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Modelos atômicos.
2. Química
Modelos Atômicos
Modelos Atômicos são os aspectos estruturais dos átomos que foram apresentados
por cientistas na tentativa de explicar o átomo e a sua composição.
Em 1808, o cientista inglês John Dalton propôs uma explicação para a propriedade da
matéria. Trata-se da primeira teoria atômica que dá as bases para o modelo atômico
conhecido atualmente.
Pelas observações, afirmou que o átomo era nucleado e sua parte positiva se
concentrava num volume extremamente pequeno, que seria o próprio núcleo.
1. Os elétrons que giram ao redor do núcleo não giram ao acaso, mas descrevem
órbitas determinadas.
2. O átomo é incrivelmente pequeno, mesmo assim a maior parte do átomo é
espaço vazio. O diâmetro do núcleo atômico é cerca de cem mil vezes menor
que o átomo todo. Os elétrons giram tão depressa que parecem tomar todo o
espaço.
3. Quando a eletricidade passa através do átomo, o elétron pula para a órbita maior
e seguinte, voltando depois à sua órbita usual.
4. Quando os elétrons saltam de uma órbita para a outra resulta luz. Bohr
conseguiu prever os comprimentos de onda a partir da constituição do átomo e
do salto dos elétrons de uma órbita para a outra.
Modelos atômicos
Baseado nas leis ponderais de Lavoisier e Proust, o cientista John Dalton, por volta do
ano de 1808, elaborou sua teoria sobre a matéria, conhecida como teoria atômica de
Dalton. As principais conclusões do modelo atômico de Dalton foram:
Modelo de Thomson
Baseado em experiências com cargas elétricas, o cientista inglês Joseph John Thomson,
no final do século XIX, concluiu que o átomo não era uma esfera indivisível, como
sugeriu Dalton. A experiência que levou a elaboração desse modelo, consistiu na
emissão de raios catódicos, onde as partículas negativas eram atraídas pelo polo positivo
de um campo elétrico externo. Essas partículas negativas foram chamadas de elétrons, e
para explicar a neutralidade da matéria, Thomson propôs que o átomo fosse uma esfera
de carga elétrica positiva, onde os elétrons estariam uniformemente distribuídos,
configurando um equilíbrio elétrico.
Modelo de Rutherford
No início do século XX, o cientista Ernest Rutherford, utilizando a radioatividade,
descobriu que o átomo não era uma esfera maciça, como sugeria a teoria atômica de
Dalton. Surgia assim um novo modelo atômico.
Rutherford bombardeou uma lâmina de ouro com 10-5 cm de espessura, envolvida por
uma tela de sulfeto de zinco, com partículas α (lê-se: alfa) provenientes do elemento
polônio protegido por um bloco de chumbo perfurado. Essa experiência revelou que a
grande maioria das partículas atravessavam a lâmina de ouro, enquanto outras partículas
passavam e sofriam pequenos desvios, e uma quantidade muito pequena não atravessava
a lâmina. O percurso seguido pelas partículas α foi detectado devido à luminosidade
refletida na tela de sulfeto de zinco.
O modelo atômico de Rutherford concluiu que o átomo era composto por um pequeno
núcleo com carga positiva neutralizada por uma região negativa, denominada
eletrosfera, onde os elétrons giravam ao redor do núcleo.
Modelo de Bohr
De acordo com Rutherford, em um átomo, os elétrons se deslocavam em órbita circular
ao redor do núcleo. Porém, esse modelo contrariava a física clássica, que segundo suas
teorias, o átomo não poderia existir dessa forma, uma vez que os elétrons perderiam
energia e acabariam por cair no núcleo. Como isso não ocorria, pelo átomo ser uma
estrutura estável, o cientista dinamarquês Niels Bohr aperfeiçoou o modelo proposto por
Rutherford, formulando sua teoria sobre distribuição e movimento dos elétrons.
Baseado na teoria quântica proposta por Plank, Bohr elaborou os seguintes postulados:
II- Os elétrons ao se movimentarem numa camada não absorvem nem emitem energia
espontaneamente.
III- Ao receber energia, o elétron pode saltar para outra órbita, mais energética. Dessa
forma, o átomo fica instável, pois o elétron tende a voltar à sua orbita original. Quando
o átomo volta à sua órbita original, ele devolve a energia que foi recebida em forma de
luz ou calor.
O modelo Rutherford-Bohr apresenta alguns problemas, como por exemplo, ele não
explica por que o elétron apresenta energia constante, não explica as reações químicas,
descreve órbitas circulares ou elípticas ,quando na verdade os elétrons não descrevem
essa trajetória, dentre outras restrições. Ao longo dos anos, foram realizados muitos
estudos em relação à estrutura do átomo levando a criação de outros modelos, porém o
modelo Rutherford-Bohr ainda é o mais difundido no ensino médio.
Exercícios
(UERJ) Em 1911, o cientista Ernest Rutherford realizou um experimento que consistiu
em bombardear uma finíssima lâmina de ouro com partículas ‘, emitidas por um
elemento radioativo, e observou que:
- a grande maioria das partículas α atravessava a lâmina de ouro sem sofrer desvios ou
sofrendo desvios muito pequenos;
- uma em cada dez mil partículas α era desviada para um ângulo maior do que 90°.
Com base nas observações acima, Rutherford pôde chegar à seguinte conclusão quanto
à estrutura do átomo:
Gabarito
LETRA D
b) O elétron emite energia ao passar de uma órbita mais interna para uma mais externa.
Gabarito
A alternativa “b” diz que o elétron emite energia ao passar de uma órbita mais interna
para uma mais externa, quando na verdade o elétron precisa receber energia para saltar
para uma órbita mais externa. As afirmativas “a”, “c”, “d” e “e” estão corretas.
LETRA B
Modelos Atômicos: Dalton, Thomson,
Rutherford
Atualizada em: 15/08/2017
Modelos Atômicos
A constituição da matéria é motivo de muita curiosidade entre os povos antigos.
Filósofos buscam há tempos a constituição dos materiais. Resultado dessa curiosidade
implicou na descoberta do fogo, o que o permitiu cozinhar os alimentos, e
consequentemente implicou em grande desenvolvimento para a sociedade. A partir
dessa descoberta pôde-se verificar, ainda, que o minério de cobre (conhecido na época
com pedras azuis), quando submetido ao aquecimento, produzia cobre metálico, ou
aquecido na presença de estanho, formava o bronze.
Os filósofos gregos Demócrito e Leucipo afirmavam que a matéria não era contínua, e
sim constituída por minúsculas partículas indivisíveis, às quais deram o nome de
átomos. Platão e Aristóteles, filósofos muito influentes na época, recusaram tal proposta
e defendiam a ideia de matéria contínua.
Esse conceito de Aristóteles permaneceu até a Renascença, quando por volta de 1650
d.C. o conceito de átomo foi novamente proposto por Pierre Cassendi, filósofo francês.
O conceito de "Teoria atômica" veio a surgir após a primeira ideia científica de átomo,
proposta por John Dalton após observações experimentais sobre gases e reações
químicas.
Em 1808, o professor inglês John Dalton propôs uma explicação da natureza da matéria.
A proposta foi baseada em fatos experimentais. Os principais postulados da teoria de
Dalton são:
4. “Átomos são permanentes e indivisíveis, não podendo ser criados e nem destruídos”.
- algumas partículas sofriam desvio em sua trajetória: haveria uma repulsão das cargas
positivas (partículas a) com uma região pequena também positiva (núcleo).
Diante das observações, Rutherford concluiu que a lâmina de ouro seria constituída por
átomos formados com um núcleo muito pequeno carregado positivamente (no centro do
átomo) e muito denso, rodeado por uma região comparativamente grande onde estariam
os elétrons.
O pesquisador acreditava que o átomo seria de 10000 a 100000 vezes maior que seu
núcleo.
O modelo proposto por Rutherford foi aperfeiçoado por Bohr. Baseando-se nos estudos
feitos em relação ao espectro do átomo de hidrogênio e na teoria proposta por Planck
em 1900 (Teoria Quântica), segundo a qual a energia não é emitida em forma contínua,
mas em ”pacotes”, denominados quanta de energia. Foram propostos os seguintes
postulados:
4. Ao saltar de um nível para outro mais externo, os elétrons absorvem uma quantidade
definida de energia (quantum de energia).
7. Cada nível de energia é caracterizado por um número quântico (n), que pode assumir
valores inteiros: 1, 2, 3, etc.
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A evolução do modelo atômico contou com a contribuição de quatro cientistas principais: Dalton, Thomson,
Rutherford e Bohr
Mas, para que chegássemos até a ideia atual da estrutura atômica, foi preciso o
pensamento de filósofos, que levantaram hipóteses, isto é, suposições que na época não
podiam ser comprovadas, sobre a constituição da matéria. Entre eles estavam os dois
filósofos gregos Demócrito e Leucipo que, em meados de 450 a.C, levantaram a
hipótese de que tudo seria formado por pequenas partículas indivisíveis, que eles
denominaram de átomos. Essa palavra vem do grego a, que significa “não”, e tomo,
“parte”, ou seja, “sem partes” ou “indivisível”. Isso significa que se fôssemos
dividindo sucessivamente um corpo, chegaríamos num momento em que isso não seria
mais possível, porque chegaríamos à menor parte que compõe a matéria.
No entanto, suas ideias não foram bem aceitas pelos filósofos da época e elas foram
substituídas por outras, como as ideias de Aristóteles que perduraram por séculos à
frente.
Foi somente no século XIX que a ideia dos átomos foi retomada, pois agora os
cientistas podiam testar as suas hipóteses por meio de experimentos para comprová-los
ou para refutar ideias de outros cientistas. Logo mais abaixo, temos alguns dos
principais cientistas que contribuíram para o estudo da constituição do átomo, que são
vistos no Ensino Médio.
Embora algumas ideias não estivessem totalmente corretas, todas as contribuições dadas
foram importantes, pois foi a partir da ideia de um cientista que o outro pode
desenvolver o próximo modelo.
Todos eles elaboram um modelo atômico, ou seja, uma representação que não
corresponde exatamente à realidade, mas que serve para explicar corretamente o
comportamento do átomo. Por exemplo, imagine que você faça um desenho idêntico a
uma caneta. Por meio deste desenho, todos conseguem identificar que se trata de uma
caneta, porém o desenho não é a caneta. De modo similar, o modelo atômico serve para
entendermos o funcionamento do átomo, suas propriedades e características. Mas, o
modelo não é exatamente igual ao átomo.
1- Modelo de Dalton:
2-Modelo de Thomson:
A natureza elétrica da matéria já era bem conhecida, por exemplo, há 2500 anos, na
Grécia antiga, o filósofo Tales de Mileto já havia mostrado que quando atritamos âmbar
com um pedaço de lã, ele passa a atrair objetos leves. Porém, o modelo atômico de
Dalton não explicava esse fato: como a matéria neutra podia ficar elétrica.
Assim, em 1897, o físico inglês Joseph John Thomson (1856-1940) passou a trabalhar
com a ampola de Crookes, ou seja, um tubo onde gases eram submetidos a voltagens
elevadíssimas, produzindo raios catódicos. Quando se colocava um campo elétrico
externo, esses raios se desviavam em direção à placa positiva, o que significava que o
átomo teria partículas negativas, que ficaram denominadas como elétrons.
No entanto, como a natureza da matéria é neutra, uma explicação razoável seria de que
haveria uma parte positiva que neutralizaria os elétrons. Com base nesse raciocínio, em
1903, Thomson modificou o modelo de Dalton, pois o átomo não seria maciço nem
indivisível, e estabeleceu o seu, que propôs o seguinte:
3- Modelo de Rutherford:
O átomo seria composto por um núcleo muito pequeno e de carga elétrica positiva,
que seria equilibrado por elétrons (partículas negativas), que ficavam girando ao
redor do núcleo, numa região periférica denominada eletrosfera.
Em 1904, Rutherford descobriu que na verdade o núcleo era composto por partículas
positivas denominadas prótons e, em 1932, Chadwick descobriu que havia também
partículas neutras no núcleo que ajudavam a diminuir a repulsão entre os prótons.
4- Modelo de Rutherford-Bohr:
O estudo dos espectros eletromagnéticos dos elementos pelo físico dinamarquês Niels
Bohr (1885-1962) permitiu adicionar algumas observações ao modelo de Rutherford,
por isso, o seu modelo passou a ser conhecido como modelo atômico de Rutherford-
Bohr:
Só é permitido ao elétron ocupar níveis energéticos nos quais ele se apresenta com
valores de energia múltiplos inteiros de um fóton.
Dúvidas sobre esse modelo podem ser solucionadas lendo o texto O átomo de Bohr
A evolução do modelo atômico contou com a contribuição de quatro cientistas principais: Dalton, Thomson,
Rutherford e Bohr
No entanto, suas ideias não foram bem aceitas pelos filósofos da época e elas foram
substituídas por outras, como as ideias de Aristóteles que perduraram por séculos à
frente.
Foi somente no século XIX que a ideia dos átomos foi retomada, pois agora os
cientistas podiam testar as suas hipóteses por meio de experimentos para comprová-los
ou para refutar ideias de outros cientistas. Logo mais abaixo, temos alguns dos
principais cientistas que contribuíram para o estudo da constituição do átomo, que são
vistos no Ensino Médio.
Embora algumas ideias não estivessem totalmente corretas, todas as contribuições dadas
foram importantes, pois foi a partir da ideia de um cientista que o outro pode
desenvolver o próximo modelo.
Todos eles elaboram um modelo atômico, ou seja, uma representação que não
corresponde exatamente à realidade, mas que serve para explicar corretamente o
comportamento do átomo. Por exemplo, imagine que você faça um desenho idêntico a
uma caneta. Por meio deste desenho, todos conseguem identificar que se trata de uma
caneta, porém o desenho não é a caneta. De modo similar, o modelo atômico serve para
entendermos o funcionamento do átomo, suas propriedades e características. Mas, o
modelo não é exatamente igual ao átomo.
1- Modelo de Dalton:
A natureza elétrica da matéria já era bem conhecida, por exemplo, há 2500 anos, na
Grécia antiga, o filósofo Tales de Mileto já havia mostrado que quando atritamos âmbar
com um pedaço de lã, ele passa a atrair objetos leves. Porém, o modelo atômico de
Dalton não explicava esse fato: como a matéria neutra podia ficar elétrica.
Assim, em 1897, o físico inglês Joseph John Thomson (1856-1940) passou a trabalhar
com a ampola de Crookes, ou seja, um tubo onde gases eram submetidos a voltagens
elevadíssimas, produzindo raios catódicos. Quando se colocava um campo elétrico
externo, esses raios se desviavam em direção à placa positiva, o que significava que o
átomo teria partículas negativas, que ficaram denominadas como elétrons.
No entanto, como a natureza da matéria é neutra, uma explicação razoável seria de que
haveria uma parte positiva que neutralizaria os elétrons. Com base nesse raciocínio, em
1903, Thomson modificou o modelo de Dalton, pois o átomo não seria maciço nem
indivisível, e estabeleceu o seu, que propôs o seguinte:
O átomo seria composto por um núcleo muito pequeno e de carga elétrica positiva,
que seria equilibrado por elétrons (partículas negativas), que ficavam girando ao
redor do núcleo, numa região periférica denominada eletrosfera.
4- Modelo de Rutherford-Bohr:
O estudo dos espectros eletromagnéticos dos elementos pelo físico dinamarquês Niels
Bohr (1885-1962) permitiu adicionar algumas observações ao modelo de Rutherford,
por isso, o seu modelo passou a ser conhecido como modelo atômico de Rutherford-
Bohr:
Só é permitido ao elétron ocupar níveis energéticos nos quais ele se apresenta com
valores de energia múltiplos inteiros de um fóton.
Dúvidas sobre esse modelo podem ser solucionadas lendo o texto O átomo de Bohr
Períodos
As linhas horizontais que aparecem nas tabelas são denominadas períodos. É importante
notar que:
Devemos ainda assinalar que todos os elementos situados após o urânio (92) não
existem na Natureza, devendo, pois, ser preparados artificialmente. Eles são
denominados Elementos Transurânicos. Além desses, são também artificiais os
elementos tecnécio-43, promécio-61 e astato-85.
1. O hidrogênio (H), embora apareça na coluna 1A, não é um metal alcalino. Pelo
contrário, o hidrogênio é tão diferente de todos os elementos químicos que algumas
classificações preferem colocá-lo fora da tabela.
2. As colunas A são as mais importantes da tabela. Seus elementos são denominados
elementos típicos, característicos ou representativos da Classificação Periódica. Em
cada coluna A, a semelhança de propriedades químicas entre os elementos é máxima.
3. Os elementos das colunas 3B, 4B, 5B, 6B, 7B e 8B constituem os chamados elementos
de transição. Note que, em particular, a coluna 8B é uma coluna tripla.
4. Outra separação importante que podemos notar na Classificação Periódica é a que
divide os elementos em metais, não-metais (ou ametais) e semimetais.
Como podemos notar, dos 109 elementos considerados na tabela o número de metais
(84) supera bastante o número de não-metais (11), semimetais (7) e gases nobres (6).
Como já dissemos, o hidrogênio, devido às suas propriedades muito especiais, deve ser
deixado fora dessa classificação.
Configurações eletrônicas dos elementos ao longo da
classificação periódica
Caminhando, horizontalmente, ao longo dos 7 períodos da classificação periódica, ao
passarmos de uma “casinha” para a seguinte o número atômico aumenta de uma
unidade, o que equivale a dizer que a eletrosfera recebe um novo elétron, chamado
elétron de diferenciação.
Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus
números atômicos (Lei da Periodicidade ou Lei de Moseley).
Há, com tudo, algumas propriedades cujos valores só aumentam ou só diminuem com o
número atômico e que são chamadas propriedades Aperiódicas. Dentre elas, podemos
citar:
A massa atômica, que aumenta com o aumento do número atômico; - O calor específico
do elemento no estado sólido, que diminui com o aumento do número atômico (calor
específico é a quantidade de calor necessária para elevar de 1ºC a temperatura de 1
grama do elemento).
Raio atômico
É difícil medir o raio de um átomo, pois a “nuvem de elétrons” que o circula não tem
limites bem definidos. Costuma-se então medir, com o auxilio de raio X, a distância (d)
entre dois núcleos vizinhos e dizer que o raio atômico (r) é a metade dessa distância. De
um modo mais completo, dizemos que o Raio Atômico de um elemento é a metade da
distância internuclear mínima que dois átomos desse elemento pode apresentar sem
estarem ligados quimicamente.
O raio dos elementos é uma propriedade periódica, pois seus valores variam
periodicamente (isto é, aumentam e diminuem seguidamente) com o aumento do
número atômico.
Na Tabela Periódica, note que na vertical os raios atômicos aumentam de cima para
baixo porquê os átomos têm, nesse sentido, um número crescente de camadas
eletrônicas. Na horizontal, os raios atômicos diminuem da esquerda para a direita
porque o mesmo número de camadas eletrônicas vai sendo atraído cada vez mais pela
carga elétrica positiva crescente dos núcleos atômicos.
Volume atômico
Podemos concluir que o volume atômico também varia periodicamente com o aumento
do número atômico.
Densidade absoluta
Portanto: d = m/v
Como podemos ver, os elementos mais densos situam-se no centro e na parte inferior da
tabela. Exemplo: ósmio (d = 22,5 g/cm) e irídio (d = 22,4g/cm).
No exemplo, são hidrogênio, nitrogênio, oxigênio flúor, cloro e gases nobres. Dos
elementos comuns, só o bromo é líquido.
Potencial de ionização
Esta propriedade é muito importante nos não-metais. Entre eles, os elementos com
maiores eletroafinidades são os halogêneos e o oxigênio. Conclui-se que a Classificação
Periódica é o trabalho mais perfeito e mais usado na química hoje em dia, foi durante
muito tempo um instrumento encalhado, mais a medida que as informações contidas
foram aumentando conforme o tempo e o estudo dos cientistas foram se aperfeiçoando e
aumentando cada vez mais o número de usuários e a classe deles, passou de cientistas
químicos a simples estudantes do primeiro grau. A Classificação Periódica reúne todos
os elementos em uma sequência lógica e contínua.
Fonte
Dois terços dos elementos da Tabela Periódica são classificados como metais
Essa divisão pode ser vista por cores, na Tabela Periódica abaixo:
Metais: os metais constituem a maior parte dos elementos existentes (dois
terços). Eles estão representados pela cor amarela na Tabela acima e
correspondem a 87 elementos.
Em temperatura ambiente eles são duros, sólidos, com exceção apenas do mercúrio
(Hg), que é líquido. São condutores de calor e eletricidade. O metal é caracterizado
também por sua maleabilidade (capacidade de ser moldado) e pela sua ductilidade
(capacidade de formar fios, como, por exemplo, os fios de cobre, usados em fios de
transmissão de energia elétrica). Além disso, apresenta um “brilho metálico”
característico.
Esses elementos possuem as características opostas dos metais, ou seja, não são bons
condutores de calor e eletricidade. Pelo contrário, a maioria funciona como isolante
(apenas a grafita (Cn(s)) é boa condutora de calor e eletricidade). Eles não possuem
brilho característico (com exceção do iodo (I2(s)) e da grafita, já mencionada), e
fragmentam-se.
Nas Tabelas Periódicas em que essa classificação não é mais usada, os elementos
Germânio (Ge), Antimônio (Sb) e o Polônio (Po) são considerados metais. E os
elementos Boro (B), Silício (Si), Arsênio (As) e o Telúrio (Te) são não metais.
Gases Nobres: representam os elementos da família 18 (0 ou VIII A), que são,
respectivamente: hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio. Esses
elementos são gasosos na temperatura ambiente e, normalmente, são
encontrados na natureza em sua forma isolada, pois assim são mais estáveis.
Além disso, eles não formam compostos com outros elementos
espontaneamente.
- Brilho metálico;
- Conduzem calor;
Exemplos de metais
Ametais: São 11 elementos (carbono (C), nitrogênio (N), fósforo (P), oxigênio
(O), enxofre (S) (está na imagem abaixo), selênio (Se), flúor (F), cloro (Cl),
bromo (Br), iodo (I) e astato (At)) que possuem propriedades opostas às dos
metais:
- Fragmentam-se;
Semimetais: São 7 elementos (boro (B), silício (Si) (está na imagem abaixo),
germânio (Ge), arsênio (As), antimônio (Sb), telúrio (Te) e polônio (Po)) que
possuem propriedades intermediárias aos metais e ametais:
- Fragmentam-se.
O silício é um semimetal
Eles são assim chamados porque além de serem gases em condições ambientes, eles
possuem como principal característica a inércia química, sendo encontrados na
natureza na forma isolada, sendo muito raro tê-los combinados com outros
elementos.
Graduada em Química
Os grupos que restaram apresentam propriedades mais complexas, que não são
abordadas na grade curricular do ensino médio brasileiro. Esses elementos fazem parte
dos elementos de transição, que apresentam átomos com elétrons mais energéticos nos
subníveis d ou f.
O grupo é uma coordenada vertical, uma coluna na tabela. No caso dos elementos
representativos, o número do grupo é numericamente igual ao número de elétrons na
camada de valência (ou seja, última camada).
Os ametais não conduzem calor e nem eletricidade. Não são maleáveis, nem dúcteis.
Apresentam baixos pontos de ebulição e de fusão, são eletronegativos e formam ânions.
O oxigênio é um exemplo de elemento ametal.
Classificação Periódica dos Elementos Ouça este conteúdo 0:00 29:15 Audima Tabela
Periódica PUBLICIDADE Na virada do século XIX, cerca de 30 elementos eram
conhecidos. 50 anos mais tarde pelos anos 1850, os cientistas tinham descoberto
sessenta e três elementos químicos e os números continuaram a aumentar. Uma tabela
moderna de elementos químicos devem mostrar configurações eletrônicas, bem como a
variação nas propriedades dos elementos com número atômico. Ele também deve incluir
a série dos lantanídeos e actinídeos de elementos. A tendência tem sido para aumentar a
tabela (por exemplo na forma convencional e longa na Tabela Simmons) e assim
suprimir o sistema de sub-grupo. A primeira tentativa de classificar os elementos
resultaram em agrupamento dos elementos então conhecidos como metais e não-metais.
Mais tarde, outras classificações foram julgados como nosso conhecimento de
elementos e suas propriedades aumentou. PUBLICIDADE Como elementos são
agrupados? A tabela periódica organiza todos os elementos conhecidos, a fim de
aumentar o número atómico. Ordem geralmente coincide com o aumento de massa
atômica. As diferentes linhas de elementos são chamados de períodos. O número do
período de um elemento significa o mais alto nível de energia de um elétron em que
elemento ocupa (no estado animado). PUBLICIDADE O número de elétrons em um
período aumenta à medida que se move para baixo da tabela periódica. Portanto, como o
nível de energia do átomo aumenta, o número de sub-níveis de energia por nível de
energia aumenta. Os elementos que se encontram na mesma coluna da tabela periódica
(chamado um “grupo”) têm configurações de electrões de valência idênticas e, por
conseguinte, se comportam de forma semelhante quimicamente. Por exemplo, todos os
elementos do grupo 18 são inertes ou gases nobres. Grupos de elementos são ou não
metais ou vários subconjuntos de metais, mas não existe uma linha clara entre os dois
tipos de elementos. elementos metálicos são geralmente bons condutores de eletricidade
e calor. Subconjuntos são baseados em características semelhantes e propriedades
químicas. Metais alcalinos: Os metais alcalinos compõem o Grupo 1 da tabela, e
compreendem de lítio (Li), através francium (Fr). Estes elementos têm comportamento e
características muito semelhantes. O hidrogênio é o Grupo 1, mas apresenta algumas
características de um metal e é muitas vezes classificados com os não-metais. Metais
alcalino-terrosos: Os metais alcalino-terrosos compõem o Grupo 2 da tabela periódica,
de berílio (Be), através do rádio (Ra). Os metais alcalino-terrosos têm pontos de fusão
muito altos e óxidos que têm soluções básicas alcalinas. Lantanídeos: Os lantanídeos
compreendem elementos 57 – lantânio (La), daí o nome do conjunto – através de 71,
lutécio (Lu). Eles, junto com os actinídeos, são frequentemente chamados de “The F-
elementos”, porque eles têm elétrons de valência na camada f. Actinídeos: Os actinides
compreendem elementos 89, actínio (Ac), através de 103, lawrencium (RL). Eles,
juntamente com os lantanídeos, são frequentemente chamados de “The F-elementos”,
porque eles têm elétrons de valência na camada f. Apenas tório (Th) e urânio (U)
ocorrem naturalmente com abundância significativa. Eles são todos radioativo. Os
metais de transição: Os elementos de transição são os metais que têm uma subcamada d
parcialmente preenchido e compreendem grupos de 3 a 12 e os lantanídeos e actinídeos.
Metais pós-transição: Os elementos de pós-transição são de alumínio (Al), gálio (Ga),
índio (In), tálio (Tl), estanho (Sn), chumbo (Pb) e bismuto (Bi). Como o nome indica,
estes elementos têm algumas das características dos metais de transição, mas eles
tendem a ser mais macia e mais fracamente do que conduzir os metais de transição.
Metalóide: Os metalóides são boro (B), de silício (Si), germânio (Ge), arsênico (As),
antimônio (Sb), telúrio (Te) e polônio (Po). Eles às vezes se comportam como
semicondutores (B, Si, Ge) em vez de como condutores. Metalóides são também
chamados de “semi-metais” ou “metais pobres.” Não-metais: O termo “não-metais” é
utilizado para classificar hidrogênio (H), carbono (C), azoto (N), fósforo (P), o oxigênio
(O), enxofre (S) e selênio (Se). Halogênios: Os elementos de halogêneo são um
subconjunto dos não-metais. Eles compreendem Grupo 17 da Tabela Periódica, de flúor
(F) através astato (At). Eles são geralmente muito reativo quimicamente e estão
presentes no meio ambiente como compostos, em vez de elementos puros. Gases
nobres: O inerte, ou nobre, gases compreendem Grupo 18. Eles são geralmente muito
estável quimicamente e apresentam propriedades semelhantes de ser incolor e inodoro.
Elementos Químicos Os elementos químicos sempre foram agrupados de modo a
termos elementos semelhantes juntos, tendo desta maneira o desenvolvimento de várias
tabelas até os nossos dias atuais. A medida que os químicos foram desenvolvendo os
seus trabalhos e descobrindo novos elementos químicos, foram sentindo necessidade de
organizar esses elementos de acordo com as suas características ou propriedades
químicas. Faremos aqui um breve histórico das tentativas de organização desses
elementos até chegarmos na classificação atual. 1790 – Lavoisier publica o seu Traité
Élementaire de Chimie . Lavoisier organizou neste trabalho substâncias que tinham
comportamento químico semelhante. 1817 – O químico alemão Johann Wolfgang
Döbereiner organiza elementos com propriedades semelhantes em grupo de três,
denominados tríades. 1862 – A. Beguyer de Chancourtois coloca os elementos em
forma de uma linha espiralada ao redor de um cilindro usando como critério a ordem
crescente de massas atômicas. Nessas linhas elementos químicos com características
semelhantes ficariam sobre uma mesma linha vertical. Essa classificação é conhecida
como parafuso telúrico e é válido para elementos como número atômico inferior a 40.
1866 – John Newlands, músico e cientista, agrupou os elementos em sete grupos de sete
elementos, em ordem crescente das suas massas atômicas, de tal modo que as
propriedades químicas se repetiam a cada 8 elementos. As propriedades químicas do
oitavo elemento seriam semelhantes às propriedades do primeiro. Dó 1 Hidrogênio Dó 8
Flúor Ré 2 Lítio Ré 9 Sódio Mi 3 Berílio Mi 10 Magnésio Fá 4 Boro Fá 11 Alumínio
Sol 5 Carbono Sol 12 Silício Lá 6 Nitrogênio Lá 13 Fosfato Si 7 Oxigênio Si14 Enxofre
A classificação de Newlands não foi aceita, porém deu um valioso passo na medida em
que estabelecia uma relação entre as propriedades dos elementos e as suas massas
atômicas. 1869 – Lothar Meyer, na Alemanha, apresentou um gráfico mostrando que o
volume atômico variam com sua respectivas massas atômicas. Elementos com mesmo
comportamento químico ocupavam, na curva, posições semelhantes. Dimitri Ivanovich
Mendeleyev, químico russo, apresentou sua classificação periódica na qual ordenava os
elementos em ordem de massas atômicas crescente. Na sua tabela apareciam lugares
vagos que Mendeleyev admitiu corresponderem a elementos ainda não conhecidos. A
partir desse trabalho Mendeleyev anunciou a lei periódica segundo a qual as
propriedades físicas e químicas dos elementos são funções das suas massas atômicas.
Os elementos eram organizados em linhas horizontais chamados períodos. Esse arranjo
de elementos determinou a formação de linhas verticais, ou colunas, denominadas
grupos, contendo elementos com propriedades semelhantes. Em 1871 originou-se a
tabela de Mendeleyev: período GRUPO I II III IV V VI VII VIII 1 H 2 Li Be B C N O
F 3 Na Mg Al Si P S Cl 4 K Cu Ca Zn * * Ti * V As Cr Se Mn Br Fe Co Ni 5 Rb Ag Sr
Cd Y In Zr Sn Nb Sb Mo Te * I Ru Rh Pd Nessa tabela pode-se observar a existência de
algumas lacunas referentes a elementos não conhecidos na época; indicado por
asteriscos (*), mas cujas existências foram previstas por Mendeleyev. Ele, além de
prever a descoberta de novos elementos, ainda afirmou com determinada precisão as
propriedades desses novos elementos desconhecidos. 1913 – Henry G. J. Moseley,
trabalhando com raios X emitidos pelos elementos, deduziu que existia uma ordem
numérica para eles. Moseley demonstra que a carga do núcleo do átomo é característica
do elemento químico e se pode exprimir por um número inteiro. Designa esse número
por número atômico e estabelece a lei periódica em função deste, que corresponde ao
número de prótons que o átomo possui no seu núcleo. Portanto temos agora a lei
periódica atual: Lei periódica atual(Moseley) »Quando os elementos químicos são
agrupados em ordem crescente de número atômico (Z), observa-se a repetição periódica
de várias de suas propriedades » A partir dessa lei a tabela periódica é organizada de
forma definitiva e se apresenta de modo a tornar mais evidente a relação entre as
propriedades dos elementos e a estrutura eletrônica deles. Tabela Periódica H He Li Be
B C N O F Ne Na Mg Al Si P S Cl Ar K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As
Se Br Kr Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe Cs Ba La Hf Ta W
Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn Fr Ra Ac Unq Unp Unh Uns Uno Une Uun Uuu
Lantanóides Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu Actinóides Th Pa U Np
Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr Os elementos disposto na tabela atual, acima, estão
em ordem crescente de número atômicos. Vemos isso seguindo os elementos na
horizontal. Vamos analisar algumas das características da tabela periódica atual:
PERÍODOS ou SÉRIES A tabela dos elementos químicos atual possui sete fileiras
horizontais. Cada fileira é chamada de período. Possui 7 períodos. O número do período
corresponde à quantidade de níveis (camadas) que os elementos químicos apresentam.
Ex.: Os elementos químicos Fe, Co, Ni, estão no Quarto Período. Quantas camadas
(níveis eletrônicos) eles possuem? Resp.: Ora, se estão no quarto período, logo terão
quatro camadas eletrônicas (K,L,M,N) GRUPO ou FAMÍLIA Os elementos químicos
estão organizados na tabela em 18 colunas verticais que são chamadas de grupos ou
famílias. Elementos de uma mesma família apresentam propriedades químicas
semelhantes e possuem a mesma configuração eletrônica em sua camada de valência
(última camada). Famílias A: Constituem a parte mais alta da tabela. A numeração se
inicia com 1A e continua até o zero ou 8A Dessas famílias tem algumas que possuem
nomes especiais. São elas: Família dos metais alcalinos Corresponde aos metais da
família 1A. São eles: Li (Lítio), Na (Sódio), K (Potássio), Rb (Rubídio), Cs (Césio), Fr
(Frâncio) Família dos metais alcalinos terrosos Corresponde aos metais da família 2A.
São eles: Be (Berílio), Mg (Magnésio),Ca (Cálcio), Sr (Estrôncio), Ba (Bário), Ra
(Rádio) Família dos calcogênios Corresponde a coluna 6A. São eles: O (Oxigênio), S
(Enxofre), Se (Selênio), Te (Telúrio), Po (Polônio) Família dos Halogênios Corresponde
a coluna 7A. São eles: F (Flúor), Cl (Cloro), Br (Bromo), I (Iodo), At (Astato) Família
dos Gases Nobres Corresponde a coluna 8A ou Zero. São eles: He (Hélio), Ne (Neônio),
Ar (Argônio), Kr (Criptônio), Xe (Xenônio), Rn (Radônio) * O elemento H
(Hidrogênio) não é considerado metal alcalino. Pode ser encontrado tanto na coluna 1A
(mais comum) como na 7A. Famílias B: Forma a Parte baixa da tabela. Note que a
numeração se inicia com 3B e vai até 8B, para depois aparecer 1B e 2B A família 8B é
formado por 9 elementos que formam as seguintes tríades: Primeira Tríade: ferro,
cobalto, níquel Segunda Tríade: rutênio, ródio, paládio Terceira Tríade: ósmio, irídio,
platina Todos os elementos dessa família apresentam grande semelhança entre si, em
termos de propriedades químicas. Classifiquemos agora, os elementos com base na sua
estrutura eletrônica. ELEMENTOS REPRESENTATIVOS ( Subníveis s p ) ==> São
elementos químicos cuja a distribuição eletrônica, em ordem crescente de energia,
termina num subnível s ou p. São elementos representativos todos elementos da família
A (1A, 2A, 3A, 4A, 5A, 6A, 7A, 8A ou 0). ===> O número do grupo ou família
corresponde ao número de elétrons da última camada (camada de valência). Ex.: Qual o
número da famíla de um elemento cuja a distribuição eletrônica em ordem energética
termina em 4s2 3d10 4p5, e qual elemento é este? Resp.: Primeiramente, vemos que a
distribuição eletrônica em ordem energética termina em ” p “. Portanto é um elemento
Representativo (Família A). A soma dos elétrons de valência (da última camada) é igual
a 7. Então o elemento está na família 7A. Ele possui 4 camadas eletrônicas. Estará,
então, no quarto período. Conferindo na tabela este elemento, podemos ver que se trata
do ” Br (Bromo) Z=35″. ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO ( Subníveis d ) ==> São
elementos químicos cuja a distribuição eletrônica em ordem crescente de energia,
termina num subnível d. São todos os elementos do grupo ou família B (1B, 2B, 3B, 4B,
5B, 6B, 7B, 8B). ===> O número da família dos elementos de transição é obtido a partir
da soma dos elétrons do subnível d da penúltima camada com os do subnível s da última
camada. ns + (n-1)d. Ex.: Qual o número da famíla de um elemento cuja a distribuição
eletrônica em ordem energética termina em 4s2 3d5, e qual elemento é este? Resp.:
Primeiramente, vemos que a distribuição eletrônica em ordem energética termina em ” d
“. Portanto é um elemento de Transição (Família B). A soma dos elétrons nos subníveis,
4s2 + 3d5, é igual a 7. Então o elemento está na 7B. Ele possui 4 camadas eletrônicas.
Estará, então, no quarto período. Procurando na tabela o elemento cujo está no quarto
período e na família 7B, podemos ver que se trata do ” Mn (maganês) Z=25 “.
ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO INTERNA ( Subníveis f ) ==> São elementos cuja
distribuição eletrônica em ordem crescente de energia, terminam num subnível f. São os
Lantanóides (Lantanídios) e os Actinóides (Actinídios). Estão todos na família 3B,
sexto e sétimo período respectivamente. Lantanóides Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy
Ho Er Tm Yb Lu Actinóides Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr Podemos
classificar os elementos da tabela Periódica, também, de acordo a algumas
características. Os elementos podem ser classificados como: Metais ==> São elementos
que apresentam um, dois ou três elétrons na sua camada de valência (última camada).
Representam aproximadamente dois terço da tabela. As principais propriedades físicas
são: a) nas condições ambientes são sólidos, com exceção do mercúrio (Hg), que é
líquido. b) são bons condutores de calor e corrente elétrica c) apresentam o chamado
brilho metálico e cor característica d) são maleáveis, isto é, podem ser transformado em
lâminas e) são dúcteis, isto é, podem ser transformado em fios. Ametais ou Não-Metais
==> São elementos que possuem cinco, seis ou sete elétrons na última camada. Existem
apenas 11 elementos classificados como ametais. As principais propriedades físicas dos
ametais são: a) nas condições ambientes apresentam-se nos seguintes estados físicos:
sólidos C P S Se I At líquidos B gasosos F O N Cl b) são maus condutores de calor e
eletricidade c) não apresentam brilho Semimetais ou metalóides ==> São elementos que
apresentam propriedades intermediárias entre os metais e os ametais. Por isso, ao se
combinarem com outros elementos podem se comportar como metais ou ametais. São
em números de sete. São sólidos a temperatura ambiente e o mais utilizado é o silício,
empregado na construção de semicondutores. São eles: B, Si, Ge, As, Sb, Te, Po É
muito importante ter estes elementos memorizados. Então vai aqui um ” macete ” para
memorizá-los facilmente. Decore a frase: Bombardeio Silencioso Gerou Assassinato
Sobre Território Polonês Gases Nobres ==> São elementos que possuem oito elétrons
em sua camada de valência (exceto o He, que possui 2). São gasosos em condições
ambientes e tem como principal característica a grande estabilidade, ou seja, possuem
pequena capacidade de se combinarem com outros elementos. É a última coluna da
tabela Periódica. Hidrogênio ==> É um elemento atípico, possuindo a propriedade de se
combinar com metais, ametais e semimetais. Nas condições ambientes, é um gás
extremamente inflamável. *** Oficialmente são conhecidos até hoje 109 elementos
químicos. Entres eles, 88 são naturais (encontrados na natureza) e 21 são artificiais
(produzidos em laboratórios). Portanto classificamos estes artificiais em: Cisurânicos
==> apresentam número atômico inferior a 92, do elemento Urânio, e são os seguintes:
Tecnécio (Tc), Astato (At), Frâncio (Fr), Promécio (Pm) Transurânicos ==> apresentam
número atômico superior a 92 e são atualmente em número de 17. Classificação
periódica As primeiras tentativas de classificação dos elementos: Tríades de
Dobereiners Johann Wolfgang Döbereiner foi um químico alemão. Seu esforço é
considerado como uma das primeiras tentativas de classificar os elementos em grupos.
Ele concluiu que quando os elementos estão dispostos em grupos de três em ordem de
aumento da massa atómica, a massa atómica do elemento; que vem no meio; representa
a média aritmética de descanso dos dois. Nesta base, ele dispostos três elementos de um
grupo que é conhecido como “tríade ‘. Esta disposição dos elementos é conhecido como
Tríades de Döbereiner. Lítio(Li) Sódio(Na) Potássio (K) Cloro (Cl) Bromo (Br) Iodo (I)
Cálcio(Ca) Estrôncio (Sr) Bário (Ba) Nesta tabela, massa atômica de sódio é igual à
média aritmética das massas atómicas do lihtium e potássio. Da mesma forma, a massa
atômica do estrôncio é igual à média aritmética das massas atómicas do cálcio e bário.
Limitação de tríades de Döbereiner Dobereiner poderia encontrar apenas três dessas
tríades (grupos de três elementos) e ele não poderia mesmo colocar todos os elementos
conhecidos naquele tempo em suas tríades. As regras de tríades de Dobereiner não
podia ser aplicada aos elementos que tinham massa atómica muito baixa ou alta. Tal
como; Se F, Cl e Br são colocados juntos em uma tríade, a fim de suas massas atômicas
aumentando, a massa atômica de Cl não é uma média aritmética das massas atómicas do
F e Br. Após o avanço das técnicas de medição de massa atómica mais corretamente a
Lei de Dobereiner tornou-se obsoleto. Lei das Oitavas de Newlands Newlands
descobriram que cada oitavo elemento tem propriedades físicas e químicas similares
quando eles estão dispostos em ordem de suas massas relativos a aumentar. Esta lei é
conhecida como Newlands ‘Lei das Oitavas, que afirma que “qualquer elemento irá
apresentar um comportamento analoogus ao oitavo elemento que se lhe segue na
tabela”. Isso significa que cada oito elemento tem as propriedades físicas e químicas
semelhantes. Por exemplo; Sódio é o oitavo elemento de lítio e ambos têm propriedades
semelhantes. A disposição dos elementos em Newlands ‘Octave assemelha-se as notas
musicais. Em notas musicais, cada oitava nota produz um som semelhante. Por causa
disso; classificação dos elementos de Newland era popularmente conhecido como
apenas oitavas. Limitação das Oitavas de Newlands Oitavas Newlands ‘poderia ser
válida até somente o cálcio; como além de cálcio, elementos não obedecem as regras de
oitavas. Newlands ‘Oitavas era válida apenas para elementos mais leves. Parece que
Newlands não esperava que a descoberta de mais elementos do que 56 que foram
descobertos até o seu tempo. Mais do que um elemento teve de ser colocado em alguns
dos grupos; de modo a colocar os elementos possuindo propriedades semelhantes em
um grupo. Mas, para fazer isso, ele também colocar alguns elementos diferentes em um
mesmo grupo. Ferro; que tem propriedades semelhantes, como o cobalto e o níquel, foi
colocado longe deles. Cobalto e níquel foram colocadas no grupo com cloro e flúor,
apesar de ter propriedades diferentes. Apesar das limitações acima; Newlands foi o
primeiro cientista que ordenou os elementos em ordem de seus crescentes massas
atómicas relativas. Fonte: www.livescience.com/br.geocities.com/www.excellup.com
Ligações químicas.
Ligações Químicas
São classificadas em: ligação iônica, ligação covalente, ligação covalente dativa e
ligação metálica.
Teoria do Octeto
Na Teoria do Octeto, criada por Gilbert Newton Lewis (1875-1946), químico
estadunidense e Walter Kossel (1888-1956), físico alemão, surgiu a partir da observação
de alguns gases nobres e algumas características como por exemplo, a estabilidade
desse elementos preenchidas por 8 elétrons na Camada de Valência.
Para tanto, o átomo procura sua estabilidade doando ou compartilhando elétrons com
outros átomos, donde surgem as ligações químicas.
Também chamada de ligação eletrovalente, esse tipo de ligação é realizada entre íons
(cátions e ânions), daí o termo "ligação iônica".
Os Íons são átomos que possuem uma carga elétrica por adição ou perda de um ou mais
elétrons, portanto um ânion, de carga elétrica negativa, se une com um cátion de carga
positiva formando um composto iônico por meio da interação eletrostática existente
entre eles.
Ligação Covalente
Além disso, os pares eletrônicos é o nome dado aos elétrons cedido por cada um dos
núcleos, figurando o compartilhamento dos elétrons das ligações covalentes.
Como exemplo, observe a molécula de água H2O: H - O - H, formada por dois átomos
de hidrogênio e um de oxigênio em que cada traço corresponde a um par de elétrons
compartilhado formando um molécula neutra, uma vez que não há perda nem ganho de
elétrons nesse tipo de ligação.
Representada por uma seta um exemplo desse tipo de ligação é o composto dióxido de
enxofre SO2: O = S → O
Isso ocorre porque é estabelecida uma dupla ligação do enxofre com um dos oxigênios a
fim a de atingir sua estabilidade eletrônica e, além disso, o enxofre doa um par de seus
elétrons para o outro oxigênio para que ele fique com oito elétrons na sua camada de
valência.
Ligação Metálica
Ligações Químicas
Publicado por: Jennifer Rocha Vargas Fogaça em Química Geral 0 Comentários
O tipo de ligação química que forma os compostos é que determina suas propriedades
Ao nosso redor vemos uma grande diversidade de substâncias. Elas se diferenciam por
muitos aspectos, como cor, estado físico (sólido, líquido e gasoso), cheiro, sabor,
capacidade de entrar em combustão, pontos de fusão e ebulição, densidade etc.
Isso se deve à capacidade que o átomo tem de combinar com outros átomos, seja de um
mesmo elemento, seja de um elemento diferente, com a finalidade de realizar ligações
químicas.
Em 1920, Gilbert Newton Lewis chamou essa propriedade de chemical bond, que em
português significa ligação química. Assim, a ligação química se estabelece quando
átomos combinam (reagem) entre si.
E por que determinados átomos se sentem mais atraídos em realizar ligações com
átomos de certos elementos do que com outros?
Associando essa observação com as ligações realizadas pelos átomos dos elementos das
outras famílias da Tabela Periódica, eles criaram uma hipótese chamada de regra ou
teoria do octeto, que está enunciada a seguir:
Ligação iônica
Ligação covalente
Ligação covalente dativa
Ligação metálica
Regra do octeto
Exceções à regra do octeto
Ligação Iônica
Ligação iônica é uma interação entre átomos na qual ocorre a perda e o ganho de
elétrons, resultando em compostos com características e fórmulas bem
particulares.
Ligação iônica é o nome dado a uma das três formas como os átomos podem interagir
entre si. As outras formas de interação entre átomos são a ligação covalente, que ocorre
entre átomos de ametais, hidrogênios, ou ametal e hidrogênio, e a ligação metálica, a
qual acontece somente entre átomos de um mesmo metal.
Os átomos dos elementos químicos que participam da ligação iônica devem apresentar,
obrigatoriamente, a natureza de ganhar ou perder elétrons, assim, a ligação iônica pode
ocorrer entre:
um metal e um ametal;
um metal e o hidrogênio.
A perda de elétron ocorre com relação aos elétrons que estão na camada de valência,
logo, o átomo de sódio perde apenas um elétron. Com isso, ele passa a ter uma nova
camada de valência, a segunda, que contém oito elétrons (obedecendo, assim, a regra do
octeto).
O ganho de elétron ocorre na camada de valência, dessa forma, o átomo de cloro ganha
um elétron, pois falta apenas um para atingir a regra do octeto. Com isso, ele passa a ter
oito elétrons na sua camada de valência.
Nova camada de valência do elemento cloro
Obs.: Assim, de uma forma geral, seguindo a regra do octeto, na ligação iônica, o
metal, ao perder seus elétrons na camada de valência, torna-se estável, pois passará a ter
uma nova camada de valência com dois (desde que seja no primeiro nível) ou oito
elétrons. Com os ametais ou o hidrogênio não é diferente, pois, ao ganhar elétrons,
passarão a ter dois ou oito elétrons na camada de valência.
Ligação Covalente
A ligação covalente é um tipo de ligação química realizada entre os átomos de
hidrogênio, ametais e semimetais que compartilham entre si pares de elétrons.
Segundo a teoria ou regra do octeto, os átomos dos elementos ficam estáveis quando
atingem a configuração eletrônica de um gás nobre, ou seja, quando eles possuem oito
elétrons em sua camada de valência (camada mais externa) ou dois elétrons — no caso
de possuírem somente a camada eletrônica K.
Assim, seguindo essa regra, os átomos dos elementos mencionados possuem a tendência
de ganhar elétrons para alcançarem a estabilidade. Por exemplo, o hidrogênio no estado
fundamental possui somente um elétron na sua camada eletrônica; assim, para ficar
estável, ele precisar receber mais um elétron de outro átomo.
Se tivermos dois átomos de hidrogênio, ambos precisarão receber um elétron cada. Por
isso, em vez de transferirem elétrons (como ocorre na ligação iônica), eles farão uma
ligação covalente em que compartilharão um par de elétrons. Desse modo, ambos
ficarão com dois elétrons, adquirindo a estabilidade:
Existe outra forma de representar as ligações covalentes, que é por meio da fórmula
estrutural. Nessa fórmula, cada par compartilhado é representado por um traço. Veja:
Assim, a ligação que forma o gás hidrogênio é representada da seguinte forma: H─H. E
sua fórmula molecular é H2.
Visto que o hidrogênio é capaz de realizar somente uma ligação covalente, dizemos que
ele é monovalente. Veja na tabela a seguir a quantidade de ligações covalentes que os
principais ametais e semimetais podem realizar:
Possibilidades de realização de ligação covalente dos ametais e semimetais principais da Tabela Periódica
Ligação covalente dativa ocorre quando um átomo compartilha seus elétrons. Essa
ligação obedece à Teoria do Octeto, onde os átomos se unem tentando adquirir oito
elétrons na camada de valência para atingir a estabilidade eletrônica.
O átomo de enxofre (S) adquire seu octeto através da ligação com o oxigênio localizado à
esquerda (ligação dupla coordenada). O oxigênio à direita necessita de elétrons para
completar a camada de valência, e então o enxofre doa um par de elétrons para esse oxigênio.
Essa transferência de elétrons é indicada pelo vetor (seta) e corresponde à ligação covalente
dativa.
Veja mais!
Ligação metálica
Ligação iônica
Ligação Metálica
Publicado por: Líria Alves de Souza em Química Geral 0 Comentários
As propriedades de uma ligação são diferentes das propriedades dos seus elementos
constituintes. Os metais quando analisados separadamente possuem características
únicas que os diferem das demais substâncias: eles são sólidos à temperatura ambiente
(25°C) e apresentam cor prateada.
A estrutura atômica dos metais é a Cristalina, que se constitui por cátions do metal
envolvidos por uma nuvem de elétrons. A capacidade que os metais têm de conduzir
eletricidade se explica pela presença dessa nuvem de elétrons, que conduz corrente
elétrica nos fios de eletricidade, não só neles, mas em qualquer objeto metálico.
As ligas metálicas possuem algumas particularidades que os metais puros não
apresentam. Justamente por isso, são produzidas e utilizadas em abundância. Vejamos
as propriedades das ligações metálicas:
Aumento da dureza: se pegarmos, por exemplo, o elemento Ouro (Au) da forma como é
encontrado na natureza não conseguiríamos fabricar nenhum objeto consistente, pois ele é
mais maleável que a grande maioria dos metais. Mas se adicionarmos a ele a prata (Ag) e o
cobre (Cu) formaremos uma ligação metálica, aumentando a dureza e permitindo sua
utilização para fabricar joias, como anéis, pulseiras, relógios, etc.
Essa liga metálica é também conhecida por Ouro 18 quilates e apresenta 75% em massa de
ouro e os outros 25% correspondem à prata e ao cobre.
Aumento da resistência mecânica: para fabricar materiais que tenham maior resistência ao
manuseio, é preciso recorrer à ligação entre os metais. O aço, por exemplo, é formado por
ferro (Fe) e carbono (C). Essa liga fica tão resistente que é usada na fabricação de peças
metálicas que sofrem tração elevada. Exemplos:
Aço cirúrgico: é usado para a obtenção de instrumentos cirúrgicos, por apresentar alta
resistência à oxidação.
Aço inox: é uma liga dos metais ferro (Fe), carbono (C), cromo (Cr) e níquel (Ni); é usada para
fabricar talheres para cozinha, peças de carro, etc.
Regra do Octeto
Publicado por: Líria Alves de Souza em Química Geral 0 Comentários
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A Regra do Octeto estabelece que os átomos dos elementos ligam-se uns aos outros na
tentativa de completar a sua camada de valência (última camada da eletrosfera). A
denominação “regra do octeto” surgiu em razão da quantidade estabelecida de elétrons para a
estabilidade de um elemento, ou seja, o átomo fica estável quando apresentar em sua camada
de valência 8 elétrons.
Para atingir tal estabilidade sugerida pela Regra do Octeto, cada elemento precisa ganhar ou
perder (compartilhar) elétrons nas ligações químicas, dessa forma eles adquirem oito elétrons
na camada de valência. Exemplo:
Repare que os átomos de Oxigênio se ligam para atingirem a estabilidade sugerida pela Regra
do Octeto. As diferentes cores de eletrosfera mostradas na figura nos ajudam a interpretar o
seguinte:
1. Átomos de Oxigênio possuem seis elétrons na camada de valência (anel externo na figura).
2. Para se tornarem estáveis precisam contar com 8 elétrons, o que fazem então?
Compartilham dois elétrons (indicado na junção dos dois anéis), formando uma molécula de
gás Oxigênio (O2).
A justificativa para essa regra é que as moléculas ou íons tendem a ser mais estáveis quando a
camada de elétrons externa de cada um dos seus átomos está preenchida com oito elétrons
(configuração de um gás nobre). É por isso que os elementos tendem sempre a formar ligações
na busca de tal estabilidade.
Existem exceções para a Regra do Octeto, alguns compostos não precisam ter oito elétrons na
camada de valência para atingir a estabilidade, vejamos quais:
Berílio (Be)
Átomo capaz de formar compostos com duas ligações simples, sendo assim, estabiliza-se com
apenas quatro elétrons na camada de valência.
Boro (B)
Forma substâncias moleculares com três ligações simples, ficando estável com seis elétrons na
última camada.
Alumínio (Al)
É uma exceção à Regra do Octeto pelos mesmos motivos que o Boro, atinge a estabilidade
com seis elétrons na camada de valência.
Entretanto, na prática, existem exceções a essa regra, pois alguns elementos ficam
estáveis com menos de oito elétrons e outros com mais. Além disso, ainda há alguns que
se estabilizam com um número ímpar de elétrons. Vejamos alguns exemplos:
Em ambos os casos os átomos do flúor ficam com o octeto completo, mas o elemento
central não.
Esse caso ocorre em elementos do terceiro período em diante, pois, visto que são mais
de oito elétrons que terão que se comportar na camada de valência, o átomo precisa ser
relativamente grande. É por isso que os elementos do segundo período nunca se
expandem. Os elementos principais nos quais essa expansão do octeto ocorre são o
fósforo (P) e o enxofre (S):
No primeiro caso, o fósforo ficou estável com 10 elétrons em sua camada de valência; já
no segundo exemplo, o enxofre ficou com 12 elétrons.
São poucos os elementos em que isso ocorre, mas os mais comuns são os radicais livres
NO, NO2 e ClO2, em que os elétrons na camada de valência dos átomos centrais são
apenas 7. Veja um desses casos:
Ligação Química Ouça este conteúdo 0:00 35:24 Audima Ligação Química Ligação
Química Ligação Química – O que é PUBLICIDADE A ligação química é qualquer
força de atração que contém dois átomos ou íons juntos. Na maioria dos casos, que a
força de atração é entre um ou mais negativamente carregadas electrões realizada por
um dos átomos e do núcleo de carga positiva do átomo de segundo. Ligações químicas
variam muito na sua força, variando de relativamente fortes ligações covalentes (no qual
os elétrons são compartilhados entre os átomos) para ligações de hidrogênio muito
fracos. O termo ligação química também se refere ao simbolismo usado para representar
a força de atração entre dois átomos ou íons. Por exemplo, na fórmula química H-O-H,
as linhas tracejadas curtos são conhecidos como ligações químicas. Ligação Química –
Compostos Químicos Os compostos químicos são formados pela junção de dois ou mais
átomos. PUBLICIDADE Um composto estável ocorre quando a energia total da
combinação tem uma energia mais baixa do que os átomos separados. O estado ligado
implica uma força atrativa líquido entre os átomos … uma ligação química. Os dois
tipos extremos de ligações químicas são: Ligação covalente: ligação em que um ou mais
pares de electrões são partilhados por dois átomos. Ligação iônica: ligação em que um
ou mais electrões de um átomo são removidos e ligado a um outro átomo, resultando em
iões positivos e negativos que atraem uns aos outros. Ligação Química – Átomos
Ligação Química é qualquer interação que leve à associação de átomos em moléculas,
íons, cristais e outras espécies estáveis que compõem as substâncias comuns. Um
conceito-chave na discussão da ligação química é o de molécula. Uma propriedade das
moléculas que pode ser prevista com um grau razoável de sucesso para uma ligação
química é sua geometria. Geometrias moleculares são de considerável importância para
o entendimento das reações que os compostos podem realizar e, assim, há um elo entre
ligação e reatividade química. Teoria do octeto PUBLICIDADE Na natureza, todos os
sistemas tendem a adquirir a maior estabilidade possível. Os átomos ligam-se uns aos
outros para aumentar a sua estabilidade. Os gases nobres são as únicas substâncias
formadas por átomos isolados. Conclusão: os átomos dos gases nobres são os únicos
estáveis. Os átomos dos gases nobres são os únicos que possuem a camada da valência
completa, isto é, com oito elétrons (ou dois, no caso da camada K). Conclusão: a
saturação da camada da valência com oito elétrons (ou dois, no caso da camada K)
aumenta a estabilidade do átomo. A configuração eletrônica com a camada da valência
completa é chamada configuração estável. Os átomos dos gases nobres são os únicos
que já têm a camada da valência completa. Teoria do octeto – Os átomos dos elementos
ligam-se uns aos outros na tentativa de completar a camada da valência de seus átomos.
Isso pode ser conseguido de diversas maneiras, dando origem a diversos tipos de
Ligação Química. Ligação iônica ou eletrovalente Ligação iônica ou eletrovalente é a
atração eletrostática entre íons de cargas opostas num retículo cristalino. Esses íons
formam-se pela transferência de elétrons dos átomos de um elemento para os átomos de
outro elemento. Para se formar uma ligação iônica, é necessário que os átomos de um
dos elementos tenham tendência a ceder elétrons e os átomos do outro elemento tenham
tendência a receber elétrons. Quando os átomos de dois elementos A e B têm ambos
tendência a ceder ou a receber elétrons, não pode se formar uma ligação iônica entre
eles. Os átomos com tendência a ceder elétrons apresentam um, dois ou três elétrons na
camada da valência; são todos átomos de metais, com exceção dos átomos de H e He.
Os átomos com tendência a receber elétrons apresentam quatro, cinco, seis e sete
elétrons na camada da valência; são os átomos dos não-metais e do H. Uma ligação
iônica forma-se entre um metal e um não-metal ou entre um metal e o H. Os elétrons
são transferidos dos átomos dos metais para os dos não-metais ou do H. Os átomos dos
metais, cedendo elétrons, transformam-se em íons positivos ou cátions, e os átomos dos
não-metais ou do H, recebendo elétrons, transformam-se em íons negativos ou ânions.
Todo ânion monoatômico tem configuração estável, semelhante à de um gás nobre,
porque, na formação do ânion, o átomo recebe exatamente o número de elétrons que
falta para ser atingida a configuração estável. Nem todo cátion monoatômico tem
configuração estável. O átomo, ao ceder os elétrons de sua camada da valência , nem
sempre fica com configuração estável. Os cátions dos metais alcalinos e alcalino-
terrosos, bem como o cátion de alumínio, têm configurações estáveis. Os cátions dos
metais de transição não têm, em sua maioria, configuração estável. Valência é o poder
de combinação dos elementos. O conceito de valência foi criado por Berzelius, em
1820. Eletrovalência é a valência do elemento na forma iônica. É igual à carga do seu
íon monoatômico. Ligação covalente é um par de elétrons compartilhado por dois
átomos, sendo um elétron de cada átomo participante da ligação. Ligação dativa ou
coordenada é um par de elétrons compartilhado por dois átomos, no qual os dois
elétrons são fornecidos apenas por um dos átomos participantes da ligação. Forma-se
quando um dos átomos já tem o seu octeto completo e o outro ainda não. Ligação
metálica é constituída pelos elétrons livres que ficam entre os cátions dos metais
(modelo do gás eletrônico ou do mar de elétrons). Os metais são constituídos por seus
cátions mergulhados em um mar de elétrons. A ligação metálica explica a condutividade
elétrica, a maleabilidade, a ductilidade e outras propriedades dos metais.
Eletronegatividade de um elemento é uma medida da sua capacidade de atrair os
elétrons das ligações covalentes das quais ele participa. Quanto maior for a capacidade
de um átomo de atrair os elétrons das ligações covalentes das quais ele participa, maior
será a sua eletronegatividade. Ligação covalente polar é aquela que constitui um dipolo
elétrico. Forma-se quando as eletronegatividades dos elementos ligados são diferentes.
Ligação covalente apolar é aquela que não constitui dipolo elétrico. Neste caso, as
eletronegatividades dos átomos ligados são iguais. Tipos de substâncias Substância
iônica ou eletrovalente é toda substância que apresenta pelo menos uma ligação iônica.
Mesmo as substâncias que apresentam ligações iônicas e covalentes são classificadas
como iônicas. Substância molecular apresenta somente ligações covalentes e é formada
por moléculas discretas. Substância covalente apresenta somente ligações covalentes e é
formada por macromoléculas. Propriedade das substâncias iônicas Alto ponto de fusão
(PF) e ponto de ebulição (PE). Sólidas à temperatura ambiente. Conduzem a corrente
elétrica no estado fundido e não no estado sólido. Cristais duros e quebradiços. As
substâncias moleculares não apresentam as propriedades acima. As substâncias
covalentes, ao contrário das moleculares, têm PF e PE altíssimos (analogia com as
iônicas). Fórmulas eletrônicas e estruturais Estruturas de Lewis ou fórmulas eletrônicas
são representações dos pares de elétrons das ligações covalentes entre todos os átomos
da molécula, bem como dos elétrons das camadas da valência que não participam das
ligações covalentes. Estruturas de Couper ou fórmulas estruturais planas são
representações, por traços de união, de todas as ligações covalentes entre todos os
átomos da molécula. Simples ligação é uma ligação covalente entre dois átomos (A –
B). Ligação dupla são duas ligações covalentes entre dois átomos (A = B). Ligação
tripla são três ligações covalentes entre dois átomos (A º B). Número de oxidação
Número de oxidação (nox) é um número associado à carga de um elemento numa
molécula ou num íon. O nox de um elemento sob forma de um íon monoatômico é igual
à carga desse íon, portanto é igual à eletrovalência do elemento nesse íon. O nox de um
elemento numa molécula e num íon composto é a carga que teria o átomo desse
elemento supondo que os elétrons das ligações covalentes e dativas se transferissem
totalmente do átomo menos eletronegativo para o mais eletronegativo, como se fosse
uma ligação iônica. Elementos com nox fixo em seus compostos metais alcalinos (+1)
metais alcalino-terroso (+2) alumínio (+3) prata (+1) zinco (+2) O oxigênio é o mais
eletronegativo de todos os elementos, exceto o flúor. O oxigênio tem nox negativo em
todos os seus compostos, exceto quando ligado ao flúor. Na grande maioria de seus
compostos, o oxigênio tem nox = -2. Nos peróxidos (grupo -O-O-) o oxigênio tem nox
= -1. O hidrogênio é menos eletronegativo que todos os não-metais e semimetais; por
isso, quando ligado a esses elementos, tem nox positivo e sempre igual a +1. O
hidrogênio é mais eletronegativo que os metais; por isso, quando ligado a esses
elementos, tem nox negativo e sempre igual a -1. A soma dos nox de todos os átomos
de: Uma molécula é igual a zero. Um íon composto é igual à carga do íon. O nox de
qualquer elemento sob forma de substância simples é igual a zero. O nox máximo de
um elemento é igual ao número do grupo onde está o elemento na Tabela Periódica,
com exceção dos elementos do Grupo VIIIB. O nox mínimo é igual a (número do grupo
– 8),no caso de o elemento ser um não-metal ou um semimetal. Nox e valência – O nox
de um elemento na forma de um íon monoatômico é igual à sua eletrovalência. O nox
de um elemento na forma de molécula ou de íon composto não é obrigatoriamente igual
à sua valência. A valência, nesses casos, é dada pelo número de ligações covalentes e
dativas. Cada ligação covalente conta como uma unidade de valência, e cada ligação
dativa, como duas unidades de valência. Ligação Metálica Num sólido, os átomos estão
dispostos de maneira variada, mas sempre próximos uns aos outros, compondo um
retículo cristalino. Enquanto certos corpos apresentam os elétrons bem presos aos
átomos, em outros, algumas dessas partículas permanecem com certa liberdade de se
movimentarem no cristal. É o que diferencia, em termos de condutibilidade elétrica, os
corpos condutores dos isolantes. Nos corpos condutores muitos dos elétrons se
movimentam livremente no cristal, de forma desordenada, isto é, em todas as direções.
E, justamente por ser caótico, esse movimento não resulta em qualquer deslocamento de
carga de um lado a outro do cristal. Aquecendo-se a ponta de uma barra de metal,
colocam-se em agitação os átomos que a formam e os que lhe estão próximos. Os
elétrons aumentam suas oscilações e a energia se propaga aos átomos mais internos.
Neste tipo de cristal os elétrons livres servem de meio de propagação do calor –
chocam-se com os átomos mais velozes, aceleram-se e vão aumentar a oscilação dos
mais lentos. A possibilidade de melhor condutividade térmica, portanto, depende da
presença de elétrons livres no cristal. Estudando-se o fenômeno da condutibilidade
elétrica, nota-se que, quando é aplicada uma diferença de potencial, por meio de uma
fonte elétrica às paredes de um cristal metálico, os elétrons livres adquirem um
movimento ordenado: passam a mover-se do pólo negativo para o pólo positivo,
formando um fluxo eletrônico orientado no interior do metal. Quanto mais elétrons
livres no condutor, melhor a condução se dá. Os átomos de um metal têm grande
tendência a perder elétrons da última camada e transformar-se em cátions. Esses
elétrons, entretanto, são simultaneamente atraídos por outros íons, que então o perdem
novamente e assim por diante. Por isso, apesar de predominarem íons positivos e
elétrons livres, diz-se que os átomos de um metal são eletricamente neutros. Ligação
Química – Teoria A ligação química acontece quando um conjunto de forças consegue
que dois átomos fiquem unidos. Para que uma ligação se estabeleça é necessários que o
conjuntos das forças atrativas, entre electrões e núcleos, sejam mais fortes que as forças
repulsivas núcleo-núcleo e electrão-electrão. Teoria do Octeto Um grande número de
elementos adquire estabilidade eletrônica quando seus átomos apresentam oito elétrons
na sua camada mais externa. Existem excepções para essa teoria como o Hidrogênio (H)
e o Hélio (He), onde ambos se estabilizam com dois electrões na última camada, ainda
temos o caso do átomo de carbono que é tetravalente (pode realizar quatro ligações),
além dele todos os átomos que pertencem a família de número 14 da tabela períodica
(antes conhecida como família IVA) são tetravalentes e sendo assim encontram-se no
eixo central dessa regra (Octeto), nesses casos os átomos optam (por assim dizer) por
fazer 4 ligações sigmas (ligações simples) entre diferentes átomos. Ligações Iônicas ou
Eletrovalentes Na ligação iônica há a formação de íons devido a transferência de
elétrons de um átomo para o outro. Normalmente, nesta ligação, existe um elemento que
tende a ceder elétrons (metal – cátion), e outro que tende a receber elétrons (não metal –
ânion). Obs: A ligação iônica é a única em que ocorre a transferência de elétrons.
Exemplo: A configuração eletrônica do Sódio e do Cloro segundo o diagrama de Linus
Pauling fica do seguinte modo: 11Na 1s2 2s2 2p6 3s1 17Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 O
sódio possui 1 elétron na última camada. Basta perder este elétron para que ele fique
estável com 8 elétrons na 2ª camada. O cloro possui 7 elétrons na última camada. É bem
mais fácil ele receber 1 elétron e ficar estável do que perder 7 elétrons para ficar estável,
sendo isto o que acontece. Agora tudo está perfeito. O sódio quer doar 1 elétron e o
cloro quer receber 1 elétron. Eles se aproximam e o sódio doa seu elétron que está em
excesso e o cloro o recebe. Veja o esquema abaixo: Ligação Química H2O – Fórmula
Estrutural Note que há o compartilhamento de elétrons entre os átomos de hidrogênio e
os de oxigênio. Os elétrons da nuvem eletrônica não pertencem exclusivamente ao
hidrogênio nem ao oxigênio; pertencem aos dois átomos simultaneamente. Ligações
Covalentes Dativa ou Coordenada Este tipo de ligação ocorre quando os átomos
envolvidos já atingiram a estabilidade com os oito ou dois elétrons na camada de
valência. Ligação Química Note que as setas vermelhas indicam as ligações dativas;
onde o átomo de enxofre “doa” um par de elétrons para cada átomo de oxigênio; e os
traços indicam o compartilhamento de elétrons que ocorre normalmente entre o enxofre
e o oxigênio. Ligação Química Quando os átomos reagem para formar ligações,
unicamente atuam os electrões do nível mais externo, denominado nível de valência.
Para representar os electrões do nível de valência usa-se a notação de Lewis, assim
chamada em honra ao físico americano Lewis (1875-1946), que consiste em escrever os
símbolos atômicos rodeados de tantos pontos quantos electrões tem o átomo no nível de
valência. Ligação Iônica Uma ligação iônica é a que se forma por transferência de um
ou mais electrões desde o nível de valência de um átomo para o nível de valência de
outro. O átomo que perde electrões converte-se num catião enquanto o que os ganha
converte-se num anião. A ligação iônica produz-se pela atração eletrostática entre os
iões de carga oposta. Uma configuração eletrônica muito estável para os átomos
consiste em ter oito electrões no nível de valência. A tendência para alcançar esta
configuração conhece-se pela regra do octeto. A estabilidade das subtâncias iônicas
deve-se à libertação de uma grande quantidade de energia, denominada energia
reticular, ao formar-se o sólido iônico. Ligação Covalente Muitas vezes a formação de
uma substância iônica não resulta favorável do ponto de vista energético. Nestes casos
forma-se uma ligação covalente como resultado de uma comparticipação de electrões
entre os átomos que se ligam. Ligação covalente e a representação por Estrutura de
Lewis Uma ligação covalente, é definida como uma ligação na qual um par de elétrons é
compartilhado pelos dois átomos que participam da ligação. Usa-se, muito comumente,
uma representação esquemática de uma molécula e suas ligações. Essa representação é
conhecida como Estruturas de Lewis. Aqui se busca identificar quantos são os elétrons
que estão na camada mais externa, ou seja, na camada de valência. Isso deve ser feito
pois são justamente esses elétrons é que podem participar de ligações químicas
covalentes. Durante essa representação é possível identificar diferentes tipos de
elétrons: Pares de elétrons Compartilhados – PC – (que participam de uma ligação
química) Pares de elétrons Isolados – PI – (que permanecem livres) Para que se possa
identificar uma molécula através de sua estrutura de Lewis é fundamental seguir os
seguintes passos: 1º – Fazer a distribuição eletrônica dos elementos 2º – Identificar o
número de elétrons de valência 3º – Estabelecer o átomo central (sempre o menos
eletronegativo) e os periféricos 4° – Unir o átomo central aos periféricos por ligação
simples 5° – Completar o octeto dos periféricos e, caso sobre elétrons, colocar sobre o
átomo central. Exemplo 1: Molécula de CO2 6C è 1s2 2s2 2p2 à 4 elétrons de valência
😯 è 1s2 2s2 2p4 à 6 elétrons de valência Ligação Química Cada um dos átomos assume
configuração eletrônica de gás nobre, a fim de minimizar sua energia, e apresenta
também uma geometria linear, visto que os únicos pares de elétrons que estão em torno
do átomo central (o carbono) estão participando de ligações com dois outros átomos (de
oxigênio). Desta forma é necessário alocar duas posições em torno do átomo central. A
maneira mais favorável é mantendo as ligações as mais distantes possíveis uma da
outra, visto que os elétrons que participam das ligações com o primeiro e o segundo
átomos de oxigênio se repelem mutuamente, pois apresentam a mesma carga elétrica.
Assim, a disposição geométrica mais favorável será aquela em que haja a menor força
de repulsão entre os pares de elétrons compartilhados. Isso ocorre em um ângulo de
180o. Para alocar duas posições em torno do átomo central a melhor geometria é a
LINEAR Exemplo 2: Molécula de BF3 5B è 1s2 2s2 2p1 à 3 elétrons de valência 9F è
1s2 2s2 2p5 à 7 elétrons de valência Ligação Química Estrutura de Lewis bf3 Ligação
Química Uma molécula triangular Ligação Química Outra vista mostrando como todos
os átomos estão no mesmo plano Neste caso foram necessárias três posições em torno
do átomo central para alocar as três ligações do boro com cada um dos átomos de flúor.
A geometria que garante o maior afastamento possível entre estes três pares
compartilhados é a trigonal plana, com ângulos de 120o entre eles. Neste caso o Boro
não atinge a configuração de um gás nobre com 8 elétrons na sua camada de valência,
desta forma, esta molécula é bastante reativa, pois visa estabelecer algum tipo de
ligação que possa lhe conferir uma situação energética mais favorável. Para alocar três
posições em torno do átomo central a melhor geometria é a TRIGONAL PLANA.
Exemplo 3: Molécula de CCl4 6C è 1s2 2s2 2p2 à 4 elétrons de valência 17Cl è 1s2 2s2
2p6 3s2 3p5 à 7 elétrons de valência Ligação Química Ligação Química Um tetraedro
Ligação Química Uma molécula tetraédrica Essa molécula apresenta a geometria que
consegue manter, simultaneamente, quatro pares de elétrons compartilhados afastados o
máximo possível. Este afastamento apresenta um ângulo de 109,5o entre todas as
ligações. Apesar da visualização desta geometria ser um pouco difícil, ela é
extremamente importante dentro da Química, pois ela está presente nas mais variadas
substâncias, mas principalmente em compostos orgânicos. A seguir serão apresentadas
outras representações desta mesma geometria a fim de que haja uma melhor assimilação
quanto à sua forma. Para alocar quatro posições em torno do átomo central a melhor
geometria é a TETRAÉDRICA Exemplo 4: PCl5 15P è 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3 à 5
elétrons de valência 17Cl è 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 à 7 elétrons de valência Ligação
Química Ligação Química Uma representação simplificada de uma bipirâmide trigonal
Nesta molécula notamos uma característica peculiar. Aqui os ângulos encontrados entre
as ligações não são todos iguais, assim uma ligação numa posição axial deve possuir
uma reatividade diferente de outra ligação que se encontre em posição equatorial, visto
que os ângulos formados numa ou outra posição são diferentes. Neste exemplo ainda
podemos ressaltar uma outra informação importante. Aqui o átomo de Fósforo (P),
detém em torno de si 5 pares de elétrons (compartilhados), ou seja, 10 elétrons. Isso
contradiz a chamada regra do octeto? Não! A regra do octeto estabelece que um
elemento químico atinge sua configuração estável com 8 elétrons em sua camada de
valência e que esse número não pode ser alterado para valores maiores do que este. Isso
é verdade apenas para os elementos químicos que estejam no segundo período da tabela
periódica, visto que um átomo que neste nível, possui apenas orbitais do tipo s e p, o
que lhe confere a capacidade máxima de alocar 8 elétrons. A partir de níveis superiores
ao segundo, passa a existir outros tipos de orbitais, d, f, etc., que estando vazios podem
alocar outros pares de elétrons. Obviamente que nestes casos a configuração eletrônica
do elemento não será mais igual a de um gás nobre, por isso dizemos que esse átomo
apresenta uma expansão em sua valência, ou que ele tem uma valência expandida. Essa
explicação fica clara desde que não esqueçamos que um orbital existe, mesmo que não
haja nenhum elétron nele, desta forma lembre-se: UM ORBITAL NÃO DEIXARÁ DE
EXISTIR SÓ PORQUE ESTÁ VAZIO. à Para alocar cinco posições em torno do átomo
central a melhor geometria é a BIPIRÂMIDE TRIGONAL. Exemplo 5: SF6 16S è 1s2
2s2 2p6 3s2 3p4 à 6 elétrons de valência 9F è 1s2 2s2 2p5 à 7 elétrons de valência
Ligação Química Ligação Química Ligação Química Octaédrica Nesta molécula
observa-se que o enxofre (S) também apresenta valência expandida (12 elétrons), o que
é perfeitamente aceitável, visto que este elemento encontra-se no 3o período e portanto
dispõe de orbitais do tipo d que se encontram vazios para acomodar os elétrons das
ligações. Um ponto importante a se salientar é o nome dado a essa geometria
(octaédrico). Este termo não se refere aos vértices da figura (pontas) mas às faces que
essa figura apresenta. Se olharmos cuidadosamente, poderemos contar 8 faces (lados)
para a figura geométrica apresentada como um “balão junino”, assim o termo octaédrico
faz referência aos lados da figura não aos seus vértices, porém o interesse que os
químicos têm nesta geometria restringe-se aos 6 vértices dessa figura. Ligações
Químicas Covalentes Dativa As ligações químicas, ou em poucas palavras, a forma
encontrada pela natureza de unir os átomos de uma substância, podem ser
compreendidas quando consideramos dois extremos: uma ligação completamente
iônica, como no Na+Cl-, e uma ligação completamente covalente, como no caso do N2.
A melhor forma para podermos visualizar como a natureza consegue chegar a esses dois
extremos é seguindo os ensinamentos de Lewis, que criou as “Estruturas” de Lewis,
onde os elétrons da camada de valência do átomo são mostradas como pontinhos, e
onde um par de elétrons de ligação são mostradas como um traço entre os átomos. Na
Na+ Assim, no caso do Na+Cl-, a atração eletrostática do cloro arranca para si o único
elétron do sódio, transformando ambos os átomos em íons – átomos contendo carga
elétrica: Ligação Química Síntese das Ligações Químicas São conhecidos na natureza
pouco mais de 100 elementos. Porém, já foram caracterizados cerca de 10 milhões de
compostos químicos. Estes compostos são formados por combinações específicas de
átomos de elementos diferentes, ou seja, átomos se unem para formar compostos com
propriedades específicas ou moléculas. Esta união dos átomos acontece devido ao que é
chamado de ligação química, isto é, se quando ocorre a aproximação entre dois átomos
for verificado o surgimento de uma força de atração suficientemente forte para mantê-
los unidos, estes ficarão ligados quimicamente. Você poderia responder as perguntas
seguintes? Por que os átomos se combinam para formar moléculas e como? Como os
átomos se mantêm unidos numa ligação química? Por que a molécula de água tem uma
ligação química num ângulo de 104,5º? Por que as moléculas do DNA, portador do
código genético se ligam em curiosas formas como hélice? Por que os materiais de
construção apresentam resistência ao corte ou esforço menores do que o valor teórico
esperado? Como já se pode perceber, a compreensão das ligações químicas não é
importante apenas para conhecer os fundamentos o comportamento da matéria, mas é a
base para solucionar grandes problemas práticos. Em um átomo isolado, os elétrons se
encontram sob a influência de apenas um núcleo e dos outros elétrons do próprio átomo,
porém, quando outro átomo se aproxima, estes elétrons passam a sofrer a influência de
outro núcleo e de outros elétrons. A interação pode produzir atração entre os átomos e
com isso, um novo arranjo eletrônico energeticamente mais favorável é produzido. Uma
propriedade que quase todos os átomos possuem é a capacidade de se combinar para
formar espécies mais complexas. A maneira como os átomos formam as ligações
químicas está relacionado com sua estrutura eletrônica. Ligação química é um processo
que possibilita estado energético menor (e assim maior estabilidade) do que o do átomo
isolado, caso contrário a Terra seria uma massa de gases rarefeitos se é que ela existiria.
Um pouco de história Os átomos raramente podem ser encontrados isoladamente. As
ligações químicas unem os átomos, porém nem todos os átomos conseguem formar
ligações. Dois átomos de um gás nobre exercem entre si uma atração mútua tão fraca
que não conseguem formar uma molécula. Por outro lado, a maioria dos átomos forma
ligações fortes com átomos da própria espécie e com outros tipos de átomos.
Historicamente, a propriedade dos átomos de formar ligações foi descrita como sendo a
sua valência. Este conceito é pouco utilizado atualmente. Hoje o termo é usado como
adjetivo como, por exemplo, elétron de valência ou camada de valência. Quando o
conceito de valência foi introduzido não se tinha o conhecimento de elétrons, prótons e
nêutrons. O descobrimento do elétron, em 1897, possibilitou o desenvolvimento das
teorias de valência e das ligações químicas. Embora o conceito de valência já tivesse
sido introduzido em 1857 pelo químico Friedrich August Kekulé von Stradonitz, o
conceito de ligações químicas não havia sido proposto ainda. De acordo com Kekulé, a
valência era um número que representava o poder de combinação de um elemento e
obedecia a regras simples. A valência do hidrogênio era sempre igual a 1. Considerando
a fórmula da água (H2O), a valência do oxigênio seria 2. O conceito simples de valência
encontrou dificuldades à medida que os químicos foram preparando maior número de
compostos. Muitos elementos,como o nitrogênio, enxofre e fósforo, tinham
indubitavelmente mais que umavalência possível, embora Kekulé sempre tivesse
rejeitado a ocorrência de valências múltiplas. Em 1869, quando Mendeleev publicou sua
classificação periódica, que era baseada em pesos atômicos, constatou que as valências
dos elementos seguiam um padrão simples dentro da tabela. Em 1901, o químico
Gilbert Newton Lewis tentou explicar a tabela periódica em termos de distribuição
eletrônica, porém, o conhecimento mais detalhado dadistribuição dos elétrons nos
átomos só estaria disponível anos mais tarde, com o desenvolvimento da mecânica
quântica. Lewis propôs, em 1916, uma forma de representação em termos de diagramas
estruturais onde os elétrons aparecem como pontos. Um pouco antes dessa data, Ernest
Rutherford havia mostrado que o número total de elétrons em um átomo neutro era
igual ao seu número de ordem sequencial, ou número atômico, na tabela periódica. A
teoria de Lewis é frequentemente chamada de teoria do octeto, por causa do
agrupamento cúbico de oito elétrons. Por exemplo, o flúor encontra-se no grupo VIIA
da tabela periódica, e precisa receber um elétron para completar oito. Isso é conseguido
através de uma ligação. O carbono está no grupo IVA e precisa de quatro elétrons para
completar oito; forma assim quatro ligações. Fonte:
br.geocities.com/dicasdequimica.vilabol.uol.com.br/
Cálculo Estequiométrico
By Gabriel Vilella | 09/02/2013
massa
volume
quantidade de matéria (mols)
número de moléculas
devemos saber que ela indica que 2 mols de CO reagem com 1 mol de O2 para dar 2
mols de CO2 gasoso.
Lembre-se que mol é o número de Avigorado (6,02 . 1023) de partículas. Massa molar é
a massa, em gramas, de um mol e é numericamente igual à massa molecular da
substância. Um mol de qualquer gás[1], a 0ºC e 1 atm, ocupa o volume de 22,4 litros.
Relação em massa
Os dados do problema e as quantidades de incógnitas pedidas são expressos em termos
de massa. Exemplo:
Na reação N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g) qual a massa de NH3 obtida quando se reagem
totalmente 3g de H2?
Resolução:
Reações consecutivas
Resolução:
4 NH3 + 5 O2 → 4 NO + 3 H2O
4 NO + 2 O2 → 4 NO2
Reagente em excesso
Quando o problema dá as quantidades de dois reagentes, provavelmente um deles está
em excesso, pois, em outro caso, bastaria a quantidade de um deles para se calcular a
quantidade do outro. Para fazer o cálculo estequiométrico usamos o reagente que não
está em excesso (reagente limitante). Para isso, a primeira coisa é se determinar o
reagente em excesso.
Na reação 2H2(g) + O2(g) → 2H2O(g) colocando-se em presença 3g de hidrogênio e
30g de oxigênio, qual a massa de água formada?
Resolução:
a) Verificar qual substancia está em excesso
2 mol de H2 –––––––– 1 mol de O2
4g de H2 –––––––– 32g de O2
3g de H2 –––––––– x gramas de O2
x = 24g
Como 3g de H2 reagem com 24g de O2, se no recipiente existem 30g de O2, conclui-se
que sobram 32 – 24 = 6g de O2 em excesso (sem reagir). O reagente limitante é o H2.
b) Cálculo da quantidade de água
2 mol de H2 –––––––– 2 mol de H2O
4g –––––––– 36g
3g –––––––– y
y = 27g
Pureza
Muitas vezes, a substância está acompanhada de impurezas. Por exemplo, CaCO3 de
80% de pureza significa que, em 100g de CaCO3 impuro (CaCO3 + areia + carvão etc.),
exitem 80g de CaCO3 puro e 20g de impurezas. Assim, se numa reação estamos usando
150g de CaCO3 com 80% de pureza, significa que a massa real de CaCO3 é 120g, ou
seja, 150 . 0,8 = 120g.
Exemplo:
Considerando a reação FeS + 2HCl → FeCl2 + H2S qual é a massa de FeCl2 obtida
quando 1100g de FeS de 80% de pureza reagem com excesso de ácido nítrico?
Resolução:
Quando o problema não faz referência, consideramos a pureza de 100%. Quando ela é
dada, é necessário converter a quantidade de substância impura na quantidade
correspondente da substância pura.
1100g –––––– 100%
x –––––– 80%
x = 880g
a) Proporção em mol
1 mol de FeS ––––– 1 mol de FeCl2
b) Regra de três
88g –––––– 127g
880g –––––– y
y = 1270g
Rendimento
Devido a vários motivos, a quantidade de produto obtida, realmente, é menor do que a
calculada de acordo com os coeficientes das substâncias. Assim, rendimento de 90%
significa que, na prática, obtém-se 90% da quantidade calculada de acordo com os
coeficientes.
Exemplo:
A 0ºC e 1 atm, 11,2 litros de CO2 reagem com hidróxido de sódio. Qual a massa de
carbonato de sódio (106g/mol) obtida, sabendo-se que o rendimento da reação foi de
90%?
Resolução:
a) Proporção em mol
1 mol de CO2 –––––– 1 mol de Na2CO3
b) Regra de três
22,4L de CO2 –––––– 106g de Na2CO3
11,2L de CO2 –––––– x
x = 53g
c) Massa de Na2CO3 com rendimento de 90%
53g –––––– 100%
y –––––– 90%
y = 47,7g
Exercícios
Lista de exercícios sobre cálculo estequiométrico.
CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO
Redação Mundo Vestibular
Cálculo estequiométrico
Para tanto, desenvolveu vários equipamentos de medição, entre eles a balança analítica
de laboratório, permitindo ao químico medir ou calcular as massas dos reagentes e
produtos envolvidos em uma reação química.
É evidente que aqui não levaremos em conta o recheio. Este fica a critério do freguês.
Exemplo:
1C + 2H2 + 1/2O2 1CH3OH
Devemos lembrar que as quantidades em uma reação não podem ser dadas em xícaras,
copos e etc., mas em quantidade de matéria (mols). Assim a reação em exemplo
estabelece uma proporção:
Para cada mol de carbono são necessários 2 mols de gás hidrogênio e meio mol de gás
oxigênio. Se pusermos para reagir 2 mols de carbono, será necessário dobrar a receita.
1? H2 + O2 H2O
2? 2H2 + O2 2H2O
3? 4g 36g
8g x
x = 8 . 36/4
x = 72g de H2O
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por Diogo
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Por Diogo Dias
O principal objetivo do cálculo estequiométrico com massa é fornecer uma ideia sobre
a massa de produto que será formada ou a massa de reagentes necessária para formar
uma quantidade predeterminada de produtos. Esse cálculo também pode ser relacionado
com as seguintes variáveis:
a) 3,5
b) 6,3
c) 35,0
d) 63,0
e) 126,0
O enunciado trabalha com mol em relação ao H2O2 e pede a massa de HNO3. Para isso,
devemos fazer o seguinte:
HNO3 = 1 + 14 + 48
HNO3 = 63 g/mol
2º Passo: montar a regra de três que relaciona massa e mol, como o enunciado pede.
Nessa relação, vamos utilizar apenas as substâncias H2O2 e HNO3.
7H2O2 → 2HNO3
7 mol----------------2 mol
7 mol-------- 2. 63
3,5 mol-------- x g
7.x = 3,5.126
7x = 441
x = 441
7
x = 63 g
(Unifor-CE) Para eliminar o dióxido de carbono, CO2, da atmosfera das naves espaciais,
são utilizados recipientes com hidróxido de lítio, LiOH, adaptados à ventilação. A
equação da reação entre essas substâncias está representada a seguir:
a) 1,3x1024.
b) 6,2x1024.
c) 3,0x1023.
d) 1,5x1022.
e) 4,3x1021.
OBS.: Como a equação apresenta o coeficiente 2, ela está balanceada, ou seja, temos a
relação 1 mol: 2 mol: 1 mol: 1 mol.
1º Passo: calcular a massa molar de LiOH. Para isso, devemos multiplicar a quantidade
de cada átomo pela sua respectiva massa e, em seguida, somar os resultados:
LiOH = 7 + 16+ 1
LiOH = 24 g/mol
2º Passo: Montar a regra de três que relaciona massa e moléculas, como o enunciado
pede. Nessa relação, vamos utilizar apenas as substâncias LiOH e CO2.
CO2(g) + 2LiOH(s)
1 mol----------------2mol
6.1023 moléculas-------- 2. 24
x moléculas-------- 100 g
48.x = 100.6.1023
48x = 600.1023
x = 600.1023
48
x = 12,5.1023
ou
x = 1,25.1024 moléculas
b) 177,63 kg;
c) 485,34 kg;
d) 275,76 kg;
e) 127,87 kg.
Solução: O enunciado trabalha com a massa do óxido de cromo III e pede a massa de
cromo. Para isso, devemos:
OBS.: Como a equação apresenta o coeficiente 2, ela está balanceada, ou seja, temos a
relação 1 mol: 2 mol: 2 mol: 1 mol.
1º Passo: calcular a massa molar do Cr2O3 (óxido de cromo III). Para isso, devemos
multiplicar a quantidade de cada átomo pela sua respectiva massa e, em seguida, somar
os resultados:
Cr2O3 = 104 + 48
Cr = 1.52
Cr = 52 g/mol
4º Passo: montar a regra de três que relaciona massa e moléculas, como o enunciado
pede. Nessa relação, vamos utilizar apenas as substâncias Cr2O3 e Cr;
Cr2O3 → 2Cr
1 mol----------------2mol
152g -------- 2. 52g
1000Kg-------- x g
152.x = 1000.104
152x = 104000
x = 104000
152
x = 684,21Kg
(Unirio-RJ) Jaques A. A. Charles, químico famoso por seus experimentos com balões,
foi o responsável pelo segundo voo tripulado. Para gerar o gás hidrogênio, com o qual o
balão foi cheio, ele utilizou ferro metálico e ácido, conforme a seguinte reação: Dados:
H = 1; Fe = 56.
Supondo-se que tenham sido utilizados 448 kg de ferro metálico; o volume, em litros,
de gás hidrogênio obtido nas CNTP foi de:
a) 89,6
b) 179,2
c) 268,8
d) 89.600
e) 179.200
Solução: O enunciado trabalha com a massa do ferro metálico e pede o volume de gás
hidrogênio. Para isso, devemos:
2º Passo: calcular a massa molar do ferro metálico. Para isso, devemos multiplicar a
quantidade de cada átomo pela sua respectiva massa e, em seguida, somar os resultados:
Fe = 1.56
Fe = 56 g/mol
3º Passo: passar a massa do ferro fornecida pelo enunciado para gramas, já que a massa
molar foi calculada no 2º passo em gramas. Para isso, basta multiplicar por 1000.
Massa do Fe = 448. 1000
Massa do Fe = 448000 g
4º Passo: montar a regra de três que relaciona massa e moléculas, como o enunciado
pede. Nessa relação, vamos utilizar apenas as substâncias Fe e H2.
Fe(s) → H2(g)
1 mol----------------1mol
448000 g-------- x L
56.x = 448000.22,4
56x = 10035200
x = 10035200
56
x = 179200 L
Cálculo estequiométrico: 3.
Procedimento para resolver exercícios de
Cálculo Estequiométrico
Ricardo Suzuki (Prof. Suzuki)
Exemplo:
Cálculos estequiométricos
Por Camila Salgado de Paula
Definições
Utilizamos o cálculo estequimétrico quando desejamos descobrir a quantidade de
determinadas substâncias envolvidas numa reação química, reagentes e/ou produtos.
Antes de começar a resolução dos cálculos, devemos seguir alguns passos, como:
➢Escrever a equação química;
➢Balancear esta equação, acertando os coeficientes estequiométricos;
➢Estabelecer as proporções das grandezas envolvidas no problema.
Exemplo 1
1° Escrever a reação:
H2 + O2 → H2O
2° Balancear a equação:
2 H2 + O2→ 2 H2O
3° Estabelecer as proporções
2 H2 + O2→ 2 H2O
4 g ---- 32 g
8 g ---- x g
x = 64 g
2 H2 + O2→ 2 H2O
8 g+ 64 g = 72 g
Logo, a quantidade de água produzida será de 72 g.
Exemplo 2
1° escrever a reação:
C2H6O + O2 → CO2 + H2O
2° balancear a equação:
1 C2H6O + 3 O2 → 2 CO2 + 3 H2O
3° Estabelecer as proporções:
1 mol de C2H6O -------- 3 mols de O2(g)
7 mols de C2H6O -------- x
x = 21 mols de O2
PUREZA
Na prática, a maioria dos produtos que participam de um processo químico não são
totalmente puros, como é o caso dos materiais utilizados nas indústrias. Ao realizar os
cálculos estequiométricos, devemos levar em consideração o grau de pureza das
substâncias envolvidas na reação, já que, algumas vezes, é preciso descontar as
impurezas, que não participam da reação química.
Exemplo:
15 g de H2SO4, com 90% de pureza, reage com alumínio para formar Al2 (SO4)3 e H2.
Qual será a massa de hidrogênio formada?
Reação balanceada:
2 Al + 3 H2SO4→ Al2 (SO4)3 + 3 H2
294 g -------- 6g
13,5 g ---------- x
x = 0,275 g de H2.
Rendimento
O rendimento de uma reação química é a relação entre a quantidade realmente obtida de
produto e a quantidade teoricamente calculada.Na prática, o rendimento de uma reação
química nunca é de 100%. O cálculo para obter o rendimento, expresso em
porcentagem, pode ser feito da seguinte forma:
Ou podemos apenas calcular os valores das substâncias (reagentes e produtos) para uma
reação total (100% de aproveitamento), e depois aplicar uma regra de três para
relacionar as proporções, encontrando os valores necessários.
Exemplo 1:
Queimando 40 g de carbono puro, com rendimento de 95%, qual será a massa de
dióxido de carbono obtida?
Reação:
C + O2 → CO2
Considerando um rendimento de 100%, temos:
12g de C --------- 44 g de CO2
40 g de C -------- x g de CO2
x = 146,66 g de CO2
x = 139,32 g de CO2 é obtido pela queima de carbono puro, numa reação com
rendimento de 95%.
Exemplo 2:
Qual será a quantidade de água formada a partir de 15 g de hidrogênio, sabendo que o
rendimento da reação é de 80%?
Reação balanceada:
2 H2 + O2 → 2 H2O
Considerando 100% de rendimento da reação:
4 g de H2 ---------- 36 g de H2O
15 g de H2 --------- x g de H2O
x = 135 g de H2O
Exemplo:
19,6 g de ácido sulfúrico reagem com 16 g de hidróxido de sódio, o que significa que o
reagente em excesso é o H2SO4, que se encontra em maior quantidade do que a obtida
no cálculo das proporções. Desta forma, o reagente limitante é o NaOH.
80 g -------- 142 g
16 g --------- x g
x = 28,40 g é a massa obtida de sulfato de sódio.
Exercícios
(UFF-RJ) Acompanhando a evolução dos transportes aéreos, as modernas caixas-pretas
registram centenas de parâmetros a cada segundo, constituindo recurso fundamental na
determinação das causas de acidentes aeronáuticos. Esses equipamentos devem suportar
ações destrutivas e o titânio, metal duro e resistente, pode ser usado para revesti-los
externamente.
O titânio é um elemento possível de ser obtido a partir do tetracloreto de titânio por
meio da reação não balanceada:
Considere que essa reação foi iniciada com 9,5 g de TiCl4(g). Supondo que tal reação
seja total, a massa de titânio obtida será, aproximadamente:
(Dados: Ti = 48 u; Cl = 35,5 u; Mg = 24 u.)
a) 1,2 g
b) 2,4 g
c) 3,6 g
d) 4,8 g
e) 7,2 g
Gabarito
Balanceando a equação:
TiCl4(g) + 2Mg(s) → 2MgCl2(l) + Ti(s)
190 g 48 g
9,5 g xg
x = 2,4 g de titânio será obtido a partir de 9,5 g de tetracloreto de titânio. Letra B.
(UFMG) Num recipiente foram colocados 15,0g de ferro e 4,8g de oxigênio. Qual a
massa de Fe2O3, formada após um deles ter sido completamente consumido?
(Dados: Fe = 56 u; O = 16 u.)
a) 19,8g
b) 16,0g
c) 9,6g
d) 9,9g
e) 10,2g
Gabarito
x = 6,42 g
Como no problema, há 4,8 g de oxigênio, e o cálculo forneceu o valor de 6,42 g ( que é
o valor que reage completamente com 15 g de Fe), concluímos que o oxigênio é o
reagente limitante, ou seja, irá reagir completamente na reação. Dessa forma, o ferro é o
reagente em excesso, e não irá ser usado nos cálculos.
Estequiometria
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Do grego, stoicheion que significa elemento e metria, medida. A medida dos elementos
químicos.
– massa;
– volume;
– quantidade de matéria;
– número de moléculas;
CH2CH3OH ou C2H6O
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A equação nos indica que 2 mols de monóxido de carbono reagem com 1 mol de
oxigênio para formar 2 mols de gás carbônico. A quantidade de reagentes em uma
equação química é proporcional a quantidades de produtos formados.
Observe o quadro:
Massa 2 . 28 g 1 . 32 g 2 . 44 g
Percebemos que a equação não está balanceada, pois temos 1 mol de ferro no lado dos
reagentes e o produto Fe2O3 nos informa que são necessários 2 mols de Fe.
Consideramos, de forma aleatória mesmo, que a substância formada pelo maior número
de átomos tenha o coeficiente 1. Desse modo:
2Fe
3O
2 Fe 2 Fe
3O 3O
1x2N=2 ? x 1N = 2
1 x 2N = 2 2 x 1N = 2
1 x 2N = 2 2 x 1N = 2
? x 2H= 6 2x 3H = 6
1 x 2N = 2 2 x 1N = 2
3 x 2H = 6 2x 3H = 6
Relação em Mol
Temos a reação de combustão do etanol, mas essa equação não está balanceada,
primeiro, vamos ajustar os coeficientes.
2C
6H
3O
Primeiro, podemos verificar que CO2 apresenta 1C, então corrigindo, o coeficiente
teremos 2CO2. Assim:
Agora percebemos que temos 4O mais o da molécula de água cinco, porém, antes de
corrigirmos os coeficientes para o oxigênio, ajustaremos os coeficientes para o H.
Temos 6H no lado dos reagentes, o número que multiplicado por 2 dos hidrogênios que
compõem a molécula de água da 6, é o 3. Portanto:
Agora podemos estabelecer os coeficientes dos oxigênios: Nos produtos temos um total
de 7O, então, nos reagentes, mantendo a proporção, precisamos de 7O também. Nos
reagentes temos um total de 3O, se multiplicarmos por 3 o O2, manteremos a proporção,
a equação balanceada corretamente é:
CH3CH2OH(l) +3O2(g) → 2 CO2(g) + 3H2O(g)
Temos a equação balanceada para 1 mol de etanol, então, basta multiplicarmos todos os
coeficientes por 1000. Dizemos que: 1000 mols de CH3CH2OH reagem com 3000
mols de O2 formando 2000 mols de CO2 e 3000 mols de H2O.
Relação em Massa
Resolução:
3g de H2 ———– x g de NH3
Relação em Volume
Qual seria o volume, em litros, de gás carbônico que é lançado na atmosfera quando
ocorrer a combustão de 10 litros de etanol? Dados: densidade do etanol considere
0,8g/ml. C (12g/mol); H(1g/mol), O(16g/mol).
Resolução:
d=m
v
10 L → 10000 ml
Desse modo:
Logo:
Exercício Resolvido
A gasolina é um hidrocarboneto cujo o isoctano é um dos componentes.
Hidrocarbonetos são moléculas constituídas unicamente por carbono e hidrogênios em
sua estrutura. Considere a seguinte equação balanceada:
Determine:
d=m
V
20 L → 20000 ml
Desse modo:
Logo:
Desse modo:
Logo:
x = 16000 g . 8 . 22,4 L x = 25150,87 L de CO2.
114 g
Bons estudos!
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Os gases reais que normalmente conhecemos como, por exemplo, o hélio, o nitrogênio e
o oxigênio, apresentam características moleculares diferentes e particulares de cada um.
No entanto, se todos forem colocados a altas temperaturas e baixas pressõesm, eles
passam a apresentar comportamentos muito semelhantes.
Gás perfeito
No estudo dos gases adota-se um modelo teórico, simples e que na prática não existe,
com comportamento aproximado ao dos gases reais. Essa aproximação é cada vez
melhor quanto menor for a pressão e maior a temperatura. Esse modelo de gás é
denominado de gás perfeito.
A expressão que determina a lei geral para os gases perfeitos pode ser vista da seguinte
forma:
P0 V0 / T0 = pV / T
Lei de Boyle
Quando um gás sofre uma transformação isotérmica, ou seja, quando sua temperatura é
mantida constante, a pressão dele é inversamente proporcional ao volume ocupado.
Dessa lei obtemos que como T0 = T temos que:
P0V0= pV
Lei de Charles
Quando uma massa de gás perfeito sofre transformação isocórica, isto é, quando o
volume se mantém constante, a sua pressão é diretamente proporcional à sua
temperatura absoluta. Matematicamente essa lei pode ser expressa da seguinte forma:
P0/T0 = p/T
Lei de Gay-Lussac
Quando um gás sofre uma transformação isobárica, isto é, à pressão constante, o
volume do gás é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta. Matematicamente
essa lei pode ser expressa da seguinte forma:
V0 / T0 = V / T
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Com exceção dos gases nobres, que são formados por átomos isolados a maioria dos
gases são compostos moleculares. Fisicamente, os gases possuem grande capacidade de
compressão e expansão, não possuindo nem forma nem volume definidos, pois ocupam
o volume a forma do recipiente que os contém.
Há uma diferença entre gás e vapor: o vapor é capaz de existir em equilíbrio com a
substância em estado líquido e até mesmo sólido; o gás, por sua vez, é um estado fluido
impossível de se liquefazer.
Temperatura
É a medida da agitação das partículas.
Nos estudos dos gases utiliza-se a escala Kelvin (K), cuja fórmula de conversão em
relação à temperatura em graus Celsius (C) é:
K = C+273
Pressão
É a força por unidade de área. No caso dos gases a pressão é resultante do movimento
das partículas em choque com as paredes do recipiente que contém o gás. As unidades
de medida para a pressão atmosférica medida ao nível do mar são:
Mol
Quantidade de uma substância:
Transformações gasosas
É chamado de gás ideal a todo gás que se comporta conforme as equações acima
descritas. Na maioria das vezes os gases não se comportam como gases ideais, e são
chamados de gases reais. Usam-se as equações acima, fazendo a adaptação para os
casos de gases reais.
Mistura de gases
Toda mistura de gases é um sistema homogêneo. A pressão final alcançada será a soma
de todas as pressões parciais dos gases misturados. Por exemplo, caso misturemos 3
gases com pressões parciais de 1, 2 e 3 atm a pressão final será 6 atm.
Por generalização:
Fração molar de cada um dos gases da mistura é a razão entre o número de mols desse
gás e o número total de mols.
Exercícios:
1. (UFU-MG) A atmosfera é composta por uma camada de gases que se situam sobre a
superfície da Terra. Imediatamente acima do solo localiza-se uma região da atmosfera
conhecida por troposfera, na qual ocorrem as nuvens, os ventos e a chuva. Ela tem uma
altura aproximada de 10 km, a temperatura o seu topo é cerca de -50 °C e sua pressão é
de 0,25 atm. Se um balão resistente a altas pressões, cheio com gás hélio até um volume
de 10 L, a 1,00 atm e 27 °C for solto, o volume deste balão, quando chegar ao topo da
troposfera será de:
a. 40,0 L.
b.74,1 L.
c. 36,3 L.
d. 29,7 L.
e. 52,5 L.
4.
Respostas:
1. d.
2. 15g.
3.
4. d.
A Lei de Avogadro
que diz que volumes iguais de gases, nas mesmas condições de temperatura e
pressão, possuem o mesmo número de moléculas. Como o número de moléculas
de um gás é um número muito grande, nos referimos ao número de moléculas
como um múltiplo de um número muito grande chamado mol . Assim como uma
dezena contém 10 unidades e uma dúzia contém 12 unidades, basta pensar no
mol como "um dúzia um pouco maior".
1 mol de qualquer gás
a temperatura de 0 ºC e a pressão de 1 atm ocupa o volume de 22,4 litros e
contém 6,023×1023
moléculas.
Número de Avogadro (N0)
é o número,
N0=6,023×1023,
que facilita a comunicação e a escrita do número de moléculas em um gás. É
muito mais fácil dizer que em um cilindro de gás há 1 mol do que dizer que há
602.300.000.000.000.000.000.000 moléculas.
C.N.T.P. - Condições Normais de Temperatura e Pressão
se refere a temperatura de 0 ºC e pressão de 1 atm.
pressão (P)
,
volume (V)
,
temperatura (T)
.
PV=nRT,
onde n é o número de mols do gás e R é a constante universal dos gases perfeitos e vale
R=0,082 atm⋅l/mol⋅K=8,31 J/mol⋅K.
É extremamente importante notar que esta equação não tolera outra escalas de
temperatura, apenas temperaturas em Kelvin podem ser usadas. Caso tenhamos medidas
em Celcius ou Fahrenheit, precisamos primeiramente transformar para Kelvin.
Transformações gasosas
Os gases sofrem transformações de estado quando produzem trabalho numa máquina,
isto é, passam de um estado inicial para um estado final. Estas transformações podem
ocorrer de diversas maneiras, algumas delas são:
Transformação isobárica
ocorre a pressão constante, logo P1=P2⇒V1T1=V2T2
;
Transformação isotérmica
ocorre a temperatura constante, logo T1=T2⇒P1.V1=P2.V2
Transformação isocórica (isovolumétrica)
ocorre a volume constante, logo V1=V2⇒P1T1=P2T2
Transformação Adiabática
ocorre sem que aconteça trocas de calor entre o gás e o meio, logo Q1=Q2
A figura abaixo ilustra algumas destas transformações.
Diagrama P×V . A
figura ilustra transformações isotérmicas (linhas vermelhas) e adiabáticas (linhas azuis).
Estas duas transformações são muito importantes no estudo de máquinas térmicas.
Transformação cíclica.
Para uma transformação cíclica, como ilustram a linhas vermelhas, o trabalho realizado
é a área interna do ciclo, área marrom.
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Os gases estão por toda parte: no ar que respiramos, nos balões das festas de
aniversários, nos cilindros de gás usados por mergulhadores, na camada de ozônio que
protege a Terra, na poluição atmosférica por meio dos gases tóxicos presentes nas
fumaças das fábricas e dos carros, etc. Enfim, os gases possuem um papel muito
importante na vida da Terra como a conhecemos.
Uma vez que não conseguimos ver os gases, é necessário entender o comportamento de
suas moléculas, suas propriedades e quais são as variáveis que os influenciam.
Muitos cientistas se dedicaram ao estudo dos gases e suas conclusões são muito úteis
hoje em dia. Elas tornaram possível compreender, principalmente, problemas ligados à
poluição atmosférica e como evitá-los.
Esses fatores e muitos outros relacionados ao estudo dos gases serão abordados nesta
seção.
Gases
Gás – Definição
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Gás é o estado da matéria que consiste em partículas que não têm nem um volume
determinado nem de forma definida.
Gases – Química
Uma mistura de gás que contém uma variedade de gases puros bem como o ar. O que
distingue um gás a partir de líquidos e de sólidos é a grande separação das partículas de
gás individuais. Esta separação faz normalmente um gás incolor invisível para o
observador humano.
Gás – O que é
Gás é o vapor de uma substância, que ultrapassou a Temperatura Crítica e ele não
condensa.
Os gases têm suas moléculas com uma velocidade muito grande, por isso um gás tende
a ocupar todo o espaço que lhe é disponível. Imagine um ambiente como, por exemplo,
um elevador com duas pessoas dentro. Uma delas está com um desarranjo intestinal e
flatulando muito. Será que a outra pessoa sentirá o odor?
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Falamos sobre Temperatura, Volume e Pressão de um gás. Estas grandezas físicas são
chamadas de Variáveis de Estado de um gás. São estas variáveis de estado que são
estudadas aqui, nas Transformações Gasosas.
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Transformações Gasosas
Isotérmica
Isobárica
Isométrica (ou Isovolumétrica ou ainda Isocórica)
Adiabática
Transformações Isotérmicas
Transformações Isobáricas
São transformações que ocorrem a pressão constante. O Volume e a Temperatura são
diretamente proporcionais.
Quando a chapa circular se aquece ao rubro, ela acaba transferindo calor para o gás
dentro do cilindro. As moléculas do gás se agitam mais e colidem mais fortemente com
as paredes. Isto causaria um aumento na pressão não é? Mas não causa. Sabe por que?
Porque quando o gás se aquece as moléculas batem no embolo e ele sobe. O aumento de
volume acaba normalizando a pressão.
Transformações Isométricas
Quando as chapas se aquecem liberam calor para o gás dentro do cilindro. As moléculas
do gás se agitam mais e acabem colidindo com mais força nas paredes do cilindro e no
embolo, que não é móvel. Se o embolo pudesse subir mais, a pressão seria normalizada.
Entretanto o embolo é fixo e a pressão só aumenta com o aumento de temperatura. As
presilhas do embolo do cilindro da direita não suportaram a alta pressão e romperam.
Transformações Adiabáticas
São transformações que ocorrem sem troca de calor.
Antes! O que é gás perfeito? É um gás que não existe na realidade, e serve apenas para
provar que um gás real, quando aquecido e rarefeito, se comporta do modo como
mostramos anteriormente. A lei geral diz
Equação de Clapeyron
Pressão de um Gás
A pressão que um gás exerce nas paredes de um recipiente é dada por onde m é a massa,
v é a velocidade e V é o volume do gás.
Quando você estudou o comportamento dos líquidos, você aprendeu que um líquido
exerce uma pressão proporcional à profundidade e à sua densidade.
Contudo, um gás encerrado num recipiente exerce uma pressão que não é determinada
apenas pelo seu peso.
E, de fato, a fôrça exercida pelo gás sôbre o recipiente é freqüentemente muitas vêzes o
pêso do gás. O líquido tem uma superfície livre definida e a pressão do líquido na
superfície é zero.
O gás não tem superfície definida e deve ser guardado em um recipiente fechado. Êle
exerce uma pressão contra as paredes do recipiente.
Um gás ideal ou perfeito é aquêle cujas moléculas não exerceriam atração mútua. A
teoria cinética dos gases explica o comportamento dessas moléculas em um gás.
Contudo, a distância que cada molécula de oxigênio percorre antes de colidir com outra
molécula ou com a parede do recipiente é extremamente pequena, talvez 0,000006 cm,
À medida que a temperatura do gás aumenta, a velocidade média das moléculas também
aumenta.
Imagine um enxame de abelhas voando dentro de uma grande caixa de vidro. Elas
colidiriam com as paredes e, assim, exerceriam uma força contra ela.
Suponha, agora, que você deslocasse uma das paredes da caixa de modo que as abelhas
ficassem confinadas à metade do espaço.
Cada abelha colidiria com outra abelha ou com as paredes da caixa com freqüência duas
vêzes maior. A fôrça e, portanto, a pressão, por elas excercida contra as paredes da
caixa seriam, portanto, duas vêzes maiores.
Manômetros
Você pode medir a pressão dos gases por meio de um manômetro, um medidor de
pressão com a forma de um tubo em U. Suponha que o líquido no tubo em U seja
mercúrio e que o seu nível no lado aberto do tubo esteja a 1cm acima do nível do lado
do tubo que dá para o gás.
Dizemos então que o excesso de pressão do gás (além da pressão da atmosfera) é de
1cm de mercúrio. Se o líquido fôsse água, o excesso de pressão seria igual a 13,6cm de
água.
Manômetro de mercúrio U
O manômetro de Bourdon
Quando você enche o pneu de sua bicicleta, você força mais moléculas de ar a entrar
nele, aumentando assim a pressão do ar no mesmo. A bomba possui um cilindro, pistão,
válvula de entrada e válvula de saída .
Uma bomba de ar. Quando você puxa o pistão para cima, diminuindo a pressão no
cilindro, o ar é forçado a entrar pela válvula de entrada. Às vêzes, o pistão é construído
de tal maneira que se torna a válvula de entrada para a bomba, ficando a válvula de
saída no pneu.
Quando você bombeou o pneu da sua bicicleta, você talvez tenha notado que a bomba
ficou quente.
Você poderia pensar que o calor é o resultado do atrito do pistão dentro do cilindro. Esta
é apenas uma causa parcial.
Tôdas as vêzes que comprimimos um gás ao forçar as suas moléculas a ficarem mais
próximas umas das outras. A conseqüência dêsse trabalho é calor. Quanto maior a
compressão, tanto mais alta é a temperatura do gás.
Ela tem duas partes importantes, o pistão e a válvula deslizante. Quando os freios estão
fora de ação, como na, a linha central está ligada ao tanque de ar e a pressão do ar nêle é
de 5 kg*/cm2. Para frear, o maquinista deixa escapar o ar da linha central, diminuindo a
pressão na mesma.
O ar comprimido do tanque força o pistão da válvula tríplice a se mover, fechando a
válvula da linha central. A válvula deslizante é arrastada pelo pistão abrindo a
comunicação do tanque para o cilindro do freio. O pistão do freio, assim comprimido,
faz funcionar o freio. Para desfrear, o maquinista liga novamente o ar comprimido.
Faz voltar o pistão da válvula tríplice à sua posição normal e desloca a válvula
deslizante, fazendo com que o ar do cilindro do freio escape. Em 3 segundos, o
maquinista pode acionar ou desligar todos os freios de uma composição de 100 vagões!
Antes da invenção do freio de ar, o maquinista tinha de dar um apito especial quando
queria parar o trem. O guarda-freios corria então de vagão a vagão, ligando
manualmente os freios.
Sistema de freio de ar
Um sistema de freio de ar. (A) Tanque, cilindro, pistão do freio e válvula tríplice. (B)
Válvula tríplice; observe o seu pistão e a válvula deslizante.
Quando o americano George Westinghouse tinha vinte anos de idade, êle presenciou um
horroroso desastre que o deixou preocupado. Êle inventou, então, o freio de ar. Êle teve,
no entanto, enorme dificuldade para convencer as estradas de ferro a experimentar sua
invenção.
Finalmente, após muitos meses, uma companhia emprestou três carros para a
experiência. Êle instalou os novos freios e convidou muitas personalidades para tomar
parte na primeira viagem em trem equipado com freios de ar. A 15 de julho de 1865 o
trem saiu de Pittsburgh.
Você já tentou permanecer debaixo da água durante algum tempo, respirando por um
tubo ôco que sai à superfície da água?
Se você já o fêz, sabe então que a maior profundidade à qual êsse truque funciona é
cêrca de 1m.
A maiores profundidades, a pressão da água que o cerca é tão grande que o seu peito
não pode expandir-se, o que impede a sua respiração.
Se ar comprimido fôsse enviado pelo tubo de modo que a pressão do ar nos seus
pulmões ficasse igual à pressão da água, você poderia respirar tão facilmente como se
você estivesse fora da água.
Mergulhadores e Exploradores Submarinos
O diafragma flexível B faz a pressão do ar que se respira igual àquela da água que
pressiona o diafragma por baixo. Se a pressão do ar que se respira fôr menor que a
pressão da água, B é impelido para dentro e a alavanca abre a válvula C, permitindo a
entrada do ar comprimido.
O mergulhador pode nadar debaixo da água sem esfôrço, pois a fôrça de empuxo para
cima apara o pêso do aparelho. Êle pode nadar durante meia hora a uma profundidade
de 30m; êle pode ainda descer a 90m durante um tempo curto.
Um “pulmão de aço” auxiliando uma pessoa a respirar. Observe a espiral negra embaixo
do cilindro. O motor elétrico move a espiral para cima e para baixo, aumentando e
diminuindo a pressão no cilindro.
Essa variação de pressão força o ar para fora e para dentro do pulmão do paciente,
substituindo o trabalho dos músculos do tórax. Um homem viveu durante treze anos
num pulmão de aço. Uma perfuradora acionada por ar comprimido.
Pulmão de aço
Um pulmão de aço. Ao contrário da “Dama de Ferro” da Idade Média (armadura de
ferro em que metiam os prisioneiros), que era um instrumento de tortura e morte, o
pulmão de aço, um aparelho para respiração artificial, salva vidas.
Como obtemos o vácuo? Quando a pressão sôbre um gás diminui, o gás expande-se. Por
êste motivo, você pode usar uma bomba de ar, para retirar o ar de um tanque. Ligue o
tubo de entrada com o tanque.
Ao puxar o pistão para cima, você diminui a pressão em baixo dêle. O ar, no tanque,
expande-se para ocupar o nôvo espaço disponível, passando para a bomba. Ao empurrar
o pistão para baixo, você força o ar para a atmosfera.
Você não poderá obter um vácuo muito bom, com a bomba de ar simples, porque o ar
começará, logo, a infiltrar-se na bomba, por entre o cilindro e o pistão. A bomba
mecânica,produz uma pressão até 0,01cm de mercúrio. A bomba contém um cilindro
girante ao qual são ligadas quatro lâminas.
Estas são empurradas para fora, contra uma abertura cilíndrica mais larga, por meio de
molas. O gás proveniente do recipiente que está sendo bombeado, vem pelo tubo de
entrada, fica prêso no espaço compreendido entre duas lâminas e é levado para fora,
passando em redor do cilindro.
Bomba de vácuo mecânica
Uma bomba de vácuo mecânica. Quando o cilindro guia, o ar que vem pela entrada fica
prêso entre duas lâminas e é levado até E, por onde sai.
Para obter um vácuo muito alto, usa-se uma bomba de difusão de óleo.
As moléculas de ar do recipiente, que está sendo bombeado, são apanhadas pelo jato e
são transportadas para baixo, para um tubo que conduz à bomba mecânica. A bomba
mecânica é necessária para baixar a pressão ao ponto em que a bomba de difusão pode
operar.
Bomba de vácuo a difusão de óleo. As moléculas de ar são levadas para baixo pelo jato
de vapor de óleo, diminuindo assim a pressão no recipiente que está sendo bombeado.
O alto vácuo é necessário para melhores tubos de televisão. À medida que êsses tubos
de imagem circulam, o ar é evacuado de seu interior e êste é revestido de alumínio.
Tubos aluminizados produzem imagens brilhantes e nítidas.
Suponha que a área do pistão seja de 2 centímetros quadrados. Então êsse ar exerce uma
fôrça de 2 quilogramas no pistão e a atmosfera comprime o pistão com a mesma fôrça.
Se você comprime o pistão com uma fôrça de 2 quilogramas, a fôrça total no pistão será
de 4 quilogramas por centímetro quadrado.
Se a velocidade das moléculas não mudar (isto é, se a temperatura fôr mantida costante)
o volume de gás será então reduzido a 5 centímetros cúbicos. Dobrando a pressão do ar,
você reduz seu volume à medade. Se você dobrar novamente a pressão, o volume será
reduzido a 2,5 centímetros cúbicos.
Observe que 1atm x 10cm3 = 2atm x 5cm3 = 4atm x 2,5cm3; p1V1 = p2V2 = p3V3.
O produto da pressão de um gás por seu volume é constante se a temperatura não muda.
Essa é a chamada lei de Boyle, em honra ao cientista britânico que a descobriu há cêrca
de três séculos.
Exemplo:
Balão estratosférico
Um balão estratosférico.
Boyle provou a sua lei de que a pressão vêzes o volume é constante, por uma
experiência tão simples que você a pode repetir. Primeiro, êle encurvou um tubo de
modo a dar-lhe a forma indicada.
Êle então fechou o ramo menor com lacre ou com uma rôlha. Êle colocou uma pequena
quantidade de mercúrio para prender um pouco de ar no ramo menor.
Suponha que a altura do ar nesse ramo era de 20cm e que o volume do ar era de 20cm3.
Boyle colocou mais mercúrio até que o nível do mercúrio no ramo aberto ficasse 76cm
acima do nível no outro. Então êle mediu a distância DE e verificou que era igual a
10cm.
Aparelho de Boyle
Inicialmente, o volume era de 20cm3 e a pressão era igual à pressão atmosférica, isto é,
de 76cm de mercúrio. No fim a pressão total era de 152cm de mercúrio e o volume de
10cm3. Isso é o que a lei prediz, pois
Elas fazem pressão sôbre o ar do balão de borracha o êsse ar faz o balão dilatar-se.
Ponha um pedaço de papel em chamas numa garrafa de leite, vazia, e coloque um ôvo
cozido (duro), sem casca, na bôca da garrafa.
Quando o ar da garrafa esfria êle se contrai e então a pressão atmosférica força o ôvo a
entrar na garrafa. (Você poderá retirar o ôvo segurando a garrafa de bôca para baixo e
soprando nela para comprimir o ar.
Como pode você fazer o ôvo entrar na garrafa? Como poderá você retirá-lo, então?
Suponha que você realize a seguinte experiência: confine, algum ar num longo tubo
de vidro por meio de uma gota de mercúrio. Admita que a seção transversal do tubo seja
de 1 milímetro quadrado.
Coloque o tubo num vaso com água gelada a 0oC. A coluna de ar tem comprimento de
273mm. Aqueça a água a 100oC. O ar se dilatará de modo que o comprimento da
coluna será de 373mm.
Expansão uniforme do ar. Aquecendo o ar, de 0ºC a 100ºC, seu volume aumenta de 273
milímetros cúbicos para 373 milímetros cúbicos, isto é, de 1 milímetro cúbico por grau
centígrado de aumento de temperatura.
Se o gás continuasse a contrair-se nesse ritmo, seu volume ficaria igual a zero a -273oC
. (Na realidade, o gás passa ao estado líquido antes de atingir essa temperatura). Da
mesma maneira, a energia cinética das moléculas do gás diminui de para cada grau
abaixo de 0oC .
A -273oC, um gás perfeito perderia partes da energia cinética, isto é, tôda a energia
cinética das moléculas.
Exemplo:
Um balão de borracha contém 800cm3 de ar a 27oC. Qual será seu volume a 57 oC, se a
pressão é constante?
Suponha que você aqueça o ar contido num frasco fechado. A energia adicionada fará as
moléculas do ar moverem-se mais ràpidamente, de modo que a pressão no frasco será
aumentada.
A zero graus Kelvin as moléculas do gás perfeito não se moveriam; a pressão seria nula.
A pressão de um gás, a volume constante, é proporcional à sua temperatura Kelvin.
Para qualquer gás a pressão constante, o volume é proporcional a temperatura Kelvin; a
volume constante, a pressão é proporcional à temperatura Kelvin
Essa quantidade é tão pequena que o volume do ar na garrafa pode ser considerado
constante (com pequeno êrro).
Exemplo:
A terceira lei dos gases estabelece que a pressão de um gás é diretamente proporcional à
temperatura Kelvin quando o volume permanece constante.
Exemplo:
Ache o volume final de um gás quando o volume inicial é de 300cm3 a 7oC e 72cm de
mercúrio de pressão e a temperatura e pressão finais são, respectivamente, 27oC e 80cm
de mercúrio.
Leis e teorias
Você estudou as leis de Boyle e Charles e aprendeu noções da teoria cinética dos gases.
Qual é a diferença entre uma lei e uma teoria? Como provamos que as leis e as teorias
são corretas?
Contudo, a lei de Boyle não lhe diz o que acontece com a pressão quando varia a
temperatura, o volume ficando constante. Você deve fazer outras experiências para
descobrir a lei da pressão em função da temperatura. A lei de Boyle não se aplica a um
gás real quando a pressão é muito alta.
Uma teoria engloba um certo número de leis. A teoria cinética de um gás ideal admite
que o gás seja constituído de moléculas que se movem rapidamente e cuja velocidade
média depende da temperatura, Quando as moléculas colidem com as paredes do
recipiente, elas exercem uma pressão sôbre essas paredes.
As moléculas são muito pequenas e as fôrças que elas exercem umas sôbre as outras são
pequenas. Utilizando êsse modêlo e as leis da mecânica, um matemático hábil pode
explicar a lei de Boyle e a lei de Charles. Uma boa teoria explica as leis conhecidas.
Contudo, para que seja útil, uma boa teoria deve também predizer novas leis. Deve dar
ao cientista uma pista, uma sugestão de onde buscar novas leis. Por exemplo, a teoria
cinética dos gases predisse que a viscosidade de um gás deve aumentar de uma certa
maneira quando a temperatura aumenta.
Fonte: chemistry.about.com/br.geocities.com/en.wikipedia.org
Oxirredução.
Oxirredução
Oxirredução é um fenômeno químico no qual temos a produção de energia elétrica a
partir da ocorrência de oxidação e redução de espécies químicas.
Veja a variação do NOX dos átomos nas espécies químicas da equação abaixo:
NOX dos componentes de uma equação química de oxirredução
Corrosão de metais
Número de oxidação (NOX)
Balanceamento de reações de oxirredução
Proteção dos metais contra a corrosão
Confira os textos dispostos mais abaixo para ampliar ainda mais seus conhecimentos
sobre a Oxirredução. Bons estudos!
A maresia e o contato direto com a água do mar aceleram o processo de corrosão e tornam o navio enferrujado
Em todos esses casos ocorreu que o metal oxidou-se, isto é, perdeu elétrons, enquanto
outra espécie química, como o oxigênio (O2) do ar, sofreu redução (ganhou os elétrons),
causando a oxidação do metal.
Todos os metais sofrem corrosão, com exceção apenas do ouro e da platina. No entanto,
no caso de alguns metais, essa corrosão é menos violenta porque os compostos
formados funcionam como uma espécie de proteção. Por exemplo, no caso da prata
mencionada, a película preta que acaba servindo como proteção é o sulfeto de prata
(Ag2S), que se forma em contato com o oxigênio do ar e com a poluição atmosférica
(que envolve compostos do enxofre):
Calcula-se que 30% de todo o aço (liga metálica feita de aproximadamente 98,5% de
ferro, 0,5% a 17% de carbono e traços de silício, enxofre e fósforo) mundial seja
produzido apenas para repor objetos que foram corroídos.
Isso nos mostra que o maior prejuízo e a mais conhecida corrosão é a que ocorre com o
ferro, formando a ferrugem. Mas como ela ocorre e de que é constituída a ferrugem?
Bem, visto que o ferro possui potencial de oxidação maior que o do oxigênio, ele perde
elétrons, ocorrendo a seguinte reação anódica:
Fe (s) → Fe2+ + 2 e-
Existem vários processos de redução que podem ocorrer, mas o da água é o mais
significativo:
Para que ocorra esse processo de oxirredução, deve haver contato elétrico entre a região
anódica e catódica para que ocorra o fluxo de íons entre essas regiões e o circuito
elétrico feche-se. Isso acontece como mostra a figura a seguir:
Os íons Fe2+ têm a tendência de migrar para a região catódica (polo negativo), enquanto
os ânions OH- migram para o polo positivo (região catódica), ocorrendo a formação do
hidróxido ferroso (Fe(OH)2).
O NOX de substâncias simples é sempre igual a zero. Exemplos: N2, O2, H2,
Na, Fe, Al.
O NOX de íons é igual a sua carga. Exemplos:
Na1+: NOX= +1
O2-: NOX= -2
F1-: NOX= -1
A soma dos NOX dos elementos de um composto sempre dá igual a zero;
A soma dos NOX dos elementos em um íon composto é sempre igual à carga
do íon.
Veja como usar essas informações para calcular o NOX de vários elementos:
1. H2SO4:
2. Na4P2O7:
3. NH41+:
Nesse caso temos um íon composto, então a soma dos NOX será igual à carga,
que é +1:
Balanceamento de reações de oxidorredução
Publicado por: Jennifer Rocha Vargas Fogaça em Oxirredução 0 Comentários
A reação citada na imagem não está balanceada, pois a quantidade de elétrons doada não é a mesma recebida.
Por exemplo, considere a reação simples abaixo, que foi citada na imagem:
Al + Cu2+ → Al3+ + Cu
Nota-se, neste caso, que apesar dos coeficientes serem iguais (1) a reação não está
balanceada, pois a quantidade de elétrons perdidos pelo alumínio foi de três (Al3+),
enquanto que a de elétrons cedidos pelo cobre foi de dois (Cu2+). Assim, é necessário
balancear essa reação.
1º Passo:
?Nox (Mn)= 5
?Nox (Cl) = 1
2º Passo:
3º Passo:
No texto Corrosão dos metais, foi mostrado o quanto de prejuízo econômico a oxidação
dos metais, principalmente do ferro, causa para a sociedade em geral, bem como os
perigos relacionados. Por isso, os cientistas passaram a desenvolver algumas técnicas
eficazes para combater a corrosão dos metais, veja as principais:
1- Proteção catódica:
Visto que a formação da ferrugem inicia-se em virtude da oxidação do ferro (Fe (s) →
Fe2+ + 2 e-) em contato com o ar úmido, uma das técnicas de proteção do ferro consiste
em reverter essa oxidação. Para tal, um eletrodo de sacrifício ou metal de sacrifício é
colocado em contato com o objeto feito de ferro ou de aço. Esse metal deve possuir um
potencial de oxidação maior que o do ferro para, assim, oxidar-se no lugar dele (daí o
nome “eletrodo de sacrifício”), fornecendo elétrons para quaisquer íons Fe2+ que se
formarem, voltando a ser ferro metálico.
Veja que a oxidação do magnésio fornece elétrons, que irão reduzir os íons Fe2+ a ferro
metálico, impedindo assim que ele seja corroído:
Fe2+ + 2 e- → Fe(s)
Podem-se usar também outros metais, desde que tenham o potencial de redução menor
que o do ferro, como o zinco (E0 = - 0,76 V).
Essa técnica de proteção do ferro (e também do aço, que é uma liga metálica feita de
aproximadamente 98,5% de ferro, 0,5% a 17% de carbono e traços de silício, enxofre e
fósforo) é muito aplicada em tanques para combustíveis, navios, oleodutos e tubulações.
Geralmente, no caso dos navios, como mostrado abaixo, placas de zinco são colocadas
diretamente em contato com o casco deles. Já no caso de tubulações, tanques de
combustível e oleodutos, blocos de magnésio são conectados em vários pontos desses
equipamentos.
2- Revestimentos:
No cotidiano, é muito comum o uso do zarcão para revestir peças metálicas, tais como
portões, grades, janelas, entre outros. O zarcão é uma tinta constituída de uma
suspensão oleosa de tetróxido de chumbo (Pb3O4), que adere bem ao metal porque é um
óxido insolúvel. Sua função é simplesmente impedir o contato do ferro com o oxigênio
do ar. Se essa película protetora for riscada ou sofrer desgaste com o tempo, o ferro irá
se oxidar, por isso a necessidade de manutenção constante.
Quando se necessita de uma proteção mais eficaz, podem-se usar revestimentos de
polímeros. Outro exemplo são as folhas de flandres, isto é, as latas usadas como
embalagens, que são constituídas de uma lâmina de aço coberta de estanho na parte do
interior da lata.
O estanho é mais resistente à corrosão que o aço, ou seja, é menos reativo que o ferro, e
ele ainda é revestido por outra camada de um óxido ou de um polímero, porque o ácido
cítrico dos alimentos pode atacar o estanho. Mas se a lata for amassada, o ferro e o
estanho ficarão em contato com o alimento, sendo que o ferro irá oxidar-se primeiro.
Por isso, ao comprar alimentos enlatados, tome muito cuidado para que a lata não
esteja amassada.
Alguns óxidos, como o óxido de crômio (III) e o óxido de ferro (III), são usados para
revestir peças metálicas e fornecem proteção porque são impermeáveis ao oxigênio e à
água.
Quando se recobre uma peça de ferro ou de aço com zinco, constitui-se um processo
denominado de galvanização, que você poderá ver em detalhes no texto abaixo:
- Galvanização.
O aço inoxidável é uma liga metálica especial feita de 74% de aço, 18% de cromo e 8%
de níquel, que possui como propriedade principal o fato de não enferrujar. Os metais
cromo e níquel formam óxidos insolúveis que protegem o aço do oxigênio e da umidade
do ar.
Essa liga é usada na produção de utensílios domésticos, como panelas e talheres, bem
como em equipamentos para indústria, construção civil, peças de carro, entre outros.
Porém, além de caro, a sua aplicação também é limitada.
Reações de oxirredução
Ao mesmo tempo que um elemento cede elétrons, outro irá recebê-los. Assim, o número
total de elétrons recebidos é igual ao total de elétrons perdidos.
Exemplos
Conforme o elemento que recebe ou doa os elétrons temos as seguintes denominações:
1. Observe o primeiro exemplo, note que na reação entre o Ferro e o Cloro ocorre
mudança do número de oxidação. O Cloro por ser mais eletronegativo ganha elétrons:
Oxidação
Combustão
Reações Químicas
Életrons
Exercício Resolvido
1. (PUC-RS) Em relação à equação de oxidação - redução não balanceada Fe0 + CuSO4
→ Fe2(SO4)3 + Cu0, pode-se afirmar que o:
Resolução:
Resposta:
Exercícios
1. (UFAC-AC) Na seguinte equação química: Zn + 2 HCℓ → ZnCℓ2 + H2
3. (UFRGS) O agente ativo dos alvejantes de uso doméstico é o íon hipoclorito, ClO-.
Nos processos de branqueamento, esse íon sofre redução; isso significa que:
Reações de Oxirredução
Química
Toda reação de oxirredução está relacionada a uma transferência de elétrons entre os
átomos e/ou íon das substâncias reagentes.
http://brasil
7
ou
ou ainda
Zn(s) → Zn2+(aq)
Cu2+(aq) → Cu(s)
II.H2 + ½ O2 → H2O
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.
Reações de Oxirredução
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Oxidação e redução
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H2 2 H+ + 2 e– (reação de oxidação)
F2 + 2 e– 2 F– (reação de redução)
Não há nenhuma alteração na carga líquida numa reação redox para que os electrões em
excesso na reação de oxidação tem de ser igual ao número de electrões consumidos pela
reação de redução.
PUBLICIDADE
H2 + F2 2 H+ + 2 F– 2 HF
Reações redox são utilizados para reduzir minérios de metais para se obter, para a
produção de células eletroquímicas, para converter amônio em ácido nítrico para
fertilizantes, e para revestir discos compactos.
Reação de Oxidação-Redução (Redox)
Oxidação
Redução
Reações redox são comuns e vital para algumas das funções básicas de vida, incluindo
a fotossíntese, a respiração, a combustão, e a corrosão ou oxidação.
Reações de Oxirredução – O que é
Reações de Oxirredução
Reação auto-oxirredução
Número de Oxidação
Número de Oxidação é a carga elétrica que um átomo teria em uma molécula ou íon se
todos os elétrons da ligação pertencessem inteiramente ao átomo mais eletronegativo.
Oxidação
Reações de Oxirredução
Uma das aplicações das reações eletroquímicas que tem atualmente uma importância
significativa para a nossa sociedade é a geração de energia elétrica por meio de pilhas e
baterias. Apesar de utilizarmos os termos pilhas e baterias indistintamente no dia-a-dia,
podemos definir uma pilha como um dispositivo constituído unicamente de dois
eletrodos e um eletrólito, organizados de forma a produzir energia elétrica.
Além das pilhas, baterias e da eletrólise, outro processo que esta associado a reações de
oxirredução é a corrosão. O estudo desse processo é importante do ponto de vista
industrial e ambiental, uma vez que afeta a durabilidade das estruturas e peças metálicas
(ou não), construções e monumentos, entre outros.
Quando falamos sobre reações de oxirredução, estamos considerando uma classe muito
importante de reações químicas com aplicações em diversas áreas.
Por outro lado uma redução originalmente era considerada uma reação de extração de
um metal a partir do seu óxido pela reação com hidrogênio, carvão ou monóxido de
carbono. Atualmente o conceito de reação de oxirredução é muito mais abrangente e
não esta relacionado com a presença do oxigênio na reação, mas sim com a
transferência de elétrons que ocorre entre as espécies envolvidas.
Dessa forma, em uma reação de oxidação, ocorre a perda de elétrons pela espécie
reagente produzindo uma espécie química oxidada, enquanto que uma reação de
redução ocorre o ganho de elétrons pela espécie reagente produzindo uma espécie
química reduzida.
Em íons monoatômicos pode ser fácil definir se a reação ocorre com ganho ou perda de
elétrons com base na mudança da sua carga, porém, para compostos poliatômicos essa
análise pode não ser tão simples.
Com exceção dos íons monoatômicos, o numero de oxidação não reflete uma condição
química real, pois supõe que os átomos em uma molécula poliatômica são íons,
entretanto, este é um conceito muito útil na determinação da transferência de elétrons
entre espécies.
Ex:
Exceto:
6 – A soma algébrica dos números de oxidação em um composto neutro deve ser zero.
7 – A soma algébrica dos números de oxidação em um íon poliatômico deve ser sempre
igual a carga do íon.
Já a Lei da Conservação da carga define que os elétrons não são perdidos em uma
reação química.
Para facilitar a forma de expressar, interpretar e balancear as reações de oxirredução é
mais adequado escrevê-las como semi-reações.
Esta reação pode então ser escrita em termos de duas semi-reações, mas é importante
lembrar que nenhuma delas ocorre isoladamente.
Reações de Oxirredução
Redutores e oxidantes
Resumindo
Nem todas as reações são de oxirredução. Nas reações de oxirredução sempre ocorre
alguma mudança do número de oxidação de pelo menos dois elementos ( o oxidante e o
redutor).
Exemplo:
Nas reações sem oxirredução , nenhum elemento sofre mudança no número de oxidação
(Nox).
Exemplo:
2.Nos compostos contendo hidrogênio, o átomo desse elemento tem geralmente Nox = + 1. A
única exceção ocorre ocorre nos compostos do tipo LiH, NaH, nesses casos (hidretos), o
hidrogênio fica com Nox = -1, por ser o átomo mais eletronegativo.
em OF2 , o oxigênio terá Nox = +2 e em O2F2, o oxigênio terá Nox = +1, na água oxigenada
H2O2 o Nox é igual a = -1
Fonte:
chemwiki.ucdavis.edu/chemistry.about.com/educar.sc.usp.br/www.acervodigital.unesp.
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