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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas

GUIA DE TRABALHO DO MEDIADOR

Sumário

Parte 1: Orientações gerais

1. Equipe do curso 03

2. Atribuições do Mediador 04

3. Postura do Mediador 05

4. Rotina do Mediador - primeira semana, abertura dos módulos, encerramento do 06


trabalho nos módulos, mediação nos fóruns, devolutiva das tarefas, canais de
comunicação com os alunos

5. Avaliação do trabalho dos alunos - avaliação das tarefas, avaliação do trabalho nos 09
fóruns, critérios para certificação, quadro de notas, indicação de mediadores

6. Acompanhamento das ações dos alunos. 12

7. Área dos mediadores – acompanhamento pedagógico 13

8. Avaliação do trabalho dos mediadores 13

Parte 2: O trabalho em cada módulo

1.Módulo 1 14

2.Módulo 2 18

3.Módulo 3 24

4.Módulo 4 26

5.Módulo 5 34

6.Módulo 6 37

7.Módulo 7 e semana final 42

Caro mediador,
1
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas

Este Guia é resultado das lições aprendidas ao longo das várias edições do curso. Reformulado
de tempos em tempos a partir das contribuições de todos os envolvidos, tem como objetivo
orientar e apoiar seu trabalho. Sugerimos que imprima uma cópia para que possa consultar
com mais agilidade sempre que necessário.

Para facilitar sua leitura, comece com uma olhada rápida em todas as partes para se
familiarizar com o conteúdo. Depois disso, aprofunde-se na Parte 1 – Orientações gerais, que é
a mais útil antes de o curso começar, lendo-a com bastante atenção.

A parte 2 – O trabalho em cada módulo, oferece estratégias de mediação e modelos de


devolutivas às tarefas e aos fóruns, podendo ser lida/estudada com mais vagar antes de cada
um dos módulos.

Desejamos a todos um ótimo trabalho!

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Parte 1: Orientações gerais

1. Equipe do curso

 Alunos e mediadores constituem o foco central do curso.

 Alunos têm comunicação direta e permanente com o mediador da sua turma e acesso
ao suporte técnico e secretaria pelo email escrevendocursos@cenpec.org.br.

 Mediadores atendem de 30 a 40 alunos por turma e recebem supervisão permanente


do coordenador pedagógico de mediadores. Quando sentirem necessidade, podem
comunicar-se com o coordenador geral.

 O coordenador de mediadores supervisiona, orienta e avalia o trabalho pedagógico dos


mediadores, junto com a coordenação geral.

 A secretaria realiza inscrição de alunos, a confecção e o envio de certificados.

 O suporte técnico orienta os mediadores em suas dificuldades de uso do ambiente e


atende problemas de login de todos os usuários.

 A coordenação geral acompanha todas as instâncias, planeja e acompanha as ações


necessárias à realização do curso e as ações de avaliação do processo e dos resultados.
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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
2. Atribuições do mediador

O mediador é responsável por acompanhar, analisar e avaliar semanalmente a participação dos


alunos no curso. Cabe a ele:
 Trabalhar diariamente no curso, acompanhando a movimentação dos alunos e
respondendo dúvidas de alunos em no máximo 24 horas, com exceção do fim de
semana e feriados.
 Favorecer a formação do espírito de grupo.

 Orientar os alunos sobre a melhor forma de estudar neste curso.

 Acompanhar a frequência dos alunos e reportar ao seu Coordenador casos de


desistência ou ausência exagerada.

 Buscar estratégias, com orientação da coordenação pedagógica, para que os alunos


mantenham-se ativos e assíduos.

 Acompanhar ativamente as ações da Área de Mediadores, contribuindo com seus


questionamentos, dúvidas e experiências exitosas.

 Responsabilizar-se pelo Quadro de Avisos.

 Acompanhar o Fórum Sala dos Professores e intervir apenas quando necessário.

 Mediar o fórum Pergunte ao mediador. Para tanto, contará com o apoio pedagógico e
suporte técnico da equipe do curso.

 Mediar os fóruns das atividades e avaliar a participação dos alunos neles, seguindo o
calendário de entrega dos mediadores.

 Ler e avaliar as tarefas individuais dos alunos, seguindo o calendário de entrega dos
mediadores.

 Realizar a avaliação dos participantes e validar a certificação automática ao final do


curso.

 Acompanhar a movimentação dos alunos diariamente, respondendo dúvidas.

 Responder às dúvidas de alunos em no máximo 24 horas.

 Avisar a coordenação pedagógica no caso de necessidade de ausência temporária


(doença, problemas com internet etc.), para que possamos apoiar a turma durante
esse período.

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Carga horária: esperamos que o mediador dedique 90 horas a sua turma, distribuídas entre as
semanas de oferecimento do curso. Pedimos que o mediador organize-se com horas fixas
semanais, para que possa dar conta do trabalho. A experiência mostra que o trabalho a
distância fica muito prejudicado quando se deixa para trabalhar “nas horas em que der tempo”.
Em geral, essas horas não existem... Essa é uma orientação útil também para os alunos.

3. Postura do mediador

Sabemos que em cursos on-line o sentimento de isolamento é uma grande causa de


desestímulo e até de desistência. Cabe ao mediador estabelecer entre os alunos um clima de
respeito e proximidade, tendo como resultado uma turma que se sinta de fato como um grupo,
que trabalha em conjunto e constrói sua aprendizagem em colaboração.

Toda contribuição que estimule o envolvimento dos alunos com o curso é bem-vinda. Fazer
comentários sobre atitudes colaborativas, ressaltar alguma discussão interessante no grupo,
elogiar a presença das pessoas nos fóruns. Atitudes de reprimenda e sermão contra maus
comportamentos devem ser substituídas, sempre que possível, por estímulo a boas práticas e
destaque para participações interessantes.

Para isso, o mediador deve estar preocupado em conhecer seus alunos. A leitura do
questionário de perguntas pessoais e do perfil do aluno é fundamental, e deve ser realizada na
primeira semana do curso. Os alunos são orientados para responder a este questionário antes
da entrada do mediador. As informações contidas nesse documento podem apoiá-lo de
diferentes maneiras: para “puxar conversa” com os alunos, mostrar ao grupo denominadores
comuns (interesses, gostos etc.) e compreender trajetórias individuais.

É também muito importante que o mediador se apresente e coloque sua fotografia em sua
página de perfil para servir de modelo aos alunos.

Em relação aos recursos do ambiente, o mediador deve dedicar tempo para explorar a
Biblioteca, as páginas de texto e os exercícios, para certificar-se de que não há problemas
técnicos em sua turma. Caso encontre algum problema, deve utilizar o fórum de dúvidas
técnicas da Área de Mediadores, onde essas dúvidas (e as respostas dadas a elas) estarão ao
alcance de todos os colegas. Esse compartilhamento de dúvidas é positivo para todos os
colegas. A equipe dos cursos on-line está organizada para responder a esse fórum em no
máximo 24h. Caso haja alguma dúvida de caráter individual, ela deve ser encaminhada ao
suporte técnico (escrevendocursos@cenpec.org.br).

O mediador poderá deparar-se com questões bastante específicas em seu trabalho, resultantes
da assincronicidade da comunicação, da inconstância do trabalho dos alunos e da dificuldade
da realização das atividades nos prazos previstos. Essas questões devem ser levadas para o

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fórum da Área de Mediadores, onde serão discutidas com o grupo de mediadores e a
coordenação pedagógica.

4. Rotina do mediador

A jornada de trabalho do mediador é de 10 horas semanais, que podem ser distribuídas


durante a semana conforme a conveniência do mediador. No entanto, há alguns pontos a
serem observados.

É importante dispor de pelo menos 30 minutos diários para acompanhar as mensagens dos
alunos. As mensagens colocadas nos fóruns ou enviadas ao mediador chegam na caixa de
emails do mediador, da mesma forma que as tarefas enviadas pelos alunos – se isto não
acontecer, o mediador precisa informar com urgência o suporte técnico. Sugerimos que
configure no seu perfil a opção de receber emails completos compilados. Na Biblioteca da área
dos mediadores você encontra um tutorial ensinando a configurar seu perfil dessa forma.

Fixar uma rotina de horário para o trabalho no curso é fundamental. É interessante que o
mediador avise seus alunos sobre essa rotina, para que eles saibam quando esperar as
devolutivas do mediador ou suas aparições nos fóruns. Isso ajuda a criar vínculos e também
facilita a organização da rotina de trabalho do aluno.

A equipe interna de coordenação e de secretaria funciona apenas em horário comercial. O


suporte técnico funciona também aos fins de semana.

4.1 Abertura dos módulos

O suporte técnico vai abrir os módulos todas as sextas-feiras até às 14h, horário de Brasília.

Ao abrir o Módulo, também será enviada uma mensagem para todos os alunos e ao mediador,
anunciando sua abertura. Nela haverá um convite à realização das atividades, um resumo do
Módulo e destaque para suas características mais importantes. Também haverá destaque para
os prazos de entrega do módulo anterior (que estarão se encerrando) e do módulo que está
sendo aberto.

4.2 Encerramento do trabalho nos módulos

Todo módulo é encerrado automaticamente às segundas-feiras, às 23h55, horário de Brasília.

O encerramento de um módulo implica fim do prazo de entrega de tarefas para os alunos e, no


caso, dos fóruns, postagem de mensagem de síntese de fechamento da discussão por parte do
mediador. Por conta da diferença de horário entre as máquinas, os alunos deverão entregar

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tarefas até as 22h30 para não terem problemas. É importante que o mediador os avise sobre
isso a cada nova tarefa.

O fechamento do Módulo não implica fechamento dos exercícios (questionários) nem dos
fóruns daquele módulo. Os alunos poderão fazer os exercícios até o final do módulo 6 e
continuar conversando nos fóruns.

Quanto aos fóruns, uma vez encerrado o módulo, o mediador não precisa, a menos que queira,
continuar acompanhando a discussão nos fóruns dos módulos encerrados, caso haja alunos
que desejem continuar a discussão.

4.3 Mediação dos fóruns

1. Fórum Pergunte ao mediador

Esse fórum precisa ser respondido em no máximo 24h, exceto aos feriados e fins de semana.
Muitas vezes o aluno fica esperando a resposta nesse fórum para dar continuidade a seu
trabalho.

Dúvidas técnicas que o mediador não consiga resolver devem ser colocadas no fórum de
suporte técnico da área de mediadores. O email escrevendocursos@cenpec.org.br fica restrito
a problemas individuais, como dificuldade de fazer o login no curso.

Dúvidas pedagógicas que o mediador não consiga resolver devem ser colocadas no fórum de
mediadores. Quando forem dúvidas muito pessoais/específicas, devem ser encaminhadas para
o e-mail do coordenador de mediadores.

2. Fóruns de Atividades

A atitude do mediador nesses fóruns é de provocar uma discussão qualificada entre os alunos.
Ele deve estar atento para a conversa que se estabelece ali e lançar comentários que instiguem
a interação entre os alunos. Fazer observações sobre a mensagem colocada por um aluno,
levantar dúvidas, fazer ligações entre o que está sendo dito e o que foi lido no conteúdo do
módulo, lançar perguntas e desafios.

É obrigatório ao mediador fazer uma síntese de fechamento da discussão realizada pelos


alunos. A síntese deve ser feita no primeiro ou segundo dia após a data de encerramento do
fórum.

O mediador não deve responder a cada postagem de cada aluno. Ele deve estabelecer uma
dinâmica de entradas “por blocos”, em que ele sintetiza algumas mensagens de alunos. É
interessante mencionar nomes, às vezes. O mediador deve fazer intervenções de modo a que o
grupo perceba que ele está atento a todas às mensagens, mesmo sem responder uma a uma.

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De qualquer forma, é muito importante que o mediador verifique os fóruns todos os dias, e
faça no mínimo duas entradas “em bloco” na semana.

Discuta com os colegas na área dos mediadores sobre como estimular debates enriquecedores
nos fóruns.

Na parte 2 deste documento há modelos de sínteses para os fóruns, que servem como
referências para que o mediador possa elaborar sua própria síntese, levando em conta o que
foi discutido na sua turma.

4.4 Devolutivas das tarefas

Todas as tarefas devolvidas para os alunos devem ser comentadas individualmente, com
exceção da resenha inicial. A resenha inicial será comentada apenas em casos especiais que
serão mencionados nas orientações para o trabalho no Módulo 2. Essa resenha vai ser usada
pelo mediador para comparar a produção inicial com a produção final do módulo 6.

O mediador também deve colocar no Quadro de avisos uma devolutiva geral sobre o que era
esperado das tarefas. Para tal intervenção do mediador, ele também poderá utilizar os textos
de apoio para devolutivas que estão no detalhamento do trabalho em cada módulo, na
segunda parte deste Guia.

Sempre que o aluno enviar uma tarefa, o mediador receberá uma mensagem anunciando esse
envio. O mediador não precisa avaliar as tarefas assim que as recebe, mas deve avisar ao aluno
que recebeu a tarefa e que devolverá a tarefa comentada em tal data (veja as datas de
devolutivas no calendário de entregas, disponível tanto para mediadores quanto para os
alunos). Para isso, basta responder ao email de informação de envio da tarefa.

Para ver as tarefas enviadas, acesse “Tarefas”, no menu esquerdo, clique sobre o nome da
tarefa e depois em "ver avaliar todos os envios" (role a página para baixo para encontrar esse
link). Clicando ali, será visualizada a lista de participantes, com link para cada tarefa enviada.

Para fazer comentários, dar nota e enviar arquivo com a devolutiva, clique no “ícone do lápis”,
na coluna “nota", na linha de cada aluno. Clique em “Salvar mudanças”.

4.5 Canais de comunicação com os alunos

1. Mensagens para todos os alunos: Quadro de avisos

O mediador deve usar esse espaço para orientar os alunos em seu trabalho. Todo tipo de
comunicação destinada ao grupo como um todo deve ser colocada no QA. É importante o
mediador mostrar-se presente e atento ao comportamento do grupo, e esse é o melhor espaço
para esse tipo de comunicação com os alunos: estimular a assiduidade, comentar o

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envolvimento dos alunos em determinado fórum, trazer algum elemento extra sobre os
conteúdos do curso, se houver, etc.

2. Mensagens para apenas alguns alunos: Lista de participantes

Caso queira enviar mensagem para apenas alguns alunos, entre na lista de participantes e
selecione os alunos para os quais quer enviar mensagens, clicando na caixinha na linha de cada
aluno. Provavelmente você terá de rolar a página horizontalmente para visualizar todos os
campos do quadro de participantes. Depois, vá até o final da página e escolha “Acrescentar
/mandar mensagem”. Essas mensagens são recebidas pelos alunos tanto em sua caixa de
email quanto na hora em que eles efetuarem login no ambiente do curso.

3. Mensagens individuais: Página de perfil

Para mandar mensagem para apenas um aluno, entre na página de perfil desse aluno, clicando
sobre o nome dele na lista de participantes (“Nosso grupo”). No final da página, clique no
botão “Enviar mensagem”. Essas mensagens são recebidas pelo aluno tanto em sua caixa de
email quanto na hora em que ele entra no curso.

5. Avaliação e certificação

A avaliação das atividades dos alunos é anotada em cada atividade no próprio ambiente. O
sistema está programado para gerar a certificação dos alunos. Porém, o mediador pode alterar
esse resultado manualmente, caso julgue necessário.

Cada aluno pode visualizar apenas suas notas.

A autenticidade dos certificados pode ser conferida na página “Cursos on-line” da Comunidade
Virtual Escrevendo o Futuro.

Na biblioteca da Área de Mediadores há tutoriais ensinando como atribuir notas em cada


ferramenta (fórum e tarefa individual).

Tanto nos fóruns quanto nas atividades de entrega individual você deve marcar a nota do aluno
na própria atividade. Fazendo dessa forma, o quadro de notas é preenchido automaticamente.
Se houver necessidade de alterar a nota do aluno, essa alteração deve ser feita na atividade, e
não no quadro de notas.

Os certificados são disponibilizados para os cursistas uma semana depois do término do


curso, para que os mediadores tenham tempo hábil para fechar as notas.

- Critérios de avaliação e de certificação

1. Para obter a certificação, o aluno precisa realizar um mínimo de atividades:

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
• das 5 tarefas para serem entregues ao mediador, é preciso entregar pelo menos 4.
Duas delas obrigatoriamente são as duas versões da resenha (tarefa Módulo 2 e
Módulo 6).

• dos 5 fóruns obrigatórios de atividades, é preciso participar de no mínimo 4.

• dos 23 exercícios (questionários), é preciso fazer no mínimo 18. Realizando esse


mínimo de atividades, o aluno terá realizado cerca de 80% de todas as atividades do
curso e poderá obter o certificado de participação.

2. Alunos que tenham realizado menos de 4 tarefas não terão certificação,


independentemente do número de questionários e fóruns realizados.

É possível certificar alunos que tenham participado de até 3 fóruns e até 15 exercícios se eles
tiverem desempenho igual ou melhor do que Razoável nas tarefas entregues e nos fóruns.
Esses casos devem ser discutidos com o coordenador pedagógico.

São considerados presentes, embora não certificados:

Alunos que tiverem realizado pelos menos 3 tarefas que precisam ser acompanhadas pelo
mediador (incluindo a inserção do perfil) e que tenham participado de pelo menos 3 fóruns,
com conceito mínimo Razoável (R). O aluno presente não é certificado.

Exercícios autoinstrucionais

Esses exercícios funcionam como um roteiro de estudo e já vêm com as respostas ao final,
mostrando o que o aluno acertou e o que errou. O aluno pode fazer até 6 tentativas. A nota
que consta no quadro de notas do aluno é a maior nota que ele tirou em todas as suas
tentativas.

Conceitos para avaliação das tarefas individuais de entrega

Os conceitos de avaliação para as atividades individuais de entrega são:

 Muito Bom (MB): Responde à comanda com consistência e apresenta, em linhas gerais,
ideias claras, texto coeso e respeito às convenções da escrita.
 Bom (B): Responde à comanda, mas deixa algumas lacunas nas respostas. Em linhas
gerais, apresenta clareza, coesão e respeito às convenções da escrita, embora
cometa pequenos deslizes.
 Razoável (R): Apresenta ausências importantes, mas ainda assim dialoga com alguns
aspectos do que foi solicitado e tem poucos problemas relativos à clareza, coesão e
convenções da escrita.

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas

As tarefas serão consideradas realizadas quando o aluno obtiver ao menos o conceito R


(Razoável). Se o aluno obtiver o conceito Insatisfatório, o mediador não seleciona nenhum
conceito, mas escreve para o aluno no comentário, explicando que será necessário refazer a
tarefa e obter conceito no mínimo Razoável para que ela seja considerada cumprida. Para o
caso dos alunos que não entregarem a tarefa, seja na primeira, seja na segunda oportunidade,
o campo de avaliação deve permanecer não preenchido.

Sobre plágios:

Neste curso se espera autoria e o uso de palavras de terceiros precisa ser devidamente citado.
Tarefas entregues com cópias de trechos de outros autores sem a devida citação da fonte nem
delimitação do trecho copiado, devem ser devolvidas aos alunos com o conceito (I), indicação
da fonte onde o mediador encontrou o trecho copiado e pedido de reelaboração.

Lista de sites já utilizados indevidamente pelos alunos, para copiar trechos para as tarefas:

http://www.ple.uem.br/3celli_anais/trabalhos/estudos_linguisticos/pfd_linguisticos/069.pd
f
http://literatura.moderna.com.br/catalogo/encartes/85-16-03990-0.pdf
http://www.culturabrasil.org/limabarreto.htm
http://www.sitedeliteratura.com/Infantil/semtexto.htm
http://www.dobrasdaleitura.com/revisao/hibridismo2.html

Ao final do curso, o mediador enviará a cada aluno o resultado do acompanhamento, feito de


forma individual e privada, informando se ele será certificado ou não.

Conceitos para avaliação da participação nos fóruns

A qualidade da participação nos fóruns é avaliada segundo os critérios abaixo. Veja a seguir os
critérios de avaliação dos fóruns:

 Muito Bom (MB) - o participante dá sua opinião, levando em conta o que já foi dito
anteriormente; justifica suas opiniões; interage ativamente várias vezes; coloca em
suas mensagens títulos sucintos e que refletem a ideia central da mensagem; traz
ideias originais, não expressando apenas o senso comum; contribui, sem fugir do
assunto, com novas questões problematizadoras que favorecem a continuidade do
debate; traz novas informações que ampliam o debate.
 Bom (B) - o participante dá sua opinião, levando em conta o que já foi dito
anteriormente; justifica suas opiniões; interage ativamente várias vezes; coloca em
suas mensagens títulos sucintos e que refletem a ideia central da mensagem; não

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
apresenta, porém, questões problematizadoras ou informações novas ou originais
que estimulam a continuidade do debate.
 Razoável (R): o participante posta uma ou mais mensagens pertinentes, porém pouco
interage com o que dizem os colegas.
 Insatisfatório (I) - o participante responde laconicamente, não considera o que foi dito
anteriormente, expressa apenas o senso comum, não propicia a
ampliação/continuidade do debate; sua participação foge ao tema proposto; escreve
de forma incoerente, dificultando a compreensão de suas ideias.

6. Indicação de alunos para mediação

No ambiente de mediadores está disponível um modelo de planilha para indicação de alunos


que podem vir a ser mediadores. Nessa planilha, há os critérios para essa indicação. A
indicação não é obrigatória e deve ser feita apenas se o mediador estiver seguro de que o
aluno tem perfil para se desenvolver como mediador. Ao final do curso, o mediador deve
entregar essa tabela, ainda que sem nenhuma indicação.

7. Acompanhamento das ações dos alunos

Para ver o relatório de atividades do aluno, há um tutorial na biblioteca da área de mediadores.


O “Relatório Completo” é o mais indicado para sua consulta.

8. Área dos mediadores : acompanhamento pedagógico

Além do seu trabalho com o grupo de alunos, o mediador tem um trabalho em parceria com
seus colegas e o coordenador pedagógico, na Área dos Mediadores. Trata-se de um ambiente
para envio de comunicados da coordenação, resolução de dúvidas tecnológicas, fórum de
discussão e arquivo de materiais de consulta. O mediador precisa estar atento a esse fórum,
pois conversas fundamentais para o trabalho de mediação ocorrem ali.

Esperamos que este fórum seja um lugar para conversas sobre dificuldades e soluções entre os
mediadores, com o apoio da coordenação.

9. Avaliação do trabalho dos mediadores

Todas as instâncias do curso são avaliadas: alunos por seus mediadores, mediadores pela
coordenação e coordenação pelos mediadores.

Os mediadores serão avaliados a partir dos seguintes critérios:

 cumprimento de prazos;

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
 qualidade das devolutivas aos alunos (fóruns e tarefas);

 participação na Área de Mediadores.

Quanto à avaliação do trabalho da coordenação, será feita com base em questionário


(questões abertas e fechadas) que os mediadores serão convidados a responder. Nesse mesmo
questionário, haverá oportunidade para uma autoavaliação dos mediadores.

Parte 2 – O trabalho em cada módulo

Primeira semana

Segunda e terça-feira:

A primeira coisa a fazer no curso é entrar na lista de participantes e verificar quem são seus
alunos. Os alunos foram orientados, antes da sua chegada, para:

 Preencher o perfil individual

 Preencher o “Questionário de perguntas pessoais”

Reforce esse pedido aos alunos.

Quarta-feira:

Envie uma mensagem para os alunos que nunca apareceram no curso. Nessa mensagem você
deve perguntar o porquê da não entrada e oferecer ajuda.

Essa mensagem deve ser coletiva, enviada pela página de participantes. Veja no tutorial “enviar
mensagem para os alunos ausentes” na Biblioteca da área do mediador, na pasta Ferramentas
de trabalho – tutoriais.

1. Módulo 1

Duração - 2 semanas

Objetivos principais

Este módulo leva os alunos a:


 explorar o Moodle;
 escrever seu perfil e colocar sua foto;
 conhecer os colegas e o mediador da turma;
 assistir a um vídeo com os autores do curso para conhecê-lo em linhas gerais.
 ler o Contrato Didático.

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas

Atitudes do mediador
 “Caprichar” na elaboração do próprio perfil e colocar sua foto;
 Colocar no fórum de Quadro de Avisos orientações para que os alunos leiam
atentamente o “Contrato Didático”, os “Objetivos do curso” e “Plano geral”, assim
como “Atividades e seus prazos de entrega”. São documentos importantes de
informações sobre o curso, que estão na Biblioteca;
 Mandar mensagem individual valorizando o preenchimento dos perfis ou sugerindo
alterações, para os casos em que julgar necessário;
 Colocar mensagem na Sala dos Professores comentando questões interessantes que
aparecem nos perfis (exemplo: “nesta turma tem muita gente que gosta de cinema, o
que pode ser um bom assunto para esta Sala”);
 Ler com atenção a Atividade 4, da Unidade 2, sobre como usar os fóruns. Sugerimos
imprimir1 essas orientações, para poder retomá-las com os alunos ao longo do curso.
Ensinar a tirar proveito de um fórum é favorecer a aprendizagem de um procedimento
de grande utilidade para a formação continuada dos professores.

Como se pode notar, algumas dessas intervenções são importantes por possibilitarem a
formação do espírito de grupo, reforçarem aprendizagens de letramento digital e fazerem com
que os alunos se sintam lidos/vistos de fato, desde o início.

Lembre-se de que o mediador deve aproveitar suas comunicações com a turma para fazer o
aluno acreditar que por trás do seu computador há uma pessoa, e não uma máquina,
mediando sua aprendizagem! No começo do curso essa atitude do mediador é
imprescindível!

Tarefas2
1. Produzir o perfil (sem entrega) - Atividade 3: os alunos têm que produzir seus
perfis, inserindo foto. Há orientações para que façam isso - assim, cabe aos
mediadores retomá-las quando houver casos de perfis sem foto ou de textos
frágeis no que diz respeito à apresentação de si mesmo. Não recebe conceito
avaliativo. Essa orientação deve ser feita durante a semana do Módulo 1 e
retomada na semana seguinte, para os alunos que não preencheram o perfil, ou
não colocaram foto.

Fóruns

1
Para imprimir uma página do curso, você pode (1) selecionar o texto, copiar e colar no Word ou (2) usar a função
“imprimir” da barra de ferramentas do seu navegador.

2
Chamaremos de “Tarefas” as “Atividades Mediadas” – usamos internamente o nome “Tarefa” porque é a palavra
usada pelo Moodle para designar atividades escritas que receberão comentários do mediador.
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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
1. Apresentar-se na Sala dos Professores - Atividade 4: nesse fórum os alunos devem
abrir um tópico para se apresentar e responder a uma apresentação de um colega.
Essa atividade não recebe conceito avaliativo.
2. “Autoria e Plágio: como nos comportamos diante da página em branco?”: nesse
fórum os alunos devem discutir a questão da autoria e do plágio com o auxílio do
mediador. O mediador deve aproveitar para explorar bastante o tema e
conscientizar os alunos sobre a importância da autoria e os problemas e gravidade
do plágio. Essa discussão é muito importante e pode auxiliar os alunos na
produção dos seus textos.
3. Resenhas e sinopses de literatura (obrigatório) - Atividade 5: nesse fórum os
alunos costumam divagar sobre seus gostos literários e lembranças de bons livros
lidos por eles. É uma boa oportunidade para favorecer a construção de laços entre
os participantes. Aproveite para dar retorno às mensagens de cunho pessoal, o que
reforça esses laços entre você e seus alunos. Como comentário mais geral, comece
a já puxar o assunto para a diferença entre resenha e sinopse. Veja abaixo duas
mensagens de mediadores para esse fórum. A primeira, enfatizando mais o
emotivo das lembranças literárias, a segunda marcando mais aspectos teóricos das
diferenças entre sinopse e resenha.
4. Para atribuir nota no fórum aos alunos, veja o tutorial sobre isso na biblioteca da
área dos mediadores.

Exemplos de devolutivas neste Módulo

Devolutiva 1

Este fórum está muito rico e especial.


Além de possibilitar a interação entre vcs, pude perceber aspectos muito interessantes.
Comento sobre alguns e, quem sabe, não ponho um pouco de lenha na fogueira dessa nossa
interação?

A maioria dos comentários tem como referência os livros sugeridos da nossa literatura e os
romances em geral. Um participante comentou sobre a poesia de Arnaldo Antunes. Não houve
comentários sobre literatura infantil ou HQ. Sem problemas, é só uma observação....
Houve destaque para a atualidade das obras literárias e alguns comentaram que os bons
títulos podem despertar o interesse para se adentrar na obra. Vcs concordam com essa ideia? É
uma boa estratégia?
Algumas pessoas comentaram sobre a obra em si e já alguns comentaram sobre como a obra
foi apresentada pelo autor da resenha, nesse jogo de palavras para o possível leitor. Este
aspecto é bem relevante no que toca ao nosso curso, não é?

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Uns falam que foram despertados e tocados em sua curiosidade ao ler as resenhas. Será que
alguém começou a ler a obra depois de ler a sua resenha? Houve pessoas que trocaram
algumas figurinhas sobre alguma obra apresentada e lida em comum.
“Morte e Vida Severina” propiciou um bom momento de discussão entre alguns participantes.
Há observações muito interessantes a partir da leitura da resenha que se espelha na leitura da
obra. Desses diálogos surgem questões que poderiam emendar num debate rico e delicioso.
Valeria a pena revistar as entrelinhas dessa conversa e, quem sabe, trazer algumas outras
questões...
Machado de Assis deu pano para a manga dialógica com a provável, possível, questionável ou
intrigante traição de Capitu. Um bom grupo se enredou por esta clássica questão. Vc teria algo
a acrescentar nessa briga literária?
Pronto. Fiz algumas das minhas provocações mediadoras. O fato é que temos um grupo
animado e pronto para aprender na troca, com respeito ao coletivo, ao saber do outro.
Isso é bom, valioso e é nosso grande material de trabalho.
Abraços a todos.

Devolutiva 2

Cara turma 14,

Estou gostando muito de acompanhar a dedicação e entusiasmo de vocês. A conversa e


interação neste primeiro fórum de atividades reafirma a minha impressão inicial de ser esta
uma tripulação de primeira! É fundamental contar com marujos como vocês!

Lendo as mensagens postadas neste fórum, não pude deixar de lembrar de Antonio Candido.
As colocações de vocês vão ao encontro dos dizeres dele de que “toda obra literária é antes de
mais nada uma espécie de objeto, de objeto construído; e é grande o poder humanizador desta
construção, enquanto construção “[1]. Magnífico Antonio Candido cuja obra nos oferece
singular olhar e saber, não é?

Convidei vocês a prosseguir um “bocadinho” a conversa neste fórum e lancei questão sobre o
que é predominante nas resenhas e nas sinopses para distinguirmos os dois gêneros que têm
muitas semelhanças. Simplificando, as sinopses resumem o “conteúdo” do produto cultural e
opinam muito pouco quanto a sua qualidade. A resenha, além deste resumo, faz também uma
avaliação do produto cultural. O foco da resenha é a avaliação do produto, destacando
aspectos importantes, descrevendo às vezes minuciosamente, analisando criticamente. Já a
sinopse faz um apanhado geral sobre o assunto, de forma concisa, resumindo brevemente as
principais informações. Pode até ter a crítica, mas é breve, sem profundidade.

Houve a sugestão de uma colega de que as resenhas podem ser oralizadas, e podem mesmo,

16
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
embora quando eu penso, por exemplo, em alguém contando um sonho, ou uma experiência,
parece-me mais que estamos falando do gênero relato do que propriamente em resenha, já
que não há uma intenção expressa, um objetivo de resumir e divulgar uma produção humana,
mas de apenas contar uma experiência. Mas voltaremos a esse ponto durante o curso. Acho
que nesse fórum não precisamos ir mais adiante com essa questão. O objetivo era o de fazê-los
pensar no assunto, sem fechar questão, pois não só vamos ler durante o curso diversos tipos de
resenhas, mas também porque tratarmos de gêneros e esferas, que são altamente dinâmicos,
estão sempre mudando, as sínteses são sempre provisórias.
Abraços

Outras observações

Os critérios de avaliação de participação nos fóruns devem ser constantemente retomados:


além de propiciar que os mediadores façam anotações pessoais sobre os alunos que
qualifiquem seu acompanhamento e avaliação, favorece que os próprios alunos se auto-
avaliem, mas, para isso, precisam ser lembrados de que ele existe, no meio de tantas
novidades!

Exemplos de anotações pessoais que podem ser feitas pelo mediador na observação dos
fóruns: “o aluno x interagiu com vários colegas e fez perguntas interessantes a partir do que leu
nos perfis”; “o aluno y participou de forma burocrática – preciso observar se nos próximos
fóruns isso se repete para retomar com ele o que é esperado nos fóruns e ajudá-lo a avançar
em suas colocações”; “embora o aluno z tenha participado ativamente, preciso alertá-lo sobre
os procedimentos porque ainda não ficou clara a ideia de quando abrir ou não um novo
tópico”, e assim por diante.

Módulo 2

Duração – 1 semana

Objetivos principais
Este módulo leva os alunos a:
 escolher um produto cultural para produzir a primeira versão de sua resenha;
 refletir sobre a SD (princípios teóricos).

Atitudes do mediador

17
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
 Avisar os alunos que ao final do curso, depois de reescritas, as resenhas serão
apresentadas para apreciação dos colegas, que escolherão as melhores por meio de
votação.
 Comunicar aos alunos recebimento da resenha inicial (e indicar reelaboração, se for o
caso).
 Participar do fórum pelo menos uma vez além da mensagem de síntese final.
 Usar o fórum Quadro de Avisos para orientar a respeito de problemas que costumam
acontecer na resenha inicial (ver abaixo, em “Tarefa”).
 Acostume-se a olhar o relatório de atividades dos seus alunos para entender a forma
como o Moodle registra a participação dos alunos no curso. Para isso, veja o tutorial
“Para saber quase atividades já fez”.
 Reforçar conceitos que precisam ser incorporados. Na Atividade 3 da Unidade 2 deste
Módulo é apresentada uma série de conceitos que estarão presentes no resto do
curso. São eles:

o atividade (humana)

o esfera de atividade (humana)

o papel social

o situação de comunicação

o modalidade linguística

o enunciado

o linguagem verbal

o suporte

o discurso

o texto

o interlocutor

o locutor

o efeitos de sentido

o gêneros (do discurso)

o condições de produção (do discurso)

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Tenha sempre em mente, daqui por diante, retomar esses conceitos sempre que houver
oportunidade!

 Alunos ausentes: caso você tenha alunos que ainda não entraram no curso, vale a pena
fazer novamente uma rodada de convite a esses alunos, por email.

 Atividades autoinstrucionais – Esses exercícios ficam abertos até o final do Módulo 6,


para que o aluno possa voltar a eles quando quiser. Porém, é importante que eles
sejam feitos nesse momento, pois a continuidade do curso depende do estudo desses
conceitos. O aluno tem 6 tentativas para fazer os exercícios, valendo a nota mais alta
de todas as tentativas.

Ao longo do curso, talvez os alunos questionem as respostas consideradas corretas


para alguns exercícios. De fato, há algumas respostas polêmicas e muitos exercícios
podem ser respondidos de maneira diferente daquela que escolhemos como correta.
Caso haja questionamento a respeito da correção das respostas oferecidas por nós,
sugerimos que o mediador leve a questão para o fórum “Pergunte ao mediador” e abra
uma discussão ali entre os alunos. Veja abaixo como um mediador conduziu uma
situação dessa natureza:

“Meus caros, abri esse novo tópico de discussão para tratar de uma questão que
apareceu no fórum. O tema foi trazido por um de nós, que pergunta o seguinte: “Em
uma das atividades do Mod. 2, nós tínhamos que relacionar uma enunciação à sua
modalidade linguística. E a Voz do Brasil, aquele programa de rádio, aparece como
pertencente à modalidade linguística falada. Mas, é isso mesmo? O texto que sustenta
o programa de rádio não é um roteiro escrito? Nesse caso, embora o destino do
enunciado seja oral, a linguagem empregada não é escrita? Eu não sou linguista, mas
essa dúvida me pegou... o que define a modalidade, é o meio ou a linguagem?”.
A pergunta é muito boa. Para pensá-la é preciso primeiro fazer uma distinção, de um
lado, entre linguagem oral e linguagem escrita (ou seja, linguagem com traços, marcas
características da oralidade ou da escrita) e de outro, oral como sinônimo de
“veiculado por um meio falado” e escrito, como sinônimo de “grafado”, “veiculado
graficamente”. Assim, pelo menos 4 possibilidades podem ocorrer: 1. O texto ser
grafado e apresentar características típicas da linguagem escrita mesmo, por exemplo,
leis, notícias jornalísticas, um romance etc. 2. O texto ser falado e ter características do
registro oral, por ex., conversa, bate papo. 3. O texto ser escrito, grafado, mas a
linguagem usada ser mais próxima da oralidade, por exemplo, a mensagem que estou
escrevendo agora, um bilhete etc. 4. O texto ser oralizado/falado, mas apresentar
características da linguagem escrita, ex., o programa Voz do Brasil, cujo texto é
veiculado pela fala, mas a linguagem utilizada é mais típica do registro escrito.

19
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Ou seja, como veem, tudo depende do gênero do discurso. Não podemos falar em “oral
e escrita” como se houvesse uma distinção clara e estanque entre as duas coisas. Há
gêneros que são “híbridos” (como o bilhete e o programa Voz do Brasil), pois embora
veiculados em um suporte que, normalmente, exigiria um tipo de linguagem, o gênero
em questão aceita outro tipo de linguagem. É um pouco confuso, mas é claro,
entendem? Ao falarmos em modalidade, estamos nos referindo ao modo como o texto
é veiculado e não ao tipo de linguagem que é utilizado (registro formal/informal; mais
próximo ou menos próximo das normas urbanas de prestígio).
Que tal vocês pensarem outros exemplos de gêneros do discurso e tentarem classificar
em um desses 4 tipos? Seria um exercício interessante para ver se entenderam e
também se essa explicação que dei se sustenta. Topam o desafio?”

Discordar de algo sustentando uma opinião amplia debates!

 Síntese do módulo no quadro de avisos: a partir deste módulo, é necessário publicar no


Quadro de Avisos uma síntese do que foi estudado no curso, para que os alunos possam
retomar o que aprenderam. Esse procedimento tem como objetivo ajudar o aluno a
compreender a progressão da SD que está seguindo ao fazer o curso. Para este módulo, a
síntese é a seguinte. Se possível, acrescente um toque pessoal que possa personalizá-la
para sua turma:

Do ponto de vista da vivência de uma SD (unidade 1), nosso segundo módulo de


trabalho foi desenvolvido com ênfase na produção inicial de uma resenha, a partir
da escolha de um entre três produtos culturais. A percepção de que essa produção
está situada no início de uma sequência didática também foi importante.

Já quanto aos princípios relativos ao trabalho com o gênero resenha em uma SD


contemplado nesse módulo (unidade 2), destacaram-se: as relações entre esferas
de atividade humana e situações de comunicação, assim como entre as
modalidades (falada ou escrita) e os tipos de estilo (formal ou informal); a
percepção de que os que gêneros são discursos mais ou menos estáveis, que
obedecem a certas condições de produção e se situam em determinadas esferas; a
discussão sobre a circulação das resenhas, situando-as em esferas públicas ou
privadas.

Se a leitura dessa síntese provocou alguma dúvida, não hesite e aproveite para
retomar atividades ou mesmo utilizar o fórum “Pergunte ao Mediador”. Afinal,
todos aprendem com perguntas e respostas da turma!

Tarefas
1. Produzir a primeira resenha – Unidade 1 – Atividade 2

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
O mediador deve postar uma mensagem no fórum “Quadro de avisos”, logo no primeiro ou
segundo dia do módulo, com orientações a respeito da resenha:

 É preciso resenhar o produto cultural (vídeo, animação, programa de


rádio). Não se trata de uma resenha da história do Dedão do Pé ou de um
resumo da vida de Graciliano Ramos.
 A resenha precisa ser de um dos produtos culturais oferecidos, e não de
outro qualquer.
 Não há orientações para a escrita dessa resenha: eles devem escrever uma
resenha, do modo como entendem esse gênero, considerando apenas o
que eles já sabem.
 Para usar palavras de outros autores, é preciso citá-las, entre aspas e com
fonte de referência.

Nesta tarefa o mediador não fará uma devolutiva ao aluno. Porém, é preciso que ele leia todas
as resenhas entregues para observar se é preciso pedir reelaboração. Os casos de reelaboração
são:

 Resenha de outro produto cultural: caso de alunos que entregam uma


resenha de um produto cultural diferente dos três oferecidos.
 Plágio: a presença de plágio é outro caso que exige pedido de reformulação
por parte do mediador.
 Texto sobre o assunto: o aluno não faz uma resenha, mas faz um resumo
da história da animação ou da vida de Graciliano Ramos.

É importante que o mediador envie uma mensagem aos alunos respondendo que recebeu a
tarefa, pois eles ficam muito inseguros quanto ao sucesso do envio de seu texto ao mediador.
Quando seu aluno enviar o texto, você receberá um email avisando. Responda a esse email
agradecendo o envio, confirmando seu recebimento e relembrando que essa será a única
tarefa que ficará sem devolutiva, uma vez que ela será retomada ao final do curso.

Fóruns
1. Esferas e resenhas – Unidade 2 - Atividade 3

Neste fórum, e apenas neste, o mediador deve enviar uma devolutiva individual sobre
a participação dos alunos, citando os critérios de avaliação de participação nos fóruns,
apresentados na Parte 1 deste Guia. Essa devolutiva é importante para eles
perceberem de que forma podem participar melhor, e orientar a participação nos
próximos fóruns. Além da devolutiva, o mediador deve dar uma nota para a
participação de cada aluno, seguindo o tutorial de atribuição de nota no fórum.

21
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Nos fóruns, não é preciso responder a cada mensagem de cada aluno. Nem é desejável
que o mediador faça isso, pois se houver muitas mensagens, ele terá que responder a
todas, para não parecer que está favorecendo um aluno e não outro.

Em todos os fóruns o mediador precisa colocar uma síntese do que foi discutido, até
dois dias após a data de encerramento do módulo. Nessa mensagem, os mediadores
devem atuar em duas frentes: retomar de forma sintética as principais ideias colocadas
pelos alunos e apontar aspectos importantes que não foram objeto de comentários.

Exemplo de mensagem de síntese neste fórum

Uma boa discussão sobre gêneros e esferas de atividades não tem fim. Mas... time is over,
como dizem os americanos. Como hoje se encerra o nosso fórum “Esferas e resenhas”,
precisamos fazer uma síntese do que pudemos pensar. Por tudo o que foi possível perceber,
durante as dificuldades que enfrentamos para saber em que esferas a resenha circula, é preciso
concluir: não há resposta exata nem definitiva, seja para a resenha, seja para qualquer outro
gênero. Por quê?

Porque os gêneros são, por sua própria natureza, relativamente estáveis, como já dizia Bakhtin.
Portanto, nunca estão cristalizados em suas formas e funções. São mais flexíveis que os nossos
carros “total flex”; podem ser tão mestiços quanto qualquer vira-latas, como já dizia Roxane
Rojo. E como não enjeitam trabalho, podem ser mobilizados em tarefas para as quais não
foram originalmente criados. Foi o que aconteceu com a crônica, que, nos tempos de Fernão
Lopes, registrava cenas da vida urbana e cortesã de Portugal para a posteridade, e hoje, mais
dá o que pensar do que qualquer outra coisa. Nessas mudanças de função, os gêneros também
mudam de forma; às vezes, o suficiente para que um novo gênero seja reconhecido.
Exatamente como acontece com dialetos e línguas: em que momento exato o português deixou
de ser um dialeto do latim? Como diriam os fados, sabe-se lá...

Ou seja: é para atender a demandas de comunicação e expressão próprias de situações típicas


de uma determinada esfera de atividades que um gênero se constitui. Mas, uma vez
constituído, torna-se uma ferramenta útil também para tarefas afins. Nesse sentido, uma
resenha é cabível em qualquer esfera/situação em que seja pertinente descrever e avaliar um
objeto cultural. Mas como em cada circunstância haverá condições de produção específicas,
únicas, a resenha vai “encolher”, “expandir-se”, “ganhar funções estéticas”, “assumir um tom
promocional”, “investir-se de um caráter crítico” etc. Até que um dia ela se esquece de si
mesma e vira, por exemplo, ensaio, ou publicidade.

Coisa parecida acontece com as esferas de atividade humana. É possível que Deus tenha criado
o mundo em sete dias. Mas certamente deixou para nós a tarefa de criar, recriar e “descriar”
atividades, até o fim dos tempos. Quem tem mais de cinquenta anos, deve se lembrar de
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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
profissões, ofícios e ocupações que não mais existem: motorneiro, amolador de facas,
lanterninha, bedel (?), piruliteiro. De outras tantas que se criaram: micreiro, happer, surfista,
performático. E certamente será possível fazer grandes listas de atividades que: a) deixaram de
existir; b) mudaram de caráter e/ou função. Assim, é num mundo mutante que vivemos. E a
língua e os gêneros fazem parte dele!

Seja como for, na vida prática precisamos tomar decisões: para entrar numa interlocução
qualquer, deve-se decidir que o gênero em jogo é este e não aquele. Exemplo: entendo que
acabo de ouvir uma piada, e não uma provocação; reajo rindo, em lugar de partir para a briga.
Claro que sempre podemos nos enganar...
No entanto, no ensino e na pesquisa é preciso explicitar essas tensões até onde for possível,
para percebermos os limites e possibilidades de um gênero. Mas sabemos que, na hora H, será
preciso por um fim a essas investigações e decidir. Quanto mais fundo tivermos ido no
enfrentamento das tensões, mais saberes práticos sobre o gênero teremos acumulado. Mais
estaremos preparados, portanto, para fazer teorias e construir modelos que não se espatifem
no primeiro choque com a dura realidade.

Módulo 3

Duração – 2 semanas

Objetivos principais

Este módulo leva os alunos a:


 refinar o conceito de gênero do discurso, refletindo sobre suas condições de
produção;
 focalizar os princípios gerais que estão na base da elaboração de SDs.

Atitudes do mediador
 Aproveitar que este módulo tem 2 semanas e retomar a conversa sobre
distinção entre sinopses e resenhas.
 Chamar a atenção dos alunos para a função da atividades da Carta de
Solicitação dentro da Sequência Didática do curso.
 Ao receber o email com o aviso de envio de tarefa pelo aluno, responder ao
email dizendo que enviará uma devolutiva comentada sobre a tarefa realizada
até (avisar a data, que corresponde a 7 dias depois do prazo final da entrega da
tarefa).
 O envio das devolutivas dos mediadores deve ser feito dentro do prazo
presente no calendário de entrega dos mediadores, que se encontra na área
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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
de mediadores, na pasta “Documentos para consulta”. É importante que os
mediadores sigam os prazos estipulados – quando os alunos percebem que “a
coisa funciona”, entendem que precisam se organizar. A experiência mostra
que a sucessiva abertura de exceções para entrega fora de prazo, ao contrário
de ajudar, atrapalha. Vamos reservar esse procedimento para casos especiais.
 Anunciar aos alunos o prazo de devolutiva da tarefa.
 Elaborar e publicar uma síntese do módulo para ser disponibilizada no Quadro
de Avisos ao final do Módulo 3. Exemplo:

Caríssimos,

Encerramos o terceiro módulo, que tinha por objetivo refinar o conceito de gênero do discurso
(com a reflexão sobre suas condições de produção) e focalizar os princípios gerais que estão
na base da elaboração de SDs.

Na unidade 1, foram enfatizadas reflexões sobre as condições de produção de uma resenha,


evidenciando as semelhanças que apresenta com outros gêneros e as variações que sofre em
função das esferas de circulação ou de outros aspectos que compõem essas condições. Assim,
destacaram-se: as características que predominam nos gêneros sinopses e resenhas; a
relação entre diferentes tipos de perfis e esferas de atividade em que circulam; a percepção de
fatores capazes de determinar os contornos de um texto (como seus objetivos e seu conteúdo
temático) e a observação de que os gêneros resumo, sinopse, resenha e crítica têm em comum
o fato de descreverem um produto cultural, embora operem com diferentes escalas de
subjetividade.

Na unidade 2, foram destacados os princípios relativos ao trabalho com os gêneros e as


sequências didáticas. Nesse sentido, houve destaque para uma breve reflexão teórica sobre
SDs e para o modo como podem ajudar a moldar as atividades de ensino e aprendizagem da
língua portuguesa, com orientações relacionadas às condições de produção de determinado
texto. Além disso, estabelecendo relações entre o curso e uma Sequência Didática, houve a
produção de um e-mail, destinado ao mediador, em que foram tratadas várias questões
relativas às condições de produção e à inserção de atividades em uma SD.

Como já lhes disse, vale a pena aproveitar a leitura da síntese e trocar ideias comigo e com os
colegas, pensando nas descobertas e eventuais dúvidas sobre o trabalho com SD. Aproveitem
enquanto nossa nau navega de vento em popa!

Tarefa
1. Exercício sobre SD de carta e de solicitação e de reclamação – Unidade 2, Atividade
3: escrever uma resposta ao suposto e-mail do seu mediador.

Seguem comentários sobre as perguntas que aparecem no arquivo “SD_carta_pg. 17”


e que podem ajudar na elaboração das devolutivas:
24
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas

O preenchimento do quadro leva à comparação de gêneros assemelhados de modo


que, pelo contraste, seja possível apontar o que caracteriza o gênero sob estudo 3. Ao
realizar a atividade em sala de aula, estaríamos em uma etapa bem inicial da SD,
explorando as condições de produção das cartas – as respostas poderiam render uma
boa discussão sobre as diferenças entre: os objetivos das cartas, as esferas de atividade
diversas em que circulam, os autores e destinatários de cada uma e os respectivos
papéis sociais que exercem (na carta 2, por exemplo, quem escreve é uma pessoa
chamada Maria Auxiliadora, mas no papel social de síndica do prédio).
 Sobre o que os textos têm em comum: essa pergunta leva à reflexão sobre aspectos do
plano global do gênero: a presença de fórmulas de abertura e despedida, datas,
assinaturas etc.
Atenção: é claro que na sala de aula os alunos não precisariam usar estes termos para
falar desses aspectos, principalmente considerando-se que a SD seria para um 5º ano,
mas a atividade pode levar a uma conversa para que sejam percebidos.
 A classificação de cartas - duas só de solicitação (carta 1 e carta 3) e outras duas
apresentam, além de solicitação, reclamação (carta 2 e carta 4, sendo que essa última
cita a solicitação em momentos anteriores) - leva à reflexão sobre os objetivos do
autor: a carta de solicitação tenciona pedir algo, enquanto que a de reclamação exige
ou reivindica; são, portanto, ações linguísticas diferentes.

Módulo 4

Duração – 1 semana

Objetivos principais
Este módulo leva os alunos a:
 discutir sobre a resenha e os gêneros assemelhados;
 caracterizar o plano global da resenha;
 focalizar seu conteúdo temático;
 conhecer critérios para analisar produtos culturais que circulam na esfera
digital;
 entrar em contato com o passo a passo para a elaboração de atividades de SDs.

Atitudes do mediador
 Como temos dois fóruns neste módulo, vamos aproveitar para reforçar as boas
atitudes que estão no enunciado do fórum “Uma Família de Gêneros”, dentre
3
Neste caso, estamos falando de um mesmo gênero (a carta) e de variações do mesmo gênero (de reclamação, de
solicitação, de amor, pessoal etc.), o que também precisa ser feito na SD. Costuma-se brincar dizendo que há certos
gêneros “que tem nome e sobrenome”; esse é o caso da carta, (assim como do conto – fantástico, de fadas etc. ou
mesmo da resenha - acadêmica, literária, publicitária etc.) e de outros gêneros.

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
outras que temos no Módulo 1, Unidade 1, Atividade 3, sobretudo no que se
refere ao título do tópico e à não repetição do que já foi dito.
 Não coloque apenas sua mensagem de fechamento; inicie a semana com uma
mensagem sobre a importância da participação nos fóruns e, durante a
semana, coloque algumas mensagens comentando o que foi dito pelos alunos.
 Síntese do módulo no quadro de avisos, para ser publicada ao final do Módulo:

Do ponto de vista da vivência de uma SD (unidade 1), o quarto módulo de


trabalho foi desenvolvido com ênfase na importância do banco de textos,
relacionados ao modelo textual que se quer trabalhar em uma Sequência
Didática; na percepção de que determinados gêneros pertencem a um mesmo
agrupamento, o que facilita a montagem de um banco de textos com gêneros
vizinhos; na identificação de objetivos, ligados aos aspectos do gênero, e que
estão presentes em determinados exercícios da Sequência Didática.

Já quanto aos princípios relativos ao trabalho com o gênero resenha em uma


SD contemplados nesse módulo (unidade 2), destacaram-se as discussões
sobre membros e não-membros de uma mesma família de gêneros; a
percepção da importância do plano global para a nomeação de um gênero; a
identificação de parágrafos descritivos, avaliativos e descritivo-avaliativos em
uma resenha e a sua relação com o conceito de sequências textuais; a
diferenciação entre conteúdo temático e assunto; o acesso a ideias e materiais
disponibilizados em meios digitais, que podem ser incorporados ao trabalho
docente.

Se a leitura dessa síntese provocou alguma dúvida, não hesite e aproveite para
retomar atividades ou mesmo utilizar o fórum “Pergunte ao Mediador”. Afinal,
estamos todos na mesma embarcação, em busca do porto!

Fóruns
1. Unidade 1 - Atividade 1: Uma família de gêneros

 Se necessário, retome os critérios de avaliação da participação nos fóruns, colocando


os trechos mais significativos em uma mensagem no Quadro de Avisos ou em uma
mensagem coletiva a todos os alunos.

Nesse fórum os alunos costumam colocar tantos gêneros que o objetivo inicial se perde, e
muitas vezes ele acaba se tornando uma chuva de ideias um tanto desorientada. É preciso,
depois da chuva de ideias inicial, retomar com os alunos o objetivo central. Veja abaixo dois
exemplos de entradas intermediárias nesse fórum:

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Exemplo de entrada intermediária 1 (antes da síntese do fórum)

Queridos cursistas,

Tenho passado por este fórum todos os dias e gostado do que tenho visto. Estão acontecendo
algumas conversas muito interessantes.

A lista do que tem aparecido já é longa, a ponto de serem citados gêneros dos quais muitos
nem se lembravam.

Mas o objetivo da minha entrada nessa conversa é evidenciar uma questão conceitual muito
importante para continuarmos a discussão. Reparem que agora estamos citando todos os
gêneros de que lembramos e talvez o objetivo inicial tenha se perdido um pouco.

Vamos lembrar que a tarefa consiste em procurarmos gêneros aparentados da resenha, que
descreve/ apresenta /avalia um outro texto ou produto cultural.

Então, será que não foram citados alguns gêneros que mereceriam ser deserdados da família?
Será que esse critério de ser uma “janela” para outro texto não nos ajudaria a reorganizarmos
a lista?

Proponho que retornem aos gêneros propostos (todos) e os reavaliem levando em conta essa
questão.

Outra coisa: às vezes, só paramos para pensar sobre algo quando temos que escrever a
respeito. Por isso, entrem para valer nas discussões, leiam todas as contribuições antes de
escrever, ajudem os colegas nas dúvidas e polêmicas levantadas.

Vamos lá! A conversa está esquentando. Convido os colegas que ainda não entraram no fórum
para dar a sua contribuição. E aos que já passaram por aqui a continuar participando.

Aguardo vocês então!

Um grande abraço

Exemplo de entrada de intermediária 2 (antes da síntese do fórum)

Repare como o mediador apontou o que foi discutido até o momento entre os alunos - “Eis os
gêneros até aqui indicados por vocês” – e as reflexões do mediador feitas com base nessa
discussão – “Agora minha ‘proposta de discussão/revisão’”.

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Queridos alunos da turma XX,

Puxa! Acompanhar essa calorosa e relevante discussão de vocês tem sido maravilhoso!

Penso que estamos em franco movimento de reflexão e, nesse sentido, ainda antes de
expressar opiniões ou apreciações pessoais, gostaria de retomar achados, no intuito de
provocar uma discussão.

Eis os gêneros até aqui indicados por vocês (considerando alguns com um ponto
de interrogação, em função de discordâncias na tripulação): epílogo; introdução; conclusão (?);
síntese (?); ata; súmula; ementa; orelha do livro; apresentação do livro; contracapas;
fichamento; paráfrase; paródia; artigo acadêmico; folder.

Agora, minha "proposta de discussão/revisão”.

Lendo a lista acima, percebo que há:

- partes que integram a construção composicional de gêneros, ou seja, elementos que


compõem o conjunto de características de diferentes gêneros;

- gêneros de diferentes esferas de atividade, atrelados a objetivos distintos, o que, em alguns


casos, acabou por nos afastar do centro da discussão, qual seja, pensar em gêneros que têm
como foco a apresentação, a descrição e a avaliação de um produto cultural/outro texto;

- portadores/suportes dos mais distintos gêneros (e não gêneros em si).

Isso posto, vamos reconstruir nossa lista? Afinal, quais, efetivamente, poderão fazer parte
dessa "grande família"?

Até já! Espero por muitas contribuições!

Bj e obrigada

 Síntese do fórum: oferecemos alguns exemplos de mensagem de síntese a ser


adaptado para a sua turma, de acordo com o que for dito no fórum:

Exemplo 1: Síntese (depois de encerrado o prazo para participação)

Repare que o mediador comenta não apenas sobre o conteúdo da discussão, mas também
sobre a atitude de participação: “Vocês estão cada vez mais vinculados aos propósitos dos
fóruns, percebem? As mensagens foram pontuais, organizadas, atreladas ao nosso objetivo e,

28
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
principalmente, à ampliação de nosso repertório de conhecimento sobre gêneros,
"famílias" e esferas de circulação.”.

Queridos alunos da turma XX,

Puxa, esse foi um fórum "de fôlego" para todos nós, certo? As discussões foram tão completas
(e complexas) que cheguei até mesmo a pensar por dias sobre algumas das colocações de
vocês.

Antes da minha síntese final, um apontamento: vocês estão cada vez mais vinculados aos
propósitos dos fóruns, percebem? As mensagens foram pontuais, organizadas, atreladas ao
nosso objetivo e, principalmente, à ampliação de nosso repertório de conhecimento sobre
gêneros, "famílias" e esferas de circulação. Por esta razão, todos merecem meu abraço (ainda
que virtual) de agradecimento; parabéns!

Sobre nossa reflexão, entendo que quanto mais pensarmos sobre a nossa "grande família",
mais gêneros surgirão, de modo que essa discussão não tem aqui um ponto final, mas uma
síntese reflexiva para o momento do curso. Quando se pensa na família de
gêneros inicialmente formada por sinopse, resumo, resenha e crítica, temos de ter alguns
critérios, a saber:

- só pode aparecer nessa família o gênero que cumpre o objetivo vinculado a um produto
cultural ou texto;

- só pode aparecer nessa família o gênero que tem como objetivo inicial apresentar o texto ou
produto de referência ou, ainda, avaliar o texto/produto cultural de referência, ainda que de
modo sintetizado.

Considerando tais critérios, volto a apresentar nossa "grande família", construída ao longo do
fórum, considerando todas as postagens:

epílogo; introdução; conclusão; síntese; ata; súmula; ementa; orelha do livro; apresentação do
livro/prefácio; contracapa; fichamento; paráfrase; paródia; artigo acadêmico; folder; recensão;
dissertação de mestrado e tese de doutorado.

Retomo, também, meus apontamentos, quando da primeira síntese e meu pedido de revisão,
momento em que apontei a presença de:

- partes que integram a construção composicional de gêneros, ou seja, elementos que


compõem o conjunto de características de diferentes gêneros;

29
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
- gêneros de diferentes esferas de atividade, atrelados a objetivos distintos, o que, em alguns
casos, acabou por nos afastar do centro da discussão, qual seja, pensar em gêneros que têm
como foco a apresentação, a descrição e a avaliação de um produto cultural/outro texto;

- portadores/suportes dos mais distintos gêneros (e não gêneros em si).

Assim, considerando os critérios acima listados e os apontados no momento da solicitação


de revisão, componho nossa "família", em sua versão final:

epílogo; ata; súmula; ementa; orelha do livro; prefácio; contracapa; fichamento; recensão.

Entendo que alguns façam parte dos gêneros mais voltados ao resumo, enquanto outros estão
mais focados na questão da avaliação. Por fim, penso que o critério dominante para a exclusão
de vários dos gêneros listados seja o fato de não estarem vinculados ao objetivo de apresentar
e avaliar um produto cultural/texto ou mesmo por integrarem gêneros (introdução e
conclusão). Ressalto, por fim, que no caso do artigo acadêmico, dissertação de mestrado e tese
de doutorado a exclusão deveu-se ao objetivo colocado, a saber, refletir sobre uma questão e
não avaliar um produto cultural.

É isso!

Um bj e obrigada pela qualidade da discussão.

Exemplo 2: Síntese (depois de encerrado o prazo para participação)

Nesse modelo aparecem gêneros (relato, nota de rodapé...) que vieram da conversa entre os
alunos. Uma adaptação possível é aprofundar os gêneros que aparecem no fórum de sua
turma.

Pessoal,
Quanto mais a gente pensa, mais um gênero aparece, declarando-se membro da família dos
que apresentam, resumem e/ou avaliam um texto ou produto cultural de referência. Vamos,
então, tentar estabelecer parâmetros e critérios para “testes de paternidade”? Claro, a
discussão não vai findar, mas poderemos, daqui em diante, justificar melhor nossos “sins” e
nossos “nãos”.
1. Os gêneros de que partimos para caracterizar a família podem ser divididos em dois grupos
de dois membros cada. Vamos chamar a esses grupos de “casais ancestrais”?
Casal Enxuto: sinopse, resumo.
Casal Cri-cri: resenha, crítica.

30
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Esses dois casais pertencem à nobre família “resumitiva”. É uma família muito mais que
centenária, milenar! Mas... perceberam as diferenças entre os dois ramos a que esses casais
ancestrais deram origem?
Sinopse e resumo só são autorais e avaliativos se quiserem. Seu objetivo primeiro é apenas a
apresentação “enxuta” do texto de referência. Já resenha e crítica também “enxugam” seus
textos; mas não há resenha nem crítica que não avaliem, mesmo que implicitamente.
2. Cada um desses casais tem uma prole numerosa, dispersa por toda parte:

Prole Enxuta: ata, sumário, índice, release, abstrato (abstract), ementa, súmula,
fichamento, esquema...

Prole Cri-cri: comentário, prefácio, posfácio, prólogo, parecer...

3. Para que essas proles não cresçam desordenadamente, inflando a família “resumitiva”,
podemos propor três critérios iniciais:

A — Só pode fazer parte dessa família o gênero que sintetiza e/ou avalia um texto ou
produto cultural já consumado.
B — Só pode se candidatar ao ramo Enxuto o gênero cujo objetivo primeiro seja o de
apresentar sinteticamente o “seu” texto ou produto cultural de referência.
C — Só pode entrar no ramo dos Cri-Cri aquele gênero que tenha como principal
objetivo o de avaliar o texto ou produto cultural de referência; que, por isso mesmo,
precisa ser também sintetizado.

4. Levando em conta o critério A, estamos em condições de dizer que esboço, roteiro e


argumento (cinematográfico) não fazem parte da família, por melhores que sejam suas
intenções. Afinal, não sintetizam nem avaliam textos ou produtos culturais consumados, mas
os projetam.

5. Considerando os critérios B e C, podemos descartar o relato (ou relatório), o ensaio e as


notas de rodapé, por exemplo. Claro, para descartá-los temos de recorrer, também, a uma boa
definição de cada um deles, capaz de evidenciar que, mesmo quando “enxugam” e/ou avaliam
um texto ou produto cultural de referência, fazem isso eventualmente, não por compromisso e
vocação:

Um relato (ou relatório) não precisa ter um texto ou produto cultural como referência
— na maioria das vezes, refere-se a atividades e não precisa ser enxuto (ao contrário:
frequentemente deve ser o mais exaustivo possível). De natureza analítico-expositiva,
apresenta os resultados de um experimento observado ou da análise de dados
coletados durante uma pesquisa. Assim, o relatório funciona como uma prestação de
31
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
contas ao final de uma atividade ou pesquisa específicas. São várias as possibilidades
de elaboração, talvez as mais frequentes sejam: relatório científico, de gestão, de
atividades, de inquérito policial.

Um ensaio tem como objeto uma questão, um problema, e não um texto ou produto
cultural; claro, essa questão pode estar referida a um texto (“O ciúme em Dom
Casmurro”, por exemplo), mas não é o texto; que, portanto, não precisa ser sintetizado
nem, propriamente, avaliado. O compromisso maior do ensaio não é com a avaliação
do texto de referência (quando ele existe), mas com uma reflexão que o ultrapassa.

Notas de rodapé referem-se a textos, claro. Mas não necessariamente os comentam:


agregam informações que ou fazem parte do próprio texto, ou estabelecem, para ele,
uma chave de leitura.

Entre os gêneros do ramo Enxuto e os do ramo Cri-cri, será preciso, portanto, criar grupos
distintos. Para isso, é necessário estabelecer novos critérios - a sócio-história de cada um deles
fornecerá dados decisivos (em tempo: o conceito de sócio-história será explorado na atividade
2 do módulo 5 e também pode ser visto no glossário). Além disso (e, como sempre), há que se
analisar as condições de produção: esfera de atividade em que circulam; situação de
comunicação característica; papel social do enunciador e/ou do enunciatário; tipo de objetivo
específico; etc. Como se pode notar, a discussão não tem fim. Mas continuá-la munidos de
parâmetros e critérios é trocar uma estrada de terra batida por outra asfaltada.

Abraços e até nossa próxima conversa!

Exemplo 3: Adaptação do exemplo 2 para os gêneros que apareceram em uma turma


Esquema: o gênero esquema tem por função fornecer informações visuais imediatas
sobre o conteúdo, possibilitando o estabelecimento de um plano lógico de um texto. É
um instrumento para auxiliar o estudo e deve ser elaborado de acordo com as
habilidades e os objetivos de quem o elabora. Possui as seguintes características:
fidelidade ao texto original, estrutura lógica, funcionalidade e flexibilidade, utilidade.
Mapa conceitual: é uma representação estrutural que facilita a visualização de um
determinado assunto/ conhecimento.
Fichamento: exposição sucinta que conduz ao texto "fichado".
Ata: registra passagens relevantes; no caso, de uma reunião ou de um evento.

2. Unidade 2 - Trocando impressões sobre os sites

32
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Esse fórum, embora não seja obrigatório, costuma despertar interesse dos alunos.
Você não precisa fazer um fechamento, mas esteja atento para contribuir com a
discussão.

Módulo 5

Duração – 1 semana

Objetivos principais
Este módulo leva os alunos a:
 trabalhar um novo aspecto das resenhas: o estilo;
 rever conteúdos do curso.

Atitudes do mediador
 Elaborar devolutivas para as tarefas;
 Animar os alunos para a realização das atividades complementares e
opcionais;
 Estimular a conversa no fórum não obrigatório Letramento Literário;
 Aproveite também para fazer um balanço do trabalho de seus alunos, com a
intenção de enviar-lhes algum tipo de devolutiva sobre a presença e atuação
deles no curso. Lembre-se de que um importante papel da mediação é criar
estratégias para que os alunos fiquem até o fim do curso. Mande emails
individuais aos alunos oferecendo ajuda e interaja com eles para que se sintam
acolhidos.

Exemplos:
“Olá, x! Continuo observando que suas participações nos fóruns são tímidas e se
limitam a concordar ou discordar de algum comentário, sem aprofundá-lo. Que tal nos
próximos fóruns você experimentar outras possibilidades? Dê uma olhada na tabela
com critérios de avaliação para a participação nos fóruns, ela vai ajudá-lo nisso”.

“Olá, y! Apareço para lhe dizer que suas participações nos fóruns até aqui estão
alimentando bastante a conversa da turma. Além disso, tenho observado sua extrema
dedicação ao curso: aos realizar os módulos dentro do prazo, elaboração das tarefas
feita com seriedade, postagem de dúvidas interessantes a respeito do conteúdo e
outros”.

Outra sugestão é fazer algum resumo dos principais pontos vistos até aqui no curso e
algumas questões interessantes que porventura tenham aparecido nos fóruns ou nas
tarefas enviadas e enviar uma mensagem coletiva no Quadro de Avisos.

33
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
 Síntese do módulo no quadro de avisos, para ser publicada ao final do
Módulo:

Do ponto de vista da vivência de uma SD (unidade 1), o último módulo de


trabalho (entre as produções inicial e final) foi desenvolvido, com ênfase na
dimensão estilo do gênero resenha, ampliando a reflexão para outros gêneros
(como a notícia), já que estão em cena os princípios e a elaboração de SDs. Tal
discussão, somada aos módulos anteriores, procurou favorecer uma reflexão mais
ampla sobre os recursos para a reescrita de sua produção inicial. Para tanto,
aspectos do estilo, como verbos do dizer, escolhas lexicais, modalização e opinião
em resenhas foram eleitos como focos de atenção e estudo.

Já quanto aos princípios relativos ao trabalho de SD contemplados nesse módulo


(unidade 2), destacaram-se:
A. a relação entre a esfera, as condições de produção e o estilo do gênero;
B. os aspectos discursivos,textuais e linguísticos do estilo.

Se a leitura dessa síntese provocou alguma dúvida, aproveite para retomar


atividades ou até mesmo utilizar o fórum “Pergunte ao Mediador”. Afinal, todos
aprendem com perguntas e respostas da turma!

Fórum
1. Unidade 1 - Atividade 3: Letramento Literário

Trata-se de uma tarefa não obrigatória, mas que costuma ter boa participação dos alunos. O
assunto tratado na palestra, tema do fórum, é de extremo interesse dos professores. Não deixe
esse fórum abandonado e valorize os alunos mais dedicados: estimular a interação espontânea
entre os alunos é colaborar para o letramento digital de seus alunos, que passa pelo uso da
Internet para a troca de conhecimentos e informações.

Tarefa
1. Unidade 2 – Atividade 3: Estilo no gênero Notícia
Esta atividade costuma causar estranhamento nos alunos pelo fato de passarem do trabalho
com o gênero Resenhas para o trabalho com o gênero Notícia. O mediador precisa esclarecer
aos alunos que o foco desse exercício não é o trabalho com Resenha, mas sim a compreensão
da etapa da SD que envolve o estilo, dimensão importante no estudo de qualquer gênero.

Nesta atividade os alunos têm que responder a duas questões:

34
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Questão A: identificação/nomeação do(s) aspecto(s) relativos ao estilo do gênero
focalizado nos exercícios da SD notícia – espera-se, portanto, que os alunos sejam capazes
de usar a terminologia trabalhada na última atividade do módulo 5.

Cabe aos mediadores a elaboração e entrega de devolutivas individuais que validem as


respostas dos alunos e/ou indiquem inadequações/ausências e releitura da terminologia.
Segue exemplo:

O exercício proposto focaliza, sobretudo, a ancoragem, ou seja, os modos pelos quais o


autor se coloca no e perante o texto. Também implica os modos de dizer próprios ao tipo
de discurso predominante; no caso, o discurso do relatar. Evidentemente, ao questionar
sobre qual das versões foi publicada por um jornal de grande circulação, a questão incide
sobre as condições de produção, mais particularmente sobre os efeitos que a esfera e o
suporte exercem sobre o texto. Considerando-se isso, pode-se afirmar que os exercícios
propostos exploram aspectos discursivos ligados ao estilo funcional do gênero notícia.
Assim, em sala de aula, espera-se que o aprendiz seja levado a perceber o estilo funcional,
ou seja, o que é próprio de um gênero. Pretende-se que ele perceba que na notícia deve
prevalecer o uso de terceira pessoa, de forma objetiva, e que isso independe de
características próprias do autor, pois se trata de uma marca do gênero.

Questão B: pede-se que os alunos apontem o aspecto estilístico que está por trás de
correções que apenas focalizam erros de ortografia, de acentuação e de concordância;
além disso, também se pede que avaliem o quanto esse tipo de correção é suficiente para
um aluno aprender a escrever um gênero.

Nas devolutivas individuais, os mediadores precisam validar e/ou indicar


inadequações/ausências nas respostas dos alunos e analisar os argumentos utilizados para
sustentar o que disseram a respeito do tipo de correção que apenas focaliza os aspectos
linguísticos. Segue exemplo:

“Quando um professor avalia, corrige e dá uma devolutiva de um texto produzido por seus
alunos apenas focalizando erros de ortografia, de acentuação, de concordância, de
estruturação de frases e as inadequações no uso de certas palavras e expressões, estará se
atendo aos aspectos linguísticos do estilo: escolha de vocabulário adequado, registro
formal e, principalmente, variedade linguística adequada, pois o professor considera que o
texto escrito deve aproximar-se das normas urbanas de prestígio.
Para que também os aspectos textuais sejam considerados pelo professor, será necessário
compreender que a reestruturação das frases privilegia o aspecto textual se houver escolha
de recursos linguísticos que prejudiquem a coesão e a coerência delas. Se as frases
apresentarem inadequações na escolha de conectores temporais e argumentativos, já que
fazem parte de um contexto, é também o aspecto textual que está sendo verificado”.

35
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas

Retomar os conceitos de estilo vistos neste módulo ajudará seu aluno a fazer melhor a
atividade.

Módulo 6

Duração – 2 semanas

Objetivos principais

Este módulo leva os alunos a:


 escrever a versão final da resenha, retomando sua produção inicial (realizada
no módulo 2) e avaliando a versão final a partir da grade de avaliação;
 refletir sobre a função da grade de avaliação na SD;
 refletir sobre reescrita e revisão de um texto;
 sintetizar os conhecimentos construídos sobre SD ao longo do curso.

O foco maior desse módulo será a reescrita da resenha. O aluno terá a oportunidade de
entregar 2 novas versões da resenha final, para que ele vivencie de fato um processo de
reescrita. É importante deixar claro aos alunos os prazos das entregas e das devolutivas dessas
versões, que estão marcadas no calendário de entregas (biblioteca Módulo 1)

Na metade do módulo, o aluno terá que enviar a resenha e o mediador terá apenas 4 dias para
fazer a devolutiva. Sugerimos começar pelos alunos com mais dificuldade. As resenhas que
tiverem recebido conceito Insatisfatório terão sua reescrita obrigatória. Para os outros alunos,
a reescrita é opcional.

A versão final deverá ser publicada, pelos alunos que quiserem, no primeiro dia da semana de
fechamento. Fica a critério do mediador, durante o encerramento do Módulo 6 e a semana de
fechamento, receber resenhas e devolver com comentários. Esse procedimento deve ser feito
por email.

As resenhas ficarão expostas na galeria durante a semana do fechamento, para que seja eleita
a melhor resenha do grupo.

Atitudes do mediador
 Dar continuidade ao preenchimento da tabela de avaliação dos seus alunos. Se ainda
não começou, não deixe a sobrecarga para a última hora.
 Elaborar devolutivas às tarefas e ao fórum.
36
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
 Síntese do módulo no quadro de avisos, para ser publicada ao final do Módulo:

Do ponto de vista da vivência de uma SD (unidade 1), a última etapa da sequência foi
realizada, com a reescrita de sua resenha. Esse é um momento importante, pois evidencia todo
o percurso de aprendizado no curso, contando com o apoio da grade de avaliação do gênero.

Já quanto aos princípios relativos ao trabalho de SD contemplados nesse módulo


(unidade 2), receberam destaque:

A. a reflexão sobre a construção e a função da grade de avaliação no trabalho com


gêneros, por meio da discussão sobre a grade do gênero notícia;

B. a diferença entre editar e revisar um texto e ainda;

C. a discussão acerca do modelo didático para o ensino de gêneros.

Como você já sabe, vale a pena aproveitar a leitura dessa síntese para discutir com
colegas e mediador(a), pensando em descobertas e eventuais dúvidas sobre o trabalho com
SD. Não deixe para depois; afinal, nossa nau já chegou ao porto!

Tarefa:

Unidade 1 – Atividade 3: Versão final da resenha

Os alunos têm que produzir a versão final da resenha. Para elaborar as devolutivas individuais,
os mediadores precisam levar em conta dois aspectos:

 a mesma grade de avaliação oferecida aos alunos norteia a avaliação dos mediadores
(ela dá parâmetros para avaliar os textos produzidos e verificar o que os alunos
levaram e não levaram em conta no momento de elaborar a versão final);
 a resenha inicial - a comparação entre as duas produções pode revelar questões que
apenas a leitura da última versão não mostra. Exemplos: (1) segundo a grade de
avaliação, certa resenha final pode não estar muito consistente, mas se comparada à
inicial, revela que o autor avançou em vários aspectos que precisam ser explicitados e
valorizados ao lado de apontamentos a respeito do que ainda pede maiores
investimentos; (2) casos em que a comparação mostra que não há diferenças
significativas entre as produções. Para esse segundo exemplo, a experiência com as
turmas anteriores conta que há três interpretações possíveis: (a) o autor já sabia
bastante sobre resenha assim que entrou no curso e não viu necessidades de alterar
muito sua produção, uma vez que ela já era muito boa desde o início (neste caso, o

37
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
curso serviu mais para validar saberes do que para ensiná-los); (b) o autor foi bem
durante o curso, mas por algum motivo não se dedicou muito à tarefa da reescrita e (c)
a participação do autor no curso foi bastante frágil e com isso ele não conseguiu levar
para a reescrita os supostos conhecimentos que deveria ter construído.

Atenção: Para os casos em que as tarefas entregues contenham cópias de outros trabalhos sem
a citação da fonte de referência, o mediador deverá observar os critérios de avaliação e
solicitar refacção da tarefa, apontando o trecho retirado de outro texto. O não envio implicará
conceito I.

Fórum:

Unidade 2 - Atividade 3.2: Um modelo didático para o gênero notícia

No fórum, os alunos devem conversar sobre a atividade final da Unidade 2, tratando de


questões relativas ao modelo didático do gênero notícia. Como a essa altura já estamos quase
no fim do curso, entendemos não ser mais necessário dizer aquilo que vale para todos os
fóruns e que se refere tanto à participação dos alunos, quanto à entrada dos próprios
mediadores. Para apoiar entrada dos mediadores neste fórum, seguem orientações a serem
adaptadas de acordo com a conversa tecida por cada turma.

Notem que desta vez estão colocados dois exemplos – o primeiro com uma entrada mais geral
e o segundo com uma entrada a partir do que disseram os alunos.

1. Exemplo geral

Os conceitos estão relacionados à prática, mas não são a prática. Por isso, analisar, estudar e
refletir sobre a língua é, mesmo, esse incessante vaivém entre teoria e prática. E, claro, não é
só interessante e agradável, é também um duro trabalho do pensamento. Os conceitos se
interrelacionam, sim; uns mais, outros menos. Isso porque se referem ao mesmo objeto de
estudo, a língua e/ou a linguagem; mas também porque provêm de diferentes áreas (filosofia,
psicologia, linguística, semiologia, análise do discurso...), de pesquisas específicas e de autores
distintos. Em determinados contextos, certas noções e conceitos se sobrepõem (é o caso de
intertexto e interdiscurso, por exemplo); mas atenção: não se confundem.
Outra coisa: o trabalho com SD é recente. Não fez nem faz parte da formação inicial, seja em
Letras, seja em Pedagogia. E ainda é pouco difundido no Brasil. Além disso, muitas áreas
diferentes convergem na formação do campo de conhecimento (o “interacionismo sócio-
discursivo”) em que as teorias e as metodologias mobilizadas na organização de SDs se situam.
É preciso que adotemos, portanto, o que a Marilena Chauí chamou, uma vez, referindo-se a
38
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
não me lembro mais qual filósofo, “a paciência do conceito”. Bonito, não? Bonito e
verdadeiro...
Daí a relevância tanto da formação continuada quanto da disposição para aprender até
intuitivamente. Num curso à distância, como este, o refazer atividades com base em gabaritos,
parâmetros e devolutivas não é um castigo por suposto mau desempenho: é uma das muitas
alternativas da aprendizagem.

2. Exemplo de conversa com as contribuições do aluno


Este exemplo não pode ser usado integralmente nas turmas, mas alguns trechos podem ser
usados/adaptados pelos mediadores, caso coincidam com as contribuições feitas pelos alunos.

Caríssimos,
Pude perceber que foi ótimo que vocês tenham se debruçado sobre conceitos e princípios
teóricos, antes de examinar as correspondentes transposições didáticas para atividades de SD:
o "olho" com o qual vocês passam a olhar um material didático que os aplica é outro. Gostei
muito de ler coisas que provam isso tais como (copio vocês):

• Visualizei a sequência didática mais concretamente e pude refletir sobre todo o processo;
• Esta experiência se constitui como produtiva e enriquecedora. Ainda mais que ela se
configura com uma experiência que irá ganhar outros horizontes educacionais;
• Ao realizar a leitura correspondente aos passos da construção/análise da notícia, pude
usufruir de todo o embasamento teórico apresentado nos outros módulos. Isto atribui uma
facilidade, ao menos neste momento, para conduzir o trabalho com o gênero proposto;
• Todo o percurso compartilhado promoveu um olhar para a questão do modelo didático muito
mais claro e consistente;
• Atividade proposta na tarefa final do módulo mais uma vez conduziu-nos para a necessidade
de elaborarmos uma reflexão meta-cognitiva;
• Quanto ao trabalho com a notícia consegui fazer uma síntese dos conhecimentos adquiridos
durante o curso. Gostei do quadro de análise, está muito interessante e penso que será muito
útil nas aulas de Língua Portuguesa. Fazer a atividade fez com que visualizasse as etapas da SD
e pude refletir sobre todo o processo.

Acho importante destacar em especial o seguinte trecho:

• Não nos são apresentadas propostas prontas, que depois deverão ser repetidas no contexto
de sala de aula. Ao contrário, elas são elaboradas para que o interlocutor específico deste
curso, em especial, o professor de português, observe e analise os aspectos que precisam ser
ensinados do ponto de vista da teoria linguística adotada, de um lado, junto à necessidade de
decompor tais aspectos para que possam ser elaboradas transposições didáticas específicas, de
outro.
39
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Se eu fosse resumir o objetivo principal do curso como um todo, seria esse! Vê-lo explicitado em
uma mensagem de um participante foi a confirmação de que o “olhar” de vocês para uma SD
ou mesmo para qualquer outro material didático de produção de texto ficou mais analítico e,
melhor, passou a permitir que se generalize o que se aprendeu para o ensino de outros
gêneros, não apenas por meio de SDs convencionais.

Módulo 7 e Semana final

Duração - O módulo 7 tem duração de duas semanas e a Semana Final tem duração de cinco
dias.

Objetivos principais
Este módulo leva os alunos a:
 fazerem um balanço geral do processo vivido (reflexão sobre o percurso da produção
de resenhas, estudo de textos e elaboração de exercícios para uma SD);
 avaliarem o curso como um todo;
 a semana de fechamento destina-se à apreciação das resenhas no fórum e despedida
da turma.

Módulo 7: Lembre os alunos que a avaliação do curso deve ser realizadas até o encerramento
do módulo 7.

Semana final: neste período, os alunos serão convidados a participarem da enquete “Na sua
opinião, qual a melhor resenha publicada nesta turma?”. As resenhas mais votadas poderão ser
publicadas no Portal da Olimpíada de Língua Portuguesa. Para votar, o aluno deverá escrever o
nome do autor da resenha no campo indicado para texto. Ao final da votação, o mediador
deverá contabilizar a votação e enviar o resultado via mensagem a todos e, também, publicar
na “Sala dos Professores”. Sugerimos que esta publicação seja informal, já que a votação é uma
ação que visa a socialização dos alunos, não valerá pontuação no curso.

Este módulo, assim como o Módulo 1, e diferente dos demais, abre numa segunda-feira e tem
duração de duas semanas. Fique atento ao calendário de entregas, onde estão marcadas as
datas de publicação e votação das resenhas.

A semana de fechamento está prevista para a publicação e apreciação das resenhas. Além do
trabalho de fechamento de avaliações e comunicado da avaliação final aos alunos. A avaliação
dos alunos feita pelo mediador deve ser finalizada até uma semana depois de encerrado o
curso.

40
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
Atitudes do mediador:
 Analisar as atribuições de notas e rever, caso seja necessário;
 Anunciar aos alunos o resultado de sua avaliação, depois de validada a avaliação com a
coordenação. Reforçar o convite para a leitura do texto Produção de textos na escola:
perspectivas teórico-metodológicas. Pode ser interessante comentar que o texto
sintetiza algumas das questões que foram objeto de discussão ao longo do curso e, ao
mesmo tempo, aponta desafios ao trabalho com produção de textos na escola
(desafios esses não tratados ao longo dos módulos);
 Ficar atento para o fórum Trocando ideias sobre os exercícios para uma SD de notícia,
no sentido de ajudar e incentivar a formação de duplas;
 Avisar os alunos sobre o recebimento da tarefa e também sobre o envio da devolutiva;
 Lembrar aos alunos sobre a importância do preenchimento do instrumento de
avaliação do curso;
 Anunciar a síntese do módulo:

Do ponto de vista da vivência de uma SD (unidade 1), você foi convidado(a) a


fazer um balanço geral, refletindo e trocando informações com colegas sobre a
resenha, em função da análise de contrastes entre a escrita inicial e a produção
final (reescrita).

Já quanto aos princípios relativos ao trabalho de SD contemplados nesse


módulo (unidade 2), mereceram especial atenção:

A. a reflexão sobre aspectos relacionados ao trabalho com SD em sala de aula,


com vistas à transposição didática (pela leitura dos textos ”Decálogo para
ensinar a escrever“ e ”Um guia para elaborar SD”).

B. a elaboração de dois exercícios de uma SD, com base na escolha de duas das
quatro dimensões de um gênero (no caso, a notícia).

Ainda antes do desembarque, uma última parada para apreciação do processo vivido ao longo
de nossa viagem, por meio do preenchimento do Instrumento de Avaliação do curso.

Agora, já em terra firme, esperamos que você tenha aproveitado a viagem e que possa
continuar a busca por modos cada vez mais efetivos de colaborar para a construção de
conhecimentos!

 Colocar uma despedida no fórum Sala dos Professores (semana de


fechamento). A intenção dessa mensagem é:
 Agradecer o empenho dos alunos;

41
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
 Colocar-se à disposição para esclarecimentos sobre dúvidas na
avaliação final;
 Fazer comentários que retomem o processo de aprendizagem,
encerrando-o;
 Outros comentários que o mediador julgar necessários, inclusive de
caráter afetivo.
 Avisar os alunos que o certificado poderá ser impresso a partir de uma semana
após o último dia do curso e ficará disponível por até três meses.

Tarefa:
Unidade 2 – Atividade 3: Exercícios para SD Notícia
Os alunos terão que criar, individualmente ou em duplas, dois exercícios para compor
uma SD voltada a alunos do 5º ou 6º ano do ensino fundamental. Para isso, deverão:

 escolher duas dentre as quatro dimensões do gênero (condições de produção,


conteúdo temático, plano global e estilo);
 elaborar exercícios que de fato incidam em algum aspecto das dimensões escolhidas.

 Nas devolutivas individuais, cabe aos mediadores avaliar:


 se houve, não houve ou houve parcialmente atendimento à demanda de indicação –
de forma clara – das duas dimensões do gênero a serem abordadas nos exercícios;
 como foram tratados, nos exercícios, os aspectos das dimensões escolhidas;
 se as respostas dadas aos exercícios elaborados são as esperadas;
 emitir um parecer validando adequações e indicando o que precisaria de reformulação.

Fóruns:
1. Unidade 1 - Atividade 1 - Trocando ideias sobre o processo da reescrita da
resenha
Nesse fórum os alunos irão discutir o que se passou, tanto com eles quanto com seus
textos, no processo de reescrita da resenha. Para apoiar os mediadores na interlocução
com os alunos, seguem alguns exemplos a serem adaptados de acordo com a conversa
tecida pelas turmas:

Exemplo 1:
As pesquisas em produção de texto têm enfatizado a relevância da reescrita orientada por
critérios. Afinal, quando escrevemos, estamos na mesma situação dos nossos alunos: tateando
a escrita, procurando os melhores caminhos. E o processo de reescrita não só melhora o que
escrevemos como, principalmente, nos ajuda a construir um metaconhecimento útil para
quaisquer outras situações de escrita.

Assim, muitas vezes a revisão, como leitura criteriosa final, não indica a necessidade de
reescrever. Se esta for a conclusão da leitura crítica, tudo bem. Mesmo assim, o processo terá

42
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
sido útil e esclarecedor porque a grade de avaliação orienta o processo de reescrita (até
quando aponta não necessidade de fazê-lo), permite um “ajuste fino”, ensina.

Proposta para discussão

Gente querida,

Que maravilha apreciar os efeitos do processo de reescrita pelas mensagens de vocês!


Reescrever não é, de fato, uma tarefa fácil. Penso que, ainda que árdua, precisamos vivenciá-la
nas nossas salas de aula, resgatando possibilidades de melhor compor o texto, retomando
noções centrais, buscando refinar a escolha de termos mais aderentes ao que efetivamente
gostaríamos de dizer...

Que tal pensarmos sobre as estratégias utilizadas por vocês para a reescrita do texto? Quais
caminhos foram trilhados até o envio da versão final?

Bj e até já.

3. Exemplo para síntese

Talentosos da Turma X,

Com o fim desse nosso último fórum, minha satisfação é tripla: primeiro, por apreciar uma
participação tão efetiva de todos; segundo, por ver/ler as mensagens amplamente
reveladoras de modos de apropriação e ressignificação do conhecimento e, terceiro e último,
pelas trocas de impressões, descobertas, sentimentos, compondo um legítimo exercício do
diálogo por meio do fórum; que beleza e que alegria poder terminar nossa viagem assim, com
tantas, tantas conquistas...

Para além desses "verdadeiros tesouros", revelados pelos escritos de vocês em relação ao
processo de reescrita como um todo, cabe destacar os caminhos, as pistas que
potencializaram o percurso e, por consequência, as descobertas: em linhas gerais, fazendo um
apanhado das trilhas percorridas, percebo que a maioria recorreu ao conjunto de itens abaixo
anunciado:

1. retomada dos conteúdos do curso (via releitura de atividades e/ou ativação de


conhecimentos adquiridos pelas propostas e somados aos previamente/anteriormente
internalizados);
2. releitura da primeira versão enviada no início do curso;
3. leitura atenta e dedicada do quadro/grade de avaliação do gênero resenha (aliás, um

43
Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas
tesouro precioso);
4. reflexão acerca dos itens, envolvendo, especialmente, as características das condições de
produção, do gênero e seus elementos (plano global, conteúdo temático e estilo);
5. busca por textos "inspiradores", relacionados à temática tratada na resenha inicialmente
elaborada;
6. finalmente, a reescrita, a leitura final e o envio para avaliação.
Com esse caminho, assim primoroso, não há tesouro que permaneça escondido, não é mesmo?
Usem e abusem desses elementos para otimizar descobertas também por parte de seus
alunos!

Bem, queridos, espero que nossas conversas pela escrita, permeadas pelo respeito, dedicação,
envolvimento e legítima construção de saberes possam inspirá-los, ainda mais, pela vida como
educadores.

Obrigada pela oportunidade de, apesar da distância, estarmos tão próximos!

Um beijo a todos.

2. Unidade 2 – Atividade 3: Trocando ideias sobre os exercícios para uma SD de notícia

Neste módulo, é oferecida a possibilidade da tarefa ser feita em duplas. Esse é um fórum para
conversa entre os alunos. Fique atento ao fórum, e ajude aqueles que estão querendo
trabalhar em dupla, até mesmo avaliando a possibilidade de oferecer um prazo maior, pois a
conversa da dupla requer um pouco mais de tempo.

3. Unidade 2 - Galeria de Resenhas

Esse fórum merece toda sua atenção. O mediador deve escolher até quatro melhores resenhas
da sua turma, aquelas com conceito MB e B, e publicará para que os alunos possam votar na
sua resenha preferida. É importante estimular a participação dos alunos no sentido tanto de
votarem quanto de comentarem o que foi publicado. Lembre-se que essas são resenhas com
maior conceito e devem ser valorizadas. Pode-se propor uma conversa mais solta sobre quais
foram os produtos culturais mais resenhados, já que o processo da reescrita já foi comentado
no fórum anterior desse módulo.

Observação: para a publicação da resenha na galeria, nomeie os arquivos com os nomes dos
alunos, esta prática facilitará a votação da enquete “Na sua opinião, qual a melhor resenha
publicada nesta turma?”.

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Curso Sequência Didática: Aprendendo por Meio de Resenhas

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