Вы находитесь на странице: 1из 27

O Que É Saúde?

Autor: Naomar de Almeida Filho


Durante muito tempo, a saúde foi entendida simplesmente como o estado de ausência de
doença. Considerada insatisfatória, esta definição de saúde foi substituída por outra, que
engloba bem-estar físico, mental e social. Embora mais abrangente, o novo conceito não
está livre de dificuldades, sobretudo quando se leva em conta a legitimidade dos
movimentos que defendem a ‘saúde para todos’. “A partir daí, a sociedade literalmente
bate à porta das instituições acadêmicas e científicas que supostamente deveriam saber o
que é, como se mede e como se promove ‘essa tal de saúde’”, problematiza o autor, que
é professor de Epidemiologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Ao contrário do que
possa parecer à primeira vista, a obra demonstra que a definição de saúde não é trivial e
constitui grande lacuna epistemológica no campo da saúde coletiva. Os capítulos retomam
os debates filosófico, teórico, metodológico e pragmático sobre saúde, doença e noções
correlatas, como vida e qualidade de vida, morte, sofrimento, cuidado e iniquidades

O que é saúde?
DIREITO
A Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS), em seu preâmbulo, define saúde
como: “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da
ausência de uma doença ou enfermidade”. Ao nos deparamos com tal afirmação temos a
impressão de estar não diante de um conceito, mas de um desafio. É mais do que um conceito,
é uma meta a ser alcançada.

Se para ser e estar saudável o ser humano deve estar gozando de “bem-estar físico, mental e
social” é necessário que nos desfaçamos de velhos conceitos e preconceitos, que permitamos a
entrada em nossas vidas, em nossas práticas, de novos paradigmas para ampliarmos nossa
compreensão e verificarmos que todos nós, de todas as áreas do conhecimento, estamos
implicados na promoção da saúde.

O bem-estar, conforme consignado pela OMS, é expressão que nos remete a um estado de
ausência de transtornos físicos, psíquicos e sociais. E o que isso quer dizer? Em suma, temos a
afirmação de que a saúde não se resume ao corpo físico, ao equilíbrio fisiológico, mas que
depende também do equilíbrio emocional, das relações entre os seres, da inclusão social, do
equilíbrio socioeconômico.

Para falarmos em saúde sob o signo do atual paradigma é necessário olharmos o ser humano de
modo integral; um ser biopsicossocioespiritual, para além do corpo físico. É preciso atentar
para o ser emocional, o ser de relações pessoais e sociais. Pierre Weil, no Simpósio “O Espírito
na Saúde, Integração das Terapias Perenes e Modernas”, que teve as palestras compiladas no
livro “O Espírito na Saúde”, assim define: “a saúde verdadeira é um estado no qual se leva em
consideração que tudo depende de tudo”.

Esta é uma visão holística, a ideia da integralidade que buscamos. Não se pode conceber mais a
saúde como ausência de doença. Saúde é muito mais que isso. Estar saudável, ter o domínio de
si mesmo e a consciência de suas limitações e de suas incontáveis possibilidades. Ser saudável
é ter o conhecimento de seu corpo, é estar consciente de si mesmo, de respeitar seus próprios
valores e suas limitações. É tomar posse da sua vida.

Saudável é estar disponível para a vida em todas as suas dimensões e suas implicações, seus
prazeres e dores, suas alegrias e tristezas, e ser feliz por poder experimentar sentimentos, ter
sensações e se saber maior que eles. O ser humano não é a alegria, nem é a tristeza, não é o
prazer, e muito menos a dor que sente. O humano é o único ser vivente que aprende com os
acontecimentos. Aprende com aquilo que vivencia, que experimenta, aprende também com os
acontecimentos que atingem seus semelhantes. É o único ser capaz de transcender, de ir além,
de transformar e transformar-se.

Saudável é perceber-se como agente participante e transformador da vida. É olhar para o outro
e vê-lo como parceiro nessa caminhada. É perceber que tudo o que fazemos é parte de um
enorme sistema orgânico e que não é possível caminhar sozinho.

O que é Saúde:

Saúde significa o estado de normalidade de funcionamento do organismo


humano. Ter saúde é viver com boa disposição física e mental.
Além da boa disposição do corpo e da mente, a OMS (Organização Mundial da
Saúde) inclui na definição de saúde, o bem-estar social entre os indivíduos.
A saúde de um indivíduo pode ser determinada pela própria biologia humana, pelo
ambiente físico, social e econômico a que está exposto e pelo seu estilo de vida, isto
é, pelos hábitos de alimentação e outros comportamentos que podem ser benéficos ou
prejudiciais.

Uma boa saúde está associada ao aumento da qualidade de vida. É sabido que uma
alimentação balanceada, a prática regular de exercícios físicos e o bem-estar
emocional são fatores determinantes para um estado de saúde equilibrado.

Por outro lado, as pessoas que estão expostas a condições


precárias de sobrevivência, não possuem saneamento
básico (água, limpeza, esgotos, etc.), assistência médica
adequada, alimentação e água de qualidade, etc., têm a
sua saúde seriamente afetada.
Plano de Saúde
Plano de saúde é uma forma de proteção de um indivíduo no caso de necessitar
cuidados médicos. O acesso a serviços médicos e hospitalares é uma garantia
incluída na Constituição Federal do Brasil. No
entanto, o Estado não
consegue dar resposta a todas as pessoas que necessitam de
cuidados médicos. Por esse motivo, algumas empresas privadas ou outros
organismos atuam nessa área.

Saúde Pública
A saúde pública é um conceito que remete para a integridade física e mental dos
elementos constituintes de uma comunidade. A saúde pública abrange medidas e
políticas relacionadas com a higiene, para a manutenção da saúde, sendo que
também são promovidas medidas para a prevenção de doenças.

Saúde
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja Saúde (desambiguação).
Nota: Sanidade redireciona para este artigo. Para sanidade mental, veja saúde
mental.

Bandeira da OMS.
A definição de saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados
de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no
preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: saúde é um estado de
completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.

Definições[editar | editar código-fonte]


Quando a Organização Mundial da Saúde foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra
Mundial, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria
fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e etc. O "bem-
estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela
guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial — a Guerra Fria ainda não
tinha começado. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a
considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo.
A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a
saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal,
inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde.
Alguns afirmam ainda que a definição teria possibilitado uma medicalização da existência
humana, assim como abusos por parte do Estado a título de promoção de saúde.
Por outro lado, a definição utópica de saúde é útil como um horizonte para os serviços de
saúde por estimular a priorização das ações. A definição pouco restritiva dá liberdade
necessária para ações em todos os níveis da organização social.
As definições acima têm seus méritos, mas, provavelmente, a segunda definição mais
citada também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: A medida
em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer
Estudos mostram que em países desenvolvidos, a falta de espaços de lazer no bairro que
inclua o ambiente natural conduz a níveis mais baixos de satisfação nesses bairros e
níveis mais elevados de obesidade e, portanto, menor bem-estar geral.[4] Por isso, os
benefícios psicológicos positivos do espaço natural em aglomerações urbanas devem ser
levados em conta nas políticas públicas e de uso da terra.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os principais determinantes da saúde
incluem o ambiente social e econômico, o ambiente físico e as características e
comportamentos individuais da pessoa.[5] Em geral, o contexto em que um indivíduo vive é
de grande importância na sua qualidade de vida e em seu estado de saúde. O ambiente
social e econômico são fatores essenciais na determinação do estado de saúde dos
indivíduos dado o fato de que altos níveis educacionais estão relacionados com um alto
padrão de vida, bem como uma maior renda. Geralmente, as pessoas que terminam o
ensino superior têm maior probabilidade de conseguir um emprego melhor e, portanto, são
menos propensas ao estresse em comparação com indivíduos com baixa escolaridade.
O ambiente físico é talvez o fator mais importante que deve ser considerado na
classificação do estado de saúde de um indivíduo. Isso inclui fatores
como água e ar limpos, casas, comunidades e estradas seguras, todos contribuindo para a
boa saúde.[5]
A percepção de saúde varia muito entre as diferentes culturas, assim quanto as crenças
sobre o que traz ou retira a saúde.
A OMS define ainda a Engenharia sanitária como sendo um conjunto de tecnologias que
promovem o bem-estar físico, mental e social. Sabe-se que sem o saneamento básico
(sistemas de água, de esgotos sanitários e de limpeza urbana) a saúde pública fica
completamente prejudicada.

Referências
1. Ir para cima↑ Lalonde, Marc. "A New Perspective on the Health of
Canadians." Ottawa: Minister of Supply and Services; 1974.
2. Ir para cima↑ Jeff Housman & Steve Dorman (2005). «The
Alameda County Study: A Systematic, Chronological
Review» (PDF). Reston, VA: American Alliance for Health, Physical
Education, Recreation and Dance. American Journal of Health
Education. 36 (5): 302–308. ISSN 1055-6699. ERIC document
number EJ792845. Consultado em 7 de junho de 2010. The linear
model supported previous findings, including regular exercise,
limited alcohol consumption, abstinence from smoking, sleeping 7-
8 hours a night, and maintenance of a healthy weight play an
important role in promoting longevity and delaying illness and
death. Citing Wingard DL, Berkman LF, Brand RJ (1982). «A
multivariate analysis of health-related practices: a nine-year
mortality follow-up of the Alameda County Study». Am J
Epidemiol. 116 (5): 765–775. PMID 7148802
3. Ir para cima↑ The UN World Water Development Report|Facts and
Figures|Meeting basic needs
4. Ir para cima↑ "Recreational Values of the Natural Environment in
Relation to Neighborhood Satisfaction, Physical Activity, Obesity
and Wellbeing."
5. ↑ Ir para:a b «The determinants of health». Consultado em 24 de
junho de 2010

SAUDE
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde como sendo o estado de
completo bem-estar físico, mental e social. Ou seja, o conceito de saúde transcende à
ausência de doenças e afecções. Por outras palavras, a saúde pode ser definida como
o nível de eficácia funcional e metabólica de um organismo a nível micro (celular) e
macro (social).

O estilo de vida, isto é, o conjunto de comportamentos adotados por uma pessoa,


pode ser benéfico ou prejudicial à saúde. Por exemplo, um indivíduo que mantém uma
alimentação equilibrada e que realiza atividades físicas diariamente tem maiores
hipóteses de desfrutar de uma boa saúde. Pelo contrário, as pessoas que comem e
bebem em excesso, que não descansam o suficiente e que fumam correm sérios
riscos de sofrer doenças que poderiam ser evitadas.

Em linhas gerais, a saúde pode dividir-se em saúde física e saúde mental embora, na
realidade, sejam dois aspectos interrelacionados. Para o cuidado da saúde física, é
recomendada a realização frequente e regular de exercícios, e uma dieta equilibrada e
saudável, com variedade de nutrientes e proteínas.

A saúde mental, por outro lado, faz referência ao bem-estar emocional e psicológico
no qual um ser humano pode utilizar as suas capacidades cognitivas e emocionais,
desenvolver-se socialmente e resolver as questões quotidianas da vida diária.

Convém destacar que as ciências da saúde são aquelas que proporcionam os


conhecimentos adequados para a prevenção das doenças e a promoção da
saúde e do bem-estar quer do individuo quer da comunidade. A bioquímica, a
bromatologia, a medicina e a psicologia, entre outras, são ciências da saúde
Saúde E Bem-Estar
Publicado por: Mariana Araguaia de Castro Sá Lima3 Comentários

saúde
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito "saúde", mais do que ausência de
doença,representa uma situação de completo bem-
estarfísico, psíquico e social. Inclui também a adequação do sujeito individual ao meio em que
está inserido.Mais do que uma situação estática, resulta duma contínua intenção individual no
sentido de gerir a afetividade, evitar atitudes e hábitos nocivos, e fazervigiar regularmente certos
parâmetros clínicos e analíticos.

O termo saúde se relaciona mais com qualidade de vida do que com ausência de doenças.

Saúde não é somente uma palavra que caracteriza a ausência de doenças, uma
vez que esse conceito envolve aspectos mais amplos, como o bem-estar físico,
mental e social. Segundo a Constituição Federal de 1988, Artigo 196, ela é direito
de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.

Diante desses aspectos, fica claro que a promoção da saúde depende de


comportamentos individuais e também de aspectos de dimensão coletiva sendo,
este último caso, uma questão intimamente relacionada às políticas públicas.

Nesse contexto, propiciar às pessoas condições dignas de vida é um fator


determinante na prevenção contra a ausência de saúde – o que não significa que
devemos esperar somente intervenções externas para que, de fato, conquistemos
uma boa saúde.

Assim, essa seção apresenta um acervo contendo boas dicas e informações


sobre saúde, que podem auxiliar os alunos, nas pesquisas escolares, e população
em geral, na busca, quem sabe conquista, de uma melhor qualidade de vida.
Boa leitura!
O que é saúde para você?
 2 Comentários
por Daniela R. G. Junqueira
Saúde é um conceito difícil de ser definido. Para muitos a saúde de
uma pessoa pode ser resumida em números e taxas de funções
bioquímicas, hematológicas e fisiológicas. Saúde seria então não ter
colesterol alto, a glicose estar dentro do valor de referência e a
hemoglobina não estar baixa. Essa é uma definição muito pouco tangível
para o indivíduo. É uma definição analítica e, porque não, densa.

Saúde pode também ser dividida. Podemos discutir sobre a saúde física,
a mental, a psicológica ou a espiritual. Assim fracionamos a nossa saúde,
o modo de olhar a vida e também o outro.

Mas saúde pode ainda ter outra dimensão. Uma dimensão mais humana
e tangível. Saúde pode ser uma percepção, uma sensação, um estado.

Algumas pessoas sentem sua saúde quando vão à academia, quando


conseguem mais músculos, quando melhoram o condicionamento físico.
É uma sensação de saúde que motiva essas pessoas a frequentarem
centros de ginástica, correrem nas praças ou buscarem esportes fora da
cidade no fim de semana. Outras pessoas acham que saúde é comer um

bom prato de arroz e feijão com um bife acebolado.


Já outras sentem saúde com uma bela salada verde e uma fruta fresca no
fim da tarde. A sensação de saúde também pode vir após uma sessão de
massagem, uma aula de ioga ou um passeio com o cachorro. Outras
vezes você se sente saudável quando vai ao médico, faz exames ou toma
um remédio para resolver qualquer mal eventual. Todas essas atitudes
possuem em comum a busca por uma sensação de saúde por seus
adeptos.
Podemos ir ainda além ao pensarmos na sensação de saúde. Saúde é algo
que devemos (ou deveríamos) levar sempre conosco. Quando estamos de
férias, ou trabalhando, seja na segunda-feira ou no domingo, a saúde
deveria nos acompanhar. Mas a maioria de nós pode se perceber pouco
Encontrar essa sensação de saúde pode, no entanto, ser algo
incrivelmente desafiador. Como em várias outras buscas da vida, nos
perdemos em muitos valores sociais que, individualmente, podem não
ter valor. Isso porque, por mais que tenhamos diretrizes e noções
coletivas de atitudes e comportamentos saudáveis, saúde é algo
individual. A atividade física, por exemplo, bem estabelecida como fator
protetor para diversas doenças, pode ser realizada de diferentes formas e
intensidades em respeito à individualidade do praticante.

A formação do professor, a prática reflexiva e o


desenvolvimento de competências para ensinar
 CategoriaSEM CATEGORIA

 Data3 DE AGOSTO DE 2016


Para se alcançar um salto de qualidade na educação, é preciso buscar não só o desenvolvimento e
enriquecimento de competências, mas principalmente uma mudança significativa na formação e
identidade profissional dos que se dedicam ao oficio de professor.

O século XXI, aponta uma visão educacional que apresenta grandes mudanças na educação no mundo
globalizado, fornecendo indicadores de que o ofício de professor requer muitos conhecimentos, uma
grande quantidade de idéias, de habilidade nos procedimentos, nas estratégias de ensinar, de lidar com os
alunos e excelentes atitudes, valores, hábitos e condições pessoais para o ensino. Assim é o conhecimento
verdadeiro: saber, fazer, ser. Já sabemos que não tem sentido perguntas tais como: arte ou ofício?,
vocação ou profissão?, teoria ou prática?. Teoria, experiência, arte, tecnologia, valores e atitudes, todos
são ingredientes necessários que, em cada pessoa, são combinados de diferentes modos.

Uma concepção moderna da tarefa do professor requer não apenas ampliar certas formulas pré
estabelecidas, como também um exercício profissional competente que inclui autonomia, capacidade de
decisão e criatividade.

Tendo em mente que o professor é o principal ator (entre outros) na configuração de


processos de ensino e aprendizagem, é preciso concebê-lo, como nos diz Gómez (2001), como
um profissional que reflete criticamente sobre a prática cotidiana a fim de compreender as
características específicas daqueles processos, bem como sobre o contexto em que o ensino
tem lugar para que possa, assim, facilitar o desenvolvimento autônomo e emancipador dos
participantes do processo educativo. A partir da reflexão é que podem surgir os processos de
significação visando ampliar sua compreensão e atuação frente ao ato complexo da docência.
Há algo que antecede a ação docente, há algo que acontece durante a ação docente e há algo
que acontece quando se reflete sobre a ação docente já realizada. Através desta tríade, é que
ampliamos nosso entendimento sobre a ação docente realizada e projetamos ações futuras.
Por isso, não basta apenas ter o domínio do conteúdo e de algumas técnicas pedagógicas, é
preciso ir além. No entanto, esta visão simplista da prática docente ainda parece ser
hegemônica para a maioria dos professores.
Como lembram Alarcão e Tavares (2003) na epígrafe acima, é preciso que os
professores construam um saber qualitativamente diferente, assentado em atitudes e
maneiras de ver diferentes para que a escola1 possa ser renovada. Acreditamos que pela
reflexão, individual e coletiva, sobre a prática docente é possível chegarmos a esse saber
qualitativamente diferente, pois reconhecemos o professor como a figura central no
processo educativo, mas estendemos esta responsabilidade de aprendizado também às
instituições, seus demais atores e gestores, recomendando empenharem seu esforço,
entusiasmo e criatividade e participarem ativamente do processo educativo. Desse modo,
vemos a escola como um local de permanente aprendizagem de todos os atores em
contínua interação produtiva.

UM NOVO OLHAR PARA A PRÁTICA DOCENTE1

BIANCA CLAUDIANO DE OLIVEIRA 2


FLÁVIA SILVA ARAÚJO ROSA 3
RESUMO
Este artigo objetiva verificar a importância do professor no processo educacional,
destacar os vários tipos de educadores que compõem o sistema de ensino e, também,
suas práticas crítico-reflexivas. Não há como negar que o professor se tornou o centro
da discussão em educação, mesmo com os discursos sociológicos, curriculares,
formativos, psicológicos, políticos, dentre outros; a ação educativa está vinculada a ele e
nada pode ser feito sem o mesmo. Embora alguns considerem o aluno, ou a
metodologia, ou o contexto, dentre outros, como centro do processo educativo, tudo só
se efetiva a partir da prática desenvolvida pelo professor. Levando-se em consideração
que a personalidade e a metodologia usadas na sala de aula deixam transparecer a
filosofia de vida do educador com a qual o aluno convive e é influenciado, acreditamos
que a prática docente está diretamente relacionada com a formação integral do ser, o
que vai além da transmissão de saberes.
PALAVRAS-CHAVE: Professor; Tipologia; Professor crítico-reflexivo; Educação.

KEYWORDS: Teacher; Typology; Teacher Critical-thoughtful; Education. 2

1. Introdução
O professor, por excelência, é o profissional que sabe ensinar, compartilhar seus
conhecimentos e ter domínio sobre os conteúdos que leciona. No contexto brasileiro, a
profissão professor, certamente, não é a mais reconhecida nas políticas públicas, nem se
encontra no rol das profissões mais almejadas pela sociedade, entretanto, é uma
profissão que tem função social, cultural e política na constituição do ser humano. Além
disso, o professor deve ainda estar apto às contínuas mudanças do dia a dia, uma vez
que a construção de conhecimentos se processa em contextos reais.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº. 9.394, sancionada em
1996, refere-se aos profissionais da educação escolar sob diversos aspectos, dentre os
quais, formação, aperfeiçoamento, recrutamento, seleção, remuneração e carreira. A
formação docente será o recorte da LDB abordado nesse artigo. Nessa lei, faz-se
referência aos docentes utilizando termos como professor, docente e profissional da
educação, sendo que este último engloba também outros profissionais além do
professor.
A ação educativa está vinculada ao professor e acredita-se que nada pode ser feito sem
ele, uma vez que, mesmo que o sistema considere o aluno, a metodologia, o contexto
como centro, dentre outras, tudo só se efetiva a partir da prática pedagógica; e esta se
materializa na ação do professor.
Por isso, a pretensão deste texto é desenvolver uma discussão sobre a formação dos
professores, em especial a formação continuada, entendendo-a como perspectiva para
práticas pedagógicas crítico-reflexivas na educação.
Este artigo busca traçar algumas características que definem o professor e seus
principais tipos; também, são feitas considerações importantes sobre as práticas
pedagógicas como possibilidade de viabilizar a formação continuada na escola. A
discussão tem como pano de fundo a consideração de artigos da Lei de Diretrizes e
Bases (LDB) referentes à capacitação profissional.
Como referência teórica, o texto apoia-se nos pressupostos de Bordenave e Pereira
(1991), Borges (2002), Feracine (1990), Michels (2006), Libâneo (2002), entre outros. 3

2. O Perfil de Professores
Deseja-se que o profissional da educação seja capaz de desenvolver as competências a
fim de continuar aprendendo, de forma crítica, em níveis mais complexos de estudos.
Essas competências são de nível cognitivo, cultural, psicomotor e socioafetivo e têm
como referências básicas a epistemologia genética de Jean Piaget e a linguística de
Noam Chomsky.
Conforme relata Filho (1998), ainda que haja divergências entre o que Piaget e
Chomsky propuseram, uma concepção básica os reúne entre os que formulam suas
teorias a partir da noção de que o homem tem a capacidade inata de construir o
conhecimento interagindo com o mundo e de mobilizá-lo de maneira criativa diante de
novas situações para reconstruir novos significados.
Nesse sentido, o professor deve agir de modo a facilitar a aprendizagem do aluno na
construção do conhecimento, diferente daquilo que acontecia há alguns anos, quando
difundia-se que sua função era somente transmitir saberes ao ser aprendente,
posicionando-se como detentor do saber.
Acredita-se que as transformações ocorridas no cenário educacional após a aprovação
da LDB de 1996 (BRASIL, 1996), sugerem a reestruturação do processo de ensino e
aprendizagem na sua forma didático-pedagógica, uma vez que há uma dinâmica
contemporânea baseada em conceitos de educação, de competência, de habilidades, de
formação profissional reformulados. Nessa perspectiva, outra questão é levantada, a
saber, até que ponto a autonomia didático-pedagógica proposta pela lei é efetiva.
Isso pode ser verificado no trecho a seguir, retirado da Revista Brasileira de Educação,
no qual Maria Helena Michels salienta que
a busca por autonomia pedagógica das
escolas públicas foi uma luta constante da
comunidade escolar, das organizações
representativas dos profissionais da
educação, de intelectuais de esquerda, entre
outros, principalmente nos anos de 1970-
1980. Buscava-se, naquele momento, a
autonomia escolar para a construção dos
projetos político-pedagógicos. Em nome
dessa “autonomia”, a política educacional
propõe a gestão escolar, descentralizando
não a proposta educacional, mas a sua
administração e seu financiamento.
(MICHELS, 2006, p. 411)

Assim, fica a cargo da instituição escolar a responsabilidade de gerir os problemas


apresentados por ela mesma e pela comunidade em que se insere. De acordo com a
autora citada, o professor também assume a função de gestor, orientado a conhecer todo
o processo educacional, a reestruturar a sua prática e a redefinir o seu perfil profissional.
4
No intuito de atender a essa política educacional de descentralização e conseguir atuar
de maneira multifuncional, é imprescindível ao professor adquirir os conhecimentos
necessários. Para isso, é premente a capacitação profissional. Nesse ponto, levanta-se a
seguinte questão: como se capacitar se é necessário cumprir uma carga horária semanal
em sala de aula? E mais ainda: qual é o tempo reservado à organização do trabalho
docente àqueles que trabalham em mais de um turno?
Acredita-se que muitos docentes desconheçam o texto do artigo 67 da lei 9394/96
(BRASIL, 1996), referente ao aperfeiçoamento profissional de forma continuada na
política de valorização do profissional de ensino. Este é um avanço que garante um
período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluídos na carga horária de
trabalho. No entanto, percebe-se que muitas instituições não cumprem esse artigo,
gerando uma sobrecarga ao professor.
Em relação às competências do docente, Michels (2006, p. 414) as ressalta como são
mencionadas nos documentos políticos. Segundo estes, o professor deve estar apto a
trabalhar em parceria com a
comunidade escolar, resolver
problemas da escola, achar soluções
criativas a problemas concernentes
ao processo ensino-aprendizagem de
seus alunos, até mesmo às situações
da comunidade em que a escola está
inserida.
Segundo a mesma fonte, o professor deverá ser capaz de articular, mobilizar e colocar
em ação os conhecimentos, habilidades, valores e atitudes necessários para o
desenvolvimento de atividades profissionais e sociais adquiridas pela convivência em
sociedade de maneira comprometida e transformadora.
Outra questão destacada pela autora, diz respeito às condições de trabalho dos
professores. Os documentos políticos relacionados à educação abordam,
superficialmente, questões salariais, carga horária de trabalho, reconhecimento social
desse profissional, entre outros elementos, na política de formação docente.
Diante disso, é percebida certa descrença por parte dos profissionais da educação,
especialmente dos docentes, que muitas vezes assumem posturas antiéticas e acríticas
durante o seu exercício laboral. Muitas vezes, não conseguem evitar tais atitudes e
colocam em xeque sua prática pedagógica.
Nessa perspectiva, Feracine (1990, apud FERNANDES, 2007) mostra tipos negativos
de professores que podem ser encontrados em qualquer escola. Segundo o autor, as
características apresentadas vão além da prática e estão ligados ao caráter e
personalidade do docente. Dentre eles, são citados: professor desanimado, professor
saudosista, professor critiqueiro, professor alienado, professor polícia, professor-sem-
mais, professor celetista, 5
professor sonhador, professor-bico, professor leigo, professor ideologizador, professor
terrorista, professor autoritário. De forma sucinta, as características de cada um desses
tipos podem ser assim descritas:
 O professor desanimado, diz respeito ao professor que não acredita em mudanças por
não ter noção de sua identidade enquanto educador;
 O professor saudosista desempenha sua função didática de forma exemplar, mas
enfrenta dificuldades em aceitar novos paradigmas;
 O professor critiqueiro comunica-se com facilidade, tem o dom da palavra, mas
apresenta uma característica marcante ao sempre se posicionar negativamente diante
das situações e pensamentos;
 O professor alienado é acomodado, não emite opiniões que gere polêmica;
 O professor policial cumpre fielmente suas funções e normas da escola, mas age de
forma autoritária, rotulando seus alunos;
 O professor-sem-mais é impessoal; ignora as relações interpessoais dentro da sala de
aula;
 O professor celetista não apresenta envolvimento com sua profissão e nem com o
local onde trabalha;
 O professor sonhador tem senso de otimismo exacerbado, a ponto de acreditar que é o
único responsável pelas transformações sociais e emocionais do aluno,
desconsiderando outros fatores, tais como familiares e cognitivos;
 O professor bico faz do ensino um bico; seu objetivo educacional é meramente
financeiro;
 O professor leigo não tem vocação para o magistério e desconhece as normas da
instituição em que trabalha, bem como, a prática e o conteúdo.
 O professor ideologizador é pregador nato, que tenta impor seu ponto de vista e,
normalmente, é extremamente moralizador;
 O professor terrorista é aquele que espalha medo entre os alunos e usa os
instrumentos de avaliação como forma de vingança;
 O professor autoritário é disciplinador e busca dominar o aluno, impondo-lhe a
obediência.
Bordenave e Pereira (1991) também fazem uma análise dos tipos de professores no
intuito de verificar como a metodologia utilizada responde a um conceito de homem e
de como ele aprende e se transforma. Dentre os principais tipos, destacam-se o instrutor
ou professor de autômatos, o professor que se concentra no conteúdo, aquele que se
concentra no processo de instrução, o que tem uma visão estrutural da sociedade e exige
de si e de seus 6
alunos. Aqui, pode se referir ao professor que "usa e abusa" de elementos do cotidiano,
em forma de contextualização política, contra a ideologia dominante.
Ainda, de acordo com Bordenave e Pereira (1991), a tipologização de professores é
importante, uma vez que, advertem os autores, a escolha metodológica adotada pelo
professor pode ser decisiva na formação do aluno, na formação de sua mentalidade,
visão de mundo, valores e modos de vida.
Isso deixa evidente que, dependendo da metodologia que usa, o professor pode
contribuir para o desenvolvimento de uma consciência crítica, para uma boa
memorização de conteúdos, para uma visão universal de mundo ou uma visão estreita e
unilateral. Reflete também na própria disposição do aluno em aprender: por prazer ou
por angústia, em que ele aprende apenas para ser premiado e não castigado
(BORDENAVE; PEREIRA, 1991).
Dessa maneira, compreender o ser humano é ponto fundamental para o
desenvolvimento pessoal e profissional. Esta tarefa deve ser realizada por intermédio de
um processo educativo que tenha vivência e interesse, onde o ser humano seja
reconhecido como um ser de desejo, que vê sua existência reconhecida nas relações que
mantém com o outro e não somente como um ser isolado e descontextualizado.

3. Um Olhar Para as Práticas Pedagógicas Crítico-reflexivas


A expressão "crítico-reflexiva" é frequentemente utilizada para enfatizar os discursos, a
prática e os textos atuais, e se o uso desse termo é adequado ou não, a realidade é que,
na teoria ou na prática, todos nós valorizamos a reflexão e é a partir dela que a
humanidade tem se desenvolvido em vários aspectos do conhecer.
O ser humano, sendo reflexivo por excelência, vivencia, muitas vezes, rotinas não
questionadas. Como sugere Borges (2002, p. 210), "a reflexão crítica é emancipatória,
porque liberta as visões acríticas, os hábitos, as tradições e os costumes não
questionados, as formas de coerção e de dominação que tais práticas supõem o
autoengano dos professores".
Portanto, esse entendimento sugere que se considere que o uso da reflexão há de ser
feito de modo consciente na escola e supõe compreendê-la como uma (re)construção da
prática docente, a partir de uma nova percepção que corresponda a aceitar a existência
de opiniões variadas. Também que é possível, a partir delas, vislumbrar novos
caminhos, ou seja, é preciso ter uma mentalidade aberta para se avaliar os paradigmas.
Deve-se observar ainda a responsabilidade ética e social, pois é relevante analisar,
entender, mas especialmente, praticar as novas alternativas emergentes da reflexão.
Assim, é importante que o professor reflexivo 7
demonstre uma atitude de persistência para enfrentar e transformar as rotinas, em face
de uma realidade árdua a ser empreendida.
Libâneo (2002) diz que há duas formas básicas de reflexividade: a liberal e a crítica. Em
relação à crítica, aborda a reflexividade crítico-reflexiva como tarefa intencional e ativa
dos professores, e identifica modos de agir do professor a partir das seguintes
características:
Fazer e pensar, a relação teoria e
prática; Agente numa realidade social
construída; Preocupação com a
apreensão das contradições; Atitude e
ação críticas frente ao mundo
capitalista e sua atuação; Apreensão
teórico-prática do real; Reflexividade
de cunho sociocrítico e
emancipatório. (LIBÂNEO, 2002, p.
63).

Dessa forma, conclui-se que uma prática pedagógica crítico-reflexiva é uma tentativa de
buscar saídas para questões relativas ao trabalho docente, sua identidade, bem como,
das necessidades da escola e da sociedade, cujo enquadramento se efetiva nas práticas
pedagógicas, tarefa núcleo da profissão docente.

4. Formação Continuada e Prática Crítico-Reflexiva


Conforme já comentamos, o cenário educacional constantemente passa por
transformações. No entanto, ainda percebemos a existência de professores que atuam da
mesma maneira já por alguns anos, conhecidos no âmbito das escolas como tecnicistas.
Eles adotam uma postura em que prevalece a separação entre a teoria e a prática e
apresentam, em geral, uma preocupação maior com o conteúdo previsto no programa.
Como este mesmo profissional pode reavaliar seus conceitos e assumir uma nova
postura?
A prática crítico-reflexiva do docente exige que ele não se contente com a sua formação
inicial obtida na universidade, mas que tenha consciência do papel que a formação
continuada exerce em sua vida profissional. Em síntese, Borges (2002), afirma que sem
uma formação com base nesses moldes, o professor terá maior dificuldade para atuar de
maneira significativa. Comungamos com este pensamento, pois acreditamos que a
excelência da prática se dá a partir da reflexão sobre a mesma. A formação continuada é
um caminho que contribui para tanto, pois, além de levar o professor a refletir sobre a
educação e sua práxis, possibilita o contato com outros profissionais e, por conseguinte,
que desenvolva um novo olhar para a prática docente. Por outro lado, é preciso destacar
que no texto da LDB de 1996 (Art. 67) está previsto que deve ser assegurado pelos
sistemas de ensino aos professores, dentre outros: aperfeiçoamento profissional
continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim e período
reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho (BRASIL,
1996). 8
Portanto, a formação continuada é uma necessidade e também um direito do professor,
assegurado em Lei. Cabe ao docente fazer valer o seu direito e aos sistemas de ensino
repensar os programas oferecidos, favorecendo a uma formação crítico-reflexiva.
Tendo em vista a relevância desta formação, deve-se cuidar para que ela ocorra mesmo
diante de adversidades, tais como a desvalorização do profissional, sobrecarga de
trabalho, deficiência de recursos informacionais. Além disso, o próprio docente deve
buscar automotivação para realizá-la.

5. Considerações Finais
A profissão professor é uma das mais necessárias à contemporaneidade. Deve-se
ressaltar que diante dessa afirmativa, este artigo não teve a intenção de fazer
comparações do trabalho do professor com outras profissões, visto que cada uma tem
sua função social, características e especificidades. Mas, sim, de destacar o papel do
professor no cenário educacional, particularmente, na instituição formal e destacar sua
contribuição para a formação dos indivíduos. Assim, o professor trabalha num contexto
marcado por inúmeras funções, cujos homens e mulheres, independente da profissão
que assumem, passam por esse espaço, a escola, para se firmarem como cidadãos ativos
e participativos socialmente.
Além disso, o texto destacou os vários tipos de professores que compõem o sistema de
ensino, bem como suas práticas crítico-reflexivas, levando o docente a reconhecer-se
como profissional com limitações e com potencialidades para agir mais
conscientemente no contexto educacional. O professor, através da reflexão crítica e
constante de sua prática, deve tentar maneiras de mudar, caso perceba estas
características. Acredita-se que ele deve buscar o melhor para o ensino,
consequentemente, para a aprendizagem dos indivíduos que precisam se reconhecer no
mundo como sujeitos críticos e reflexivos.
Nessa linha de raciocínio, pode-se dizer que o professor está diretamente comprometido
com a formação integral do aluno, e não com uma simples transmissão de saberes.
Cabe, ainda, salientar que os professores agem de determinada maneira, fundamentados
por uma teoria pedagógica, no entanto, podem e devem modificar suas abordagens a
partir de estudo e reflexão pessoal. Para isso, há de superar os entraves colocados pelo
próprio homem às inovações e mudanças, como o hábito, a dependência, a insegurança,
entre outros, e buscar, em si mesmos e nas relações com os colegas de trabalho, 9 a
disposição para transformar. Um programa de formação continuada institucional pode
ser um dos espaços usados para esse fim.

5. Referências
BORDENAVE, J.D.; PEREIRA, A. M. Diversos tipos de professores. In: Estratégias
de Ensino-Aprendizagem.Petrópolis: Vozes, 1991. p. 65-69.
BORGES, R. C. M. B. O professor reflexivo-crítico como mediador do processo de
inter-relação da leitura-escrita. In: PIMENTA, S. G.; GHEDIN, E. Professor
reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.
BRASIL, Lei Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Lei das Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm.> Acesso em: 18 de outubro
de 2011.
FERNANDES, J. N. A tipologia de professores e música. In:CONGRESSO DA
ANPPOM. 2007. Rio de Janeiro. Disponível em:
<http://www.anppom.com.br/anais/anaiscongresso_anppom_2007/poster_educacao_mu
sical/poster_ edmus_JNFernandes.pdf.> Acesso em 10 de maio de 2010.
FILHO, R. L. B. Currículo por competências. Anais do V Congresso de
Educação Tecnológica dos Países do MERCOSUL. Pelotas:
MEC/SEMTEC/ETFPEL, 1998. Disponível em
<http://www.odetemf.org.br/autores/CURRICULO%20E%20COMPET%CANCIA.pdf
> Acesso em mar. de 2010.
LIBÂNEO, J. C. Reflexividade e formação de professores: outra oscilação do
pensamento pedagógico brasileiro? In: PIMENTA, S. G.; GHEDIN, E. Professor
reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.
MICHELS, M. H. Gestão, formação docente e inclusão: eixos da reforma educacional
brasileira que atribuem contornos à organização escolar. Revista Brasileira de
Educação, v. 11 n. 33 set/dez 2006. p. 406-
O que é tecnologia para você

O termo tecnologia, de origem grega, é formado por tekne (“arte, técnica ou ofício”) e
por logos (“conjunto de saberes”). É utilizado para definir os conhecimentos que
permitem fabricar objectos e modificar o meio ambiente, com vista a satisfazer as
necessidades humanas.

De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a tecnologia é o


conjunto dos instrumentos, métodos e técnicas que permitem o aproveitamento prático
do conhecimento científico. Convém destacar que, embora erradamente, é usada a
palavra tecnologia como sinónimo de tecnologias da informação, que são aquelas que
permitem o tratamento e a difusão de informação por meios artificiais e que incluem
tudo o que esteja relacionado com os computadores.

Apesar de ser difícil estabelecer um mesmo esquema para as diferentes aplicações da


tecnologia, pode-se dizer que a fabricação de um novo aparelho/dispositivo começa
com a identificação de um problema prático a resolver. De seguida, são fixados os
requisitos que deve cumprir a solução (materiais, custos, etc.) e o seu princípio de
funcionamento. Por fim, procede-se à concepção do dito aparelho, à construção de um
protótipo e ao próprio fabrico. A tecnologia abarca portanto todo este processo, desde
a ideia inicial à sua aplicação propriamente dita.

Por si só, a tecnologia nem é boa nem é má. Dos vários impactos positivos,
mencionaremos o facto de aumentar a produtividade do trabalho humano e do nível de
vida da população, bem como a diminuição dos esforços que implica. Já, no que diz
respeito aos aspectos negativos, a tecnologia pode dar origem à desocupação (a partir
do momento em que a mão-de-obra, fruto do trabalho do homem, é substituída por
máquinas), a diferenças sociais (os trabalhadores são categorizados em função das
suas competências tecnológicas) e à contaminação ambiental.

O que é Tecnologia:

Tecnologia é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto


de instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução de problemas. É uma
aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa.
A palavra tecnologia tem origem no grego "tekhne" que signfica "técnica, arte, ofício"
juntamente com o sufixo "logia" que significa "estudo".
As tecnologias primitivas ou clássicas envolvem a descoberta do fogo, a invenção da
roda, a escrita, dentre outras. As tecnologias medievais englobam invenções como a
prensa móvel, tecnologias militares com a criação de armas ou as tecnologias das
grandes navegações que permitiram a expansão marítima. As invenções tecnológicas
da Revolução Industrial (século XVIII) provocaram profundas transformações no
processo produtivo.

A partir do século XX, destacam-se as tecnologias de informação e comunicação


através da evolução das telecomunicações, utilização dos computadores,
desenvolvimento da internet e ainda, as tecnologias avançadas, que englobam a
utilização de Energia Nuclear, Nanotecnologia, Biotecnologia, etc. Atualmente, a alta
tecnologia, ou seja, a tecnologia mais avançada é conhecida como tecnologia de
ponta.
As novas tecnologias são fruto do desenvolvimento tecnológico alcançado pelo ser
humano e têm um papel fundamental no âmbito da inovação.
Os avanços da tecnologia provocam grande impacto na sociedade. Pelo lado positivo,
a tecnologia resulta em inovações que proporcionam melhor nível de vida ao Homem.
Como fatores negativos, surgem questões sociais preocupantes como o desemprego,
devido a substituição do Homem pela máquina ou a poluição ambiental que exige um
contínuo e rigoroso controle

O que é tecnologia?
A tecnologia aborda quase tudo o que conhecemos (Fonte da
imagem: Reprodução/W3ins)

Para você, o que é, de fato, tecnologia? Para quem trabalha com computadores e
todas as novidades desse mundo (como nós, do Tecmundo, por exemplo!), a
tecnologia envolve o desenvolvimento de aparelhos que lidam com a distribuição da
informação de forma cada vez mais veloz, abrangendo um número crescente de
pessoas e realizando cálculos cada vez mais avançados.

Contudo, se você falar com um biólogo, por exemplo, ele poderá lhe dizer que a
tecnologia envolve a criação de ferramentas que facilitem o estudo das células e da
evolução animal e vegetal. Um arqueólogo pode falar sobre a evolução das
ferramentas que permitem o estudo de elementos históricos. A lista de exemplos pode
seguir adiante e englobar as mais diversas áreas de desenvolvimento humano.

Mas, afinal de contas, quem é que está correto nessa história toda? O fato é que ao
longo da nossa evolução a tecnologia sempre existiu, inclusive confundindo-se com a
nossa história e abraçando cada segmento das nossas vidas. Com tantas abordagens
sobre o assunto, vale destacar um artigo tratando exclusivamente sobre ele. Confira!

O conceito básico
Quando tratamos de um tópico como esse, a primeira coisa que nos vem à cabeça é
consultar o bom e velho dicionário. Logo, confira a seguir o que é que o Houaiss tem a
nos dizer especificamente sobre o termo tecnologia.
“1. Tratado das artes em geral. 2. Conjunto dos processos especiais relativos a uma
determinada arte ou indústria. 3. Linguagem peculiar a um ramo determinado do
conhecimento, teórico ou prático. 4. Aplicação dos conhecimentos científicos à
produção em geral: Nossa era é a da grande tecnologia. T. de montagem de
superfície, Inform: método de fabricação de placas de circuito, no qual os
componentes eletrônicos são soldados diretamente sobre a superfície da placa, e não
inseridos em orifícios e soldados no local. T. social, Sociol: conjunto de artes e
técnicas sociais aplicadas para fundamentar o trabalho social, a planificação e a
engenharia, como formas de controle. De alta tecnologia, Eletrôn e Inform:
tecnologicamente avançado: Vendemos computadores e vídeos de alta tecnologia.
Sin: high-tech.”

Vale citar também a etimologia da palavra, que vem do grego e que deve ser separada
em duas partes: “téchne”, que pode ser definido como arte ou ofício e “logia”, que
significa o estudo de algo.
Uma grande caminhada até os hologramas (Fonte da imagem:
Reprodução/Kickstarter)

O conceito trazido pelo dicionário vai direto ao assunto e traz um resumo que não
deixa muito claro o que é a tecnologia. Assim, traduzindo o que o livro nos mostra,
podemos dizer que a tecnologia é o uso de técnicas e do conhecimento adquirido para
aperfeiçoar e/ou facilitar o trabalho com a arte, a resolução de um problema ou a
execução de uma tarefa específica.

Dessa forma, ela pode ser aplicada em diversas tarefas diferentes – aparecendo em
situações que poucas pessoas consideram envolver a tecnologia. O simples
aproveitamento dos recursos naturais e a transformação do ambiente ao seu favor, por
exemplo, é capaz de ser considerado como um movimento tecnológico.

Essa demonstração, inclusive, pode ser melhor explicada pelos nossos ancestrais.
Isso porque, como dissemos acima, a evolução da tecnologia se confunde com o
progresso do próprio homem. Ou seja, quando os povos primitivos começaram a
transformar pedras em lâminas para cortar a madeira e caçar animais, por exemplo, já
estavam conseguindo realizar avanços tecnológicos.

Desde que o homem é homem


Sim, a tecnologia é mais antiga do que podemos imaginar. Mesmo que cientistas e
pesquisadores não sejam capazes de afirmar, ao certo, quando é que começaram a
aparecer os primeiros avanços humanos nesse sentido, acredita-se que os primeiros
sinais tenham surgido há mais de 50 mil anos.
As primeiras demonstrações tecnológicas do homem (Fonte da
imagem: Reprodução/Early Human Culture)

Há ainda quem vá bem mais longe, considerando a descoberta do fogo, por exemplo,
como um sinal do início dos avanços da tecnologia. Os primeiros indícios de
ferramentas criadas com pedra identificados na Etiópia seriam um marco, algo que
data de mais de 2,5 milhões de anos. Com isso, ferramentas básicas, criadas com
materiais extremamente rústicos, representam o que seria o período inicial do estudo
da técnica.

Essa abordagem, entretanto, também gera certa discussão no campo dos estudos.
Isso porque a linha que separa a ciência da engenharia e da tecnologia é muito tênue.
A definição trazida pelo engenheiro da Itaipu Binacional, Joao Ricardo Leal F. da
Motta, mostra bem isso.

Na opinião dele, “tecnologia é quando utilizamos nosso conhecimento técnico,


científico e empírico para solução de problemas, através da criação de dispositivos
eletroeletrônicos, softwares, novos materiais, processos de manufatura e também o
seu aperfeiçoamento”.

Reinventando a roda!
Enquanto algumas pessoas defendem a existência de grandes diferenças entre as três
áreas, há quem acredite que os três tópicos andam de mãos dadas, ou seja, são
interdependentes. Esse é, inclusive, o método de análise mais popular visto entre os
diversos campos de atuação.


imaginou sem a roda? (Fonte da imagem: Reprodução/Performance Management
Company)
Com isso, a ciência seria o estudo de uma determinada situação, enquanto a
engenharia seria o desenvolvimento dos meios para se conseguir uma evolução,
representados pela tecnologia. Podemos usar como um bom exemplo disso tudo a
criação da roda, considerada como uma das principais invenções da humanidade.
Vamos desenvolver um cenário figurativo para ela, como se a roda tivesse sido
inventada nos dias de hoje.

Enquanto um cientista teria estudado os movimentos das coisas e chegado à


conclusão de que algo capaz de rodar poderia tornar o transporte dos objetos mais
fácil, um engenheiro desenvolveu uma maneira de ela ser construída. Por fim, o
estudo da técnica permitiu a melhor aplicação do seu uso, transformando as carroças
de “roda quadrada” e trazendo uma evolução tecnológica para o transporte de pedras.

Utilizamos a roda não só para exemplificar um cenário, mas também porque ela foi um
verdadeiro marco na evolução tecnológica da humanidade. Com a sua descoberta,
cerca de quatro mil anos antes de Cristo, não demorou muito para que os povos
percebessem que ela facilitaria a vida de todo mundo em praticamente todos os
aspectos.
Roda foi inventada há muito tempo (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia
Commons)

O transporte de mercadorias, como as colheitas ou as grandes peças de cerâmicas,


por exemplo, ficou bem mais fácil, afinal de contas, com as carroças era bem mais
fácil levar todas essas grandes e pesadas cargas

Tecnologia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Exemplos de tecnologias:

Tecnologia pré-histórica (técnica Levallois para lascar pedra).


Tecnologia espacial (satélite para astronomia de raios-X).
Tecnologia (do grego τεχνη — "técnica, arte, ofício" e λογια — "estudo") é um termo
que envolve o conhecimento técnico e científico e a aplicação deste conhecimento através
de sua transformação no uso de ferramentas, processos e materiais criados e utilizados a
partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:

 As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas;


 As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados
para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;
 Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de
manufatura, a tecnologia de infraestrutura ou a tecnologia espacial);
 A aplicação de recursos para a resolução de problemas;
 O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento
científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;
 Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar
recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser
produzido).
 Os recursos e como utilizá-los para se atingir a um determinado objetivo, para se fazer
algo, que pode ser a solução ou minimização de um problema ou a geração de uma
oportunidade, por exemplo.[1][2]
A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um
termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de
madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já
criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da
água do mar. Frequentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações
naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas
questões ecológicas, assim como filosóficas e sociológicas, já que tecnologia pode ser
vista como uma atividade que forma ou modifica a cultura.[3]
Existe um equilíbrio grande entre as vantagens e as desvantagens que o avanço da
tecnologia traz para a sociedade. A principal vantagem é refletida na produção industrial: a
tecnologia torna a produção mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um
produto mais barato e com maior qualidade.
As desvantagens que a tecnologia traz são de tal forma preocupantes que quase superam
as vantagens, uma delas é a poluição que, se não for controlada a tempo, evolui para um
quadro irreversível. Outra desvantagem é quanto ao desemprego gerado pelo uso
intensivo das máquinas na indústria, na agricultura e no comércio. A este tipo de
desemprego, no qual o trabalho do homem é substituído pelo trabalho das máquinas,
denominado desemprego estrutural.

Ciência, engenharia e tecnologia[editar | editar código-fonte]


A distinção entre ciência, engenharia e tecnologia não é sempre clara. Ciênciaé a
investigação ou estudo racional de fenômenos, com o objetivo de descobrir seus princípios
entre os elementos do mundo fenomenal ao aplicar técnicas formais como o método
científico.[4] As tecnologias não são normalmente produtos exclusivos da ciência, porque
elas devem satisfazer os requisitos de utilidade, usabilidade e segurança.
Engenharia é o processo goal-oriented de desenhar e criar ferramentas e sistemas para
aproveitar fenômenos naturais para usos práticos humanos, normalmente (mas nem
sempre) usando resultados e técnicas da ciência. O desenvolvimento da tecnologia pode
se aproveitar de muitos campos do conhecimento, incluindo o conhecimento científico,
engenharia, matemático, linguístico, e histórico, para alcançar resultados práticos.
A tecnologia é normalmente a consequência da ciência e da engenharia - apesar da
tecnologia como uma atividade humana preceder os dois campos. Por exemplo, a ciência
pode estudar o fluxo de elétrons em condutores elétricos, ao usar ferramentas e
conhecimentos já existentes. Esse conhecimento recém-adquirido pode então ser usado
por engenheiros para criar novas ferramentas e máquinas,
como semicondutores, computadores, e outras formas de tecnologia avançada. Nesse
sentido, tanto cientistas como engenheiros podem ser considerados tecnologistas; os três
campos são normalmente considerados como um para o propósito de pesquisa e
referência.[5] Esta relação próxima entre ciência e tecnologia contribui decisivamente para
a crescente especialização dos ramos científicos. Por exemplo, a física se dividiu em
diversos outros ramos menores como a acústica e a mecânica, e estes ramos por sua vez
sofreram sucessivas divisões. O resultado é o surgimento de ramos científicos bem
específicos e especialmente destinados ao aperfeiçoamento da tecnologia, de acordo com
este quesito podemos citar a aerodinâmica, a geotecnia, a hidrodinâmica, a petrologia e
a terramecânica.
Especificamente, a relação entre ciência e tecnologia tem sido debatida por cientistas,
historiadores, e políticos no final do século XX, em parte porque o debate pode definir o
financiamento da ciência básica e aplicada. No início da Segunda Guerra Mundial, por
exemplo, nos Estados Unidos era amplamente considerado que a tecnologia era
simplesmente "ciência aplicada" e que financiar ciência básica era colher resultados
tecnológicos no seu devido tempo. Uma articulação dessa filosofia pode ser encontrada
explicitamente no tratado de Vannevar Bush na política científica do pós-guerra, Ciência -
A Fronteira Sem Fim: "Novos produtos, novos produtos, e cada vez mais o trabalho requer
um contínuo aumento do conhecimento das leis da natureza... Esse novo conhecimento
essencial pode ser obtido apenas através de pesquisa científica básica." No final da
década de 1960, entretanto, essa visão sofreu um ataque direto, tendendo a iniciativas que
financiam ciência para atividades específicas (iniciativas resistidas pela comunidade
científica). A questão permanece - apesar da maioria dos analistas resistirem ao modelo
de que a tecnologia é simplesmente o resultado da pesquisa científica.[6][7]

História da tecnologia[editar | editar código-fonte]


A história da tecnologia é quase tão antiga quanto à história da humanidade, que se segue
desde quando os seres humanos começaram a usar ferramentas de caça e de proteção. A
história da tecnologia tem, consequentemente, embutida a cronologia do uso dos recursos
naturais, porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de
qualquer coisa, do uso de um recurso natural adequado. A história da tecnologia segue
uma progressão das ferramentas simples e das fontes de energia simples às ferramentas
complexas e das fontes de energia complexas, como segue:
As tecnologias mais antigas converteram recursos naturais em ferramentas simples. Os
processos mais antigos, tais como arte rupestre e a raspagem das pedras, e as
ferramentas mais antigas, tais como a pedra lascada e a roda, são meios simples para a
conversão de materiais brutos e "crus" em produtos úteis. Os antropólogos descobriram
muitas casas e ferramentas humanas feitas diretamente a partir dos recursos naturais.
A descoberta e o consequente uso do fogo foi um ponto chave na evolução
tecnológica do homem, permitindo um melhor aproveitamento dos alimentos e o
aproveitamento dos recursos naturais que necessitam do calor para serem úteis.
A madeira e o carvão de lenha estão entre os primeiros materiais usados
como combustível. A madeira, a argila e a rocha (tal como a pedra calcária) estavam entre
os materiais mais adiantados a serem tratados pelo fogo, para fazer as armas, cerâmica,
tijolos e cimento, entre outros materiais. As melhorias continuaram com a fornalha, que
permitiu a habilidade de derreter e forjar o metal (tal como o cobre, 8000 aC.), e
eventualmente a descoberta das ligas, tais como o bronze (4000 a.C.). Os primeiros usos
do ferro e do açodatam de 1400 a.C..
As ferramentas mais sofisticadas incluem desde máquinas simples como a alavanca (300
a.C.), o parafuso (400 a.C.) e a polia, até a maquinaria complexa como o computador, os
dispositivos de telecomunicações, o motor elétrico, o motor a jato, entre muitos outros. As
ferramentas e máquinas aumentam em complexidade na mesma proporção em que o
conhecimento científico se expande.
A maior parte das novidades tecnológicas costumam ser primeiramente empregadas
na engenharia, na medicina, na informática e no ramo militar. Com isso, o público
doméstico acaba sendo o último a se beneficiar da alta tecnologia, já que ferramentas
complexas requerem uma manufatura complexa, aumentando drasticamente o preço final
do produto.
A energia pode ser obtida do vento, da água, dos hidrocarbonetos e da fusão nuclear. A
água fornece a energia com o processo da geração denominado hidroenergia. O vento
fornece a energia a partir das correntes do vento, usando moinhos de vento. Há três fontes
principais dos hidrocarbonetos, ao lado da madeira e de seu carvão, gás
natural e petróleo. O carvão e o gás natural são usados quase exclusivamente como uma
fonte de energia. O coque é usado na manufatura dos metais, particularmente de aço. O
petróleo é amplamente usado como fonte de energia (gasolina e diesel) e é também um
recurso natural usado na fabricação de plásticos e outros materiais sintéticos. Alguns dos
mais recentes avanços no ramo da geração de energia incluem a habilidade de usar
a energia nuclear, derivada dos combustíveis tais como o urânio, e a habilidade de usar
o hidrogênio como fonte de energia limpa e barata.
Nos tempos atuais, os denominados sistemas digitais tem ganhado cada vez mais espaço
entre as inovações tecnológicas. Grande parte dos instrumentos tecnológicos de hoje
envolvem sistemas digitais, principalmente no caso dos computadores.
Resumo Escolar
Conteúdos para estudantes de todos os níveis. Exercícios corrigidos,
resumos de todas as disciplinas e muito mais!
Educação e tecnologia

O papel da tecnologia na educação

O desenvolvimento tecnológico nos últimos anos tem sido


enorme, rápido e eficaz. A tecnologia veio para ajudar todos os
segmentos de negócio, estudos, pesquisas, além da sociedade
em geral. E, sem dúvida nenhuma, a tecnologia também está
disponível para ser utilizada nas salas de aula ao redor do
mundo.

Seja em um curso de alta graduação, seja em uma escola


primária, o uso da tecnologia só favorece o aprendizado do aluno,
que ganha maiores e mais diversificadas opções. Os
investimentos em equipamentos para o auxílio aos serviços de
professores, assim como o uso por parte dos alunos, oferece um
sistema mais dinâmico de aula e disseminação de conteúdo.
Devemos entender, portanto, qual é o real papel da tecnologia na
educação e até onde chega a sua interferência.

 A Língua Segundo Saussure - Linguística

Mudança de pensamento

Com o passar dos anos e o desenvolvimento de uma nova


geração, é comum vermos nas escolas uma grande parcela de
alunos que não gostam das aulas mais tradicionais, com
professores que apenas explicam a matéria com a ajuda da
lousa. É certo que a adaptação destes alunos é muito rápida às
novas tecnologias e isso deve ser aproveitado.

Hoje em dia, para que haja aprendizado deve-se haver


dinamismo. Portanto, a adaptação não é apenas dos alunos mas,
também, dos professores. Estes devem compreender,
principalmente, que os jovens da atual geração não estão
interessados em aprender por aprender, ou aprender apenas
porque o conteúdo está na grade curricular. A geração criada a
partir das novas tecnologias precisa de um motivo, ou seja,
precisa saber como aquele conteúdo especificamente pode ser
útil na sua vida profissional ou mesmo na vida pessoal.

A utilização de equipamentos como computadores conectados à


internet e as diversas ferramentas disponíveis, como textos,
vídeos e imagens, tudo hiperconectado em único lugar, é uma
ótima opção para prender a atenção dos alunos. Usar um projetor
na parede ou na tela ajuda a melhorar a estrutura da aula. A
escola precisa acompanhar o ritmo da tecnologia utilizada na
sociedade, por isso, é preciso se estruturar com salas de aulas
espaçosas e que possuam recursos de equipamentos
audiovisuais, além de uma internet com dados suficientes para a
navegação rápida.

As aulas modernizadas, no entanto, não necessitam apenas de


aparelhos tecnológicos, é preciso que os professores se adaptem
aos novos equipamentos. Saber utilizá-los e, principalmente,
saber adaptar o conteúdo das matérias ensinadas a esse tipo de
aluno é o mais importante. A capacitação dos professores passa
por uma mudança de pensamento, uma vez que ensinar através
de um conteúdo interativo e dinâmico é uma nova forma de
aprendizado.

Não basta apenas transferir os dados do quadro-negro para o


computador. É importante entender que a qualidade e o modo de
ensino mudam em razão da mudança de comportamento e do
perfil dos alunos.

Interação com os alunos

A internet e, neste caso em especial, as redes sociais,


potencializaram uma vontade das pessoas de participarem e
opinarem mais. É preciso saber utilizar este fato na sala de aula.
Por que não dar mais possibilidades de interação ao aluno? Com
suas afinidades com as novas tecnologias, eles estão aptos a
criar trabalhos e realizar atividades com potenciais maiores.
Um exemplo são os trabalhos acadêmicos, que se apropriam da
tecnologia e se tornam muito mais eficazes, tendo um retorno
muito mais rápido. Em vez de um simples trabalho escrito, o
aluno pode utilizar imagens, vídeos e uma apresentação de
slides, por exemplo, para criar um conteúdo e elevar sua nota.

A participação na sala de aula também cresce com o uso de


tecnologia. A internet também pode servir com uma grande
biblioteca, com um vasto conteúdo de pesquisa e sites de
notícias que disponibilizam conteúdo para análise.

Nesse novo contexto de aula, o papel do professor dentro da sala


deve ser de um mediador, que ajuda o aluno a chegar as
informações necessárias para potencializar seu aprendizado.
Além disso, o professor que está preparado para a interação com
as novas tecnologias sabe que o aluno pode juntar uma base
sozinho, porém, precisa de um especialista para nortear seu
desenvolvimento. Por isso continua sendo e sempre será tão
importante a figura do professor para o aluno.

Cuidado com a distração


Se por um lado a tecnologia e a internet oferecem uma potencialização da educação, por
outro, é possível que a distração de alguns alunos também seja elevada. Isso porque a
internet te dá muitas opções em um período curto de tempo. Assistir a tudo, ler textos
diferentes, ver 10 imagens em segundos, conversar com amigos são atividades comuns para
os jovens de hoje em dia.
Porém, toda esta multifuncionalidade pode fazer com que o conteúdo não seja absorvido de
maneira totalmente eficaz. Deve-se prestar atenção aos detalhes. Assim, prender a atenção
do aluno de forma com que ele entenda o que está sendo passado é primordial para que a
aula funcione corretamente.
Não há dúvidas, no entanto, da importância da tecnologia como novos meios de
aprendizagem.

Afinal professor, o que é


tecnologia?
Não …talvez tecnologia , não seja bem o que você acha que é!
Eu, professor ou professora, preciso saber o que é tecnologia? Então
vamos lá: o sistema econômico que habitamos é que gera a demanda
da configuração da cultura de que TECNOLOGIA é “algo físico”, ou seja
a estrutura econômica a que somos submetidos diariamente é que nos
leva a crer que “tecnologia é igual a objeto”.
Nosso sistema econômico é capitalista, onde objetos podem ser
comprados, adquiridos e deixam de ser usados muito rapidamente,
gerando um imenso lucro a quem interessar possa …concorda comigo?
Sendo assim, é muito importante para a manutenção de nosso sistema
econômico que continuemos pensando que tecnologia se resume a
objetos e, portanto, se posso comprar , posso ter tecnologia.
Certo? Não …errado!Porque tecnologia não é tão somente “objeto”. Ela
pode sim ser identificada por ou através de um objeto, desde que se
tenha clareza de que tecnologia não é só isso ou apenas algo físico.
Tecnologia não se resume apenas a computadores, aparelhos celulares,
internet, cabos, redes, tablet´s, iPhones, iPad´s, carros, aviões,
canetas…ou qualquer outro objeto que possa ser adquirido. Tecnologia
é muito, mas muito mais que qualquer produto que compramos,
pois tecnologia é conhecimento! E isso já é afirmado por muito
autores, como Brito e Negri.
O seu, o meu, o nosso conceito de tecnologia, é fruto de nossa
história de vida, do contexto cultural, social e econômico que habitamos
e, principalmente, de nossa formação profissional. E é aí que
precisamos nos aprofundar na reflexão. Alguns autores da educação,
nos falam que as tecnologias poderão sim ser físicas, e que são as
inovações de instrumentos, tais como: caneta esferográfica, livro,
telefone, aparelho celular, satélites, computadores.
No entanto, também podem ser organizadoras também, como é o caso
das formas como nos relacionamos com o mundo e como os diversos
sistemas produtivos estão organizados: nas escolas os projetos políticos
pedagógicos e nas instituições através de planejamento estratégico. E
poderão ser ainda simbólicas, como as tecnologias relacionadas à forma
de comunicação entre as pessoas, desde o modo como estão
estruturados os idiomas escritos e falados até como as pessoas se
comunicam – como as inscrições nos blocos de argila das primeiras
formas de escrita da humanidade.
O que acontece conosco, seres humanos, é que unimos técnica e
conhecimento, constantemente reconfigurando as tecnologias, criando e
recriando outras e novas tecnologias e que são frutos da história da
humanidade.
Para o professor Paulo Freire, a questão é que a tecnologia não é boa
nem má, não é uma pessoa para ser assim classificada. A questão é a
serviço de quem a tecnologia está? Ou seja, teremos que refletir sobre
outras questões aliadas ao conceito de tecnologia: como que tipo de
cidadão está sendo formado neste mundo tecnológico? Qual o papel da
escola nesse processo? E , o principal, como o professor deve se
posicionar nesse momento? As tecnologias educacionais estão aí, você
sabe quais são elas, professor?

Вам также может понравиться