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Perguntas – Direito Ambiental

(16/08) – Quais os resultados da RIO ou ECO-92?

- Declaração do Rio – Carta da Terra

- Agenda 21

A segunda Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também
chamada de Cúpula da Terra, RIO-92 ou ECO-92, foi realizada no Rio de Janeiro no período de
03 a 14 de junho de 1992. Contando com a presença de mais de 100 chefes de Estado, a
Conferência debateu temas importantes relacionados a questão ambiental, como os
problemas climáticos, efeito estufa, camada de ozônio e biodiversidade, popularizando o
termo desenvolvimento sustentável, utilizado pela primeira vez em 1987 no relatório da ONU
“Nosso Futuro Comum” ou “Relatório Bruntland”.

A RIO-92, nesse sentido resultou em um conjunto de convenções, acordos e documentos


oficiais. Dentre esses resultados está a criação da Convenção do Clima, que apresentou
propostas para redução do aquecimento global, como o Protocolo de Kyoto, de 1997, e
estabeleceu o princípio das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, pelo qual os
países mais desenvolvidos têm maior dever de contribuir com a sustentabilidade, a elaboração
Convenção da Biodiversidade, visando a preservação dos ecossistemas, e da Convenção de
Combate à desertificação.

A Conferência possibilitou, ainda, a criação da Agenda 21, documento com 40 capítulos que
estabelece um conjunto de metas, objetivos, estratégias e atividades a serem implementadas
que servem como orientação para a comunidade internacional durante o século XXI. A agenda
21, assinada por 179 países, objetiva buscar soluções para os problemas socioambientais em
todo o mundo, incentivando a elaboração de políticas locais para a promoção do
desenvolvimento sustentável.

Além disso, a RIO-92 permitiu a proclamação da Declaração do Rio, uma carta com 27
princípios orientadores para se alcançar o desenvolvimento sustentável e a preservação do
meio ambiente. Esse documento foi adotado, na ocasião da RIO-92, no lugar da Carta da Terra,
proposta ainda não amadurecida que foi posteriormente elaborada.

(23/08) – Decisão judicial que utilize algum princípio do Direito Ambiental

RE 1.505.923 PR Segunda turma do STJ em maio de 2015. Princípio da informação, princípio da


participação, princípio do acesso a uma meio ambiente ecologicamente equilibrado e príncipio
da obrigatoriedade da interveção do poder público

O Recurso especial nº 1.505.923 PR trata-se, originalmente de uma Ação Ordinária ajuizada


pela Associação Brasileira da Indústria de Pneus Remoldados (ABIP) e BS Colway Pneus Ltda.
contra o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), alegando ilegalidade na publicação de
uma “Cartilha” contendo informações inverídicas, que denegriam e difamavam a imagem das
empresas, pedindo, então, o recolhimento de todos os exemplares, bem como o pagamento
de danos morais. O IBAMA, no curso da ação, afirma que as cartilhas não possuem nenhuma
afirmação ofensiva, sendo fundamentadas em dados técnicos e elaboradas de forma objetiva,
apenas narrando a situação dos pneus no Brasil. O IBAMA pede, assim, indenização por danos
morais diante da publicidade dada a processos criminais contra o IBAMA.
Na decisão, o Ministro Relator Herman Benjamin traz à tona o princípio da informação, que
garante a publicidade de informações, sejam elas escritas, visuais, orais ou digitais acerca do
estado em que se encontra o meio ambiente pelos poderes públicos, relacionando, ainda, o
direito a informação com a próprio direito à participação coletiva no processos de tomada de
decisão, de “formulação, implementação e fiscalização de políticas públicas” relacionadas a
conservação do meio ambiente e da saúde. Desse modo, apoia-se no Princípio 10 da
Declaração do Rio, que traz a seguinte redação “A melhor maneira de tratar questões
ambientais é assegurar a participação, no nível apropriado, de todos os cidadãos interessados.
No nível nacional, cada indivíduo deve Ter acesso adequado a informações relativas ao meio
ambiente de que disponham autoridades públicas, inclusive informações sobre materiais e
atividades perigosas em suas comunidades, bem como a oportunidade de participar em
processos de tomada de decisões. Os Estados devem facilitar e estimular a conscientização e a
participação pública, colocando a informação à disposição de todos. Deve ser propiciado
acesso efetivo a mecanismos judiciais e administrativos, inclusive no que diz respeito à
compensação e reparação de danos”, assim como, em consonância com o art. 225 da CF e na
Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981, art. 4º, V). Além disso, pode-se notar,
ainda que de maneira implícita, a presença do princípio da obrigatoriedade da intervenção do
poder público, quando afirma que “mais do que um poder ou faculdade, os órgãos ambientais
tem o dever de informar a população independente de certeza científica, trazendo a tona o
princípio também da precaução.

(18/10) – Número de UCs no Ceará e o número de RNPPs no Brasil:

O estado do Ceará, segundo dados extraídos do Centro Nordestino de Informações sobre


Plantas, possui 31 unidades de conservação.

Essas unidades estão distribuídas em 3 estações ecológicas (EE), são elas, a do Açude do
Castanhão, em Jaguaribara e Alto Santo, a do Aiuaba, no município de Aiuaba no Complexo
Ibiapaba, Araripe, ambas de criação federal, e a Estação Ecológica do Pecém, de criação
estadual.

Esse número abrange também 2 monumentos naturais, as falésias de Beberibe e os monólitos


de Quixadá, ambos criados pelo estado, 2 florestas nacionais federais, Araripe-Apodi, na
chapada do Araripe e em Sobral.

Há, ainda, 8 parques, sendo 2 parques nacionais, em Ubajara e Jericoacoara, o Parque


Botânico do Ceará, na Caucaia, o Parque Ecológico da Lagoa da Fazenda, em Sobral, e o das
Timbaúbas, em Juazeiro do Norte, o Parque Ecológico do Rio Cocó, o Parque Estadual Marinho
da Pedra da Risca do Meio e o Parque Estadual das Canaúbas, em Granja e Viçosa do Ceará.
Segundo dados da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (SEMACE), há, também, o Parque
Estadual Sitio Fundão, em Crato e Juazeiro, o Parque Ecológico da Lagoa da Maraponga, o
Parque Ecológico de Acaraú e o Jardim Botânico de São Gonçalo do Amarante.

Esse número inclui, ainda, a Reserva Extrativista do Batoque, no Aquiraz.

Segundo dados do Centro Nordestino de Informações, há 14 Unidades de Conservação


particulares no Ceará, divididas entre Reserva Particular do Patrimonio Natural (RPPN) e
Reserva Ecológica Particular (REP). A SEMACE lista 22 unidades particulares, 16 RPPNs e 6
REPS, enquanto que o ICMBio traz dados que apontam a existência de 34 RPPNs no estado,
que perfaz o total de 15541,61 hectares.

No Brasil, segundo dados do Sistema Informatizado de Monitoria de RPPN, do ICMBio,


existem, no Brasil 672 RPPNs, que fazem o total de 517005,49 há, sendo a Bahia o estado com
maior número de RPPNs, com 107 RPPNs.

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