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1. Serviço
Executar a fundação de um pilar de concreto armado de uma ponte, utilizando tubulão de ar comprimido, com uma compressão a 2 atm (equivalente a
2,066kgf/cm²).
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e) Carregadeiras;
f) Caminhões basculantes;
j) Caminhões betoneiras;
Todos os acessórios próprios de proteção individual aos trabalhadores tais como óculos, capacete, protetores de ouvido, conforme norma de segurança
de trabalho, serão fornecidos para a execução da atividade.
• Capacete;
• Luvas;
EMPRESA X S/A
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• Protetores de ouvido;
• Máscaras.
3. Treinamentos Obrigatórios:
O responsável pela equipe deve prover treinamento adequado de modo a todos estarem em condições técnicas para executar as tarefas necessárias,
abaixo:
i. A execução de Tubulões a ar comprimido será processada de acordo com as Normas de Segurança e Saúde no trabalho, em particular a NR-15.
ii. Para executar a atividade, o funcionário deverá ter mais de 18 anos e menos de 45 anos de idade;
iii. Ser submetido a exame médico obrigatório, pré-admissional e periódico, exigido pelas característica e peculiaridades próprias do trabalho;
iv. Sempre que houver trabalho sob ar comprimido, deverá ser providenciada a assistência por médico qualificado, bem como local apropriado
para atendimento;
EMPRESA X S/A
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v. Todo empregado que trabalhe sob ar comprimido deverá ter uma ficha médica, onde deverão ser registrados os dados relativos aos exames
realizados;
vi. O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num período de 24 (vinte e quatro) horas;
vii. É proibido ingerir bebidas gasosas e fumar dentro dos tubulões;
viii. Durante o transcorrer dos trabalhos sob ar comprimido, nenhuma pessoa poderá ser exposta à pressão superior a 3,4 kgf/cm², exceto em caso de
emergência ou durante tratamento em câmara de recompressão, sob supervisão direta do médico responsável;
ix. A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser superior a 8 (oito) horas, em pressões de trabalho de 0 a 1,0 kgf/cm²; a 6
(seis) horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm²; e a 4 (quatro) horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 kgf/cm²;
x. Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo, por 2 (duas) horas, no canteiro de obra, cumprindo um
período de observação médica;
xi. Nenhum empregado poderá trabalhar sob ar comprimido, antes de ser examinado por médico qualificado, que atestará, na ficha individual, estar
esta pessoa apta para trabalho;
xii. O atestado de aptidão terá validade de 6 meses;
xiii. As turmas de trabalho deverão estar sob a responsabilidade de um encarregado de ar comprimido, cuja principal tarefa será a de supervisionar e
dirigir as operações;
xiv. Deverá estar presente no local, pelo menos, uma pessoa treinada nesse tipo de trabalho e com autoridade para exigir o cumprimento, por parte
dos empregados, de todas as medidas de segurança preconizadas neste item;
xv. Para atividade de espaços confinados emitir PET (Permissão de Entrada e Trabalho);
xvi. Em caso de emergências deverão fazer uso de telefones para acionar a emergência.
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ASO dos trabalhadores contendo claramente a Permissão para trabalho em Pressão Hiperbárica;
Exames médicos complementares para trabalho em pressão hiperbárica definidos pelo PCMSO;
Leitura desta Análise Preliminar de Risco antes do início das atividades, com assinatura da Declaração de Responsabilidade de todos os
envolvidos.
Deverá estar presente no local, pelo menos, uma pessoa treinada nesse tipo de trabalho e com autoridade para exigir o cumprimento, por
parte dos empregados, de todas as medidas de segurança exigida neste item.
EMPRESA X S/A
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As manobras de compressão e descompressão deverão ser executadas através de dispositivos localizados no exterior da campânula ou
eclusa, pelo operador das mesmas. Tais dispositivos deverão existir também internamente, porém serão utilizados somente em emergências.
No início de cada jornada de trabalho, os dispositivos de controle deverão ser aferidos.
O operador da campânula ou eclusa anotará em registro adequado (conforme modelo da NR-15) e para cada pessoa o seguinte:
a) hora exata da entrada e saída da campânula ou eclusa;
b) pressão do trabalho;
c) hora exata do início e do término de descompressão.
a) Durante a permanência dos trabalhadores na câmara de trabalho ou na campânula ou eclusa, a ventilação será contínua, à razão de, no mínimo,
30 (trinta) pés cúbicos/min./homem;
b) A temperatura, no interior da campânula ou eclusa, da câmara de trabalho, não excederá a 27ºC (temperatura de globo úmido), o que poderá ser
conseguido resfriando-se o ar através de dispositivos apropriados (resfriadores), antes da entrada na câmara de trabalho, campânula ou eclusa, ou
através de outras medidas de controle;
c) a qualidade do ar deverá ser mantida dentro dos padrões de pureza estabelecidos no quadro abaixo, através da utilização de filtros apropriados,
colocados entre a fonte de ar e a câmara de trabalho, campânula ou eclusa.
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A comunicação entre o interior dos ambientes sob pressão de ar comprimido e o exterior deverá ser feita por sistema de telefonia ou similar.
a) No primeiro minuto, após o início da compressão, a pressão não poderá ter incremento maior que 0,3 kgf/cm2;
b) Atingido o valor 0,3 kgf/cm2, a pressão somente poderá ser aumentada após decorrido intervalo de tempo que permita ao encarregado da
turmao bservar se todas as pessoas na campânula estão em boas condições;
c) Decorrido o período de observação, recomendado na alínea "b", o aumento da pressão deverá ser feito a uma velocidade não-superior a 0,7
kgf/cm2, por minuto, para que nenhum trabalhador seja acometido de mal-estar;
d) Se algum dos trabalhadores se queixar de mal-estar, dores no ouvido ou na cabeça, a compressão deverá ser imediatamente interrompida e o
encarregado reduzirá gradualmente a pressão da campânula até que o trabalhador se recupere e, não ocorrendo a recuperação, a descompressão
continuará até a pressão atmosférica, retirando-se, então, a pessoa e encaminhado-a ao serviço médico.
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Na descompressão de trabalhadores expostos à pressão de 0,0 a 3,4 kgf/cm², serão obedecidas as tabelas anexas na NR-15 (Quadro III) de acordo com
as seguintes regras:
a) Sempre que duas ou mais pessoas estiverem sendo descomprimidas na mesma campânula ou eclusa e seus períodos de trabalho ou pressão de
trabalho não forem coincidentes, a descompressão processar-se-á de acordo com o maior período ou maior pressão de trabalho experimentada
pelos trabalhadores envolvidos;
b) A pressão será reduzida a uma velocidade não superior a 0,4 kgf/cm2, por minuto, até o primeiro estágio de descompressão, de acordo com as
tabelas anexas; a campânula ou eclusa deve ser mantida naquela pressão, pelo tempo indicado em minutos, e depois diminuída a pressão à
mesma velocidade anterior, até o próximo estágio e assim por diante; para cada 5 (cinco) minutos de parada, a campânula deverá ser ventilada à
razão de 1 (um) minuto.
ATENÇÃO: As atividades ou operações realizadas sob ar comprimido serão consideradas insalubres de grau máximo. O não cumprimento ao disposto
neste item caracteriza o grave e iminente risco para os fins e efeitos da NR-3 (Embargo e Interdição).
CATEGORIA DE PROBABILIDADE
EMPRESA X S/A
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Frequência indicativa
Probabilidade do Dano Descrição Pontuação
(Expectativa de Ocorrência)
Rara (R) Pode ocorrer somente em Uma vez em cada cinquenta anos 1
circunstâncias excepcionais ocorreu há mais de trinta anos
Baixa (B) Pode ocorrer em algum momento Uma vez a cada trinta anos ou 2
ocorreu a mais de dez anos
Moderada (M) Deve ocorrer em algum momento Uma vez a cada dez anos ou ocorreu 3
há mais de três anos
Provável (P) Provavelmente ocorrerá em muitas Uma vez a cada três anos ou ocorreu 4
circunstâncias há mais de um ano
Alta (A) É esperado ocorrer em muitas Uma vez ao ano ou mais 5
circunstâncias
CATEGORIA DE SEVERIDADE
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A matriz de risco é uma técnica que permite fazer uma avaliação relativa dos riscos identificados. É um cruzamento entre a probabilidade e a
severidade indicada nos eventos indesejáveis, estabelece o nível de risco de cada passo e pode ser utilizada como um indicador para verificar quais
passos devem receber prioridade. O quadro abaixo mostra a Matriz de Risco.
PROBABILIDADE
1 2 3 4 5
S
E 1 1 2 3 4 5
V
E
2 2 4 6 8 10
R
I
D 3 3 6 9 12 15
A
EMPRESA X S/A
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D
4 4 8 12 16 20
E
5 5 10 15 20 25
CATEGORIZAÇÃO DO RISCO
1a4 Risco Aceitável ou Tolerável
5 a 12 Risco Moderado
8. Etapas do Serviço
TUBULÃO: Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou
sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada. Pode ser executado com ou sem revestimento, podendo este ser de aço ou de concreto. No
caso de revestimento de aço (camisa metálica), este poderá ser perdido ou recuperado (ABNT: NBR 6122).
EMPRESA X S/A
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Antes de executar qualquer fundação é feito um mapeamento geotécnico. Os serviços são iniciados com a terraplenagem do local. Em seguida,
é feita uma escavação preliminar, a céu aberto, onde se executa um poço (geralmente entre 1,5 m e 2 m de profundidade) de apoio ao
assentamento das fôrmas. As escavações para executar o tubulão podem ser feitas manualmente ou mecanicamente, com um trado mecânico.
No poço primário, é montada uma fôrma circular (metálica ou de madeira) em volta da qual é armada a ferragem do tubulão. Concluída a
armação, é instalada uma fôrma circular externa. Os diâmetros variam conforme o projeto. O comprimento desse primeiro segmento costuma
ser em torno de 4 m (cerca de metade dentro do poço e metade acima do nível do terreno).
É feita a concretagem da camisa (espaço entre as fôrmas interna e externa). Após a concretagem e a cura do concreto, faz-se a desenforma
interna e externa. Na extremidade superior da camisa de concreto são fixados chumbadores para acoplar a campânula usada para comprimir o
ar.
Com o primeiro segmento tubular concretado, é montada a campânula sobre o tubulão em execução. A partir daí, os trabalhos de escavação
são feitos sob ar comprimido, avançando normalmente em trechos de 1 m a 1,5 m. A campânula é retirada para concretagem de novos
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segmentos do tubulão - cada segmento é executado com a mesma composição de armação e de fôrmas internas e externas. A sequência
concretagem – escavação - concretagem é repetida até que se atinja a profundidade prevista em projeto ou determinada pela inspeção.
v. Campânula de ar comprimido
A campânula é composta de várias peças, as quais são presas umas as outras através de parafusos, porcas, arruelas e vedações. Uma vez
montada, a câmara é pressurizada com compressores. Ela também tem função de segurança para os profissionais: é pela câmara que os
operários passam pelo processo de compressão e descompressão para poderem trabalhar sob ar comprimido.
Ao atingir a cota de assentamento do tubulão, é feita a inspeção do terreno. Caso a exigência (de capacidade de carga, de resistência, entre
outros fatores) seja atendida, pode-se então expandir a base. Na maioria dos casos, usa-se base alargada para melhor aproveitamento da
capacidade resistente do terreno. Após o alargamento, uma nova vistoria é feita para conferir as dimensões e verificar a armadura da base. Por
fim, é feito o preenchimento com concreto, sem remoção da campânula.
O concreto é introduzido na campânula por meio do "cachimbo" de concretagem. Após o preenchimento da base, a execução do tubulão é
encerrada. Ele deve permanecer comprimido durante seis horas após a concretagem da base.
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Medidas de
Etapas Perigo Causa Dano Pessoal S P C S P C
Controle
Terraplanagem Lesões físicas Atropelamento pela mini- Morte e/ou 4 4 Grave Realizar qualificação do
e escavação carregadeira incapacidade Iminente Operador do equipamento e
preliminar permanente total registrar conformes determina
Desmoronamento Má contenção do entorno Prensamento de 4 3 Planejamento e controle do
do buraco do tubulão membros (causando avanço das escavações
Moderado
morte e/ou
incapacidade total)
Vibração Mini-carregadeira Perda de equilíbrio, Instituir pausas
lentidão de
reflexos; a
manifestação de
alteração no sistema
cardíaco, entre
outros danos
permanentes
Ruído Barulho intenso das Perda auditiva Protetor auricular adequado
máquinas (parcial e/ou total) para realizar a atividade
Queda em altura Desnível; Não utilização
do cinto de segurança,
falta de manutenção do
EPI, Falta de
treinamento.
Insolação, Exposição prolongada ao Problemas Utilização de protetor solar
Desidratação sol dermatológicos
(queimaduras,
dermatite e/ou
câncer de pele)
Esmagamento pelas Falha humana Morte e/ou
EMPRESA X S/A
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LEGENDA
S Severidade do Dano P Probabilidade do Dano C Categoria do Dano
Risco Aceitável ou Tolerável
Risco Moderado
Risco Grave e Iminente