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A Filosofia é um ramo do conhecimento

que contesta o óbvio.


É interrogar a si mesmo, desejando conhecer
porque cremos no que cremos, por que
sentimos o que sentimos e o que são nossas
crenças e nossos sentimentos.
A Filosofia é grega

A Filosofia, entendida como


aspiração ao conhecimento
racional, lógico e sistemático da
realidade natural e humana, da
origem e causas do mundo e de
suas transformações, da origem e
causas das ações humanas e do
próprio pensamento, é um fato
tipicamente grego.
O pensamento chinês toma duas características (masculino e feminino) existentes
em alguns seres (os animais e os humanos) e considera que o Universo inteiro é feito
da oposição entre qualidades atribuídas a dois sexos diferentes, de sorte que o
mundo é organizado pelo princípio da sexualidade animal ou humana.
O pensamento de Pitágoras
apanha a Natureza numa
generalidade muito mais
ampla do que a sexualidade
própria a alguns seres da
Natureza, e faz distinção
entre as qualidades sensoriais
que nos aparecem e a
estrutura invisível da
Natureza, que, para ele, é de
tipo matemático e alcançada
apenas pelo intelecto,
ou inteligência.
O nascimento da Filosofia
Os historiadores da Filosofia
dizem que ela possui data e
local de nascimento:
final do século VII e início do
século VI antes de Cristo, nas
colônias gregas da Ásia Menor
(particularmente as que
formavam uma região
denominada Jônia), na cidade
de Mileto. E o primeiro
filósofo foi Tales de Mileto.
Durante muito tempo, considerou-
se que a Filosofia nascera por
transformações que os gregos
operaram na sabedoria oriental
(egípcia, persa, caldéia e
babilônica). Assim, filósofos como
Platão e Aristóteles afirmavam a
origem oriental da Filosofia.
A política é a liberdade de se expressar e de ter uma
opinião. Sua finalidade é manter a ordem pública, defesa
do território nacional e o bem social da população.
Kim Jong-il

Nas sociedades orientais e não-gregas, o poder e o governo


eram exercidos como autoridade absoluta da vontade
pessoal e arbitrária de um só homem ou de um pequeno
grupo de homens que decidiam sobre tudo, sem consultar
a ninguém e sem justificar suas decisões para ninguém.
O que é um mito?
Mytheyo (contar,
narrar, falar alguma
coisa para outros)
A palavra mito vem e deriva de dois
do grego, mythos verbos:
mytheo (conversar,
contar, anunciar, no
mear, designar)
Para os gregos, mito é um
discurso pronunciado ou
proferido para ouvintes que
recebem como verdadeira a
narrativa, porque confiam
naquele que narra; é uma
narrativa feita em público,
baseada, portanto, na
autoridade e confiabilidade da
pessoa do narrador. E essa
autoridade vem do fato de que
ele ou testemunhou
diretamente o que está
narrando ou recebeu a narrativa
de quem testemunhou os
acontecimentos narrados.
Quem narra o mito?

O poeta-rapsodo

Poeta popular, ou cantor, que ia de cidade em


Quem é ele?
cidade recitando poemas épicos: Homero era
Por que tem autoridade?
um rapsodo.

Acredita-se que o poeta é um escolhido dos deuses, que lhe mostram os


acontecimentos passados e permitem que ele veja a origem de todos os
seres e de todas as coisas para que possa transmiti-la aos ouvintes. Sua
palavra - o mito – é sagrada porque vem de uma revelação divina. O mito é,
pois, incontestável e inquestionável.
Cosmos, como já vimos, quer dizer
mundo ordenado e organizado.
Assim, a cosmogonia é a narrativa
sobre o nascimento e a organização
do mundo, a partir de forças
geradoras (pai e mãe) divinas.
A teogonia é, portanto, a narrativa
da origem dos deuses, a partir de
seus pais e antepassados.
O conhecimento é pretensamente o tema mais importante
da filosofia. O que podemos saber, como podemos saber,
como podemos saber o que sabemos e o que é o conhecimento
são questões centrais para a filosofia como um todo.
HÁ DIFERENTES TIPOS DE
CONHECIMENTO
Conhecimento por contato (conheço Brasília).
Conhecimento enquanto habilidade (sei andar de bicicleta).
Conhecimento proposicional (sei que águias são aves).
Os dois primeiros tipos (contato e habilidade) são
Interessantes, mas a filosofia volta-se, sobretudo,
para o terceiro: o que é conhecer uma proposição.
Uma proposição é um enunciado declarativo que
faz uma afirmação, p.ex. “elefantes são cinza”.
Na vida diária, damos por certo que podemos “saber”
tais proposições, confiando p. ex., nas evidências imediatas
de nossos sentidos ou lembrando o que aprendemos
no passado. Mas conhecemos de fato tanto
quanto pensamos conhecer?
5+3+2 = 151022

9+2+4 = 183652

8+6+3 = 482466

5+4+5 = 202541

Sendo assim,

7+2+5 =
7+2+5 = 143547
7x2 = 14
7x5 = 35
7(2+5)-2=47
Em filosofia, a questão do que podemos saber
é de importância fundamental e é, muitas vezes,
abordada mediante a contestação do ceticismo:
a ideia de que nossas pretensões ao conhecimento
raramente são justificadas, se é que alguma vez o são.
Ceticismo é a ideia de que, embora possamos ter
grande número de crenças, de fato sabemos muito
pouco, ou nada, certamente muito menos do que,
em geral, supomos. Alguns dos maiores filósofos
do mundo defenderam o ceticismo, apresentando
poderosos argumentos a seu favor.
O ceticismo supõe
que a realidade
poderia ser
muito diferente do
que parece, não no
sentido de que a
física a revela como
diferente, mas no
sentido de que
as aparências de que
existe um mundo fora
da mente,
poderiam ser
inteiramente
enganosa.
Portanto, o ceticismo nos desafia a dizer como sabemos
que a realidade é, em geral, como a experimentamos.
Intuitivamente, diferenciamos crença e conhecimento.
As pessoas podem ter falsas crenças. Mas se você
sabe uma proposição, então deve ser verdadeira.

Se você afirma que elefantes são rosados, e pensa que


que sabe isso, está enganado. Se os elefantes não são
rosados, mas cinzentos, você não pode saber que são
rosados .
O conhecimento requer algum tipo de sustentação,
alguma razão para se considerar que uma
proposição em que acreditamos é verdadeira, em
suma, ela precisa ser justificada.

+ =
Para ter evidência
para uma crença
precisamos de
motivos afora a
crença, que
justifiquem o que
acreditamos ser
verdadeiro.
O USO DA LÓGICA
Por vezes, a relação entre uma evidência e aquilo que ela
evidencia é lógica.
O USO DA LÓGICA

P. ex., se você vê o cão atrás do gato, isso logicamente leva a que sua
crença de que o gato esta na frente do cão é verdadeira.
O USO DA LÓGICA

Mas evidências, em geral, não levam logicamente àquilo que


evidenciam, apenas dão motivos, talvez ótimos motivos, para se
supor que a crença em questão é verdadeira. Note que você pode ter
excelentes evidências para acreditar em algo, mas estar enganado.
Normalmente, uma evidência não nos fornece uma garantia lógica de
que nossa crença é verdadeira.
CONFIABILISMO
Como responder ao cético e
refutar seus argumentos?

O cético ressalta que nossa crença de que a aparência é um bom guia


da realidade não é justificada.
CONHECIMENTO REQUER

Se o conhecimento consiste em crenças verdadeiras justificadas por


evidências, quão forte precisa ser a justificação? Em geral, nos
contentamos em ter bases bastante boas para supor que uma crença
e verdadeira. E ter bases bastante boas para supor que uma crença e
verdadeira não significa excluir inteiramente a possibilidade de erro.
CERTEZA?
CONHECIMENTO REQUER
CERTEZA?

Você pode estar justificado ao crer em algo e, contudo, estar errado.


Já que padrões normais de justificação pode levar a erros, devemos
ter absoluta certeza de uma crença antes de poder chamá-la de
conhecimento? A ideia de que uma crença só pode se qualificar como
INFALIBILISMO

conhecimento se não houver possibilidade de que esteja errada é


chamada de infalibilismo. Mas quão plausível é essa visão? Se o
conhecimento só é possível nas situações em que estamos imunes ao
erro, podemos conhecer muito pouca coisa ou nada.
RAZÃO E EXPERIÊNCIA
Em que medida o conhecimento depende de nossos sentidos?
Descobrimos coisas sobre o mundo tanto por raciocínio como por
experiência. Uma ênfase maior num ou noutro produziu duas escolas
de pensamento sobre a fonte do conhecimento: racionalismo e
empirismo.
RACIONALISMO

Concepção filosófica que afirma a razão como única faculdade de


propiciar o conhecimento adequado da realidade. A razão, por iluminar
o real e perceber as conexões e relações que o constituem, é a
capacidade de apreender ou de ver as coisas em suas articulações ou
interdependência em que se encontram umas com as outras.
EMPIRISMO

Sob uma perspectiva contrária, os empiristas britânicos refutaram a


existência das idéias inatas e postularam que a mente é uma tabula
rasa ou página em branco, cujo material provém da experiência.
DUAS MANEIRAS DE CONHECER

Antes de discutir conhecimento, razão e experiência, precisamos


introduzir alguma terminologia. A expressão latina “a priori” significa
literalmente “do que vem antes”. Em filosofia, refere-se a
conhecimento baseado em afirmações que não requerem experiência
sensorial para serem tidas como verdadeiras. Para saber que
“nenhum solteiro (a) é casado (a)” não precisamos sair a procura de
solteiros (as) para verificá-lo, basta o que isso significa. Por outro lado,
afirmações que só podem ser estabelecidas através de nossos cinco
sentidos são chamadas “a posteriori”.
DUAS MANEIRAS DE CONHECER

A distinção a priori/a posteriori expressa como verificamos ou


estabelecemos que determinada afirmação é verdadeira. Não diz
respeito ao modo como adquirimos os conceitos ou palavras
envolvidos na compreensão inicial da afirmação de conhecimento.
METAFÍSICA
A metafísica, um dos mais antigos e importantes ramos da filosofia,
sobrepõe-se a outras grandes subdivisões, como a filosofia da mente
e da religião, e é difícil defini-la precisamente. Talvez a melhor
descrição da metafísica seja que ela busca responder a questões
METAFÍSICA

fundamentais sobre a natureza da realidade.


Uma das primeiras e mais interessantes teorias metafísicas é a teoria
das ideias de Platão, um ótimo exemplo do quanto esse ramo da
filosofia pode ser radical e desafiador ao senso comum. Segundo
Platão, o mundo que pensamos observar a nossa volta é uma ilusão. A
verdadeira realidade está oculta de nossos sentidos e só pode ser
reconhecida por meio da razão.
METAFÍSICA

Outros metafísicos procuram definir até que ponto os objetivos e


propriedades a nossa volta dependem de nossas mentes.
Considere a propriedade de ser delicioso. Ela não é inteiramente
objetiva, enraizando-se em nossa reação pessoal ao que
experimentamos. Para que acha jiló delicioso, ele o é; para quem não
acha, não são. Isso porque a delícia, ou não, do jiló está enraizada,
em última análise, não no jiló, mas em nós. E quanto a outros
aspectos da realidade? Poderiam outras coisas em geral supomos
METAFÍSICA

existirem independentemente de nossas mentes, como calor e até


objetos físicos serem dependentes da mente?
METAFÍSICA

A metafísica contém também um dos mais antigos enigmas da


filosofia. Platão tentou decifrar porque os espelhos invertem da direita
para a esquerda, mas não de cima para baixo. Qual é a explicação
dessa estranha assimetria?

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