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Abstract: This research aims to address the importance of exclusive breastfeeding during the
first six months of life and are aimed to promote health and influence the practice and
improvement of health services, giving mothers information needed on the benefits of exclusive
breastfeeding. Exclusive breastfeeding reduces the risk of respiratory and gastrointestinal, and
offers the added advantage of reducing the costs of families, to eliminate spending on artificial
milk and baby bottles. For all the above advantages, the promotion of breastfeeding, especially
exclusive breastfeeding, is a strategy on the most cost-benefício.Trata is a literature, which
extends from the proposed objective is intended to contribute theoretical support for the
construction of nursing knowledge, rescuing the importance of exclusive breastfeeding. This is a
literature, which extends from the proposed objective aims to contribute theoretical support for
the construction of nursing knowledge, rescuing the importance of exclusive breastfeeding. It
1 Especialista em Obstetrícia pela Faculdade de Tecnologia Internacional. Bacharel em Enfermagem pela Faculdade
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Diálogos & Ciência – Revista da Faculdade de Tecnologia e Ciências – Rede de Ensino FTC. ISSN 1678-0493, Ano 9,
n. 26, jun. 2011. www.ftc.br/dialogos
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concludes that the research is to analyze the action of the nursing staff in the face of personal and
cultural values of the mothers regarding breastfeeding and to develop strategies that can
transform the paradigm of nursing in a dynamic process that enables and values the the maternal
and sociocultural aspects of women exclusively breastfed.
1 Introdução
para a sobrevivência das crianças pobres em países pouco desenvolvidos, como, por exemplo, o
Brasil, que estão em risco constante de adoecerem devido a complexa associação de má nutrição,
falta de saneamento, infecções e falta de alimentação nutritiva.
O leite materno é fundamental para saúde nos primeiros meses de vida, por ser um
alimento completo, fornecendo inclusive água, com fatores de proteção contra infecções
comuns da infância, isento de contaminação e perfeitamente adaptado ao metabolismo da
criança, até porque, o ato de amamentar é importante para as relações afetivas entre mãe e filho.
O interesse pela pesquisa se surgiu a partir de uma vivência pessoal e de grande interesse
pelo tema, em favor da necessidade de abranger a relevante importância de tal prática, além de
perceber como um ato tão apropriado e vantajoso. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que
segundo Cervo (2002), busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas
existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. Busca uma análise interpretativa, na
tentativa de mostrar as contribuições da exclusividade do aleitamento materno na promoção à
saúde de recém nascidos nos primeiros seis meses de vida.
Considera-se, no entanto, que o presente trabalho, proporcione ao profissional em
Enfermagem, contribuições significativas na ampliação do conhecimento cientifico no que diz
respeito amamentação, bem como enriquecer a promoção da saúde no Brasil.
A amamentação não é apenas uma técnica alimentar: é muito mais do que a simples
passagem do leite de um organismo para o outro, ainda que diretamente ao seio. Ela é
um rico processo de entrosamento entre dois indivíduos um que amamenta e o outro
que é amamentado. A amamentação não só é propiciada como também propiciadora de
uma gama de interações facilitadoras de formação e consolidação do vínculo mãe-filho.
A participação da família, em especial do pai, tem grande influência na amamentação
(CARVALHO, 2005, p.17).
nesta fase, ensiná-las a maneira correta de fazê-lo, assim como as formas de enfrentarem os
problemas mais comuns que porventura surjam.
Existem vários benefícios para a mãe ao amamentar o seu filho que além de facilitar no
que se refere a segurança da saúde do bebê a importância na recuperação da própria puérpera.
Ao amamentar pode-se perceber várias vantagens como a diminuição da hemorragia pós-parto,
promovendo uma rápida involução uterina e recuperação de peso. Além disso, amenorréia
lactacional evita a anemia e o aparecimento precoce da ovulação, o que condiciona maior
espaçamento gestacional. Ocorre a melhoria da remineralização óssea pós-parto, com redução de
fraturas do colo de fêmur no período pós-menopausa e menor risco de câncer de ovário e de
mama.
A mãe é beneficiada na amamentação por perder menos sangue após o parto, pois a
ocitocina produzida pela hipófise sob o estímulo das terminações nervosas do complexo aréolo-
mamilar durante as mamadas, além de ser o responsável pela ‘descida’ do leite, também o é pelas
contrações uterinas no pós parto, acelerando a volta do útero ao seu tamanho normal,
diminuindo o sangramento uterino .
É fundamental que o bebê sugue nos primeiros dias, pois além de fazer descer mais
rápido o leite, acelera a diminuição do tamanho do útero, fazendo com que volte mais rápido ao
natural, anterior à gravidez, e diminuindo o sangramento pós-parto. É por isto que as mulheres
sentem dor em cólica quando iniciam a amamentação, pois, ocorre a contração uterina,
eliminando os restos sangüíneos (MARTINS FILHO, 1987). Após o nascimento, a hemorragia
pós-parto é responsável também por anemia materna, evitada pela involução uterina mais rápida
quando a mulher amamenta. Níveis sanguíneos elevados de ocitocina resultam em aumentar o
limiar a dor (LANA, 2001). Esta é uma razão para a amamentação ser iniciada imediatamente
após o parto .
Um fator preponderante para a amamentação é a eficácia no que tange a questão
nutricional pela riqueza dos seus nutrientes, mesmo porque o leite materno é um alimento que
preenche todas as necessidades no que se refere a nutrição que perdura até os seis meses de
vida.Além disso ,a amamentação tem grande importância para o bebê,todos componentes
contidos no leite materno, tem um grande equilíbrio no sentido de suas proteínas, vitaminas e
sais minerais para o suprimento da necessidade do bebê; além de digerir com mas facilidade do
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que qualquer outro leite, até porque com o uso adequado do leite materno, o bebê contrai menos
doença.
Segundo Neiva, (2003), uma vez ingeridas estas moléculas e células ajudam a prevenir a
entrada de microorganismos nos tecidos do corpo. Algumas das moléculas ligam-se aos
microorganismos na cavidade (lúmen) do trato gastrointestinal. Desta forma, elas impedem os
microorganismos de se fixarem e atravessarem a mucosa- uma camada de células, também
conhecida como epitélio, que reveste o trato digestivo e outras cavidades do corpo. Outras
moléculas reduzem o suprimento de vitaminas e sais minerais específicos que as bactérias
patogênicas necessitam para sobreviver no trato digestivo.
Certas células imunológicas do leite humano são fagócitos que atacam os
microorganismos diferentes. Outro grupo produz substâncias químicas que fortalecem a
resposta imunológica da própria criança. A razão está provada, é que o leite materno, de diversos
modos, ajuda ativamente os recém-nascidos a evitar doenças. Tal ajuda é particularmente
benéfica durante os primeiros meses de vida, quando um bebê freqüentemente não consegue
produzir uma resposta imune efetiva contra os organismos estranhos.
Desta forma, leite materno não só é extraído os nutrientes acima citados, como é notório
para o profissional de enfermagem saber que são muitos os benefícios adquiridos desse leite,
pois oferece a vantagem adicional de diminuir os custos da família, dos serviços de saúde e da
sociedade em geral, ao eliminar os gastos com leites artificiais e mamadeiras, e ao reduzir
episódios de doenças nas crianças, promovendo a promoção a saúde, além de oferecer a
estratégia de saúde de maior custo-benefício
.
6 A Importância do Profissional de Enfermagem na Amamentação
[...] a construção de vias que facilitem o acesso dos profissionais aos novos saberes
constituídos sobre o leite humano, [...]; a definição de caminhos que possibilitem o
desenvolvimento de uma competência cientificamente embasada, capaz de se contrapor
à vanguarda científica instituída pelo marketing dos leites modificados; e a necessária
substituição do discurso dogmático e ideológico da amamentação por posições
cientificamente fundamentadas pelos diferentes campos do saber. (ALMEIDA, 1999,
p.113).
Para que a amamentação seja realizada com sucesso, é importante que a mulher esteja
amparada por um psicólogo juntamente com uma equipe multiprofissional para ser esclarecida
quanto à prática, vantagens e obstáculos que poderão ocorrer na amamentação. Deve ser
orientada quanto aos mecanismos de lactação, para que possa compreender todo o processo que
ocorre em seu corpo.
Segundo Silva (2000), um dos grandes valores da Enfermagem nesta área, é o fato de que
alguns dos trabalhos ex norteador no que diz respeito à busca da compreensão da experiência
materna em amamentar terem sido realizados por enfermeiras que, em decorrência de sua
atuação docente-assistencial, retroalimentam este assistir.
E partindo desse pressuposto é que se percebe o, o cuidado em amamentação, vem
sofrendo mudanças significativas refletidas nas políticas públicas e nos órgãos formadores, fruto
de estudos e pesquisas incrementadas ao longo das três últimas décadas.
Da ciência acerca do leite e do o ensino de como amamentar, para a abrangência da
existência daquela que amamenta, a Enfermagem vem procurando colaborar por meio de estudos
emergentes da prática e vice-versa, no comparecer em amamentação.
A função do profissional de saúde é fundamental para a introdução de educação sobre o
aleitamento materno já nos primeiros meses do período pré natal. O casal deve ser exposto à
literatura, oportunidades educacionais e pessoal qualificado que possa oferecer aconselhamento
adequado neste período, proporcionando tanto a gestante como seu parceiro uma oportunidade
para tomarem a decisão bem formada sobre o tipo de método que ao escolher para a alimentação
do recém-nascido.
Uma equipe de enfermagem preparada e bem treinada no processo da lactação pode
influenciar grandemente a incidência do mesmo na comunidade em que atua, sendo
imprescindível investir no preparo e no aperfeiçoamento destes profissionais, gerando uma
interatividade da equipe de saúde e família, tornando-as elementos participativos da assistência,
respeitando suas especificidades e particularidades.
Referências
ALMEIDA, Jag. Amamentação: um híbridonatureza cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.
MARTINS FILHO, J. Como e porque amamentar. 2 ed. São Paulo : Sarvier, 1987