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Curso de Análise Matricial de Estruturas 1

IV.5 – Solução de Treliça Plana Visando sua Implementação Computacional

O exemplo roteirizado a seguir busca a apresentação dos passos e metodologias a serem


adotados no tratamento de modelos estruturais planos, visando sua solução através da obtenção
de seus diagramas solicitantes.
Seja a treliça plana, cujo modelo analítico é apresentado abaixo:

Para resolvê-la, serão adotados os seguintes passos:


1 – Numerar os nós e elementos do modelo analítico da estrutura;

Numerar os graus de liberdade da estrutura no referencial global, seguindo-se o nº dos nós


independentemente das condições de contorno;
2 Notas de Aula - Luiz A. C. Moniz de Aragão Filho

2 – Escrever as equações de equilíbrio de cada elemento no referencial global; as coordenadas


locais podem ser numeradas apenas até 4 (número de GL do elemento geral de treliça plana),
visto que pelo processo da rigidez direta elas serão utilizadas somente na análise particular de
cada elemento.

Elemento nº 1:

U4,F4

U3,F3

(a) Elemento nº1 segundo as coordenadas globais;


(b) Elemento nº1 segundo as coordenadas locais.

Equação de equilíbrio do elemento:

{f } = [K E ]⋅ {u}
⇒ [R E ]⋅ {F} = [K E ]⋅ [R E ]⋅ {u}

⇒ {F} = [R E ] ⋅ [K E ]⋅ [R E ]⋅ {u}
−1

⇒ {F} = [R E ] ⋅ [K E ]⋅ [R E ]⋅ {u}
T

onde,

 cos α sen α 0 0  1 0 0 0 1 0 −1 0
− sen α cos α 0 0  0 1 0 
0  0
[R E ] = e [K E ] =
EA  0
 0 0
=
 0 0 cos α sen α  0 0 1 0 L 1 − 1 0 1 0
     
 0 0 − sen α cos α  0 0 0 1 0 0 0 0

F1   1 0 − 1 0 U1 
F     
 2  EA  0 0 0 0 U2 
⇒ = ⋅ 
F3  L 1 − 1 0 1 0 U3 
F4   
 0 0 0 0 U 4 
$!!!#!!!"
[K ]
G
E

[ ]
sendo K EG = [R E ] ⋅ [K E ]⋅ [R E ] a matriz de rigidez do elemento no referencial global.
T
Curso de Análise Matricial de Estruturas 3

Elemento nº 2:

(a) Elemento nº2 segundo as coordenadas globais;


(b) Elemento nº2 segundo as coordenadas locais.

Matriz de rotação do elemento:

 cos α sen α 0 0  − 0,8 0,6 0 0 


− sen α cos α 0  
0  − 0,6 − 0,8 0 0 
[RE ] =  =
 0 0 cos α sen α   0 0 − 0,8 0,6 
   
 0 0 − sen α cos α   0 0 − 0,6 − 0,8

Matriz de Rigidez do elemento no referencial global:

[K ] = [R ] ⋅ [K ]⋅ [R ]
G
E E
T
E E

 0,64 − 0,48 − 0,64 0,48 


 0,48 − 0,36 
EA − 0,48 0,36
[ ]
⇒ K EG =
L 2 − 0,64 0,48 0,64 − 0,48
 
 0,48 − 0,36 − 0,48 0,36 

Equação de equilíbrio no referencial global:

 0,64 − 0,48 − 0,64 0,48 


 0,48 − 0,36 
EA − 0,48 0,36
⇒ {F} = ⋅ {U}
L 2  − 0,64 0,48 0,64 − 0,48
 
 0,48 − 0,36 − 0,48 0,36 
4 Notas de Aula - Luiz A. C. Moniz de Aragão Filho

Elemento nº 3:

(a) Elemento nº3 segundo as coordenadas globais;


(b) Elemento nº3 segundo as coordenadas locais.

Matriz de rotação do elemento:

 cos α sen α 0 0  0 1 0 0
− sen α cos α 0 0  − 1 0 0 0
[R E ] =  =
 0 0 cos α sen α   0 0 0 1
   
 0 0 − sen α cos α   0 0 −1 0

Matriz de Rigidez do elemento no referencial global:

[K ] = [R ] ⋅ [K ]⋅ [R ]
G
E E
T
E E

0 0 0 0
 0 − 1
[ ]
⇒ K EG =
EA 0 1
L 2 0 0 0 0
 
0 − 1 0 1

Equação de equilíbrio no referencial global:

0 0 0 0
 0 − 1
EA 0 1
⇒ {F} = ⋅ {U}
L 2 0 0 0 0
 
0 − 1 0 1
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3 – A partir da contribuição de cada elemento, formar um único sistema de equações de equilíbrio


relativo à estrutura.

Contribuição do 1º elemento:

F1   0,5 0 − 0,5 0 0 0 U1 


F   0  
 2  0 0 0 0 0 U2 
F3  − 0,5 0 0,5 0 0 0 U3 
  = EA ⋅  ⋅ 
F4   0 0 0 0 0 0 U 4 
F5   0 0 0 0 0 0 U5 
     
F6   0 0 0 0 0 0 U6 

Ou ainda analisando as contribuições no referencial global apenas na matriz de rigidez elementar:

F1   0,5 0 − 0,5 0 1


U1 
F   0 0 U 
 2 0 0 2  
  = EA ⋅  ⋅ 2
F3  − 0,5 0 0,5 0 3 U3 
F4    U 4 
 0 0 0 0
4

1 2 3 4

Contribuição do 2º elemento:

F1  0 0 0 0  U1 
0 0
F  0  U 
 2  0 0 0   20 0
F3  0 0 0,256 − 0,192 − 0,256 0,192  U3 
  = EA ⋅  ⋅ 
F4  0 0 − 0,192 0,144 0,192 − 0,144  U 4 
F5  0 0 − 0,256 0,192 0,256 − 0,192 U5 
     
F6  0 0 0,192 − 0,144 − 0,192 0,144  U6 

Ou ainda,
3
F3   0,256 − 0,192 − 0,256 0,192  U3 
F   − 0,192 0,144 U 
 4  0,192 − 0,144 4
 4
  = EA ⋅ ⋅ 
F5  − 0,256 0,192 0,256 − 0,192 5 U5 
F6    U6 
 0,192 − 0,144 − 0,192 0,144  6
3 4 5 6
6 Notas de Aula - Luiz A. C. Moniz de Aragão Filho

Contribuição do 3º elemento:

F1  0 0 0 0 0 0  U1 
F  0 0,667  
 2  0 0 0 − 0,667 U2 
F3  0 0 0 0 0 0  U3 
  = EA ⋅  ⋅ 
F4  0 0 0 0 0 0  U 4 
F5  0 0 0 0 0 0  U5 
     
F6  0 − 0,667 0 0 0 0,667  U6 

Ou ainda, analisando as contribuições no referencial global apenas na matriz de rigidez elementar:

F1   0,5 0 − 0,5 0 U1 


F   0 U 
 2 0 0 0 2  2
  = EA ⋅  ⋅ 
F5  − 0,5 0 0,5 0 5 U5 
F6    U6 
 0 0 0 0
6
1 2 5 6

Obtendo-se, por fim, a equação de equilíbrio do sistema global:

F1   0,5 0 − 0,5 0 0 0  U1 


F   0  
 2  0,667 0 0 0 − 0,667  U2 
F3  − 0,5 0 0,756 − 0,192 − 0,256 0,192  U3 
  = EA ⋅  ⋅ 
F4   0 0 − 0,192 0,144 0,192 − 0,144  U 4 
F5   0 0 − 0,256 0,192 0,256 − 0,192  U5 
     
F6   0 − 0,667 0,192 − 0,144 − 0,192 0,811  U6 

4 – Aplicar as condições de contorno cinemáticas e estáticas (deslocamentos e forças nodais


conhecidas);

 F1 = ?  U1 = 0
F = −20  U = ? 
 2   2
 F3 = 0  U = ? 
{F} =   ; {U} =  3 
F4 = −45 U 4 = ?
 F5 = ?  U5 = 0
   
 F6 = ?  U6 = 0
Curso de Análise Matricial de Estruturas 7

Assim, o sistema passa a ser:

 R1   0,5 0 − 0,5 0 0 0  0


− 20   0
   0,667 0 0 0 − 0,667 U2 
 0  − 0,5 0 0,756 − 0,192 − 0,256 0,192  U3 
  = EA ⋅  ⋅ 
 − 45   0 0 − 0,192 0,144 0,192 − 0,144  U 4 
 R5   0 0 − 0,256 0,192 0,256 − 0,192   0 
     
 R 6   0 − 0,667 0,192 − 0,144 − 0,192 0,811   0 

Nota-se que a matriz de rigidez da estrutura, desconsiderando-se as condições de


contorno, é singular (não-inversível). Por exemplo, observa-se que a última linha é combinação da
2ª com a 4ª linha.

Para a imposição das condições de contorno, citam-se dois métodos:

a. Reordenação das equações:

Para facilitar, o sistema pode ser reordenado da seguinte forma:

− 20   0,667 0 0 0 0 − 0,667 U2 


 0   0
   0,756 − 0,192 − 0,5 − 0,256 0,192  U3 
− 45  0 − 0,192 0,144 0 0,192 − 0,144  U 4 
  = EA ⋅  ⋅ 
 R1   0 − 0,5 0 0,5 0 0  0
 R5   0 − 0,256 0,192 0 0,256 − 0,192   0 
     
 R 6  − 0,667 0,192 − 0,144 0 − 0,192 0,811   0 

que corresponde aos dois seguintes sistemas:

− 20  0,667 0 0  U2 
    
 0  = EA ⋅  0 0,756 − 0,192 ⋅ U3 
− 45  0 − 0,192 0,144  U 4 
 

R 1   0 − 0,5 0  U2 
    
R 5  = EA ⋅  0 − 0,256 0,192  ⋅ U3 
R  − 0,667 0,192 − 0,144 U 4 
 6
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b. Técnica dos Zeros e Um:

Esta técnica utiliza o seguinte artifício numérico que evita a reordenação das direções
nodais:

• para cada equação relativa a uma direção restringida m, faz-se:

[K ]
G
m,n = 0; m ≠ n (linha m)

[K ]
G
m,m = 1; (coef. da diagonal principal)

[K ]
G
n,m = 0; m ≠ n (coluna m)

Desta forma obtém-se o seguinte sistema de equações:

 0  1 0 0 0 0 0  0 
− 20  0 0,667 0 0 0 0 U2 
  
 0  0 0 0,756 − 0,192 0 0 U3 
  = EA ⋅  ⋅ 
− 45 0 0 − 0,192 0,144 0 0 U 4 
 0  0 0 0 0 1 0  0 
     
 0  0 0 0 0 0 1  0 

que corresponde a:

− 20  0,667 0 0  U2 
    
 0  = EA ⋅  0 0,756 − 0,192 ⋅ U3 
− 45  0 − 0,192 0,144  U 4 
 

5 – Cálculo dos deslocamentos globais da estrutura:

Os deslocamentos globais podem ser calculados pela solução dos sistemas de equações
obtidos pela imposição das condições de contorno, para ambos os métodos apresentados:

− 20  0,667 0 0  U2 
    
 0  = EA ⋅  0 0,756 − 0,192 ⋅ U3 
− 45  0 − 0,192 0,144  U 4 
 

U2   − 1,0 ⋅ 10 
−4

   
⇒ U3  =  − 4,0 ⋅ 10 − 4 
U  − 1,575 ⋅ 10 −3 
 4  
Curso de Análise Matricial de Estruturas 9

6 – Cálculo dos Esforços

A partir dos deslocamentos globais, obtém-se os deslocamentos locais pela aplicação das
matrizes de rotação dos elementos:

{u} = [RE ]⋅ {U}


Com os delocamentos no referencial local, é possível obter os esforços a partir da equação
de equilíbrio:

{S} = [K E ]⋅ {u}
Esforços do 1º elemento:

 S1  1 0 −1 0 1 0 0 0  0 
S   0 0   −4 
0  − 1,0 ⋅ 10 
 2  EA  0 0 0 1 0
  = ⋅ ⋅ 
S 3  L 1 − 1 0 1 0 0 0 1 0  − 4,0 ⋅ 10 − 4 
S 4     
0 0 0 0 0 0 0 1 − 1,575 ⋅ 10 −3 

 S1   60 
S   0 
   
⇒  2 =  
S 3  − 60
S 4   0 

Analisando as coordenadas do elemento nº1, verifica-se que, para o carregamento


aplicado neste exemplo, o esforço normal é de 60kN de compressão (-60kN):

De forma análoga, obtém-se os esforços de 75kN de tração no elemento 2, e de 20kN de


tração no elemento 3.
10 Notas de Aula - Luiz A. C. Moniz de Aragão Filho

7 – Cálculo das reações de apoio

Caso tenha sido utilizado o método da reordenação das equações para a imposição das
condições de contorno, as reações podem ser obtidas através da substituição dos valores dos
deslocamentos globais (já calculados) no sistema de equações obtido:

R 1   0 − 0,5 0  U2 
    
R 5  = EA ⋅  0 − 0,256 0,192  ⋅ U3 
R  − 0,667 0,192 − 0,144 U 4 
 6

Se o método utilizado for o das técnicas dos zeros e um, as reações não podem ser
calculadas diretamente pela perda de informações ocorrida ao se “zerar” as linhas e colinas
restringidas.

As reações podem então ser calculadas pela acumulação (num vetor {R}) dos esforços
locais rotacionados para o referencial global, para cada um dos elementos conexos ao apoio:

{R} = ∑ [RE ]T ⋅ {S}

Os valores das reações são, portanto:

R1   60 
   
R 5  = − 60 kN
R   65 
 6  

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