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A utilização dos sistemas de custo exige que se conheça a terminologia básica de seus
elementos básicos - Material direto, Mão-de-Obra Direta, e Custos Indiretos de
Produção.
Custo da Mão-de-Obra Direta - inclui a remuneração de todo trabalho produtivo que pode
ser especificamente identificado com o objeto de custo (digamos, unidades acabadas ou
em processo), e que pode ser, igualmente, reconhecida ao objeto de custo por um meio
economicamente possível. Inclui salários, benefícios e encargos sociais.
Na realidade, a Mão-de-Obra não deve ser percebida como a pessoa que realiza uma
atividade operacional, mas, de modo adequado, corresponde ao tempo produtivo
desta pessoa, sempre que medido, multiplicado pela taxa horária correspondente à
remuneração básica, acrescida dos encargos sociais. A ociosidade – tempo não
produtivo, e as horas-extra são consideradas custos indiretos.
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exigindo a utilização de um critério de rateio para sua distribuição ao objeto de custo.
Exemplos incluem: energia, materiais secundários, materiais indiretos, mão-de-obra
indireta, aluguel da unidade produtiva, seguro da unidade produtiva, impostos sobre a
propriedade da unidade produtiva, depreciação da unidade produtiva e a remuneração dos
gerentes da unidade produtiva.
Terminologia de Custos
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Assim, de um modo genérico, as despesas incorridas para fabricar um produto,
quando acumuladas, são reconhecidas pela conta CUSTO DE PRODUÇÃO; as despesas
gastas para distribuir os produtos aos clientes são reconhecidas pelo saldo da conta
DESPESAS COMERCIAIS; os gastos acumulados para controlar a empresa aparecem
nas DESPESAS ADMINISTRATIVAS; e, os gastos com bens acumulados em estoque
– matérias primas, produtos em processo ou produtos acabados – constituem
INVESTIMENTOS.
UM POUCO DE PRÁTICA...
CONTAS $ I–C–D(?)
Matéria Prima Consumida 875.000
Despesas Financeiras 125.000
Estoque de Produtos Acabados 260.000
Pró – Labore dos Diretores 100.000
Comissões sobre Vendas 250.000
Pessoal de Fábrica 600.000
Estoque de Material Direto 150.000
Material de escritório consumido na 12.500
Administração
Energia Elétrica consumida na Fábrica 312.500
Estoque de Produtos em Processo 75.000
Conservação e Manutenção da Fábrica 175.000
Despesas com Telefones – Vendas 25.600
Custo dos Produtos Vendidos 2.582.000
Marketing e Distribuição de Produtos 1.250.000
Seguros referentes às instalações industriais 45.000
Depreciações do parque fabril 550.000
Salários do Pessoal Administrativo 225.000
Despesas Indiretas Diversas de Fabricação 1.340.000
Custo de Obras em Andamento p/ampliação 3.560.000
Pede-se:
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Classificação de Custos
A palavra “direto”, em custeio de produto, envolve em grande parte os itens de custo que
podem ser convenientemente identificados com uma partida do produto. (A “partida “ pode
ser milhares de galões de tinta, ou uma única máquina de embalagem).
Deve-se observar, todavia, que determinar se um custo é direto ou indireto depende das
dificuldades e dos objetivos de cálculo. Por exemplo, o salário do gerente de um
departamento é direto em relação aos custos que são classificados por departamentos, e
indireto em relação aos custos que são classificados por produtos.
Um custo variável é aquele que é uniforme por unidades, mas que flutua no seu total na
razão direta das variações da atividade total (volume). Entre outros exemplos citam-se
matérias-primas; peças e componentes; horas de mão-de-obra aplicadas; comissões
sobre vendas.
Exemplo: Se uma empresa compra uma bateria para cada carro de sua fabricação, a $
50, o custo total das baterias será de $ 50, vezes o número de carros produzidos.
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comportamento de um custo variável
custo
unidades produzidas
Um custo fixo é aquele cujo total permanece inalterado numa grande amplitude de
volumes, mas cujo valor unitário se torna menor por unidade à medida que a produção
aumenta. Alguns exemplos: seguros, salários do pessoal indireto, aluguel, depreciação de
ativos imobilizados.
$ 55.000 -
$ 50.000 -
$ 30.000
0 20 40 60 80 100
←intervalo de Significância→
30 95
Atividade em milhares de horas *
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comportamento de um custo fixos
custo
unidades produzidas
Deve-se observar, todavia, que determinar se um custo é direto ou indireto depende das
dificuldades e dos objetivos de cálculo. Por exemplo, o salário do gerente de um
departamento é direto em relação aos custos que são classificados por departamentos, e
indireto em relação aos custos que são classificados por produtos.
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Vejamos alguns exemplos que ilustram como os custos podem ser classificados em mais
de um modo, dependendo do objeto de custos:
Tempo Ocioso I V
Seguro contra acidentes de trab. Em fábrica I V
Cimento para construção de estrada D V
Sucata de aço para alto forno D V
Toalhas de papel p/ banheiro de fábrica I V
Comida p/ a cantina da fábrica I V
Aluguel da fábrica I F
Sal. do funcionário burocrático do almoxarifado I F
Programa de treinamento de encarregados I F
Abrasivos (lixas etc.) I V
Os custos neste sistema de custeio são variáveis ou fixos de acordo com o nível de
atividade - volume ou quantidade produzida.
Igualmente, neste sistema os custos dos produtos - variáveis - podem ser do ambiente de
fabricação ou de gastos como: comissões sobre vendas, fretes, etc.. Assim, os custos
são relacionados com o volume de atividades num determinado período de tempo; se
o resultado se mantiver constante, os custos são variáveis, ou seja, existe uma relação
permanente de consumo de custos e quantidades.
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Exemplo 1: Decisão de preço para uma encomenda especial com base em lucro
predefinido
Os custos fixos de fabricação da empresa eram de $ 2,4 milhões e seus custos fixos
de vendas e administrativos eram de $ 2,2 milhões. As comissões de vendas, de 3%,
estão incluídas nas despesas de vendas e administrativas.
A empresa, no ano X0, vendeu dois milhões de lapiseiras. Perto do fim do ano, a
TELEMAR havia solicitado preço para uma encomenda especial de 150.000 lapiseiras,
com fins promocionais, no ano X1. A encomenda exigia que o prendedor da lapiseira
tivesse o emblema da TELEMAR e o custo deste prendedor, na fabricação, está orçado
em $ 0,20 por caneta.
Como a oferta veio diretamente da TELEMAR, a empresa não terá os custos relacionados
à comissão de vendas. A João Lima Ltda. tem capacidade instalada para uma produção
de 2.500.000 de lapiseiras. Portanto, a empresa está trabalhando com alguma capacidade
ociosa.
Pergunta-se:
O presidente estima que em X1 a empresa terá operações idênticas a X0, caso não aceite
a encomenda da TELEMAR. O lucro da João Lima Ltda. está um pouco abaixo das
concorrentes e seu presidente deseja um aumento de 26,25%, isto é, que o lucro
operacional ao fim de X1 seja de $ 1.265.500. Para atingir esta meta, que preço você
recomendaria à encomenda da TELEMAR?
Sabe-se que um de seus concorrentes pretende ofertar esse produto a TELEMAR por $
4,40.
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Resposta
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O preço mínimo a ser cobrado à TELEMAR por lapiseira, para satisfazer o desejo de lucro
do presidente da João Lima Ltda., deverá ser de $ 4,00 ( $ 600.000/ 150.000 lapiseiras).
Ao aceitar a encomenda por $ 4,40, a contribuição adicional será de $ 2,15 por unidade ( $
1,75 [contribuição quando o preço for $ 4,00] + $ 0,40 [ contribuição adicional ao preço de
$ 4,00]). Portanto, o lucro do final do ano será:
Se a decisão fosse baseada nas informações pelo método de abordagem por absorção, o
gerente poderia computar o custo unitário da lapiseira da seguinte forma:
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Exemplo 2: Decisão de preço com objetivo em volume de negócio
A direção da empresa, contudo, tem recebido uma pressão dos acionistas para aumentar
o lucro para $ 1.400.000 (visando apurar retorno razoável sobre o patrimônio investido).
Esses dois elementos, aparentemente incongruentes, aumento no volume de vendas e
aumento no lucro, fizeram com que a empresa o contratasse para auxiliá-los na decisão
do novo preço da lapiseira.
PEDE-SE:
Determine o novo preço da lapiseira.
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