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O AMBIENTE INTERNACIONAL
Os negócios efectuam-se à escala global – actualmente o mercado oferece não só uma maior variedade de
produtos, mas também de diferentes origens aumentando o leque de escolha.
Comércio internacional – trata os fluxos de mercadorias entre nações. Estuda o comportamento dos países.
Marketing internacional – inclui não só as actividades ligadas a serviços como tem em conta a colocação em
funcionamento no estrangeiro da totalidade de actividades de marketing. Estuda o comportamento das
empresas, igreja, partidos políticos, organizações ambientalistas.
MARKETING DE EXPORTAÇÃO
As acções desenvolvidas pelas empresas para satisfazer as necessidades dos seus consumidores, implicam a
transposição de fronteiras, uma vez que a empresa é contactada para fornecer para o exterior e aproveita a
capacidade interna para fazer exportações ocasionais. A empresa não faz qq esforço de marketing no
mercado de destino e procura lucro no CP.
Numa 2ª fase começa a estudar os mercados e procura uma forma simples de adaptar os produtos aos
consumidores. Prolonga para o exterior as politicas comerciais, procura mercados culturalmente próximos
e tenta reduzir custos de adaptação e incertezas.
MARKETING INTERNACIONAL
Qdo a empresa reconhece a importância das diferenças entre os vários mercados externos, bem como o
peso dos negócios internacionais na sua actividade e procura desenvolver acções de mkt em vários países
ao mesmo tempo, tratando cada um de modo diferente ao nível de mkt – plano de mkt independente para
cada país.
MARKETING GLOBAL
Enfâse em segmentos de consumidores à escala global – as empresas tratam o mundo como sendo um
único mercado. Empresas globais com produtos standardarizados, com econimias de escala a nível
produção, logística, mkt e gestão. Aqui não se assume que o cliente é rei, mas sim que preferem produtos
baratos e de qualidade. Não significa q são desprezadas a totalidade das diferenças culturais, havendo
algumas adaptações.
Vantagens:
- melhores performances (aperfeiçoamento produtos, info de mkt, melhor eficácia de comunicação,
posicionamento uniformizado)
Desvantagens:
- Mkt – perda de flexibilidade, perda de criatidade na conciliação de interesses locais, eventual redução da
satisfação do consumidor
- Meio envolvente – aspectos legais, culturais, diferente níveis de concorrência, diferentes níveis
económicos
GLOBALIZAÇÃO
Significa vender o mm produto da mm forma em todos os mercados que a empresa esteja presente.
Assente em 3princípios gerais:
Avanços nas tecnologias - Assenta no princípio que existe homogeneidade das necessidades dos
consumidores e estilos de vida idênticos, provocadas pelo desenvolvimento dos media (principalmente,
revolução provocada pela internet); proximidade entre as firmas (videoconferência) – permite benefícios
de economias de escala
Redução das barreiras de comércio – incremento no comércio e maior concorrência – a ausência de custos
de transporte e a diminuição de taxas aduaneiras, permite que cada país consiga fazer chegar os seus prod.
a outras partes do mundo.
Avanços tecnologias de informação – somos uma sociedade de informação e de conhecimento, com
elevado investimento em I&D.
Nova divisão do trabalho – as economias emergentes (países europa central e oriental, BRIC, tigres
asiáticos)
ECONOMIAS DE ESCALA
ECONOMIAS DE EXPERIÊNCIA
Qdo se faz sempre a mm coisa, ganha-se eficiência (a 10ª melhor que a 1ª)
ECONOMIAS DE GAMA
Produzir várias linhas de produtos com adaptações sem perder as economias de escala – permitem que
quer gdes, quer pequenas unidades industriais conseguem produzir uma qtidade elevada de produtos
adaptados a preços baixos – robótica.
PME’s
Competir globalmente significa introduzir vários produtos ao mm tempo em vários mercados e as PME’s
não têm recursos para tal.
A standardização estará mais acessível a gdes empresas. Às PME restará a especialização nos pequenos
mercados, procurando adapta os produtos às necessidades destes.
MARKETING GLOCAL
“Think global act local” – as empresas bem sucedidas serão as que adaptarem produtos e serviços a
situações de mercados locais. Nenhum produto é universal, a empresa faz produtos padronizados e
diferenciados ao mm tempo. Depende de 4 competências:
- tecnologias de informação
- incrementar o serviço
- flexibilidade e variabilidade
- segmentar mercados
ENVOLVENTE CULTURAL
Os negócios são feitos com pessoas com costumes e culturas muito diferentes e sem adoptar uma atitude
aberta e de respeito, dificilmente se terá êxito- É imprescindível conhecer as particularidades de cada
mercado.
A capacidade do consumidor para adquirir um produto é determinada em grande parte pela sua
capacidade económica, todavia, também os factores culturais devem ser tomados em consideração,
nomeadamente:
- elevado contexto – todas as culturas menos racionalizadas, em que as relações têm importância fulcral e
os contratos importância reduzida. A posição social é dominante. A condução de negócios é lenta, ma vez
que é preciso tempo para conhecer as pessoas e estabelecer confiança – asiáticos, árabes, alguns africanos,
países latinos (sul da europa).
- baixo contexto – culturas muito racionais, em que os contratos são peça-chave – os contratos têm que ter
perfeição jurídica e serem executáveis. Os negócios são rápidos e os seus detalhes são avaliados com
rapidez e precisão – europa.
- distanciamento do poder
- individualismo
- Masculinidade (sociedade guerreira, quem manda tem 50% + 1% / feminina – tentar chegar a acordo)
- controlo de incerteza
LINGUA
O elemento cultural mais importante a ter em conta. Deve-se considerar eventuais formas de falar e
dialectos e países multilíngues (suiça).
Ter em consideração a xenofobia e xenofilia – ter um passaporte português é uma vantagem pois não
temos conflitos com outros países.
Considerar que existem línguas que não são tecnologicamente evoluídas e usam poucos termos técnicos
(árabes).
Saber gerir o silêncio em países de elevado contexto em que é preciso dar espaço para os outros falarem.
Ter em consideração os significados das palavras nas várias línguas para evitar situações constrangedoras e
insucessos.
RELIGIÃO
A religião é um factor determinante na abordagem de mkt. Tem implicações na maneira de estar e nas
ligações à família. Ter em consideração os feriados religiosos.
Condiciona:
- consumos
- feriados
- festas religiosas
- alimentação
- crenças e valores
VALORES E ATITUDES
Os povos desenvolvem uma série e tradições que condicionam os comportamentos das pessoas e dos
mercados.
- trabalho e lascismos – há sociedades onde o trabalho é uma virtude e outros que nem por isso
- individualismo e colectivismo
A capacidade de gerir info já existente e transformá-la em saber é a maior vantagem competitiva que uma
sociedade pode possuir.
- conceito de família
- carácter e personalidade
- escolariedade e desenvolvimento
- o papel da mulher
CULTURA E INTERNACIONALIZAÇÃO
- Empreendorismo
- A aversão à cooperação
- standardização vs adaptação
Implica determinar qual a forma mais eficiente de levar o produto aos clientes nos mercados
internacionais. Duas etapas:
A escolha da forma de acesso influencia todas as acções do mkt mix, uma vez que as várias opções podem
limitar (ou não) controlo sobre os preços, politicas de produto, distribuição e comunicação.
- local de produção – se é no país de origem (exportação para o país destino) ou no país destino
(contratação ou investimento directo).
- investimento / controlo – grau de envolvimento e controlo que se pretende nos mercados externos.
EXPORTAÇÃO (PRODUÇÃO PAÍS DE ORIGEM)
Vantagens:
- simplicidade operativa
Desvantagens:
EXPORTAÇÃO INDIRECTA
Os produtos da empresa são vendidos no mercado externo, mas a empresa não desenvolve qq acção de
mkt – os produtos são levados para o exterior por outros. Pode ser activa ou ocasional (responde a
encomendas). No caso activo, a empresa tem o objectivo de aumentar o volume de vendas através da
exportação. Em ambos os casos:
Pela simplicidade e baixos custos é por norma a forma das empresas iniciarem a internacionalização.
As tradings facilitam não só o comércio de produtos em vários locais do mundo, mas procuram e
desenvolvem novas fontes de procura. Tem a desvantagem de manusearem várias linhas de produto, mm
concorrentes entre si e não darem a atenção desejada ao produto da empresa.
Desempenham funções para várias empresas ao mm tempo e são muitas vezes consideradas como fazendo
parte do departamento de exportação do produtor.
Para os produtores existe maior controlo e cooperação que no trading, no entanto, não desenvolvem
know-how sobre os mercados externos e formas de os abordar.
Para a ACE existe a desvantagem de depois de dar nome à empresa, esta assumir o negócio directamente.
Organizações cooperativas
- piggyback export – utilização pela empresa exportadora da rede de distribuição internacional de outro
fabricante (às cavalitas) – mto utilizado para produtos complementares.
EXPORTAÇÃO DIRECTA
A empresa executa a maior parte das operações de exportação, em vez de delegar – estudo e contacto com
o mercado, distribuição física e documentação de exportação, definição de preços, etc. Existe maior
controlo sobre os negócios e maiores proveitos, mas tb maiores custos e riscos.
- criação de um departamento dentro da empresa – mais simples e fácil de estabelecer e constituída por
norma por um responsável pelas vendas directas e encaminhamento para o mercado externo. O restante
mix desenvolvimento em outros departamentos internos. Eventuais conflitos com o dpt comercial interno.
- criação de um departamento de exportação autónomo – maior auto-suficiência uma vez que desenvolve a
generalidade das operações de exportação. Razoável orientação para as vendas e comércio externo.
- filial de exportação – separa as actividades domésticas das exportações, dando gde responsabilidade ao
centro responsável pelas mm. Incremento de controlo e da adaptação ao mercado alvo. Eventuais
vantagens fiscais. Maiores custos e recursos empregues.
Força de Vendas
Vendedor residente:
Pode desempenhar tarefas “order making” (vai mais longe, oferecendo um serviço de consultoria, neste
caso um vendedor bem treinado pode constituir uma boa abordagem) ou “order taking” (pacificamente
assenta encomendas).
Ambos os vendedores devem vender, ciar envolvimento com o cl e recolher info da concorrência e o
desempenho dos produtos (imagem da empresa e seu posicionamento).
Importadores / Distribuidores / Retalhistas e Agentes localizados no exterior
A diferença entre agentes e distribuidores é que os primeiros não tomam contacto directo com o produto,
a não ser através de amostras e literatura de suporte ou apresentação. O distribuidor toma posse do
produto, assume os riscos de crédito e faz chegar o produto a potenciais consumidores.
Ambos proporcionam menor investimento, facilidade operativa, risco de crédito concentrado, distribuição
dificilmente controlada, fraca adaptação e não costuma haver exclusividade.
Sucursal
Capacidade de armazenamento
Às vezes é rentável ter capacidade de armazenamento no exterior, podem obter-se vantagens fiscais.
Locais estratégicos para servir um ou vários mercados.
Filial comercial
Constitui uma entidade juridicamente independente e implica um maior envolvimento nos mercados
externos – maior investimento e maior tempo de gestão. Por norma, adaptam a política de mkt às
condições locais.
Esta decisão pode ser suportada pela dimensão suficiente de um mercado desenvolvido por um
intermediário, pela necessidade de prestação de serviços e pela possibilidade de comercialização de toda a
linha de produtos. Pode criar goodwill pelo recurso a staff local.
Qdo adquire produtos à casa mãe podem surgir questões de “preços de transferência”. Podem originar
complicações com a repatriação de lucros e risco de prejuízos nas operações locais.
Vantagens:
- desenvolver operações para uma posterior instalação com capacidade produtiva local
- maior proximidade do mercado (mais info sobre necessidades e desejos locais, que permitem adaptações
mais correctas na política de mkt)
- vantagem a nível fiscal, especialmente para produtores com sede em países de impostos elevados – os
impostos sobre lucros reinvestidos localmente não são pagos e os lucros repatriados são-nos apenas no
momento da mm
Em algumas situações pode ser impossível ou indesejável fornecer todos os mercados através de unidades
de produção domésticas.
Principais razões:
Ameaças:
- eventual risco de repatriação de lucros (argentina deixou de ter capacidade de converter moeda em
dólares)
CONTRATO DE PRODUÇÃO
Qdo a empresa delega a produção dos seus bens numa empresa independente, através de um contrato
que apenas cobre o fabrico. O mkt mix é assumido pelo contratante e os produtos podem ser vendidos nos
mercados vizinhos.
LICENCIAMENTO
Situação contratual em que a um produtor local são cedidos os direitos de produzir e vender os produtos
do exportador, numa área geográfica definida. Não existe troca de bens entre ambos. A licença pode
incluir utilização de marca registada, patentes, técnicas de fabrico e de mkt. O licenciador recebe um
royalty pré-estabelecido.
Investimento extremamente reduzido, pois as instalações físicas no país de destino são propriedade do
licenciado.
Vantagens:
Desvantagens:
FRANCHISING
Franchisado oferece:
- completo empenhamento
Franchisado recebe:
- inovação permanente
- exclusividade territorial
É um pontapé na concorrência pois viola as leis da concorrência, mas é aceite pq é vantajoso para todos:
Tipos de franchising:
- serviços – exploração de uma insígnia e transferência de know-how e métodos de gestão (ex: Ibis)
Principais inconvenientes: dificuldade de controlo por parte do franchisador (o franchisado é uma entidade
independente), dificuldade de recrutar bons franchisados
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
CONTRATO DE SERVIÇO
CONTRATO DE GESTÃO
Acordo no qual um investidor assegura a construção e equipamento de um bem económico a uma empresa
independente que efectua a gestão. Ex: o grupo Pestana explora vários hotéis em Moçambique.
CONSÓRCIO
Acordo entre empresas concorrentes ou complementares, com duração limitada no tempo, que tem um
objectivo definido e em que cada parte tem autonomia jurídica e estratégica. Alianças frágeis e de curta
duração, para grandes empreendimentos. Ex: Lusoponte.
Limitações – redução do controlo e problemas organizacionais que podem resultar de diferenças culturais.
Vantagens – muitas vezes é a única forma de acesso a mercados externos e permite a excutação de
actividades de forma mais rápida
Partilha de activos entre duas ou mais empresas numa nova organização, juridicamente distinta, com o
objectivo de desenvolver uma actividade produtiva e/ou comercial. É uma estratégia de entrada em
mercados fechados (ex: impossível ir para a arábia saudita sem um árabe) ou onde o governo domina.
Formas:
- obtenção de privilégios
Requerem um grau significativo de investimento, em capital e tempo de gestão, o que traduz um aumento
do risco. Os parceiros implicam eventuais conflitos.
ALIANÇAS ESTRATÉGICAS
Grande variedade de relações contratuais entre concorrentes de um país e de diferentes países, sempre
que o relacionamento não se enquadre no licenciamento ou na JV.
Evita combates longos em mercado externos e garante vantagens competitivas de flexibilidade, inovação e
eficiência. Bons parceiros evidenciam competência complementares, conhecimento técnico e outros
atributos que possam melhorar os resultados das empresas.
Propriedade total (detém a 100% - o maior investimento e maior esforço de gestão, com controlo total dos
negócios) que pode ser feita por:
- investimento de raiz
A melhor alternativa implica a análise de vários factores, nomeadamente: a rapidez de acção, os recursos
disponíveis, o controlo organizacional desejado no processo, a credibilidade da empresa existente e os
benefícios oferecidos pelo país destino.
A rapidez é uma variável determinante. A aquisição da rede existente permitirá entrar rapidamente no
mercado e começar a operar de forma mais célere. Já a constituição de raiz implicará um processo mais
moroso, que pode aumentar o grau de incerteza e afectar o time-to-market face à concorrência.
Os recursos financeiros e riscos que a empresa está disposta a assumir condicionam a decisão. A
propriedade total de raiz requer um investimento mais avultado e um maior esforço de gestão, enquanto a
compra da actual rede é um investimento menos arriscado (mesmo que a qualidade da rede implique um
preço mais elevado), pois inclui activos tangíveis e intangíveis, tais como, sistema logístico, conhecimento
do mercado e da(s) marca(s) do(s) intermediário(s).
É fundamental avaliar o potencial dos activos da rede de distribuição existente: a qualificação, referências e
notoriedade no mercado local, a situação jurídico-financeira e o interesse da network de contactos. A
aquisição permite eliminar um concorrente e usufruir de uma estrutura pré-estabelecida, mas é preciso
garantir que não vão existir surpresas pouco agradáveis e dificuldade de pós-integração.
O grau de controlo organizacional que se pretende da operação. O investimento greenfield permitirá criar
uma subsidiária ao seu gosto, que incorpore a última tecnologia, com adequação de imagem, identificada
com a sua cultura organizacional, valores e métodos de gestão, desde o início de funcionamento. A
aquisição compreende uma cultura organizacional já estabelecida, sujeita a choques culturais e mais difícil
de alterar / moldar.
- estabilidade política geral (ideologia, passado, forma de governo, conflitos sociais, étnicos…)
- atitudes face ao IDE (experiência de outros, atitude governo face ao IDE, restrições, incentivos…)
- grau de risco
- minimização de custos
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS
Produtos locais – etnocentrismos - potencial apenas num único mercado – nacional. Sem economias de
escala e dificilmente internacionalizáveis. (queijo de Niza)
STANDARDIZAÇÃO VS ADAPTAÇÃO
A questão fundamental é saber se o produto deve ser igual em todos os mercados ou obedecer às
características de cada um. Apesar da standardização representar menores custos, não significa que
represente maiores lucros.
CONSEQUÊNCIAS DA ADAPTAÇÃO
- perde-se flexibilidade operativa (produção, logística, marketing, pós-venda etc.), porque passamos a ter
na verdade vários produtos, embora se ganhe orientação para o mercado e maior satisfação para o cliente.
- eventual conflito com as autoridades no mercados (que podem exigir fabricação local ou incorporação de
componentes locais).
- os sistemas de transporte e comunicações afectam acções de mkt (ex: encomendas por correio)
Há algum tempo a empresa operava no seu mercado de origem enqto oferecesse compensações e dp, qdo
as vendas reduzissem, voltava-se para mercados internacionais.
O mercado B vai compensando o declínio no mercado A, pois qdo está em declínio no A é inovador no B. E
dp o mesmo entre o C e o B. Isto só é verdade de realmente os mercados forem diferenciadores e com
barreira alfandegárias que enviem B de comprar em A antes do lançamento no seu mercado. Ex –
estratégia impossível de seguir em mercados integrados como a UE.
Estratégia de Chuveiro
A evolução das comunicações (e diminuição do ciclo de vida dos produtos) veio dificultar a estratégia da
“queda de água” já que o tempo entre a saturação no mercado domésticos e nos outros tem diminuído.
Então a aproximação do chuveiro pressupõe que todos os mercados têm o mm grau de desenvolvimento e
que a introdução deve ser feita em simultâneo.
Além das decisões sobre standardização vs adaptação e do ciclo de vida do produto, devem considerar 2
aspectos:
- aspectos externos relacionados com e envolvente nos mercados – meio envolvente (dimensões, efeitos
climatéricos, atitude consumidor face às cores e à maca), concorrência (produto existentes, os seus pontos
forte e fracos, a imagem de marca), instituições e legislação
- aspectos internos que têm a ver com a pp empresa – os objectivos da empresa e a disponibilidade de
recursos.
POLÍTICA DE MARCA
Para lhe dar qualidade e valor – ter denominação de origem, certificações de produto / processo, qualidade
e ambiental / social.
Marcas globais – ligada a um produto standard – gestão global e economias de escala. (VISA)
Registo de marcas
A protecção das marcas registadas e das comerciais é feita através do seu registo no maior número possível
de países. Mm com registo correm risco de pirataria, copia de engenharia, falsificação e imitação.
Condicionantes:
- tipos de clima
- a preservação do ambiente
- aspectos promocionais
- lettering e design
- linguagem
- regulamentações
- conteúdos informativos (em países menos desenvolvimentos necessária uma explicação pormenorizada)
Ter em consideração:
- concorrência (benchmarketing)
- regulamentações governamentais
- forma de entrada
GARANTIAS
Longas e de cobertura abrangente. Mais simples, mais robustos, menos reclamações, menos intervenções
SERVIÇOS
Para determinar um preço é preciso segmentar, não existe preço para um produto, mas para um segmento
(ex: avião podem ir 4 preços diferentes).
Preço tem 3 pontos de vista: custos, concorrência e valor percebido pelo cl.
- economias de escala (obter rapidamente quota de mercado para reduzir custos de produção)
- baixos custos
- facilidade de implementação
PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA
Preços pelos quais os bens e serviços vão transferidos entre as diferentes entidades da mm empresa.
A nível internacional é mais complexo pois existem factores adicionais como impostos sobre produtos e
empresas, ou seja, existe fiscalidade diferenciada. Existe tb produtividade e custos diferenciados nos
diferentes mercados em que actuam.
Pode haver deslocação de lucros para países com baixos impostos para pagar menos impostos.
Filiais dependentes da casa mãe (subordinação estratégica – especialização e deslocalização da produção e
estratégia financeira pela casa mãe – preços impostos) ou autónomas (bens existentes no mercado que
podem ser embalados e rotulados nas filiais – preços livres).
Como actuar em conflitos entre filiais (a unidade produtora quer um alto lucro e compradora um baixo
lucro)?
- mecanismos de troca
- Custos de produção
Vant.:
- conveniente para transferir lucros para o exterior onde a situação fiscal é mais favorável
Desvant.:
Vant.:
Desvant.:
- at arm’s lenght
Vant.:
Desvant.:
- difícil estabelecer preço de mercado se não existe oferta fora da rede de filiais
Conclusão:
Não há um melhor método, depende das características do mercado, dos produtos e dos objectivos.
COORDENAÇÃO DE PREÇOS
- preço ex-works possibilitam aos cls escolher o melhor fornecedor que incrementa as vendas
DUMPING
Na realidade é tão demorado que o dumping já terminou. É preciso queixa na WTO, com parecer positivo
do país queixoso, em seguida é preciso preparar um dossier e dp tenta-se chegar a acordo do preço ou
sobre as VER’s. Só dp se isto tudo se aplica o direito de anti-dumping.
POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO
ADAPTAÇÃO VS STANDARDIZAÇÃO
(TESTE)
A publicidade adaptada assume que existem incontornáveis padrões culturais, económicos, infraestruturais
e políticos que “obrigam” à adaptação. Dá mais liberdade às subsidiárias e aumenta a eficácia das
campanhas.
Para decidir pela adaptação tem que se definir o que é imperativo e não é – a religião em alguns países
pode ser um iperativo de adaptação, mas noutros é mais uma conveniência – eu posso vender carne de
vaca na Índia, não vou é ter mta clientela. Por exemplo, o macdonalds na inda optou por um hambúrguer à
base de cordeiro, mas por uma questão de negócio. O cumprimento da legislação local já é um imperativo,
como restrições a mensagens chocantes ou publicidade comparativa
- Gostos, atitudes e valores – são as maiores condicionantes – a mm msg é percebido de forma diferente
em países diferentes. Ex: o Tang foi posicionado na França como o sumo de laranja para o pequeno-almoço
e estes pouco bebem sumo de laranja e mto menos ao pequeno-almoço.
- disponibilidade de agências – nem sempre existem empresas qualificadas ou não existem mm.
FACTORES DE DECISÃO
ESCOLHA DA AGÊNCIA
Agências internacionais:
Existe tendência para esta selecção com produtos distribuídos em vários países ou globais, pois:
- um só briefing
- consistência da mensagem
Agências locais:
ESCOLHA DA MENSAGEM
Condicionada pela sua necessidade de adaptação ao mercado – pode ser uma aproximação local ou uma
standardizada
Pode ser dificultada pelas disponibilidade de medias. Considerar diferenças culturais e hábitos de consumo.
ORÇAMENTO DE PUBLCIDADE
Pode ser por percentagem das vendas, por comparação com a concorrência, ou por objectivo-acção (em
função dos obj definir as acções), ou deixar as subsidiárias decidirem.
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA
É difícil por envolver diferentes mercados. Muitas empresas usam as vendas para avaliar a eficácia.
PUBLICIDADE COOPERATIVA
- mtas empresas utilizam distribuidores independentes (mto utilizado, mas o êxito da internacionalização é
condicionado pelo distribuidor)
SELECÇÃO DO DISTRIBUIDOR
LINEAR AVERAGING
2 – Fazer a long list de potenciais (basta ir a uma feira para ter uma lista ou câmaras locais ou AICEP)
5 – Ordenar
ELIMINAÇÃO SEQUENCIAL
1 – Fazer a long list de potenciais (basta ir a uma feira para ter uma lista ou câmaras locais ou AICEP)
Os métodos anteriores podem revelar limitações e mudar de distribuidor é mto complicado, pelo que deve-
se garantir a melhor selecção:
- adaptabilidade
- eficiência
- eficácia (quota de mercado)
- rapidez e flexibilidade
PRESENÇA PP
Grossistas / Retalhistas
Canal de distribuição estável, independente de organizações externas que podem trocar para exportadores
mais rentáveis, e tem as seguintes vantagens:
Acesso a custos de distribuição inferiores e a possíveis incentivos financeiros pelo governo local;
Desenvolvimento do conhecimento face aos mercados locais, obtendo melhores informações sobre as
necessidades e desejos dos consumidores e garantindo a adaptação da política de marketing às
condições locais, com maior controlo das acções de comunicação e da imagem da marca;
Criação de uma maior proximidade e goodwill junto da comunidade local, nomeadamente, através do
recurso a staff local;
Aproveitamento de sinergias para com a rede doméstica, aumentando a produtividade global dos
processos, mas também a acumulação de novas aprendizagens e capacidades competitivas;
Usufruto de vantagens a nível fiscal: os impostos sobre lucros reinvestidos nos mercados locais não são
pagos e os referentes a lucros repatriados são-no em geral apenas aquando da repatriação.
Aumento de custos totais e investimentos mais elevados, tanto, em recursos intangíveis, como
tangíveis, o que amplia os riscos financeiros (e.g., prejuízos nas operações locais);
Maior dependência e aumento de riscos face ao país externo: política governamental e exigências com
as empresas externas (e.g., restrições à propriedade e gestão de negócios), riscos políticos (e.g.,
instabilidade política, risco de expropriação), factores legais, recursos competentes disponíveis,
ambiente macro-económico;
Dificuldades iniciais para definir os mais adequados canais de distribuição e para conhecer o mercado-
alvo e o seu meio envolvente;
A criação de uma rede de contactos de raiz, ainda mais em situações de eliminação total dos
intermediários que poderá levar à perda da network de contactos pré-estabelecida;
ESTRATÉGIAS DE DISTRIBUIÇÃO
Exclusiva – a distribuição é colocada nas mãos de um único intermediário para uma dada área
- taxas de câmbio
- incentiva os mercados paralelos pois incrementam a competitividade e são favoráveis aos consumidores
- recompra
- diferenciação legislativa
- introduzir uma alteração no produtoa q seja percebido pelo consumidor como desqualificante
- imputar custos de publicidade, promoção e serviços locais ao preço do produtos à porta da fábrica.