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RESENHA

ARONSON, E., WILSON, T. D., & AKERT, R. M. (2002). Psicologia


social - 3ª ed..(Cap 3 - COGNIÇÃO SOCIAL: Como pensamos sobre
o mundo social) Rio de Janeiro, RJ: LTC Editora.

Introdução - Cognição Social: Como Pensamos Sobre o Mundo

É a forma como pensamos sobre nós mesmos e sobre o mundo social. É como
selecionamos, interpretamos, lembramos e usamos informações sociais para formar juízos e
tomar decisões. No cotidiano, desenvolvemos teorias que nos ajudam a compreender a nós
mesmos e o mundo social que nos cerca.

O Homem como Teórico do Dia a Dia

No cotidiano aplicamos teorias sobre as coisas, pessoas, papéis sociais e ao


fazermos isso colocamos a nossa impressão e o conhecimento que temos a respeito.
A todo momento desenvolvemos teorias que servem de auxílio na compreensão de
nós mesmos e também do mundo social ao qual estamos inseridos. Dependemos de uma
grande variedade de atalhos mentais
A essas teorias danos o nome de Esquemas cuja definição são estruturas cognitivas
(mentais) que usamos para organizar o conhecimento. Essa organização pode ser através
de tópicos, temas.

Para compreender sobre como pensamos o mundo social dependemos de uma


grande variedade de atalhos mentais sobre o que o que são pessoas e coisas. Essas teorias
são denominadas de “Esquemas”.

Os esquemas afetam profundamente as informações que recebemos, que farão com


que pensemos e mais tarde recordemos.

Os esquemas funcionam como filtros, por isso deixamos de fora informações que
são contraditórias, inconsistentes com o tema predominante. Mas não podemos ignorá-las
ou esquecê-las. A questão fará com que se tome conhecimento e nos leve a refletir na
situação.

Com o tempo os esquemas tornam-se mais rígidos e resistentes à mudança. A


mente humana é recriadora. Muitas vezes não lembramos o fato como realmente ocorreu
mas recordamos de algumas informações presentes na cena e outras que nunca estiveram
mas acabamos acrescentando sem saber.

Esquemas

São estruturas cognitivas que organizam informações em torno de temas ou


informações. Exercem um efeito profundo sobre as informações que percebemos.
Influenciam no cotidiano e contém nossas impressões e conhecimentos básicos que afetam
as informações que captamos e funcionam como filtros, deixando de fora informações
contraditórias e inconsistentes com o tema predominante.
Função Dos Esquemas: Por que temos?

Os esquemas têm a função de criar roteiros, por serem ativados toda vez que o
indivíduo é exposto a qualquer estímulo ambiental. Os esquemas que a cultura disponibiliza
nos ensina exercem grande influência sobre o que lembramos e observamos do mundo.

Determinantes Dos Esquemas

Os esquemas que a cultura nos apresenta exerce grande influência sobre o que
notamos e lembramos do mundo pois culturas diferentes têm esquemas sobre coisas
diferentes dependendo do que para elas é importante. Nas diferentes culturas, há diferenças
fundamentais nos esquemas que o indivíduo usa sobre si mesmo e o mundo social.

Os Esquemas podem Distorcer o que vemos e Lembramos

Os esquemas são instrumentos úteis mas contém alguns inconvenientes. Pois


podemos distorcer as provas de tal modo que elas se tornam compatíveis com nossos
esquemas. Ter uma visão preconceituosa pode fazer com que tomemos atitudes que nos
leve a abraçar alguma causa e dessa forma pensar que a maioria das outras pessoas
também interpretam de modo incorreto a realidade. Temos uma tendência a ver as coisas de
uma maneira que confirme a nossa visão de mundo.

Efeito de Prioridade: É o que acontece quando uma primeira impressão influencia as


posteriores. Acontece devido a formação de esquemas baseados nas primeiras impressões
que recebemos.

Os esquemas persistem mesmo depois de desacreditados

Eles persistem mesmo depois de completamente, desmascarada a prova que os


sustenta. Devido à maneira como os esquemas funcionam, nossas crenças podem persistir
até mesmo de forma irracional. E, mesmo depois de desacreditado em sua crença,
descoberta que é falsa a prova em que se baseia. Há uma persistência no que se acredita,
nossos esquemas vão adquirindo uma “vida independente”. Esse resultado é chamado de
Efeito de Perseverança: as crenças das pessoas persistem mesmo depois de a prova
original ter sido desvalidada, desacreditada.

Efeito de Perseverança: É o resultado da persistência no que se acredita, por


exemplo, quando em determinadas ocasiões, distorcemos as informações para que elas se
adaptem aos nossos esquemas, ou seja, as crenças das pessoas persistem mesmo depois
de a prova original ter sido desvalidada, desacreditada.

Tornando Realidade Nossos esquemas: A Profecia Auto Realizadora

Os esquemas afetam o nosso comportamento, pois agimos de acordo com eles e a


Profecia Auto Realizadora é um exemplo deles, ou seja, tratamos inconscientemente os
outros de uma maneira que os fazem agir de modo invariável de acordo com nossos
esquemas. A profecia pode ser a forma mais gratuita de erro.
Estratégias e Atalhos Mentais

Estratégias e Atalhos Mentais tornam mais fáceis as decisões. Permite seguir com a
nossa vida, sem transformá-las em possibilidades diferentes do que conhecemos. Tais
atalhos, nem sempre nos levam às melhores decisões.

Heurísticas nos Julgamentos e Decisões

Trata-se de regras gerais de influência utilizadas pelo decisor para simplificar seus
julgamentos em tarefas decisórias de incerteza.

Heurística: Palavra de origem grega, significa descobrir. No campo da cognição social


refere-se a atalhos mentais que usamos para formar juízo.

Heurística de Juízo: Atalhos mentais usados para formar juízo de maneira rápida e eficaz.
Não garante que faremos inferências precisas sobre o mundo. Apesar de ser altamente
funcional, pode ser extremamente arriscada.

Com que Facilidade Ela nos Ocorre? A Heurística da Disponibilidade

Facilidade de pensar em algo e trazer a mente. Há um embasamento do seu juízo na


facilidade com que se pode trazer alguma coisa à mente, de mais fácil acesso. No entanto,
muitas vezes, o que nos é mais fácil de evocar não é típico do quadro geral, o que leva a
conclusões incorretas. Um exemplo de heurística da disponibilidade é o pensamento factual.

Desfazer Mentalmente o Passado: O Raciocínio Antifactual

Facilidade que permite recordar exemplos do nosso comportamento anterior,


influencia o que achamos que somos como pessoa. Poder recriar o passado é importante
quando julgamos a nós mesmos e a outras pessoas.

Pensamentos Anti-factuais: Mudar mentalmente algum aspecto do passado como


meio de imaginar o que poderia ter sido. É trazer a mente cenários alternativos e imaginar o
que poderia ter acontecido. Se disponíveis na memória haverá uma forte influência nas
nossas reações emocionais a alguns incidentes, provocando efeitos paradoxais de
sentimentos. Ao se “desfazer” mentalmente de um acontecimento, mais forte será a reação
emocional a ele.

Até que Ponto A se Parece com B? A Heurística Da Representatividade

Ajuda decidir até que ponto uma coisa é semelhante a outra. É utilizada quando
classificamos pessoas ou situações com base na semelhança dos fatos. E outro atalho
mental que usamos com frequência.

Ao tentarmos categorizar algo, julgar até que ponto ela se assemelha à nossa ideia
do caso típico. Classificamos alguma coisa de acordo com o grau de semelhança dessa
coisa com as concepções que já temos formadas.

Até que ponto A se parece com B? Ao utilizar essa heurística ocorre a tendência de
ignorar a informação da distribuição ou a probabilidade anterior de que alguém ou alguma
coisa pertençam a essa classificação.
Aceitação das Coisas pelo Seu Valor Aparente: A Heurística da Ancoragem e do
Ajustamento:

Em julgamentos sobre incerteza ou quando as pessoas devem realizar estimativas


ou decidir sobre alguma quantia, ajustam a sua resposta com base em algum valor inicial
disponível que servirá como âncora e poderá influenciar a resposta final, um exemplo disso
é a amostragem tendenciosa, quando se faz generalizações a partir de amostras de
informações que sabemos ser atípicas ou tendenciosas.

Apesar de todos os tipos de heurística serem úteis, elas podem levar a conclusões
incorretas.

O Pensador Social Flexível

Usamos a heurística com frequência e a aplicamos de maneira eficaz e sem esforço.


Mas somos passíveis de cometer erros e enganos de raciocínio, pois muitas vezes
deixamos os esquemas falarem por nós quando estamos diante de contradições e
acabamos fazendo generalizações apressadas a partir de experiências atípicas.

Será que nossos processos mentais são tão errados assim. Porque respondemos
sem analisar todo o contexto.

Uma nova ideia a cerca dos pensadores sociais. Podemos ou não mudar a maneira
como pensamos, quando há muita coisa em jogo.

Avaros Cognitivos: É a limitação do pensamento e os erros que as pessoas


cometem. Pessoas com uma capacidade bem limitada de pensar usa de atalhos mentais
sempre que pode.

Táticos motivados: Pessoas (pensadores hábeis) que têm um grande arsenal de


regras e estratégias mentais e as escolhem de acordo com suas necessidades e objetivos
particulares. Somos pensadores flexíveis.

O Pensador Social Motivado

Há tendência a usar de estratégias mais sofisticadas. Formadores de juízos mais


exatos e uma maior probabilidade de perceber fatos que entram em conflito com seus
esquemas prévios. Quanto mais motivada a pessoa estiver para formar juízos sem
preconceitos, maior a probabilidade que o fará.

Pensamento Automático versus Pensamento Controlado

Processamento Automático: Pensamento caracterizado inconsciente, não


intencional, involuntário e fácil e assim como nossas ações, nosso modo de pensar torna-se
automático.

Processamento Controlado: Pensamento caracterizado como consciente, intencional,


voluntário e requer esforço, um de seus objetivos é o de estabelecer limites para o
processamento automático. Ele combate os efeitos negativos do processamento automático.
Crença Automática, Descrença Controlada

Quando entramos em contato com o que vemos, ouvimos ou aprendemos


inicialmente, aceitamos pelo seu valor aparente e a tornamos verdade, ela ocorre
automaticamente. É necessário um sistema de limitação para que possamos “desaceitar”
aquilo que no início era aceito, e a parte de avaliação e desaceitação do processo é produto
do Processamento Controlado que precisará de energia e motivação.

Processamento Irônico e Supressão de Pensamentos

Processamento irônico é algo muito importante para o indivíduo mas que ele não
quer demonstrá-lo, só que ao estar cansado, com uma carga cognitiva sobrecarregada, é
grande a probabilidade de que esses pensamentos subam à tona sem controle.

Supressão de Pensamentos é a tentativa de evitar pensar em alguma coisa que


preferimos esquecer. A eficácia da supressão depende da interação dos processos, um
relativamente automático e o outro relativamente controlado.

Um Retrato do Juízo Social

Afinal de contas: Qual é o juízo social correto, o que é falhar? Acredita-se que o
melhor retrato do pensador social está entre as analogias das pessoas como avaros
cognitivos e táticos motivados. Motivadas as pessoas tendem a fazer inferências cuidadosas
e dispõem de tempo e capacidade para pensar. Frequentemente pensam de maneira muito
sofisticada.

Ensinando Habilidades de Raciocínio

Poderíamos ensinar o homem a fazer melhores inferências evitando assim alguns


dos erros apresentados? Quem busca melhorar a capacidade humana de fazer inferências
depara-se com uma barreira de confiança excessiva. Um método, seria enfrentar
diretamente esse excesso de confiança, levando o indivíduo a pensar na possibilidade de
que possa estar errado.

Capítulo 4: Percepção social: Como chegamos a entender as pessoas

O ser humano é um ser social, ou seja, tem necessidade de conviver em um grupo


no qual possa se reconhecer e identificar.
A percepção social parte da busca de como compreendemos e formamos opiniões sobre
pessoas ao nosso redor e através do comportamento não verbal, expressões faciais,
movimentos corporais e tom de voz construir conclusões sobre as mesmas.

Comportamento Não-Verbal

O comportamento não verbal é a forma como nos comunicamos sem a aplicação direta da
fala. Quando transmitimos uma mensagem para alguém, a maneira como falamos, enfatiza
o sentido real da linguagem, isto é, um gesto, abaixar sobrancelhas, um sorriso, olhar
revirado são exemplos que podem proporcionar um melhor entendimento e percepção ao
ouvinte. Mesmos que a linguagem seja rica de informações, a forma como pronunciamos a
mensagem é de grande relevância para a interpretação.

Expressões Faciais da Emoção

As expressões faciais é uma das mais importantes vertentes da comunicação não-


verbal, é ela que vai dar sentido e vida as frases.
Para todos os seres humanos, as emoções primárias (raiva, felicidade, surpresa, medo nojo
e tristeza) são transmitidas por meio do semblante de cada indivíduo e todos possuem
capacidade de codificá-las e decifrá-las , portanto é transcultural, ou seja, não é necessário
passar por experiências para a compreensão, pois isto já faz parte da condição de ser
humano. Recentemente foi apontado que além das principais emoções, podem existir outras
manifestações emocionais expressadas pela face durante a comunicação, tais como
ansiedade, desprezo e embaraço, porém é necessário que sejam aplicadas outras
pesquisas para identificar se a expressão é universal ou somente faz parte de certa
sociedade. No entanto, decodificar emoções não é uma tarefa fácil, principalmente quando o
organismo apresenta uma mistura emocional, uma parte da face manifesta um tipo de
emoção e a outra parte uma diferente.

Outros Canais de Comunicação Não-Verbal

Além das expressões faciais, existem outros canais de comunicação não verbal
como o contato visual e os emblemas (gestos com mãos e braços com significado) que
dependem e são inseridos na cultura de cada sociedade, não são universais e por isto em
cada região o sentido dessas expressões podem ser alteradas.

Comunicação Não-Verbal em Múltiplos Canais

Para construir uma percepção correta da comunicação não verbal, é necessário que
seja observado o contexto por inteiro, e não uma parte, pois mesmo que ainda não perceba
um comportamento, é possível decodificar a linguagem por meio de outros sinais, como um
tom de voz diferente ou um gesto incomum e assim formar julgamento sobre o ambiente.

Diferenças de Sexo na Comunicação Não-Verbal

Pesquisas apontam que em países onde há a cultura de que as mulheres são


oprimidas tendem a decodificar melhor as pistas não verbais do que os homens, devido a
distinção dos papéis sócias, neste sentido, enquanto os homens fazem o papel de provedor
as mulheres desempenha a atividade ocupacional e de cuidados com a prole. Embora
tenham vantagem neste quesito, os homens por sua vez, apresentam melhor julgamento ao
identificar um individuo que mente, Rosenthal e DePaulo (1979), indica que isto ocorre pelo
fato de que as mulheres são mais polidas que os homens, ou seja, apesar de decifrar sinais
sem a fala direta de mentiras, tendem a optar por desassocia-los para ser gentil com o
ouvinte.
No geral é possível construir percepção sobre as pessoas através da maneira como
se comunicam umas com as outras por meio de atitudes, emoções e características
pessoais.

Teorias Implícitas de Personalidade: Preenchendo as Lacunas

A teoria da personalidade indica determinados tipos de traços de personalidade que


apresentam o indivíduo (Anderson & Sedikides, 1990; Sedikides & Anderson, 1994;
Sherman & Klein, 1994; Shneider 1973), ou seja, pré definimos características que estão
ligados a personalidade, portanto não é preciso conviver com alguém para formar uma
concepção sobre quem ela é.
Em cada sociedade existe uma cultura e linguagem diferente tais que geram vários
conceitos distintos sobre teorias implícitas de personalidade que influenciam na impressão
sobre outras pessoas

O uso de atalhos mentais quando formamos impressões

Ao formar uma impressão sobre alguém nossa interpretação, experiência pessoal ou


uma prontidão de informação (determinada ideia que esteja acessível no pensamento
naquele momento, mesmo que não tenha relação alguma, é associada com o evento)
tendem interferir na construção da impressão sobre o indivíduo.

Atribuição de causalidade: Respondendo a pergunta “Por quê?”

Apenas pelo simples ato de observar alguém podemos formar conclusões sobre sua
personalidade e os traços que a compõem através da comunicação não verbal, embora seja
prático, ainda é muito superficial, pois existem comportamentos que só serão decifrados
quando é descoberto o motivo pelo qual levou a aquela ação e a teoria da atribuição de
causalidade explica justamente isto, a maneira como compreendemos a razão que motivam
certas condutas.

A natureza do processo de atribuição de causalidade

Para Fritz Heider (1958), a forma como o indivíduo percebe o outro dentro da
sociedade, a busca sobre uma suposta explicação ou causa para determinado
comportamento e a partir disto obter conclusões, é uma psicologia “ingênua” ou “do senso
comum”, pois tendem chegar a duas atribuições: interna, julgando que o resultado da ação
faz parte da personalidade do indivíduo ou externa, decide que a causa é motivada por outra
ação dentro do contexto que esta por sua vez influenciou o comportamento. E baseado
nisto, dependendo da situação, a conclusão pode ser diferente nos dois sentidos devido à
acessibilidade de informações.

Teoria da inferência correspondente: Dos atos às disposições

A teoria da inferência, formulada por Jones e Davis (1965), é uma das bases para o
julgamento de como uma pessoa se comporta de determinada maneira está ligada a
expectativa que damos ao comportamento do outro. Temos a expectativa criada a partir do
grupo onde o individuo está inserido (um chefe de cozinha que concluiu mestrado em
educação física), e a expectativa baseadas na forma como o individuo se comportou no
passado (um abusador que se torna pedagogo). Esperamos sempre determinado
comportamento e escolhas de uma pessoa, e através dessa escolha fazemos inferências
sobre sua personalidade, fazemos julgamentos através do que julgamos que seria a escolha
da maioria e esperamos que este definisse quem estamos observando. Quando na
realidade, uma ação inesperada nos diz muito mais a respeito do individuo em questão.

O Modelo de covariação: Atribuições internas versus atribuições externas

Este tema está relacionado a qual atribuição dar a situação: interna ou externa.
Segundo Harold Kelley (1967) o modelo de covariação pode ser usado em situações
diferentes e ao alongo do tempo, ele é conjunto de informações que nos ajudarão a chegar
a uma conclusão sobre o caso.

O processo de atribuição por cavariação é formada por três tópico que para se
chegar ao julgamento verificamos qual dos fatores, ou se a soma deles dá mais clareza a
atribuição.
Inflormação de consenso: como diferentes pessoas se comportam diante do mesmo
estímulo.
Informação de distinvidade: como a pessoa cujo comportamento este sendo analisado reage
a outros estímulos.

Informação da consistência: a freqüência como comportamento do ator e do estímulo se


repetem.
Para chegar a uma conclusão decidimos qual das informações tem mais peso.

O erro fundamental de atribuição: As pessoas como psicólogos da personalidade

A atribuição de características da personalidade das pessoas tem tido uma maior


peso do que as condições de influencias externas sofridas. Há uma forte tendência em se
atribuir explicações de comportamentos baseados mais nos fatores internos que nos
externos. E subestimar essas influências, ignorar as situações vividas é um grave erro
cometido.

Começamos a fazer uma atribuição interna (o que percebemos) supondo que o


comportamento da pessoa foi devido a alguma coisa a ela inerente, mas dificilmente
passamos para o segundo passo que é a atribuição das influências da situação, pois esta
exige de nós mais esforço.

A cultura pode variar nos resultados sobre a tendência das atribuições disposicionais
(atribuição de características próprias e automáticas) ou das situacionais (influencia do
contexto na ação).

A diferença entre ator e observador

O ator tem mais clareza e dispõe mais de atribuições situacionais quando descrevem
a si mesmo pois sabem o que vivenciaram no decorrer da sua vida do que o observador que
por sua vez, atribui mais características disposicionais.

Atribuições interesseiras

Quando descrevemos o nosso sucesso estamos carregados de autoestima e por


isso o descrevemos com atribuições internas, já quando fracassamos as atribuições são
internas. Temos interesse em nos dar crédito, ou simplesmente criar uma desculpa pra
tentar explicar o motivo do fracasso pois o individuo tende a camuflar a realidade quando
esta se torna uma ameaça para ele. Além de sempre querermos passar ao outro uma boa
imagem a nosso respeito, por isso o uso das atribuições externas são utilizadas nas
explicações de erro.

Uma das formas de atribuição é o otimismo realista é uma forma de nos proteger do
perigo, é como se preferíssemos acreditar que as coisas ruins não acontecem conosco, mas
que podem muito bem acontecer ao outro.

Até que ponto são precisas nossas atribuições e impressões?

É difícil atribuir a um estranho, características que eles verdadeiramente possuem


sem que haja um contato mais profundo com este. Um amigo sabe mais ser mais exato ao
descrever um individuo do que aquele mal acabara de conhecer.

Porque nossas impressões sobre os ouros são às vezes errôneas?


Dificilmente acertamos quando descrevemos o outro por causa de nosso
automatismo muitas das vezes erramos ao julgar o comportamento de alguém, pois na
maioria das vezes deixamos de lado a situação em que o individuo se encontra e julgamos
apenas o momento.

Outra razão para isso é o uso dos esquemas que temos construídos. Em geral é
utilizamos deles para preencher as respostas que não temos e tão pouco não procuramos
buscar, pra descrever o que enxergamos de determinada pessoa, ou simplesmente
continuamos a usar os esquemas anteriormente constituídos, o que chamamos de primeira
impressão.

Por que parece que nossas impressões são corretas?

Podemos apontar três principais erros. O primeiro deles é que temos visões limitadas
sobre as pessoas. Mesmo que você more com a sua mãe e tenha um grande contato com
ela, não saberá, por exemplo, como é o comportamento dela no seu ambiente de trabalho,
novamente julgamos a situação, o momento. Mas se essa atribuição é o suficiente para
você, ok.

Em segundo lugar, a forma como o esquema foi anteriormente construído,


influenciará na forma como agirá com as pessoas e estas, na maioria das vezes, será
recíproca com você, o que só confirmará e tornará o esquema mais sólido.

E por último, quando mais pessoas estão de acordo com nossa atribuição faz que ela
nos passe a certeza de que estamos corretos. A medida em que vamos nos conhecendo
melhor e paramos para analisar o porque de determinada coisa nos ter acontecido,
podemos também usar isso para com os outros e antes de atribuir características sobre
suas personalidades, precisamos deixar de lado os atalhos e analisar toda a situação e
contexto em que o individuo se encontra.

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