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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Sensibilizando para o Futuro
Londrina
Outubro - 2008
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EQUIPE TÉCNICA
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ÍNDICE
1. Apresentação..........................................................................5
5. Água no Planeta.....................................................................15
7. Consumo de Água...................................................................29
8. Ciclo Hidrológico.....................................................................30
9. Água Subterrânea..................................................................31
17. Glossário..............................................................................78
20. Anexos.................................................................................85
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1. APRESENTAÇÃO
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2. PROGRAMA O RIO DA MINHA RUA
O QUE É?
O QUE SE FAZ?
Estes atores irão conhecer e estudar o rio da sua rua, propondo e realizando
ações para a preservação e recuperação destes rios. Para mostrar que, com a
participação de todos, algo é possível fazer.
O “Rio da Minha Rua” propõe atividades que levem à descoberta do rio da sua rua,
através de um modelo de educação ambiental que supere a visão de meio ambiente
como matéria a ser estudada, como lição esporádica, mas que possibilite e leve as
pessoas a empenharem-se em transformá-lo num ambiente melhor, tendo como foco o
rio.
COM QUAIS INSTRUMENTOS?
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de sensibilização, jornal e um DVD com a imagem de satélite de toda a cidade, com a
identificação das microbacias.
Os grupos poderão se comunicar com a equipe da Sema, ou entre si, por e-mail,
telefone, pelo site do programa O Rio da Minha Rua ou até solicitar uma visita da equipe
da Sema até a sua escola.
3. DESCRIÇÃO DO KIT
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4. PRINCIPAIS CONCEITOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
AMBIENTE
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isto é, uma visão que evolui no tempo e depende do grupo social em que é utilizado. São
estas representações, bem como suas modificações ao longo do tempo, que importam: é
nelas que se busca intervir quando se trabalha com meio ambiente”.
Visando uma prática pedagógica contextualizada sobre ambiente, é importante
conhecer as concepções ou as representações coletivas dos grupos de atores sociais que
causam ou atuam com problemas ambientais, sabendo que estas são dinâmicas e se
modificam rapidamente. Nesse sentido é importante identificar as representações
individual e social sobre ambiente, para que se possa conhecer e refletir sobre os
conflitos entre ser humano– sociedade - natureza. Segundo (ANA, 2006), a dissociação
entre o que é “humano” e o que é “natural” se tornou corriqueira, sendo mostrada dos
filmes à mídia cotidiana. De fato, em pesquisa de opinião realizada sobre “O que o
brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável”, apenas 30% dos
entrevistados apontaram que “homens e mulheres” são parte do meio ambiente. Outros
elementos pouco identificados como integrantes do meio ambiente foram “índios” (25%),
“cidades” (18%) e “favelas” (16%). Os itens mais facilmente identificados foram “matas”
(73%), “rios” (72%), “água” (70%) e “animais” (59%). Além disso, para 67% dos
brasileiros entrevistados “a natureza é sagrada e o homem não deve interferir nela”.
Uma proposta de análise das representações sociais da relação ser humano–
sociedade–natureza divide as visões em “Naturalistas”, “Antropocêntricas” e
“Globalizantes” ou “Sistêmica”, conforme descrito no quadro abaixo:
NATURALISTA
• Considera meio ambiente como sinônimo de natureza (intocada) e de harmonia.
• O ambiente engloba os aspectos físicos e biológicos, mas exclui o ser humano
deste contexto. O ser humano é um observador externo.
Exemplo de discurso
Caracteriza-se por dois subgrupos:
• Espacial: “lugar onde os seres vivos habitam”.
• Elementos circundantes: conjunto de elementos bióticos (seres vivos) e
abióticos (ar, água e solo).
Prática pedagógica
• Assume uma pedagogia tradicional;
• Resume-se à transmissão de conhecimentos sobre a natureza
(meio biótico e abiótico);
• O ser humano enquadra-se como depredador;
• Ênfase na metodologia: observação da natureza (conservada ou depredada)
in loco.
ANTROPOCÊNTRICA
• Evidencia a utilidade dos recursos naturais para “a sobrevivência do ser
humano” (visão utilitarista).
• Reconhece a interdependência entre elementos bióticos e abióticos e a ação
transformadora do ser humano sobre os sistemas naturais, alterando o
“equilíbrio ecológico”.
Exemplo de discurso
• “É tudo que nos cerca: os animais, os vegetais, a água, o solo, o ar, enfim, tudo
o que possibilita a nossa sobrevivência”.
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• “É o meio onde vivemos aproveitando todos os recursos que temos para
sobreviver”.
Prática pedagógica
• Assume uma “pedagogia tradicional”;
• Objetiva a conscientização dos alunos quanto à preservação dos recursos que
utilizam e dos quais dependem para sua sobrevivência;
• No estudo da problemática ambiental dá prioridade aos aspectos políticos,
sociais e econômicos, em função do “ser humano”.
SISTÊMICA
• Evidencia as relações recíprocas entre natureza e sociedade.
• Caracteriza-se por destacar as interações complexas entre os aspectos sociais e
naturais, como também os aspectos, políticos, econômicos, .filosófilos e
culturais.
• O ser humano é compreendido enquanto ser social, vivendo em comunidades.
Exemplo de discurso
• “O meio ambiente é a nossa casa, o nosso bairro, a cidade, o país, o planeta, os
animais, as plantas, a família, a sociedade, as relações entre todos os seres
vivos e tudo o que nos cerca”.
Prática pedagógica
• Assume uma tendência inovadora ou de inovação;
• Transmissão de conhecimentos sobre a complexidade do meio natural;
• Visão do ser humano como elemento constitutivo do meio ambiente enquanto
ser social, vivendo em comunidades;
• Objetiva a sensibilização dos alunos sobre a necessidade de se preservar as
interações existentes tanto no meio natural como no meio social e também
entre eles;
• Inclui temas e atividades que não fazem parte da rotina pedagógica,
desenvolvendo conteúdos que não fazem parte do programa oficial (estudos de
caso sobre a poluição de rios, problemas com o lixo, e reciclagem, discussões
sobre a pobreza, miséria, saúde);
• Adota uma perspectiva de abordagem interdisciplinar.
IMPACTOS AMBIENTAIS
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alterações no ciclo hidrológico, verificadas nas últimas décadas causadas pela
urbanização, pelo desmatamento, pelas queimadas e pelo aumento da quantidade de
partículas no ar aumentaram a possibilidade de ocorrência de chuvas mais intensas em
algumas regiões.
Nas cidades, que não estavam preparadas para esses eventos, houve um
aumento das inundações e, como só foram pensadas ações para “resolver o problema” (e
não as suas causas), isto gerou, e gera prejuízos econômicos e sociais.
Mostra-se assim, mais uma vez, a inter-relação entre as ações humanas e o
ambiente, reforçando o sentimento de pertencimento do ser humano neste planeta. Ao
mesmo tempo, reforça também sua responsabilidade ambiental (em seu sentido mais
amplo), já que é a única espécie capaz de ter consciência do que seus atos podem
provocar sobre o planeta.
Fonte: www.emersonfialho.wordpress.com
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Fonte: www.blogdamartabellini.blogspot.com
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
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países. Ali, se define desenvolvimento sustentável como “aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras
atenderem às suas próprias necessidades”.
Vamos refletir um pouco sobre isto. É certo que as pessoas têm “necessidades”,
mas também têm valores e apreciam a liberdade de decidir qual valor atribuir às coisas e
de que maneira preservar esses valores. Por isso, ver os seres humanos apenas em
termos de suas necessidades pode nos dar uma visão um tanto insuficiente da
humanidade.
Um exemplo para entendermos melhor: imaginemos alguém que considere que
deveríamos fazer o possível para preservar uma espécie ameaçada de extinção, digamos,
a coruja-pintada.
Não haveria contradição se a mesma pessoa declarasse que os nossos padrões de
vida são independentes da presença ou da ausência de corujas-pintadas, mas que
acredita que não deveríamos permitir sua extinção por razões que pouco têm a ver com
a necessidade de manutenção dos atuais e futuros padrões de vida dos seres humanos
(por exemplo, por seus valores éticos, estéticos, ligados à afetividade, ao sagrado etc.).
(Fonte: www.ana.gov.br)
5. ÁGUA NO PLANETA
A água recobre ¾ da superfície do nosso planeta e constitui também ¾ do nosso
organismo. Entre todos os elementos que compõem o universo, a água é talvez aquele
que melhor simboliza a essência do homem, desempenhando um papel fundamental no
nosso equilíbrio.
Os oceanos, rios, lagos, geleiras, calotas polares, pântanos e alagados cobrem
cerca de 354.200 km² da Terra, e ocupam um volume total de 1.386 milhões de km³.
Apenas 2,5% desse reservatório, porém, consiste de água doce, fundamental para a
nossa sobrevivência, sendo o restante impróprio para o consumo. Além disso, 68,9% da
água doce estão na forma sólida, em geleiras, calotas polares e neves eternas. As águas
subterrâneas e de outros reservatórios perfazem 30,8%, e a água acessível ao consumo
humano, encontrada em rios, lagos e alguns reservatórios subterrâneos, somam apenas
0,3%, ou 100 mil km³ (cerca de 113 trilhões de m3).
O volume total de água na Terra não aumenta nem diminui: é sempre o mesmo.
A água é um recurso natural essencial para a sobrevivência de todos os seres vivos. A
ameaça da falta de água permanente, em níveis que possam inviabilizar até a simples
existência, pode parecer um exagero, mas não é.
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Fonte: www.geografiaparatodos.com
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Há também os usos que não consomem diretamente a água. Estes são chamados
usos não consuntivos. São eles: os usos para lazer, navegação e geração de energia.
Na bacia, a água é captada do rio para satisfazer quatro usos principais: irrigação,
uso industrial, abastecimento público e energia elétrica.
Fonte: www.aguas.sc.gov.br
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Nas cidades, em geral, a água que vem dos mananciais é canalizada para uma
Estação de Tratamento de água (ETA), onde são retiradas as impurezas da água para
garantir padrões adequados ao uso humano. A partir da ETA, a água é distribuída na
cidade por meio de uma rede subterrânea de condutos de água. Dependendo do
tamanho da população, poderão existir várias ETAs alimentando diferentes redes.
Próximo as ETAs existem reservatórios que permitem armazenar água tratada e
regularizar o atendimento da demanda da cidade, demanda esta que varia ao longo do
dia e dos dias da semana.
A porcentagem da população atendida com água tratada no Brasil é de 92,4%,
com maior proporção nas áreas urbanas. O serviço é realizado por empresas municipais,
estaduais ou privadas. No Brasil, 82% da população é atendida por serviços estaduais e o
restante é atendido por empresas municipais e privadas.
Um grave problema no Brasil é a grande perda de água na rede, da ordem de
40%, causada pela falta de manutenção das tubulações e pela prática criminosa de roubo
de água da rede (os chamados “gatos”). Isto gera desperdício e compromete a qualidade
da água que chega ao consumidor. Além disso, com o aumento do consumo, novas
fontes de água devem ser utilizadas, aumentando os impactos ambientais e os custos
para o consumidor que paga suas contas.
Em Londrina, a Sanepar, (companhia responsável pelo abastecimento de água)
tem possibilidade de cobrir 100% da população urbana com água tratada.
Os serviços da Sanepar seguem as exigências do Ministério da Saúde, garantindo,
portanto, os índices determinados com relação à qualidade da água. Porém, quase 20%
da água tratada em Londrina acaba sendo desperdiçada de diversas formas.
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Para que seja mantida a qualidade da água oferecida pela empresa de tratamento
é necessário que as pessoas façam regularmente a limpeza dos reservatórios residenciais
(caixa d’água ).
IRRIGAÇÃO
Irrigação
Fonte: www.guarapuava.pr.gov.br
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Apenas uma pequena parcela das plantações no Brasil utiliza irrigação por
gotejamento. Com o aumento das fronteiras agrícolas, sobretudo no chamado Arco do
Desmatamento na região de transição Cerrado/Amazônia, a tendência é o aumento da
demanda por água. As estimativas são de que, até 2050, a área irrigada no Brasil chegue
a 24 milhões de hectares.
A região semi-árida brasileira tem um grande desafio no que se refere a
sustentabilidade: a perda de água por Evapotranspiração chega a 3.500 mm anuais para
uma precipitação da ordem de 250 a 600 mm.
Estados como o Ceará têm 60% do seu território com formação cristalina, onde o
aqüífero praticamente não existe. Em muitas regiões, como no sertão pernambucano, a
água do subsolo é salobra, o que inviabiliza seu uso sem dessalinizador, equipamento
muito dispendioso. Este já é um problema real em uma área de 15 mil hectares nessa
região. Só na bacia do rio São Francisco há cerca de 2.000 hectares salinizados. Nas
áreas mais distantes de rios e lagos perenes, a agricultura passa a ser um exercício de
persistência e de alto custo.
Nas regiões Sul e Sudeste, o uso da irrigação ainda depende de redução de custos
para a maioria das culturas, à exceção do arroz por inundação no Sul. Grande parte do
setor agrícola prefere assumir os riscos quanto às estiagens prolongadas, que ocorrem
somente em alguns anos, do que investir em irrigação. Além disso, há sérios conflitos no
que diz respeito ao uso da água para agricultura ou para o abastecimento humano,
principalmente quando a demanda é muito alta como na irrigação de arroz por
inundação. A solução desse tipo de conflito passa pelo aumento da eficiência dos
sistemas de irrigação e pelo gerenciamento adequado dos efluentes agrícolas quanto à
contaminação.
O consumo também é alto na produção de bebidas e alimentos (para 1 litro de
cerveja são necessários de 4 a 12 litros de água; para a produção de 1 quilo de leite em
pó ou de queijo são necessários de 3 a 5 litros de água).
O principal impacto dessas atividades é a redução da quantidade de água dos rios
e lagos, pela captação, e a piora da qualidade da água em função do lançamento de
e.fluentes parcialmente tratados ou não tratados.
Atualmente existe uma prática importante de reuso da água industrial visando
reduzir esses impactos. O reuso da água na indústria busca reduzir o consumo de água,
diminuir o retorno de efluentes para o sistema fluvial e diminuir os custos finais do uso e
tratamento da água.
ABASTECIMENTO ANIMAL
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No Brasil, como a maioria dos rebanhos de gado não é confinada, não existe
sistemas de coleta e distribuição e os animais utilizam a água de rios ou açudes. Já no
caso das grandes criações de porcos e frango, o abastecimento é constante e necessita
de instalações especiais. Cerca de 90% do consumo animal é devido ao rebanho bovino,
sendo que os maiores rebanhos estão na região Centro-Oeste. Para engordar 1 quilo,
uma vaca necessita de 10 a 14 kg de grãos.
Uma vaca leiteira necessita beber cerca de 4 litros de água por dia para produzir.
A questão é que as criações de animais não consomem apenas água para beber. A
produção de carne e derivados requer água de outras formas indiretas. Atualmente, no
mundo todo, cerca de dois terços da área plantada (equivalente a 1 bilhão de hectares)
destina-se à produção de ração animal. Só o gado consome metade desses grãos.
USO INDUSTRIAL
2 – Fabricação da polpa
3 – Branqueamento
4 – Formação da folha
5 - Acabamento
REUSO
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usadas no processo produtivo podem ser reusadas para resfriar caldeiras; águas usadas
após o banho podem ser usadas no vaso sanitário).
Lavar o carro com balde Reutilizar a água da Molhar as plantas com Fechar a torneira
máquina de lavar roupas regador enquanto lava a louça
Este tipo de descarga é Tempo máximo no Consertar vazamentos Manter a torneira fechada
mais econômica chuveiro: 5 minutos enquanto escova os
dentes
Fonte: www.sesip.org.br
A alternativa era gastar US$ 1 bilhão para bombear água do rio Hudson,
aumentando os impactos ambientais a esse ecossistema, mas a cidade optou pela
redução da demanda.
Em 1994, iniciou-se um programa de racionalização, com investimento de US$
295 milhões, para substituir 1/3 de todas as instalações dos banheiros da cidade. Todos
os vasos sanitários que consumiam cerca de 20 litros por descarga, foram substituídos
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por outros de 6 litros. Em 1997, quando o programa terminou 1,33 milhões de
dispositivos foram substituídos em 110.000 edifícios com 29% de redução de consumo
de água por edifício, reduzindo o consumo em cerca de 300.000 m3 por dia.
A racionalização nas perdas na distribuição envolve o uso de tecnologia, de
materiais adequados e manutenção das redes existentes.
Já está claro para os gestores que os custos com a prevenção de problemas são muito
mais baixos do que os custos para resolver o problema depois que se instalou.
Quanto ao reuso, este pode ser indireto, quando a água já usada uma ou mais
vezes em casas ou indústrias é descarregada nas águas superficiais ou subterrâneas e
utilizada novamente; ou direto, quando o uso planejado e deliberado de esgotos tratados
é praticado na irrigação ou uso industrial. Ainda acontece a reciclagem interna, que
consiste no reuso de água dentro das instalações industriais, para economizar água e
controlar a poluição.
Fonte: www.cienciahoje.pt
O Plano Nacional de Recursos Hídricos ressalta três conceitos essenciais para o
desenvolvimento de políticas relacionadas com a conservação da biodiversidade no
Brasil: Bioma, Ecorregião e Biorregião.
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BIOMA
ECORREGIÃO
BIORREGIÃO
BIOMAS
ENERGIA ELÉTRICA
A energia elétrica pode ser produzida por meio da dinâmica da água, quando esta
movimenta as turbinas de uma hidrelétrica. A energia produzida é medida em Mwh e
depende de duas variáveis: a vazão de água do rio e a diferença de nível entre o nível da
água no reservatório e no rio depois da barragem. A construção de barragens é
importante para regular o nível de água para a hidrelétrica, garantindo a geração de
energia mesmo em épocas mais secas.
A energia elétrica é distribuída pelas regiões do Brasil graças às linhas de
transmissão, que saem das usinas hidrelétricas e chegam aos centros consumidores de
energia, a longas distâncias.
Mwh - Megawatts hora; Mega equivale a 1 milhão, e Watts é uma unidade de medida de
energia.
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Para se ter uma idéia de sua amplitude, o consumo médio per capita por ano no
Brasil é de 1,55 Mwh (ou 1.550 kwh = Quilowatts hora)
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linhas de transmissão. Naquele momento, a região Sul estava com os reservatórios
cheios, enquanto a região Sudeste estava passando por um período longo de estiagem.
Ou seja, havia possibilidade de geração de energia, mas não havia linhas de transmissão
para levar a energia para onde a demanda era mais alta.
Além disso, apesar de não ser considerado um uso consultivo, pode-se ter, em
regiões áridas e semi-áridas, a redução de até 25% da água pela evaporação ocorrida no
reservatório. Ou seja, mesmo não havendo consumo direto, a geração de energia por
hidrelétricas pode reduzir a quantidade de água dos rios.
Mas não são apenas as grandes hidrelétricas que produzem energia. No Brasil, é
cada vez mais freqüente a construção de pequenas centrais hidrelétricas para o
atendimento de demandas específicas. Outra estratégia é a de diversificar as fontes de
geração de energia, de forma a tornar os países menos vulneráveis a problemas
associados ao abastecimento por uma fonte de energia elétrica preponderante.
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NAVEGAÇÃO
7. CONSUMO DE ÁGUA
O uso da água por setores varia de país para país. Em geral, o consumo fica em
torno de 70% na agricultura (destes 70%, mais da metade do volume se perde por
escoamento ou evaporação, além de dispendiosas técnicas de irrigação), 20% são
utilizados na indústria, onde muitas vezes a água é usada com grande ineficiência e
apenas 10% se destinam para uso doméstico (National Geografic, 2002).
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de água por pessoa no Brasil é de 200 litros/dia (LAACTA, 2003), sendo que estes são
divididos em:
Descarga de banheiro: 33%
Consumo (cozinhar, beber...) 27%
Higiene (banho, escovar dentes) 25%
Lavagem de carro 12%
Outros 3%
O consumo de água no planeta também tem crescido ao longo do tempo. No
século XVIII, o consumo de água não chegava a 500 quilômetros cúbicos atualmente
este valor é de aproximadamente 5.000 quilômetros cúbicos.
8. CICLO HIDROLÓGICO
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Ciclo da Água
Fonte: www.sesip.org.br
O ciclo hidrológico caracteriza-se pelo movimento constante da água e por sua
passagem por diferentes estados físicos (sólido, líquido e gasoso), dependendo da maior
ou menor quantidade de energia (calor) que a Terra recebe do Sol.
Parte da água que chega à superfície da Terra evapora-se novamente. O restante
pode seguir diversos caminhos, envolvendo:
O fluxo de água que evapora dos oceanos é cerca de 47.000 km³/ano maior que o
fluxo que nele cai em forma de precipitação. Esse excedente indica a quantidade de água
que é transferida dos oceanos para os continentes nos processos de evaporação e
precipitação. A água retorna aos oceanos através do escoamento pelos leitos dos rios e
pelos fluxos subterrâneos de água. O tempo de residência da água nos oceanos, definido
como o quociente entre o volume total de água e a parte transferida dos oceanos para os
continentes, é de cerca de 20 a 30 mil anos. Porém, toda a água que sai dos oceanos é
para ele devolvida, sob a forma de precipitação ou de fluxos de água líquida. Portanto, a
quantidade total de água na Terra permanece constante. (COMCIENCIA, 2003).
As eventuais "perdas" de água se devem mais à poluição e à contaminação, que
podem chegar a inviabilizar a reutilização, do que à redução do volume de água da Terra.
A existência do Ciclo Hidrológico é uma das provas de que o gerenciamento adequado
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dos recursos hídricos, e não a "falta d'água", é o maior problema a ser enfrentado pela
humanidade.
9. ÁGUA SUBTERRÂNEA
Na crosta terrestre, desde as mais áridas planícies até os pontos mais altos do
relevo terrestre, esconde-se sob a superfície do solo, uma das principais fontes de toda a
água utilizável pelo homem: os aqüíferos, que contém cerca de 30% da água doce. São
águas que se infiltram lentamente através do solo e se acomodam, a diferentes
profundidades, em camadas rochosas, e lá ficam armazenadas.
O estudo dos fenômenos e leis que condicionam e regulam a ocorrência,
distribuição e movimento destas águas e os seus efeitos para a vida e para os interesses
humanos é denominado Hidrogeologia.
As águas subterrâneas têm um grande diferencial que é a sua qualidade. Esta
água, para abastecimento público, não necessita passar pelas diversas fases do
tratamento convencional. Basta apenas a simples cloração para desinfetar. Outra
vantagem da exploração das águas subterrâneas é que, de modo geral, o impacto
ambiental é bem menor. A captação deste verdadeiro tesouro é feita em poços tubulares
profundos. Os poços são perfurados verticalmente com equipamentos apropriados com
variados parâmetros de profundidade, diâmetro, revestimento e vazão.
Água subterrânea
Fonte:www.sefloral.com.br
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sustentabilidade do aqüífero e sua proteção ambiental.
• Os aqüíferos têm importância estratégica e suas funções são ainda pouco exploradas,
tais como: produção, armazenamento, transporte, regularização, filtragem e
autodepuração, além da função energética, quando as águas saem naturalmente
quentes do subsolo;
• Os usos das águas subterrâneas são crescentes: abastecimento, irrigação, calefação,
balneoterapia, engarrafamento de águas minerais e potáveis de mesa e outros.
O Brasil possui grandes reservas subterrâneas (da ordem de 112 mil Km2). Estima-
se que 51% do suprimento de água potável do Brasil sejam originários dos recursos
hídricos subterrâneos.
O aqüífero Guarani, maior reservatório subterrâneo de água doce das Américas e
um dos maiores do mundo, está localizado na Bacia Sedimentar do Paraná, abrangendo
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quatro países: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. De seus 1,2 milhões de Km2, cerca
de 840 mil Km2 (71% do total) está em território brasileiro, envolvendo os estados de
Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Santa Catarina,
Paraná e Rio Grande do Sul.
Por localizarem as margens dos corpos d’água (rios), possuem muita importância, como
por exemplo:
Fonte: www.mataverde.files.wordpress.com
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• Formação de grandes extensões de solos nus, provocando a erosão;
• Assoreamento do leito do rio, intensificando as inundações;
• Aumento da poluição aquática, principalmente pelo carreamento de agrotóxicos;
• Perda de espécies da flora e fauna, tanto terrestres como aquáticas;
• Comprometimento das nascentes de água.
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Bacia Hidrográfica do Paranapanema 3
Bacia Hidrográfica do Paranapanema 4
Bacia Hidrográfica de Itararé
Bacia Hidrográfica das Cinzas
Bacia Hidrográfica do Tibagi
Bacia Hidrográfica do Pirapó
Bacia Hidrográfica do Ivaí
Bacia Hidrográfica do Paraná 1
Bacia Hidrográfica do Paraná 2
Bacia Hidrográfica do Paraná 3
Bacia Hidrográfica do Piquiri
Bacia Hidrográfica do Iguaçu
Bacia Hidrográfica da Ribeira
Bacia Hidrográfica Litorânea
Paraná 2
Cinzas
Ivai Itararé
Piquiri
Tibagi
Paraná 3
Ribeira
Litorânea
Iguaçu
LONDRINA
O município de Londrina é formado por 14 bacias hidrográficas que abrangem as
áreas urbanas e rurais.
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BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO JACUTINGA
Afluentes:
Córrego do Jacú
Córrego "Sem Nome"
Córrego Itaúna
Córrego Poço Fundo
Córrego Pirapózinho
Córrego Mosel
Córrego Sem Dúvida
Arroio Primavera
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Córrego Cristal
Córrego Araripé
Córrego "Sem Nome"
Córrego Cacique
Córrego Baroré
Córrego Rubi
Córrego Água Fresca
Córrego do Leme
Córrego Guarujá
Córrego das Pombas
Córrego Carambeí
Córrego Pica-Pau
Córrego Tico-Tico
Córrego do Inhambu
Córrego da Chapada
Córrego dos Piriquitos
Córrego Pampa
A qualidade das águas disponíveis para os diferentes usos pelo homem depende
do uso e da ocupação dos solos em torno dos mananciais e de toda a bacia hidrográfica
das quais esses mananciais fazem parte.
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de bens de consumo, alimentos e água, aumentando conseqüentemente a emissão de
poluentes industriais e uso de agrotóxicos e outros insumos para incrementar a
produção.
Condições naturais
Em uma bacia hidrográfica preservada em suas condições naturais são importantes a
estrutura do solo e a cobertura vegetal. As águas da chuva escoam na superfície do solo
carregando suas partículas para o manancial. Dependendo então, do tipo de solo e
características da vegetação, teremos quantidades maiores ou menores destas partículas
de solo sendo encaminhadas para os rios. As águas da chuva, solo e vegetação são
também importantes na formação e manutenção dos mananciais subterrâneos (freático e
profundo) de uma região.
d. Criação de animais:
A concentração de animais em áreas da bacia hidrográfica acarreta no acúmulo de
esterco que pode ser carregado pela chuva para os mananciais, comprometendo a
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qualidade da água, aumentando os teores de nitrogênio e fósforo e o risco de coliformes
fecais.
A relação entre água e saúde vem se tornando cada vez mais complexa com o
crescimento demográfico, a ocupação desordenada e a aglomeração populacional em
grandes cidades e no entorno dos corpos d’água.
O fato de existirem mais pessoas requer mais água, o que pressiona os recursos hídricos
próximos.
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Nos últimos cem anos, a população mundial triplicou, enquanto o consumo de
água ficou seis vezes maior. Essa incrível demanda faz com que novas fontes de água
sejam exploradas continuamente e que 1,3 bilhões de pessoas no mundo não tenham
acesso à água potável.
No Brasil não tem sido diferente. Em 1940, a população brasileira era de 40
milhões de habitantes, dos quais 12,8 milhões viviam em núcleos urbanos, enquanto a
maioria da população vivia na zona rural. Sessenta anos depois, a população brasileira
aumentou 4,5 vezes e a relação inverteu-se: em 2000, mais de 80% da população
brasileira viviam nas cidades.
O fato de existirem mais pessoas requer mais água, o que pressiona os recursos
hídricos próximos.
Além disso, a expansão não planejada das cidades muitas vezes ocorre em áreas
de mananciais de abastecimento humano, produzindo efluentes que são lançados sem
tratamento nos rios e córregos, inviabilizando o uso destas águas.
•Mais de 80% dos esgotos no Brasil são lançados sem tratamento em rios, lagos e
no mar.
•60 milhões de brasileiros não têm acesso a saneamento básico.
•3,4 milhões de residências não têm água encanada, o que atinge 15 milhões de
brasileiros.
•1/3 dos municípios com menos de 20.000 habitantes não tem água tratada.
•16 milhões não possuem coleta de lixo.
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______________________________
DOENÇAS RELACIONADAS COM A ÁGUA
A água utilizada para vários fins, normalmente é devolvida para o meio ambiente
parcialmente ou totalmente poluída, (com substâncias tóxicas ou microorganismos
patogênicos), comprometendo a qualidade dos recursos hídricos, e aumentando o risco
de transmissão de doenças.
As doenças decorrentes da falta de saneamento básico são responsáveis por cerca
de 65% do total de internações nos hospitais públicos e conveniados do país. Desta
forma, podemos deduzir que os investimentos realizados em saneamento representam
economia na saúde.
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______________________________
Toda população tem o direito aos serviços de saneamento básico que consiste:
cólicas intestinais,
Amebíase protozoário oral
diarréias, fraqueza
cólicas intestinais,
Giardíase protozoário oral
diarréias, fraqueza
cansaço, dores
musculares e nas
articulações, manchas
Dengue vírus picada de mosquito
vermelhas pelo corpo,
sangramento (boca e
nariz)
febre alta, calafrios,
vômito escuro, dores
Febre Amarela vírus picada de mosquito
(musculares, cabeça,
estômago), sede
febre alta (intervalos de
Malária vírus picada de mosquito 48 ou 72 horas) e
calafrios
cólicas intestinais,
Lombriga (Ascaridíase) verme oral
fraqueza, diarréia
cólicas intestinais,
fraqueza, diarréia,
Amarelão (Ancilostomíase) verme oral
palidez da pele (anemia),
fezes com sangue
inchaço no abdome,
Esquistossomose verme oral, percutâneo cólica intestinal,
fraqueza, diarréia
manchas pelo corpo,
Micose fungo cutâneo
coceiras
Fonte: Apostila das Águas, PML, Sema, 2004.
39
______________________________
14. PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS
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______________________________
41
______________________________
Não beber nem tomar banho em águas contaminadas ou tratadas de forma irregular.
No caso de abastecimento realizado pela água de poço é necessário analisar
previamente a qualidade da água, tratá-la com o cloro ou fervê-la para o consumo e
asseio pessoal.
OBS.: Os textos expostos nesta apostila basearam-se nos seguintes documentos: Ministério do Meio
Ambiente – Caminho das Águas (Cadernos do Professor 1 e 2), 2006 e Prefeitura do Município de Londrina
– SEMA – Apostila das Águas, 2004.
ATIVIDADE 1
OBJETIVO:
Construir a percepção de que todos nós moramos em uma bacia hidrográfica.
PROCEDIMENTOS:
Procure descobrir em que Bacia Hidrográfica está situada a sua casa.
Se ninguém por perto souber responder a essa pergunta, você pode ajudar mudando
a pergunta.
A água da chuva que cai na nossa rua vai para qual rio? E assim pode ficar mais fácil
para responder.
CONCLUSÕES:
A água que nós e nossos vizinhos usamos é a mesma, tem a mesma origem.
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______________________________
A unidade que provoca isso é a bacia hidrográfica.
O esgoto que sai de nossa casa e dos vizinhos vai para o mesmo rio.
Todos devem ter o mesmo cuidado com aquilo que é comum.
ATIVIDADE 2
DECANTADOR
OBJETIVO:
Determinar como a densidade afeta o movimento da água.
MATERIAIS:
• tigela de vidro com capacidade de 2 litros
• sal
• copo medidor (250 ml)
• colher medidora ou colher de sopa (15 ml)
• corante azul
PROCEDIMENTOS:
Encha o copo com 200 ml de água.
Adicione 6 colheres (90 ml) de sal na água e mexa.
Despeje em gotas o corante de forma que a água fique bem azul.
Encha a tigela com água pela metade.
Observe a tigela pela lateral conforme você despeje a água salgada e azul.
RESULTADOS:
A água colorida direciona-se para o fundo da tigela formando ondas embaixo da água
limpa.
PORQUÊ?
A densidade corrente é o próprio movimento da água para a diferença na densidade
da água. Toda a água marítima contém sal, mas quando dois corpos de águas se
misturam, a água que contém mais sal se posicionará embaixo da água mais leve, ou
seja, a que contém menos sal, inicialmente, permanecerá em cima até que ocorra a
mistura.
Diversos outros fenômenos que ocorrem na natureza, principalmente associados ao
lançamento de esgotos e efluentes em lagos, são semelhantes a esse.
ATIVIDADE 3
CONSTRUINDO UM HIGRÔMETRO
OBJETIVO:
Construir um equipamento que ajude a medir a umidade do ar
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______________________________
MATERIAIS:
• Uma lata pequena vazia
• Dois termômetros
• Um pedaço de tecido absorvente
• barbantes ou elásticos
PROCEDIMENTOS:
Faça um buraco a 6 cm do fundo da lata.
Encha a lata com água até o buraco.
Grude os dois termômetros do lado externo da lata com barbante ou com elástico.
Um termômetro deve ter seu bulbo imediatamente acima do buraco.
Embrulhe o bulbo do termômetro que está acima do buraco com o pedaço de tecido.
Empurre um pedaço do tecido para dentro do buraco.
Anote diariamente as temperaturas marcadas pelos dois termômetros e observe que
são diferentes.
Essa diferença de temperatura pode nos ajudar a determinar a umidade relativa do
ar, e para isso você pode achar uma tabela padrão nos livros de meteorologia.
E se você puder fazer diversas observações seguidas em um dia de verão bem
quente, verá que a umidade do ar sobe, sobe, até virar chuva. Com o tempo,
aprendendo a ler esse aparelho, você poderá prever chuva (+ ou -) uma hora antes que
ela comece a ocorrer.
ATIVIDADE 4
VELOCIDADE DA ÁGUA
OBJETIVO:
Demonstrar como a velocidade da água corrente afeta a erosão.
MATERIAIS:
• Um lápis
• Um copo de papel
• Um canudinho de plástico
• Um quilo de argila ou massa de modelar
• Um pedaço de papelão de 30x30cm
• Uma porção de terra
• Quatro litros de água
PROCEDIMENTOS:
Use o lápis para fazer um buraco na face lateral do copo, na parte mais baixa.
Corte o canudinho em dois pedaços e insira um deles no buraco feito no copo.
Coloque a argila ou a massa de modelar em volta do canudinho para vedar o local e
44
______________________________
impedir qualquer tipo de vazamento.
Coloque o papelão no chão e com a terra erga um dos lados a uma altura de
aproximadamente 5 cm do chão.
Cubra o papelão com uma fina camada de terra.
Coloque o copo no topo da parte elevada do papelão, direcionando o canudinho para
a descida.
Tampe o canudinho com o dedo conforme você enche o copo com água.
Destampe o canudinho e observe o movimento da água.
Limpe o papelão e cubra-o novamente com terra.
Aumente a inclinação do papelão, erguendo o lado superior a 15 cm do chão.
Posicione o copo no topo do plano inclinado.
Tampe o canudinho com o dedo conforme você enche o copo com água.
Libere o canudinho e observe o movimento da água.
ATIVIDADE 5
POLUIÇÃO DE UM LAGO
OBJETIVO:
Entender como a poluição em um lago se espalha.
MATERIAL:
• Uma assadeira ou tabuleiro (30cm X 20cm x 3,5cm)
• Vinte clipes de plástico ou metal
• Um pires branco
• Um vidro com tampa
• Uma seringa descartável de 25ml
• Três conta-gotas limpos
• Um vidro contendo 25ml de uma solução de permanganato de potássio em um
litro de água. Esse será o poluente.
PROCEDIMENTOS:
Coloque água na assadeira, até a metade da altura. Ela vai representar um lago.
Pegue alguns clipes e divida a assadeira em duas regiões
Com a seringa descartável ponha no vidro 8ml de água e 2ml do poluente.
Tampe o vidro e agite-o. A cor dessa mistura vai representar o padrão de qualidade
do lago em relação ao poluente X.
Coloque uma gota do padrão de qualidade em um pires.
Pegue 20ml do poluente X com seringa descartável e jogue-o na região 1 do lago.
Não agite a água.
Agora retire com o conta-gotas uma gota desta região e uma gota da região 2, bem
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______________________________
distante do lugar em que foi posto o poluente, use dois conta-gotas diferentes, para um
líquido não contaminar o outro.
Pingue essas duas gotas no pires em que está a gota do padrão de qualidade.
Compare a cor das três gotas.
Observe em que região a concentração do poluente fica mais alta. Veja também se há
alguma região poluída. Anote suas conclusões.
O poluente X se espalha naturalmente pelo lago. Em situação real, esse
espalhamento é facilitado pela constante agitação das águas.
Agite a água do lago e retire com o conta-gotas novas amostras das duas regiões.
Coloque-as no pires e compare-as com o padrão de qualidade.
Veja se a concentração do poluente é muito diferente nas duas regiões. Compare a
segunda amostragem.
Observe se, em relação à primeira amostragem, a concentração do poluente na
região 1 aumentou ou diminuiu.
Faça a mesma coisa com a região 2.
Veja também se nessa segunda amostragem há regiões poluídas.
ATIVIDADE 6
EVAPORAÇÃO
OBJETIVO:
Mostrar como acontece a evaporação da água.
MATERIAIS:
• Dois potes de vidro (da mesma forma e tamanho)
• Um rolo de papel alumínio
• Uma caneta
PROCEDIMENTOS:
Encha os dois potes de vidro pela metade. Verifique se o nível da água é o mesmo
nos dois potes, e marque o nível de lado de fora.
Cubra um dos potes com papel alumínio.
Deixe os dois potes num lugar quente por alguns dias. Depois verifique os níveis da
água novamente. Qual é o nível medido passado esse tempo?
ATIVIDADE 7
PLUVIÔMETRO
OBJETIVO:
Aprender a medir a chuva de uma região.
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______________________________
MATERIAIS:
• Uma garrafa plástica (pode ser uma de dois litros)
• Uma régua
PROCEDIMENTOS:
Corte a parte superior da garrafa e encaixe-a de ponta cabeça, na outra parte,
formando um funil.
Use a régua para marcar uma escala na lateral da garrafa.
Coloque seu medidor de chuva num lugar aberto.
Prenda-o firmemente no chão e proteja-o do vento, para que as gotas de chuva não
sejam sopradas para longe do funil.
Verifique a quantidade de chuva que cai todos os dias e faça sua própria tabela de
chuva.
ATIVIDADE 8
LIMPEZA DAS ÁGUAS
OBJETIVO:
Verificar a possibilidade de “limpar a água”.
MATERIAL:
• Um litro de água lamacenta
• Uma garrafa plástica
• Um filtro de papel
• Uma porção de areia
• Um pouco de carvão triturado
PROCEDIMENTOS:
Corte a parte de cima da garrafa uns 8 a 10 cm abaixo da tampa.
Vire essa parte de cabeça para baixo e encaixe-a na outra parte da garrafa.
Coloque um filtro de papel e uma camada de areia molhada.
Depois despeje um pouco de água lamacenta na areia.
Você verá que a água aparece mais limpa quando passa pelo filtro.
Você pode melhorar seu filtro colocando uma camada de carvão em pó sobre a areia.
A sujeira ficará presa nas camadas, deixando a água mais limpa.
As finas partículas do carvão em pó prendem mais sujeira que os grãos de areia.
ATIVIDADE 9
COMO FAZER AGUA DOCE
OBJETIVO:
Compreender como acontece o processo de dessalinização.
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______________________________
MATERIAL:
• Um litro de água
• 250 gramas de sal
• Um recipiente limpo
• Um par de luvas de fogão
• Uma panela com tampa
PROCEDIMENTOS:
Despeje a água na panela até 5 ou 8 cm de altura. Misture bastante sal.
Experimente-a.
Aqueça a água até ferver e deixe-a em fogo lento. Coloque a tampa na panela.
Use as luvas para levantar a tampa. Derrame as gotas de água da tampa no
recipiente e faça isso várias vezes, até conseguir bastante água.
Você irá perceber que essa água é boa para beber, pois o sal não evapora.
ATIVIDADE 10
QUALIDADE DA ÁGUA
OBJETIVO:
Conhecer as diferentes composições da água que consumimos.
MATERIAL:
• Três garrafas de água mineral de marcas diferentes
• Uma folha de papel e um lápis
• Uma régua e um esquadro
• Uma calculadora
PROCEDIMENTOS:
Copie a tabela abaixo em uma folha de papel.
No rótulo de cada garrafa, procure a informação “resíduo seco de evaporação a
180ºC”, valor indicado em miligramas por litro(mg/l). Anote o valor.
Beba um gole de cada uma das águas analisadas. Anote os sabores, assim você
poderá lembrar, se precisar. Algumas costumam ter um “gostinho’ salgado, outras
parecem ser um pouco adocicadas”.
Consultando o rótulo de cada garrafa, anote em sua tabela as quantidades das
diferentes substâncias que compõem a água. Se você encontrar alguma substância que
não está na tabela, aumente uma linha e acrescente-a.
Faça a soma das parcelas e confira. O total deve corresponder ao valor indicado como
resíduo seco de evaporação (não se esqueça de que o resíduo é formado pelas
substâncias contidas na água).
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______________________________
Caso exista alguma diferença, levante hipóteses para explicar o que pode ter
acontecido.
Verifique se, no rótulo, aparece a informação “água gasosa natural”, “água
gaseificada artificialmente” ou “água comum adicionada de sais”.
NOTA:
Mg/l ou miligrama por litro
Para entender o que é a unidade mg/l, você precisa lembrar-se de que um miligrama
é 1 milésimo de grama. Para recuperar 1g de uma dada substância que se encontra na
garrafa à razão de 1 mg/l, precisaríamos evaporar uma quantidade igual a 1.000 litros,
ou uma caixa d`água daquelas grandes, inteirinhas...
ATIVIDADE 11
PROPRIEDADES DA ÁGUA
OBJETIVO:
Perceber diferentes propriedades que a água apresenta e como se comporta em
contato com outros líquidos.
MATERIAL:
• Um litro de água
• 100ml de álcool
• 100ml de vinagre
• Um refrigerante
• 100ml de óleo de cozinha
• Quatro copos descartáveis
• Uma colher de plástico
PROCEDIMENTOS:
Enumere os copos e ponha um terço de água em cada um deles.
Coloque álcool aos poucos no primeiro copo.
Coloque vinagre no segundo.
Coloque refrigerante no terceiro.
Coloque óleo de cozinha no quarto.
Observe o que aconteceu. Pegue a colher e misture os ingredientes. Observe as
substâncias que se misturaram e as que ficaram separadas.
ATIVIDADE 12
A VIAGEM DE ONIBUS QUE VIRA AULA DE GEOGRAFIA
OBJETIVO:
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______________________________
Observar o ambiente em que vivemos, a cidade, a sociedade.
PROCEDIMENTOS:
Organizar os alunos em grupos para o passeio, com tarefas relacionadas a diferentes
disciplinas escolares.
As tarefas correspondem à coleta de material, fotos, desenhos, relatos de situação e
entrevistas.
No retorno é possível avaliar a riqueza de contribuições que cada grupo traz, para
montar o quadro com a visão multidisciplinar que envolve o tema água.
A diversão transforma-se em compromisso de cada um com o grupo.
ATIVIDADE 13
SIMULAÇÃO DE NEGOCIAÇÃO EM COMITÊ DE BACIA
OBJETIVO:
Mostrar a necessidade de estabelecer critérios para negociação, passando a enxergar
sua própria posição e preparando argumentos do grupo para negociar e convencer os
demais grupos em situação de conflito.
PROCEDIMENTOS:
Atividade para grupos de até 40 pessoas distribuídas em 3 grupos:
Grupo 1 – assumindo as funções de administração pública
Grupo 2 – assumindo as funções de ambientalistas
Grupo 3 - assumindo as funções de empresários usuários de água.
Distribuir a todos a Folha de Decisão de Pesos abaixo
Tempo necessário – 3 a 4 horas.
Nome:____________________________
Prezado Senhor
Com o objetivo de estabelecer uma avaliação ambiental para a qualidade dos serviços de
saneamento e permitir a classificar os municípios que compõem essa Bacia Hidrográfica,
solicitamos a Vossa Senhoria que analise os parâmetros abaixo e distribua pesos entre
eles, de modo que fique retratada a importância que deva ser atribuída a cada um deles
no conjunto e conforme a posição a ser defendida pelo seu grupo.
Pedimos atender aos seguintes critérios limites:
Apenas um dos parâmetros pode ter o peso máximo de 250 pontos.
50
______________________________
Até três dos parâmetros podem ter o peso mínimo de 50 pontos.
A soma final de pontos dos 11 parâmetros deve ser de 1.000 pontos.
RESUMO DA PONTUAÇÃO:
1 - Avaliação das perdas na rede de distribuição de água.
2 - Avaliação da condição de consumo local.
3 - Avaliação do nível de atendimento da rede de distribuição de água.
4 - Avaliação da capacidade de reservação da rede de distribuição de água.
5 - Avaliação do índice de aproveitamento da rede de distribuição de água.
6 - Avaliação do nível de atendimento da rede coletora de esgoto.
7 - Avaliação do índice de aproveitamento da rede coletora de esgoto.
8 - Avaliação do nível de tratamento do esgoto coletado.
9 - Avaliação do índice relativo à relação Receita/Custo da operação do sistema.
10 - Avaliação da existência de leis municipais.
11 - Avaliação do índice relativo à mortalidade infantil.
TOTAL DE PONTOS:_________
ATIVIDADE 14
A IMPORTÂNCIA DA BIODIVERSIDADE
OBJETIVO:
Apresentar e discutir os aspectos que envolvem o conceito de biodiversidade e sua
importância para a sustentabilidade dos ecossistemas, das espécies que deles dependem
e do próprio ser humano, com sua insistência em considerar que a tecnologia lhe dá o
poder para ignorar suas intervenções na natureza.
PROCEDIMENTOS:
Forme uma roda com as pessoas da classe.
Entregue a cada um deles uma papeleta com um nome de árvore, e diga a eles que
aquele nome deve ser do conhecimento só da própria pessoa que recebeu.
E você, como orientador da atividade, ficará no centro da roda.
Peça a todas as pessoas da roda que permaneçam de mãos dadas.
Os participantes da roda vão fazer o papel de uma floresta enquanto você é uma
praga terrível que ataca a floresta. E quando a praga atinge determinada árvore, esta irá
morrer, e as pessoas que tenham o nome dessa árvore vão deitar-se no chão da sala.
Contando uma estória bem dramática, uma praga ataca a floresta, mas atinge apenas
um dos tipos de árvore que ali existem.
E as pessoas que tenham o nome dessa árvore vão deitar-se no chão da sala.
Terminada essa primeira parte você recolhe as papeletas que tinham sido distribuídas
51
______________________________
e para a segunda parte da atividade você entregará novas papeletas, mas desta vez
todos os nomes das árvores são iguais, ou seja, não há biodiversidade.
Novamente, você contará uma estória bem dramática. Uma nova e terrível praga
ataca novamente a floresta e atinge apenas um dos tipos de árvores que ali existem. E
você dirá um nome de árvore que não existe na floresta. Desta vez ninguém irá deitar-
se, pois ninguém tem aquele nome, e o grupo deve ficar espantado sem entender o que
aconteceu.
Novamente, você contará uma estória bem dramática. Outra nova desconhecida e
terrível praga ataca novamente a floresta e, novamente, atinge apenas um dos tipos de
árvores que ali existem. Desta vez você dirá o nome da árvore que existe na floresta, e
todos os participantes da roda vão deitar-se, ou seja, todas as árvores da floresta foram
atingidas pela praga.
Para concluir, relembre ao grupo as três diferentes situações ocorridas, e coloque em
discussão os diversos aspectos dessa brincadeira.
ATIVIDADE 15
A HISTÓRIA DO RIO
OBJETIVO:
Refletir sobre a importância do rio na constituição e preservação da vida nos seus
diversos aspectos e as ações humanas na transformação do meio, identificar nas ações
cotidianas quais são positiva e negativa no tocante a preservação e preservação das
massas de água.
DESENVOLVIMENTO:
a) Ler o texto e propor aos estudantes que o reproduza utilizando como gênero
literário à história em quadrinho.
Eu era um rio limpo Era lindo que só vendo. Tinha peixes que não acabava mais
minhas águas eram cristalinas e puras.
Mas, com o tempo, foram aparecendo ás margens, grandes plantações de soja,
café e trigo. Começaram a jogar restos de inseticidas das lavouras em minhas águas.
Chuvas carregavam terras com mais veneno, porque haviam cortado as matas das
margens, que antes segurava a terra, era a mata ciliar.
Tudo isso tirou o oxigênio de minhas águas e as plantas aquáticas, os peixes, as
tartarugas, foram morrendo.
Eu, que era um rio lindo estou feio, sujo e ninguém pode nadar ou
52
______________________________
beber minhas água. Sabe por quê? Porque estou poluído. A poluição é terrível porque
altera tudo e agora eu sou um “rio morto”. A poluição atrapalha a vida de todos os seres
e entristece a natureza.
Criança! Não deixa acontecer com os outros rios, o que aconteceu comigo.
ATIVIDADE 16
VIVÊNCIA CRIATIVA: O caminho das águas
OBJETIVOS:
Oferecer oportunidade para a criança expressar sentimentos sentimento; perceber
o ciclo da água e desenvolver sua criatividade.
MATERIAL:
CDs, um tecido marrom, e um azul, papel colorido para a confecção do barquinho,
(folha de revista), papel para desenhar.
DESENVOLVIMENTO:
a) Inicie comentando sobre experiência com água (dar ênfase a experiências
positivas); ouvir ou cantar Caranguejo Não é Peixe.
b) Brincar de roda: O grupo entra no barco (pano marrom em torno das pessoas) e
navega pelo rio (pano azul estendido no chão) cantando “a canoa virou”
experimentando a sensação de estar junto; acompanhando o caminho, e
imaginando estar no rio, no mar em tempestade.
c) As pessoas saem do barco e deita nas margens ou dentro do rio e respiram lenta
e profundamente.
d) Música: “Planeta Água” – Guilherme Arantes.
e) Sentados, e munidos de papel colorido, cada estudante deverá fazer um
barquinho de papel, a ser colocado dentro, ou junto ás águas (pano azul).
ATIVIDADE 17
ÁGUA POTÁVEL
OBJETIVOS:
Reconhecer as características água potável, utilizando-se dos sentidos do olfato e
visão; conhecer as variações de composição das águas e analisar o comprometimento ou
não das pessoas com relação a saúde; desenvolver a percepção visual e olfativa.
MATERIAL:
Copinhos enumerados contendo água (pura, com sal; acrescida de leite; molho de
soja (shoyu); com detergente e acrescida de vinagre); papel para registros das
impressões.
53
______________________________
DESENVOLVIMENTO:
a) Distribua os copinhos contendo os vários tipos de água.
b) Cada participante deve identificar e registrar se a água de cada copo é potável,
utilizando apenas os sentidos do olfato e da visão.
c) Fazer uma discussão geral baseado no registro do grupo.
ATIVIDADE 18
IMPACTO AMBIENTAL
OBJETIVOS:
Visualizar a interferência da ação humana na sociedade e na natureza e conceituar e
discutir temas como sustentabilidade e ação coletiva.
MATERIAL:
Folhas de papel, lápis ou qualquer outro material que possibilite desenhar com ele.
DESENVOLVIMENTO:
a) Numere toda folha. Divida-as em duas partes, definindo a margem em relação ao
rio e ao lote de terra que caberá a cada participante.
b) Proponha aos participantes que projetem e esbocem uma atividade lucrativa nesta
área.
c) Reúna os desenhos colocando-os lado a lado. Solicite que cada participante relate
seu projeto.
d) Analise as atividades que geram impacto ambiental e busque, com o grupo,
soluções.
ATIVIDADE 19
ILUSÃO DAS ÁGUAS
OBJETIVOS:
Avaliar a carga de detritos jogada nas águas; sensibilizar quanto a preservação
dos cursos de água, bem como lagos, mares e oceanos; Desenvolver ações de
cidadania, no sentido de manter a integridade das massas.de água.
54
______________________________
MATERIAL:
Recipientes transparentes e potinhos com simulação dos agentes poluentes. [1-
solo: terra e areia/ 2- restos de mata: folhas, pequenos galhos e pedras/ 3-lixo
orgânico: casca e sementes de frutas e pedaços de legumes/ 4 lixo doméstico: tocos
de cigarros, embalagens/(5- derramamento de derivado de petróleo: a- óleo melado
ou mel + molho de soja/ b- gasolina: óleo comestível +molho de soja/.c-
solventes:água e vinagre) 6- Produto de limpeza: detergentes e água/ 7- agrotóxico:
sal e pimenta/ 8- chuva ácida:
Vinagre e água/ 9 - resíduo de lixo (chorume): melado de cana/ 10- esgoto: [molho
de soja e água].
DESENVOLVIMENTO:
1- O grupo senta formando um círculo e alguns participantes recebem potinhos com
elementos poluidores.
2- No centro do círculo um recipiente contendo água limpa, que passa representar
um lago, por exemplo.
3- Conte uma história sobre esta massa de água e inclua oportunidades para
ocorrência de erosão, derramamento de esgoto, contaminação por efluentes
residências ou industriais, por agrotóxicos, derramamento de óleo ou outros
derivados de petróleo, chuva ácida e com poluentes que possam atingir o lençol
freático.
4- Faça a conclusão e busque uma ação comunitária para a solução dos principais a
problemas.
ATIVIDADE 20
PRECIOSIDADE
OBJETIVOS:
Desenvolver a valorização estética e a afetividades das pessoas para com a
natureza (montanhas, rios praias, etc.)
MATERIAL:
Foto de lugares e peças ou adorno do vestuário pessoal do educando e sobre os
quais tenham um grande valor afetivo.
DESENVOLVIMENTO:
1- Dispostos em círculo, os participantes devem citar nomes de lugares, peça ou
adorno de seu vestuário que tenha grande valor afetivo.
2- Faça paralelo entre o relatado e os elementos da natureza, e solicite que cada
participante indique um local da natureza que gosta de visitar.
55
______________________________
ATIVIDADE 21
PROCURA-SE
OBJETIVOS:
Valorizar a formação de valores que levem a mudança de atitudes no dia - a dia;
trocar experiências entre os participantes.
MATERIAL:
Roteiro de entrevista bloco de papel par anotações e lápis.
DESENVOLVIMENTO:
1- Convide os participantes a entrevistarem o maior número possível de pessoas e a
compilarem a lista com nome diferente para cada item.
2-
MODELO DA FICHA:
56
______________________________
13 Tenha cheirado a terra a pelo menos 1 (um) mês.
ATIVIDADE 22
PONTO DE VISTA
OBJETIVOS:
Valorizar a importância de cada elemento no equilíbrio da natureza, desenvolver o
sentido do belo em relação a todos os elementos da natureza; observar árvores sob
diversos pontos de vistas.
MATERIAL:
Papel na quantidade dos participantes, lápis papel e espaço que de para a montagem
de um painel.
DESENVOLVIMENTO:
1- Distribuir uma folha de papel para cada participante e dividi-la em 6 partes.
2- cada participante desenhará uma árvore que seria escolhida por.
a. um pássaro para construir seu ninho;
b. um proprietário de serraria;
c. quem quer estender uma rede;
d. uma família que deseja fazer um piquenique;
e. um artista.
f. um agrônomo que veio localizar uma árvore doente, a fim de tratá-la.
3- montar um painel com os desenhos.
ATIVIDADE 23
LEMBRANÇAS
OBJETIVOS:
Relacionar momentos importantes registrados na memória com elementos do
ambiente natural ou humano; incentivar ações construtivas em relação ao ambiente.
57
______________________________
MATERIAL:
Diferentes potinhos com produtos de diferentes aromas; papel e lápis.
POTE LEMBRANÇA
1
2
3
...
DESENVOLVIMENTO:
1- Passe entre os participantes potinhos com produtos aromáticos.
2- Cada participante deverá registrar as lembranças que teve ao sentir o aroma de cada
pote.
ATIVIDADE 24
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
OBJETIVOS:
MATERIAL:
Reportagens e textos sobre a importância do meio ambiente; papel para registro dos
resultados.
DESENVOLVIMENTO:
ATIVIDADE 25
ECONOMIZAR ÁGUA É PRECISO
OBJETIVOS:
Identificar a água como recurso natural e necessário à vida;
58
______________________________
• Utilizar a água corretamente;
• Desenvolver a consciência de que a água pode faltar um dia.
ATIVIDADE 26
ÁGUA DA VIDA
OBJETIVOS:
MATERIAL:
Jornais com notícias relacionadas ao meio ambiente, espaço para visita, cartolina,
pedaços de cráfit, cola, caneta hidrográficas diversas cores - para cartazes.
DESENVOLVIMENTO:
59
______________________________
ATIVIDADE 27
FAZ DE CONTA
OBJETIVO:
Despertar sentimento de empatia e singularidade em relação á natureza; dramatizar
elementos e seres da natureza.
MATERIAL:
Fotos e imagens contendo árvores, animais, rocha, montanhas e outras plantas.
DESENVOLVIMENTO:
1- Usando a imaginação escolha um animal, planta, árvore, rocha, montanha, etc.e
faça de conta que é um deles.
2- Coordene seu corpo e sua imaginação para conhecer os movimentos e os
sentimentos deste elemento.
3- Possibilite convívio do elemento da natureza escolhido com outros seres e
elementos.
Cenas possíveis de serem vivenciadas:
a. Semente flutuando á deriva;
b. Árvore sob fenômenos da natureza, como brisa suave, vendaval, violento, chuva
suave, ou animais correndo ou se alimentando em seu tronco; ou ainda, com pássaros
fazendo ninho em seus troncos;
c. Árvore sob ação humana - sendo plantada ou cortada, com pessoas subindo em
seu tronco, colhendo seus frutos, etc;
d. Animal brincando, caçando ou fuga;
e. O ciclo de vida de uma planta ou animal;
f. Reunião comunitária para tomada de decisão sobre ação ambiental;
g. Outras que sua imaginação criar.
ATIVIDADE 28
Abaixo estão algumas músicas que abordam temas ambientais diversos. Você
educador poderá utilizá-las como apoio em suas atividades.
A) ÁGUAS DE MARÇO
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É a luz da manha, é o tijolo chegando
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o Matita-Pereira É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não É o projeto da casa, é o corpo na cama
queira É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
B) ASA BRANCA
C) PLANETA ÁGUA
Composição: Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre o profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua
Na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés onde Iara mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra planeta água... terra planeta água
Terra planeta água.
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D) SOBRADINHO
Compositor: Sá e Guarabira
E) PLANETA AZUL
O que será desse planeta azul? o que será desse planeta azul?
O rio que desce as encostas já quase sem vida/parece que chora, num triste
lamento das águas/ao ver devastada a fauna e a flora.É tempo de pensar no verde
Regar a semente que ainda não nasceu, deixar em paz a Amazônia, preservar a
vida, estar de bem com Deus. Onde a chuva caía...
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ATIVIDADE 29
HISTÓRIA DOS RIOS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
OBJETIVO
Aproximar os alunos da natureza; motivar a participação na busca de soluções para
a problemática ambiental; reconhecer a importância de um ambiente saudável para
a vida e bem estar do homem e dos outros seres vivos.
MATERIAL
Mapa hidrográfico da região (site); material para anotações (caneta, bloco de
papel).
DESENVOLVIMENTO
1 - O professor poderá propor uma pesquisa a sobre a história do rio mais próximo
da escola.
2 - Entrevistar moradores da região (os mais antigos).
3 - Elaborar com a turma o uma proposta de roteiro entrevista.
4 - Utilizar o mapa ou a internet identificar a localização do rio mais próximo e
possível de uma visita. (folder do Rio da Minha Rua ou DVD do Rio da Minha Rua).
5 - Fazer um passeio percorrendo parte do seu percurso pelas margens e si
possível utilizar alguma embarcação seguir o leito. (observar e registrar de diversas
formas possíveis às condições negativas e positivas do rio, córrego ou lago,
podendo ser confrontas com as informações da entrevista).
6 - Organizar o resultado das entrevistas e realizar debates, de forma que seja
possível discutir o presente do rio e contrapondo-o com o passado.
ATIVIDADE 30
QUEBRA CABEÇA
OBJETIVO
Despertar interesse pela vida e conservação dos rios, lagos e outros.
Desenvolver o espírito de responsabilidade para com a preservação e conservação
da natureza como um todo. e a sensibilidade do mesmo.
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MATERIAL
Imagens de revistas e jornal (velhos) ou fotos; cola; tesoura; papelão ou
cartolina americana.
DESENVOLVIMENTO
1 - Escolher as imagens ( imagens de rios, de pessoas na água, rios limpo ou com
lixo nas margens, com peixes e outros);
2 - Recortar um pedaço de papelão do tamanho da imagem escolhida;
3 - Cole a imagem no papelão ou cartolina e espere secar;
4 - Corte o papelão em pedaços de diferentes formatos e tamanho,
5 - Para brincar é só embaralhar as peças e tentar reconstruir a figura,
ATIVIDADE 31
TRILHA GIGANTE
OBJETIVO
Propiciar a socialização, oferecer e ampliar as noções de educação ambiental.
MATERIAL
Cartolina grande ou papel cráfit canetinhas colorida (hidrográfica), cola, tesoura,
revistas e jornais velhos; botões ou tampinhas coloridas, botões ou material
semelhante, dado(s) de papel ou plástico.
DESENVOLVIMENTO
Produção da Trilha
1 - Tomar por modelo para alguns itens uma trilha já conhecida dos estudantes.
2 – Desenhar no kraft ou cartolina grande o percurso da trilha e dividi-la em
quantas casas desejar.
3 – Recortar de revistas ou jornais imagens com aspecto positivos ou negativos dos
cursos d’água, considerando o tamanhos das casas e o espaços para informações e
“regras”
4 – colar as imagens nas casas e escrever as regra e conteúdo informativo.
(produzir com os estudantes os textos).
Como Jogar
1 - De acordo com a quantidade de trilha disponível, forme duplas, trios. grupos de
no máximo 6 (seis).
2 – Pegar as tampinhas coloridas, ou seja, material o suficiente para representar os
participantes.
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3 – Cada criança colocada o material que irá representá-los no ponto de partida do
jogo.
4 - Cada participante lança o dado para ver em que seqüência irão jogar e na vez
de cada jogador este novamente jogará o dado para saber quanta casa poderá
andar e daí por diante. Ficando sempre atendo nas instruções contidas nas casas.
5 – Ganha o jogo quem concluir o trajeto da trilha primeiro.
ATIVIDADE 32
MAPA DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL
OBJETIVOS
Identificar os principais problemas ambientais relacionados aos cursos d’água da
região, através de práticas participativas entre a escola e a comunidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar e localizar as principais áreas degradadas nas margens do rio que
abastece a cidade.
- Distinguir as diferentes formas de degradação ambiental na bacia (s) da cidade
- Capacitar o aluno na elaboração e leitura de mapas;
- Democratizar o conhecimento cientifica produzido pela escola;
- Resgatar o saber popular;
- Divulgar práticas sociais e ambientais mais sadias;
DESENVOLVIMENTO
O trabalho pode ser desenvolvido por turmas de modo que cada turma fique
responsável pôr uma parte da bacia.
Cada equipe percorre parte da bacia, registrando os problemas encontrados.
Os dados coletados podem ser organizados na forma de um mapa temático, onde
foi dado enfoque prioritário ao caráter educativo do instrumento, na medida do
possível devem ser trabalhados os aspectos cartográficos de maior precisão.
A coleta e sistematização dos dados são realizadas pelos alunos, com a
participação dos professores envolvidos no projeto.
Caderneta de campo
Para registro das informações capturadas em campo propõe um modelo de diário
de campo denominado de Caderneta de Campo, constituída de três colunas
verticalizadas, onde a central corresponde ao rio e as laterais as suas margens.
Adotou-se a escala de 1:3.000, correspondendo, consequentemente, cada
quadrinho (1 cm) a 30 metros.
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O método da cordinha
A corda fina de 30 metros é de extrema utilidade na marcação das medidas.
Caminha-se dentro dos córregos, esticando a cordinha e marcando o que é
encontrado em suas margens. A cordinha é um material de baixo custo, o que
permite uma simultaneidade de grupos em ação.
Construindo a legenda
Definir a legenda, aquela que marcará de forma definitiva o Mapa Ambiental. É
possível usar símbolos do computador e trabalhar com lápis de cor.
Os diversos setores mapeados são aclopados e como resultado chega-se ao Mapa
de Sensibilidade Ambiental de uma bacia ou microbacia Além do mapa, fotos,
relatórios, cartas topográficas, uma bela maquete da bacia e as imagens de satélite
podem formar um mosaico interessante que permitiu uma boa visualização da
região em estudo.
Tabelas e gráficos
A análise das informações coletadas durante a construção do Mapa Ambiental
possibilita a formulação de diversas tabelas e gráficos, que poderão ser construídas
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nas futuras aulas de Geografia, Química e Matemática, enriquecendo e muito o
ensino dentro de uma perspectiva multidisciplinar sobre o meio ambiente. É de bom
senso lembrar que determinadas áreas, geralmente as mais próximas das
nascentes, por seu difícil acesso, podem não ser totalmente mapeadas, prevendo
para o decorrer deste trabalho a complementação do mapeamento e, portanto o
gráfico constituído tem caráter apenas ilustrativo, não demonstrando a real
situação da bacia.
Uma questão de sensibilidade
O trabalho ajudar a sensibilizar os alunos e a comunidade sobre os problemas
ambientais da microbacia. Nesse aspecto, as idas ao campo, caminhadas no curso
do rio, revelam-se imbatível Lembrando que muito vezes não é possível para todos
percorrer toda a microbacia, a observação do todo no Mapa Ambiental mostra
muitas vezes resultados parciais, porém, animadores.
ATIVIDADE 33
Você sabe o destino, que o lixo jogado na rua faz? Pinte e enumere os desenhos
conforme acontece quando alguém joga lixo na rua.
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16. APRENDENDO A TRABALHAR COM O DVD E MAPAS
PROCEDIMENTOS:
1- INSTALAR O PROGRAMA ARCREADER QUE ESTÁ NA PASTA DO MESMO NOME,
CLICANDO EM "SETUP.EXE";
2- LER O ARQUIVO "LEIA-ME" QUE ESTÁ NA PASTA "TRADUTOR ARCREADER" E
LOGO APÓS, COM O PROGRAMA ARCREADER FECHADO, INSTALAR O PROGRAMA
DA TRADUÇÃO;
3- COPIAR A PASTA "RIO DA MINHA RUA - V. 1.0 - DADOS" PARA O COMPUTADOR;
4- ABRIR O PROGRAMA ARCREADER;
5- CLICAR NA PASTA "ABRIR" (DO PROGRAMA ARCREADER) E SELECIONAR O
ARQUIVO QUE ESTÁ DENTRO DA PASTA "RIO MINHA RUA V. 1.0 - DADOS" (JÁ
COPIADO PARA O COMPUTADOR), LOGO EM SEGUIDA, ABRIR A PASTA "pmf" E
CLICAR EM "RIO DA MINHA RUA - V. 1.0 - EXECUTÁVEL".
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• AMPLIAR, REDUZIR OU MOVIMENTAR AS ÁREAS GEOGRÁFICAS DE INTERESSE
DO MAPA;
• EXPLORAR E ANALISAR OS DADOS GEOGRÁFICOS;
• EXPLORAR O SISTEMA DE MODO DINÂMICO (EX: VISUALIZAR OS ATRIBUTOS E
CARACTERÍSTICAS DE CADA CAMADA TEMÁTICA);
• IMPRESSÃO E UTILIZAÇÃO DO MAPA EM FORMATO DE PAPEL.
17. GLOSSÁRIO
Agente patogênico: É o ser vivo que causa uma doença nas pessoas ou animais.
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Bioma: conjunto de seres vivos de uma área.
Conama: Conselho Nacional do Meio Ambiente. Criado pela lei da Política Nacional
do Meio Ambiente (lei 6.938/81), tendo como função formular diretrizes da Política
Nacional do Meio Ambiente.
Divisor de águas: linha que separa a direção por onde correm as águas pluviais,
ou bacias de drenagem.
Erosão: desgaste do solo provocado pela força da chuva, que desfaz os grãos de
terra, arrastando esse material morro abaixo.
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Hospedeiro: Enquanto estão infectados, os seres humanos são hospedeiros de
diversos parasitas (vírus, bactérias etc.). O mesmo ocorre com os animais.
Manancial: todo corpo d’água (rio, lago) utilizado para o abastecimento público de
água para o consumo.
Mata ciliar: mata localizada ao longo das margens dos rios ou qualquer outro
curso d’água, funcionando como um filtro retendo água da chuva, solo (erosão) e
agrotóxicos.
Planta exótica: espécie vegetal estranha a flora nativa, importada de outra região
ou país. Ex.: eucalipto.
Vetor: Organismo que inocula o agente patogênico, em geral por meio de picada.
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BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Aqui é onde moro, aqui nós vivemos. 2.ed.,
Brasília, 2005, 181p.
CALVI, Gian. O Caminho das Águas. Coleção Água, Meio Ambiente e Cidadania,
Brasília, 1999.
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA)
DO IRAÍ. Dicas para viver melhor. Curitiba: Tempo Integral,2003,50p.
BRANCO, Samuel Murgel. Aventuras de uma Gota de Água. 2° ed. Moderna, São
Paulo, 2002.
LUZ, Luiz Augusto R. da. Reutilização da Água: Uma chance para nós. 1º
edição, Qualitymark, 2005.
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_____________________________
• http://projetovida.sites.uol.com.br/praticas.htm
• http://www.conhecerparaconservar.org
• http://www.geocities.com/cream.br
• http://wwwfgaia.orga.br/educaçao.html
• http://educar.sc.usp.br/biologia/cp/PresPrudent/ativ_amb.htm
• http://www.siga.org.br/escola.htm
• http://www.seiam.ac.gov.br/educaçao.php
• http://prima.ong.org/smma/ambiental.htm
• http://www.apropani.org.br/atividades.htm
• http://www.rio.rj.gov.br/smac/mostra_noticia
• http://www.mec.gov.br/sef/ambiental/guiaprofessor.shtm
• http://www.taps.org.br/meioam15.htm
• http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/cpfm/1binfo.htm
• http://www.wwf.org.br/infantil/infantil_home.htm
• http://www.apoema.com.br
• http://wwwaticaeducacional.com.br/
• http://www.hortaviva.com.br
• http://www.spvs.org.br
• http://www.mma.gov.br/port/FNMA/index.html
• http://www.mma.gov.br/port/CGMI/institu/jbrj.html
• http://www.unilivre.org.br
• http://www.zoologico.com.br
20. ANEXOS
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a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor,
independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
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1.- A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente cada povo, cada
nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos
de todos.
2.- A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo
vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são: a
atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.
6.- A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico:
precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito
bem escassear em qualquer região do mundo.
7.- A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira
geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não
se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das
reservas atualmente disponíveis.
8.- A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma
obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não
deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
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