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É a forma como pensamos sobre nós mesmos e sobre o mundo social. É como
selecionamos, interpretamos, lembramos e usamos informações sociais para formar juízos e
tomar decisões. No cotidiano, desenvolvemos teorias que nos ajudam a compreender a nós
mesmos e o mundo social que nos cerca.
Os esquemas funcionam como filtros, por isso deixamos de fora informações que
são contraditórias, inconsistentes com o tema predominante. Mas não podemos ignorá-las
ou esquecê-las. A questão fará com que se tome conhecimento e nos leve a refletir na
situação.
Esquemas
Os esquemas têm a função de criar roteiros, por serem ativados toda vez que o
indivíduo é exposto a qualquer estímulo ambiental. Os esquemas que a cultura disponibiliza
nos ensina exercem grande influência sobre o que lembramos e observamos do mundo.
Os esquemas que a cultura nos apresenta exerce grande influência sobre o que
notamos e lembramos do mundo pois culturas diferentes têm esquemas sobre coisas
diferentes dependendo do que para elas é importante. Nas diferentes culturas, há diferenças
fundamentais nos esquemas que o indivíduo usa sobre si mesmo e o mundo social.
Estratégias e Atalhos Mentais tornam mais fáceis as decisões. Permite seguir com a
nossa vida, sem transformá-las em possibilidades diferentes do que conhecemos. Tais
atalhos, nem sempre nos levam às melhores decisões.
Trata-se de regras gerais de influência utilizadas pelo decisor para simplificar seus
julgamentos em tarefas decisórias de incerteza.
Heurística de Juízo: Atalhos mentais usados para formar juízo de maneira rápida e eficaz.
Não garante que faremos inferências precisas sobre o mundo. Apesar de ser altamente
funcional, pode ser extremamente arriscada.
Ajuda decidir até que ponto uma coisa é semelhante a outra. É utilizada quando
classificamos pessoas ou situações com base na semelhança dos fatos. E outro atalho
mental que usamos com frequência.
Ao tentarmos categorizar algo, julgar até que ponto ela se assemelha à nossa ideia
do caso típico. Classificamos alguma coisa de acordo com o grau de semelhança dessa
coisa com as concepções que já temos formadas.
Até que ponto A se parece com B? Ao utilizar essa heurística ocorre a tendência de
ignorar a informação da distribuição ou a probabilidade anterior de que alguém ou alguma
coisa pertençam a essa classificação.
Aceitação das Coisas pelo Seu Valor Aparente: A Heurística da Ancoragem e do
Ajustamento:
Apesar de todos os tipos de heurística serem úteis, elas podem levar a conclusões
incorretas.
Será que nossos processos mentais são tão errados assim. Porque respondemos
sem analisar todo o contexto.
Uma nova ideia a cerca dos pensadores sociais. Podemos ou não mudar a maneira
como pensamos, quando há muita coisa em jogo.
Processamento irônico é algo muito importante para o indivíduo mas que ele não
quer demonstrá-lo, só que ao estar cansado, com uma carga cognitiva sobrecarregada, é
grande a probabilidade de que esses pensamentos subam à tona sem controle.
Afinal de contas: Qual é o juízo social correto, o que é falhar? Acredita-se que o
melhor retrato do pensador social está entre as analogias das pessoas como avaros
cognitivos e táticos motivados. Motivadas as pessoas tendem a fazer inferências cuidadosas
e dispõem de tempo e capacidade para pensar. Frequentemente pensam de maneira muito
sofisticada.
Comportamento Não-Verbal
O comportamento não verbal é a forma como nos comunicamos sem a aplicação direta da
fala. Quando transmitimos uma mensagem para alguém, a maneira como falamos, enfatiza
o sentido real da linguagem, isto é, um gesto, abaixar sobrancelhas, um sorriso, olhar
revirado são exemplos que podem proporcionar um melhor entendimento e percepção ao
ouvinte. Mesmos que a linguagem seja rica de informações, a forma como pronunciamos a
mensagem é de grande relevância para a interpretação.
Além das expressões faciais, existem outros canais de comunicação não verbal
como o contato visual e os emblemas (gestos com mãos e braços com significado) que
dependem e são inseridos na cultura de cada sociedade, não são universais e por isto em
cada região o sentido dessas expressões podem ser alteradas.
Para construir uma percepção correta da comunicação não verbal, é necessário que
seja observado o contexto por inteiro, e não uma parte, pois mesmo que ainda não perceba
um comportamento, é possível decodificar a linguagem por meio de outros sinais, como um
tom de voz diferente ou um gesto incomum e assim formar julgamento sobre o ambiente.
Apenas pelo simples ato de observar alguém podemos formar conclusões sobre sua
personalidade e os traços que a compõem através da comunicação não verbal, embora seja
prático, ainda é muito superficial, pois existem comportamentos que só serão decifrados
quando é descoberto o motivo pelo qual levou a aquela ação e a teoria da atribuição de
causalidade explica justamente isto, a maneira como compreendemos a razão que motivam
certas condutas.
Para Fritz Heider (1958), a forma como o indivíduo percebe o outro dentro da
sociedade, a busca sobre uma suposta explicação ou causa para determinado
comportamento e a partir disto obter conclusões, é uma psicologia “ingênua” ou “do senso
comum”, pois tendem chegar a duas atribuições: interna, julgando que o resultado da ação
faz parte da personalidade do indivíduo ou externa, decide que a causa é motivada por outra
ação dentro do contexto que esta por sua vez influenciou o comportamento. E baseado
nisto, dependendo da situação, a conclusão pode ser diferente nos dois sentidos devido à
acessibilidade de informações.
A teoria da inferência, formulada por Jones e Davis (1965), é uma das bases para o
julgamento de como uma pessoa se comporta de determinada maneira está ligada a
expectativa que damos ao comportamento do outro. Temos a expectativa criada a partir do
grupo onde o individuo está inserido (um chefe de cozinha que concluiu mestrado em
educação física), e a expectativa baseadas na forma como o individuo se comportou no
passado (um abusador que se torna pedagogo). Esperamos sempre determinado
comportamento e escolhas de uma pessoa, e através dessa escolha fazemos inferências
sobre sua personalidade, fazemos julgamentos através do que julgamos que seria a escolha
da maioria e esperamos que este definisse quem estamos observando. Quando na
realidade, uma ação inesperada nos diz muito mais a respeito do individuo em questão.
Este tema está relacionado a qual atribuição dar a situação: interna ou externa.
Segundo Harold Kelley (1967) o modelo de covariação pode ser usado em situações
diferentes e ao alongo do tempo, ele é conjunto de informações que nos ajudarão a chegar
a uma conclusão sobre o caso.
O processo de atribuição por cavariação é formada por três tópico que para se
chegar ao julgamento verificamos qual dos fatores, ou se a soma deles dá mais clareza a
atribuição.
Inflormação de consenso: como diferentes pessoas se comportam diante do mesmo
estímulo.
Informação de distinvidade: como a pessoa cujo comportamento este sendo analisado reage
a outros estímulos.
A cultura pode variar nos resultados sobre a tendência das atribuições disposicionais
(atribuição de características próprias e automáticas) ou das situacionais (influencia do
contexto na ação).
O ator tem mais clareza e dispõe mais de atribuições situacionais quando descrevem
a si mesmo pois sabem o que vivenciaram no decorrer da sua vida do que o observador que
por sua vez, atribui mais características disposicionais.
Atribuições interesseiras
Uma das formas de atribuição é o otimismo realista é uma forma de nos proteger do
perigo, é como se preferíssemos acreditar que as coisas ruins não acontecem conosco, mas
que podem muito bem acontecer ao outro.
Outra razão para isso é o uso dos esquemas que temos construídos. Em geral é
utilizamos deles para preencher as respostas que não temos e tão pouco não procuramos
buscar, pra descrever o que enxergamos de determinada pessoa, ou simplesmente
continuamos a usar os esquemas anteriormente constituídos, o que chamamos de primeira
impressão.
Podemos apontar três principais erros. O primeiro deles é que temos visões limitadas
sobre as pessoas. Mesmo que você more com a sua mãe e tenha um grande contato com
ela, não saberá, por exemplo, como é o comportamento dela no seu ambiente de trabalho,
novamente julgamos a situação, o momento. Mas se essa atribuição é o suficiente para
você, ok.
E por último, quando mais pessoas estão de acordo com nossa atribuição faz que ela
nos passe a certeza de que estamos corretos. A medida em que vamos nos conhecendo
melhor e paramos para analisar o porque de determinada coisa nos ter acontecido,
podemos também usar isso para com os outros e antes de atribuir características sobre
suas personalidades, precisamos deixar de lado os atalhos e analisar toda a situação e
contexto em que o individuo se encontra.