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Fonte do impulso:
De acordo com a figura acima, podem-se verificar as duas fontes do impulso. Os
impulsos são primários (internos) ou secundários (externos). Segundo Minicucci (2000,
p.83) os primários não dependem de aprendizagem, como a fome, a sede, o impulso
sexual. Ninguém aprende a ter fome. O impulso secundário depende da aprendizagem.
O temor por exemplo é aprendido.
Quanto ao treinamento, Minicucci (2000, p.83) afirma que em certos países, os impulsos
primários são os mais solicitados no treinamento. O empregado é levado a sentir
necessidade de segurança [impulso primário] e esse impulso pode ser incentivado, a
fim de levá-lo a produzir mais. Nas empresas mais evoluídas, o treinamento se baseia
na solicitação dos chamados impulsos secundários. Visa assim, atender às
necessidades de reconhecimento, informação, status social e satisfação pessoal no
trabalho.
A palavra estímulo se origina do elemento latino sta que significa aquilo que se põe para
diante. Qualquer objeto, evento, acontecimento interno ou externo que leva o indivíduo
a agir chama-se estímulo.
Quanto ao treinamento, as empresas utilizam diversos recursos para levar os indivíduos
a se sentirem estimulados, como por exemplo, a satisfação pelo próprio trabalho,
salário, bom relacionamento com os colegas, com o grupo de trabalho, sistema de
promoções entre outros.
Minicucci (2000, 83) cita que reação é o comportamento de um indivíduo em função de
um estímulo. As reações de uma pessoa que aprende se manifestam de diversas
formas, como por exemplo, oralmente, por escrito, expressões corporais, manipulações
entre outras.
No treinamento, as reações do treinando poderão ser identificadas: ao manipular o
equipamento; ao manejar ferramentas; movendo o próprio corpo. No ambiente de
trabalho, é importante o conhecimento da reação ou as reações das outras pessoas,
para que o indivíduo possa agir convenientemente.
Para Minicucci (2000, p.83) reforço é qualquer evento que sirva para aumentar ou
manter a força de uma reação.
No processo de mudança de comportamento, utilizam-se muito os recursos sugeridos
pela teoria do reforço, também chamada Lei do Efeito.
Hoje, o administrador bem-sucedido distingue-se não por uma soma de conhecimentos
e técnicas de administrar, mas pela sua habilidade em se adaptar e manejar
informações em mudança, no seu trabalho. Isto significa a sua habilidade em aprender.
E o mesmo é válido para o sucesso da organização.
Neste sentido, Carvalho e Nascimento (1997, p.72) afirmam que toda aprendizagem
resulta em mudança de atitude do indivíduo traduzida na aquisição de habilidades
especiais, ou em alguma forma de destreza ou, ainda, na manipulação de materiais ou
instrumentos.
Em outras palavras, aprender significa algo muito mais profundo e significativo do que
simplesmente estudar nos livros, reter conhecimentos e informações na memória ou
ouvir lições. Carvalho e Nascimento (1997, p.72) citam que aprender é, na verdade
adquirir nova forma de conduta ou modificar uma forma de conduta anterior.
Desta forma, é preciso que se faça distinção clara entre aprendizagem e aquisição de
conhecimentos.
A aprendizagem envolve a própria conduta do treinamento, enquanto a aquisição de
conhecimento não tem outra finalidade senão a própria aquisição. O treinamento só é
completo na medida em que a aquisição de conhecimentos e informações possibilita ao
treinando mudança de comportamento.
Capacitação
O Treinamento e Desenvolvimento profissional são ferramenta para obtenção de
resultados produtivos, tanto para a Organização quanto para o indivíduo, pressupondo
a necessidade de um executor comprometido com a melhoria no sentido global.
Alguns especialistas dão alguns significados a palavra “capacitação”, considerando o
mesmo como um meio para desenvolver a força de trabalho dentro dos cargos
particulares, de outra forma interpretam o treinamento, para um adequado desempenho
no cargo e estende para uma equiparação intelectual através da educação geral.
Significa o preparo do indivíduo para o cargo, enquanto o propósito da educação é o de
preparar o mesmo para o ambiente dentro e fora do trabalho. Segundo Idalberto
Chiavenato, “O propósito da capacitação, é de preparar o indivíduo para uma vida
profissional” (CHIAVENATO, 1997, p.352).
A educação é o preparo para a vida, a partir dessa o indivíduo tem que se preparar para
uma vida profissional que o dará uma formação, que deverá ampliar-se para seu
crescimento profissional em determinada carreira na empresa ou para que se torne mais
eficiente e produtivo no seu cargo, como exige os preceitos da globalização.
Para o homem capacitar-se na esfera de um mundo competitivo, dará ao mesmo,
chances de atuar no mercado de trabalho. Através de treinamento que é um processo
educacional de curto prazo aplicado de maneira sistemática e organizado, através das
quais as pessoas aprendem conhecimentos, habilidades em função de objetivos
definidos. Portanto, treinamento envolve a transmissão de conhecimentos específicos
inerentes ao trabalho, atitude frente aos aspectos da organização, de suas funções e do
ambiente, ocasionando desenvolvimento de habilidades. Proporcionando à organização
o alcance de seus objetivos.
No âmbito da organização, nos tempos globalizados, o treinamento é um investimento
empresarial destinado a capacitar uma equipe de trabalho a reduzir ou até mesmo
eliminar a diferença entre o atual desempenho e os objetivos propostos, ou seja, facilita
a organização empresarial atingir seus objetivos econômicos. Neste sentido, o retorno
é totalmente compensador para o indivíduo, como para a empresa.
Portanto, se os conceitos e imperativos impostos pela globalização hoje se configuram
na vida de cada um de nós, é importante uma atitude criteriosa seletiva, em que o
indivíduo realize um verdadeiro resgate interior em meio à globalização, a partir de um
processo de autoconhecimento, que lhe permita perceber e explorar as suas
características pessoais, potencialidades e o seu estilo, inserindo-se de forma mais
madura e genuína no competitivo mercado de trabalho.
A capacitação nas empresas tem sido desenvolvido segundo enfoques diferentes. Nos
tempos atuais, o que predomina, pelo menos nas grandes organizações, é o modelo
sistêmico. O enfoque sistêmico tem a vantagem de incorporar as mais diversas
contribuições científicas ao processo de treinamento que passa a considerar, entre
outros objetos, as necessidades e aspirações do indivíduo, suas motivações e
dificuldades de aprendizagem. A tendência observada em muitas empresas é a de
designar as atividades de capacitação de pessoal e mesmo o órgão que as desenvolve,
sob a rubrica de desenvolvimento de RH. A capacitação profissional foi-se diferenciando
de um elemento técnico para um elemento estratégico na articulação de negócios, como
convém à condição ontológica do ser humano.
Pode-se verificar que a capacitação, de acordo com as necessidades específicas, está
sendo substituída pelo desenvolvimento contínuo. O conhecimento específico nessa ou
naquela habilidade está sendo superado. Portanto, o que vai ser considerado pelas
organizações, a partir da globalização, é o desenvolvimento contínuo, seja em sala de
aula, seja no dia-a-dia, com o job rotations.
CONCEITO DE CONHECIMENTO
Para Chiavenato (2005), a palavra conhecimento pode ter vários e diferentes
significados. Pode significar informação, conscientização, saber, cognição, sapiência,
percepção, ciência, experiência, qualificação, discernimento, competência, habilidade,
prática, capacidade, aprendizado, sabedoria, certeza etc. O conhecimento confere uma
ideia ou noção sobre algo aliado à experiência de vida e ao discernimento sobre a vasta
gama de dados, informações ou conhecimentos gerados constantemente no ambiente.
Características do conhecimento
O conhecimento tácito é aquele que nós possuímos dentro de nós mesmos, fruto do
aprendizado e da experiência que desenvolvemos ao longo de nossa vida. O
conhecimento explícito é aquele que externamos formalmente ou não.
Representa o conhecimento do que sabemos, mas que não pode ser verbalizado ou
escrito em palavras. É o conhecimento mais coerente dentro da organização e está
relacionado com a cultura organizacional. O custo de compartilhar o conhecimento tácito
é elevado porque ele repousa na comunicação direta face a face. Além disso, sua
transferência é pouco eficiente.
Para reter o conhecimento corporativo, é necessário que exista uma interação entre
conhecimento tácito e explícito, ocasionando certo equilíbrio entre a produtividade e a
inovação.
O conhecimento estratégico é aquele que serve para desenvolver planos à longo prazo,
geralmente de três a cinco anos.