revista

Petrobras
Distribuidora Ano 21 | 212 | Fevereiro/Março 2016

ATUAÇÃO
COMPETITIVA
Ações em logística e aquisição
de derivados trazem ganhos
para a companhia

AMS Canal de Denúncia

Atualização da rede Entenda o funcionamento
credenciada está em curso e saiba como usar
SUMÁRIO EDITORIAL
— —

04 – 05 Competitividade
BEM-ESTAR
é o nosso lema
Atualização da rede credenciada da AMS atende às Desde que assumi interinamente a
exigências da ANS e traz vantagens aos beneficiários presidência da nossa companhia, é
a primeira vez que me dirijo à força
de trabalho por meio da revista
Petrobras Distribuidora. Fico feliz
06 – 07 em fazê-lo nesta edição, em que
compartilhamos algumas ações que
NOSSA MARCA temos realizado para reduzir custos
e gerar valor para a nossa empresa.
Promoção Time Petrobras usa patrocínio esportivo para
São práticas que estão entre as mais
atrair ainda mais consumidores para a rede de postos
adequadas para atingir este objetivo
e, tenho certeza, permitirão entender
o caminho que escolhemos seguir.
08 – 09
Além de investir em iniciativas para
aprimorar ainda mais nossa compe-
OPERAÇÕES titividade, também temos reforçado
Medidas tomadas pela companhia garantem a a governança de forma a assegurar
segunça no transporte de nossos produtos a transparência. Com esse objetivo,
nos integramos ao Canal de Denúncia
Petrobras, que agora é conduzido por
uma empresa independente.
10 – 11
Você pode saber mais sobre esta
CAPA ferramenta nesta edição, além de
conferir algumas perguntas e res-
Adotamos práticas para reduzir custos em
postas sobre o Guia de Conduta da
operações e gerar valor para os nossos negócios
Petrobras Distribuidora, que nos
orienta quanto à forma que devemos
nos comportar em distintas situa-
ções na nossa rotina de trabalho.
O guia é válido para todos os níveis
hierárquicos e pode ter certeza: a
12 – 13  INFOGRÁFICO 16 – 17   VOCÊ É PARTE
Diretoria Executiva da Petrobras
Entenda como funciona Pesquisa de ambiência e Distribuidora está atenta a todas as
o Canal de Denúncia treinamentos para 2016 são os temas recomendações nele contidas.

Ivan de Sá
14 – 15  CORPORATIVO 18 GENTE QUE INSPIRA Presidente interino e diretor
Tira dúvidas: Emissão de permissão de trabalho é de Operações e Logística da
guia de conduta otimizada por técnicos de segurança Petrobras Distribuidora

Revista Petrobras Distribuidora é produzida por Trama Criações para a gerência de Comunicação

GERENTE EXECUTIVO DE COMUNICAÇÃO Gustavo Ferro  |   GERENTE DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO INTERNA  Lilian Piraine Laranja  |   PRODUÇÃO Mara Figueira 
CONTEÚDO E DESIGN Trama Criações  |   EDIÇÃO Beatriz Cardoso  |   COORDENAÇÃO  Roberto Dalmaso e Valmir Ferreira 
REPORTAGEM  Guilherme Araújo, Letícia Montello e Viviane Nascimento  |   DIAGRAMAÇÃO  Gustavo Moraes e Jonas Kussama  |   REVISÃO  Mariflor Rocha
FOTO DE CAPA  Paulo Mumia
Seja também um colaborador da revista. Mande seus comentários e sugestões para Rua Correia Vasques, 250 – Cidade Nova – Rio de Janeiro (RJ) – CEP 20211-140
ou para o e-mail geicom@ br.com.br. Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016  3
FOTO PAULO MUMIA

Equipe da gerência de Saúde Assistencial trabalha no processo de contratualização de médicos, laboratórios e hospitais nos moldes da ANS

BEM-ESTAR
—

Esforço de credenciamento
Rede de prestadores da AMS BR passa por atualização

E
stá em curso pela AMS BR
processo de revitalização da
rede credenciada – que abrange
médicos, laboratórios e hos-
pitais – de forma a atender às novas
exigências da Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS).
Há uma equipe dedicada da compa-
nhia nessa tarefa, realizando contatos
formais e visitas presenciais com a
finalidade de esclarecer dúvidas, checar
informações e tornar o processo mais
rápido. Essa atenção da equipe repre-
senta também maior cuidado com os
beneficiários, que terão à sua disposição
profissionais capacitados e dispostos a
prestar o melhor atendimento.
“A Lei no 13.003/2014 e demais resolu- Beneficiários
ções normativas da ANS padronizaram
os contratos escritos entre as opera- terão rede
doras de saúde e seus prestadores de
serviços, definindo regras e condições. atualizada
A adequação a essa legislação faz com
que seja necessário ‘contratualizar‘ e adequada
nos moldes da ANS, ou seja, firmar
novos acordos com toda nossa rede às suas
de prestadores, que somam cerca de
22.000 credenciados no país”, explica necessidades
Cláudia Maria Pôrto Reis, profissional
da gerência de Saúde Assistencial.

4  Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016

Transparência
EXEMPLOS DE REQUISITOS DA AMS
O objetivo desse processo é estabelecer
com clareza as condições para a execução PARA CREDENCIAMENTO
do contrato, definindo direitos e deve-
res de ambas as partes. A atualização ÀÀ Mínimo de 5 anos de atuação na especialidade.
cadastral permite identificar novas ÀÀ Registro ativo no respectivo conselho de classe.
especialidades e serviços realizados
pelos prestadores desde seu creden- ÀÀ Documentos de liberação de funcionamento do local de atendimento.
ciamento inicial.

Além do novo contrato, a ANS impõe
padrões para o relacionamento entre
prestadores e planos de saúde. Por isso,
esse momento de contato com os pro-
fissionais, sobretudo os autônomos, é
importante para garantir o cumprimento
das exigências da legislação. “Também
estamos aproveitando para esclarecer
dúvidas e até capacitando alguns deles
para lidar com as exigências do plano”,
destaca a profissional da gerência de
Saúde Assistencial.
Processo minucioso
Para que beneficiários tenham uma
rede atualizada e adequada às suas
necessidades, a equipe AMS BR faz um
trabalho minucioso de análise dos dados
de cada profissional ou instituição que
deseja se credenciar.
Um dos principais fatores levados em
consideração ao longo do procedimento
é a análise da suficiência da rede por
especialidade e localidade, o que sig-
nifica buscar o equilíbrio entre oferta e
demanda por determinada especialidade
ou serviço em cada região.
“É importante que se observe esse
critério para que nenhuma localidade
fique saturada com alguns serviços
sem necessidade, enquanto carece de
outros. É também um compromisso de
garantir uma clientela mínima para a
rede credenciada”, comenta Cláudia Reis.
Credenciamento
Outro ponto essencial é a análise da
documentação solicitada para cre-
denciamento, na qual é verificado o
currículo do profissional, sua formação,
as especializações e sua experiência
adquirida. Também são feitas visitas
técnicas para aferição das condições
do local.
“Para garantir a qualidade dos serviços
e a segurança dos beneficiários, há uma
série de requisitos legais e de padrões
da companhia a cumprir, como checar
se o médico ou empresa tem alvará de
funcionamento, da vigilância sanitária,
no mínimo cinco anos de experiência e se
está em dia com suas obrigações junto
ao conselho de classe, entre outras”,
diz Cláudia.
O credenciamento é por prazo indeter-
minado, a menos que haja solicitação de
uma das partes para sua interrupção.
Qualquer dúvida ou pedido de infor-
mações pode ser solicitado à equipe da
AMS BR, que presta um atendimento
personalizado aos beneficiários da
companhia.
Opção dos médicos
A profissional da gerência de Saúde
Assistencial pontua que também é
essencial que haja interesse por parte
do médico de se credenciar. Dados
recentes de um relatório feito pela
USP e conselhos federal e paulista de
medicina mostram que uma parcela
dos médicos tem deixado de atender
a planos de saúde ou preferem cen-
tralizar os atendimentos em poucos
convênios. “Muitas vezes o beneficiário
nos pede que seu médico de confiança
seja inserido na rede, mas o profissional
não tem interesse em ter o convênio ou
não tem os requisitos necessários para
ser credenciado, o que nos impede de
satisfazer a solicitação do beneficiário”,
conclui Claudia.

SAIU NO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO (28/12/2015):

NOS CONSULTÓRIOS, 1/4 DOS MÉDICOS DO PAÍS NÃO ACEITA PLANOS DE SAÚDE
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2015/12/1723490-nos-consultorios-14-dos-
medicos-do-pais-nao-aceita-planos-de-saude.shtml

Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016  5

NOSSA MARCA
—
Faça parte
deste time
Promoção trabalha o
patrocínio esportivo
da Petrobras junto ao
nosso maior mercado,
a rede de postos e
seus consumidores
N
o dia 1o de março a com-
panhia deu a largada na
promoção Time Petrobras,
do Plano Integrado de
Marketing (PIM), para a rede de pos-
tos. O nosso consumidor poderá
ganhar cinco carros (um para ele e
quatro para seus amigos), além de
vales-combustível no valor de R$
90. “Ao todo, serão distribuídos 15
veículos e 5 mil brindes instantâneos”,
explica o gerente de Promoções,
Relacionamento e Incentivos da Rede
de Postos, Fábio Neves.
Ilustram essa campanha cinco atletas
patrocinados pela Petrobras: Fernando
Reis, Flávia Saraiva, Marcus Vinícius
D’Almeida, Pedro Solberg e Rafael Silva
“Baby”. Com o mote “Monte seu time”,
a promoção convida os cadastrados
no programa de fidelidade Petrobras
Quer conhecer o time completo, patrocinado pela Petrobras?
Acesse www.timepetrobras.com.br
6 Revista Petrobras Distribuidora 212 | Fevereiro/Março 2016
Premmia a montar seu próprio time de
amigos para concorrer aos prêmios.
A cada 60 pontos computados no
Petrobras Premmia ao consumir pro-
dutos e serviços nos postos Petrobras,
lojas de conveniência BR Mania e centros
de lubrificação Lubrax+ participantes, o
consumidor pode ganhar na mesma hora
vales-combustível de R$ 90. Também
é gerado um número da sorte digital
para o sorteio final, que será feito pela
Loteria Federal no dia 7 de maio (o re-
sultado estará disponível no site www.
petrobraspremmia .com.br).
Novas formas de publicidade
Um dos grandes diferenciais da cam-
panha é a parceria com personalidades
da internet para divulgação nas re-
des sociais. “Teremos um capitão, que
convocará amigos para integrar o seu
time, convidando-os a se desafiarem em
distintas modalidades esportivas. Esse
grupo estimulará o público a votar em
suas performances, por meio de vídeos
bem-humorados. A partir dessa votação,
faremos o time de celebridades online”,
explica o empregado da gerência de
Propaganda e Marcas, Fábio Gomes.
“Acreditamos que o esporte tem o poten-
cial de reforçar valores compartilhados
pela marca Petrobras – foco, energia,
determinação, resultado”, afirma Fábio.
Para divulgar essa campanha, spots
de rádio farão a comunicação regional
nas cidades de São Paulo, Campinas
(SP), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ).
Pela internet, por meio de portais e
redes sociais como Facebook, Twitter
e YouTube, o alcance da publicidade
será nacional.
Conheça as estrelas da campanha Time Petrobras
FERNANDO
SARAIVA REIS
LEVANTAMENTO DE PESOS
Principal nome do levantamento de
pesos masculino do país, o paulistano
de 25 anos conquistou o bicampeonato
para o Brasil: ouro da categoria acima
de 105 kg dos Jogos Pan-Americanos
de Guadalajara, em 2011. Ele levan-
tou 185 kg no arranque e 225 kg no
arremesso.
FLÁVIA
SARAIVA
GINÁSTICA ARTÍSTICA
A carioca de 15 anos é o novo fenômeno
da ginástica artística brasileira. Com
apenas 1,33 m de altura, ela se destaca
pela força e explosão nas acrobacias.
Nos Jogos Olímpicos da Juventude
de Nanquim, China, em 2014, ainda
aos 14 anos, foi ouro no solo e levou
duas medalhas de prata (na trave e na
categoria individual geral).
MARCUS VINÍCIUS
D’ALMEIDA
TIRO COM ARCO
O paulistano de 17 anos conquis-
tou a prata nos Jogos Olímpicos da
Juventude, em Nanquim (China), e na
Copa do Mundo Adulta de Tiro com
Arco, em 2014. Apontado como o se-
gundo melhor arqueiro do mundo pela
Federação Internacional do esporte,
foi campeão da categoria Sub-17 do
Mundial Júnior, disputado nos Estados
Unidos em 2015.
PEDRO
SOLBERG
VÔLEI DE PRAIA
Filho da ex-jogadora de vôlei Isabel,
o carioca, hoje com 29 anos, começou
Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016  7
a carreira no vôlei ainda criança. Em
seu primeiro ano nas areias, em 2002,
conquistou o Campeonato Mundial
de Vôlei de Praia Sub-18. Em 2003 e
2006, conquistou o Mundial Sub-21.
Em 2008, aos 22 anos, tornou-se o mais
jovem atleta a conquistar o título do
Campeonato Mundial.
RAFAEL
SILVA “BABY”
JUDÔ
O atleta de 28 anos começou a pra-
ticar artes marciais aos 5 anos, em
Campo Grande (MS), sua terra natal,
ganhando o apelido de “Baby”. Em
2010, conquistou o ouro nos Jogos Sul-
Americanos de Medellín, na Colômbia.
Nos Jogos Olímpicos de Londres, em
2012, tornou‑se o primeiro medalhista
brasileiro da categoria pesado, com
um bronze.
OPERAÇÕES
—

Segurança nas estradas

Conheça o caminho percorrido pela companhia para
evitar acidentes no transporte de nossos produtos

P
ara atender melhor ao cliente e representado, principalmente, pelos pro-
garantir o cumprimento de nor- fissionais da estrada.
mas de Qualidade, Segurança,
Meio Ambiente e Saúde (QSMS), Por isso, algumas ações são tomadas para
a Petrobras Distribuidora acompanha de reforçar a segurança de nossas operações. E
perto o transporte de seus produtos. Um o cuidado começa muito antes de os motores
trabalho que envolve um longo processo, serem ligados.

1
A Petrobras
Distribuidora tem cadastro
de cada veículo e dos mais de
12 mil motoristas que trabalham
a seu serviço, com documentação
completa e histórico profissional.
Essas informações alimentam o
sistema informatizado da em-
presa gerenciadora de risco
contratada por nós.

2 4
Uma
avaliação pré-
3 O
Também
são feitas ava-
via do risco é gerada motorista deve liações psicológicas.
antes de cada viagem, participar de um ciclo Assim, o trabalho é ade-
abrangendo a situação de treinamentos em um quado ao perfil do indivíduo.
atual da transportadora, mo- dos 23 Centros Integrados de E mais: enquanto estiverem a
torista e do veículo. Só está Apoio ao Transporte (CIATs), nosso serviço, esses profis-
qualificado a transportar o localizados nas nossas principais sionais passam por entre-
conjunto que alcançar bases. Caso o motorista atue vistas periódicas com
nota mínima exi- em uma unidade sem CIAT, os psicólogos.
gida. treinamentos são reali-
zados pelas equipes
locais.
8  Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016

9 Na sala de espe-
ra, entre uma viagem
e outra, os profissionais
também recebem importan-
tes informações em telas de
entrada e saída, semelhantes
às de aeroportos. No carnaval,
por exemplo, é pedida atenção
redobrada nas estradas, por
tratar-se de um perío-
do crítico.
FOTO BANCO DE IMAGENS PETROBRAS
8
Quando o
caminhão che-
ga na base, podem ser
feitos outros testes para
checarmos o cumprimento de
normas. Verificamos se o motorista
apresenta sinais de sonolência, de
embriaguez ou lesões físicas. Caso
se confirmem, essas ocorrências
são registradas em seu cadas-
tro. Isso pode afastar o
profissional de forma
definitiva.

10 Também rea-
7
Vale lizamos “auditorias
lembrar! Os invisíveis”. Selecionamos
motoristas não são rotas, por meio de estudos feitos
os únicos avaliados. As em parceria com a empresa geren-
transportadoras também ciadora de risco, que são monitoradas
passam por um crivo no pro- de perto por um veículo da gerencia-
cesso de contratação. Hoje, dora. O condutor e um acompanhante
temos mais de 200 em- avaliam se o motorista segue as
presas a nosso serviço, normas de trânsito e requisitos
todas avaliadas por exigidos pela companhia. Por
auditorias. dia, são avaliadas cinco
viagens.

6 Confirmada a
rota, é hora de dar a
5 Motorista e
partida. Ao todo, são realiza-
das cerca de 4 mil viagens diárias
veículo liberados?
a serviço da companhia. Cerca de 80%
Então, é hora de garantir-
desses trajetos são monitorados via
mos o planejamento da rota!
Central de Controle de Frota (CCF). Caso
Com ajuda da empresa gerencia-
algo esteja em desacordo, as transpor-
dora de risco, um mapeamento do
tadoras são contatadas imediatamente.
trajeto (rotograma) é realizado e as
Quando não há acompanhamento pela
informações relevantes sobre a rota
CCF, analisamos o disco de tacógra-
são reforçadas com o motorista:
fo do veículo. Esse componente
condições das estradas, pontos
tem dados como velocidade
de risco e acidentes, pedágios
instantânea e a distância
e até as sinalizações na-
percorrida.
quele trajeto.

Com todas essas ações, garantimos o transporte seguro dos nossos

produtos e cumprimos um grande desafio: entregá-los em todo o Brasil

Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016  9

FOTO PAULO MUMIA/ARQUIVO PETROBRAS DISTRIBUIDORA

CAPA
—

Em prol da competitividade
Com ações ligadas a transporte, ativos logísticos, aquisição de derivados
e biocombustíveis, temos adotado as práticas mais adequadas para
obter redução de custos e geração de valor para a nossa companhia

F
rente a mudanças em curso na
cadeia de suprimento nacional
de combustíveis, temos feito
adequações em nossas opera-
ções com o intuito de aumentar ainda
mais nossa competitividade, reduzindo
custos de transporte, de aquisição de
derivados e biocombustíveis, gerindo
de forma mais eficaz nossos ativos
logísticos e buscando ampliar nossos
resultados econômicos.
Em 2015, por exemplo, realizamos a
aquisição de derivados de petróleo
importados, principalmente diesel e
gasolina, uma oportunidade que nos
permitiu reduzir custos de suprimento
e que tende a se repetir em 2016.
No ano passado, importamos 190 mil
metros cúbicos de derivados de petróleo,
o que nos gerou uma redução no custo
de suprimento da ordem de R$ 45 mi-
lhões. Nossa perspectiva é intensificar
esse processo ao longo do ano, apro-
veitando os preços mais atrativos no
cenário externo. O intuito é ter atuação
compatível à nossa posição de líder
de mercado, ampliando a aquisição de
combustíveis importados.
“A Petrobras continuará sendo nosso
principal fornecedor de derivados.
A importação é uma oportunidade
de captura de ganhos para a nossa
companhia, além de permitir a di-
versificação de fornecedores para
atender aos nossos mercados de
atuação”, explica o gerente executivo
de Logística e Suprimento, Marcelo
Bragança. Em 2015, realizamos impor-
tações de combustíveis em conjunto
com outras distribuidoras e também
adquirimos produto ofertado por
empresa importadora de produtos. A
iniciativa volta agora a ser empregada
de forma a atender às demandas do
cenário futuro, em que as distribui-
doras deverão assumir papel mais
relevante no suprimento do mercado
brasileiro de combustíveis.
“Com a perspectiva de aumentar im-
portações de derivados, estamos es-
truturando uma subsidiária da nossa
companhia para realizar a importa-
ção, empreendimento já aprovado
na Diretoria Executiva da Petrobras
Distribuidora e em fase de avaliação
pela Petrobras”, explica Marcelo. “A
criação dessa subsidiária nos trará
mais agilidade e redução de custos para
importar produtos.”

10  Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016

 Companhia faz
adequações
para aumentar
resultados
econômicos,
otimizando as
operações em
todas as unidades
Mudança em logística
Além de investir na importação de
derivados de petróleo, temos outras
ações que demonstram uma mudança
no nosso posicionamento em logística.
“Como principais consumidores de eta-
nol e biodiesel do país, temos discutido
com grandes grupos produtores de
biocombustíveis modelos de negócios
que trazem mais competitividade para a
nossa companhia, como celebrar contra-
tos com maior flexibilidade comercial e
estudos de parcerias mais estruturadas
no setor, que nos garantam segurança
no fornecimento e, ao mesmo tempo,
Estamos mapeando nossos ativos para identificar onde é preciso reforçar a infraestrutura logística
nos ofereçam menores custos de ope- mensal de 73 mil m³ nesse modal. Isso
ração”, conta Marcelo. traz ganhos não somente em termos
de redução de custos, mas também em
Em termos de transportes, temos pro- segurança e até no aspecto ambiental,
jetos com foco em redução de custos, com menos emissões. Em 2016, estamos
buscando junto aos nossos presta- nos estruturando para movimentar
dores de serviço realizar renegocia- produtos como gasolina, diesel e etanol
ções dos contratos, além de criarmos por cabotagem.
novas modalidades de contratação.
“Intensificamos, por exemplo, ope- Essas medidas de utilização de modais
rações em que identificamos frete de mais eficientes, além do aspecto finan-
retorno. Casos em que, por exemplo, ceiro, reforça o direcionamento para
levamos diesel para o interior de São operações mais seguras em termos
Paulo e retornamos com etanol para de SMS.
nossas bases”, explica Marcelo.
Parcerias na ordem do dia
Outra iniciativa é a otimização da grade
de carregamento nas unidades opera- Em termos de infraestrutura, temos
cionais. Vamos investir na programação mapeado os nossos ativos, levando
para carregar os caminhões em menos em conta a projeção futura de deman-
tempo. O objetivo é manter o veículo da de combustíveis, as alterações na
na base apenas pelo período neces- cadeia de suprimento nacional e as
sário e distribuir melhor a demanda oportunidades que surgirão no novo
por carregamento, evitando dias com cenário. O intuito é identificar locais em
fila de caminhões e outros com pátio que é preciso reforçar a infraestrutura
vazio. Com uma frota mais produtiva, o logística, elaborando um trabalho de
frete, que é um dos maiores custos da posicionamento logístico que esteja
companhia, ficará mais barato. atento a custos.
Em 2015, a nossa companhia pratica- “Para cada local, vamos definir que
mente dobrou a movimentação de etanol solução atenderá melhor à necessi-
por dutos, alcançando o volume médio dade de distribuição da companhia
nos próximos anos. Pode ser uma
FOTO PAULO MUMIA/ARQUIVO PETROBRAS DISTRIBUIDORA
base própria, um pool ou outro for-
mato de operação”, afirma o gerente
executivo de Engenharia, Saúde, Meio
Ambiente e Segurança, Aurelio Antônio
de Souza, cuja área ficará responsável
por essa análise.
Um direcionador de nossa companhia
é firmar parcerias em ativos logísticos,
buscando interlocução com congêneres
ou operadores logísticos, de forma a
otimizar o capital empregado e diluir
custos operacionais. “Com maior giro
e movimentação de produtos em nos-
sos ativos, temos redução em custos
operacionais, o que fortalece nossa
competitividade”, conclui Marcelo.
Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016  11
INFOGRÁFICO
—

Canal de Denúncia
Entenda como funciona
esta ferramenta

O Canal de Denúncia
centraliza o recebimento
de denúncias dos
públicos interno e
externo relativas a todo
o Sistema Petrobras. A
Petrobras Distribuidora
está integrada a este
canal dinâmico e
independente, que reforça
nosso compromisso de
tolerância zero contra
fraude, corrupção e
irregularidades.
Fique atento: qualquer
ação ou omissão contrária
à lei ou aos preceitos
do Código de Ética do
Sistema Petrobras e
do Guia de Conduta
deve ser denunciada.

12  Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016

Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016  13
CORPORATIVO
—

Tira-dúvidas:
guia de conduta Recebi uma cesta de vinhos
de um fornecedor por causa
Documento é importante para a governança corporativa de uma data comemorativa.

V
Como devo agir?
álido para todos os níveis hierárquicos, o Guia de Conduta da Petrobras Não podemos receber ou ofe-
Distribuidora nos orienta quanto à forma que devemos conduzir ou recer presentes, de qualquer
nos comportar em distintas situações na nossa rotina de trabalho. A espécie e em qualquer situação,
Comissão de Ética está à disposição, pelo Canal RH, para prestar es- de pessoas físicas ou jurídicas.
clarecimentos e consultas sobre o guia. Convidamos você a assinar o termo de Presentes recebidos devem ser
ciência do documento acessando a intranet: Instruções e Procedimentos > Guia de devolvidos.
Conduta da Petrobras Distribuidora. Também conheça e participe da comunidade
ÉticaBR na minhaBR, que traz informações e debates sobre o tema.

VEJA COMO SE COMPORTAR EM ALGUMAS SITUAÇÕES DO DIA A DIA:

Sou um empregado com função de confiança,

responsável pela contratação de um prestador
de serviço para minha gerência. Minha irmã e
um amigo têm todos os pré-requisitos exigidos
para um determinado cargo. Posso indicar para
contratação algum deles?
Não é permitida a nomeação, designação ou contratação
de cônjuges, companheiros/companheiras ou parentes
em linha reta ou colateral até o terceiro grau, pois é
vedada a prática de nepotismo. No caso de amigos,
em princípio, não há impeditivos, porém, devem ser
atendidos os requisitos técnicos e comportamentais
necessários para a execução das atividades e não pode Há um processo de contratação
haver risco de conflito de interesses. de um serviço em curso na
minha gerência e sou o res-
ponsável. Posso conduzir as
reuniões com o fornecedor
sozinho?
No caso de contratações dire-
Fui transferido para outra gerência e minha nova atividade envolve tas, enquadradas na hipótese
relacionamento com empresas fornecedoras. Recebi um convite para de dispensa de licitação por
visitar uma dessas empresas. Posso ir? valor, o empregado responsá-
Sim, desde que a visita seja comunicada e autorizada pelo seu superior hie- vel pode conduzir as reuniões,
rárquico e acompanhada de, pelo menos, mais um empregado da companhia. observando as normas internas
Fique atento para não dar qualquer tipo de vantagem ao fornecedor por meio da companhia. Para as demais
de informações privilegiadas da companhia, receber presentes ou prestar modalidades de contratação, as
qualquer tipo de assessoramento ou auxílio profissional que não estejam reuniões devem ser conduzidas
previstos em contrato ou em normativo interno. Oriente os fornecedores na presença de, no mínimo, mais
em relação ao Código de Ética do Sistema Petrobras, ao Guia de Conduta de um empregado da Petrobras
da Petrobras Distribuidora e aos normativos internos pertinentes. Distribuidora.

14 Revista Petrobras Distribuidora 212 | Fevereiro/Março 2016

 NP-3

Recebi um documento com classificação NP-3. Quando vejo um comentário

Posso repassar a um colega de outra gerência?
Sem a autorização expressa do respectivo gestor
da informação, não podemos enviar, transmitir,
distribuir, disponibilizar ou armazenar na internet
informações de correios eletrônicos internos, dados,
segredos comerciais, financeiros ou tecnológicos
ou quaisquer outras informações pertencentes à
Petrobras Distribuidora.
depreciativo sobre os serviços da companhia em
redes sociais, o que devo fazer?
Encaminhe o assunto para a equipe de monito-
ramento de mídias sociais do SAC BR pelos seguintes
canais: Twitter: @postospetrobras; Facebook:
www.facebook.com/postospetrobras ou chave
corporativa Monitoramento de Mídias Sociais
(chave ZA4YY).

Temos um bom fornecedor, que Quando as pessoas sabem

É época de eleição e já tenho
meu candidato definido. Posso
distribuir alguns adesivos a
colegas de trabalho durante
o horário do almoço?
Não é permitido realizar nenhum
tipo de propaganda político-parti-
dária nas dependências da compa-
nhia. Tampouco é permitido fazer
uso dos recursos da companhia
com esta finalidade ou mesmo a
associação de suas marcas.
nos presta serviço há algum
tempo. Um colega deu a en-
tender que o ideal - até para
a nossa companhia - seria que
o atendimento continuasse
a ser feito por essa equipe.
Como agir?
De modo a prevenir que algum
desvio de conduta aconteça, deve-
se esclarecer ao colega que é
preciso observar os procedimen-
tos corporativos e fundamentar
qualquer contratação em critérios
técnicos claros. O favorecimento
de qualquer fornecedor dese-
quilibra o caráter competitivo
do processo de contratação e
constitui um desvio de conduta.
onde eu trabalho, sempre me
fazem muitas perguntas sobre
a companhia e o momento
atual que ela vive. Posso fazer
algum comentário?
Você pode responder a even-
tuais questionamentos com
base nos conteúdos corpora-
tivos disponibilizados ao pú-
blico externo: Portal Petrobras
(www.petrobras.com.br); Portal
BR (www.br.com.br); Daqui
pra Frente (daquiprafrente.
hotsitespetrobras.com.br); blog
Fatos e Dados (www.petrobras.
com.br/fatos-e-dados/). Se o
questionamento for efetuado nas
redes sociais, sempre observar
as orientações do Manual de
Uso dos Meios Digitais (disponí-
vel na intranet, em Instruções e
Procedimentos > Manuais).

Vivenciei um caso de conduta indevida e atos de fraude na minha No relacionamento com a im-
gerência. O que devo fazer? prensa, apenas os integrantes da
Registre sua manifestação pelo Canal de Denúncia (contatoseguro.com. força de trabalho devidamente
br/petrobras). Essa ferramenta não permite identificação do denunciante autorizados, de
e está disponível para os públicos externo e interno da Petrobras e suas forma expressa
empresas controladas. A Petrobras Distribuidora respeita e acolhe a co- e formal pelos
municação ou denúncia de desvio de conduta ou de indícios de desvio de superiores hie-
conduta feita de boa-fé, e não admite retaliações ou punições contra os rárquicos, podem
denunciantes. A omissão diante de possíveis violações também poderá ser falar em nome da
considerada conduta antiética, sujeitando o infrator a sanções disciplinares. companhia.

Revista Petrobras Distribuidora 212 | Fevereiro/Março 2016 15

 VOCÊ É PARTE
—
Todos juntos nessa construção
Trabalhar questões apontadas pela Pesquisa de Ambiência
deve ser um compromisso de toda a força de trabalho
FOTO PAULO MUMIA/ARQUIVO PETROBRAS DISTRIBUIDORA
A
Pesquisa de Ambiência Edição
2015, que se encerra no dia 30
de março, apontará os níveis
de satisfação, comprometi-
mento e engajamento dos empregados,
entre outros indicadores. Responder
criteriosamente a pesquisa de am-
biência e usar os seus resultados para
a melhoria das práticas e dos processos
organizacionais se configura como
imprescindível no cenário atual.
“Particularmente, eu me preocupo
muito com a Pesquisa de Ambiência.
Ela nos dá uma percepção maior sobre
a Petrobras Distribuidora, as diversas
áreas e, principalmente, os indivíduos.
Ela aponta questões fundamentais para
o nosso trabalho”, afirma o gerente
executivo de Contabilidade (Gcon), Luis
16  Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016
Cláudio Bispo. Ele explica que na Gcon,
toda a equipe é convidada a trabalhar a
ambiência. “Estabelecemos planos de
ação, reuniões periódicas e um rodízio
de facilitadores de clima – medidas
que têm dado um retorno positivo”,
complementa.
O resultado é apenas o início
A ambiência é uma construção cotidiana
que envolve toda a força de trabalho. A
pesquisa é um instrumento de medição e
monitoramento que favorece intervenções
visando à melhoria das práticas de gestão
das áreas e da companhia. A partir dos
resultados da pesquisa, cada área deve
se engajar em reflexões e discussões
sobre as ações que devem ser priorizadas
visando à melhoria da ambiência.
Empregado e facilitador
de clima da Gcon,
Jefferson Silva
(esquerda), gerente
da Geali, Grace
Melo, e gerente
executivo da Gcon,
Luis Cláudio Bispo
(direita), debatem
sobre indicadores
da pesquisa de
ambiência
O envolvimento de todos nesse pro-
cesso, e não apenas de gerentes e
facilitadores de clima, é fundamental,
de acordo com o empregado da gerên-
cia de Ambiência e Desenvolvimento
de Líderes (Geali), Cesar Sandoval.
“Devemos lembrar que a empresa é
feita por pessoas. Todos podem e de-
vem contribuir e esse empenho tende
a gerar bons frutos para a companhia
e para a força de trabalho”, afirma.
Maria Alice Paes, também empregada
da Geali, acrescenta que “um bom am-
biente organizacional traz ganhos para
todos os envolvidos, com implicações
diretas, não apenas para a saúde e a
qualidade de vida, como também para
a produtividade e desenvolvimento
na carreira”.
VOCÊ É PARTE
—
O Plano de Treinamento e Desenvolvimento 2016 está em fase de elaboração e contempla diversas ações
Caminhos para o crescimento
Planejamento adequado, ferramentas internas e trabalho em
equipe favorecem o desenvolvimento de competências
A
qualificação contínua da
força de trabalho é de suma
importância não somente
para assegurar a competitivi-
dade e a produtividade da companhia,
como também na construção de uma
carreira sólida. Atenta a essa questão,
a Petrobras Distribuidora disponibiliza
uma série de ferramentas com foco
no crescimento individual, na capa-
citação de equipes e na transmissão
de conhecimentos.
“ E s t a m o s e m f a s e d e e l a b o r a-
ç ão do Pl a no de Treina men to e
Desenvolvimento 2016. Essa etapa visa
dar suporte às áreas para otimização
dos recursos financeiros. O Plano de
T&D deve contemplar diversas ferra-
mentas e ações de desenvolvimento,
entre as quais treinamentos internos
e no local de trabalho, cursos a dis-
tância por meio do Campus Virtual
BR etc.”, diz a empregada da gerência
de Planejamento e Desenvolvimento
de Competências, Juliana da Costa.
Além dos treinamentos formais, há
outras possibilidades de ações, que
vão além da sala de aula. Rodízios téc-
nicos (deslocamento temporário de
um empregado para aprendizado em
outra área), leituras, vídeos, shadowing
(quando um empregado acompanha a
rotina de alguém mais experiente ou
que desenvolve atividades diferentes
da sua) e benchmarkings (análise de
boas práticas no mercado) são algumas
dessas alternativas.
“Temos ainda a plataforma colaborativa
minhaBR, na qual comunidades podem
ser criadas de acordo com os assuntos
ou atividades de interesse. É um espaço
para a construção e compartilhamento
de conhecimentos onde os conteúdos
ficam disponíveis para consulta. Outra
alternativa que ganhará destaque é a
modalidade do design thinking que,
nas ações em parceria com a gerência
de Tecnologia da Informação (GTI), se
mostrou uma ferramenta efetiva para
solução de problemas e desenvolvi-
mento”, conclui Juliana.
Motivação para a mudança
De acordo com a coordenadora de
Programas de Desenvolvimento de
Líderes, Daniela Carreira, o ponto ini-
cial do desenvolvimento profissional
é a motivação para a mudança. Mas é
Revista Petrobras Distribuidora 212  |  Fevereiro/Março 2016  17
FOTO PAULO MUMIA/ARQUIVO PETROBRAS DISTRIBUIDORA
preciso identificar as lacunas de com-
petências e oportunidades de melhoria.
“Uma boa ideia é solicitar feedbacks em
conversas com pares, clientes internos
e externos e, principalmente, com seu
gestor, buscando saber como eles veem
seus conhecimentos, habilidades e
atitudes”, orienta.
As lideranças exercem papel funda-
mental nesse processo, atuando como
facilitadores do desenvolvimento de
sua equipe, direcionando as ativi-
dades e oferecendo feedbacks que
ajudem o empregado na identificação
de oportunidades de melhoria. “Um
bom caminho para direcionar o de-
senvolvimento de um indivíduo e de
uma equipe é olhar para os desafios
da companhia e de sua área, por meio
do desdobramento do planejamento
estratégico, e analisar as competências
que são importantes para superá-los”,
complementa Daniela.
O empregado é ator fundamental nesse
processo. Ele deve protagonizar a busca
por seu desenvolvimento, contando com
as ferramentas e recursos oferecidos
pela companhia e com seu gestor como
facilitador do seu crescimento.
GENTE QUE INSPIRA
—

Acidente zero:
meta permanente

FOTOS ARQUIVO PETROBRAS DISTRIBUIDORA

Técnicos de segurança desenvolvem
projeto para otimizar as emissões Com planilhas de Excel,

de permissão de trabalho processo de emissão de permissão

de trabalho foi otimizado

“
Q
ualquer trabalho de manu-
tenção, montagem, desmon-
tagem, construção, reparo ou
inspeção de equipamentos
em nossa companhia exige uma per-
missão de trabalho. O objetivo dessa
ferramenta é identificar, avaliar pre-
viamente os potenciais riscos de aci-
dentes e autorizar o início do serviço
após medidas de segurança serem
aplicadas. Ou seja, ela é fundamental
para o cumprimento das normas de
Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
Vimos uma oportunidade de aprimorar
este instrumento de segurança no tra-
balho ao analisar algumas ocorrências
em nossas bases.
Atentos à importância da permissão
de trabalho para minimizar situações
William Martins
Ferreira Camargos
Técnico de
Segurança
na Base de
Distribuição de
Combustíveis de
Porto Nacional
como essas, desenvolvemos modelos
de emissão eletrônica para trazer mais
agilidade e confiabilidade ao processo,
alinhada à meta de acidente zero de nossa
companhia. Com a ajuda de planilhas de
Excel, todos os emitentes passaram a
seguir o mesmo padrão ao preencherem
as informações. Normalmente, as permis-
sões são emitidas de forma manuscrita,
o que torna o processo mais demorado.
Durante três semanas, avaliamos a via-
bilidade desse novo sistema e treinamos
os emitentes da Base de Distribuição de
Combustíveis de Porto Nacional. Foi uma
solução caseira, mas temos a intenção
de desenvolver um programa-padrão
com o apoio da gerência de Tecnologia
da Informação.
Como somos de bases diferentes, nos-
sos contatos diários eram feitos por
telefone e trocas de e-mails. O grande
desafio era o fato de que nem sempre
estávamos disponíveis ao mesmo tempo
para debater questões e recomendar
adequações técnicas que fossem viá-
veis para todos os emitentes. O projeto
demorou dois meses para se consolidar.
Mas o esforço valeu a pena!
Os resultados são positivos. Obtivemos
uma redução, de 40 para 25 minutos, do
tempo gasto na emissão da permissão
de trabalho. Os gerentes e todas as
partes interessadas também passaram
a poder acompanhá-las pelo compu-
tador. Isto aumentou a confiabilidade
técnica desses documentos, devido ao
acompanhamento e verificação diária
do setor de SMS. Além disso, o sistema
facilita a compreensão do conteúdo
pela equipe executante.
Tivemos uma aceitação muito boa do
projeto. Os colegas de trabalho gosta-
ram da facilidade no preenchimento do
documentoww no sistema e na geração
de dados das permissões emitidas. Por
enquanto, o projeto foi implantado
apenas na Bapon, mas esperamos que
outras bases adotem esse modelo.
Essa conquista foi muito importante
para nós: sentimos que contribuímos
para a otimização de um processo fun-
damental para a segurança da força de
trabalho. Acreditamos que haverá um
aprimoramento contínuo dos proces-
sos, mediante os resultados positivos
que tivemos.”
Marcos Paulo
de Jesus Silva
Técnico de
Segurança
na Base de
Distribuição
de Combustíveis
de Mataripe

18 Revista Petrobras Distribuidora 212 | Fevereiro/Março 2016