FACULDADE BRASILEIRA MULTIVIX VITÓRIA

PSICOLOGIA

FRANCO DAMASCENO PESSINI

RESUMO DO CÁPITULO 1 E 10 DO LIVRO PSICOLOGIAS

Vitória
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Resumo do Capítulo 1

Hoje em dia é muito comum o termo psicologia no cotidiano e qualquer

pessoa tem uma noção superficial de seu significado. Essa ideia de psicologia,
chamada de psicologia do senso comum, é uma forma rápida e prática de se
entender os assuntos psicológicos que nos cercam usando um conhecimento
raso e simplificado da Psicologia científica.
A ciência usa uma metodologia própria, ora afastando-se da realidade
cotidiana para melhor investiga-la, ora aproximando-se para toma-la como
referência.
A formação do senso comum é um processo natural e acumulativo que
facilita a nossa vida. Mesmo as pessoas com um conhecimento científico mais
profundo simplificarão tais conhecimentos para lidar com as diversas situações
do dia-dia. Com o tempo, esse senso comum, fica mais aprofundado. Algumas
vezes é utilizado, mesmo sem um grande conhecimento técnico, termos mais
complexos já difundidos na sabedoria popular.
O conhecimento científico e o de senso comum não são as únicas
ferramentas dominadas pela humanidade no seu desenvolvimento. Desde a
Grécia antiga, são feitas conjecturas relacionadas a origem e existência humana,
na qual chamamos de Filosofia. Outra ferramenta é todo aquele conjunto de
pensamentos que tratam da moral e dos mistérios do homem, no qual
denominamos Religião. E por fim, a Arte, que é o domínio que trata das
expressões sensíveis e emocionais.
Todo o conjunto de conhecimentos obtidos à partir de um estudo rigoroso,
de fatos ou aspectos da realidade, com métodos e técnicas específicas que
possibilitam a verificação e a reprodução do experimento, é chamado de Ciência.
Devido a Psicologia ser uma ciência recente, ela possui uma grande
variedade de objetos de estudo. A falta de teorias definidas e as diferentes
definições de homem, que em um sentido mais amplo, é o objeto de estudo da
Psicologia, acabaram dificultando uma definição mais precisa do seu objeto de
estudo. Devido essas definições dadas ao homem, é dito que a Psicologia estuda
a diversidade humana.

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O que diferencia a Psicologia das outras ciências humanas é o seu

enfoque no estudo daquilo que nos compreende como humanidade, na qual
chamamos de subjetividade.
A subjetividade é tudo aquilo que é construído no decorrer da vida através
das experiências sociais e culturais, todas as ideias e emoções formadas
internamente, composição biológica, o comportamento, aquilo diferencia e aquilo
que iguala os seres humanos.
Desde a criação do primeiro Laboratório de Experimentos em Psicologia
por Wilhelm Wundt (1832 - 1926) houve uma separação das ideias psicológicas
das ideias abstratas e espirituais, e uma aproximação cada vez mais forte com
os métodos científicos.
Alguns psicólogos buscando entender assuntos ainda desconhecidos
pela psicologia, optam por métodos não psicológicos, associando o tarô,
astrologia, numerologia e outras práticas adivinhatórias ao saber psicológico.
Essas não práticas da Psicologia e não foram construídas no campo da ciência,
por isso, não devem ser misturadas.

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Resumo do Capítulo 10

A partir de perguntas feitas por jovens, o autor fala sobre o que o psicólogo
faz. As perguntas mais frequentes foram: O psicólogo advinha o que os outros
pensam? Quando fazemos um curso de Psicologia, passamos a nos conhecer
melhor? Que diferença há entre a ajuda prestada por um psicólogo e um bom
amigo? O que diferencia o trabalho do psiquiatra do trabalho do psicólogo? Qual
a finalidade do trabalho do psicólogo? Quais áreas e os locais em que o
psicólogo atua? Há usos e também abusos da Psicologia. Certo?
Um psicólogo não adivinha as coisas, antes, ele precisa que a pessoa
faça revelações, conte sua história, converse e exponha seus pensamentos,
para que o psicólogo, por meio de técnicas e conhecimentos possa entender e
auxiliar o indivíduo.
A Psicologia assim como qualquer conhecimento científico faz com que
as pessoas se conheçam melhor, a partir do momento que todo conhecimento
produzido pela ciência é feito pelo homem e para o homem, isso nos possibilita
ter uma maior compreensão de nós mesmos.
Na vida das pessoas é comum, em algum momento, receber apoio de
amigos ou de parentes, nos momentos difíceis. Apesar desse apoio ter seu poder
de ajuda ele não substitui a intervenção de um psicólogo com uma abordagem
planejada, com a utilização de métodos, técnicas e instrumentos cientificamente
desenvolvidos para promover a saúde do indivíduo.
A Psicologia e a Psiquiatria têm como preocupação fundamental campos
diferentes. Enquanto a Psicologia busca compreender as funções da mente a
Psiquiatria está volta para compreensão das patologias mentais. As duas
ciências se aproximam no momento em que a Psicologia busca melhor
compreender a normalidade e assim passa a entender o patológico como um
grau exacerbado dessa normalidade. Na década de cinquenta ocorre um
distanciamento dessas duas ciências com o desenvolvimento da farmacologia,
que mudou os métodos e técnicas de intervenção usados na Psicologia e na
Psiquiatria.
O psicólogo sendo um profissional da saúde tem o dever de aplicar seus
conhecimentos e técnicas de uma forma que contribua para a manutenção da

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sociedade, promovendo a saúde e permitindo que o indivíduo se perceba como

um ser inserido em uma sociedade.
As áreas de atuação de um psicólogo são diversas, podendo trabalhar em
clínicas psicológicas, hospitais, escolas, empresas e muitas outras, sempre
utilizando seus conhecimentos da Psicologia direcionado às necessidades de
cada área, podendo utilizar técnicas especializadas para uma melhor atuação
em determinados ambientes.
Da mesma forma que a Psicologia é capaz de promover a saúde mental
ela também é capaz de provocar o desequilíbrio mental, a loucura e o medo.
Esse tipo de abuso pode ser encontrado em qualquer área atuante da Psicologia
e pode ser utilizado como uma ferramenta de repressão.

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Lista de referência:

BOCK, Ana. Psicologias. 13ª edição

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