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Educação

Estudantes em frente a uma escola em Nampula.

Desde a independência do domínio português em 1975, a construção e a formação de


professores escolares não acompanhou o aumento da população. Especialmente após a Guerra
Civil de Moçambique (1977-1992), com matrículas no pós-guerra atingindo máximos
históricos devido à estabilidade e o crescimento da população jovem, a qualidade da educação
ainda é precária. Todos os moçambicanos são obrigados por lei a frequentar a escola de nível
primário, no entanto, um grande número de crianças moçambicanas não vão à escola
primária, porque têm de trabalhar para subsistência de suas famílias.[79]

Em 2007, um milhão de crianças ainda não iam à escola, a maioria delas de famílias rurais
pobres, e quase a metade de todos os professores em Moçambique ainda estavam
desqualificados. A escolarização de meninas aumentou de três milhões em 2002 para 4,1
milhões em 2006, enquanto a taxa de conclusão aumentou de 31 mil para 90 mil.[79]

Cultura
Ver artigo principal: Cultura de Moçambique

Moçambique é reconhecido pelos seus artistas plásticos: escultores (principalmente da etnia


Makonde) e pintores (inclusive em tecido, técnica batik). Artistas como Malangatana,
Gemuce, Naguib, Ismael Abdula, Samat e Idasse destacam-se na área de pintura. A música
vocal moçambicana também impressiona os visitantes. A timbila chope foi considerada
Património Mundial.

Artes

Mais informações: Música de Moçambique


Moçambicana a utilizar uma tradicional máscara da etnia macua

A música de Moçambique pode servir a muitos propósitos, que vão desde a expressão
religiosa até cerimônias tradicionais. Os instrumentos musicais são geralmente feitos à mão e
incluem tambores feitos de madeira e pele de animal, como a lupembe, um instrumento de
sopro feito de chifres de animais ou madeira, e a marimba, que é uma espécie de xilofone
nativo. A marimba é um instrumento popular entre os chopes da costa centro-sul
moçambicana, que são famosos por sua habilidade musical e de dança. A música de
Moçambique é semelhante ao reggae e ao calipso caribenho. Outros tipos de música são
populares em Moçambique, como a marrabenta e outros tipos de música lusófona, como o
fado, o samba, a bossa nova e o maxixe.[80]

Os macondes são famosos por suas máscaras e esculturas elaboradas de madeira, que são
geralmente usadas em danças tradicionais. Existem dois tipos diferentes de esculturas em
madeira: as shetani (espíritos malignos), que são em sua maioria esculpidas em ébano, e as
ujamaa, que são esculturas em forma de totem que ilustram rostos realistas de pessoas e de
várias figuras. Essas esculturas são geralmente referidas como "árvores genealógicas", porque
contam histórias de muitas gerações.[80]

Durante os últimos anos do período colonial, a arte moçambicana refletiu a opressão pelo
poder colonial e tornou-se símbolo da resistência. Após a independência em 1975, a arte
moderna passou para uma nova fase. Os dois artistas moçambicanos contemporâneos mais
conhecidos e mais influentes são o pintor Malangatana Ngwenya e o escultor Alberto
Chissano. Uma boa parte da arte pós- independência, durante os anos 1980 e 1990, reflete a
luta política, a guerra civil, o sofrimento, a fome e a luta.[80]

Danças tradicionais são geralmente complexas e altamente desenvolvidas em todo o país. Há


muitos tipos diferentes de danças tribais, que geralmente são ritualísticas por natureza. Os
chopes, por exemplo, atuam em batalhas vestidos com peles de animais. Os homens macuas
vestem roupas e máscaras coloridas, dançando sobre palafitas ao redor da aldeia por horas.
Grupos de mulheres na parte norte do país realizam uma dança tradicional chamado tufo, para
comemorar feriados islâmicos.[80]

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