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O Sindicalismo no Brasil

> Origem e evolução:


Fase de autonomia inaugurada com a CR de 1988, que não parece se encaminhar para a plena
liberdade, mas possui características de um novo corporativismo, em que o Estado ratifica sua
vontade.
No Brasil, o sindicalismo é complexo e contraditório, exaltando princípios como a autonomia dos
sindicatos e impondo-lhe regras para seu registo, além de desobedecer diretrizes normativas
propostas pela OIT.
Dividida em 4 fases: anarcossindicalismo, corporativismo estatal, autonomia sindical e
neocorporativismo.

1.Anarcossindicalismo (sindicalismo revolucionário)


•Nascem sociedades de resistência, organizações pontuais semelhantes às coalizões, que
tinham como características a clandestinidade e as reivindicações momentâneas,
perseguindo melhoria na condição de vida através do trabalho; tinham por
perspectiva a organização de profissionais com intuito político de adesão
coletiva dos trabalhadores.
•Brasil fim do século XIX e início do XX não possuía ambiente propício a tal
organização.
•No Brasil, não existia a cultura de reivindicação existente na Europa pelas próprias
características da sociedade.
•Contribuição dos imigrantes: influência ideológica insurgente, marxista ou anarquista,
proporcionando o surgimento das primeiras organizações com finalidade de
combater o status quo da época.
•Autonomia ENTRE os trabalhadores.
•A organização entre os trabalhadores da época se dava por várias correntes ideológicas e
profissionais
•Pregava uma reestruturação da ordem, a ruptura dos limites impostos pelo
Estado, o contrário do que caracteriza o sindicalismo no Brasil hoje.
•Primeiras normas que possibilitaram a sindicalização no Brasil foram no campo
•As associações nesta época não possuíam características de entidades de classe para
defesa dos interesses de seus integrantes, caracterizadas apenas pelo rótulo de
sindicatos, mantendo suas denominações originárias (uniões, ligas etc).
▪Não havia ambiente político propício
•O ambiente político conturbado, com movimentações ideológicas, econômicas e
políticas focadas no capitalismo e a crise econômica de 29 proporcionaram a
ascensão política de Vargas e o surgimento de um sindicalismo sob controle total do
poder público, sendo este agente integrador, conciliador dos interesses antagônicos
das partes.

2.Corporativismo Estatal (sindicatos pelegos)


•Principal fase do sindicalismo no Brasil.
•Industrialização; regulamentação dos sindicatos como representantes dos interesses
profissionais e econômicos.
•Criação do Ministério do Trabalho → fomento à atividade produtiva com a utilização da
mão de obra em larga escala, condição humana favorável para o desenvolvimento do
sindicalismo.
▪A criação do Ministério também proporcionou maior controle do Estado
•A principal característica do sindicato nessa época é a semelhança com órgãos públicos,
limites determinados por lei no tocante à criação, administração e gestão de suas
atividades.
•Dec. 19770/31 – sindicalismo por categorias econômicas e profissionais (recepcionado
pela CR),
•Controle absoluto das entidades sindicais pelo poder público, desde a criação (outorga e
carta de reconhecimento ministerial – 520 CLT), restrições à simpatia ideológica,
intervenção administrativa. **investidura sindical por ato administrativo
▪Não foi recepcionado o sindicalismo dos servidores públicos/empregados
domésticos
•Só existiam categorias se previamente reconhecidas pelo Ministério suas atividades
através do enquadramento sindical.
***************Breve experiência não consolidada na Constituição de 34.
•Característica política: negativa do conflito entre classes, integração do conflito tendo
como sujeito ativo o Estado.
•Algumas características (intervenção, interferência) permanecem nos dias atuais.
•Imposto sindical (que hoje é contribuição sindical) e o critério de organização
(unicidade, categorias econômicas ou profissionais) são resquícios e presentes no
sindicalismo hoje.
•64 não modificou estruturalmente a organização sindical brasileira
•1983 – aparecimento das Centrais Sindicais – período do Novo Sindicalismo
(formalmente ainda há a estrutura do sindicalismo)
▪Tentativa de criação de órgão de direção paralelo ao sindicalismo, mas foram
frustrados pela ditadura
▪Após a ditadura, esse movimento renasce, possibilitando a discussão de uma
nova realidade.
•No final dos anos 70, inicia-se uma série de movimento contrários ao modelo
controlado pelo Estado, com greves e outros movimentos, resultando na criação da
CUT (Central Única dos Trabalhadores)
•Fragmentação ideológica criando novas centrais contrapostas à CUT
•Mesmo com tal fragmentação há o surgimento das Centrais, como consequencia da
insurgência do modelo oficial, sem qualquer limitação de base territorial, quantidade
ou contribuição compulsória, verdadeiramente livre das amarras do poder público,
representante político das entidades sindicais.
▪Nessa época as Centrais são reconhecidas pela lei??
▪Necessidade de defender interesses comuns a todos os trabalhadores.
▪Representantes de diversas categorias.
▪Início do período de modificação do sindicalismo brasileiro

3.Autonomia Sindical
•Inicia-se em 1988
•Desatrelamento formal das entidades ao Estado
▪Expressa não interferência ou intervenção na organização sindical
•Mudanças conjunturais; a estrutura foi mantida.
•A manutenção de um sistema de atividade sindical resulta de uma participação das
entidades de classe nos debates da assembleia constituinte.
•Necessidade de se dar o mínimo de autonomia às entidades – art. 8º estabelece apenas o
padrão de comportamento sindical
▪Liberdade sindical (art. 8º CR) possui uma série de limites e contradições
▪A autonomia constitucional tem caráter meramente administrativo, uma vez que
a criação é espontânea, por existir restrição no âmbito qualitativo/formal
(unicidade sindical), limitação da forma associativa, não podendo se utilizar
da pluralidade ou de sindicatos interprofissionais.
▪Contradições – registro da entidade em órgão competente. Como pessoa
jurídica de direito privado, não deveria ser registrado em qualquer órgão
público. Acontece que, por ser pjdprivado, há dois registros, pois além de
pessoa jurídica, possui personalidade sindical.
▪A definição da criação das entidades sindicais, mesmo com a unicidade, não
pode sofrer qualquer ingerência do poder público!
•Não há Liberdade Sindical, só sua autonomia.
•Sobre a gestão, será exercida pela própria entidade, devidamente regulamentada pelo
Estatuto.
•Também não cabe ingerência nas funções desenvolvidas em negociações coletivas e
representações administrativas ordinárias, segundo o entendimento do art. 8°.

4.Neocorporativismo
 As recentes mudanças consolidam o intervencionismo estatal, contrariando as
disposições constitucionais.
 As tentativas de reforma da legislação sindical se caracterizam por manter cada
vez mais o sindicalismo sob controle do Estado e a manutenção do
intervencionismo, utilizando os sindicatos como agentes de aplicação/legitimação
das políticas de governo.
 Caracteriza-se por: redução do intervencionismo estatal + flexibilização laboral +
disposição de corporação/integração das classes sociais e econômicas.
 O legislador estabelece necessidade de comprometimento sistêmico das entidades
de classe > poder público
 Sindicatos em movimentos de integração corporativo, dentro da ordem,
de manutenção do capital > retorno da função colaboracionista com o
poder público, do 514 CLT, não mais aplicado às entidades de base, mas
às de cúpula, formalmente reconhecidas na 11.648/08
 Comprometimento das atividades sindicais com políticas públicas, por
meio da gestão participativa e integração do conflito de classes.
 Política integrativa dos conflitos de classe, com participação
direta/indireta do poder público.
*** Os sindicatos possuem compromisso de ação dentro da legalidade, o que os torna entidades
sistêmicas, já que estão inseridos na organicidade da estrutura legal de uma sociedade capitalista e
são tidos como instrumento de manutenção dessa ordem.
 Nesse contexto: reinvindicações e sindicatos de esquerda apareceram como válvula
de escape necessária para a manutenção do antagonismo de forças, sempre limitados
pela legislação trabalhista.
** Os sindicatos conseguiram avanços, mas estes foram permitidos e fomentados pela
disciplina jurídica como forma de manutenção e continuidade do diálogo social,
sempre nos limites legais, gerando nível mínimo de conflito.
** necessidade de ratificação do Estado do Bem-Estar sistêmica ocorrida na
década de 1990 > transformação da função negocial bilateral para trilateral: o Estado
entra como partícipe.
** Estado delimitando novamente comportamentos e atividades a
serem desenvolvidas, a diferença é que não são mais entidades de base, mas de
cúpula.
 A lei designa um papel primário e hierárquico às Centrais Sindicais.
Comprometimento com as políticas, que deverão ser repetidas pelas entidades
sindicais a elas filiadas.
 Concertação social
 Novo papel integrativo e corporativo, legitimando a vontade do Estado por meio do
consenso feito entre as partes antagônicas sob tutela estatal.
 O neocorporativismo satisfaz uma realidade de ampla composição tripartite:
trabalhador x empregador sob tutela do Estado, de maneira a conformar uma política
pública para as relações laborais por meio da concertação social.
 Modelo de negociação, agregação de valores e negação do antagonismo;
nova forma de integração dos conflitos.
 O fenômeno do neocorporativismo constitui a concertação social, tendo como eixo
central o desenvolvimento econômico, sob o prisma do consenso articulado, ou um
novo pacto social.
 Domesticação sindical, de tal maneira que se lhe subtrai a função de
emancipação social designado como representante ativo dos trabalhadores
através dos conflitos de interesses inerentes à relação produtiva do modelo
capitalista.
 O Estado em aliança com o capital acude a integração do sindicato como sujeito
social participativo, com caráter não reivindicativo e sim compositivo.
 Outra forma de desarticulação dos sindicatos é a desideologização dos coletivos.
 O sindicato deixa de ser interlocutor social para ser novo agente de juridificação da
matéria por meio de sua contribuição legitimadora da vontade estatal
 Mecanismo indispensável de funcionamento no contexto da produção capitalista
 O pluralismo existente nas mais diversas quantidades de normas autônomas criadas
pelas entidades de base através de acordos/convenções sucumbe diante das diretrizes
políticas de comprometimento das Centrais; novo intervencionismo estatal.
 Sucumbência qualitativa, não quantitativa, uma vez que há limitação das
matérias a se discutir por não poder desobedecer o estabelecido pelos
compromissos avençados pelas Centrais, no estabelecimento das condições
gerais de trabalho
 Falsa aparência de pluralidade e horizontalização; pseudoemancipação; redução
na capacidade de interlocução social.
 Movimento cada vez mais cupulista e burocratizado
 A burocratização acarreta uma desestabilização e ruptura da perspectiva de
conjunto da associação, resultando na perda da unidade ideológica
 Nega-se a dialeticidade existente entre os atores sociais.
 Intervenção estatal não declarada
 Poder público condiciona a participação das entidades, sobretudo as de cúpula, a um
padrão comportamental que limita legalmente a função e sua livre atividade,
condicionado-as as suas políticas.
 Esse controle se dá na participação das Centrais nos espaços tripartites e, ao
mesmo tempo, o controle absoluto do Estado ao estabelecer por lei os critérios
objetivos para criação das entidades.
 A fonte heterônoma estatal (lei/normas) indica necessidade de utilização da
negociação coletiva como instrumento de legitimação da vontade do Estado;
participação indireta; novo dirigismo estatal
 As entidades deixam de ter caráter reivindicativo e passam a ser instrumento de
veiculação da política pública.
 O neocorporativismo é a política de Estado que nega o antagonismo capital x
trabalho para permitir a manutenção da ordem econômica e política.
 A concertação social são os meios adotados; é a metodologia (negociação
tripartite, ex. Fórum Nacional do Trabalho 2003)
 Cria-se uma unidade dialética pelo uso da autonomia coletiva laboral
quando o Estado, por meio da lei, impõe suas determinações para os sujeitos
da relação de trabalho.
Liberdade Sindical

 Tratada hoje como direito fundamental


 Tema controvertido pela não ratificação da Convenção 87 OIT pelo Brasil, que preconiza
modelo de relações coletivas livres e sem ingerências na atividade dos sindicatos.
 Convenção 87: direito de constituir organizações que quiserem e a elas se filiarem, sem
prévia autorização, dispondo uma série de garantias para seu livre funcionamento
 Ratificou Convenção 98: aplicação dos princípios do direito de sindicalização e negociação,
e impedimento de atos antissindicais.
 Algumas normas da Convenção 87 são aplicadas, inclusive levadas a âmbito constitucional.
 Liberdade Sindical: liberdade contra atos antissindicais praticados por terceiros,
possibilidade de associação, para se organizar coletivamente com caráter permanente e com
fito de defender seus interesses.
 É uma particular espécie da liberdade de associação
 Limites no art. 8° CR
 Consequência da liberdade de associação
 Característica nata: autonomia sindical (capacidade de auto-organização administrativa)
 Liberdade sindical coletiva:
Institucional ou objetiva, em que não poderá haver limitações ao exercício da atividade sindical
como pessoa jurídica de direito privado, não devendo sofrer ingerências no tocante à criação,
administração, negociação coletiva, limite territorial etc
- Positiva: filiar-se ou manter-se filiado
- Negativa: desfiliar-se
Das entidades sindicais superiores/internacionais.

 Liberdade sindical individual


Subjetiva, de participação ou não do indivíduo na atividade associativa de classe.
- Positiva: ingresso, filiação e manutenção (participação na vida eleitoral, inclusive)
Alberga as garantias aos dirigentes sindicais contra retaliações patronais
- Negativa: não filiação ou desfiliação

 Liberdade Sindical no Brasil em comparação com a Convenção 87


1.Liberdade de criação
Adaptação relativa. No corporativismo, era necessária outorga. No neocorporativismo, isso é
vedado, mas relativamente, pois ainda é necessário registro no Ministério do Trabalho,
decorrente da unicidade sindical, controlada pelo Estado.
2.Liberdade de Administração
Consequência natural da autonomia sindical. Liberdade de autorregulação, por seus
estatutos.
Não é absoluta. Contribuição sindical compulsória, por parte dos filiados e não filiados.
Reconhecimento do quantitativo de dirigentes sindicais pelo TST também é outra limitação

3.Liberdade de Eleição dos Dirigentes


Integra a liberdade de administração. Também é limitado.

4.Liberdade Sindical positiva e negativa


Positiva, de permanência. Negativa, de retirada. Não há limitação.

5.Garantias à Liberdade Sindical


Art. 4º da Convenção 87, recepcionado pela Constituição.

Da Organização Sindical

1.Unicidade Sindical
Apenas uma entidade sindical, de qualquer grau, em uma área geográfica determinada em
lei. Norma heterônoma estatal define a quantidade (apenas uma), qualidade (por categorias
profissionais/econômicas, exemplo do Brasil) e territorialidade (município, no caso do
Brasil) da organização sindical.
Delimitações corporativas do facismo; sindicalismo italiano.

2.Pluralidade Sindical
Liberdade, autonomia de organização.
Cabe às entidades escolher como se organizará, sem interferência do poder público, pois
possui autodeterminação.
Tal autonomia não poderá subverter a finalidade prevista no ordenamento para a entidade,
deverá acontecer respeitando a legalidade do lugar.
Não há delimitação estatal de quantidade, qualidade ou territorialidade.
Deverá respeitar o universo econômico/profissional
Recomendado implicitamente na convenção n° 87
Conhecida como Sindicalismo Livre

3.Unidade Sindical
Consequência da Pluralidade. Coincidência com a Unidade quanto ao número de entidades
representativas em determinada base territorial.
Exercício da autonomia que possibilita a criação de apenas uma entidade sindical em
determinada base, entendendo que uma única entidade lhes dará maior força representativa,
maior unidade, escolhem criar apenas uma entidade sindical, decorrência do poder de
escolha.
Tal atuação fortalecerá a atividade, concentrará os interesses, evitará a dispersão e a
concorrência entre iguais, organizará os filiados com exclusividade.
O poder público não interfere, o sindicato é autônomo.
Decorre da pluralidade porque é facultada a existência de várias entidades, mas por opção
escolhem criar apenas uma entidade.

 Pontos polêmicos entre Unicidade, Pluralidade e Unidade


 A pressão econômica e política da patronal poderá ser um elemento de
desvirtuamento da representatividade sindical profissional, ao promover atos de
cooptação, pressão política. A pluralidade enseja a criação de sindicatos pelegos.
 A partir da maturidade proporcionada pela Pluralidade, cria-se a unidade sindical
(objetivo da OIT), espontaneamente convergindo forças em prol de interesses
comuns.
 A unicidade impossibilita, ao menos formalmente, que haja um fracionamento do
poder na região, o que seria vantagem por representar instrumento de unificação de
forças, contrário à pulverização das atividades representativas profissionais e ao
peleguismo

1.Sindicato mais representativo


 Somente na pluralidade sindical.
 Conflito para saber qual a associação sindical possui legitimidade para representar
em diversos setores os interesses dos trabalhadores e empregadores daquela base
territorial
 Unidade apenas representativa, sem que seja transformado o sistema
 Para não haver conflitos que promovam a desarticulação, o sistema jurídico define
critérios objetivos para definir o sindicato mais representativo.
 Instrumento de união de interesses contra uma possível fragmentação de interesses
decorrentes da pluralidade sindical
 Legitimidade para negociações coletivas, fórum de interesses tripartites, que tenham
por finalidade estabelecer condições de trabalho ou consultas às entidades sindicais.

 Formas de associativismo
Vertente qualitativa.
Quanto maior sistema de liberdade sindical adotado por um país, mais autonômica será a
organização qualitativa.
A forma de sindicalismo será analisada de acordo com estas organizações, sem
desconsiderar os reflexos que estes modelos podem ter para as demais entidades.

4.Sindicato por categoria


Poder público define por lei quais os critérios; normas heterônomas estatais.
Nega o conflito trabalhador x empregador
Se constitui de todos os trabalhadores ou empregadores que convergem no sentido finalista
da atividade.
Critérios:
 Similaridade
 Conexão
 Identidade
Categoria: universo de trabalhadores/empregadores que desenvolvem suas atividades
de acordo com o sentido finalista presente na execução das suas atividades
(comércio, indústria, saúde etc) possibilitando a criação de uma associação sindical
representante dos interesses do grupo.

4.Sindicato por Profissão


Mais autêntica.
Atende a uma série de características que formam parte da origem da evolução da disciplina
jurídica.
Criados por identidade de atividades laborais
Homogeneidade natural e entre apenas um dos grupos, os trabalhadores. Não há, portanto,
paralelismo simétrico com o sindicato econômico.
Subdivisão de classe dos trabalhadores.

5.Sindicato por Empresa


Estreita relação ccom a pluralidade sindical
Multiplicidade sindical em uma base territorial, pois não há limite territorial mínimo.
Criação de sindicatos em cada unidade empresarial, que negocia diretamente com o
representante do empregador
*** Não se confunde com os representantes dos trabalhadores na empresa
Privilegia a realidade de cada empresa e não há o contato dos trabalhadores daquele
ambiente com os outros ao seu redor, diminuindo a solidariedade profissional e ensejando
uma politização reacionária em comparação com o espírito do coletivismo.

6.Sindicalismo no setor Público


Normativização pela OIT, como o 151.
Limitações de acordo com o ordenamento de cada país
*** é possível no brasil?

7.Sindicalismo Rural
Não há diferença estrutural.
Dificuldade de arregimentação, cultura do coronelismo, baixa formação profissional,
necessidade de subsistência enfraquecem o movimento.

Da Organização Sindical Brasileira

Modelo bastante complexo e, algumas vezes, confuso e contraditório.


Características:
- Autonomia (art. 8°)
- unicidade
- manutenção da contribuição sindical obrigatória
- normas que possibilitem ingerência do poder público não foram recepcionadas pela
Constituição

1. Unicidade
Art. 8°, II: delimitações de qualidade, quantidade e territorialidade da organização sindical
(contradição, já que o art. 8° fala sobre a autonomia)
 Qualidade: sindicalismo por categorias (continuação do corporativismo)
 Quantidade: apenas um sindicato, de qualquer grau
 Territorialidade: para as entidades de base, o limite é um município
Juntando, somente poderá haver um sindicato por categoria em um município.
** Poderá haver sindicato que represente trabalhadores/empregados em uma área
maior (intermunicipal, estadual etc – 516 CLT)

1. Sindicatos por Categoria


Resquício do corporativismo
Requisitos (511 CLT): identidade, similaridade ou conexidade
** Tem-se que a associação possui a finalidade geral de arregimentar os interesses
antagônicos.

 Identidade: é o critério natural de associação de qualquer grupo. Deverá estar


presente a mesma atividade desenvolvida por um grupo de empregadores ou de
trabalhadores, como o sindicalismo por profissão, por exemplo.
Como o sindicalismo por categoria não se caracteriza unicamente pela identidade, já
que forma um grupo homogêneo, não igual, possibilita o surgimento de um universo
mais amplo que o que a identidade abrange.

 Similitude: analogia entre as atividades;


 Conexão: as atividades concorrem para um mesmo fim.

1. Categoria Econômica
Solidariedade de interesses econômicos constitui o vínculo social básico. Se constitui pelos
critérios da identidade, similaridade e conexão (paralelismo simétrico) e representa os
interesses dos patrões.
2. Categoria profissional
Mesmos requisitos da categoria econômica.
A maioria dos sindicatos profissionais possui denominação derivada da atividade
empresarial, decorrente do antigo enquadramento sindical, que não está mais em vigor.
As condições laborais na prática é que estabelecerão os limites reais, especialmente
similaridade e conexidade.

4.1 Categoria Profissional Diferenciada


Agrupamento atípico.
Somente poderá haver categoria profissional diferenciada pelo critério da identidade, sendo
exclusivamente profissional.
São profissionais que, onde quer que estejam prestando seu serviço, não serão incorporados
à atividade preponderante da empresa.
Requisitos: estatuto profissional especial e condições de vida singulares.
 Estatuto profissional especial: diploma que classifica aqueles trabalhadores em
decorrência de suas atividades, em categoria especial, que exercem atividades
profissionais exclusivas daquele grupo
 Condições de vida singulares: situações de trabalho específicas daquele grupo, que
por sua vez não possuem disciplinamento por lei ou estatuto próprio. Unicamente
desenvolvidas por um determinado setor profissional, dadas as peculiaridades do
trabalho.
 ** Não comporta coletivização de interesses profissionais a trabalhadores autônomos
ou profissionais liberais.
 Sindicalismo por profissão, permanecendo o critério da territorialidade.

1. Atividade Preponderante da Empresa


Importante para definição da categoria.
Atividade finalista desenvolvida pela empresa.

2. Agentes/ Trabalhadores Autônomos ou Profissionais Liberais


Critério básico de associação é o interesse em comum.
As atividades profissionais que não necessariamente representam atividades empregatícias
possuem o direito de organização sindical que poderão desenvolver suas atividades como
instrumento de arregimentação profissional em defesa dos interesses daqueles trabalhadores.
** Nas atividades em que os profissionais liberais laborem como empregados, caberá ao
respectivo sindicato representa-los em ações individuais ou coletivas.
** Havendo legitimidade para representar os profissionais liberais em ações coletivas na
Justiça do Trabalho, lhes legitima também para representa-los na instância administrativa
prévia (negociação coletiva).
*******Ocorre que os advogados, p. ex., poderão trabalhar por conta própria, ser donos de
banca de advocacia e ainda serem empregados de um escritório. Neste caso, caberá ao
sindicato dos advogados local representar os interesses dos profissionais empregados,
mesmo que a banca de advocacia também seja formada por advogados, que nesta relação
estão em posição de empregadores.

3. Desmembramento Sindical (571-572 CLT)

O grupo originário fica mantido, havendo a saída de um coletivo de sujeitos que


desenvolvem atividades distintas daquele coletivo.
Ex: sindicato de trabalhadores de bares, restaurantes e hotéis. Há a saída dos
trabalhadores de hotéis, que criam seu próprio sindicato, sem prejuízo à unicidade, vez que o
sindicato anterior passa a ser apenas dos bares e restaurantes.
** Esta situação de criação de novo sindicato e, naturalmente, de nova categoria, poderá
acontecer desde o incício da organização da categoria, sendo uma situação de criação
originária de sindicato, inclusive levando-se em conta o critério natural da identidade.

** O desmembramento sindical representa uma inversão no sentido de constituição do


sindicato. Como o sindicato é formado por categoria, é esta que delimita o coletivo
representado pela associação sindical. Há uma definição vertical ascendente. No caso do
desmembramento, essa definição é feita no sentido inverso, pois, ao desmembrar, está se
criando uma nova categoria e, desta, o ponto de partida de um novo sindical, sendo
definição vertical descendente.
** Para desmembrar um sindicato é necessário observar o estabelecido no estatuto.
** Mesma regra do desmembramento é utilizada para fusão (acréscimo de entidades, desde
que sejam atividades similares e conexas, ou mesmo por identidade).

**** Enquadramento sindical: era um limite de criação de entidades pelo poder público, que definia
previamente quais os setores produtivos existentes e passíveis de criação de entidade sindical. Foi
extinto com a autonomia sindical proporcionada pelo art. 8° CR. O enquadramento passa a servir
apenas de paradigma informal na criação dos sindicatos.

**O poder público apenas define o critério de obediência geral, que é a unicidade sindical.

4. Registro do Sindicato
O sindicato é pessoa jurídica de direito privado e, ao mesmo tempo, possui natureza de
associação sindical. Deste modo, deverá ter seu registro de pessoa jurídica feito em cartório
civil, e o registro no órgão competente, segundo súmula 677 STF, que é o Ministério do
Trabalho, garantindo a personalidade sindical.
8.1 Procedimentos Administrativos de Registro
Não cabe emissão de Carta Sindical.
Grau superior, bem como Centrais, também precisam de registros, sendo essas últimas
regulamentadas pela lei 11648/08.
*** CESE, sindicatos que representam categorias do VII, 8 CR, como os aposentados.
**** Os aposentados poderão continuar a participar da vida do sindicato que representa sua
categoria.

5. Entidades sindicais de grau superior


Sistema confederativo.
Limites qualitativos, quantitativos e territoriais.
Base territorial- município.
Federação: estadual, formada por 5 sindicatos da mesma categoria.
Confederação: nacional, formada por 3 federações com sede em Brasília.

Estrutura sindical piramidal.

6. Centrais sindicais
Mesmo antes de seu reconhecimento formal, as Centrais já atuavam nos conselhos de
interesse tripartites, possibilidade dada por algumas normas.
**contribuição sindical obrigatória.

10.1 Origem
Nasceram de forma autônoma, resposta dos trabalhadores ao modelo vertical de
sindicalismo brasileiro no final do corporativismo estatal. Questionava a contribuição
sindical obrigatória
Proposta reformista à legislação intervencionista. Insatisfação com a organização sindical
por categorias e limitada à unicidade, controle do poder público e enquadramento sindical.
Não compõem o modelo corporativista. Não precisam de outorga do poder público para sua
criação, até o advento da lei 11648/08.
Primeiro, existência paralela.

Centrais

Confederação
Federação

Base

10.2 Função
Representação geral dos trabalhadores. Coordenar, estabelecer linhas gerais de atividades.
*A lei que reconheceu as Centrais não as concedeu legitimidade negocial para o
estabelecimento de condições específicas de trabalho por convenções e acordos coletivos.
Finalidade colaboracionista das centrais com o poder público pela concertação social,
neocorporativista.
As centrais acabam por participar em instâncias públicas de governabilidade, legitimando as
atividades do poder público.
*** Nova forma de intervenção.
** Limita as funções das entidades sindicais através das Centrais.
Na prática, a participação nestes órgãos ou conselhos tripartites extingue a capacidade de
reinvindicação dos movimentos sindicais pois, neste momento, ratifica-se a nova fase, o
neocorporativismo, ressaltando o papel colaboracionista das entidades de cúpula por
vários instrumentos de concertação social. Desse modo, moldam o comportamento das
entidades de base.
A função política das centrais define e controla as atitudes a serem tomadas pelas
entidades a elas filiadas.

Função negocial de segunda geração: Centrais definem condições gerais de trabalho


Função negocial de primeira geração: condições específicas por meio de convenções e
acordos.

10.3 Limites Legais para a criação das Centrais como afronta à liberdade sindical brasileira
O reconhecimento formal das centrais por lei acabou por impedir, para os fins previstos, a
autonomia de criação dessas entidades, já que nasceram com proposta reformista ao sistema,
e agora passam a integrá-lo, de fato e de direito, sem fazer parte da unicidade.
Não se caracterizam como entidades de grau superior, mas de cúpula, representando o
interesse geral dos trabalhadores em âmbito nacional por meio das entidades que as
constituem, independentemente da unicidade.

593 CLT – trata do repasse dos valores arrecadados com a contribuição sindical. Depreende-
se que as Centrais também recebem tal repasse, confirmando sua inserção no sistema.

A constituição das Centrais se dá pela associação das entidades profissionais de base,


confederações e federações, sem limite relacionado à unicidade.
**Não há paralelismo simétrico com Centrais econômicas.
Os critérios para criação das Centrais estabelecidos pela nova lei colide com o previsto no
art. 8° CR, além de desvirtuar sua liberdade de criação.

Não se pode entender que a não interferência do poder público estaria restrita apenas às
entidades sindicais que fazem parte do sistema confederativo, com organização que respeita
a unicidade. Não cabe a ingerência do poder público em nenhuma entidade sindical, muito
menos nas Centrais.

****As Centrais, que sempre foram autônomas e estiveram marginalizadas na estrutura,


com a lei, passam a ter sua autonomia limitada por normas estatais. Os questionamentos à
ordem, sua postura reformista, deixa de existir.

Se por um lado o reconhecimento das Centrais é festejado como avanço do sindicalismo


brasileiro, por outro se lamenta o extremo controle por parte do poder público na sua
constituição. Esse rigor no controle, característico do neocorporativismo, assemelha-se ao
enquadramento,

***Do aspecto politico jurídico, o reconhecimento das Centrais é bem-vindo.

*! Seja o controle direto, que se dá na limitação do número de Centrais e seus critérios de


criação, seja o controle indireto, da função colaboracionista com o poder público, está
consagrada a pecha da inconstitucionalidade.

7. Unicidade x Pluralidade no Brasil


Qualquer entidade sindical de trabalhadores poderá se associar às Centrais. Não existe
limite.

A lei 11648/08 possibilita que várias associações sindicais profissionais de categorias


distintas, bases territoriais diversas e graus diferenciados se associem às Centrais. Isso
significa que a cúpula segue a organização baseada na pluralidade sindical.

>>>Não se configura inconstitucionalidade ao disposto no art. 8°, II CR porque este define a


unicidade em qualquer grau, mas as Centrais são entidades de cúpula, não pertencendo ao
sistema confederativo!

Fica, então, um modelo híbrido: organizado por unicidade sindical nos graus (base,
federação e confederação) e pela pluralidade nas entidades de cúpula.

DIRIGENTES SINDICAIS

8. Dirigentes Sindicais
Pessoas naturais, escolhidos por meio de eleição de acordo com seu respectivo estatuto, que
também deverá dispor sobre a realização da eleição e seu prazo, contrariando o 543 da CLT, que
não foi recepcionado pela CR, bem como os 515-532 e outros dispositivos que representem a
ingerência do poder público no sindicato.

1.1 GARANTIAS NO EMPREGO AOS DIRIGENTES


Atividade política. Garantias contra atos antissindicais e atos de pressão por parte dos
empregadores, que dificultem ou impossibilitem seu exercício.
Tem-se que o dirigente sindical está em situação política vulnerável, pela natureza do cargo que
ocupa, uma vez que lhe cabe as negociações coletivas e representações judiciais da categoria, bem
como a CIPA (prevenção de acidentes. Essa garantia se estende para o suplente.
 Garantias próprias:
forma de utilização imposta por norma – indisponível. Os empregados não podem escolher utiliza-
las, pois a ordem jurídica impõe tal comportamento para evitar falhas ou fraudes.
A) Inamovibilidade 543 CLT
Não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar que lhe dificulte
ou torne impossível o desempenho de suas atribuições sindicais.
Somente para dirigente sindical eleito.
Qualquer ato perpetrado por empregador que tenha por finalidade desvirtuar o ambiente de trabalho
que caracterize as atividades desenvolvidas pelo empregado dirigente sindical, que venha aimpedir
ou atrapalhar o contato que elepossui com os seus colegas de trabalho, que em geral fazem parte da
categoria que representa, é nulo de pleno Direito.
Tal norma não comporta exceções.
É nula mesmo a transferência para mesma base territorial, bem como de funções.

B) Estabilidade provisória:
contradição axiológica e semântica, mas apenas terminológica.
Garantia causal (art. 8 CR + §3 543 CLT)
Não poderá ser dispensado desde o registro da candidatura ao cargo até um ano após o final do
mandato, caso eleito, salvo por justa causa, após cumprimento das formalidades da CLT (apuração,
ação judicial – inquérito para apuração de falta grave)
Tal dispositivo tem o escopo de fomentar a sindicalização, a participação dos sujeitos na vida das
suas entidades de classe, como corolário da liberdade sindical positiva.
** Caso o empregado não seja eleito, sua garantia acaba a partir da publicação do resultado
da eleição.
** Garantia estendida ao suplente!

a) Inquérito para apuração de falta grave (para os dirigentes sindicais!!)


A dispensa poderá ocorrer, mas apenas comprovada falta grave, tendo de cumprir uma
série de formalidades.
Tal comprovação se dá pelo inquérito para apuração de falta grave (853-855 CLT) –
ação judicial declaratória.

*** Súmulas STF e TST pacificaram a necessidade de utilização deste processo, com o
fito de declaração ou não de irregularidade contratual pelo empregado, que justifica a
terminação unilateral do vínculo empregatício pelo empregador.

STF – 197: O empregado com representação sindical só pode ser despedido mediante
inquérito em que se apure falta grave.
TST – 379: O dirigente sindical só poderá ser despedido por falta grave mediante a
apuração em inquérito judicial, inteligência dos art. 494 e 543 §3 CLT.

A aquisição e a manutenção da estabilidade provisória pelo empregado dirigente sindical


ainda necessitam de outras formalidades, não sendo automáticas.

b) Comunicação do registro da candidatura ao empregador


543§5 CLT- 24 horas.
TST 369

O prazo impõe uma interferência, devendo o estatuto do sindicato estabelecer a norma.


Prazo de 24h muito elástico, pois nesse tempo o empregador pode tomar uma série de
atitudes visando evitar a ratificação desse direito.
O empregado deverá fazer a comunicação por qualquer meio inequívoco, através de fax,
e-mail, mensagem, desde que comprove no momento ou imediatamente após, ou quando
exigido pelo empregador por meio de documento, que irá concorrer ao cargo de
dirigente.
Havendo dispensa com o empregador ciente de sua condição de candidato, a dispensa é
nula (art. 9° CLT)

c) Estabilidade x Aviso Prévio


Súmula 369 TST – impossibilidade de caracterização da estabilidade provisória com o
empregado previamente ciente da terminação do contrato de trabalho. O TST entende
ser incompatível os dois institutos.
Quando o empregado, em aviso-prévio, faz sua candidatura, não estará sujeito à proteção
conferida pela estabilidade.
O contrato de trabalho deverá ser respeitado até o último dia trabalhado. Isso assegura
que o trabalhador tenha contato com os colegas de trabalho e de categoria até seu último
dia de trabalho. Da mesma maneira, os limites à manutenção do emprego, em caso de
falta grave, poderão cair no vazio, uma vez que o prazo para o término do inquérito será
superior ao aviso-prévio.
*** Reconsiderando-se o aviso-prévio, a estabilidade provisória deverá ser absorvida
integralmente, como se o aviso prévio não tivesse sido nada, valendo a garantia desde a
candidatura.

d) Estabilidade x Extinção da atividade empresarial


TST 369, IV
A estabilidade só existe em decorrência da atividade principal a que ela é acessória.
Somente poderá persistir caso haja possibilidade de continuidade do emprego, como
obrigação sinalagmática.
Havendo a extinção da atividade empresarial na base territorial, não há como subsistir na
função de dirigente sindical, pois sem empresa não há emprego.

e) Estabilidade dos Dirigentes de Categoria Profissional Diferenciada


TST 369, III
Só há estabilidade provisória para o dirigente se exercer as atividades empregatícias na
base territorial do sindicato que representa, não havendo sentido na proteção à relação de
emprego para um dirigente sindical que mesmo trabalhando na categpria que faz parte
não tem poderes para representar os interesses dos seus membros.

 Garantias Impróprias
A) Suspensão do Contrato
Caso seja eleito, pode suspender os efeitos imediatos do contrato de trabalho, total ou
parcialmente.
543, §2 CLT.
Necessidade de se ausentar parcial ou totalmente do emprego para cumprir suas funções
de dirigente.
Licença não remunerada – não há obrigações recíprocas imediatas entre empregador e
empregado.
Há uma ressalva: desejando a empresa ou por cláusula contratual, a suspensão pode se
transformar em interrupção, que é licença remunerada – princípio da norma mais
favorável, não podendo haver interpretações que prejudiquem o empregado.
1.2 Do Quantitativo
Inicialmente o STF. Posteriormente o TST recepcionaram parte da norma do caput do
522 CLT
Dois critérios para delimitação, um de ordem externa e outro de ordem interna.
Externo: interpreta essa norma combinando-a com o §5°, 543 CLT – máximo de 7
dirigentes sindicais externos, representantes nas negociações, tentativas de conciliação
etc. Pode ser aumentado por convenção coletiva, estabelecendo condições mais
favoráveis.
Interno: O estatuto pode estabelecer maior quantitativo para dirigentes que se
responsabilizem por cargos meramente internos. Para esses, não cabem as proteções.

Os sujeitos que possuem legitimidade para representar legalmente o sindicato (externo):


máximo de 7 (além dos suplentes).
Os outros diretivos com funções internas: não estarão acobertados pelas garantias
previstas no 543.
******************************** Para os suplentes dos dirigentes eleitos para
representar externamente, cabe apenas a garantia da inamovibilidade.

1.3 Das Garantias aos Dirigentes Patronais ***


Incomum, porém possível.

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