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Resumo
4. Fase ALOTROPIA
Fases são as diferentes partes homogêneas 1. Alotropia por atomicidade:
que constituem um sistema heterogêneo. Exemplo: oxigênio O2 (atomicidade 2) e ozônio O3
(atomicidade 3).
Observações:
2. Alotropia Geométrica:
1) Todo sistema formado por n gases é monofási-
Exemplos: carbono grafite e carbono diamante.
co (não há exceção).
1
Química
SUBSTÂNCIAS E MISTURAS
1. Misturas
Obs.:
1ª ) Um sistema com mais de três fases é denominado polifásico.
2ª ) Quando uma substância está mudando de estado físico, temos um sistema heterogêneo e não uma mistu-
ra heterogênea, pois nesse sistema existe apenas uma única substância pura.
3ª ) Água e óleo misturam-se? Sim. Formam uma mistura heterogênea, porém não se dissolvem. Não confun-
da dissolver com misturar.
2. Curvas de aquecimento
Curva de aquecimento de uma substância pura
s = fase sólida
l = fase líquida
v = fase vapor (gasosa)
No caso particular da água: P.F. = 0ºC e P.Eb. = 100ºC.
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Química
Curva de aquecimento de uma mistura qualquer 4. Fusão fracionada ⇒ Separa ligas metálicas como
Ouro e Prata de uma aliança e quaisquer misturas
entre sólidos. Levando-a a alto aquecimento, a pra-
ta, que possui o menor ponto de fusão, derreterá
mais rapidamente.
Exemplo: Separação de areia + enxofre.
5. Cristalização fracionada ou evaporação ⇒ Méto-
do natural utilizado para a separação de uma
mistura homogênea ou heterogênea de um sóli-
do e um líquido ou entre dois sólidos, neste caso
com a adição de um solvente apropriado. Espon-
t1 = temperatura no início da fusão. taneamente, com o passar do tempo, o líquido
t2 = temperatura no final da fusão. (ou solvente) evapora restando o sólido. Na se-
t3 = temperatura no início da ebulição. paração de dois sólidos, os componentes crista-
lizam-se separadamente, à medida que vão
t4 = temperatura no final da ebulição.
sendo atingidos seus limites de solubilidade (co-
eficientes de solubilidade).
3
Química
4
Química
3. MODELO DE RUTHERFORD
A partir da realização de uma experiência que
consistia no bombardeamento de uma radiação
emitida pelo Polônio (Po) sobre uma fina placa de
ouro (da espessura de uma folha de papel).
Conclusões de Rutherford
1ª. A maior parte do átomo é espaço vazio, pois a
maioria das partículas α atravessou a lâmina. Liberação de energia sob a forma de luz (Fóton)
2ª. O átomo possui uma região central denomina-
da núcleo, em que a maior parte de sua massa
5. MODELO ATUAL
encontra-se concentrada. O núcleo é positivo, No modelo atômico atualmente aceito as leis que
pois algumas partículas α (positivas) ricochete- regem o sistema atômico não são as leis da mecâ-
aram evidenciando a repulsão entre cargas de nica clássica, mas sim as da mecânica quântica em
mesmo sinal. que um elétron possui um comportamento DUAL,
3ª. No núcleo existem partículas neutras que iso- partícula-onda, e a energia não é convertida de
lam as partículas positivas evitando a repulsão forma contínua, mas de forma descontínua (paco-
entre as mesmas. tes de energia), quantum de energia.
5
Química
PARTÍCULAS SUBATÔMICAS
Massa Absoluta
Partículas Região (localização) Carga Elétrica Massa Relativa
(g)
⎧⎪ 17 p + ⎧17p
Exemplo: ⎨ cloro ⎨
⎪⎩Z = 17 ⎩Z = 17
Número de massa (A) de um átomo é o seu número de prótons somado ao seu número de nêutrons.
ISÓTOPOS
Átomos com igual número atômico (igual Z) e diferentes números de massa (diferentes A) são isótopos de um
mesmo elemento químico.
ISÓBAROS
São átomos com diferentes números atômicos e iguais números de massa.
40 40 40
Exemplos: 18 Ar , 19 K e 20 Ca (A = 40)
ISÓTONOS
São átomos de elementos químicos diferentes (Z ≠) e mesmo número de nêutrons (N).
38 39 40
Exemplos: 18 Ar , 19 K e 20 Ca (20 nêutrons)
ÁTOMOS NEUTROS
Exemplos: O, N, S, F, N etc.
nº p+ = nº e−
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Química
ÍONS
Quando um átomo neutro perde elétrons, ele se transforma em um cátion.
⎧20p+
2+ ⎪
Exemplo: 40
20 Ca ⎨20n
0
⎪18e-
⎩
Quando um átomo neutro ganha elétrons, ele se transforma em um ânion.
⎧ 8 p+
16 ⎪
3-
Exemplo: 8 O ⎨ 8 n0
⎪10 e-
⎩
Distribuição eletrônica dos elementos
Para distribuirmos os elétrons em suas respectivas camadas eletrônicas, devemos utilizar o diagrama
de Linus Pauling.
NÚMEROS QUÍMICOS
As letras s, p, d e f são subníveis, e os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, e 7 são camadas eletrônicas.
Os subníveis de energia são formados a partir de orbitais.
Orbitais: são regiões ao redor do núcleo em que é máxima a chance de se encontrar um elétron.
Subnível Representação dos orbitais
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Química
Quando quisermos fazer a distribuição de cátions (perdem e−) e ânions (ganham e−), basta retirarmos ou
acrescentarmos elétrons no subnível de valência.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
TABELA PERIÓDICA
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Química
Os elementos representativos são aqueles cujos subníveis de energia dos seus átomos são s ou p. Os e-
lementos representativos estão reunidos nos grupos A (IA, IIA, ...) e no grupo 0.
Os elementos de transição são aqueles cujos subníveis de maior energia de seus átomos são d ou f. To-
dos pertencem ao grupo B (IB, IIB, ..., VIIIB). Quando o subnível de maior energia for o d, o elemento é cha-
mado de transição externa ou simplesmente de transição; quando for o f, o elemento é chamado de transição
interna. Os elementos de transição externa constituem o bloco d e os de transição interna constituem o bloco f.
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Química
2. Ametais
Os elementos ametálicos possuem propriedades diametralmente opostas às dos metais.
3. Semimetais
São elementos que possuem algumas propriedades dos metais e algumas propriedades dos ametais.
4. Gases Nobres
São os elementos formadores do grupo “0” ou VIIIA(18), possuem a última camada eletrônica completa, e
por este fato eles não possuem a tendência a estabelecerem ligações químicas. São denominados também de
gases raros ou inertes, esta última denominação está sendo abandonada, uma vez que esses elementos fa-
zem ligações químicas em condições especiais.
5. Hidrogênio
É um elemento muito especial e é estudado à parte por não se enquadrar em nenhuma outra classificação.
PROPRIEDADES PERIÓDICAS
1. Raio Atômico
No caso de moléculas simples, há uma interpenetração das nuvens eletrônicas (over lap) que resulta
em uma diminuição do raio atômico em relação ao átomo isolado.
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Química
2. Eletronegatividade
É a medida da tendência relativa que os átomos têm de atrair elétrons. Em geral, usa-se a Escala de
Pauling em que o flúor foi tomado como padrão com o valor 4,0 (mais eletronegativo). A variação dessa
propriedade ao longo da tabela é:
Verifique que não se define eletronegatividade para os gases nobres, já que estes possuem a camada de
valência completa sendo estáveis e não necessitando de receber elétrons.
3. Potencial de ionização ou energia de ionização
É a energia necessária para retirar um elétron da camada mais externa de um átomo neutro e isolado, no
estado gasoso.
E1 < E2 < E3
TEORIA DO OCTETO
Os gases nobres são átomos quimicamente estáveis, só realizam ligações químicas com outros átomos em
condições especiais (drásticas). Esse fato pode ser explicado por possuírem as suas camadas de valência
completas, com dois elétrons (He) ou oito elétrons (Ne, Ar, Xe, Rn e Kr).
LIGAÇÃO IÔNICA
É uma ligação que se caracteriza pela transferência de elétrons de um átomo a outro formando íons. O á-
tomo que perde elétrons fica positivo (+) e é denominado cátion; o átomo que recebe elétrons fica negativo (−)
e é denominado ânion.
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Química
LIGAÇÃO COVALENTE
É a ligação em que os elementos que irão unir-se compartilham pares de elétrons.
Esse tipo de ligação ocorre quando a diferença de eletronegatividade entre os elementos ligantes é inferior
a 1,7. Generalizando temos: ligação que ocorre sem a presença de metais (Alguns metais, como o Berílio (Be)
e o Alumínio (Al), fazem ligações covalentes.)
a) Apolar
Ocorre quando a diferença de eletronegatividade entre os átomos ligantes é zero. Nesse caso, cada átomo atrai
igualmente o par de elétrons que está sendo compartilhado.
b)Polar
S
Ο Ο
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Química
H H
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Química
É aquela que representa as ligações por meio de traços e setas não importando a distribuição espacial dos
átomos. Exemplo:
Ο
Η Η
OBTENÇÃO DA FÓRMULA DE COMPOSTOS IÔNICOS A PARTIR DE SEUS ÍONS
Para obtermos a fórmula dos compostos iônicos a partir de seus íons, basta fazer a inversão das cargas
para conseguirmos os índices.
Veja:
Geometria molecular
4
Piramidal (com presença
de pares de elétrons variável
livres no átomo central)
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Química
Condição: ligantes
Geometria Polaridade
ao átomo central
Linear, trigonal plana, tetraé- iguais apolar
drica e bipiramidal pentagonal diferentes polar
Angular e piramidal iguais ou diferentes polar
Forças Intermoleculares
As forças de atração que unem as moléculas são denominadas forças intermoleculares que podem ter in-
tensidades maiores ou menores. Elas são:
1. Dipolo induzido, força de Van der Waals ou London ⇒ ocorre entre moléculas apolares. Exemplo: CO2;
2. Dipolo-Dipolo ou Dipolo Permanente ⇒ ocorre entre moléculas polares. Exemplo: HCl;
3. Ponte de Hidrogênio ⇒ ocorre entre moléculas polares em que encontramos ligações de hidrogênios com
os elementos F, O e N. Exemplos: H2O, HF e NH3.
A ordem crescente da intensidade das forças de atração é:
1<2<3
Obs.: As pontes de hidrogênio são 10 vezes mais fracas que uma ligação covalente.
Funções Inorgânicas
Teoria de ARRHENIUS
Arrhenius inicialmente classificou as substâncias em eletrólitos e não eletrólitos conforme suas espécies
químicas formassem ou não íons ao serem dissolvidas em água.
Arrhenius dizia que uma solução só seria eletrólita se sofresse o processo de ionização ou dissociação para
haver a liberação de íons.
Dissociação
Exemplo:
No estado fundido, os compostos iônicos também encontram-se dissociados, uma vez que o aquecimento
afasta os íons rompendo o retículo cristalino.
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Química
Segundo Arrhenius, ácidos são todos os com- n.º oxigênio − n.º H+ Classificação
postos que dissolvidos em água ionizam, liberando =0 fraco
o cátion H+. Os ácidos são compostos exclusiva-
=1 médio
mente moleculares.
=2 forte
Em meio aquoso, o íon H+ é capturado pela =3 muito forte
água dando origem a íon hidrônio ou hidroxônio.
H+ + H2O → H3O+ Exemplos:
Exemplo: HClO ⇒ 1 – 1 = 0 (fraco)
H2SO4 + 2H2O → 2H + +
SO42− HNO2 ⇒ 2 – 1 = 1 (médio)
ou
H2SO4 ⇒ 4 – 2 = 2 (forte)
H2SO4 + 2H2O → 2H3O+ + SO42−
HClO4 ⇒ 4 – 1 = 3 (muito forte)
Obs.: os ácidos com mais de um hidrogênio ionizá-
vel1, liberam o H+ em etapas sucessivas. Obs.: essa regra só não é válida para o H2CO3,
que é fraco.
1ª etapa: H2SO4 → H+ + HSO4−
2ª etapa: HSO4− → H+ + SO42− Cuidado!
Equação global H2SO4 → 2H + +
SO42−
H3PO3 ⇒ apesar de possuir 3 hidrogênios, so-
mente 2 são ionizáveis (diácido ⇒ 2H+).
Hidrogênio ionizável ⇒ é todo átomo de hidrogênio que pode
1
+
ser liberado na forma de íon H , quando o composto é dissolvido
em água.
H3PO2 ⇒ possui somente 1 hidrogênio ionizá-
vel (monoácido ⇒ 1H+).
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Química
Ácido ICO
H3PO4
Nome do ânion −
ATO − H2 O
HPO3
Ânion Ácido
Hidróxidos ou bases
CO32− ⇒ carbonATO H2CO3 ⇒ Ácido carbônI-
CO
Segundo Arrhenius, bases são todos os com-
BO33− ⇒ borATO H3BO3 ⇒ Ácido bórICO
postos que por dissociação, em solução, liberam
OH−, hidroxila ou oxidrila.
• Quando o elemento forma dois oxiácidos:
A maioria das bases são metálicas. A base não
metálica mais importante é NH4OH.
Vejamos as equações de dissociação de algu-
Ácido OSO ⇒ menor nox
mas bases:
Nome do elemento ICO ⇒ maior nox
NaOH → Na+ + OH−
Ba(OH)2 → Ba2+ + 2OH−
Ânion Ácido
−
NO2 ⇒ nitrITO HNO2 ⇒ Ácido nitrOSO (nox = 1. CLASSIFICAÇÃO DAS BASES
+3)
1. Quanto ao número de hidroxilas (OH−):
NO3− ⇒ nitrATO HNO3 ⇒ Ácido nitrICO (nox = +5)
• Quando o elemento forma três ou quatro oxiá- • Monobase (possuem 1 OH−) ⇒ NaOH, KOH,
cidos: NH4OH
• Dibase (possuem 2 OH−) ⇒ Ca(OH)2, Fe(OH)2
per..........ico
..........ico • Tribase (possuem 3 OH−) ⇒ Al(OH)3, Fe(OH)3
..........oso
hipo........oso • Tetrabase (possuem 4 OH−) ⇒ Sn(OH)4,
Mn(OH)4, Pb(OH)4
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Química
Obs.: não encontramos bases que possuem mais COR EM COR EM MEIO
de 4 OH−. INDICADOR
MEIO ÁCIDO BÁSICO
fenolftaleína incolor vermelho róseo
2. Quanto ao grau de dissociação (α):
alaranjado de
vermelho amarelo
• Bases Fortes: possuem α praticamente 100%. metila
São os hidróxidos das famílias IA(1) e IIA(2), tornassol vermelho azul
que constituem bases de natureza iônica.
• Bases Fracas: possuem α inferior a 5%. São Sais
todos os demais hidróxidos, que são bases de São compostos iônicos obtidos pela reação de
natureza molecular. um ácido com uma base (reação de neutralização
ou salificação).
2. FORMULAÇÃO DAS BASES Exemplo:
KOH + HBr → KBr + H2O
X y+ OH 1– X(OH)y Base + Ácido = Sal + Água
1 y
y≤4 1. CLASSIFICAÇÃO DOS SAIS
radical ânion
positivo A) SAIS NORMAIS OU NEUTROS
Exemplo: NaOH + HCl → NaCl + H2O
Hidróxido de B x+ A y–
Nome do cátion ligado à hidroxila y x
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Química
Caso o elemento forme mais de um sal temos: • Sofrem dissociação quando interagem com um
maior nox ⇒ sufixo ico solvente polar.
menor nox ⇒ sufixo oso • Possuem normalmente sabor salgado.
ou o nox em algarismo romano após o nome do • A maioria dos sais é solúvel em água.
cátion.
Exemplos: Tabela dos principais ânions.
FeCl2 ⇒ Fe 2+
⇒ cloreto de ferro II ou cloreto
ferroso. ÂNIONS
FeCl3 ⇒ Fe ⇒ cloreto de ferro III ou cloreto
3+
HALOGÊNIOS NITROGÊNIO
férrico. Fluoreto NO2− Nitrito
−
Para sais hidratados, basta colocarmos os pre- Cl Cloreto NO3− Nitrato
fixos mono, di, tri..., antes da palavra hidratado. F− Brometo ENXOFRE
−
Exemplo: I Iodeto S2− Sulfeto
−
ClO Hipoclorito SO32− Sulfito
CaCl2.4H2O ⇒ cloreto de cálcio TETRA- − 2−
ClO2 Clorito SO4 Sulfato
hidratado.
ClO3− Clorato OUTROS
D) SAIS ÁCIDOS OU HIDROGENO-SAIS ClO4− Perclorato H− Hidreto
−
NaOH + H2SO4 → NaHSO4 + H2O BrO Hipobromito O2− Óxido
1OH− + 2H+ = sal ácido + água BrO3− Bromato O22− Peróxido
IO− Hipoiodito OH− Hidróxido
A nomenclatura desse tipo de sal pode ser da- − 2−
IO3 Iodato CrO4 Cromato
da de várias formas, veja os exemplos de NaH2PO4
e Na2HPO4. IO4− Periodato Cr2O72− Dicromato
⎧ortofosfato mono - sódico CARBONO MnO4− Permanganato
⎪ CN −
Cianeto MnO4 3−
Manganato
NaH2PO4 ⎨ortofosfato diácido de sódio
⎪di - hidrogeno - ortofosfato de sódio CO32− Carbonato BO33− Borato
⎩ C2O4 2
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VOLUME MOLAR
É o volume ocupado por um mol de qualquer
substância.
Nas mesmas condições de pressão e tempera-
tura, o volume molar de dois ou mais gases é sem-
pre o mesmo. Particularmente nas CNTP (Condi-
ções Normais de Temperatura e Pressão ⇒ 0 ºC e a) Unidades
1 atm ou 1,01325x105 Pa), 1 mol de qualquer gás
ocupa um volume de 22,4 L.
1 atm = 760 mmHg
Mais recentemente a IUPAC alterou o valor da
pressão nas CNTP, de modo que os seus novos 1 mmHg = 1 Torr
valores são: 0ºC e 1,0x105 Pa; e novo valor do
volume molar passou a ser 22,71 L. b) Pressão atmosférica
Fórmula Molecular É a pressão que a camada de ar exerce sobre
a superfície terrestre. A pressão atmosférica varia
com a altitude.
É a fórmula que indica o número de átomos de
cada elemento em uma molécula da substância.
Exemplo:
Fórmula molecular do ácido sulfúrico ⇒ H2SO4.
Fórmula mínima ou empírica
É a fórmula que indica a proporção entre o nú- Ao nível do mar (altitude zero), a camada de ar
mero de átomos de cada elemento formador da que exerce pressão sobre a superfície terrestre é a
substância. maior possível, ou seja, é a pressão exercida pela
atmosfera inteira; assim, a pressão atmosférica é
igual a 1 atm. Quanto mais alta está a localidade,
C6H12O6 : 6 ⇒ CH2O menor é a camada de ar que atua sobre a superfície
Fómula Molecu- Fórmula Mínima terrestre, logo menor será a pressão atmosférica.
lar
3. Temperatura
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Química
A essas condições damos o nome de condições normais de temperatura e pressão (CNTP). Nas CNTP o
volume molar vale 22,71 L.
Equação de Clapeyron
P.V = n.R.T
P ⇒ pressão
V ⇒ volume
n ⇒ quantidade de matéria:
massa (g)
n=
massa molar (g/mol)
R ⇒ constante universal dos gases
T ⇒ temperatura termodinâmica
Obs.: Quando a pressão for dada em mmHg, o valor de R é:
mmHg.L
R = 62,3
K.mol
Densidade gasosa
massa molar
d =
volume molar
P. M
d =
R. T
Cálculos Estequiométricos
Seqüência prática para montagem dos problemas envolvendo cálculos estequio-métricos
• Escrever a equação da reação química citada no problema;
• Balanceá-la acertando os coeficientes que indicarão a proporção, em mols, existente entre os participantes
da reação;
• Caso exista mais de uma reação, sendo as mesmas sucessivas4, devemos somar as suas equações para
obter uma única equação, a equação global ou total. É importante verificar que as equações devem ser ba-
lanceadas individualmente, e as substâncias comuns a cada membro devem ser canceladas. Às vezes, es-
se cancelamento deve ser precedido da multiplicação ou divisão de uma ou mais equações por números
convenientes, para que uma substância não venha a aparecer nos dois membros da equação final.
• Estabelecer uma regra de três a partir da relação fundamental:
1 mol ⎯ 6,02x1023 moléculas ⎯ 6,02x1023 n.º de átomos ⎯ M (g) ⎯ 22,71 L (nas CNTP).
• Caso o problema se refira a rendimento ou pureza, devemos realizar uma nova regra de três com o
valor obtido anteriormente, tomando o seguinte cuidado:
• se esse valor se referir a um produto ⇒ ele corresponderá a 100% de pureza ou rendimento;
• se esse valor se referir a um reagente ⇒ ele corresponderá ao valor da pureza ou do rendimento
fornecido no problema.
Reações sucessivas ⇒ são as reações em que pelo menos um dos produtos de uma das etapas é reagente da etapa seguinte.
4
24
Química
Caso o problema forneça pelo menos dois dados referente aos reagentes, devemos determinar qual deles
está em excesso5. O reagente que não está em excesso é denominado fator limitante e é o dado fornecido
para o mesmo que será utilizado para a montagem da regra de três.
Soluções
Coeficiente de solubilidade (C.S.) ⇒ é a quantidade máxima de soluto que uma quantidade padrão de sol-
vente consegue dissolver a uma dada temperatura e pressão. Exemplo: C.S. (NaCl) = 358 g / 1 litro de á-
gua a 25ºC.
5
Quando uma reação ocorre com a quantidade de um dos reagentes fora da proporção estequiométrica, temos um reagente em excesso.
25
Química
em mol/L temos:
B
% em volume de soluto =
volume de soluto
⋅100 Realização de uma titulação
volume de solução
massa de soluto em g A solução, ácida ou básica, cuja concentração
concentração em g/L = deve ser definida é denominada solução problema
volum de solução em L
ou titulante. Ela é colocada em um erlenmeyer, ao
massa de soluto em mg qual é adicionado uma substância indicadora6,
concentração em ppm =
massa de solução em kg fenolftaleína, por exemplo.
quantidade (mol) de soluto Em uma bureta é colocada a solução de con-
concentração em mol/L =
volume de solução em L centração conhecida, solução padrão ou titulada.
Cg/L = d.Cm/m
Cg/L = 1000.d.Cm/m
26
Química
Propriedades Coligativas
tonoscopia
Diminuição da pressão de vapor do solvente
devido a adição de soluto não volátil (açúcares,
uréia, compostos iônicos).
ebulioscopia
1. EBULIÇÃO DE UM LÍQUIDO
P.M.V. = Patm
27
Química
∆H = H final − H inicial
∆H = H produtos − H reagentes
↑Altitude ↓Pressão Atmosférica ↓T.E.
Energia
reagentes
Hi ∆H < 0
produtos
Hf
H f < Hi
sentido da
reação
Endotérmicas
A pressão osmótica de uma solução é numeri-
São reações que absorvem energia térmica.
camente igual à pressão exercida sobre a super-
fície da solução que anula o deslocamento do
solvente através da membrana semipermeável. ∆H > 0, logo Hp > Hr
Esquema:
Termoquímica
ENTALPIA (H)
28
Química
É a variação de entalpia (∆Hº) verificada na re- 2CO(g) + O2(g) → 2CO2(g) ∆H = − 135,4 kcal
ação de formação (síntese) de um mol de molécu-
Se multiplicarmos a 1ª equação por 2 obteremos:
las de qualquer substância, a partir de substâncias
simples dos elementos que a compõem no estado
2x C(grafite) + O2(g) → CO2(g) ∆H = − 94,1 kcal
padrão.
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Química
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Química
Equilíbrio Químico
Definição
Características de um catalisador
Toda reação reversível que ocorre em recipien-
1. Aumenta a velocidade de uma ração química; te fechado atinge o estado de equilíbrio químico,
2. Um catalisador não é consumido; quando há uma igualdade entre as velocidades
direta v1 e inversa v2.
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Química
α% = α . 100
EQUILÍBRIO iônico
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Química
Solução tampão
Solução – Tampão ⇒ É aquela que evita a variação brusca de pH.
hidrólise
Hirólise Salina
Sais de ácidos fracos e bases fortes (e- Sais de ácidos fracos e base fracas (e-
xemplo: NaCN) em solução aquosa dão xemplo: CH3 − COONH4) em solução a-
hidrólise do ânion e a solução aquosa é quosa dão hidrólise do ânion e do cátion e
básica. a solução aquosa será ácida se o Ka for
A– + H2O HA + OH– maior que o Kb e será básica no caso con-
trário.
Sais de ácidos fortes e base fracas (exem- Ânions de ácidos fortes e cátions de bases
plo: NH4Cl) em solução aquosa dão hidró- fortes não dão hidrólise, portanto os sais
lise do cátion e a solução aquosa é ácida. de ácidos fortes e bases fortes (exemplo:
NaCl) não dão hidrólise e a solução aquo-
sa é neutra.
33
Química
Semi-reação de oxidação:
E0red > 0 (positivo) ⇒ eletrodo sofre redução
6e −
mais facilmente do que o hidrogênio. 2Al0 ⎯⎯⎯⎯→ 2Al3+ E0 = + 1,66 V
A IUPAC recomenda que os trabalhos eletro- 3Fe2+ + 2Al0 → 3Fe0 + 2Al3+ ∆E0 = +
químicos sejam realizados com potenciais 1,22 V
de redução.
34
Química
Semi-reação E0red
Quando uma reação possui ∆E0 > 0 a reação é
−
espontânea e produz energia elétrica (pilha). Cu 2+ ⎯⎯⎯→ Cu 0
2e + 0,34V
Quando uma reação possui ∆E0 < 0 a reação é −
Zn 2 + ⎯⎯⎯→ Zn 0
2e − 0,76 V
não-espontânea e para ocorrer consome ener-
gia elétrica (eletrólise).
O cobre tem o maior potencial de redução, logo
sofrerá redução, devido ao ganho de elétrons. O
zinco tem o menor potencial de redução e sofre
oxidação, perdendo elétrons para o cobre.
A d.d.p. de uma reação pode ser calculada a
Para obtermos as equações iônicas que ocor-
partir dos potenciais de redução. rem na pilha, iremos sempre manter a semi-reação
∆Eo = E0oxidante – E0redutor do elemento de maior E0red e sempre inverteremos
ou a semi-reação do elemento de menor E0red e depois
iremos somá-las.
∆Eo = E0maior – E0menor
2e −
Cu 2 + ⎯⎯⎯⎯→ Cu 0 E0 = + 0,34 V
(manter)
PILHA DE DANIELL 2e−
Zn 2 + ⎯⎯⎯⎯→ Zn 0 E0 = − 0,76 V (in-
A partir do experimento de Volta, J.F. Daniell verter)
idealizou um sistema formado por dois eletrodos,
Reação catódica:
um de cobre e outro de zinco, ligados por um fio
condutor e mergulhados em soluções aquosas (1 Cu2+ → Cu0 E0 = + 0,34 V
mol/L) que contêm os seus respectivos íons. As
Reação anódica:
soluções mais utilizadas são CuSO4 e ZnSO4.
Zn0 → Zn2+ E0 = − 0,76 V
Equação global:
Cu2+ + Zn0 → Cu0 + Zn2+ ∆E0 = + 1,1 V
Nessa pilha há a transferência de 2e− de cada
átomo de zinco para cada íon Cu2+.
Obs.:
Quando invertemos uma equação, trocamos o
sinal do potencial de eletrodo.
A soma dos potenciais após a inversão do me-
nor E0red corresponde à d.d.p. ou ∆E0 da pilha. Ain-
da podemos calcular o ∆E0 pela expressão:
∆E0 = E0maior −
Após algum tempo, verificamos algumas altera-
ções no sistema: E0menor
– o eletrodo de cobre começa a aumentar de
volume; Com base na equação global, iremos explicar as
– o eletrodo de zinco começa a ser corroído; alterações verificadas na pilha em funcionamento.
– o galvanômetro registra uma d.d.p. de 1,1 V; O eletrodo de cobre começa a aumentar de vo-
lume, pois o Cu2+ que está em solução recebe 2e−
– a solução de cobre começa a diminuir a sua perdidos pelo zinco e se transforma em Cu0 que
concentração; fica aderido ao eletrodo. Do que foi dito, observa-
– a solução de zinco começa a aumentar a sua mos que a quantidade de Cu2+ em solução irá di-
concentração. minuir, tornando-a diluída.
O eletrodo de zinco sofre corrosão, ou seja, há
Isso se dá devido à reação existente entre o
uma diminuição de seu volume, porque o Zn0 perde
cobre e o zinco:
−
2e− e se transforma em Zn2+ caindo em solução e
CuSO 4( aq ) + Zn 0 (s ) ⎯⎯⎯→ Cu 0(s ) + ZnSO4( aq )
2e
deixando o espaço que ocupava no eletrodo vazio.
Assim, a quantidade de Zn2+ em solução irá au-
Essa reação pode ser explicada pelo potencial mentar fazendo com que essa solução torne-se
padrão de redução dos dois elementos. mais concentrada.
35
Química
36
Química
Essas reações são reversíveis. Em um auto- Observe que o ∆E0 < 0, ou seja, o gerador de-
móvel, o alternador ou dínamo é o responsável verá produzir 4,07 V, no mínimo, para que esta
pela recarga contínua da bateria, o que prolonga reação ocorra.
muito a vida útil da bateria. Esquema:
ELETRÓLISES elé-
t elé-
t
Eletrólise ⇒ Reação eletroquímica não- cátodo ânodo
espontânea que é promovida pelo consumo
de energia elétrica. (∆E0 < 0).
+
Na
ELETRÓLISE AQUOSA
Em um eletrodo:
um cátion metálico neutraliza-se na forma metá- Quando a dissociação do eletrólito é promovida
lica. pela água, temos a eletrólise aquosa. Em uma
Exemplos: eletrólise aquosa, existem duas alternativas de íons
Fe2+ → Fe0 para promoverem a descarga nos eletrodos, os
Na+ → Na0 íons obtidos da auto-ionização da água e os íons
do eletrólito, gerando uma competição. Veja o e-
um ânion simples neutraliza-se na forma de xemplo do cloreto de sódio.
uma molécula biatômica.
H O −
Exemplos: NaCl(s) ⎯⎯⎯⎯
2 ⎯→ Na+
(aq) + Cl (aq)
2Cl− → Cl2
2Br− → Br2 H2O(l) + H2O(l) → H3O+(aq) + OH−(aq)
37
Química
i ⇒ Ampére (A)
Q ⇒ Coulomb (C)
t ⇒ segundos (s)
Obs.:
38
Química
Reações Nucleares
RADIOATIVIDADE
A radioatividade é um fenômeno nuclear, isto é, deve-se unicamente ao núcleo atômico instável que emite
partículas e radiações, buscando a estabilidade.
1. Partículas α
São partículas constituídas de 2 prótons e 2 nêutrons (conjunto igual ao núcleo do átomo de Hélio), emiti-
das pelo núcleo radioativo.
LEI DE SODDY: Quando um elemento radioativo emite uma partícula α, seu número atômico diminui duas
unidades e o seu número de massa diminui quatro unidades.
ZT ⎯
⎯→ 42 α
A A-4
+ Z-2W
2. Partículas β
Cada partícula β é um elétron emitido em alta velocidade pelo núcleo radioativo.
Admite-se que a partícula β (elétron) deva ser formada pela desintegração de um nêutron:
Esse elétron é imediatamente expulso pelo núcleo e recebe a denominação de partícula β.
LEI DE SODDY-FAJANS-RUSSEL: Quando um elemento radioativo emite uma partícula β, seu número atômi-
co aumenta de uma unidade e o seu número de massa não se altera.
Z X⎯
⎯→ −01 β+ ZA
A
+1Y
3. Radiações γ
São radiações eletromagnéticas cujos comprimentos de onda variam de 0,5 a 0,005 Å. A emissão de partí-
culas α e β é normalmente acompanhada de emissão de radiação γ.
EQUAÇÕES DE DESINTEGRAÇÃO
Nas equações de desintegração a soma dos índices superiores ou inferiores do 1o membro é igual a do 2o
membro).
Exemplo:
90 Th
232
→ + 2 α 4 + 88 Ra 228 {{228 + 4= 232
88+ 2 =90
90 Th
234
→ −1 β 0 + 91 Pa 234 {{234 + 0 = 234
91−1=90
39
Química
1P No 1P No 1P No 1P N
N o ⎯⎯→ ⎯⎯→ ⎯⎯→ ⎯⎯→ xo
2 4 8 2
2 MEIAS VIDAS
3 MEIAS VIDAS
X MEIAS VIDAS
Decorridos x meias-vidas, o número final de átomos (N) em uma amostra radioativa será:
No
N=
2x
⎧N = n.o final de átomos em uma amostra radioativa
⎪
em que : ⎨No = n.o inicial de átomos em uma amostra radioativa
⎪x = n.o de meias - vidas
⎩
Nessa expressão, N e No podem também representar a massa final (m) e a massa inicial (mo) de uma a-
mo
mostra radioativa. Assim: m=
2x
O tempo (t) correspondente a x meias-vidas é dado por:
t = x.P
TRANSMUTAÇÃO
Ocorre transmutação quando os átomos sofrem transformações em seus núcleos, originando átomos de
um novo elemento.
40
Química
Transmutação Natural ⇒ ocorre por emissão espontânea de partículas por parte do núcleo.
Exemplo: 137
55 Cs → 137
56 Ba + −1 β
0
Transmutação Artificial ⇒ provocada por bombardeamentos de núcleos com partículas. As principais partícu-
las utilizadas são partículas α, prótons e dêuterons.
Exemplo: Reação de descoberta do nêutron por
4 Be + 2 α ⎯
⎯→ 01 n +
9 4 12
6C
FISSÃO NUCLEAR
No processo conhecido como fissão, um núcleo muito “pesado” parte-se e forma núcleos de “peso” médio.
235
Exemplo: Fissão do 92 U , quando bombardeado com nêutrons lentos.
235
92 U + 01 n ⎯
⎯→ 142
56 Ba + 91
36 Kr +3 01 n + ENERGIA
Durante a fissão são produzidos nêutrons. Os nêutrons emitidos podem causar a fissão de outros núcleos
235
de 92 U ,
ocorrendo uma reação em cadeia.
1. Reação em Cadeia
No processo da fissão ocorre uma perda de massa que é convertida de acordo com a equação de Einstein:
∆E = ∆m . c 2
FUSÃO NUCLEAR
No processo conhecido como fusão, núcleos “leves” combinam-se para formar núcleos mais “pesados”.
Exemplo: “Energia solar”.
Na superfície solar, admite-se que ocorre a reação de fusão de quatro núcleos de H para formar um núcleo de
He.
mi- 4
411 H C
o
2 He + 2pósitrons + 2 neutrinos + E
No processo, ocorre uma perda de massa, que é convertida de acordo com a equação de Einstein,
∆E = ∆m . c 2 , em que ∆E é a energia libertada durante a fusão.
Em uma bomba de hidrogênio, a espoleta é uma “bomba A” que ao ser detonada libera uma fabulosa quanti-
dade de energia suficiente para elevar a temperatura e fundir os núcleos atômicos.
41
Química
Alguns compostos orgânicos, apesar de possuírem carbono, não são orgânicos; são os compostos de tran-
sição. Exemplos: Cgrafite, Cdiamante, cianetos, cianatos, carbonatos, bicarbonatos etc.
Todo composto orgânico possui átomos de carbono, mas nem todo composto que possui átomos de carbono
é orgânico.
O ÁTOMO DE CARBONO
Ângulo entre as liga-
Hibridação Ocorrência Geometria Molecular
ções
sp C ou C linear 180º
TIPOS DE CARBONO
primário ⇒ ligado a no máximo 1C;
secundário ⇒ ligado 2C;
terciário ⇒ ligado 3C;
quaternário ⇒ ligado 4C.
FÓRMULAS
Fórmula Molecular
Exemplos: C6H6, C12H22O11 e CH3Cl
Fórmula Estrutural Plana
H H H H Cl H
Exemplos: H - C - C - C - H e H - C - C - C - OH
H H H H H H
ou
Cl
CH3- CH 2- CH 3 e CH3- CH - CH 2- OH
Cl F
OH
Obs.:
Nesse tipo de representação, cada extremidade de um traço corresponde a um átomo de carbono;
Para se determinar o número de hidrogênios ligados a cada carbono é só verificar quantas ligações cada um
desses átomos está fazendo e subtrair de quatro unidades (o carbono é tetravalente);
42
Química
CADEIAS CARBÔNICAS
Cadeia Característica Exemplo
Os átomos de carbono não CH3- CH 2- CH 3
Aberta, acíclica ou alifática
formam ciclo.
43
Química
Funções e Nomenclatura
NOMENCLATURA OFICIAL (IUPAC) DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS
Prefixo Infixo Sufixo
número de carbonos na ca-
tipo de ligação entre carbonos função a que o composto pertence
deia principal
Obs.: Cadeia Principal ⇒ é a maior seqüência de átomos de carbono que contém as insaturações e grupos
funcionais.
N.º DE CARBONOS TIPO DE LIGAÇÃO FUNÇÃO
1C ⇒ MET Saturada ⇒ AN
2C ⇒ ET Insaturada entre carbonos: hidrocarboneto ⇒ O
3C ⇒ PROP 1 dupla ⇒ EN álcool ⇒ OL
4C ⇒ BUT 1 tripla ⇒ IN aldeído ⇒ AL
5C ⇒ PENT 2 duplas ⇒ DIEN cetona ⇒ ONA
6C ⇒ HEX 2 triplas ⇒ DIIN ácido carboxílico ⇒ ÓICO
7C ⇒ HEPT 1 dupla e 1 tripla ⇒ ENIN
8C ⇒ OCT
Se o composto for cíclico, receberá o prenome ⇒ CICLO
Caso a cadeia principal de um composto orgânico contenha ramificações, insaturações ou grupos funcio-
nais móveis, devemos numerá-la para localizá-los. As regras para a numeração da cadeia principal são:
numera-se a cadeia a partir da extremidade mais próxima da insaturação, grupo funcional ou ramificação;
– o grupo funcional tem preferência sobre as insaturações e essas, por sua vez, em relação às ramificações;
– se duas ramificações estão à mesma distância das extremidades, começamos a numerar pela extremidade
mais próxima da ramificação mais simples;
– havendo mais de uma possibilidade de cadeia principal, será considerada a que possui o maior número de
ramificações;
– havendo mais de uma possibilidade de cadeia principal, será considerada a que dá a menor soma dos índi-
ces que indicam a localização do grupo funcional, insaturação e ramificações;
– as ramificações devem ser colocadas em ordem alfabética. Havendo mais de uma ramificação do mesmo
tipo, devemos colocar os prefixos di, tri, tetra,... que não deverão ser levados em consideração para efeito
dessa ordem.
PRINCIPAIS RADICAIS LIVRES DA QUÍMICA ORGÂNICA
sec-propil(a) butil(a)
ou isopropil(a)
-
CH3 CH3
sec-butil(a)
terc-butil(a) iso-butil(a)
CH2 -
CH2 = CH -
44
Química
1 2 3 4 5 6 3 CH3
CH3 - CH - CH - CH2 - CH - CH3 1 2
CH3 CH2 CH3
3 - metil – ciclopropeno
Obs.: Nos ciclenos, a dupla ligação deve sempre
estar indicada pelos números 1 e 2.
3 - benzil - 2,5 - dimetil - hexano
3 2 1 naftaleno
CH3 - C C
1 - fenil - propino 3 CH2 - CH3
4. Alcadienos 2
1
CH 3
Hidrocarbonetos alifáticos e insaturados por
duas duplas ligações. CH 3
3 - etil - 1,2 - dimetil - benzeno
1 2 3 4 5
CH2 = C = C - CH2 - CH3
3 CH2 - CH3
CH2- CH3
2
3 - etil - 1,2 - pentadieno 1
45
Química
ÁLCOOIS O
Compostos que possuem como grupo funcional H-C-H
a hidroxila (– OH), ligada diretamente a um carbono metanal (IUPAC)
saturado. aldeído fórmico ou formaldeído (usual)
Classificação:
Quanto ao número de hidroxilas:
O
46
Química
O ÉSTERES
H - C - OH São compostos derivados dos ácidos carboxíli-
ác. metanóico (IUPAC) cos, obtidos pela substituição do hidrogênio da
ác. fórmico (usual) carboxila por um radical carbônico. A reação entre
um ácido carboxílico e um álcool (reação de esteri-
ficação) é uma das mais importantes para a obten-
O
ção dos ésteres. Tais compostos possuem o gru-
CH3 - C - OH O
pamento funcional carboxi ( C ).
ác. etanóico (IUPAC) O
ác. acético (usual)
Nomenclatura IUPAC:
O
4 3 2 1 Deveremos apenas substituir a terminação ICO
CH3 - CH - CH2 - C - OH do ácido carboxílico pela terminação ATO, seguido
CH3 da preposição DE e do nome do radical ligado ao
oxigênio. Para numerarmos a cadeia principal de
ác. 3 - metil - butanóico
um éster devemos começar pelo carbono do gru-
pamento carboxi.
FENÓIS
O
Compostos que possuem como grupo funcional
a hidroxila (– OH) ligada diretamente a um átomo H3C - CH2 - C - O - CH2 - CH3
do anel aromático. São menos ácidos do que os
propanoato de etila
ácidos carboxílicos.
O
Nomenclatura IUPAC: 4 3 2 1
CH3 - CH2 - CH - C - O
Coloca-se o prefixo hidroxi ao nome do hidro-
carboneto de origem. Para numerarmos a cadeia CH3
fechada de um fenol, devemos começar pelo car-
bono que se encontra ligado à hidroxila. 2 - metil - butanoato de fenila
OH
ÉTERES
Compostos que possuem o oxigênio (– O – ,
oxi) como grupamento funcional.
1. Nomenclatura IUPAC:
hidróxi - benzeno (IUPAC)
O radical de menor cadeia recebe a terminação
fenol ou ác. fênico (usuais)
ÓXI e radical de maior cadeia recebe o nome do
hidrocarboneto de origem.
3 CH2 - CH3
2
2. Nomenclatura Usual:
1
Inicia-se com a palavra ÉTER, seguida dos
nomes dos radicais (em ordem de complexidade),
OH
colocando-se no radical mais complexo a termina-
3 - etil - hidróxi - benzeno ção ÍLICO.
ou m - etil - hidróxi - benzeno
ou m - etil - fenol
CH3 - O - CH2 - CH3
47
Química
AMINAS O
São compostos derivados da amônia, NH3, pela H3C - C - NH2
substituição de um átomo de H (ou mais) por radi-
cais carbônicos, em que os carbono(s) que se li- etanoamida
ga(m) ao nitrogênio é(são) saturado(s). As aminas (amida não-substituída)
podem ser classificadas em:
O
– aminas primárias ⇒ nitrogênio ligado a 1C;
– aminas secundárias ⇒ nitrogênio ligado a 2C; H3C - C - NH - CH2 - CH3
– aminas terciárias ⇒ nitrogênio ligado a 3C. N - etil - etanoamida
(amida monossubstituída)
As aminas são os compostos de maior caráter
básico na química orgânica. O
4 3 2 1
Nomenclatura IUPAC: CH3 - CH - CH2 - C - N - CH2 - CH3
A nomenclatura de uma amina é formada pelos CH3 CH3
nomes dos radicais ligados ao átomo de nitrogênio, N - metil - N - etil - 4 - metil - butanoamida
em ordem de complexidade, sendo que o radical (amida dissubstituída)
mais complexo recebe a terminação AMINA.
48
Química
Isomeria é a propriedade que alguns compos- Toda cadeia carbônica aberta, insaturada (com
tos orgânicos apresentam por possuírem em uma ligação tripla), com três ou mais carbonos,
possui um isômero de cadeia fechada e insaturada
comum a mesma fórmula molecular, porém
com uma ligação dupla.
fórmulas estruturais diferentes.
1 - butino
Isomeria de Função ⇒ os isômeros possuem ciclobuteno
grupos funcionais diferentes.
49
Química
O Em alcenos e alcinos.
4 3 2 1
CH3 - CH2 - CH2 - C - H
Esquema geral:
CH3
2 - metil - butanal
Exemplos:
metil - butilamina
etil - propilamina
50
Química
Esquema geral:
Esquema geral:
Exemplos:
Halogenação
Esquema geral: Exemplos:
Exemplos:
51
Química
Esquema geral:
Exemplos:
Reações de oxidação
As reações de oxidação são aquelas onde átomos
de oxigênio atacam moléculas orgânicas. Sendo
assim, um composto orgânico após ser oxidado,
apresenta maior número de átomos de oxigênio ou
menor número de átomos de hidrogênio. Observa-
se também que há aumento do número de oxida-
ção no átomo de carbono que sofreu a oxidação.
52
Química
Oxidação em alcenos
Esquema geral:
1. OZONÓLISE
Esquema geral:
Exemplo:
Generalizando:
2. OXIDAÇÃO BRANDA
Os alcenos podem sofrer reações de oxidações em que apenas a ligação pi (π) da dupla é rompida; esse
tipo de oxidação é denominada oxidação branda e ocorre em meio básico ou ligeiramente neutro sem aqueci-
mento (a frio).
Exemplo:
53
Química
3. OXIDAÇÃO ENÉRGICA
Os alcenos, quando em presença de oxidantes enérgicos tais como: KMnO4 em meio ácido concentrado ou
K2Cr2O7 em meio ácido concentrado sofrerão oxidação podendo originar ácidos carboxílicos, cetonas e ainda
gás carbônico. Nesse tipo de oxidação as duas ligações, sigma e pi, são rompidas originando sempre dois
produtos que possuem carbono.
Esquema geral:
Exemplos:
Generalizando:
Tipo de carbono da insaturação du-
Produto obtido
pla
primário CO2 + H2O
secundário ácido carboxílico
terciário cetona
Oxidação em álcoois
Os álcoois em condições de oxidação enérgica − meio ácido, oxidante forte e aquecimento − originam pro-
dutos carbonílicos e carboxílicos.
Exemplos da oxidação nos três diferentes tipos de álcoois:
Álcool primário:
Álcool secundá-
rio:
Álcool terciário:
54
Química
Generalizando:
Reações de eliminação
As reações de eliminação ou decomposição são aquelas em que moléculas orgânicas liberam grupos de
átomos, originando substâncias inorgânica e orgânica. A principal molécula liberada em um processo de elimi-
nação é a água. Essas reações são denominadas reações de desidratação.
Em uma reação de desidratação, devemos utilizar uma substância que auxiliará a retirada da molécula de
água dos compostos orgânicos. Essa substância é denominada agente desidratante (H2SO4).
H+
R – O H + H O – R’ R – O – R’ + H2O
∆
Exemplo:
H2SO4
CH3 – CH2 – O H + H O – CH2 – CH3 CH3 – CH2 – O – CH2 – CH3 + H2O
140ºC
H+
CH3 – O H + H O – CH2 – CH3 CH3 – O – CH2 – CH3 + H2O
∆
H OH
H+
R – CH – CH – R’ R – CH = CH – R’ + H2O
∆
Exemplo:
H OH
H2SO4
CH2 – CH2 CH2 = CH2 + H2O
170ºC
Exemplo:
H OH H
H+
CH3 – CH – CH – CH2 CH3 – CH = CH – CH3 + H2O
∆
55
Química
Obs.:
Reação de esterificação
Esquema geral:
O O
H+
R–C + H O – R’ R–C + H2O
∆
OH O – R’
Experimentalmente, verificamos que, na desidratação que ocorre com álcoois primários, a hidroxila é elimi-
nada pelo álcool, entretanto quando o reagente é um álcool terciário a mesma é eliminada pelo ácido carboxíli-
co.
Exemplo:
O O
H+
CH3 – C + H O – CH2 – CH3 R–C + H2O
∆
OH O – CH2 – CH3
Generalizando:
Reações de Substituição
As reações de substituição são aquelas em que um átomo ou grupo de átomos em uma molécula é substi-
tuído por outro
Esquema geral:
R– H + X Y R – Y + HX
Preferência de substituição dos hidrogênios: Cterciário > Csegundário > Cprimário. Caso existam dois
carbonos do mesmo tipo retira-se o hidrogênio do carbono que possui o vizinho menos hidrogenado.
56
Química
SO3H NO2
H 2SO4 HNO3
H 2O + CH3 – CH2 – C – CH3 CH3 – CH2 – CH – CH3 CH 3 – CH2 – C – CH3 + H 2O
Cl
Sulfonação Nitração
CH3 CH3 CH3
Ác. Sulfônico Halogenação Nitrocomposto
LUV Cl2
Cl
CH3
Haleto
Os aromáticos possuem uma alta reatividade, porém as reações de substituição só ocorrem na presença
de áidos de Lewis (AlCl3, BF3, H2SO4) como catalisadores. Os grupamentos saturados (CH3, Cl, OH, NH2) ori-
entam as substituições para as posições orto e para. Já os grupamentos insaturados (NO2, SO3H, COOH, CO-
NH2) orientam as substituições para a posição meta.
SO 3H H NO 2
H2SO 4 HNO 3
H2O + + H2O
Sulfonação Nitração
LUV Cl2
Cl
+ HCl
Haleto
57