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MEMORIAL DESCRITIVO
IDENTIFICAÇÃO:
1.1 INTRODUÇÃO
A presente especificação refere-se à execução dos trabalhos de construção do CANIL
MUNICIPAL. Seguindo criteriosamente o Projeto Executivo.
1.2 APRESENTAÇÃO
Objetiva indicar as condições e parâmetros para o desenvolvimento dos trabalhos de
construção do canil, município de Fronteira.
1.3 DEFINIÇÕES
CONTRATADA / CONSTRUTOR
Indica a empresa vencedora do processo de licitação e contratada para a execução da
OBRA.
OBRA
Indica a construção do CANIL MUNICIPAL.
FISCALIZAÇÃO
As obras e serviços serão fiscalizados por pessoal credenciado e designado pela
PREFEITURA MUNICIPAL DE FRONTEIRA, o qual será doravante, aqui designado
FISCALIZAÇÃO.
PROJETO
Indica as pranchas componentes dos projetos, memoriais descritivos e especificações
técnicas.
CANTEIRO
Indica uma área que abrange as instalações provisórias, equipamentos e demais
componentes de apoio à execução da obra.
Toda a área do canteiro deverá ser sinalizada, através de placas, quanto a movimentação
de veículos, indicações de perigo, instalações e prevenção de acidentes.
Todos os panos, estopas, trapos oleosos e outros elementos que possam ocasionar fogo
deverão ser mantidos em recipiente de metal e removidos da edificação, cada noite, e sob
nenhuma hipótese serão deixados acumular. Todas as precauções deverão ser tomadas para
evitar combustão espontânea.
Deverá ser prevista uma equipe de segurança interna para controle e vigia das instalações,
almoxarifados, portaria e disciplina interna, cabendo à CONTRATADA toda a responsabilidade
por quaisquer desvios ou danos, furtos, decorrentes da negligência durante a execução das obras
até a sua entrega definitiva.
CRONOGRAMA
Indica a tradução literal ou gráfica de previsões da execução dos serviços em função do
tempo. Deverá ser elaborado visando à conclusão dos serviços no prazo máximo de 03 meses,
que obedeçam a uma distribuição normal. Deve-se efetuar o planejamento da OBRA de forma
precisa tendo em vista que os pagamentos obedecerão aos prazos estabelecidos.
Todos os documentos são complementares entre si. Assim, qualquer menção formulada
em um documento e omitida nos outros, será considerada como especificada e válida.
As despesas referentes às instalações provisórias da obra tais como: água, luz, esgoto,
fossa e telefone, inclusive o seu cancelamento e substituição ficarão a cargo da CONTRATADA.
Qualquer modificação no projeto só poderá ser feita com a aprovação dos profissionais
autores dos mesmos. Nenhuma alteração se fará, em qualquer especificação ou mesmo projeto,
sem autorização da CONTRATANTE e da fiscalização, após a verificação da estrita necessidade
da alteração proposta. A autorização para tal modificação só terá validade quando confirmada por
escrito. Nos casos em que este caderno for eventualmente omisso ou apresentar dúvidas de
interpretação de projetos, deverá ser ouvido o profissional autor do mesmo, o qual prestará os
esclarecimentos necessários.
Nenhuma medida tomada por escala nos desenhos poderá ser considerada como precisa.
Em caso de divergência entre as cotas assinaladas no projeto e suas dimensões medidas em
escala, prevalecerão, em princípio, as primeiras. Mantendo-se a dúvida, consultar o autor do
projeto.
A CONTRATADA deve ter pleno conhecimento dos serviços a serem executados em todo
os seus detalhes, submetendo-se inteiramente às normas de execução, obrigando-se pelo
perfeito funcionamento e acabamento final dos serviços, sendo imprescindível à visita ao terreno
da obra.
A CONTRATADA deve coordenar os serviços para que a obra seja concluída dentro do
prazo estabelecido, conforme cronograma físico-financeiro a apresentar.
Todos os serviços deste caderno deverão ficar perfeitamente executados pela construtora
e aprovado pela fiscalização. As dúvidas e/ou omissões dos serviços e/ou materiais que por
ventura venham ocorrer, são de responsabilidade da CONTRATADA, que deverá consultar a
fiscalização e executá-lo às suas expensas para perfeita conclusão dos serviços.
Se a CONTRATADA encontrar dúvidas nos serviços ou se lhe parece conveniente
introduzir modificações de qualquer natureza, deve apresentar o assunto à fiscalização por
escrito. A apresentação de tais sugestões e/ou dúvidas não será justificativa para qualquer
retardamento no cronograma da obra.
A CONTRATADA deverá substituir por sua conta, qualquer material ou aparelho de seu
fornecimento que apresentar defeitos ou problemas decorrentes da fabricação ou de má
instalação.
Todo e qualquer serviço considerado inaceitável pela fiscalização será refeito às custas do
proponente e a critério da CONTRATANTE
Além dos procedimentos técnicos indicados nos capítulos anteriores, terão validade
contratual para todos os fins de direito, as normas editadas pela ABNT e demais normas
pertinentes direta e indiretamente relacionadas, com os materiais e serviços objetos do contrato
de construção das obras.
A programação dos testes e ensaios deverá abranger no que couber, entre outros, os
seguintes itens, e a critério da FISCALIZAÇÃO:
- Outros ensaios citados nos itens a seguir, ou em normas da ABNT e outras pertinentes.
Deverá ser fixada a Referência de Nível - RN, em relação a um ponto da OBRA indicado
para tal fim. Promover a locação com instrumentos topográficos em relação ao RN,
materializando os alinhamentos com fios de nylon e as alturas com piquetes de madeira.
4.1 ESCAVAÇÃO
As escavações deverão propiciar depois de concluídas, condições para execução de
fundações, nivelamento de piso, tubulações, caixas em geral, e outros elementos de projeto.
As cavas para as fundações dos pilares terão profundidade mínima de 4,00 m. As cavas
para as fundações corridas em pedra argamassada, deverão ter profundidade mínima de 90cm,
ou até que se encontre um solo de boa qualidade. Não serão permitidas fundações assentes
sobre aterro ou terreno de má qualidade.
As fundações dos blocos deverão receber um reforço de solo com um colchão de areia
grossa esp. = 0,50m, de acordo com o projeto de cálculo estrutural, assim como as fundações
corridas deverão receber um reforço de 0,40m de areia grossa conforme especificado no cálculo
estrutural.
O fundo das valas ou cavas deverá ser perfeitamente regularizado e apiloado, para melhor
assentamento das fundações e infra-estruturas.
Os locais escavados deverão ficar livres de água, qualquer que seja a sua origem (chuva,
vazamento de lençol freático, etc.), devendo para isso ser providenciada a sua drenagem através
de esgotamento, para não prejudicar os serviços, ou causar danos à obra.
Sempre que as condições do solo exigirem, será executado o escoramento das valas, a
critério da CONTRATADA, e sob sua responsabilidade.
Toda escavação em geral, valas, etc. para fundações, passagem de tubulações, instalação
de caixas e infra-estruturas, em que houver danos aos pisos existentes ou recém construídos,
estes deverão ser refeitos pela CONTRATADA, no mesmo padrão do existente, ou conforme
indicado neste memorial, seja ele de qualquer natureza. Antes de concretadas ou cheias com
alvenaria de fundação, as cavas deverão ser abundantemente molhadas e apiloadas.
Os aterros e/ou reaterros em geral, serão executados com material de primeira categoria,
isenta de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais como, torrões de argila, gravetos,
mica, grânulas tenros e friáveis, impurezas orgânicas, cloreto de sódio, etc., em camadas de 20
em 20 cm, devidamente umedecidas até atingir a umidade ótima, e compactadas até a
compactação ideal, de 100% do Proctor Normal.
O reaterro das valas das tubulações será feito em 02 etapas sendo a primeira de aterro
compactado, manualmente com soquete de ferro ou madeira em camadas de 10 cm de
espessura, colocando-se o material simultaneamente dos dois lados da tubulação ou do envelope
de concreto, até 25cm acima da geratriz superior dos tubos, sem com isso perfurar ou promover o
amassamento da tubulação, diminuindo sua seção útil, e a segunda etapa superpõe-se ao
primeiro aterro, até a cota final do reaterro, com o mesmo material empregado na primeira etapa,
em camadas de 20cm de espessura máxima, compactados por soquetes de madeira ou
equipamento mecânico, não se admitindo o uso de soquetes de ferro.
Deverá ser executada toda a terraplenagem necessária, incluindo-se os cortes e/ou aterros
/ reaterros em geral, as demolições de pisos por ventura existentes, remanejamento de árvores,
etc., para perfeito nivelamento e alinhamento do projeto.
5.0 – INFRA-ESTRUTURA
Ter o cuidado de não deixar panos soltos de alvenaria por longos períodos e nem executá-
los muito alto de uma só vez.
6.0 – SUPERESTRUTURA
A CONTRATANTE será responsável pela elaboração dos projetos de estruturas, obras e/ou
serviços de concreto armado (pilares, vigas, lajes, cintas e outros).
Serão observadas e obedecidas rigorosamente todas as particularidades do projeto
arquitetônico e hidro-sanitário, a fim de que haja perfeita concordância na execução dos serviços.
A CONTRATADA locará a estrutura com todo o rigor, sendo responsável por qualquer
desvio de alinhamento, prumo ou nível, e correrá por sua conta a demolição, bem como a
reconstrução dos serviços julgados imperfeitos pela fiscalização.
O concreto deverá ser transportado, desde o seu local de mistura até o local de colocação
com a maior rapidez possível, através de equipamentos transportadores especiais que evitem a
sua segregação e vazamento da nata de cimento.
O concreto deverá ser depositado nos locais de aplicação, diretamente em sua posição
final, através da ação adequada de vibradores, evitando-se a sua segregação.
A cura do concreto deverá ser feita por um período mínimo de sete dias após o lançamento
garantindo uma umidade constante neste período, de tal forma que a resistência máxima do
concreto, preestabelecida, seja atingida.
As formas e seus escoramentos serão de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA. A
execução das formas deverá atender às prescrições da EB-1/78 e às das demais normas
pertinentes aos materiais empregados (madeira e aço).
O reaproveitamento dos materiais usados nas formas será permitido desde que se realize
a conveniente limpeza e se verifique estarem os mesmos isentos de deformações, a critério da
fiscalização.
As formas e seus escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as
deformações, devido à ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade,
sejam desprezíveis.
Os prazos mínimos para desformas serão aqueles estabelecidos nas Normas Brasileiras
da ABNT.
Após a retirada das formas, deverá ser efetuada a limpeza das superfícies de concreto
aparente, com lavagem com água e escova de cerdas duras.
Na construção da obra, não serão tolerados desvios dos alinhamentos, níveis e dimensões
fixadas nos desenhos que excedam os limites indicados a seguir:
Dimensões de pilares, vigas e lajes - por falta: 5mm; por excesso: 10mm;
Dimensões de fundações (em planta) - por falta l0mm; por excesso: 30mm.
Deverão ser executados pilares em todos os encontros e finais de paredes de 15x15cm, e
uma viga de respaldo de 15x30cm, todos com 6 ferros Ø10mm.
Haverá o cuidado de não deixar panos soltos de alvenaria por longos períodos e nem
executá-los a grande altura de uma só vez.
Deverá ser empregado o escantilhão como guia das juntas. A marcação dos traços no
escantilhão será efetuada através de pequenos sulcos realizados com serrote.
A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com os
elementos estruturais.
Após o levantamento dos cantos será utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por
fiada, para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos.
Serão colocadas vergas nos paramentos de alvenaria, e que serão em concreto armado,
com seção e armaduras devidamente dimensionadas, sobre os vãos de portas, janelas e outras
esquadrias, que não estejam imediatamente sob vigamento, excedendo-se 20 cm de cada lado
ou em todo o vão entre estruturas, ou engastadas em estrutura.
Todos os vãos com nível de peitoril acima do piso receberão uma segunda verga,
imediatamente sob a abertura, excedendo no mínimo 20 cm de cada lado ou em todo o vão
existente entre estruturas e devidamente dimensionado.
As paredes com vãos e ou alturas muito grandes (vãos acima de 3,00 metros e alturas
acima de 3,50 metros), sem amarração, sem travamento, ou com grandes aberturas, deverão ser
executadas complementando-se sua estrutura de concreto com vigas e pilares intermediários, de
acordo com orientação da FISCALIZAÇÃO ou cálculo estrutural específico, e em comum com o
engenheiro projetista do cálculo estrutural.
MÉTODO EXECUTIVO
8.0 - REVESTIMENTOS
8.1 CHAPISCO
CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL
Antes de iniciado quaisquer revestimentos, proceder o teste das instalações hidráulicas e
sanitárias.
CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL
O emboço e o reboco constituem-se de duas camadas contínuas e superpostas, com o
emboço correspondente à camada sobre a superfície a revestir e o reboco aplicado sobre o
emboço.
MÉTODO CONSTRUTIVO
Os rebocos e emboços, de uma maneira geral, serão executadas com argamassa de
cimento e areia fina, traço volumétrico 1:3 ou traço equivalente.
CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL
MÉTODO CONSTRUTIVO
Após a execução das alvenarias, procede-se ao tamponamento dos orifícios existentes em
sua superfície, empregando-se argamassa de cimento e areia, traço volumétrico 1:4.
Procede-se à colocação de guias nos parâmetros para proporcionar um perfeito
desempenamento das superfícies.
Após cerca de 10 dias, com a superfície do emboço curado, inicia-se a colocação das
peças de azulejo, a partir do teto, razão pela qual a concordância dessa superfície com a parede
deve se encontrar absolutamente em nível.
Quando necessário, os cortes ou furos nos ladrilhos serão efetuados com equipamento
apropriado, não sendo admitido o emprego de processo manual.
As juntas serão calafetadas com pasta pré-fabricada de cimento branco e alvaiade,
rigorosamente a prumo e nível, com espessura de 1,5 mm.
8.4 IMPERMEABILIZAÇÃO
As lajes, caixa d’água e calhas serão impermeabilizadas com argamassa de cimento e
areia grossa no traço 1:3, com adição de impermeabilizante de pega normal, sika top 107 ou
similar, seguindo indicações do fabricante quanto às etapas, traços, recobrimento e caimentos. A
aplicação feita deverá ser de forma contínua e ininterrupta.
8.5 RODAPÉ
O rodapé será executado em alumínio anodizado preto, com perfil em “U”, estruturado de
11/4”x 1/4”, nos locais definidos no projeto arquitetônico. Também será executado rodapé em piso
industrial, meia cana com raio de 10cm nos locais indicados no projeto arquitetônico.
As soleiras serão em granito cinza prata, largura de 15cm, nos locais indicados no projeto
arquitetônico.
9.0 - PAVIMENTAÇÃO
MÉTODO CONSTRUTIVO
A concretagem do lastro deverá ser executada de forma contínua e ininterrupta.
10.0 - ESQUADRIAS
O revestimento final das peças será em fórmica texturizada na cor e detalhes especificados
em projeto.
As peças que apresentarem defeitos serão recusadas. O revestimento final das peças será
indicado para cada caso particular, de acordo com projeto arquitetônico.
11.0 – COBERTURA
13.0 - PINTURA
13.1 TEXTURA ACRÍLICA
Será aplicada textura acrílica em toda área semi-brilho em toda a área de pintura externa
conforme indicados no projeto arquitetônico, com rolo para textura média, em duas demãos.
16.2 MEDIÇÃO
A medição será em baixa tensão com auxílio de transformadores de corrente, instalados
em quadro metálico, uso ao tempo, com pintura anti-oxidante e dimensões de 1200 x 540 x 240
mm, padrão COELCE instalado conforme projeto em anexo.
16.3 ELETRODUTOS
Os eletrodutos a empregar, salvo indicação específica do Projeto, serão do tipo isolante,
fabricados em PVC rígido, não sendo admitido o emprego de eletrodutos flexíveis.
16.4. CONDUTORES
CABO
Um cabo é um condutor encordoado, constituído por um conjunto de fios encordoados,
isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não.
O acabamento das chapas que compõem as caixas será efetuado, interna e externamente,
com pintura eletrostática de base epóxi, na cor cinza, com acabamento em estufa.
As portas serão providas de fechaduras acionadas por chaves do tipo Yale.
16.6 INTERRUPTORES
Deverão conter as marcações exigidas pelas Normas da ABNT, particularmente a Marca
(Fabricante), a intensidade da corrente (10 A) e a tensão (250 V).
DISJUNTORES
Serão do tipo alavanca, montados sobre base em baqueire, com proteção termomagnética
conjugada, destinadas à proteção de circuitos de luz e força.
Os disjuntores serão usados com chave geral, chave parcial, chave individual e,
excepcionalmente, como chave de manobra dos circuitos. Terão relé de sobrecorrente com as
propriedades de um relé térmico – bimetálico – para proteção de sobrecarga de até dez vezes a
corrente nominal, bem como, de um relé magnético de ação instantânea nas sobrecargas
elevadas.
Permitirão a manobra de ligar e desligar e deverá disparar quando comandado pelo relé de
sobrecorrente, provocando o fechamento ou a abertura dos contatos.
Todos os reatores a serem empregados para as luminárias serão do tipo AFP (alto fator de
potência).
As peças serão fornecidas com a indicação da marca (fabricante), a tensão de alimentação
e as potências máximas dos dispositivos a instalar (lâmpadas, reatores).
A conclusão da obra ficará caracterizada pela revisão de todos os serviços, testes gerais
dos equipamentos, bem como pelo cumprimento de todas as obrigações contratuais.