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A IMPORTÂNCIA DA EXCLUSIVIDADE DO ALEITAMENTO MATERNO NOS

PRIMEIROS SEIS MESES DE VIDA

Vanessa Sabrine Santos Fraifer1


Eniel Espírito Santo2

Resumo: A presente pesquisa visa tratar da importância da exclusividade do aleitamento materno


nos primeiros seis meses de vida, tendo como objetivos a promoção à saúde, bem como
influenciar na melhoria e prática dos serviços de saúde, oferecendo às puérperas informações
necessárias sobre as vantagens da exclusividade do aleitamento materno. O aleitamento materno
exclusivo reduz o risco de doenças respiratórias e gastrintestinais, além de oferecer a vantagem
adicional de diminuir os custos das famílias, ao eliminar os gastos com leite artificiais e
mamadeiras. Por todas as vantagens citadas, a promoção do aleitamento materno, e em especial
do aleitamento materno exclusivo,é uma estratégia de saúde de maior custo-benefício.Trata-se de
uma pesquisa bibliográfica,na qual partindo do objetivo proposto tem a finalidade de contribuir
como suporte teórico para a construção do conhecimento em Enfermagem, resgatando a
importância do aleitamento exclusivo. Conclui que a pesquisa tem como objeto a ação da equipe
de enfermagem frente aos valores culturais e pessoais das puérperas no que se refere ao
aleitamento materno, desenvolvendo estratégias capazes de transformar o paradigma da
amamentação em um processo dinâmico, que permita e valorize o contexto materno e os
aspectos socioculturais em mulheres em amamentação exclusiva.

Palavras-Chave: Aleitamento Materno; Exclusividade; Promoção.

Abstract: This research aims to address the importance of exclusive breastfeeding during the
first six months of life and are aimed to promote health and influence the practice and
improvement of health services, giving mothers information needed on the benefits of exclusive
breastfeeding. Exclusive breastfeeding reduces the risk of respiratory and gastrointestinal, and
offers the added advantage of reducing the costs of families, to eliminate spending on artificial
milk and baby bottles. For all the above advantages, the promotion of breastfeeding, especially
exclusive breastfeeding, is a strategy on the most cost-benefício.Trata is a literature, which
extends from the proposed objective is intended to contribute theoretical support for the
construction of nursing knowledge, rescuing the importance of exclusive breastfeeding. This is a
literature, which extends from the proposed objective aims to contribute theoretical support for
the construction of nursing knowledge, rescuing the importance of exclusive breastfeeding. It

1 Especialista em Obstetrícia pela Faculdade de Tecnologia Internacional. Bacharel em Enfermagem pela Faculdade

de Ciências e Tecnologia – FTC. E-mail: fraifernessa@hotmail.com


2 Doutor em Educação pela UDE/Montevidéu, Mestre em Gestão Organizacional pela UNEB-BA.Professor

universitário e pesquisador. Docente na graduação da Faculdade Hélio Rocha/BA e na pós-graduação da Faculdade


Internacional de Curitiba/PR, Faculdade de Tecnologia Internacional/PR e Faculdade Senai Cimatec/BA. E-mail:
enielsanto@gmail.com

_________________________________________________________________________________________
Diálogos & Ciência – Revista da Faculdade de Tecnologia e Ciências – Rede de Ensino FTC. ISSN 1678-0493, Ano 9,
n. 26, jun. 2011. www.ftc.br/dialogos
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concludes that the research is to analyze the action of the nursing staff in the face of personal and
cultural values of the mothers regarding breastfeeding and to develop strategies that can
transform the paradigm of nursing in a dynamic process that enables and values the the maternal
and sociocultural aspects of women exclusively breastfed.

Key-words: Breastfeeding; Exclusivity; Promotion.

1 Introdução

O aleitamento materno é considerado o mais natural e desejável método de


amamentação, pois proporciona diversos benefícios para mãe e, sobretudo, para a criança, de
forma que a exclusividade nos seis primeiros meses de vida é fundamental para o crescimento e
desenvolvimento do bebê.
Desde os primórdios é sabido que a amamentação é a forma mais antiga de alimentar o
bebê fato que até os dias de hoje prevalece, até porque é o alimento crucial para o recém-nascido
até os seis primeiros meses de idade.
Partindo desses princípios, essa pesquisa visa analisar os impactos da não exclusividade
do aleitamento materno na saúde do neonato, identificando os benefícios do uso exclusivo da
amamentação, bem como verificando a influência dos programas de incentivo ao aleitamento
materno como uma iniciativa no aumento da amamentação e a análise de como a desinformação
pode interferir no processo de desmame precoce, assim como sua causa.
Criança em aleitamento materno exclusivo tem menos quadros infecciosos porque o leite
materno é estéril, isento de bactérias e contém fatores anti--infecciosos que incluem: Células
brancas vivas (leucócitos) que matam as bactérias; anticorpos (imunoglobulinas) contra muitas
das infecções mais comuns. Isto ajuda a proteger a criança até que ela comece a produzir seus
próprios anticorpos; se a mãe tiver uma infecção, anticorpos logo aparecerão em seu leite; uma
substância chamada fator bífido que facilita o crescimento de uma bactéria especial
(Lactobacíllus bífidos), no intestino da criança. Essa bactéria impede que outras cresçam e
causem diarréia; lactoferrina que se associa ao ferro impede o crescimento de bactérias
patogênicas que precisam deste nutriente.
Desta forma, o leite humano é único alimento capaz de oferecer todos os nutrientes na
quantidade de que o bebê precisa, pois ele garante o melhor crescimento e desenvolvimento, não
existindo nenhum alimento capaz de substituí-lo.
O aleitamento materno, de acordo com as comprovações científicas, tem forte papel
protetor contra a morbidade e mortalidade infantil devido a sua influencia em um grande
número de doenças principalmente as infecciosas. Portanto o aleitamento materno é importante
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para a sobrevivência das crianças pobres em países pouco desenvolvidos, como, por exemplo, o
Brasil, que estão em risco constante de adoecerem devido a complexa associação de má nutrição,
falta de saneamento, infecções e falta de alimentação nutritiva.
O leite materno é fundamental para saúde nos primeiros meses de vida, por ser um
alimento completo, fornecendo inclusive água, com fatores de proteção contra infecções
comuns da infância, isento de contaminação e perfeitamente adaptado ao metabolismo da
criança, até porque, o ato de amamentar é importante para as relações afetivas entre mãe e filho.
O interesse pela pesquisa se surgiu a partir de uma vivência pessoal e de grande interesse
pelo tema, em favor da necessidade de abranger a relevante importância de tal prática, além de
perceber como um ato tão apropriado e vantajoso. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que
segundo Cervo (2002), busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas
existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. Busca uma análise interpretativa, na
tentativa de mostrar as contribuições da exclusividade do aleitamento materno na promoção à
saúde de recém nascidos nos primeiros seis meses de vida.
Considera-se, no entanto, que o presente trabalho, proporcione ao profissional em
Enfermagem, contribuições significativas na ampliação do conhecimento cientifico no que diz
respeito amamentação, bem como enriquecer a promoção da saúde no Brasil.

2 A Amamentação como Fator Histórico

Desde os primórdios, a prática da amamentação já era vista em muitas mulheres da época,


onde as puérperas já amamentavam os seus filhos. Segundo Martins Filho(1987) o ser humano
está geneticamente programado para a amamentação,pois a maioria das puérperas amamentou
seus descendentes,visto que a amamentação apesar de ser biológica deixou de ser praticada por
influências socioculturais.
Nos dias atuais se sabe que o leite materno contém fatores que protegem o bebê, como
os anticorpos que afastam muitas doenças, dando proteção, pois, esta substância que passa da
mãe para o filho através de leite, gera grande proteção ao bebê evitando infecções.
O termo amamentação se espaça do aleitamento materno, pois a opinião da
amamentação é o ato da mãe dar diretamente o peito para o bebê mamar e o aleitamento
materno se refere ao meio pelo qual a criança recebe o leite de sua mãe, que pode ser pela mama,
pelo copinho, pela colherzinha, pelo conta-gotas e até mesmo pela mamadeira.

Pode-se observar na citação abaixo que,


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A amamentação não é apenas uma técnica alimentar: é muito mais do que a simples
passagem do leite de um organismo para o outro, ainda que diretamente ao seio. Ela é
um rico processo de entrosamento entre dois indivíduos um que amamenta e o outro
que é amamentado. A amamentação não só é propiciada como também propiciadora de
uma gama de interações facilitadoras de formação e consolidação do vínculo mãe-filho.
A participação da família, em especial do pai, tem grande influência na amamentação
(CARVALHO, 2005, p.17).

3 Composição Química do Leite Materno

A lactogênese tem início durante a gravidez com a produção de um leite semelhante ao


colostro, batizado de precoce. O leite precoce apresenta composição nutricional adequada ao
crescimento e desenvolvimento do bebê. O leite materno apresenta composição química variável
com o tempo, de modo a se adaptar plenamente às características fisiológicas e às necessidades
nutricionais do lactente. No geral, a composição do leite é crescente ou decrescente conforme a
sua maturação, isto é, aumenta do leite precoce para o colostro, deste para o leite de transição e
deste para o leite maduro, ou diminui na mesma ordem, de acordo com as necessidades do bebê.
Para Almeida (1999),
Os clássicos parâmetros nutricionais, químicos, físicos, imunológicos, microbiológicos e
fisiológicos não podem ficar circunscritos ao microcosmo dos fenômenos - embora
importantes - que se estabelecem entre a composição do leite e a fisiologia do bebê.
Eles devem transcender a fronteira biológica em direção ao social, não para estabelecer
um elo entre essas duas dimensões, em uma relação de causa efeito, mas sim para tratar
dos fenômenos biológicos e fatos sociais que se "hibridizam" naturalmente, em torno
das questões que permeiam o leite humano e que terminam por configurar os seus
atributos de qualidade ( p.23).

Vários estudos têm sido realizados no sentido de identificar a composição química do


leite materno. O leite materno contém várias substâncias, sendo a água o componente mais
abundante do leite para as necessidades hídricas do bebê. A água desempenha papel fundamental
na regulação da temperatura corporal, eliminando grande parte do calor via evaporação
pulmonar e dérmica.
A energia fornecida pelo leite aumenta com a maturação do mesmo, atendendo à
demanda crescente por calorias para o crescimento e o desenvolvimento infantil. No que se
refere às proteínas, observa-se que o colostro é rico em proteínas protetoras, especialmente a
imunoglobulina secretória A (IgA), que age contra infecções e alergia alimentar. Os lipídios do
leite aumentam com o tempo de lactação e são compostos principalmente por triglicerídeos, que
fornecem cerca de 50% da energia do leite. O colesterol é fundamental para o crescimento, a
replicação e a manutenção; encontra-se elevado no leite materno, principalmente no início da
lactação, sugerindo a auto-regulação da secreção endógena futura, além de favorecer o
desenvolvimento neurológico.
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O carboidrato mais abundante do leite é a lactose que favorece a absorção de cálcio e


fornece galactose para mielinização dos axônios (sistema nervoso central), além da energia. Os
minerais e as vitaminas são fundamentais para o metabolismo, crescimento e desenvolvimento
do bebê.
Vale ressaltar, que há um determinismo biológico, especialmente do ponto de vista
nutricional e imune, que torna incontestável o leite materno como o melhor alimento para a
criança nos primeiros anos de vida. Além de excelente fonte de nutrientes essenciais ao
adequado crescimento pôndero-estrutural e desenvolvimento de recém-nascido e lactentes, o
leite humano contém componentes imunologicamente ativos que podem prevenir doenças
infecciosas agudas e crônico-degenerativas na vida adulta.

4 A Importância do Pré-Natal No Incentivo ao Aleitamento Materno

O pré-natal é o momento que melhor se apresenta para uma abordagem adequada do


incentivo ao aleitamento materno. Oferece sem dúvida, o período de maior contato entre a
gestante e o profissional de enfermagem. O caráter cíclico das consultas permite uma discussão
produtiva, e absorção do tema discutido, permitindo a participação da família num momento tão
ímpar de suas vidas.
Na primeira visita Pré-natal, além dos exames laboratoriais de rotina, devem ser realizados
exame físico e anamnese completos, que deverão incluir exames das mamas, dando oportunidade
para que a mãe se prepare antecipadamente para amamentação. Recomenda-se também a
avaliação dos hábitos socioculturais, como hábitos alimentares, nível educacional, fatores
econômicos, aspectos importantes para o aconselhamento tanto da gestante como do seu
companheiro.
Um aspecto importante durante a consulta de Pré Natal é a avaliação da predisposição
emocional da gestante e de seu parceiro para a lactação, além de avaliar desta gestante, os
familiares, pois eles influenciarão grandemente no sucesso do aleitamento exclusivo
A atividade educativa é de fundamental importância, pois, são abordados temas e
interesse da gestante, sob a forma de palestras relatos de experiências, dramatizações e oficinas,
garantindo assim, uma coexistência entre profissionais e mães.
Desta forma é importante que durante a prática educativa no período do Pré Natal possa
transmitir as inúmeras vantagens do aleitamento, com a finalidade de motivá-las para que o
maior número de mulheres amamente seus filhos pelo maior tempo possível. Cabe também,
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nesta fase, ensiná-las a maneira correta de fazê-lo, assim como as formas de enfrentarem os
problemas mais comuns que porventura surjam.

5 Os Benefícios da Amamentação e a Saúde da Mãe/Filho

Existem vários benefícios para a mãe ao amamentar o seu filho que além de facilitar no
que se refere a segurança da saúde do bebê a importância na recuperação da própria puérpera.
Ao amamentar pode-se perceber várias vantagens como a diminuição da hemorragia pós-parto,
promovendo uma rápida involução uterina e recuperação de peso. Além disso, amenorréia
lactacional evita a anemia e o aparecimento precoce da ovulação, o que condiciona maior
espaçamento gestacional. Ocorre a melhoria da remineralização óssea pós-parto, com redução de
fraturas do colo de fêmur no período pós-menopausa e menor risco de câncer de ovário e de
mama.
A mãe é beneficiada na amamentação por perder menos sangue após o parto, pois a
ocitocina produzida pela hipófise sob o estímulo das terminações nervosas do complexo aréolo-
mamilar durante as mamadas, além de ser o responsável pela ‘descida’ do leite, também o é pelas
contrações uterinas no pós parto, acelerando a volta do útero ao seu tamanho normal,
diminuindo o sangramento uterino .
É fundamental que o bebê sugue nos primeiros dias, pois além de fazer descer mais
rápido o leite, acelera a diminuição do tamanho do útero, fazendo com que volte mais rápido ao
natural, anterior à gravidez, e diminuindo o sangramento pós-parto. É por isto que as mulheres
sentem dor em cólica quando iniciam a amamentação, pois, ocorre a contração uterina,
eliminando os restos sangüíneos (MARTINS FILHO, 1987). Após o nascimento, a hemorragia
pós-parto é responsável também por anemia materna, evitada pela involução uterina mais rápida
quando a mulher amamenta. Níveis sanguíneos elevados de ocitocina resultam em aumentar o
limiar a dor (LANA, 2001). Esta é uma razão para a amamentação ser iniciada imediatamente
após o parto .
Um fator preponderante para a amamentação é a eficácia no que tange a questão
nutricional pela riqueza dos seus nutrientes, mesmo porque o leite materno é um alimento que
preenche todas as necessidades no que se refere a nutrição que perdura até os seis meses de
vida.Além disso ,a amamentação tem grande importância para o bebê,todos componentes
contidos no leite materno, tem um grande equilíbrio no sentido de suas proteínas, vitaminas e
sais minerais para o suprimento da necessidade do bebê; além de digerir com mas facilidade do
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que qualquer outro leite, até porque com o uso adequado do leite materno, o bebê contrai menos
doença.
Segundo Neiva, (2003), uma vez ingeridas estas moléculas e células ajudam a prevenir a
entrada de microorganismos nos tecidos do corpo. Algumas das moléculas ligam-se aos
microorganismos na cavidade (lúmen) do trato gastrointestinal. Desta forma, elas impedem os
microorganismos de se fixarem e atravessarem a mucosa- uma camada de células, também
conhecida como epitélio, que reveste o trato digestivo e outras cavidades do corpo. Outras
moléculas reduzem o suprimento de vitaminas e sais minerais específicos que as bactérias
patogênicas necessitam para sobreviver no trato digestivo.
Certas células imunológicas do leite humano são fagócitos que atacam os
microorganismos diferentes. Outro grupo produz substâncias químicas que fortalecem a
resposta imunológica da própria criança. A razão está provada, é que o leite materno, de diversos
modos, ajuda ativamente os recém-nascidos a evitar doenças. Tal ajuda é particularmente
benéfica durante os primeiros meses de vida, quando um bebê freqüentemente não consegue
produzir uma resposta imune efetiva contra os organismos estranhos.
Desta forma, leite materno não só é extraído os nutrientes acima citados, como é notório
para o profissional de enfermagem saber que são muitos os benefícios adquiridos desse leite,
pois oferece a vantagem adicional de diminuir os custos da família, dos serviços de saúde e da
sociedade em geral, ao eliminar os gastos com leites artificiais e mamadeiras, e ao reduzir
episódios de doenças nas crianças, promovendo a promoção a saúde, além de oferecer a
estratégia de saúde de maior custo-benefício
.
6 A Importância do Profissional de Enfermagem na Amamentação

O profissional de enfermagem tem papel fundamental para a introdução da educação


sobre o aleitamento materno desde os primeiros meses do período Pré Natal. O casal deve ser
exposto a literatura, oportunidades educacionais e uma equipe qualificada que possa oferecer
aconselhamento adequado, proporcionando tanto a gestante como ao parceiro segurança e bem
estar durante o momento da consulta. É muito bem sabido que o profissional de Enfermagem,
tem uma participação fundamental no momento em que a puérpera irá ofertar pela primeira vez
o seu leite ao bebê, pois é uma ocasião crucial tanto para o bebê quanto para a sua mãe.É
necessário que cada profissional esteja inteirado a respeito da importância do aleitamento
exclusivo para que se possa transmitir a cada gestante a informação necessária ,facilitando assim
a comunicação entre profissionais e puérperas. A citação abaixo comprova este raciocínio:
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[...] a construção de vias que facilitem o acesso dos profissionais aos novos saberes
constituídos sobre o leite humano, [...]; a definição de caminhos que possibilitem o
desenvolvimento de uma competência cientificamente embasada, capaz de se contrapor
à vanguarda científica instituída pelo marketing dos leites modificados; e a necessária
substituição do discurso dogmático e ideológico da amamentação por posições
cientificamente fundamentadas pelos diferentes campos do saber. (ALMEIDA, 1999,
p.113).

Para que a amamentação seja realizada com sucesso, é importante que a mulher esteja
amparada por um psicólogo juntamente com uma equipe multiprofissional para ser esclarecida
quanto à prática, vantagens e obstáculos que poderão ocorrer na amamentação. Deve ser
orientada quanto aos mecanismos de lactação, para que possa compreender todo o processo que
ocorre em seu corpo.
Segundo Silva (2000), um dos grandes valores da Enfermagem nesta área, é o fato de que
alguns dos trabalhos ex norteador no que diz respeito à busca da compreensão da experiência
materna em amamentar terem sido realizados por enfermeiras que, em decorrência de sua
atuação docente-assistencial, retroalimentam este assistir.
E partindo desse pressuposto é que se percebe o, o cuidado em amamentação, vem
sofrendo mudanças significativas refletidas nas políticas públicas e nos órgãos formadores, fruto
de estudos e pesquisas incrementadas ao longo das três últimas décadas.
Da ciência acerca do leite e do o ensino de como amamentar, para a abrangência da
existência daquela que amamenta, a Enfermagem vem procurando colaborar por meio de estudos
emergentes da prática e vice-versa, no comparecer em amamentação.
A função do profissional de saúde é fundamental para a introdução de educação sobre o
aleitamento materno já nos primeiros meses do período pré natal. O casal deve ser exposto à
literatura, oportunidades educacionais e pessoal qualificado que possa oferecer aconselhamento
adequado neste período, proporcionando tanto a gestante como seu parceiro uma oportunidade
para tomarem a decisão bem formada sobre o tipo de método que ao escolher para a alimentação
do recém-nascido.
Uma equipe de enfermagem preparada e bem treinada no processo da lactação pode
influenciar grandemente a incidência do mesmo na comunidade em que atua, sendo
imprescindível investir no preparo e no aperfeiçoamento destes profissionais, gerando uma
interatividade da equipe de saúde e família, tornando-as elementos participativos da assistência,
respeitando suas especificidades e particularidades.

7 Considerações Finais e Recomendações


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O aleitamento materno, de acordo com as comprovações científicas, tem forte papel


protetor contra a morbidade e mortalidade infantil devido a sua influência em um grande
número de doenças principalmente as infecciosas. Portanto o aleitamento materno é importante
para a sobrevivência das crianças pobres em países pouco desenvolvidos, como, por exemplo, o
Brasil, que estão em risco constante de adoecerem devido à complexa associação de má nutrição,
falta de saneamento, infecções e falta de alimentação nutritiva.
Pode-se observar, através do trabalho da amamentação que é um ligame influenciando o
bebê na linha das questões biológicas, sociais, e psicológicas, apesar de ser algo biologicamente
determinado pela natureza.
Partindo dessa análise, percebe-se a necessidade que os profissionais da área da saúde têm
em incentivar a amamentação para que seja realizada de forma prazerosa, em especial,
promovendo a aceitação dessas mães para que as mesmas levem a sério o processo no que tange
a importância da amamentação pelo menos até os seis primeiros meses de vida.
A criança que não é amamentada através do peito da sua mãe deixa uma brecha para a
entrada de doenças, como a diarréia, as alergias, infecções urinárias e infecções respiratórias.
Por isso, necessário se faz que as mães amamentem os seus filhos, pois, o leite materno
tem como cátedra, suprir todas as carências no que diz respeito a nutrientes, tendo como papel
universal e elevado no que se refere às prevenções de doenças. Após aprofundar conhecimentos
acerca da amamentação constatamos que o enfermeiro é o profissional mais capacitado para
prestar orientações e atuar ativamente durante todo o processo de amamentação, ou seja, desde o
pré-natal até o pós-parto. Constatamos também que a orientação correta da gestante e o preparo
das mamas durante o pré-natal são os fatores decisivos no sucesso da amamentação.
Espera-se que os resultados dos mais variados estudos possam contribuir para o
desenvolvimento de ações de apoio, promoção e proteção do aleitamento materno,pois a
conscientização das puérperas se faz necessária, ou seja, quanto maior for o número de
informações dadas às gestante desde um pré natal até o puerpério referentes à importância do
aleitamento materno,maiores serão a chance de se estender o tempo de amamentação,
trazendo,assim, todos os benefícios que a alimentação ao seio pode oferecer as crianças.

Referências
ALMEIDA, Jag. Amamentação: um híbridonatureza cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.

CARVALHO, Marcus Renato,TAMEZ, Raquel, Amamentação Bases Científicas, 2ª Edição,


Rio de Janeiro, 2005.
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CERVO, Amado, BERVIAN,Pedro,Metodologia Científica,5º edição,São Paulo,2002.

LANA, A. P. B. O livro de Estímulo à Amamentação: Uma Visão Biológica, Fisiológica e


Psicologia: comportamental da amamentação. São Paulo: Atheneu, 2001.

MARTINS FILHO, J. Como e porque amamentar. 2 ed. São Paulo : Sarvier, 1987

NEIVA FCB. Aleitamento materno em recém-nascido. In: Hernandez AM organizador.


Conhecimentos essenciais para atender bem o neonato. São José dos Campos: Pulso Editorial;
2003.

KING, Felicity Savage. Manual de Normas para Incentivo do Aleitamento Materno


Exclusivo (SAS Pará). 2002.

SILVA, I. A. Construindo perspectivas sobre a assistência em amamentação : um


processo interacional. São Paulo, 2000. 168p. Tese (Livre Docência) - Escola de Enfermagem,
Universidade de São Paulo.

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