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Obs.:Tipos de interfaces
Interface Tipo Alguns exemplos
Sólido-gás Físico:
Adsorção
Químico:
S1 + G → S2 Oxidação ou nitretação de metais
S1 → S2 + G Decomposição de carbonatos ou sulfatos
S1 + G1 → S2 + G2 Ustulação ou redução gasosa
Sólido-líquido Físico:
S→L fusão
S + L1 ↔ L2 Dissolução – cristalização
Químico:
S + L1 → L2 Lixiviação
S 1 + L1 → S 2 + L2 cementação
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7. Reações heterogêneas
Obs.:Tipos de interfaces – cont.
Sólido-sólido Físico:
dos Materiais e Metalurgia
Departamento de Ciência
Líquido-gás Físico:
L↔G Destilação – condensação
Químico:
L1 + G1 → L2 + G2 Refino do aço (LD)
L1 + G → L2 Absorção de gases em água
Líquido-líquido Físico:
Extração líquido – líquido
Químico:
L1 ↔ L2 Reações metal-escória
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7. Reações heterogêneas
• Natureza da interface
Para reações envolvendo sólidos, a natureza da interface é de
grande importância na determinação da cinética.
- Presença de defeitos e vacâncias na rede cristalina (Fe1,00S e Fe0,88S).
- Presença de impurezas na rede cristalina.
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• Geometria da interface
- Superfície plana (desprezando efeitos de sítios) – taxa constante.
- Superfície esferoidal – a área superficial varia e portanto a taxa
também.
Ex.: Dissolução ácida de metais.
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7. Reações heterogêneas
• Camada limite
a espessura e a natureza deste filme estagnado afetam a taxa de
reação.
- Controle difusional (reação muito rápida na superfície).
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D
r= ⋅ A ⋅ (C − C s ) = k ⋅ A ⋅ C
δ
- Controle químico r = k / ⋅ A ⋅ C αs
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7. Reações heterogêneas
• Efeito da temperatura
Nos processos cujo controle é:
- Difusional: a taxa de reação é pouco dependente da temperatura.
D∝T Energia de ativação baixa → 1 – 3 kcal/mol
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7. Reações heterogêneas
• Efeito da concentração de reagente
O mecanismo de processos sólido-líquido pode mudar de
difusional para químico com o aumento da concentração de
reagente na fase líquida.
D ∝ ∇C Ci baixa a difusão é lenta e portanto governa o processo.
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7. Reações heterogêneas
- Modelo do núcleo não reagido
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Seleção de um modelo
• O modelo a ser adotado no projeto é aquele que representa a realidade e
que pode ser tratado sem muita complexidade matemática.
• Nas situações reais, usualmente, encontramos material sólido (núcleo) que
não reagiu envolvido por uma camada de cinza. Obviamente, o contorno
deste núcleo não tem uma forma bem definida como nos desenhos
esquemáticos apresentados acima.
• O modelo ideal é um misto destes dois modelos (que mantém o tamanho),
mas em muitos casos, o modelo do núcleo não reagido aproxima-se mais
10
das situações reais.
7. Reações heterogêneas
modelo do núcleo não reagido (Yagi e Kunii, 1955 apud Levespiel)
A(g) + bB(s) ↔ rR(g) + sS(s)
Estágios:
dos Materiais e Metalurgia
1. Difusão de A através da
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camada limite.
2. Difusão de A através da
camada de cinza.
3. Reação de A gasoso com o
sólido B.
4. Difusão do produto gasoso R
através da camada de cinza.
5. Difusão do produto gasoso R
através da camada limite.
partícula, Sex.
• Todo reagente A disponível na
superfície reage instantaneamente.
dNB = b ⋅ dN A
C Ac = C As = 0
1 dNB 1 dNB b dN A
− ⋅ =− 2
⋅ = − 2
⋅ = b ⋅ k G ⋅ (C Ag − C As ) = b ⋅ k G ⋅ C Ag
S ex dt 4 ⋅ π ⋅R dt 4 ⋅ π ⋅R dt
4 4
não reagido acompanhando o consumo do sólido d ⋅ π ⋅ rc3 = ⋅ π ⋅ 3 ⋅ rc2 ⋅ drc
3 3
B (dNB) ou do fluido A (dNA) é,
4
− dNB = −b ⋅ dN A = −ρB ⋅ dV = −ρB ⋅ d ⋅ π ⋅ rc3 = −4 ⋅ π ⋅ ρB ⋅ rc2 ⋅ drc
3
1 dNB 4 ⋅ π ⋅ ρ B ⋅ rc2 drc ρB ⋅ rc2 drc
− ⋅ =− ⋅ =− ⋅ = b ⋅ k G ⋅ C Ag
S ex dt 4 ⋅ π ⋅R2 dt R2 dt
r t
ρB ⋅ c 2
− 2 ⋅ ∫ rc ⋅ drc = b ⋅ k G ⋅ C Ag ⋅ ∫ dt
R R 0
rc
ρB ⋅ rc3 t
− 2 ⋅ = b ⋅ k G ⋅ C Ag ⋅ t 0
R 3 R
13 Substituindo,
7. Reações heterogêneas
ρB
− 2
( )
⋅ rc3 − R 3 = b ⋅ k G ⋅ C Ag ⋅ t
3 ⋅R
3
ρ B ⋅ R rc3 − R 3 ρ B ⋅ R rc
− ⋅ = b ⋅ k G ⋅ C Ag ⋅ t
⇒ ⋅ 1 − = b ⋅ k G ⋅ C Ag ⋅ t
3 ⋅ R3 3 ⋅ R
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ρB ⋅ R rc 3
Assim, t= ⋅ 1 −
3 ⋅ b ⋅ k G ⋅ C Ag R
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7. Reações heterogêneas
Definição de conversão fracional de B
4 4
⋅ π ⋅ R 3 − ⋅ π ⋅ rc3 3 3 3
Vsólido − Vnúcleo R − r r
χB = = 3 3 = c
= 1 − c
Vsólido 4 R 3
R
⋅ π ⋅ R3
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3
3 ⋅ b ⋅ k G ⋅ C Ag ⋅ t
Logo, χ B =
ρB ⋅ R
3
t r
Também, = 1 − c = χ B
τ R
1
tan α = ⇒ k G ⇒ Equação de taxa
τ
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7. Reações heterogêneas
Transferência de massa através da camada de cinza controla a
velocidade global da reação
Análise:
Tanto A quanto o contorno
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do núcleo movem-se em
direção ao centro da
partícula (+).
dt
O fluxo de A dentro da camada de cinza é expresso pela lei de Fick
para contra-difusão molecular.
QA > 0
A dC A dC
Assumindo a direção
Q A = D ef ⋅ A
>0 do centro como +.
dr dr
∫R r 2 = 4 ⋅ π ⋅ D ef ⋅ C ∫=CdC A
A
−
dt Ag As
dN A 1 1
− − = 4 ⋅ π ⋅ D efA ⋅ C Ag
17 dt rc R
7. Reações heterogêneas
2ª parte: O tamanho do núcleo varia com o tempo
A medida que o núcleo diminui, a camada de cinza fica mais espessa
comprometendo a difusão de A.
A equação acima, quando integrada em relação ao tempo tem três
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3 2 3
rc t r r
Como, B
χ = 1 − e = 1− 3 ⋅ c + 2 ⋅ c
R τ R R
t 2
Em termos de conversão, = 1 − 3 ⋅ (1 − χ B ) 3 + 2 ⋅ (1 − χ B )
τ
1
tan α = ⇒ D efA ⇒ Equação de taxa
τ
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7. Reações heterogêneas
Reação química controla a velocidade global da reação
1 dNB b dN A
Então, − 2
⋅ = − 2
⋅ = b ⋅ k r ⋅ C Ag
4 ⋅ π ⋅ rc dt 4 ⋅ π ⋅ rc dt
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7. Reações heterogêneas
2 dNB 2 drc
Mas, dNB = 4 ⋅ π ⋅ ρ B ⋅ r ⋅ drcc ⇒ = 4 ⋅ π ⋅ ρ B ⋅ rc ⋅ então,
dt dt
1 2 drc drc
− 2
⋅ 4 ⋅ π ⋅ ρ B ⋅ rc ⋅ = − ρ B ⋅ = b ⋅ k r ⋅ C Ag
4 ⋅ π ⋅ rc dt dt
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rc t
− ρ B ⋅ ∫ drc = b ⋅ k r ⋅ C Ag ∫ dt
R 0
− ρ B ⋅ (rc − R ) = b ⋅ k r ⋅ C Ag ⋅ t
ρB
Assim, t = ⋅ (R − rc )
b ⋅ k r ⋅ C Ag
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7. Reações heterogêneas
3
rc t R − rc r
Como, B
χ = 1 − e = = 1− c
R τ R R
t 1
Em termos de conversão, = 1 − (1 − χ B )3
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1
tan α = ⇒ k r ⇒ Equação de taxa
τ
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7. Reações heterogêneas
Expressões de conversão vs. tempo para várias formas de partículas*
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23 *Octave Levenspiel