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ISSN: 1984-3097
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21/08/2008
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MG).
E-mail - edimirfrota@bol.com.br
RESUMO : Este artigo visa mostrar que a educação ambiental surge como uma das
possíveis estratégias para o enfrentamento da crise civilizatória de dupla ordem, cultural e
social. Sua perspectiva crítica e emancipatória visa à deflagação de processos nos quais a
busca individual e coletiva por mudanças culturais contemporâneas e sociais estão
dialeticamente indissociadas. Á educação ambiental cumpre, portanto, contribuir com o
processo dialético Estado-sociedade civil que possibilite uma definição das políticas
públicas a partir do diálogo. Neste sentido, a construção da educação ambiental como
política pública, implementada pelo Ministério da Educação ( MEC ) e pelo Ministério do
Meio Ambiente ( MMA), implica processos de intervenção direta, regulamentação e
contratrualismo que fortalecem a articulação de diferentes atores sociais ( nos âmbitos
forma e não formal da educação). As políticas públicas em educação ambiental implicarão
uma crescente capacidade do Estado de responder, ainda que com mínima intervenção
direta, às demandas que surgem do conjunto articulado de instituições atuantes na educação
ambiental crítica e emancipatória.
1 - INTRODUÇÃO
Após a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano ( CNUMAH -
Estocolmo, 1972) , a questão ambiental vem tendo grande repercussão mundial, sendo
discutida ainda nesta conferência, a educação ambiental.
A conferência teve por mérito tratar o meio ambiente na sua abrangência, ao incorporar
temas econômicos e sociais nas suas definições e ao reconhecer que o tema ecológico
ligado à questão do desenvolvimento ( VILLA, 1992).
A Conferência gerou a Declaração sobre o Ambiente Humano, dando orientação aos
governos acerca da necessidade de estabelecer uma visão global e princípios comuns que
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17/02/2018 A Educação Ambiental, O Papel do Estado e as Políticas Públicas no Brasil | Revista Gestão Universitária
enquanto no âmbito do Ministério da Educação e Cultura ( MEC ) pode ser entendida como
uma estratégia de incremento da educação pública.
Uma política pública representa a organização da ação do Estado brasileiro para a solução
de um problema ou atendimento de uma demanda específica da sociedade. Quanto a sua
modalidade, as políticas públicas se dão por intervenção direta, por regulamentação, ou
contratualismo. A perspectiva de políticas públicas no Brasil do órgão da Educação
Ambiental, hoje, inclui Ministério de Educação e Cultura ( MEC ) e o Ministério Meio
Ambiente ( MMA ) em seus respectivos setores de Educação Ambiental, pautados pelo
ProNEA ( Programa Nacional de Educação Ambiental), que estão implantando programas e
projetos junto às redes públicas de ensino, unidades de conservação, prefeituras municipais,
empresas, sindicatos, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, consórcios e
comitês de bacia hidrográficas, assentamentos de reforma agrária, dentre outros.
Enfim, a formação dos educadores ambientais orienta-se por três eixos pedagógicos : a
intervenção socioeducacional como práxis pedagógica, o estabelecimento de comunidades
interpretativas e de aprendizagem e o acesso autogerido a cardápios de conteúdos e
instrumentos pertinentes à problemática socio-ambiental de cada contexto. Para o
estabelecimento de programas amplos e continuados, o MMA tem por estratégia a
articulação, a orientação e o apoio a coletivos educadores, entendidos como conjuntos de
instituições com capacidade instalada para operar processos de formação ( universidades,
movimentos sociais, ONGs, federações sindicais, pastorais, Secretarias de Estado, IBAMA,
EMBRAPAS, órgãos municipais, estaduais e federais de pesquisa e extensão, etc)
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17/02/2018 A Educação Ambiental, O Papel do Estado e as Políticas Públicas no Brasil | Revista Gestão Universitária
Diante do cenário de crise ambiental, a Educação Ambiental as Políticas Públicas tem como
objetivo a formação de cidadãos críticos e reflexivos, que percebam a complexa realidade
em que vivem e participem da ( re ) construção de uma sociedade sustentável.
Neste sentido, a Educação Ambiental nas escolas desempenha um papel relevante na
construção de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, comprometidos com uma
nova racionalidade ambiental. Contudo, apesar de existir uma mobilização crescente para
que as escolas incorporem a dimensão ambiental nos seus projetos políticos pedagógicos.,
nos currículos e nas aulas, vários obstáculos e desafios devem ser superados.
Diversos trabalhos e textos têm sido produzidos sobre a Pedagogia de Projetos como novas
reflexões acerca da cognição humana, dentro do ensino do meio ambiente. Na busca de
novos caminhos nos processos de ensino / aprendizagem, procura-se adaptar aos novos
rumos da sociedade, segundo Leite ( 1999, p. 25 ), inicia-se a discussão sobre o papel da
escola nesses novos tempos de crise ambiental, sua função social e o significado de suas
ações para os alunos.
Os processos pedagógicos relativos à Educação Ambiental caracterizam-se, principalmente,
na participação. A participação é um aprendizado, cabendo à Educação Ambiental resgatar
valores humanos como solidariedade, ética, respeito pela vida, honestidade,
responsabilidade, entre outros. Desta forma, irá favorecer uma participação responsável nas
decisões de melhoria da qualidade de vida, no meio natural, social e cultural.
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4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com Castels ( 1999, p. 56), afirma que existem oito princípios básicos do papel
do Estado e as suas Políticas Públicas de um modo geral, com a perspectiva a serem
desenvolvidos : a subsidiaridade, que dialoga com a descentralização, a flexibilidade, a
coordenação, a participação cidadã, a transparência administrativa, a modernização
tecnológica, a transformação dos agentes administração, que implica a volorização dos
recursos humanos do Estado, e a retroação na gestão ( consequência da dialogicidade na
implementação nas políticas públicas).
Considera-se a ética da sustentabilidade e os pressupostos da cidadania, a política pública
pode ser entendida como um conjunto de procedimentos formais e informais que expressam
a relação de poder e se destina à resolução pacífica de conflitos, assim como à construção e
ao aprimoramento do bem comum.
Sua origem está nas demandas provenientes de diversos sistemas ( mundial, nacional,
estadual e municipal) e seus subsistemas políticos, sociais, e econômicos, nas quais as
questões que afetam a sociedade se tornam públicas e formam correntes de opinião com
pautas a serem debatidas em fóruns específicos.
Indubitalvelmente, a educação ambiental, no âmbito do Estado, enquadra-se naquilo que
Bourdieu ( 1998, p. 46) denomina " mão esquerda do Estado" , que reúne trabalhadores
sociais, educadores, professores e cujas ações são ignoradas pela chamada " mão direita do
Estado" ( áreas de finanças, de planejamento, bancos). Ao operar na reparação dos danos
sociais e ambientais da lógica de mercado, os sujeitos da " mão esquerda" podem, muitas
vezes, se sentir iludidos de desautorizados em função dos paradoxos vívidos de forma
crônica, como falta de recursos, luta pela biodiversidade convivendo com avanço das
fronteiras agrícolas por monoculturas ou transgênicos, grandes obras com alto impacto,
revisão de antigas lamentosa, temos a convicção de que ações educacionais participativas
pela responsabilidade ambiental resultam no envolvimento e na organização de pessoas e
grupos sociais nas lutas pela melhoria da qualidade de vida fundamentada em valores pós-
materialistas, que questionam as necessidades materiais simbólicas de consumo e desvelam
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
DIAS, G.F. Educação ambiental : princípios e práticas. São Paulo : Gaia, 1993.
NEVES, E. & TOSTES, A . Meio ambiente : A lei em suas mãos. Petrópolis : Vozes, 1992.
VILLA, R.A. D. , A Antártida na sistema internacional : análise das relações entre atores
estatais a partir da perspectiva da questão ambiental. São Paulo : USP / Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 1992.
WINTHER, J.R.C. Evolução histórica da legislação ambiental brasileira. Texto escrito para
a Coordenação - Geral de Educação Ambiental do MEC, novembro de 2001. Pg. 13.
Disponível : www. mec. gov.br / educacaoambiental/pdf/aelegal.pdf.
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