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Lógica Matemática para concursos – Dudu cearense

AULA 06

ARGUMENTOS

Depois de algum tempo, estou de volta!

Veremos um assunto que é cadeira cativa em provas de Lógica para concursos:


Argumento. Esaf, FCC e Cespe adoram formular questões sobre esse assunto. Enquanto as
duas primeiras bancas examinadoras tendem a explorar questões mais pelo método
matemático, a última cobra mais a teoria.

Para se entender Argumento, faz-se necessário ter certo conhecimento sobre


equivalência lógica e, principalmente, implicação lógica, temas da Aula passada.

E, em se falando de implicação lógica, estamos, de maneira indireta, nos reportando ao


conceito da operação lógica da Condicional. Caso não se lembre, reveja as aulas anteriores,
Ok?!

Bem, um Argumento é uma declaração de um dado conjunto de proposições P1, ..., Pn,
chamadas premissas, que conduz a uma outra proposição final Q, chamada conclusão. De
outra maneira, um argumento trata-se de uma seqüência determinada (finita) de
proposições que gera uma proposição final. Podemos escrever a representação geral de um
argumento:

P1, P2, P3 ,P4, ...., Pn Q

E lemos de uma das seguintes maneiras:

P1, P2, P3 ,P4, ...., Pn acarretam Q


Q decorre de P1, P2, P3 ,P4, ...., Pn
Q se deduz de P1, P2, P3 ,P4, ...., Pn
Q se infere de P1, P2, P3 ,P4, ...., Pn

VALIDADE DE UM ARGUMENTO

Por ser uma proposição, um Argumento tem um valor lógico. Se este valor for
verdadeiro, tem-se um Argumento válido. Caso contrário, se falso, tem-se uma falácia, ou um
Argumento não-válido, ou um sofisma

Vale ressaltar que a Lógica Matemática só se preocupa com a validade (V) ou não (F)
do argumento, não importando os valores lógicos (V ou F) das premissas e da conclusão.

Se tivermos duas premissas e uma conclusão em um argumento, chamaremos isso de


silogismo. Pois é, você deve está lembrado agora daquela regra de implicação lógica, lá da Aula
05, chamada silogismo hipotético, não é verdade? É por isso que assim a chamamos!

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Na maioria de questões de lógica matemática, sempre temos, lá no final, uma expresão


do tipo “ora... logo”, “pode-se concluir”, “se... então”, ou mesmo uma das maneiras de se lê um
argumento, ditas anteriormente. Ora, toda questão, com essas expressões ditas no final do seu
enunciado, leva-nos a concluir que trata-se de um argumento. Assim, ao responder a estas
questões, em se tratando de Esaf ou FCC, estaremos sempre a marcar a opção (a, b, c, d ou e)
que torne válido o argumento.

ARGUMENTOS E PROPOSIÇÕES

Vamos retroceder à primeira aula e resgatar aquela nossa 1ª questão.

(MPOG-2003) Ana é artista ou Carlos é carioca. Se Jorge é juiz, então Breno não é bonito. Se
Carlos é carioca, então Breno é bonito. Ora, Jorge é juiz. Logo:

a) Jorge é juiz e Breno é bonito


b) Carlos é carioca ou Breno é bonito
c) Breno é bonito e Ana é artista
d) Ana não é artista e Carlos é carioca
e) Ana é artista e Carlos não é carioca

No enunciado, há uma série de proposições:

P1: Ana é artista ou Carlos é carioca


P2: Se Jorge é juiz, então Breno não é bonito
P3: Se Carlos é carioca, então Breno é bonito
P4: Jorge é juiz

Na ocasião, tínhamos atribuído para cada proposição simples do enunciado o seguinte:

p: Ana é artista
q: Carlos é carioca
r: Jorge é juiz
t: Breno é bonito

Reescrevendo tal enunciado em linguagem simbólica:

pvq
r ~t
q t 

(p v q) ^ (r ~t) ^ (q
 t) ^ r 

Veja que existe todo um enunciado, e uma resposta: “Ana é artista e Carlos não é
carioca” (p ^ ~q). Podemos representar assim:

(p v q) ^ (r  ~t) ^ (q  t) ^ r  (p ^ ~q)

Temos as proposições P1, P2, P3 e P4 como as premissas e a proposição final (p ^ ~q)


como a conclusão (Q) do argumento. Sua representação seria essa:

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P1, P2, P3 ,P4, ...., Pn  Q

Na nossa questão do MPOG-2003, o item e) “Ana é artista e Carlos não é carioca” é a


conclusão para as premissas que deixa o argumento válido. Vamos entender isso. Primeiro,
colocarei a tabela-verdade desta questão. Veja:

linha p q r t ~t pvq r  ~t q  t (p v q) ^ (r  ~t) ^ (q  t) ^ r


1) V V V V F V F V F
2) V V V F V V V F F
3) V V F F V V V F F
4) V F F F V V V V F
5) F V V V F V F V F
6) F F V V F F F V F
7) F F F V F F V V F
8) V F V V F V F V F
9) V V F V F V V V F
10) F F V F V F V V F
11) F V F F V V V F F
12) V F V F V V V V V
13) F V F V F V V V F
14) F V V F V V V F F
15) V F F V F V V V F
16) F F F F V F V V F

Veja que o número de linhas é 2n, onde n é o número de proposições simples.


Trabalhar com as tabelas-verdade, às vezes, realmente dá muito trabalho. Mas devemos
entendê-las, pois são sobremaneira importantes na fixação de muitos conceitos.

Agora lhe pergunto: você está vendo a linha 12... percebeu?

Na linha 12, temos um argumento válido, pois temos as proposições

(p v q), (r  ~t), (q  t), r (premissas)

(p ^ ~q) (conclusão)

todas com valores lógicos verdadeiros. Aliás, é única linha onde isso se verifica.

Então, amigos, é justamente na linha 12 onde se verifica a validade do argumento. E,


nesta mesma linha, encontram-se também os valores lógicos das proposições simples p, q, r e
t.

Linha p q r t
12) V F V F

Assim, observando a tabela-verdade acima, dizemos que um argumento é válido se e


somente se a conclusão é verdadeira todas a vezes que as premissas são verdadeiras.
Ou melhor, com outras palavras: um argumento é válido se e somente se a conclusão for V
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todas as vezes que as premissas tiverem valor lógico V. É o que vemos na linha 12 da
tabela.

Em tempo, é essa a característica do argumento válido: a verdade das premissas é


incompatível com a falsidade da conclusão.

Ademais, o argumento válido nos leva a afirmar que, quando as premissas são
verdadeiras, a conclusão não pode ser falsa.

Com o exposto, pode-se dizer que um argumento P1, P2, P3 ,P4, ...., Pn | Q só é
válido se e somente se a condicional é tautológica. Temos:

(P1 ^ P2 ^ P3 ^ ,P4, ...., Pn)  Q

Recorde-se que, na Aula anterior, foi dito que uma proposição p implica logicamente
numa proposição q (p q) se forem atendidas uma das seguintes condições:


I) p  q é uma tautologia.
II) p ^ ~q é uma contradição
III) ~p v q é uma tautologia

É por isso que se disse lá no início que Argumento e a Condicional são irmãs siamesas.
Sem esquecer que as condições II e III podem ser usadas para verificar se um argumento é
válido ou não, pois, se você prestar atenção, as proposições I, II e III são equivalentes entre si.

A regra é clara: todas as premissas e a conclusão do argumento devem ser verdadeiras


para a condicional ser verificada, isto é, as premissas implicam logicamente a conclusão se a
condicional é tautológica.

Embora costumeiramente se teste a validade de um argumento admitindo todas as


suas premissas como sendo verdadeiras, e, depois, verificar se implica em uma conclusão que
também seja verdadeira, isso não nos autoriza dizer que um argumento válido só seja verificado
admitindo as premissas apenas com valores lógicos verdadeiros. Muito pelo contrário, podemos
ter premissas com valor lógico falso, e ter como conseqüência uma conclusão verdadeira ou
falsa, e teríamos, mesmo assim, um argumento válido. Uma maneira melhor de você entender é
conferir a tabela da Condicional logo a seguir, sendo p o conjunto de premissas e q a
conclusão:

p q p  q
Argumento válido
V V V
Argumento não-válido
V F F
Argumento válido
F V V
Argumento válido
F F V

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Observe que geralmente testamos a validade de um argumento tomando os valores


lógicos da primeira linha (p = V e q = V). Destarte, podemos ter nas linhas 3 e 4 um argumento
válido.

Enfim, a tabela abaixo esquematiza a relação das premissas com a conclusão, e a


validade ou não do argumento:

Premissas Conclusão O Argumento é...

Verdadeira Verdadeira Válido

Verdadeira Falsa Não-válido

Falsa Verdadeira Válido

Falsa Falsa Válido

Bem, escrevi, reescrevi, disse uma vez, e outra vez, os conceitos relacionados à
Argumento, assunto esse muito importante dentro da Lógica. Fiz isso de propósito porque o
Cespe vai lhe cobrar em algum concurso, e resolver as questões da Esaf e FCC requer
conhecimentos prévios desse assunto. Vamos resolver alguns exercícios...

(AFC/TCU-1999) Se Beraldo briga com Beatriz, então Beatriz briga com Bia. Se Beatriz
briga com Bia, então Bia vai ao bar. Se Bia vai ao bar, então Beto briga com Bia. Ora, Beto
não briga com Bia. Logo,

a) Bia não vai ao bar e Beatriz briga com Bia


b) Bia vai ao bar e Beatriz briga com Bia
c) Beatriz não briga com Bia e Beraldo não briga com Beatriz
d) Beatriz briga com Bia e Beraldo briga com Beatriz
e) Beatriz não briga com Bia e Beraldo briga com Beatriz

Representando primeiro as proposições simples:

p: Beraldo briga com Beatriz


q: Beatriz briga com Bia
r: Bia vai ao bar
t: Beto briga com Bia

Agora, diferentemente de antes, ao invés de proposição, chamaremos de premissas a


representação do enunciado. Escrevendo as premissas em linguagem simbólica:

p  q
q  r
r t
~t

(p  q) ^ (q  r) ^ (r  t) ^ ~t
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Ora, amigos, sabemos que, para se encontrar uma conclusão válida para o argumento,
admitimos que o conjunto de premissas implicam na conclusão. Assim, tanto as premissas
quanto a conclusão devem ter valores lógico verdadeiro para a condicional ser tautológica.

Pois bem, logo, de cara, vemos que a premissa ~t é verdadeira.

(p  q) ^ (q  r) ^ (r
 t) ^ V
(p  q) ^ (q  r) ^ (r
 F) ^ V (admitindo que “t” tem valor falso, r será falso)
(p  q) ^ (q  F) ^ (F F) ^ V (se r é falso, q é falso)


(p  F) ^ (F  F) ^ (F F) ^ V (se q é falso, p é falso)




(F  F) ^ (F  F) ^ (F F) ^ V 

Pronto, questão parcialmente resolvida, vamos conferir os itens:

a) Bia não vai ao bar e Beatriz briga com Bia


~r ^ q = ~F ^ F = V ^ F = FALSO

b) Bia vai ao bar e Beatriz briga com Bia


r ^ q = F ^ F = FALSO

c) Beatriz não briga com Bia e Beraldo não briga com Beatriz
~q ^ ~p = ~F ^ ~F = V ^ V = VERDADEIRO

d) Beatriz briga com Bia e Beraldo briga com Beatriz


q ^ p = F ^ F = FALSO

e) Beatriz não briga com Bia e Beraldo briga com Beatriz


~q ^ p = ~F ^ F = V ^ F = FALSO

Resposta letra c).

(AFC-2002) Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Se Iara fala italiano, então ou
Ching fala chinês ou Débora fala dinamarquês. Se Débora fala dinamarquês, Elton fala
espanhol. Mas Elton fala espanhol se e somente se não for verdade que Francisco não
fala francês. Ora, Francisco não fala francês e Ching não fala chinês. Logo,

a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.


b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano.
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.

Representando primeiro as proposições simples:

p: lara fala italiano


q: Ana fala alemão
r: Ching fala chinês
t: Débora fala dinamarquês
y: Elton fala espanhol
z: Francisco fala francês

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Escrevendo as premissas em linguagem simbólica

~p q 

p (r v t)


t y
y ~(~z)


(~z ^ ~r)

(~p  q) ^ (p  (r v t)) ^ (t  y) ^ (y  ~(~z)) ^ (~z ^ ~r)

Considerando a última proposição como verdadeira, no nosso caso (~z ^ ~r).

Vamos por etapas, pegando as premissas de trás pra frente. Primeiro, se (~z ^ ~r) é verdadeira,
pela conjunção, ~z e ~r devem ser obrigatoriamente verdadeiras. Se ~z e ~r são ambas
verdadeiras, então z e r, ambas, tem valor lógico falso.

Prosseguindo.... temos a premissa (y ~(~z)), que aplicando a dupla negação tem-se (y


  z).
Se z é falso, então, pela bicondicional, y é falso.

Olhando a outra premissa (t  y), se y é falso, t também é falso.

A segunda premissa é (p (r v t)) . Sabemos que o valores de r e t são, ambos, falso. Assim,


escrevemos (p (F v F)). Temos que, pela disjunção exclusiva, (p


 F). Logo, pela 

condicional, p é falso.

A última premissa é (~p q). Se p é falso, ~p é verdadeiro. Aí escrevemos (V


  q), que, de
acordo com a condicional, para ser verdadeira, o q deverá ser verdadeiro.

Encontrado todos os valores lógicos de p, q, r, t, y e z, vamos testar em cada enunciado

a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.


~p ^ ~t = ~F ^ ~F = V ^ V = VERDADEIRO
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
~r ^ t = ~F ^ F = V ^ F = FALSO
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
~z ^ y = ~F ^ F = V ^ F = FALSO
d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano.
~q v p = ~V v F = F v F = FALSO
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.
q ^ t = V ^ F = FALSO

Resposta letra a).

(FCC BACEN-2005) Um argumento é composto pelas seguintes premissas:

- Se as metas de inflação não são reais, então a crise econômica não demorará a ser
superada.
- Se as metas de inflação são reais, então os superávits primários não serão fantasiosos.
- Os superávits serão fantasiosos

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Para que o argumento seja válido, a conclusão deve ser:

a) A crise econômica não demorará a ser superada.


b) As metas de inflação são irreais ou os superávits são fantasiosos.
c) As metas de inflação são irreais e os superávits são fantasiosos.
d) Os superávits econômicos serão fantasiosos.
e) As metas de inflação não são irreais e a crise econômica não demorará a ser
superada.

Representando as proposições em linguagem simbólica:

p: as metas de inflação são reais


q: a crise econômica demorará a ser superada
r: os superávits primários serão fantasiosos

Escrevendo as premissas:

(~p -> ~q)


(p -> ~r)
r
--------------------------------
(~p -> ~q) ^ (p -> ~r) ^ r

O que se quer é uma possível conclusão para o referido argumento, arroladas nos itens de a) a
e). Uma observação: SEJA ESPERTO! A FCC fez um grande favor nesta questão. Qual?
Observe os itens b), c) e d). Todos eles estão tratando de outras proposições não ditas no
enunciado! Dê uma conferida logo abaixo nos comentários sobre estes respectivos itens e volte
para este mesmo ponto do texto!

Viu?! Então, meu amigo, você só iria ter o trabalho de conferir os itens a) e e). Continuando...

Podemos trabalhar tomando as premissas iniciais que formam o nosso argumento:

(~p -> ~q) ^ (p -> ~r) ^ r

Sabemos que cada uma dessas premissas deve ter valor verdadeiro. Ora, assim vemos de cara
que r é verdadeiro:

(~p -> ~q) ^ (p -> ~r) ^ r


(~p -> ~q) ^ (p -> ~r) ^ V

Se r é verdadeiro, temos que p é falso. Veja:

(~p -> ~q) ^ (p -> ~V) ^ V


(~p -> ~q) ^ (p -> F) ^ V
(~p -> ~q) ^ (F -> F) ^ V

Se p é falso, temos que q é falso. Veja:

(~F -> ~q) ^ (F -> F) ^ V


(V -> ~q) ^ (F -> F) ^ V

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(V -> ~F) ^ (F -> F) ^ V

Ora, fazendo a leitura dos itens:

a) A crise econômica não demorará a ser superada.


Foi o valor lógico que encontramos para a proposição q: Falso.
Certa

b) As metas de inflação são irreais ou os superávits são fantasiosos


Ora, o examinador foi um pouco capcioso, colocando uma proposição que não está entre as
premissas da nossa questão, senão vejamos:

As metas de inflação são irreais (não são reais) ou os superávits (?) são fantasiosos.
~p v t

A premissa fala apenas de superávits, que não é necessariamente o primário. Ou seja, trata-se
de uma outra proposição, a qual podemos chamá-la de t, que não foi definida no enunciado.
Errada.

c) As metas de inflação são irreais e os superávits são fantasiosos


~p ^ t

É o mesmo problema do item anterior, com a diferença de ser uma conjunção ao invés de
disjunção.
Errada

d) Os superávits econômicos serão fantasiosos


Novamente o examinador tenta colocar uma casca de banana na questão! Redigiu o enunciado
dizendo “os superávits econômicos serão fantasiosos. A proposição r fala em superávits
primários, e não econômicos.
Errada

e) As metas de inflação não são irreais e a crise econômica não demorará a ser superada.
~(~p) ^ ~q
Temos um enunciado dizendo ~(~p). Pela álgebra das proposições, isto é igual a simplesmente
p.
p ^ ~q

Ora, se p é falso e q também é falso, então a conclusão (p ^ ~q) é falsa:


p ^ ~q = F ^ ~F = F ^ V = F

Para o item está correto, teríamos que encontrar um valor verdadeiro para esta conclusão, logo
o item está...
Errado.

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ARGUMENTOS E DIAGRAMAS LÓGICOS

Haverá momentos que a Lógica Proposicional sofrerá algumas limitações. Quando


certos tipos de questões incluírem em seus enunciados alguns quantificadores como todo,
nenhum etc. (quantificador universal), ou existe um, existe algum, para algum etc.
(quantificador existencial) não poderemos aplicar a Lógica das proposições.

Estaremos, pois, diante dos denominados predicados (ou sentenças abertas) que é
uma expressão P(x) tal que p(a) é verdadeira (V) ou falsa (F) para todo elemento a pertencente
ao conjunto A, ou seja, para todo a pertencente ao conjunto A.

Não estaremos aqui preocupados com demonstrações matemáticas das sentenças


abertas. Simplificaremos nosso estudo, adotando um recurso gráfico bastante interessante
chamado Driagrama de Venn. É uma forma mais didática e fácil de ser usada na resolução de
questões de concursos, pois muitas declarações verbais podem ser traduzidas em proposições
equivalentes sobre conjuntos. Usaremos tais diagramas para determinar a validade ou não de
um argumento.

Sendo essa a nossa opção, nos resta elucidar sua aplicação através de alguns
exemplos.

(AFC/TCU-1999) Em uma comunidade, todo trabalhador é responsável. Todo artista, se


não for filósofo, ou é trabalhador ou é poeta. Ora, não há filósofo e não há poeta que não
seja responsável. Portanto, tem-se que, necessariamente,

a) todo responsável é artista


b) todo responsável é filósofo ou poeta
c) todo artista é responsável
d) algum filósofo é poeta
e) algum trabalhador é filósofo

Para cada declaração, desenharemos o respectivo Diagrama:

todo trabalhador é responsável

Responsável Trabalhador

não há filósofo e não há poeta que não seja responsável

Responsável

Filósofo Poeta

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Todo artista, se não for filósofo, ou é trabalhador ou é poeta

Responsável

Filósofo Poeta Trabalhador

Artista

Analisando cada item:

a) todo responsável é artista


ERRADO. Os elementos que estão na área escura não são artistas.

b) todo responsável é filósofo ou poeta


ERRADO. Pode ser trabalhador.

c) todo artista é responsável


CERTO. Pois o artista ou é filósofo, ou poeta, ou trabalhador, e estes conjuntos estão todos
contidos no conjunto dos responsáveis.

d) algum filósofo é poeta


ERRADO. Não necessariamente, pois, pelos diagramas, podemos ter nenhum filósofo sendo
poeta.

e) algum trabalhador é filósofo


ERRADO. Não necessariamente, pois, pelos diagramas, podemos ter nenhum trabalhador
sendo filósofo.

(AFC/TCU-1999) Se é verdade que "Alguns escritores são poetas" e que "Nenhum músico
é poeta", então, também é necessariamente verdade que:

a) nenhum músico é escritor


b) algum escritor é músico
c) algum músico é escritor
d) algum escritor não é músico
e) nenhum escritor é músico

Para cada declaração, desenharemos o respectivo Diagrama:

Alguns escritores são poetas

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Poetas Escritores

Nenhum músico é poeta

Poetas Escritores Músicos


I II

Ou poderíamos ter os seguintes diagramas:

Poetas Escritores Músicos


I

Analisando cada item:

a) nenhum músico é escritor


ERRADO. Na verdade, pela interseção II, temos que alguns músicos são escritores.

b) algum escritor é músico


ERRADO. Pela última representação dos diagramas, Podemos ter nenhum escritor sendo
músico.

c) algum músico é escritor


ERRADO. A mesma justificativa do item anterior, já que podemos ter nenhum músico escritor.

d) algum escritor não é músico


CERTO. É justamente os elementos da interseção I, os escritores que são poetas e não
músicos.

e) nenhum escritor é músico


ERRADO. A interseção II mostra que tem-se alguns escritores que são músicos.

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VERDADES E MENTIRAS

Uma forma particular de argumento que é bastante cobrada em certames públicos são
os problemas que envolvem Verdades e Mentiras. São geralmente declarações, que podem ser
verdadeiras ou falsas, atribuídas a determinadas pessoas, onde podemos deduzir uma
conclusão válida de quem está mentindo ou não.

Aqui, não se tem nada a acrescentar no tocante a conteúdo de Lógica. Será necessário
apenas o conhecimento de alguns conceitos já estudados em aulas anteriores, como as
operações lógicas fundamentais e o princípio da Não-contradição, por exemplo.
Cabe só destacar que todas as três principais bancas examinadoras do país (Esaf,
Cespe e FCC) adotam como objeto de avaliação esse tipo de problema.

Vamos ver duas questões e tentar entender como se operacionaliza suas resoluções:

(AFC/CGU-2003) Três homens são levados à presença de um jovem lógico. Sabe-se que
um deles é um honesto marceneiro, que sempre diz a verdade. Sabe-se, também, que um
outro é um pedreiro, igualmente honesto e trabalhador, mas que tem o estranho costume
de sempre mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe-se, ainda, que o restante é um vulgar
ladrão que ora mente, ora diz a verdade. O problema é que não se sabe quem, entre eles,
é quem. À frente do jovem lógico, esses três homens fazem, ordenadamente, as
seguintes declarações:

O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”


O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.”
O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Com base nestas informações, o jovem lógico pode, então, concluir corretamente que:

a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro.


b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo.
c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro.
e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.

Bem, a primeira pergunta que se faz é: quem diz a verdade? Pelo o enunciado da questão,
temos que o marceneiro sempre diz a verdade. Então, vamos analisar se ele foi a primeira,
segunda ou terceira pessoa a fazer a declaração.

Ora, se ele sempre diz a verdade, o marceneiro não pode ser a primeira nem muito menos o
segunda pessoa, pois teríamos uma contradição. Logo, o marceneiro é a segunda pessoa.

O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”


Marceneiro: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.”
O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”

Se o marceneiro diz somente a verdade, então o ladrão é a primeira pessoa.

Ladrão: “Eu sou o ladrão.”


Marceneiro: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.”
Pedreiro: “Eu sou o ladrão.”

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E só sobraria a terceira afirmação, que é o pedreiro quem diz. Analisando os itens, conclui-se
que O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo. Resposta letra B.

(CESPE Papiloscopista-2004) Um líder criminoso foi morto por um de seus quatro


asseclas: A, B, C e D. Durante o interrogatório, esses indivíduos fizeram as seguintes
declarações.

• A afirmou que C matou o líder.


• B afirmou que D não matou o líder.
• C disse que D estava jogando dardos com A quando o líder foi morto e, por isso, não
tiveram participação no crime.
• D disse que C não matou o líder.
Considerando a situação hipotética apresentada acima e sabendo que três dos
comparsas mentiram em suas declarações, enquanto um deles falou a verdade, julgue os
itens seguintes.

42) A declaração de C não pode ser verdadeira.

Vamos testar a afirmação do indivíduo C, atribuindo-a o valor verdadeiro. Pegando a afirmação


de C e admitindo como verdadeira:

C: D e A não mataram o líder.

Se C diz a verdade, as afirmações de A, B e D devem ser, obrigatoriamente, falsas. Se


tomarmos a declaração de B: D não matou o líder, e dizer que essa afirmação é falsa, seria o
mesmo que dizer que D matou o líder. Então, admitindo a declaração de C verdadeira, obtemos
uma contradição (D não matou o líder e D matou o líder). Item CORRETO.

43) D matou o líder.

Sabemos, pelo que foi dado, que apenas um assecla matou o líder e somente um falou a
verdade. Então, temos que ter três declarações falsas e uma verdadeira. Se admitirmos que D
matou o líder, então a afirmação de A, B e C são falsas. Logo, a única afirmação que deve ser
verdadeira é a do indivíduo D, que diz que C não matou o líder, pois quem matou foi ele
mesmo. Item CORRETO.

Bem gente, por hoje é só. Ficará só faltando vermos Associações Lógicas. Colocarei
logo abaixo o gabarito dos exercícios da Aula 05, e, em seguida, uma bateria de exercícios para
vocês resolverem. No próximo encontro, tirarei as dúvidas da Aula 05 e 06.

GABARITO DOS EXERCÍCIOS AULA 05

1- A 2–E 3–A 4–B 47 – CERTO 48 - CERTO

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Exercícios

(AFC-1997) Ou Celso compra um carro, ou Ana vai à África, ou Rui vai a Roma. Se Ana vai à
África, então Luís compra um livro. Se Luís compra um livro, então Rui vai a Roma. Ora, Rui
não vai a Roma, logo:

a) Celso compra um carro e Ana não vai à África


b) Celso não compra um carro e Luís não compra o livro
c) Ana não vai à África e Luís compra um livro
d) Ana vai à África ou Luís compra um livro
e) Ana vai à África e Rui não vai a Roma

(AFC/TCU-1999) Se Flávia é filha de Fernanda, então Ana não é filha de Alice. Ou Ana é filha
de Alice, ou Ênia é filha de Elisa. Se Paula não é filha de Paulete, então Flávia é filha de
Fernanda. Ora, nem Ênia é filha de Elisa nem Inês é filha de Isa.

a) Paula é filha de Paulete e Flávia é filha de Fernanda.


b) Paula é filha de Paulete e Ana é filha de Alice.
c) Paula não é filha de Paulete e Ana é filha de Alice.
d) Ênia é filha de Elisa ou Flávia é filha de Fernanda.
e) Se Ana é filha de Alice, Flávia é filha de Fernanda.

(AFT-2003) Investigando uma fraude bancária, um famoso detetive colheu evidências que o
convenceram da verdade das seguintes afirmações:

1) Se Homero é culpado, então João é culpado.


2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo são culpados.
3) Se Adolfo é inocente, então João é inocente.
4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado.

As evidências colhidas pelo famoso detetive indicam, portanto, que:

a) Homero, João e Adolfo são inocentes.


b) Homero, João e Adolfo são culpados.
c) Homero é culpado, mas João e Adolfo são inocentes.
d) Homero e João são inocentes, mas Adolfo é culpado.
e) Homero e Adolfo são culpados, mas João é inocente.

(ESAF AFC-STN/2005) Se Pedro não bebe, ele visita Ana. Se Pedro bebe, ele lê poesias. Se
Pedro não visita Ana, ele não lê poesias. Se Pedro lê poesias, ele não visita Ana. Segue-se,
portanto que, Pedro:

a) bebe, visita Ana, não lê poesias.


b) não bebe, visita Ana, não lê poesias.
c) bebe, não visita Ana, lê poesias.
d) não bebe, não visita Ana, não lê poesias.
e) não bebe, não visita Ana, lê poesias.
(AFC/CGU-2003) Ana é prima de Bia, ou Carlos é filho de Pedro. Se Jorge é irmão de Maria,
então Breno não é neto de Beto. Se Carlos é filho de Pedro, então Breno é neto de Beto. Ora,
Jorge é irmão de Maria. Logo:

48
Lógica Matemática para concursos – Dudu cearense

a) Carlos é filho de Pedro ou Breno é neto de Beto.


b) Breno é neto de Beto e Ana é prima de Bia.
c) Ana não é prima de Bia e Carlos é filho de Pedro.
d) Jorge é irmão de Maria e Breno é neto de Beto.
e) Ana é prima de Bia e Carlos não é filho de Pedro.

(AFC/CGU-2003) Uma professora de matemática faz as três seguintes afirmações:

“X > Q e Z < Y”;


“X > Y e Q > Y, se e somente se Y > Z”;
“R . Q, se e somente se Y = X”.
Sabendo-se que todas as afirmações da professora são verdadeiras, conclui-se corretamente
que:

a) X > Y > Q > Z


b) X > R > Y > Z
c) Z < Y < X < R
d) X > Q > Z > R
e) Q < X < Z < Y

(AFC/CGU-2003) Homero não é honesto, ou Júlio é justo. Homero é honesto, ou Júlio é justo,
ou Beto é bondoso. Beto é bondoso, ou Júlio não é justo. Beto não é bondoso, ou Homero é
honesto. Logo,

a) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo.


b) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo.
c) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo.
d) Beto não é bondoso, Homero não é honesto, Júlio não é justo.
e) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo.

(AFC-1997) Dizer que é verdade que "para todo x, se x é uma rã e se x é verde, então x está
saltando" é logicamente equivalente a dizer que não é verdade que

a} "algumas rãs que não são verdes estão saltando"


b) "algumas rãs verdes estão saltando"
c) "nenhuma rã verde não está saltando"
d) "existe uma rã verde que não está saltando"
e) "algo que não seja uma rã verde está saltando"

(AFC-2002) Ou Lógica é fácil, ou Artur não gosta de Lógica. Por outro lado, se Geografia não é
difícil, então Lógica é difícil. Daí segue-se que, se Artur gosta de Lógica, então:

a) Se Geografia é difícil, então Lógica é difícil.


b) Lógica é fácil e Geografia é difícil.
c) Lógica é fácil e Geografia é fácil.
d) Lógica é difícil e Geografia é difícil.
e) Lógica é difícil ou Geografia é fácil.

(AFC-2002) Se Carina é amiga de Carol, então Carmem é cunhada de Carol. Carmem não é
cunhada de Carol. Se Carina não é cunhada de Carol, então Carina é amiga de Carol. Logo,

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Lógica Matemática para concursos – Dudu cearense

a) Carina é cunhada de Carmem e é amiga de Carol.


b) Carina não é amiga de Carol ou não é cunhada de Carmem.
c) Carina é amiga de Carol ou não é cunhada de Carol.
d) Carina é amiga de Carmem e é amiga de Carol.
e) Carina é amiga de Carol e não é cunhada de Carmem.

(ACE/TCU-2002) O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair do castelo, e é


condição suficiente para a duquesa ir ao jardim. Por outro lado, o conde encontrar a princesa é
condição necessária e suficiente para o barão sorrir e é condição necessária para a duquesa ir
ao jardim. O barão não sorriu. Logo:

a) A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a princesa.


b) Se o duque não saiu do castelo, então o conde encontrou a princesa.
c) O rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa.
d) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim.
e) O duque saiu do castelo e o rei não foi à caça.

(AFC/STN/MF-2000) Em uma pequena comunidade, sabe-se que: "nenhum filósofo é rico" e


que "alguns professores são ricos". Assim, pode-se afirmar, corretamente, que nesta
comunidade

a) alguns filósofos são professores


b) alguns professores são filósofos
c) nenhum filósofo é professor
d) alguns professores não são filósofos
e) nenhum professor é filósofo

(AFC/STN/MF-2000) Uma escola de arte oferece aulas de canto, dança, teatro, violão e piano.
Todos os professores de canto são, também, professores de dança, mas nenhum professor de
dança é professor de teatro. Todos os professores de violão são, também, professores de
piano, e alguns professores de piano são, também, professores de teatro. Sabe-se que nenhum
professor de piano é professor de dança, e como as aulas de piano, violão e teatro não têm
nenhum professor em comum, então:

a) nenhum professor de violão é professor de canto


b) pelo menos um professor de violão é professor de teatro
c) pelo menos um professor de canto é professor de teatro
d) todos os professores de piano são professores de canto
e) todos os professores de piano são professores de violão

(MPOG-2001) A partir das seguintes premissas:

Premissa 1: "X é A e B, ou X é C"


Premissa 2: "Se Y não é C, então X não é C"
Premissa 3: "Y não é C"

Conclui-se corretamente que X é:

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Lógica Matemática para concursos – Dudu cearense

a) AeB
b) não A ou não C
c) A ou B
d) A e não B
e) não A e não B

(AFT-2003) Se não durmo, bebo. Se estou furioso, durmo. Se durmo, não estou furioso. Se não
estou furioso, não bebo. Logo,

a) não durmo, estou furioso e não bebo


b) durmo, estou furioso e não bebo
c) não durmo, estou furioso e bebo
d) durmo, não estou furioso e não bebo
e) não durmo, não estou furioso e bebo

(Engenheiro do Trabalho-1998) Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se,


também, que todo B é C. Segue-se, portanto, necessariamente que

a) todo C é B
b) todo C é A
c) algum A é C
d) nada que não seja C é A
e) algum A não é C

(Engenheiro do Trabalho-1998) Considere as seguintes premissas (onde X, Y, Z e P são


conjuntos não vazios):

Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P"


Premissa 2: "X não está contido em P"

Pode-se, então, concluir que, necessariamente

a) Y está contido em Z
b) X está contido em Z
c) Y está contido em Z ou em P
d) X não está contido nem em P nem em Y
e) X não está contido nem em Y e nem em Z

(Engenheiro do Trabalho-1998) Sabe-se que a ocorrência de B é condição necessária para a


ocorrência de C e condição suficiente para a ocorrência de D. Sabe-se, também, que a
ocorrência de D é condição necessária e suficiente para a ocorrência de A. Assim, quando C
ocorre,

a) D ocorre e B não ocorre


b) D não ocorre ou A não ocorre
c) B e A ocorrem
d) nem B nem D ocorrem
e) B não ocorre ou A não ocorre

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Lógica Matemática para concursos – Dudu cearense

(Engenheiro do Trabalho-1998) Ou A=B, ou B=C, mas não ambos. Se B=D, então A=D. Ora,
B=D. Logo:

a) B≠C
b) B≠A
c) C=A
d) C=D
e) D≠A

(CESPE Papiloscopista-2004) O número de tabelas de valorações distintas que podem ser


obtidas para proposições com exatamente duas variáveis proposicionais é igual a 24.

(CESPE PF-2004) Uma noção básica da lógica é a de que um argumento é composto de um


conjunto de sentenças denominadas premissas e de uma sentença denominada conclusão. Um
argumento é válido se a conclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas
forem verdadeiras. Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem.

47) Toda premissa de um argumento válido é verdadeira.


48) Se a conclusão é falsa, o argumento não é válido.
49) Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido.
50) É válido o seguinte argumento: Todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo
todo cachorro é vegetal.

(FCC BANCEN -2005) Aldo, Benê e Caio receberam uma proposta para executar um projeto. A
seguir são registradas as declarações dadas pelos três, após a execução do projeto:

- Aldo: Não é verdade que Benê e Caio executaram o projeto.


- Benê: Se Aldo não executou o projeto, então Caio o executou.
- Caio: Eu não executei o projeto, mas Aldo ou Benê o executaram.

Se somente a afirmação de Benê é falsa, então o projeto foi executado APENAS por

a) Aldo
b) Benê
c) Caio
d) Aldo e Benê
e) Aldo e Caio

(FCC BANCEN-2005) No Japão, muitas empresas dispõem de lugares para que seus
funcionários se exercitem durante os intervalos de sua jornada de trabalho. No Brasil, poucas
empresas têm esse tipo de programa. Estudos têm revelado que os trabalhadores japoneses
são mais produtivos que os brasileiros. Logo, deve-se concluir que a produtividade dos
empregados brasileiros será menor que a dos japoneses enquanto as empresas brasileiras não
aderirem a programas que obriguem seus funcionários à prática de exercícios.

A conclusão dos argumentos é válida se assumirmos que

a) A produtividade de todos os trabalhadores pode ser aumentada com exercícios.


b) A prática de exercícios é um fator essencial na maior produtividade dos trabalhadores
japoneses.

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Lógica Matemática para concursos – Dudu cearense

c) As empresas brasileiras não dispõem de recursos para a construção de ginásios de esporte


para seus funcionários.
d) Ainda que os programas de exercícios não aumentem a produtividade dos trabalhadores
brasileiros, estes programas melhorarão a saúde deles.
e) Os trabalhadores brasileiros têm uma jornada de trabalho maior que a dos japoneses.

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