D V  K 2 
R r dr

4 0

(R 2  D 2 1/ 2
 D}
0 (r  D )
2 2 1/ 2

  uˆ D d 
E   gradV  
2 0 dD
(R 2  D 2   1/ 2
 D} 
2 0 2
1
{ ( R 2  D 2 ) 1 / 2 .2 D  1} uˆ D

  D
E { 2  1}uˆ D
2 0 ( R  D 2 )1 / 2

4)

1 2

R r

dx

Componente do campo perpendicular ao fio:

dq
E perpendicular   dE cos   K  cos 
r2

Componente do campo paralela ao fio:

dq
E paralela   dE sen  K  sen .
r2
Temos:

x R
dq   dx, tan    dx  R sec 2  d e cos    r  R sec
R r

Observe que para integração R é constante e envolvemos uma variável com apenas uma
x
variável. Não usamos, por exemplo, sen  .
r

Substituindo nas integrais temos:

dq dx R sec 2  d  max cos 


E perpendicular   cos    K cos   K  cos   K  d
r 2
R sec 
2 2
R sec 
2 2  min R

 min  1
Sendo
 max   2

 
E perpendicular  K {sen 2  sen(1 )} . Se  1   2   , temos E perpendicular  2 K sen
R R

dq dx R sec 2  d  max sen


E paralelo   sen   K sen  K  sen  K  d
r 2
R sec 
2 2
R sec 
2 2  min R


E paralelo   K {cos  2  cos(1 )}. Se  1   2   , temos E paralelo  0
R

5)

 E fio


R Z

Observamos na figura a simetria e temos o campo resultante num ponto qualquer z do


eixo perpendicular passando pelo centro como:
z z
E  4 E fio cos   4 E fio  4 E fio , com a direção perpendicular ao
z 2  ( L / 2) 2
R
quadrado. Efio é o módulo do vetor campo elétrico produzido por cada lado.

Como visto no exercício anterior, cada lado do quadrado contribui com o campo:

  L/2  L/2
E fio  2 K sen  2 K  2K
R R ( L / 2) 2  R 2 ( L / 2) 2  z 2 ( L / 2) 2  ( L / 2) 2  z 2

Então

 L/2 z Lz 1
E  4 .2 K  4K
( L / 2)  z
2 2
( L / 2)  ( L / 2)  z
2 2 2
z  ( L / 2)
2 2 ( L / 2)  z
2 2
L / 2  z2
2

6) Como a esfera é um condutor, cada parte do interior deve ser eletricamente neutra. As
condições na superfície são diferentes do interior, e a carga fornecida ao condutor deve
então se situar nela.

Determinação do potencial, no ponto P, devido a distribuição numa camada esférica.

dq
R dV  K
R
a onde:

dq   2asen ad

Q
r dq  2a 2 sen d
4a 2

R 2  a 2 sen2   r  a cos 
2

 R2  r 2  a 2  2ra cos

2R dR  2ra sen d

K Q RdR K Q
logo dV   dR
R 2 ra 2ar
r a
V 
KQ
 dr 
KQ
2a   KQ , r >a
2ar r a 2ar r

ar
e V
KQ
 dR 
KQ
2r   KQ , r <a 
2ar a r 2ar a

independe da posição  V=cte no interior da camada esférica

 KQ
E uˆ r  a
2 r
Então o Campo é: r

E 0 r  a

Conclusão:

O campo e o potencial elétrico para pontos no exterior de uma esfera condutora


carregada com carga Q são idênticos ao campo e potencial da mesma carga colocada no
centro.

Em todos os pontos no interior do condutor o campo é nulo e o potencial é constante.

7) A energia potencial é dada por E P  qV . Devemos então calcular o potencial no ponto


arbitrário (x,y).

(x,y)

+q r’ r

L 
-q

O potencial devido as 2 cargas, no ponto (x,y) é:


q q
V 
4   r' 4  r
0 0

onde

 2 1 / 2
r '  r  L cos    L sen  
2 2
 

 2 2  1 / 2    L 2 L  1/ 2
1 / r '  r  2rL cos   L   1 / r 1      2 cos   
    r  r 

Se tomarmos r>>L , usando

(1+x)n = 1+nx+n(n-1) x2/2! + ...

 L  2 L 
 1 / r '  1 / r  1 / 2r    2 cos    termos de ordem  2
 r  r 

L cos 
 1 / r'  1 / r 
2
r

qL cos 
logo: V
2
4  r
0

Em coordenadas cartesianas

qL cos qL y qLy
V   e a energia potencial
4 0 r 2
4 0 r r 4 0 ( x 2  y 2 ) 3 / 2
2

q 2 Ly
Ep 
4 0 ( x 2  y 2 ) 3 / 2

8) a) E =constante

- +

F 

- F

As forças que atuam nas cargas tem mesmo módulo e direção oposta.


F 0
resul tan te
        
  ( L / 2)  qE  ( L / 2)  (qE )  q L  E  p  E

O torque aplicado tende a fazer com que o dipolo se alinhe com o campo elétrico.

b) A energia potencial é dada por:

 
E  qV  qV   qL cos E   p  E
p  

Quando uma porção da matéria é colocada num campo elétrico os átomos se polarizam e
adquirem um momento de dipolo induzido que tem a mínima energia quando o momento
de dipolo está alinhado com o campo.

9) O potencial elétrico em um ponto A, gerado por uma distribuição arbitrária de cargas,


onde nos interessa um ponto A afastado r em relação a fonte é:

2
(3 cos   1)
2 3 2
V  K / r q  K / r  r ' cos q i  K / r  q i r '  .....
i 2

O segundo termo é o de dipolo elétrico e o terceiro é o de quadrupolo elétrico.



a)  é o ângulo entre o vetor posição da carga ( r  ) que gera o campo e o eixo Z.

Então:

p  (a cos 0)(q)  (a cos 180)(q)  (a cos 90)(q)  (a cos 270)(q)  0

(3 cos 2 0  1) 2 (3 cos 2 180  1) 2 (3 cos 2 90  1) 2 (3 cos 2 270  1) 2


Q  ( q) a  ( q) a  (q) a  (q) a
2 2 2 2
Q  qa 2  qa 2  qa 2 / 2  qa 2 / 2  3qa 2 .

O primeiro termo e o segundo termo não contribuem para o potencial. O terceiro termo é
que vai contribui e desprezamos os outros.

Temos então:

V  K / z 3 Q  3Kqa 2 / z 3

 dV
E uˆ z  9 Kqa 2 / z 4 uˆ z
dz

b)Fazendo o mesmo raciocínio em relação a y



 é o ângulo entre o vetor posição da carga ( r  ) que gera o campo e o eixo Y.

Então:

p  (a cos 90)(q)  (a cos 270)(q)  (a cos 0)(q)  (a cos180)(q)  0

(3 cos 2 90  1) 2 (3 cos 2 270  1) 2 (3 cos 2 0  1) 2 (3 cos 2 180  1) 2


Q  ( q) a  ( q) a  (q) a  (q) a
2 2 2 2

Q  qa 2 / 2  qa 2 / 2  qa 2  qa 2  3qa 2 .

O primeiro termo e o segundo termo não contribuem para o potencial. O terceiro termo é
que vai contribui e desprezamos os outros.

Temos então:

V  K / y 3 Q  3Kqa 2 / y 3

 dV
E uˆ y  9 Kqa 2 / y 4 uˆ y
dy

10)   
Q2 Q1 Q3

F13  KQ1Q3 / d132  27.10 3  F31


a) F12  KQ1Q2 / d122  18.10 3  F21
F23  KQ2 Q3 / d 23
2
 13,5.10 3  F32
  
F1  F 21 F31  (18  27).10 3  9.10 3 N
  
logo F2  F 12  F32  (18  13,5).10 3  31,5.10 3 N
  
F3  F 13 F23  (27  13,5).10 3  40,5.10 3 N

E P1  KQ1Q2 / d12  KQ1Q3 / d13  45.10 4 J


b) E P 2  KQ2 Q1 / d12  KQ2 Q3 / d 23  45.10 4 J
E P 3  KQ3Q1 / d 31  KQ3Q2 / d 23  54.10 4 J

c) E P int erna  KQ1Q2 / d12  KQ1Q3 / d13  KQ2 Q3 / d 23  72.10 4

A energia potencial interna é a metade da soma das energias potenciais do item anterior.

Quando temos 2 partículas E P12  KQ1Q2 / d12 e quando acrescentamos outra carga

E pfinal  E p12  E p13  E p 23

d) Do item anterior:

E P1  E p 2  E p 3  KQ1Q2 / d12  KQ1Q3 / d13  KQ2 Q1 / d12  KQ2 Q3 / d 23  KQ3Q1 / d 31  KQ3Q2 / d 23 


3 3
  Qi ( KQ j / d ij )   QiVi  2 E p int erna
i 1 j i 1

para n cargas

1 n
E p int erna   QiVi
2 i 1
ou de outra forma

E P int erna  KQ1Q2 / d12  KQ1Q3 / d13  KQ2 Q3 / d 23   KQ Q


pares
i j / d ij

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