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³Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,
pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo
grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em
plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com
água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a
promessa é fiel. Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao
amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos como é costume de alguns; antes,
façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima´ (Hb 10.19-
25).

O tema da escatologia bíblica é empolgante. O Novo Testamento é abundante de


citações a respeito da segunda vinda de Cristo e do fim do mundo. Mas antes que Jesus
Cristo volte há muitas coisas que Deus quer que façamos, entre elas está à inacabada
missão de levar o Evangelho de Cristo ao mundo todo (Mt 24.14). Além disso, Deus
espera que a Igreja amadureça, pois, Jesus Cristo não vai se ³casar com uma menina´
(Ef 4.13; 5.27). Essa maturidade ocorre principalmente por meio do conhecimento (2Pe
3.18; Rm 12.2 ± mudança de mente) e da conduta (2Co 3.18 ± mudança de caráter). A
Igreja precisa ser ³sal e luz´ do mundo (Mt 5.14, 15).
Tiago afirma - de modo enigmático - que Jesus Cristo só voltará depois das ³últimas
chuvas´ (Tg 5.7), pois será por meio delas que o Espírito Santo fará os ³retoques´ finais
na Igreja. Somos a geração do arrebatamento e precisamos de mais fervor, dedicação e
santidade de vida, pois é somente assim que faremos frente aos desafios do tempo de
apostasia que irá anteceder o grande Dia do Senhor (2Ts 2.1-12).
A palavra apostasia significa: ³abandono da fé cristã; mudança ou abandono de
qualquer crença, religião ou princípios políticos´ (Dicionário Sacconi). E apostasia é um
dos principiais sinais dos tempos. Segundo Paulo, isso teria lugar ³nos últimos tempos´
(1Tm 4.1), as pessoas estariam abertas a ³inovações´, coisas inventadas por
³sonhadores´. Coloque a seguinte verdade em sua mente: ³Se algo é novo, não é
verdadeiro; se é verdadeiro, então não é uma novidade´. Cuidado com novos
modismos!

     

A Bíblia diz que Deus não ³fará nada sem primeiro nos avisar´ (Am 3.7). Em razão
desse fato, o autor aos Hebreus alista pelo menos seis atitudes que devemos tomar para
não sermos surpreendidos no Dia do Senhor. Essas providências são sempre realizadas
em caráter preventivo. Vejamos então quais são essas medidas que devemos tomar:

: ³intrepidez para entrar no Santo dos Santos´ (v. 19). Intrepidez (³parresian´)
também significa confiança, liberdade e ousadia. Isso quer dizer, que por meio de Jesus
ou do seu sacrifício redentor nós temos acesso livre diante de Deus e devemos usar esse
privilégio o tempo todo a fim de orar com fé. A oração aprofunda a nossa devoção a
Deus e nos ajuda a crescer espiritualmente.

: ³com sincero coração´ (v. 22). Está em vista aqui uma vida santa, casta e
cheia do Espírito Santo. Não podemos servir a Deus com fingimento (hipocrisia), pois
era assim que os fariseus expressavam a sua religiosidade no tempo de Jesus (Mt
23.27). Davi afirmou que Deus se agrada da nossa sinceridade (1Cr 29.17). Somos
sinceros quando assumimos nossos erros com humildade e buscamos o perdão de Deus
com verdadeiro arrependimento (1Jo 1.9).

: ³Guardemos firme a confissão da esperança´ (v. 23). É preciso firmeza em


nossa confissão ou profissão de fé. Confissão no grego é ³homologian´, isto é, dizer o
mesmo que. Estudar a Bíblia é fundamental para não negarmos a nossa fé com os atos
(ex: modismos do mundo). Precisamos ser firmes, não vacilantes com relação aos
valores e doutrinas do cristianismo bíblico. Renovar a mente diariamente (Rm 12.2).

: ³Consideremo-nos uns aos outros´ (v. 24). Está em foco o fortalecimento da
comunhão, o cuidado amoroso de uns pelos outros. Considerar (³katanoeo´), neste caso,
tem o sentido de notar, olhar para, estar atento às necessidades dos outros. O que
podemos fazer para ajudar? Orar, estender a mão ou ombro amigo (ex: aconselhar,
visitar), socorrer materialmente etc. (1Jo 3.17).

: ³Não deixemos de congregar´ (v. 25). A igreja local é como uma grande
família. É também uma espécie de ³agente de comunicação, integração e ajuda mútua
do povo de Deus´. Deixar de congregar é costume apenas dos que não oram, vacilam na
doutrina (cedem ao pecado) e descuidam da obra de Deus (ex: evangelização, ação
social).

: ³façamos admoestações´ (v. 25). O amor fraterno inclui a exortação, a correção
dos faltosos com brandura e paciência. Além de nos reunirmos (semanalmente ± At
20.7) para tributar louvores a Deus, também somos admoestados, isto é, (³parakaleo´ ±
exortar), corrigidos pela Palavra. A Palavra de Deus nos ³lava´ (Ef 5.26) para que
estejamos sempre em ordem e preparados para o Dia do Senhor.

   
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O autor aos Hebreus termina a série de conselhos e exortações com a solene


advertência: ³tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima´ (Hb 10.15). Está em foco
aqui o Dia mais esperado pela Igreja militante. Nesse dia, Jesus voltará para a sua
Igreja, vem recolher o ³precioso fruto da terra´ (Tg 5.7) e apresentá-lo ao Pai.
A Bíblia diz que a vinda de Cristo é certa e repentina: ³... o Dia do Senhor vem como
ladrão de noite. (...), como vêm às dores de parto à que está para dar à luz...´ (1Ts 5.2,
3). Quem não ora, não estuda a Bíblia, não ajuda aos seus irmãos de fé, falta nos cultos
regularmente será surpreendido nesse dia, pois sua apatia espiritual o impede de
reconhecer os sinais (ou ³contrações do parto´ ± Mt 24.8) indicadores preditos por
Jesus.
O Dia do Senhor também será um dia de   : ³porque chegou o grande
Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se´ (Ap 6.17). Para a maioria não haverá
mais oportunidade de salvação pela graça, apenas um período de terríveis juízos
apocalípticos (ex: grande tribulação ± Ap 7.14). Para outros haverá prestação de contas
quando Jesus julgar a qualidade das nossas obras (1Co 3.11-15; 2Co 5.10).
A expectativa desse terrível dia deve criar em cada um de nós o desejo de melhorar a
nossa maneira de viver nesse mundo. Deve estimular a busca por padrões éticos, morais
e espirituais cada vez mais elevados, pois a Bíblia diz: ³Visto que todas essas coisas hão
de ser assim (...), deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade´
(2Pe 3.11). Nosso comportamento revela se estamos ou não preparados para esse grande
Dia.
Vivamos hoje como se Cristo viesse amanhã! Essa é uma máxima verdadeira na vida
de quem não deseja ser surpreendido (ex: nem por uma morte súbita ou pela segunda
vinda de Cristo). Devemos estar em permanente sobre aviso. Temor a Deus é a palavra
chave para quem quer estar sempre preparado, pois temer a Deus é sinônimo de evitar o
pecado a todo custo ou de manter uma vida de pureza e compromisso com os valores da
fé cristã (Mt 5.13-16).
Jesus Cristo nos mostra a forma de estarmos sempre preparados para aquele dia:
³Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que (lit. ³para que tenhais força para´) possais
escapar de todas estas coisas que têm de suceder...´ (Lc 21.36). Vigiar é o mesmo que
estar atento. Devemos vigiar nossa maneira de viver (ex: renovação da mente,
desenvolvimento da salvação, fruto do Espírito etc.) e o grau de envolvimento com o
Reino (produtividade).

Todo verdadeiro cristão deve estar sinceramente envolvido, pelos laços do amor, com a
sua igreja local. Além disso, precisa manifestar progressivamente os mais elevados
padrões de comportamento, em razão do seu trabalho em prol da causa de Deus (Jo
13.35) e do seu iminente encontro com o Salvador Jesus. Não há dúvida de que o Dia do
Senhor está mais perto do que outrora foi profetizado! Então, devemos considerar a
seguinte advertência de Cristo: ³Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor,
quando vier, achar fazendo assim´ (Lc 12.43).
Produtividade é a palavra chave no tocante à prestação de contas que se fará em
nosso encontro com Jesus logo após o arrebatamento. Nossa atenção deve estar em não
nos envolvermos excessivamente com as coisas desse mundo a ponto de comprometer
nossa produtividade espiritual. Deus não está interessado em meras palavras ou em
simples ³boas intenções´, Ele quer mesmo é frutos maduros, comestíveis, saudáveis (Lc
13.6-9), ou seja, evangelização efetiva, intercessão fervorosa, serviço de amor pelos que
sofrem, cuidado com novos crentes (ex: discipulado) etc.

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³Manifesta se tornará a obra de cada um, pois o Dia a demonstrará, porque está sendo
revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará´ (1Co 3.13).
³Alegremo-nos, exultemos e demos-lhes a glória, porque são chegadas às bodas do
cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho
finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos
santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à
ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus´
(Ap 19.7-9).

Vivemos hoje dias agitados, muito corridos. Para os jovens o ³tempo não passa´, mas
para os adultos o ³tempo voa´. De qualquer modo, não podemos negar a rapidez com
que as coisas acontecem e a cada dia ficamos mais perto da segunda vinda de Cristo, os
sinais proféticos sinalizam isso. Apesar de acreditarmos que o retorno de nosso Senhor
é iminente, muitos de nós não estamos preparados para ele, esquecemos com freqüência
de que além de salvos também precisamos ser proativos, resilientes, bons despenseiros
do reino de Deus, pois assim que chegarmos ao céu teremos de prestar contas da nossa
mordomia (Lc 12.42-48). Mas antes que nos demos conta, outra atividade maravilhosa
tem lugar, um banquete para comemorar o encontro de Cristo (o Noivo) com sua amada
Igreja (a Noiva), então precisamos-nos ³ataviar´ com muito bom gosto (Ef 5.26, 27; Ap
19.7, 8). Então, vejamos detalhes desses dois acontecimentos celestiais:

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É possível imaginarmos a recepção que se fará no céu com a chegada do povo


escolhido, de propriedade exclusiva de Deus, a menina dos seus olhos. Cada um de nós
terá a grata oportunidade de olhar nos olhos meigos e penetrantes do Senhor Jesus, de
receber um ósculo dele, de ouvir sua voz dizendo: ³Vinde, benditos de meu Pai! Entrai
na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo´ (Mt 25.34).
Segundo o livro do Apocalipse o céu é um lugar de extrema atividade (Ap 8.1). Por
isso, logo após o rapto da Igreja, terão lugar dois acontecimentos de grande importância,
que são reportados nas Escrituras, a saber: o tribunal de Cristo, e as bodas do Cordeiro.

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Em 2Coríntios, encontramos a referência bíblica do primeiro evento que a Igreja vai


participar logo que chegar à ³casa do Pai´, vejamos: ³Porque importa que todos nós
compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou
o mal que tiver feito por meio do corpo´ (2Co 5.10). Neste tribunal celeste, Cristo
pessoalmente assumirá a posição de Juiz: ³E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho
confiou todo julgamento´ (Jo 5.22).
A função deste julgamento é avaliar as obras do crente. A passagem de 1Coríntios
3.11-15 revela com detalhes os critérios que serão usados para provar as nossas ações.
Todo crente deve ter em mente que um dia haverá prestação de contas, não só de suas
ações (ou omissões), mas também de cada palavra fútil ou pensamento escondido (Mt
12.36). Isto põe em evidência a grande responsabilidade que temos de usar bem cada
oportunidade que o Senhor nos dá.
Quando Paulo cita a palavra ³mal´ (³... para que cada um receba segundo o bem ou o
(...´ ± no grego: ³phaulos´) com relação à qualidade das obras do crente, seu sentido
usual está mais ligado a algo inútil, sem valor. Deste modo, o fiel passará pelo teste que
irá detectar o caráter e a motivação de cada feito ou obra aqui realizada. O resultado
deste particular julgamento será duplo: Primeiro, receberão galardão aqueles cujas obras
forem aprovadas e em segundo haverá uma sensação de vergonha e perda por obras
reprovadas.
Não é possível precisar que tipo de recompensa será conferido aos ³aprovados´.
Alguns estudiosos acreditam em posições honrosas durante o milênio de Cristo (Ap
20.6). Já outros, crêem que o galardoado receberá uma capacidade especial de espalhar
a glória do Senhor por toda eternidade (Mt 13.43). Finalmente, a Bíblia fala de algumas
coroas (literais ou simbólicas) que serão distribuídas para os que produziram ³obras
indestrutíveis´ (1Co 9.25; 1Ts 2.19; Tg 1.12; 2Tm 4.8; 1Pe 5.4).
Na primeira carta que Paulo enviou aos crentes de Corinto encontramos uma
promessa solene para os que se esforçam em cumprir seu ministério com o máximo de
esmero possível, vejamos: ³Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e
sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que no Senhor, o vosso trabalho não é
vão´ (1Co 15.58). O problema é que a maioria de nós espera recompensas ³aqui e
agora´. Mas a fé em promessas, como esta, é fundamental para recebermos uma
recompensa valiosa no dia do juízo das nossas obras.

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Em seguida ao julgamento do crente, tem lugar um verdadeiro banquete, que a Bíblia


chama de: ³as bodas do Cordeiro´ (Ap 19.7-9). No Novo Testamento a relação entre
Jesus Cristo e a Igreja é freqüentemente manifestada pelo uso da figura do noivo e da
noiva (2Co 11.2; Ef 5.25-33; Ap 19.7,8). Assim, no arrebatamento ocorre o casamento,
e se consuma a união que jamais será desfeita pelo tempo e pelo espaço.
O arrebatamento sinaliza a união definitiva de Cristo com sua amada Igreja. Após
recebermos a recompensa, o galardão que o Senhor Jesus nos dará por todo esforço
desprendido em sua obra (ex: até um copo de água dado a um servo de Deus não ficará
sem recompensa ± Mt 10.42) passaremos a desfrutar das alegrias das bodas; sem
esquecer que ao final da festa desceremos do céu para reinarmos com Cristo na terra por
mil anos.
Após o enlace, vem à ceia, a festa, o banquete, a comemoração. A declaração do anjo
contida em Apocalipse 19.9, revela que esta festa é uma promessa solene do Pai, e que
por isso terá seu cumprimento inexorável: ³então me falou o anjo: escreve: Bem-
aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou:
São estas as verdadeiras palavras de Deus´.
Outra coisa curiosa se dá pelo fato de que ao mesmo tempo em que estamos no céu,
participando de uma festa com tudo que tem direito (ex: comes e bebes ± Mt 26.29),
aqui na terra a grande tribulação e o reinado do anticristo estará assolando a
humanidade, por longos sete anos. Será realmente um grande contraste. Como no céu
não existe ³tempo´, como o conhecemos aqui (veja um exemplo curioso em Ap 8.1),
pois lá é ³um eterno presente´, não é possível dizer quanto tempo vai durar o
julgamento das nossas obras e as bodas.
Quem vai a uma festa de casamento, de pessoa importante, capricha na vestimenta,
em alguns casos compra roupa nova ou aluga um belo vestido e ou terno. Do mesmo
modo, Jesus espera recepcionar, para a sua festa, uma noiva bem vestida, adornada da
melhor maneira possível (Ap 19.8). Paulo parece dizer isso nos seguintes termos: ³para
apresentar a si mesmo Igreja gloriosa (vestida de luz), sem mácula (mancha moral), nem
ruga (deformidade de caráter), nem coisa semelhante, porém, santa e sem defeito´ (Ef
5.27). Que tipo de beleza, buscamos para as nossas vidas? A quem queremos parecer
bonitos?
O texto de Apocalipse 19.8 diz que a Igreja se adornou, isto é, se preparou para o dia
do encontro com Jesus Cristo, seu Noivo, vestida de ³linho finíssimo, resplandecente e
puro´. Essa vestimenta justifica o texto, são ³os atos de justiça dos santos´. Viver de
modo explicito a vontade revelada de Deus, encarnar as virtudes da nova vida em
Cristo, oferecidas pela ação do Espírito Santo em nosso ³homem interior´ (Gl 5.22-25)
são alguns dos itens da beleza que Jesus Cristo deseja observar em cada um de nós no
dia em que estivermos no céu para a festa das bodas (Rm 14.17; 1Pe 3.3-5).
Um detalhe que não pode passar despercebido, no principal texto que fala da festa
de casamento de Cristo com sua amada Igreja nos diz o seguinte: ³... Bem-aventurados
aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro...´ (Ap 19.9). Esses
³chamados´ são os convidados, pois a Igreja é a Noiva, então os convidados são os
amigos do Noivo e da Noiva, são na verdade os santos do Antigo Testamento, pessoas
ilustres que profetizaram a respeito do Messias, tais como Moisés (Dt 18.15) e outros.
Com certeza João Batista deverá estar entre os primeiros (Jo 3.29).
Portanto, a nossa expectativa da prestação escatológica de contas deve produzir
motivação na direção de duas coisas principais: Transparência em lidar com os recursos
divinos e produtividade. No primeiro caso, identificamos a necessidade de agirmos
eticamente, buscando em todo tempo ser um exemplo para os nossos irmãos. Já no
segundo, a preocupação é com a apresentação de resultados, pois, Deus investe muito
em nós (ex: tempo, talentos, saúde, oportunidade, dons espirituais, dinheiro etc.) e em
razão desse fato Ele espera frutos, que venhamos dar lucro para o seu reino na terra!
Mas depois de tudo, mesmo não conseguindo galardão algum, em razão de uma vida
cristã medíocre ou porque fomos salvos ³como que através do fogo´ (1Co 3.15), ainda
assim, seremos consolados com uma festança sem igual, nas Bodas do Cordeiro.

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³Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os
seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a
quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Verdadeiramente, vos digo que lhe
confiará todos os seus bens. Mas, se aquele servo disser consigo mesmo: Meu senhor
tarda em vir, e passar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-
se, virá o senhor daquele servo, em dia em que não o espera e em hora que não sabe, e
castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os infiéis. Aquele servo, porém, que conheceu a
vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido
com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas
dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito
lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão´ (Lc 12.42-
48).

A parábola do bom e do mau servo, revela que Deus exige fidelidade no desempenho
dos deveres que Ele determina para o seu povo. Jesus emprega a palavra ii,
quando se refere a cada um de nós em particular. Este termo significa administrador de
bens alheios, encarregado (Lc 8.3), ³Quem está sobre a casa´ (Gn 44.4); e este serviço
nos dá uma relativa liberdade, com a garantia de crescermos (Lc 12.44) caso
desempenhemos nossas tarefas com amor, fidelidade e sabedoria (Mt 25.27). Mas no
futuro, após a vinda de Cristo, haverá uma rigorosa inspeção ou juízo divino e para não
sermos surpreendidos negativamente, precisamos nos organizar e pôr as coisas de Deus
em ordem de prioridade (Mt 6.33).
A receita de Jesus contra a preocupação de todo tipo (Mt 6.25-34), e para a garantia
de suprimento das nossas necessidades básicas, está toda ela contida nas palavras:
priorizar a vontade de Deus. O termo 

 , segundo o dicionário Aurélio
significa: ³Qualidade duma coisa que é posta em primeiro lugar, numa série ou ordem´;
esta palavra na sua origem é a junção de dois termos latinos 
 (³o primeiro entre
dois´) e  (³modo de ser´, ³qualidade´, ³estado´). Em outras palavras, escolher
obedecer a lei, os santos mandamentos e preceitos que Deus determina em sua Palavra é
a maneira mais segura de garantir a bênção material de Deus e de recebermos um
glorioso galardão no dia do juízo das nossas obras (1Co 15.58).


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Jesus responde a pergunta de Pedro com outra pergunta: ³Quem é, pois, o mordomo fiel
e prudente...´, indicando que cada discípulo precisa concentrar-se em cumprir a vontade
de Deus para sua vida e ministério (Lc 12.47), sem se preocupar com as demais coisas. 
Deus busca filhos fieis ou leais: ³Os meus olhos, procurarão os fieis da terra, para
que habitem comigo: O que anda em reto caminho, esse me servirá´ (Sl 101.6). O
Senhor é um Deus fiel (2Ts 3.3), e não tolera por muito tempo a mentira, a hipocrisia, o
desleixo, a desobediência, a falsidade, por parte daqueles que se consideram seus
servos. O cristão fiel e prudente não se embaraça com os negócios desta vida (2Tm 2.4).
O termo fiel no grego é ³pistos´, e também significa confiável; alguém que é firme
no cumprimento de suas obrigações. Que deveres o Senhor nos confiou? No que
estamos encarregados? Seja o que for, devemos: ³Fazer tudo na força que Deus nos dá´
(1Pe 4.11).
Está claro aqui, que Jesus espera que sejamos fieis e prudentes. O contrário de
prudente é insensato, tolo, descuidado, e está em pauta o crente que age como se não
fosse ³servo´ (³doulos´ no grego, que significa escravo ± Lc 12.45), mas o dono de
tudo, pois age como se não tivesse que prestar contas.
Nossa fidelidade a Deus reflete-se no serviço que lhe prestamos; na obediência a seus
mandamentos; na firmeza da visão que nos deu; na conduta piedosa e incorruptível no
meio de uma geração materialista e depravada etc.
Deus confiou a nós a construção ou promoção do Seu reino na terra, por meio da
evangelização e do discipulado, e também da manutenção material da Sua obra na terra
± ³O sustento´ (Lc 12.42); e isso tem relação com nossas contribuições financeiras (ex:
dízimos e ofertas alçadas).
Para o servo fiel, Jesus promete que ³Lhe confiará todos os seus bens´ (Lc 12.44).
Não haverá restrições, o acesso será livre ³sobre o muito´ de Deus (Mt 25.21). Muito de
oportunidades, bens, talentos e dons em forma de saúde física e capacidade de
realização que redundará em honra e felicidade. Vale à pena sermos fieis a Deus, pois,
no Senhor, todo o nosso ³trabalho não será vão´ (1Co 15.58).

  "       "       
   

Jesus declara que o servo diz ³consigo mesmo´ que o seu senhor irá demorar a voltar:
³mas, se aquele servo disser (...), meu senhor tarda´. Note que Ele não descrê que o
dono da casa voltaria, antes, sua atitude dissoluta é própria de alguém que crê na
demora do juízo, da prestação de contas, entretanto, não se preocupa com a fidelidade
de sua mordomia.
Quem vigia, está atento e o ³ladrão´ não pode furtá-lo (Mt 24.43), mas quem está
³embriagado´ com os seus próprios interesses, ou com a satisfação dos desejos da carne
± que é o mesmo que as ³preocupações deste mundo´ (Mt 21.34) ± será surpreendido
quando o sinistro, o golpe, a justa sentença vier como um laço. Como deu para notar, o
infiel geralmente não sabe que está construindo a sua vida sobre a areia, sobre o nada e
que um dia sua ³casa vai cair´.
Em Lucas 6.49 lemos o seguinte; ³Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um
homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra
ela, logo desabou, e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa´. Duas coisas para
destacar: a casa sem alicerces e o juízo futuro. A casa é um símbolo da nossa vida, e o
rio que a inundou, fala dos problemas que inevitavelmente virão no futuro, mas também
é uma figura do juízo final ou do juízo das nossas obras. Quem não se preparou, não se
antecipou, será surpreendido negativamente naquele dia.
Está previsto um terrível castigo (Lc 12.46) para o crente infiel, sobretudo, para
aquele que ³conheceu a vontade do seu Senhor e não se aprontou´ (Lc 12.47). O castigo
inclui: ³muitos açoites´, e por fim será considerado um perdido, um condenado, caso
não mude ± em tempo ± de atitude e mente (ver: Mt 24.51).
Cada cristão em particular encarna a figura do servo ou mordomo do reino de Deus
descrito no texto em foco. Se negligenciarmos nossos deveres, ou aquilo que somente a
Igreja pode fazer como evangelizar o perdido, discipular o novo convertido, dizimar e
ofertar para a manutenção da obra do Senhor na terra, louvar e adorar a Deus, manter-se
em comunhão com os demais membros da igreja, servir fielmente no ministério que
recebeu de Deus etc., certamente haverá um juízo disciplinador ou corretivo da parte de
Deus (Hb 12.4-13).

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Todos os nossos atos e palavras serão julgados (Mt 12.36, 37). Se abrirmos o coração
para Deus, recebendo a Cristo como Senhor e Salvador das nossas almas, então, todo
pecado e culpa serão apagados, mas a partir dai precisamos ³escrever´ uma nova
história para a nossa vida, pois Deus também irá julgar os crentes salvos (1Co 3.10-15).
Deus nos dá tempo, saúde, talentos, dons e muitas oportunidades para que
frutifiquemos, mas se mesmo assim não apresentarmos a devida produção, ou somente
folhas (Lc 13.6-9), que equivalem à simples palavras ou tentativas malogradas;
sofreremos algum tipo de represália. Paulo parece sugerir isso na primeira carta que
escreveu aos Coríntios (1Co 9.16, 17).
Poupar é uma atitude prudente para alguém que pensa no futuro, que quer melhorar
seu patrimônio. Mas para isso é necessário muito esforço, por pouco tempo, para
desfrutar de um conforto e tranqüilidade, por muito tempo. Do mesmo modo,
precisamos negar a nós mesmos, no sentido de mortificarmos a natureza humana
pecaminosa, e pormos mãos à obra enquanto é dia (tempo da Graça), pois a noite virá
(grande tribulação e juízo final), quando ninguém mais poderá fazer algo para Deus (Jo
9.4). Nossa peregrinação aqui na presente vida pode durar até cem anos (Sl 90.10), mas
a vida eterna com Deus no céu será sem fim.

O servo fiel e sábio é aquele que busca ser o mais perfeito possível em sua mordomia, e
em hipótese alguma irá abusar da liberdade (livre arbítrio) que o Senhor lhe dá (Os 14.9;
1Co 6.12). Esta parábola salienta duas verdades: a tolerância ou confiança que Deus põe
em nós e a severidade com que nos pune se abusarmos de sua paciência. Deus é amor,
mas também é fogo consumidor (Hb 12.29) cabe a nós escolhermos, como queremos
encará-lo. Hoje nós temos um grande Advogado diante de Deus (1Jo 2.1; Hb 7.25), Ele
intercede (ou defende) em favor do crente sincero e humilde que reconhece seus erros e
os confessa e deixa (Pv 28.13). Por outro lado, no dia do juízo Jesus deixa de ser
Advogado e passa a ser Juiz (Jo 5.27-30). O juiz julga segundo o que está escrito na lei,
e executa o que ela determina. Esperar para conferir é uma tolice. O melhor mesmo é
nos esforçar hoje para encará-lo com tranqüilidade, sem estresse, sabendo que esse
encontro será de felicitações e elogios (Mt 25.21).

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