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1.1. Introdução
A antropologia é uma ciência que se dedica ao estudo do ser humano de forma cientifica. O termo é de
origem grega e é a junção de anthropos (“homem” ou “humano”) e de logos (“conhecimento”). A antropologia é
uma ciência integradora que estuda o homem no âmbito da sociedade e da cultura a que pertence, combinando
perspectivas das ciências naturais, sociais e humanas.

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1.1. Antropologia Bíblica
Essa área da Teologia se preocupa em estudar o homem sob o ponto de vista bíblico, essa matéria entende
que o relato revelado pelo criador é a melhor maneira de se conhecer verdadeiramente o homem sua criatura.

1.2. Antropologia Religiosa


A Antropologia Religiosa entende que o homem não é apenas um ser vivo (animal, vegetal, Biologia ) , mas
que o homem é um ser Espiritual, é assim deve ser estudado de forma física-espiritual, o que chamamos de
Antropologia Religiosa.

1.3. Antropologia Teológica


A antropologia teológica é a ciência da fé que procura articular a existência humana com a verdade revelada
por Deus escrita na Bíblia e assim compreender e poder explicar a vida humana individual e coletiva, bem como as
implicações práticas decorrentes e suas possibilidades de humanização e realização. O que diferencia essa
antropologia da antropologia bíblica é o fato de assimilar em seus estudos outros conhecimentos além da Bíblia,
outra distinção é a tentativa da teologia mediar o abismo aparente entre a fé e a ciência.

1.4. Antropologia Cientifica


Esse ramo da antropologia estuda o homem em duas categorias: Biológica e Cultural. A antropologia
biológica é geralmente classificada como uma ciência natural, enquanto a antropologia cultural é considerada uma
ciência social. A antropologia biológica, como o nome já indica, dedica-se aos aspectos biológicos dos seres
humanos. Busca conhecer as diferenças ditas raciais e étnicas, a origem e da suposta evolução da humanidade. Os
antropólogos desta área de conhecimento estudam fósseis e observam o comportamento de outros primatas
(lembrando que a ideia de o homem ser um primata é uma falácia) para tentar entender o homem.

1.5. Antropologia filosófica


Essa disciplina procura investigar o homem numa perspectiva mais profunda do que tem sido feito em
outras áreas de conhecimento. Utiliza-se de matérias como: a metafísica, a epistemologia e a ética. Neste segmento
se estuda todo o conhecimento que o homem tem reunido em torno de si. O importante para a antropologia
cientifica não é o que podemos observar e estudar através dos sentidos e sim o que podemos entender através do
raciocínio e da mente.

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2. Cosmogonia Antiga

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2.4. Cosmogonia Mesopotâmica
A cosmogonia mesopotâmica é de suma importância para o estudante de teologia, por ser a primeira cultura
pós diluvio, o conjunto de lendas mesopotâmicas é o que de mais antigo chegou até nós com confiabilidade. A
muitas formas e variações comogologicas entre os povos mesopotâmicos, porem o núcleo é quase sempre
semelhante. A visão mais da criação mais aceita entre os mesopotâmios é que no principio existia, o céu ainda sem
nome, e também existia a terra erma que da mesma forma ainda não havia sido nomeada. Não existiam seres algum
no céu ou na terra, excetuando o deus Apsu, o progenitor de tudo, e sua esposa Tiamat, mãe de tudo que existe, e
aquela que pariu a todas as formas de vidas. "Antes de tudo mais existir quando nenhum deus ou qualquer coisa
havia sido trazido à existência, Apsu e Tiamat criaram os deuses dentro deles, A primeira geração de deuses foi
erguida, e chamada pelo nome. Por eternidades, eles cresceram em estatura e idade. Os primeiros deuses criados
foram Anshar e Kishar, que superaram todos os outros deuses criados pelas duas entidades primordiais." Após
vieram, a geração dos outros deuses, esses eram Lahmu e Lahamu, mas Anshar e Kishar seriam entidades
representantes do Horizonte (Céu) e da Terra. Os textos antigos continuam explicando que após esses deuses foram
criados as próximas gerações de deuses e entidades, entre elas Anu fazendo o papel de antagonista e rival de seus
antepassados. A geografia segue a ser explicada através de alegorias onde criaturas ou deuses interagiam com o
físico da terra. O desaparecimento dos mesmos é explicado através de guerras travadas entre o antagonista e o
resto do panteão, que é constantemente reformulado. Guerras é um constante tema nesta Cosmogonia, sendo estas
principalmente entre antepassados e sucessores, onde se estabelece uma hierarquia entre os deuses. Finalmente,
no pós-guerra é onde os deuses conversam com o planeta e seus satélites, os instruindo como brilhar e agir, e onde
acontece a criação da humanidade através do sacrifício de sangue de um dos deuses, esse deus sacrificado diverge
de escrito para escrito, podendo ser identificado Tiamat, Marduk ou de Ea. Após estes atos, os textos seguem em
alegorias de grandeza para Marduk (Nimrod), que se torna o principal deus e guardião da humanidade.

Concepção da Terra mesopotâmica

2.5. Cosmogonia Egípcia


A muitas tradições e relatos egípcios sobre a criação do universo, porem nos preocuparemos em fazer uma
síntese sobre a tradição da criação difundida em Heliópolis, capital sacerdotal do antigo Egito. Segundo essa
tradição, no princípio existia apenas as águas do caos, chamada Nun. Certo dia uma colina de lodo chamada Ben-Ben

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levantou-se dessas águas do caos, tendo no seu cimo Atum/ Rá (deus do sol), o primeiro e principal deus egípcio. Rá
então tossiu e expeliu Shu (deus do ar) e Tefnut (deusa da chuva). Shu e Tefnut tiveram dois filhos, Geb, deus da
terra e Nut, a deusa do céu. Shu ergueu o corpo de Nut, colocando-o acima de Geb, e esta se tornou a abóboda do
céu. Nut e Geb tiveram por sua vez quatro filhos: Osíris, Isís, Seth Hórus e Néftis. Osíris (primeiro faraó) tornou-se
deus da terra, que governou durante muitos anos; Isís foi a sua mulher, rainha e irmã. Seth o deus mal e do deserto
ermo, invejava o estatuto de Osíris e um dia matou-o. Osíris foi para o mundo subterrâneo tornando-se deus dos
mortos, Seth tornou-se rei da terra. Osíris teve um filho/irmão com Isís chamado Hórus que decidiu vingar a morte
do pai/irmão e reconquistar o trono. Hórus derrota Seth e torna-se o novo rei da terra, mas o seu pai/irmão
permanece no mundo subterrâneo. Néftis era apaixonada secretamente por Osíris, um dia se disfarçou de Ísis e
deitou-se com Osíris dando a Luz a Anúbis o deus com corpo de homem e cabeça de cão que presidia os julgamentos
das almas humanas no mundo dos mortos, território de seu pai Osíris. Segundo essa tradição os humanos e animais
foram criados pelos órgãos genitais de Osíris atirados por seu irmão Seth no rio Nilo. A terra onde a vida se originou
e subsiste é sobre o corpo de Geb (deus terra) e o céu (corpo de Nut a deusa céu) é sustentado por Shu (deus ar e
seus deuses auxiliares).

Concepção da terra egípcia

2.6. Cosmogonia Grega

A Cosmogonia grega relatou de muitas formas a origem do mundo, da natureza, dos seres inanimados e do
ser humano, porem semelhante a relatos comogologicos de outras culturas, existe também um núcleo. No princípio
existia somente o Caos e esse gerou Érebo (as trevas mais espessas/abismo) e sua irmã/esposa Nix (escuridão). Da
união de Érebo e Nix nasceram os deuses primordiais: o Éter (a Luz celestial) e Hemera (o Dia), esses geraram Urano
(Céus) Gaia (a mãe terra, fecundadora); Tártaro (o mundo subterrâneo) e Eros (o amor ou desejo). Da união entre
Urano e Gaia surgiram os Titãs e desses os deuses.
Neste contexto os deuses imortais quiseram criar seres para povoar a terra. Tendo decidido sobre essa idéia,
Zeus encarregou os filhos do titã Jápeto, que dotaram de graças e forças as criaturas terrenas. Foi Epimeteu, que
pediu a seu irmão Prometeu que o deixasse distribuir os dons entre os seres terrestres. Epimeteu deu a cada animal
um dom: a beleza a um, a outro o poder, a outra a velocidade, a outro a corpulência, a outro a sagacidade, etc.,
segundo um critério de conveniência. Carecendo da sabedoria de seu irmão Prometeu, deu presentes a todos os

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animais deixando o homem para o último, ficando assim o ser humano nu, indefeso e desarmado.
Foi então que Prometeu o amigo do homem, vendo a injustiça que foi cometida, tentando corrigir o erro e roubando
a sabedoria de Atena, concedeu ao homem à lógica. Prometeu tomou o gênero humano sob sua proteção e roubou
o fogo de Hefesto oferecendo-o ao homem para se aquecer e poder viver melhor, e lhe ensinou tudo o que sabia.
Mas Zeus, quando soube dos dons concedidos ao homem, que lhe permitiam se assemelhar aos deuses, cheio de
raiva, arremessou raios e relâmpagos e puniu severamente Prometeu encarcerando-o no monte Cáucaso, nos limites
do Universo.

Concepção grega da terra

3. Criação X Evolução

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3.4. Evolução

3.5. Teoria Sintética da Evolução


Essa teoria considera que as mutações, combinações gênicas, e seleção natural são os fatores principais que
culminam na evolução; sendo as combinações gênicas consequências da segregação independente dos
cromossomos, e permutações que ocorrem durante a meiose. Tanto ela quanto as mutações estão relacionadas à
variabilidade genética da população.

A mutação cria novos genes, e a recombinação os mistura com os genes já existentes, originando os
indivíduos geneticamente variados de uma população. A seleção natural, por sua vez, favorece os portadores de
determinados conjuntos gênicos adaptativos, que tendem a sobreviver e se reproduzir em maior escala que outros.

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Em função da atuação desses e de outros fatores evolutivos, a composição gênica das populações se modifica ao
longo do tempo.

3.5.1. Mutação
A mutação é uma alteração na sequência de bases do DNA. Na grande maioria dos casos ela ocorre
espontaneamente ou pode ser provocada por agentes ambientais. Somente as mutações que ocorrem nas células
reprodutoras têm importância evolutiva, pois podem ser transmitidas aos descendentes. As mutações nem sempre
são prejudiciais, as vantajosas espalham-se por seleção natural e contribuem para a adaptação do organismo e para
a transformação da espécie.

3.5.2. Recombinação Genética


Recombinação genética – a fonte mais próxima de diversidade nas populações é a recombinação genética
que ocorre através da reprodução sexuada, no fenômeno da meiose. A fecundação é um processo que também
aumenta a variabilidade genética dos indivíduos. A população seria, assim, uma unidade evolutiva, ou seja, um
conjunto de indivíduos da mesma espécie que vive num determinado local e ao mesmo tempo.

3.5.3. Isolamento Geográfico


O isolamento geográfico é a separação física de subpopulações de uma espécie. As barreiras que isolam as
subpopulações podem ser tanto um rio que corta uma planície, um vale que separa dois planaltos ou um braço de
mar que separa ilhas e continentes.

3.5.4. Isolamento Reprodutivo


O isolamento reprodutivo resulta da incapacidade, total ou parcial, de membros de duas subpopulações se
cruzarem, produzindo descendência fértil. Em geral, depois de um longo período de isolamento geográfico, as
subpopulações isoladas se diferenciam tanto que perdem a capacidade de se cruzar, tornando-se reprodutivamente
isoladas. A partir daí, essas subpopulações são consideradas espécies distintas.

3.6. A Terra primitiva


Há aproximadamente 4,5 bilhões de anos teve início à formação do planeta Terra. A Terra nesse período era
muito quente como uma esfera de fogo, devido a isso não abrigava nenhum tipo de vida. No decorrer do tempo o
planeta entrou em um processo de resfriamento, que favoreceu o surgimento de uma estreita camada de rocha em
toda extensão da superfície. No processo de resfriamento a Terra expeliu uma grande quantidade de gases
(nitrogênio, oxigênio) e vapores de água. A partir desses elementos formou-se a atmosfera que proporcionou a
ocorrência das primeiras precipitações, com a acumulação de água da chuva surgiu os oceanos primitivos. A origem
da vida no Planeta Terra ocorreu primeiramente na água, em um primeiro momento surgiram seres primitivos, tais
como as bactérias, algas e microrganismos, isso há cerca de 3,5 milhões de anos. Após milhões de anos os primeiros
seres marinhos evoluíram dando origem a outras formas de vida, como os primeiros invertebrados aquáticos
(medusa, trilobitas, caracóis e estrela-do-mar), isso há aproximadamente 400 milhões de anos, além disso, as plantas
tiveram sua dispersão nos ambientes. Nesse mesmo período, determinadas plantas marinhas iniciaram um processo
de adaptação externa, ou seja, passaram a se fixar em ambientes terrestres. Os grandes répteis, denominados de
dinossauros, estavam dispersos em toda extensão do planeta há aproximadamente 200 milhões de anos, paralelo a
esse fato surgiram os mamíferos e as primeiras plantas com flores (angiospermas). Os grandes répteis foram extintos
há aproximadamente 70 milhões de anos. Há 65 milhões de anos a atmosfera já estava com a mesma configuração
atual e as grandes cadeias de montanhas (Alpes, Andes e Himalaia) já tinham iniciado seu processo de formação.
Nesse momento, as aves e os mamíferos proliferaram por todo o globo em grande número. Mais tarde, entre quatro
milhões e um milhão de anos, surgiram os primeiros ancestrais do homem, desse momento em diante a Terra
passou por diversos períodos de glaciação, porém há 11 mil anos as geleiras se estabilizaram somente nos
polos, onde existem atualmente.

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3.7. Evolução humana
De acordo com diversas pesquisas cientificas, o aparecimento dos primeiros ancestrais do homem surgiu a
cerca de 3,5 – 4 milhões de anos atrás. Os primeiros hominídeos pertenciam ao gênero Australopithecus e se
diferenciavam dos demais primatas por conta de sua postura ereta, locomoção bípede e uma arcada mais próxima
da atual espécie humana. Apesar de ser considerado o primeiro ancestral humano, não existe um estudo conclusivo
sobre a escala evolutiva. Segundo alguns estudos, os sucessores do Australopithecus foram os Homo habilis (2,4
milhões de anos) e o Homo erectus, o qual haveria surgido há aproximadamente 1,8 milhões de anos atrás. O seu
maxilar apresentaria uma consistência maior e seus dentes seriam mais largos. Além disso, tinha uma caixa craniana
de maior porte e uma postura mais ereta. Segundo consta, este teria habitado regiões diversas da África e da Ásia
como o Java, China, Etiópia e Tanzânia.

A partir do processo evolutivo sofrido por esse último espécime, haveria surgido o chamado Homo sapiens,
uma espécie da qual descenderia o Homo neanderthalensis. Este integrante do processo evolutivo humano teria
vivido entre 230 e 30 mil anos atrás. De acordo com os estudos a seu respeito, o neanderthalensis produzia armas e
utensílios com maior sofisticação e realizavam rituais funerários simples. Durante algum tempo, teria vivido
juntamente como o Homo sapiens moderno.

Este último corresponde a nossa espécie e teria surgido no planeta há cerca de 150 mil anos atrás. De acordo
com os estudos sobre esse último estágio da escala evolutiva, o Homo sapiens moderno teve a incrível capacidade
de se espalhar em outras regiões do mundo em um relativo curto espaço de tempo. Aproveitando das conquistas
consolidadas por seus ancestrais, teve a capacidade de desenvolver a linguagem, dominar o fogo e construir
instrumentos diversos. Com a interrupção desse processo, dava-se início a outros processos que empreenderiam a
formação de manifestações e organizações sociais mais completas. Depois disso, ocorreriam as transformações que
encerrariam o extenso Período Paleolítico, que termina em 8000 a.C.. Logo em seguida, ocorreria o desenvolvimento
do Período Neolítico (8000 a.C. – 5000 a.C.) e a Idade dos Metais, que vai de 5000 a.C. até o surgimento da escrita,
que encerra a Pré-história.

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3.8. Darwin e Lamarck

Resumidamente, segundo o Lamarckismo, o meio cria necessidades que determinam mudanças na


morfologia dos indivíduos que, pelo uso, se estabelecem, tornando-os mais bem preparados. Essas características
são transmitidas aos descendentes. Segundo o Darwinismo, entre os indivíduos da mesma espécie existem
variações. O meio exerce uma seleção natural que favorece os indivíduos que possuem as características mais
apropriadas para um determinado ambiente e num determinado tempo, tornando-os mais aptos e eliminando
gradualmente os restantes.

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3.9. Refutando o evolucionismo
Hoje em dia já existem provas suficientes para que esta teoria seja no mínimo questionada e não de ensino
obrigatório como verdade absoluta:

1º A inexistência de fósseis de transição comprovados quando deveriam existir milhares de espécies de transição
entre os diversos patamares evolutivos.

2º A descoberta de tecidos moles em ossos de dinossauros. Como pode ser visto, parece que está cada vez mais
difícil defender o dogma de que os dinossauros viveram há milhões de anos na escala geológica, pois se há tecido
mole em fósseis de dinossauros e até mesmo células sanguíneas e DNA. Eles não podem ter morrido há tanto
tempo, ainda que suposições sobre influências do ambiente e do ferro na preservação das biomoléculas tenham sido
levantadas. Fato é que evidências científicas indicam que biomoléculas em restos fósseis não sobrevivem por até 80
milhões de anos, como algumas pesquisas apontam. Há evidências de que a degradação de biomoléculas ocorre
depois da morte em um tempo entre semanas a décadas, com alguns fragmentos moleculares resistentes que
poderiam sobreviver até no máximo 100 mil anos. Outra pesquisa sugeriu que o colágeno não deveria aguentar num
organismo fóssil por mais de 2,7 milhões de anos, na melhor das hipóteses.

3º Os dados do nosso DNA Mitocondrial. E os dados a respeito de quando surgiu o primeiro mtDNA tornam as
histórias de Adão e Eva ainda mais evidentes, pois se calcularmos as datas desde a criação de Adão e Eva, até os dias
atuais, teriam se passado quase 6.000 anos; porém, levando em consideração que as genealogias nem sempre estão

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completas (como no caso da genealogia de Jesus descrita nos evangelhos), pode ser que este tempo seja um pouco
mais esticado, podendo chegar a aproximados 10.000 anos, por exemplo; uma data ainda compatível com o novo
relógio molecular.

4º A adaptação das espécies ao seu meio ambiente é confundida com “evolução”, mas a verdade é que não existem
mutações genéticas comprovadas que demonstrem um acréscimo de informação genética. Pelo contrário, as
mutações genéticas são sempre baseadas na informação já existente no DNA e nem sempre são benéficas para os
organismos.

5º A complexidade irredutível que por muito que tentem não conseguem refutar. Complexidade Irredutível: Refere-
se ao fato de a vida ser composta de partes interligadas que dependem umas das outras para que sejam úteis. A
mudança em uma parte apenas por mutação, por exemplo, não poderia ser responsável pela eficiência de toda
estrutura.

6º A mutação genética jamais cria resultados benéficos. Se mutações fossem benéficas, não haveria inúmeros
mecanismos moleculares que sondam constantemente e procuram reparar todas as mutações que afetam o DNA.
Portanto, o organismo inteligentemente procura reparar esses erros, e quando não consegue, apela para a morte
programada da célula mutante, a fim de evitar que ela se multiplique, dando então origem a um câncer (de fato,
mutações no gene p53 [um dos componentes fundamentais no combate aos tumores malignos] são responsáveis
por cerca de metade dos casos de certas variedades de câncer).

Somente esses dados são mais que suficientes para que qualquer pessoa interessada na verdade e livre de
preconceitos, perceba que o evolucionismo tal como é proposto é uma total falácia.

4. Criacionismo
Criacionismo é a teoria que explica a origem do Universo, da Terra e de todos os seres vivos que nela habitam a
partir da ação de uma entidade divina. A teoria do criacionismo é predominantemente aceita por membros de
doutrinas religiosas, principalmente por defenderem a ideia da complexidade e perfeição dos seres vivos,
nomeadamente dos humanos, e do funcionamento geral da natureza. O criacionismo está intrinsecamente ligado às
religiões, sendo baseado na existência de um ser antropomórfico dotado de grandes poderes e conhecimentos
divinos. O Criacionismo é um ramo ou teoria da ciência, defendida por grande parte daqueles que acreditam em
Deus, que não acreditam que o Universo e a vida surgiram casual e acidentalmente, nem num suposto processo de
evolução, mas num processo de criação. O criacionismo, assim como o Design Inteligente, pensa que a vida é muito
complexa, e exige muita inteligência para ser, simplesmente o fruto de um acidente evolutivo aleatório.

4.4. Teoria do Design Inteligente (TDI)


A Teoria do Design Inteligente (TDI) é uma teoria científica que emprega os métodos comumente usados por
outras ciências históricas para concluir que muitas características do Universo e dos seres vivos são mais comumente
explicadas por uma causa inteligente, não por um processo não guiado como a seleção natural. Os teóricos da TDI

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argumentam que o design pode ser inferido estudando-se as propriedades informacionais dos objetos naturais para
determinar se eles portam o tipo de informação que, em nossa experiência, se originam de uma causa inteligente. A
forma de informação que observamos é produzida por uma ação inteligente, e assim indica seguramente o design,
que é geralmente verificado por características como a “complexidade especificada” ou a “informação complexa e
especificada” (ICE). Um objeto ou evento é complexo se ele for improvável, e especificado se corresponder a algum
padrão independente.

A Teoria do Design Inteligente diz que “causas inteligentes são necessárias para explicar as complexas e ricas
estruturas da Biologia, e que estas causas são empiricamente detectáveis.” Certas características biológicas desafiam
o padrão darwiniano de “coincidências fortuitas”. Ela parece haver sido desenhada. Uma vez que o desenho
necessita, logicamente, de um desenhista inteligente, a aparência do desenho (design) é citada como evidência para
a existência de um Desenhista (designer).

4.4.1. Fundamentos da Teoria do Design Inteligente


1. Complexidade Irredutível: De modo geral a tese da Complexidade Irredutível afirma que há estruturas biológicas
que não poderiam ter evoluído de um estado mais simples. Uma célula, por exemplo, é composta de centenas de
máquinas moleculares complexas. Sem elas, a célula não funcionaria. Por isso, a célula é irredutivelmente complexa:
ela não pode ter evoluído de um estado mais simples, porque não funcionaria em um estado mais simples, e a
seleção natural só pode optar por características que já estejam funcionando.

2. Complexidade Específica: Apresenta que seria impossível que padrões tão complexos, como os presentes nos
seres vivos, tenham se desenvolvido através de processos do acaso.

3. Princípio Antrópico: Acredita que a existência e desenvolvimento da vida na Terra requerem que tantas variáveis
estejam perfeitamente harmonizadas, que seria impossível que todas as variáveis chegassem a ser como são apenas
pelo acaso. Se nosso planeta fosse um pouco mais próximo do Sol, as condições para existência de vida seriam
inviáveis.

4.2. Criacionismo Bíblico


Na primeira frase da revelação ocorre a declaração da existência de Deus, cuja natureza eterna é assumida e
asseverada, sem nenhum tipo de argumentação ou definição. Aqui ele é apresentado como a Causa Primeira infinito,
o Originador e Criador de todas as coisas. "No princípio". Estudiosos evangélicos têm assumido várias posições com
respeito ao significado do relato da Criação em Gn 1.1 —2.3. As palavras de abertura de Gênesis são em geral
entendidas com a referência à criação original do universo. Alguns estudiosos preferem, porém, ver um princípio
relativo, permitindo que eventos como a queda de Satanás (cf. Ez 28.13- 14; Is 14.12) e as eras geológicas da terra
precedam 1.1 ou 1.2 (a Teoria do Lapso).

A questão de um princípio relativo (recriação) gira principalmente em torno de três considerações: 1. A


expressão "no princípio" é absoluta ou relativa? 2. A palavra "criar" (hebr. bara') pode significar "moldar" ou "recria
r"? 3. Qual a relação gramatical e cronológica entre Gn 1.1 e 1.2 (i.e. é possível incluir um lapso)? A maioria dos
estudiosos do hebraico consideram a frase, "no princípio", absoluta. Deve-se, porém, notar que, de qualquer forma,
a frase, "n o princípio", de Jo 1.1 é anterior ao "no princípio" de Gn 1.1. O termo hebraico bara' possui significado
básico de "criar", distinto da palavra yatsar (moldar, formar). Na maioria das vezes em que é empregado no AT, bara’
significa "criar algo novo" ou " dar existência" (cf. Is 41.20; 43.1; Ez 21.30; 28.13, 15).Por conseguinte, a maioria dos
exegetas alega que bara' serve como testemunho da Criação ex nihilo (a partir do nada) de Deus. A frase “a terra era
sem forma e fazia” tem sido interpretada, "e a terra tornou-se...", para retratar a visitação caótica do julgamento
divino sobre a terra original. O texto hebraico não sustenta um lapso em 1.2, que mostra que as três frases são

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circunstanciais ou à oração principal de 1.1 ou à de 1.3. Se há um lapso, deve ser anterior a 1.1, não posterior. Gn
1.1-2 parece formar um a unidade e serve com o sumário introdutório da atividade criadora que se segue. E m bora
a teoria do lapso pareça carecer de fundamento, tem seus méritos com a explicação potencial para a queda de
Satanás e para as descobertas da ciência moderna que insinuam longas eras geológicas na pré-história da terra. A
criação e os seis dias de Génesis 1.

Os seis dias da Criação em Gn 1 podem representar (1) dias literais de 24 horas de criação, (2) dias literais de
24 horas de revelação da Criação, (3) eras geológicas extensas ou épocas preparatórias para ocupação posterior do
homem, ou (4) um esboço revelador para resumir a atividade criadora de Deus, afirmando que "porque nele foram
criadas todas as coisas nos céus e na terra..." (Cl 1.16).

5.1. A lei da abiogênese


A Lei da Biogênese se baseia no princípio de que uma vida só pode ser gerada de outra vida. A “Lei da
Biogénese” declara que a vida só pode surgir a partir de vida pré-existente. Há já muito tempo que a geração
espontânea foi demonstrada como impossível (em 1859, por parte do cientista criacionista Louis Pasteur).
Numerosos esforços levados a cabo para causar a que a vida se forme a partir de materiais sem vida (incluindo a
famosa experiência Miller-Urey) foram infrutíferos. A probabilidade de vida surgir daquilo que não tem vida foi
comparada à probabilidade dum tornado passar por um ferro-velho e de modo espontâneo montar um avião 747
totalmente funcional. A ideia de que a vida pode ter sido plantada na Terra apenas coloca o problema noutro sítio.

A lei das abiogêneses é o primeiro ponto do criacionismo sobre os evolucionistas, já que um dos princípios
dessa falsa teoria é a geração espontânea, explicação ridícula que visa somente excluir a necessidade intrínseca do
Criador.

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5.2. Mutações

As maiores premissas da teoria da evolução são as mutações genéticas, mutações são erros na duplicação do
DNA das células, que são passadas a outras células nascentes e assim replicadas inúmeras vezes. Existe um consenso
entre os cientistas que as mutações produzem erro de informação no DNA, levando a multiplicação desse erro
durante as reproduções celulares. As células que recebem esse erro (mutação) apresentam problemas e tendem a
ser prejudicais, assim sendo as mutações genéticas são as causas de doenças como o câncer. A falta de evidencias
que confirme a perpetuação de mutações em seres, ou mesmo mutações benéficas em algum organismo é o
segundo “ponto cientifico” a favor do criacionismo.

5.3. A lei da causa e efeito


Lei de causa e efeito. Aceita em todos os campos da ciência. De acordo com ela, nenhum efeito é
qualitativamente melhor nem quantitativamente maior do que a causa. A teoria da evolução afirma que a matéria
inanimada é a causa, a origem da vida complexa. Para os evolucionistas, a matéria inanimada é a causa; o homem, o
efeito. O ser humano é absurdamente mais complexo que a matéria inanimada. Portanto, a teoria da evolução
contraria a lei de causa e efeito. Enquanto a evolução insiste em dizer que tudo surgiu do nada e por um acaso
(contra a lei abiogênese), e as formas inferiores produziram formas mais complexas, indo totalmente contra a lei
cientifica da “causa e efeito”. O criacionismo entende que tudo veio a existir mediante um Deus maior e mais
complexo que tudo e que fez o homem a sua imagem e semelhança. “Causa e efeito” configura o terceiro ponto a
favor do criacionismo.

5.4. Registros fósseis

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Os fósseis mais antigos de qualquer criatura já estão totalmente formados, e não variam muito com o passar
do tempo (“estáse”). A “Explosão Câmbrica” presente no “estrato primordial” documenta um aparecimento
geologicamente rápido da maior parte dos grupos principais dos animais complexos. Não há qualquer evidência de
evolução do mais simples para o mais complexo; diz-se que as aves evoluíram dos répteis, mas nenhum fóssil foi
alguma vez descoberto tendo “metade-escamas/metade-asa”. Os répteis respiram usando o pulmão “dentro e fora”
(tal como os mamíferos), mas as aves têm um pulmão “unidireccional” ajustado para a locomoção aérea. Alguém
consegue imaginar como é que a transição de um pulmão assim pode ter ocorrido?

“Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi.” Jó 40:15

“Poderás tirar com anzol o leviatã, ou ligarás a sua língua com uma corda?” Jó 41:1

“Tu quebraste a Raabe como se fora ferida de morte; espalhaste os teus inimigos com o teu braço forte.”
Salmos 89:10

Há fortes evidencias bíblicas e fósseis da coexistência dos humanos com os dinossauros, fatos que se
provados dariam o golpe de misericórdia sobre a teoria da evolução. Nos textos bíblicos acima vemos nos originais a
apresentação de 3 monstros pré-históricos, o beemote (Diplódoco ou Braquiosauro), Leviatã (plesiosaurus) e Raabe
(Kraken ou Cetus), podemos observar nesses textos a assimilação de criaturas testemunhadas pelos autores bíblicos.
Outra evidencia seria a fóssil, onde já foram encontradas pegadas fossilizadas de humanos e dinossauros na mesma
camada. Na arte rupestre também vemos os antigos registrando os animais gigantescos que viam e caçavam. A forte
a possibilidade de que o Kraken seja o animal usado por Deus no livro de Jonas, abaixo a descrição do Kraken e uma
ilustração tirada de uma enciclopédia.

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5.4.1. As fraudes fósseis dos “ancestrais” humanos

O famoso homem Neandertal – uma fraude que continua estampada nos livros de biologia (eu tenho um em
casa que ainda trás o homem Neandertal); o homem de Neandertal (Homo sapiens Neandertal) teve como base
apenas a descoberta de UM CRÂNIO. A descoberta do Neandertal teve como base UM CRÂNIO. Estudos posteriores
mostraram ser idêntico aos homens atuais, e o Dr. Adauto fala em um vídeo de suas palestras, que o Dr. Von Zecten
confessou ter arrancado o crânio do HOMEM DE NEANDERTAL de um cemitério. O homem Neandertal era só um
crânio falsificado de um homem.

Em 1953, em um congresso internacional de paleontólogos, o Homem de Piltdown foi abertamente


declarado uma fraude. Um estudo intensivo dos restos mortais mostrou que eles eram na verdade um crânio
humano moderno - de 600 anos de idade - com mandíbula e dentes de um orangotango e um dente de um
chimpanzé. Exames microscópicos indicaram que os dentes haviam passado por um processo de manipulação para
que ficassem parecidos com os de humanos. Os cientistas também descobriram que os ossos tinham sido tratados
com produtos químicos para parecerem mais antigos. A pessoa que planejou a fraude nunca foi identificada.

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A quarta evidencia a favor do criacionismo e contra a evolução são as informações passadas pelos registros
fósseis, as ausências de formas intermediariam entre as espécies, a complexidade imutável dos fosseis, a
similaridade entre as estruturas fósseis e dos animais de hoje e o aparecimento repentino das espécies são
testemunhos fidedignos da criação completa da natureza.

5.5. O código genético

(*) O código genético usa um alfabeto de 64 letras chamados de condons. A equipe da Universidade de
Washington descobriu que alguns condons, que eles deram o nome de duons, podem ter dois significados – um
relacionado à sequência proteica e outra relativa ao controle genético. (…) As instruções de controle genético
parecem ajudar a estabilizar certos traços benéficos das proteínas e a forma como são construídos. Para além da
descoberta dos duons ter implicações enormes na forma como os cientistas e os médicos interpretam o genoma do
paciente, ela abre novas portas ao diagnóstico e ao tratamento de doenças. O fato de o código genético escrever, ao
mesmo tempo, dois tipos de informação significa que muitas alterações no ADN que parecem alterar as sequências
de proteínas podem, na verdade, causar doenças ao perturbarem os programas que controlam os genes, ou mesmo
os dois mecanismos ao mesmo tempo. Obviamente que se o próprio ADN era evidência suficiente para se ver que a
vida tem Uma Causa Inteligente, a existência de um código embutido dentro do já-de-si-complexo código de ADN
remove as inexplicáveis dúvidas que as pessoas ainda podem ter acerca da natureza anti-científica da teoria da
evolução. Códigos de informação são sempre o efeito de design inteligente. Como nós encontrámos códigos dentro
das formas de vida, então é perfeitamente científico e lógico inferir que a vida deve a sua existência a Alguém que
vive fora da dimensão natural. Se algum evolucionista contesta desta posição, então ele tem que mostrar ao mundo
o sistema de informação cujas origens tenham sido empiricamente observadas que não tem uma causa inteligente.
Quando o criacionista afirma que o ADN é obra de design inteligente, ele apenas está a fazer uma observação
baseada nas experiências diárias. Quando o evolucionista afirma que o ADN não é obra de design inteligente, ele
está a propor uma hipótese que se encontra em oposição direta ao que podemos observar com os nossos olhos.

(*) Fonte: http://www.washington.edu/news/2013/12/12/scientists-discover-double-meaning-in-genetic-code/

Com a decodificação de nosso DNA algumas citações bíblicas podem ser provadas, por exemplo, a
similaridade de nosso DNA com outros seres de carne vermelha, e a distinção dos seres de carne branca
(lembrando que tanto homens como animais terrestres são oriundos da terra, já os de carne branca da agua).
Outra particularidade é a descendência de todos os humanos de um único casal, assim como a Palavra relata.
Vemos na complexidade e no designer do DNA, bem como na assertividade bíblica em relação às ultimas
descobertas cientificas como mais um ponto para o criacionismo sobre os evolucionistas.

5.6. Complexidade das células

Com o advento dos microscópios modernos a ciência conseguiu enxergar de forma clara as células, com isso
verificou-se que uma simples célula de um protozoário, por exemplo, é altamente complexa. Não dá para explicar a
origem desses sistemas como vindo do nada. A teoria da evolução não consegue explicar nem a origem de proteínas
(material orgânico). O máximo que se conseguiu produzir em sinteticamente em laboratório, utilizando as supostas
condições da "terra primitiva" (Que nunca foram provadas), foram alguns aminoácidos e proteinóides, que não são
proteínas. Mesmo que se conseguisse produzir uma molécula de proteína ou de DNA funcionais, isso ainda não seria
vida. Para produzir vida seria necessário colocar todas essas moléculas em uma célula viva, que tivesse uma
membrana, e que conseguisse se reproduzir. Por isso, a célula é irredutivelmente complexa: ela não pode ter
evoluído de um estado mais simples, porque não funcionaria em um estado mais simples, e a seleção natural só
pode optar por características que já estejam funcionando. Por fim, parece inacreditável sugerir que a sofisticação
das células e, consequentemente, dos seres vivos seja resultado de acaso, tempo e mutações genéticas. A única
conclusão a que podemos chegar é de que essas máquinas fantásticas não são resultado da aleatoriedade; elas
revelam a fina sofisticação que emana da mente de um Criador.

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Todos os elementos químicos na natureza tendem a se ligarem mutuamente, os tijolos que foram nosso
corpo (células) não realizam essa lei química porque são protegidos por uma membrana (membrana plasmática),
sem essa membrana não existiriam células e consequentemente seres vivos. A problemática que se apresenta é o
fato dessa membrana ser orgânica e, portanto mais “evoluída” que a simples célula que deu inicio a evolução. Sem a
membrana plasmática a “simples célula” nunca teria existido, pois seu conteúdo químico se ligaria ao meio antes
dela multiplicar. Outro fator determinante é a falta da “simples célula” que deu gatilho a toda evolução, já que todas
as células são extremamente complexas.

5.7. Conclusão cientifica

A teoria da evolução é apenas uma suposição, nunca alcançou o status de ciência, diferentemente a criação
cientifica se ampara sobre verdadeiras leis cientificas. Quando comparamos cientificamente as duas grandes teorias
que tentam explicar o inicio do universo e do homem, percebemos uma ampla vantagem para o criacionismo sobre
a evolução, isso demonstra que nossa fé esta baseada sobre fatos e dados científicos, enquanto a evolução é
fundamentada somente em pressupostos próprios e baseados em fatos existentes na mente de seus adeptos.
Concluímos esse tópico assinalando a necessidade de uma fé cega e desprovida de razão para sustentar a teoria da
evolução, enquanto a fé na criação é totalmente amparada pela razão e a verdadeira ciência.

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1. Antropologia Bíblica

A Bíblia é a única Regra de Fé e Prática, e a única fonte de confiança do cristão. A veracidade e autoridade
final da Bíblia sobrepõe a todas outras ciências e argumentos. A Bíblia é o mapa cultural do povo de Deus, nela está
contido o ensino de toda teologia bem como os padrões culturais e comportamento aplicáveis ao povo de Deus. A
Bíblia é manual teológico e antropológico para um povo adorador do Deus único e verdadeiro. Deus criou e formou
o homem, sabendo assim o que é melhor para a sua existência e perfeita harmonia aqui na terra.

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1.1. Antropologia na Bíblia

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se
move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher
os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a;
e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a
terra. disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a
terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. E a todo o animal
da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde
será para mantimento; e assim foi. E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a
tarde e a manhã, o dia sexto”. Gênesis 1:26-31

Esse texto bíblico esta totalmente de acordo com a ciência e com nossas observações, onde um Deus vivo
(lembrando que só vida gera vida) criou o homem a sua imagem (nada pode criar algo superior a si), esse que é
superior e governa sobre todos animais (facilmente demonstrável essa superioridade humana sobre a natureza).

“Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Pois pouco
menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste. Fazes com que ele tenha domínio
sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:” Salmos 8:4-6

Esse Salmo de Davi demonstra a superioridade divina sobre toda a criação e consequentemente sobre o
homem, que é um mero mortal, porem não deixa de reconhecer o homem como criação especial de Deus e também
em exaltar a superioridade humana sobre a natureza e o domínio e honra que a humanidade possui sobre toda a
criação.

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o
homem foi feito alma vivente.” Gênesis 2:7

Toda a criação passou a existir através do poder da Palavra, mesmo os poderosos anjos foram criados pela
voz de Deus, a única exceção a essa regra é o homem. Quando diz que Deus “formou” o homem, a palavra aplicada
no hebraico é “Yatsar” que significa literalmente “criar com as mãos, moldar” e tem o sentido de um artista que cria
sua obra prima. Nesse texto podemos observar a criação do homem material (corpo) através do “Yatsar” e num
segundo momento à criação do homem interior (espirito e alma) através do sopro de Deus (Espirito Santo).

“O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida.” Jó 33:4

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Indo em concordância com o versículo de Gênesis 2:7 esta o texto de Jó 33:4, esse texto concorda com
Gênesis sobre a criação espiritual do homem. Quando o autor de Jó diz que o Espirito de Deus o fez e a inspiração do
todo poderoso (Também Espirito Santo) ele esta reconhecendo que nossas vidas provem de nosso espirito e esse
diretamente do Espirito Santo.

“Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó. Quem sabe que o fôlego do
homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?” Eclesiastes 3:20,21

Mesmo o homem possuindo uma vida interior (espirito e alma) imortal, continua tendo um corpo físico
mortal, mais diferentemente do animal que tem sua vida através do corpo, por isso ele “desce” após a morte, ou
acaba o homem possui sua vida no espirito por isso após a morte do corpo ele segue vivendo. A palavra folego pode
ser traduzida como espirito, assim sendo após nossa morte ele “sobe” ou volta para Deus.

“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” Eclesiastes 12:7

Em total consonância com o texto de Eclesiastes antes observado, esse versículo arremata o destino do
homem após a morte. Enquanto seu corpo mortal se decompõe e volta ao pó que foi criado, seu homem espirito
imortal volta a Deus que o criou, mais especificadamente o espirito é criado diretamente pelo Espirito de Deus.

“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e
desprezo eterno.” Daniel 12:2

Esse texto de Daniel é considerado literatura escatológica, onde ele diretamente faz uma alusão ao trono
branco, lugar que as pessoal que não conheceram Jesus serão julgadas. Abrindo um parêntese para introduzir um
versículo explicatório sobre o julgamento final, “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado.” Marcos 16:16, esse texto é claro em dizer que as pessoas que aceitaram Jesus serão salvas
(arrebatadas), já as que negaram “já estão condenadas” ou seja não passaram por julgamento, sobrando apenas os
que não conheceram a Jesus para o trono branco. O interessante desse texto é a ênfase que os corpos mortais
também ressuscitaram com o homem interior, essa verdade se vê nessa insinuação “que dormem no pó da terra
ressuscitarão”.

“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se
outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,
segundo as suas obras.” Apocalipse 20:12

O versículo anterior corresponde à mesma visão que esse texto que agora iremos analisar, queremos só
denotar que o livro da vida aqui citado, não é o mesmo do “cordeiro” e sim da vida da pessoa, por isso esses serão
julgados conforme as obras (lembrando que obras não salvam Ef 2:8) registradas nesse livro.

“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;”
1 Coríntios 15:51

Os crentes em Jesus não passaram pelo trono branco, mas também terão seus corpos transformados,
juntamente com o homem interior ressuscitará transformado o homem exterior.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Tessalonicenses
5:23

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Com a ressurreição tricotômica do homem se torna necessário santificar para Deus corpo, alma e espirito. Só
participaram do arrebatamento aqueles que estiverem totalmente santificados para Cristo.

2. Etimologias antropológicas

Para uma melhor compreensão da tricotomia humana, bem como da função de cada parte do individuo faz-se
necessário o estudo das palavras nas línguas originais (hebraico e grego). Iremos detalhar as palavras traduzidas para
espirito, alma e corpo, com ênfase na antropologia dessas expressões. Para definir o valor de cada palavra no
original iremos utilizar as duas ferramentas linguísticas mais conceituadas (DITAT e Strong).

2.1. Hebraico

2.1.1 Espirito

Ruach (Heb ruwach) traduzida normalmente como espirito é uma palavra muito abrangente e pode ser
usado para o Espirito de Deus (Ruach Elohim), para o espirito humano (ruach adami), para descrever o folego de
vida animal (ruach behemah) e também para denotar vento ou movimento do ar (ruach). Em nossas versões
portuguesas já se encontram na tradução palavras distintas para descrever espirito, folego de vida animal e vento
(ação natural). Resta-nos distinguir quando o espirito esta se referindo a Deus e ao homem, em via de pratica uma
tradução com credibilidade ira fazer a diferenciação entre Espirito de Deus e espirito do homem com a inserção da
letra maiúscula para descrever Espirito de Deus (já que Espirito é nome próprio). Já o espirito humano será referido
com letra minúscula (espirito) como qualquer substantivo.

A palavra ruach (espirito) a maioria de vezes que aparece no Antigo Testamento para expressar espirito
humano, denota inteligência ou mente, já que nossa imagem e semelhança com Deus esta em nosso espirito
inteligente. A lermos a palavra espirito no Antigo Testamento descrevendo o “espirito humano” é seguro entender
como espirito inteligente e demonstração de “imagem e semelhança” com Deus.

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2.1.2. Alma

Nephesh é a palavra hebraica traduzida por alma, assim com ruach também possui uma grande gama de
aplicações, por exemplo, pode ser usada para descreve um individuo ou uma vida, um ser biológico (humano ou
animal), ou sede dos sentimentos e ou dos apetites carnais. Quando alma é vinculada a animais ela corresponde à
vida puramente física e terrestre, estando concentrado no sangue do individuo (Gn 9:4-6; Lv 17:11; Ec 3:20,21;
12:7).

Quando nephesh é usada para descrever a alma humana normalmente é associada à vida completa, assim
como Gênesis descreve que 70 almas desceram com Jacó para o Egito, se referindo a toda tricotomia. É seguro
entender a palavra “alma” se referindo a humana como “vida”.

2.1.3. Corpo

A palavra geviyah (heb. G^eviyah) traduzida literalmente para corpo, é aplicada a corpos biológicos
(humanos e animais) sendo fácil a distinção de que ser esta se referindo, basta observar o próprio texto. No caso de
corpo humano ele descreve apenas seu corpo natural, nunca a tendência ao pecado, para descrever a alma pecando

25
através do corpo o Antigo Testamento introduz a palavra “carne”. Ao deparar com a palavra “corpo” se referindo a
corpo humano, é coerente entender como “corpo biológico” ou “corpo natural” sem influencia do pecado.

2.1.3. Carne

Basar é a palavra hebraica usada quando o autor sagrado deseja fazer a oposição entre o espirito (imagem
de Deus) e a tendência humana ao pecado. Podemos falar que carne quando referido ao homem denota “uso do
corpo para fins pecaminosos”. Outra aplicabilidade para “carne” é demonstrar a mortalidade em oposição ao
espirito imortal, esse uso é apresentado tanto para homens como para animais, já que todos somos mortais.

2.2. Grego
2.2.1. Espirito

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A palavra grega pneuma possui diversas aplicações, como por exemplo, espirito, folego e vento, assim como
também pode se referir a Deus, homens, animais e fenômenos naturais, a aplicabilidade bem como a quem se refere
só pode ser observado através do contexto. Quando se refere ao Espirito de Deus as traduções corretas assinalam
com o “e” maiúsculo, já que se refere ao nome da terceira pessoa da trindade, quando se refere aos homens,
denota sua existência espiritual ou mais precisamente pessoas salvas por Cristo, assim podemos entender “espirito”
no Novo Testamento quando referido a homens como “espirito racional” e “espirito regenerado”, já a animais
podemos entender com “folego de vida”. Quando “pneuma” se refere a vento ou ar normalmente não precisamos
se preocupar, já que nossas versões traduzem diferenciadamente.

2.2.2. Alma

No Novo Testamento assim como no Antigo a palavra “alma” normalmente deve ser entendida como “vida”, a
palavra grega traduzida como “alma” é “psique” que pode ser aplicada tanto a homens como a animais. Alma
quando empregada para descrever humanos normalmente se entende como vida completa (espirito, alma e corpo)
e salienta a vida natural humana, já para animais descreve simplesmente sua vida biológica e esta associada ao
“sangue”, vida do corpo.

2.2.3. Corpo

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A palavra grega “soma” traduzida assertivamente como “corpo”, se refere exclusivamente a seres biológicos
(humanos e animais). No caso de humanos salienta uma vida natural, guiada pelos extintos, nunca se referindo à
inclinação pecaminosa, visto que o pecado esta na alma, e descreve apenas ao corpo humano. De modo semelhante
“soma” aplicado a animais descreve seu corpo biológico.

2.2.4. Carne

Carne nas Escrituras descreve o contrario de espirito ou a inclinação da alma em usar o corpo para pecar, a palavra
grega usada para esse fim é “sarx”, que deve ser entendida diferentemente de corpo (corpo natural). Corpo
descreve as funções biológicas naturais, já carne demonstra a tendência para o pecado. A uma oposição muito
grande entre o homem espiritual (regenerado pelo Espirito) e o homem carnal (morto espiritualmente) o primeiro
apresenta o “fruto do Espirito” e o segundo as “obras da carne”.

3. Origem da alma

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De onde surgiu a alma humana?

Levando em conta que a tradução correta para “alma” é vida e que a vida do homem não esta em seu corpo (como
nos animais) e sim em seu espirito, podemos reformular a pergunta mais assertivamente para: De onde surgiu a
“vida inteligente” do homem? Essa pergunta tem sido feita a milhares de anos e todas as religiões, a filosofia e a
ciência tentam responder, assim como consultamos um manual para entender com o fabricante o funcionamento de
certo produto, o manual do fabricante do homem (Bíblia) é o único meio de entender as origens e funcionalidades
humanas. Do mesmo modo que um produto não pode explicar a si mesmo, o homem por seus meios naturais de
modo algum pode chegar a verdade de sua origem. Veremos algumas teorias dessa origem e extrairemos da Palavra
o conhecimento correto.

3.1. Preexistência da alma

Essa teoria é defendida principalmente pelas religiões orientais e espiritas, mas também por alguns grupos cristãos,
para esses a alma é eterna e existe antes da encarnação, podendo reencarnar indefinidamente. Os panteístas
(pan=tudo; teístas=acreditar em divindades: panteístas=acreditam que deus é tudo e tudo é deus) defendem que a
alma é uma parte divina e assim como deus (deus impessoal, uma força cósmica) é eterna, assim sendo sempre
existiu. Contra essa teoria temos as evidencias que demonstram que Deus é transcendente, ou seja, separado de sua
criação (Gn 1:1; Is 55:8,9; 57:15; Rm 1:20-25; Cl 1:16,17; Hb 1:3; 11:3). Já os preexistecialistas cristãos citam Jeremias
1:5 (antes de nascer te conheci) para justificar a preexistência da alma, porem o texto em si deixa claro relatar a
onisciência de Deus. Essa teoria com tendências espiritas desviasse das Escrituras Sagradas e deve ser prontamente
rejeitada, a um perigo em se fazer um com Deus, já que isso torna tudo deus, os homens, animais e até Satanás,
lembrado que Deus não divide sua gloria com ninguém (Is 42:8), o mesmo raciocínio se aplica para a eternidade da
alma, comparando a criação com Deus, eternidade é um atributo exclusivo de Deus. Para concluir apontamos o risco
para a eternidade da alma como suporte para a reencarnação, onde o homem em múltiplas vidas evolui até se
fundir com deus (força cósmica), sabemos que a criatura nunca será como o grande criador e que temos uma vida
terrestre somente, vindo após o juízo (Jó 7:9,10: Hb 9:27).

3.2. Criação direta da alma

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Essa teoria possui base Bíblica, em suma ela diz que no momento da concepção Deus cria a parte imaterial e entrega
ao novo ser, para os dicotômicos (acreditam que temos duas naturezas, a espiritual e a física) essa parte imaterial é
uma só e é entregue na concepção, já para os tricotômicos (acreditam que temos três naturezas, corpo alma e
espirito) acreditam que na concepção tanto o espirito como a alma são criadas por Deus.

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o
homem foi feito alma vivente.” Gênesis 2:7

Para os criacionistas “direto da alma”, é evidente a separação entre a criação material e a espiritual, bem como a
evidencia que em Adão as duas naturezas foram criadas diretamente por Deus. Eles entendem que em Adão a
Palavra demonstra que a alma (ou parte espiritual) e o corpo foram criados diretamente por Deus, sendo assim
repetido em cada ser humano que é concebido.

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Uma objeção forte a essa teoria é o fato de o homem pecar, se Deus cria diretamente a alma humana como pode
essa já nascer com a inclinação adâmica para o pecado? Outro ponto, porque o homem só alcança a natureza
espiritual ao ser regenerado? Isso não mostra que sua alma por si só não consegue chegar a Deus? Se Deus criou a
alma como essa não consegue chegar sozinha ao seu Criador?

O argumento contrário da moralidade, diz que se Deus criou a alma diretamente, essa originalmente é pura (Deus só
cria coisas boas), mas depois de interagir com o mundo essa alma se torna pecadora, assim sendo Deus poderia ser
responsável por a perversão de algo originalmente puro, já que permitiria que algo puro interagisse com o pecado.

O ultimo argumento sugere que se nossos pais biológicos só nos passaram a herança genética, de onde vem nossa
inclinação para o pecado, já que a alma é pura? Se nossa alma (parte espiritual) não descende nenhuma parte dos
nossos pais, então somos diferentes dos animais, pois esses em sua alma (que esta no corpo/sangue) são a imagem
de seus progenitores. Outra informação que a Bíblia sugere é a criação única de Adão, esse foi criado espiritual e
físico pelas mãos de Deus, tal relato nunca mais se repetiu.

3.3. Traducionalismo da alma

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Essa teoria defendida geralmente por tricotomistas (natureza tripartida) prevê que a alma humana é transmitida
pelo espirito do homem e não criado diretamente por Deus. O pressuposto principal dessa teoria é o fato de Deus
não criar nada impuro, e assim não pode criar a alma, que é a sede das inclinações pecaminosas (carne). Para esses
teóricos Deus cria diretamente o espirito (parte humana que busca por Deus) e os pais criam o corpo biológico, já a
alma é transmitida ao corpo derivada do espirito, e, portanto assim, não é criação direta de um Deus santo. Outro
pressuposto importante é que se a alma é produzida através do espirito e inserida no corpo, ela é influenciada pela
bagagem genética pecaminosa de nossos pais, por isso o pecado de Adão é transmitido a todos os homens. A criação
da pessoa é explica assim: No encontro dos gametas masculino e feminino, cria-se o zigoto (corpo gerado pelos pais)
nesse momento Deus entrega o espirito ao zigoto e o espirito produz a alma (vida) a inserindo na carne.

O Traducionalismo da alma também possui base bíblica pertinente, essa teoria esta em harmonia com o que os
originais descrevem a criação de Adão, bem como o que a Palavra revela sobre a criação dos demais humanos.
Também explica o porquê à alma tem sua tendência pecaminosa, bem como a tendência do espirito de buscar a
Deus.

A oposição a essa teoria não é muito clara, e na verdade é um percalço dentro da teoria da “criação direta da alma”,
primeiro argumento levantado é o caso da regeneração, se a alma não é criada diretamente por Deus como ela pode
ser regenerada? Na verdade a Bíblia foca na regeneração do espirito e sempre mostra oposição entre o espirito e a
carne (inclinação da alma). Outro argumento é no caso de Cristo, se alma não for criada pura e sofrer influencia
genética, como explicar a natureza pura de Cristo? Esse argumento é fruto do desconhecimento da doutrina do
“pecado atribuído adâmico” onde todos os descendentes de Adão herdaram desse o pecado e a morte, porem, as
Escrituras frisam que o pecado adâmico é transmitido pelos pais (progenitores masculinos), Jesus como fruto

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somente de uma mulher, não participou da natureza adâmica, portanto seu corpo, sua alma e espirito são
totalmente puros.

3.4. Conclusão

Após conhecer as três grandes vertentes teológicas que tentam explicar o gênese da alma, chegamos à conclusão
que somente a teoria da preexistência da alma pode ser descartada de pronto, já as outras duas apresentam certa
base bíblica e também certas objeções. Porem em um cenário mais amplo escolher entre criação direta da alma e
Traducionalismo da alma pode influenciar em nossa forma de ver a antropologia e a soteriologia.

33
3.5. Conclusão Bíblica da origem da alma

Analisando esse texto com nossas traduções em português já podemos enxergar dois momentos criativos, a criação
material, onde Deus cria com suas próprias mãos e a criação espiritual quando Deus sopra e dá a vida imaterial para
o homem. Analisando pelo hebraico já conseguimos distinguir três momentos distintos, a criação material através do
Yatsar (criar com as mãos), a criação do espirito humano (nota laranja) e a criação da alma (nota verde). Podemos
entender a criação espiritual da seguinte maneira: 1º Deus soprou (O Espirito de Deus é o sopro), ou seja, o Espirito
entrou no homem e produziu seu espirito (n^eshamah, mal traduzido como folego), e sua (espiritual), e da vida do
homem (espiritual) foi feito sua alma. Podemos ver que o versículo no hebraico nos leva mais próximos do
Traducionalismo da alma.

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Porque a Bíblia diz claramente que é o espirito que volta a Deus, não os dois ou somente a alma? Muito simples o
que volta para Deus é a parte humana que foi diretamente criada pelo Senhor.

Quando a Bíblia diz que temos a imagem e semelhança de Deus, ela se refere ao nosso espirito, criado diretamente
pelo Espirito de Deus, capaz de pensar, de ser ético, igualmente como nosso Criador. Assim como a inteligência e a
vontade de conhecer Deus esta em nosso espirito, o homem que não foi regenerado esta morto espiritualmente. A
alma não pode buscar a Deus sozinha, mas chega até ele através do espirito, assim sendo a parte humana que tem
comunhão com Deus é seu espirito.

“Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz;
que dá a respiração (1) {Folego de vida} ao povo que nela está, e o espírito (2) aos que andam nela.”
Isaías 42:5

Nosso espirito é dado diretamente pelo Senhor, por isso que o homem é a imagem e semelhança de Deus, e mesmo
longe do Criador, ainda pode ter lampejos de bondade, porem como o espirito que é inteligente e constitui nossa
verdadeira pessoa, é esse que ira prestar conta ao Senhor por nossos atos.

“Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó (1). Quem sabe que o fôlego
(ruwach) (2) do homem vai para cima, e que o fôlego (ruwach) dos animais vai para baixo da terra?”
Eclesiastes 3:20,21

35
A palavra hebraica ruwach foi traduzida erradamente por folego, pois tem o sentido literal de espirito, lembrando
que ruwach só pode ser traduzido por folego quando aplicado a animais (como no segundo caso). O que significa
dizer que o espirito humano sobe e o animal desce? A alma (vida) do animal esta somente em seu corpo e assim
quando morre, seu sangue desce, simbolizando sua vida, já no homem a vida de sua alma não esta no corpo e sim no
espirito, por isso quando Deus pede esse espirito o homem morre (Sl 104:29,30). Quando diz que o espirito sobe, ou
volta para Deus, significa dizer que a parte responsável do homem (espirito) sobe diante de seu Criador e assim
recebe sua sentença (Lc 16).

36
Esse texto de hebreus mesmo escrito em grego apresenta um estilo literário poético judaico, com a aplicação do
paralelismo antitético. A duas formas principais de paralelismo poético judaico, são o paralelismo antitético (O
segundo verso faz um contraste com o primeiro, para gerar contraste) e o paralelismo sinônimo (onde os dois versos
repetem o pensamento, para gerar reforço de ideia). Como falado o texto apresenta um paralelismo antitético,
demonstrando a discrepância de nossos pais que nos dão nossa carne (inclinação para o pecado) e Deus que nos da
a vida espiritual (regeneração). Lembrando que a palavra traduzida por pais é pater e descreve somente o progenitor
masculino (pecado atribuído de Adão). Podemos entender esse texto de Hebreus 12.9 como uma prova que Deus
cria somente nosso espirito e esse nossa alma que é inserida na carne (descendência paterna).

“Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.” Salmos 51:5

Único modo de explicar como o homem já nasce com pecado mesmo sendo feito por Deus é através do conceito
traducionalista, onde o espirito é criado diretamente por Deus, assim ele é puro e busca o Criador, já a alma não
pode ser criada por Deus, pois já nasce pecadora, assim entendemos que o espirito humano cria sua alma (vida) e
essa leva a bagagem da carne (transmitia pelo pai). Alguns nesse texto veem uma insinuação de que Davi era filho
ilegítimo, que se constitui uma falsidade. Primeiro porque ser fruto de adultério não qualifica a responsável pelo
delito, e depois que nenhuma tradição judaica ou rabínica jamais citou tal aberração.

“Peso da palavra do SENHOR sobre Israel: Fala o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e
que forma o espírito do homem dentro dele.” Zacarias 12:1

Em acordo com a ciência a teologia entende que o homem passa a existir a partir do momento que os gametas
masculinos e femininos se encontram no ovulo, dando origem a vida. Esse versículo de Zacarias nos informa que
quem coloca o espirito dentro do homem é o próprio Deus, assim na concepção o Criador nos entrega nosso
espirito, que é a Semelhança do próprio Espirito de Deus.

“O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” João 3:6

Deus é Espirito e por isso só cria espirito, já os homens que são carne só podem criar carne, porem só é considerado
de Deus quem renasceu espiritualmente (regeneração) ou seja que é nova criatura em Cristo Jesus. Mesmo sem
aceitar Jesus (morto espiritualmente) o homem produz obras inteligentes, nos levando a questionar se realmente a
inteligência esta no Espirito, se a inteligência estive unicamente no espirito, quem não aceitou Jesus seria
incapacitado. Isso nos leva a algo mais profundo, Deus nos revela que a verdadeira sabedoria está nas coisas
espirituais e eternas, assim sendo o homem só pode aceitar Jesus e entender o mundo espiritual se nascer de novo,
porem através de sua alma produz inteligência natural, que o capacita a entender as coisas do mundo. Portanto a
verdadeira inteligência é sediada no espirito, e a alma capacita o homem viver sua vida terrestre, sendo assim fica
claro que Deus não produziu a alma humana, pois essa só busca as coisas da terra/carne, e sim como Espirito criou
diretamente o espirito humano, por isso nosso espirito busca a Deus.

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3.6. Origem da vida segundo a ciência

38
39
4. Dicotomia ou Tricotomia

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A dicotomia e a tricotomia são as duas teses mais importantes que tentam explicar a constituição humana, na
verdade elas têm mais semelhanças do que diferenças, como por exemplo, ambas acreditam em duas constituições
principais do homem, a material e a espiritual, a grande diferença esta no entendimento da constituição espiritual.
Os dicotômicos enxergam a natureza espiritual única, sem divisões, já os tricotômicos observam uma diferenciação
dentro da constituição espiritual, dando a elas os nomes de alma e espirito. Os dicotômicos acreditam que a parte
espiritual única é responsável tanto pelo contato com Deus como com o direcionamento do corpo, os tricotômicos
entendem que a parte responsável pela vida espiritual é diferente da que nos possibilita a vivermos nesse mundo.

4.1. Dicotomia

Dicotomia - espírito e alma mesma coisa. Na morte tanto alma e espírito. Não tem divisão. Material e Imaterial. Em
Mateus 6:25; 10:28, afirma que o ser humano é formando por corpo e alma e outras vezes, I Coríntios 5:3-5 - corpo e
espírito. Na bíblia pelo que estamos estudando, alma e espírito são sinônimos, sendo a parte não material do ser
humano. Podemos notar também que a redenção humana é descrita como um processo que envolve duas fases –
(Rm 8:10, 2 Co 7:1, Ef 2:3). A morte é descrita como a retirada do espírito: (SL 31:5. Lc 23:46, At 7:59) e outros casos
da alma: (Gn 35:18, 1 Re 17:21-22). Também o elemento imaterial da morte é chamado em alguns casos alma(Ap
6:9; 20:4) e em outros espírito(Hb 31:5).

Quando lemos esse texto em português conseguimos observar somente dois momentos criativos, a criação material
(corpo) e a imaterial (alma), de forma alguma o texto aparenta a divisão criativa da parte espiritual, antes parece
reforçar que a marte imaterial foi criada única.

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A tradução mais assertiva para alma é vida, e sempre descreve a parte imaterial junto a material, nunca a alma é
descrita para denotar uma natureza sem inteligência, muito pelo contrario a alma mostra tanto inteligência como
coordenação corporal. Se a distinção entre a inteligência e a motora do corpo, como a alma sempre é descrita como
capaz intelectualmente e moralmente? Vemos assim que a mesma parte que trás a inteligência humana é aquela
que anima o corpo, portanto uma só parte espiritual.

Quando lemos com atenção a Bíblia vemos que os termos alma e espirito aparecem de forma indistinta e sempre
parecem dizer as mesmas propriedades, a da inteligência e da coordenação do corpo. Vemos muitas passagens onde
esses termos aparecem sozinhos mais com o conceito completo, nunca denotando uma particularidade, se alma e
espirito fossem partes distintas, a Palavra colocaria as duas com definições diferentes e nunca sinônimas ou iguais.

Tanto alma como espirito são usados na maioria de vez para descrever a total constituição do ser humano,
mostrando assim que são palavras sinônimas para descreverem a mesma porção espiritual. Se alma e espirito

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fossem diferentes nunca a Bíblia usaria as duas para descrever o ser humano completo e sim espirito para uma
função e alma para outra.

Quando pensamos em nos mesmos sempre dividimos nossa natureza em duas partes, a material e a espiritual,
porem nunca conseguimos observar dentro de nós uma divisão espiritual, alguém já diferenciou quando agiu com a
alma ou com o espirito? Logicamente que não, porem conseguimos diferenciar entre nossa natureza material e a
nossa espiritual.

Como vimos mais acima quando analisamos o texto no hebraico, somente no português o relato aparenta ter dois
momentos criativos (material e espiritual), já língua original fica claro a divisão criativa do homem espiritual, onde o
Espirito cria o espirito humano e esse espirito cria sua alma (vida).

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Esse versículo de Paulo declara sem duvidas a trindade do homem, onde colocam as três divisões humanas (corpo,
alma e espirito) como alvos da santificação. Posso santificar algo que não existe? Ou porque Paulo exigiria de forma
separado a santidade da alma e do espirito se esses fossem um?

Quando pensamos que não conseguimos conscientemente dividir nossa parte espiritual (alma e espirito)
percebemos que isso é natural, pois somente a Palavra de Deus consegue fazer essa separação, se nós
conseguíssemos também fazer porque o escritor sagrado colocaria que só a Palavra consegue? Outro ponto é que
nossa alma é oriunda do espirito, assim sendo é muito próxima dela, a alma tem vida somente no espirito.

Não é somente alma e espirito que descrevem um ser humano completo, o corpo também é usado para tal, mesmo
tendo a mesma utilidade de representar um individuo na integridade nenhum teólogo afirma que parte espiritual e
corpo são a mesma substancia. Se alma e espirito são um por apresentar muitas vezes conceitos sinônimos, não é
mais correto dizer que o homem é mono, já que corpo também descreve muitas vezes o mesmo conceito? Um olhar
mais técnico ira demonstrar que mesmo alma e espirito descrevendo a integridade pessoal elas apresentam certa
diferença, enquanto alma normalmente descreva “vida” e “integridade biológica”, espirito costuma significar
“inteligência” e “integridade espiritual”. Conseguimos observar no Novo Testamento a aplicação de espirito para
homens quando esses são salvos e regenerados, e já alma para demonstrar aptidão para pecado e homem natural.

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A diferenciação entre a parte humana que é regenerada e tem contato com Deus e o mundo espiritual, com sua
parte que coordena o corpo e o possibilita uma vida material é gritante, um teólogo para não observar essa
diferença deve estar míope biblicamente ou cauterizado por uma doutrina. O espirito do homem é o que capacita
sua entrada no mundo espiritual e sua vida com Deus, lembrando que Deus é Espirito. Sua alma o permite viver no
mundo físico e administrar seu corpo.

4.2. Tricotomia

O ser humano é composto de três partes: o corpo, a alma e o espírito. Lc 1.46,47; 1 Ts 5.23; Hb 4.12. Na tricotomia o
corpo é a natureza física algo que possuímos como os animais, sendo que a diferença é de grau já que o corpo
humano tem uma estrutura mais complexa. A alma é o elemento psicológico, a base da razão, das emoções, das
relações sociais. O Espírito é o elemento que permite ao homem perceber questões espirituais e reagir a elas. A
tricotomia também faz uma ponte entre o homem e Deus, já que Deus é trino porque sua imagem e semelhança
seria diferente? W. E. Vine em seu comentário às Escrituras do Apóstolo S. Paulo aos Tessalonicenses, após chamar a
atenção para a necessidade do Espírito e corpo serem conservados incontaminados, na página 110, apresenta estas
palavras muito significativas:

"No texto grego, a palavra que se traduz por 'conservados' está no singular, pois o homem, apesar de
sua tríplice natureza – espírito, alma e corpo – é um ser indiviso".

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Esse argumento já foi detalhado como uma refutação a dicotomia, bem como já fizemos uma analise do texto na
língua original, segue a repostagem para se reanalisar:

Analisando esse texto (Gn 2:7) com nossas traduções em português já podemos enxergar dois momentos
criativos, a criação material, onde Deus cria com suas próprias mãos e a criação espiritual quando Deus
sopra e dá a vida imaterial para o homem. Analisando pelo hebraico já conseguimos distinguir três
momentos distintos, a criação material através do Yatsar (criar com as mãos), a criação do espirito
humano (nota laranja) e a criação da alma (nota verde). Podemos entender a criação espiritual da
seguinte maneira: 1º Deus soprou (O Espirito de Deus é o sopro), ou seja, o Espirito entrou no homem e
produziu seu espirito (n^eshamah, mal traduzido como folego), e sua (espiritual), e da vida do homem
(espiritual) foi feito sua alma. Podemos ver que o versículo no hebraico nos leva mais próximos do
Traducionalismo da alma.

Esse argumento também já foi apreciado na contestação da dicotomia, segue o trecho:

Esse versículo de Paulo (1 Ts 5:23) declara sem duvidas a trindade do homem, onde colocam as três
divisões humanas (corpo, alma e espirito) como alvos da santificação. Posso santificar algo que não
existe? Ou porque Paulo exigiria de forma separado a santidade da alma e do espirito se esses fossem
um?

(Hb 4:12) Quando pensamos que não conseguimos conscientemente dividir nossa parte espiritual (alma
e espirito) percebemos que isso é natural, pois somente a Palavra de Deus consegue fazer essa
separação, se nós conseguíssemos também fazer porque o escritor sagrado colocaria que só a Palavra
consegue? Outro ponto é que nossa alma é oriunda do espirito, assim sendo é muito próxima dela, a
alma tem vida somente no espirito.

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Em toda Bíblia e especial no Novo Testamento podemos observar a tríplice natureza do homem, assim podemos
definir que parte esta ditando suas inclinações, o homem espiritual é aquele que aceitou Jesus e nasceu de novo
(regeneração) essa ira apresentar o fruto do espirito como evidencia de sua regeneração. O homem é chamado de
natural quando segue as tendências de seu corpo, ou seja, cumprem seus extintos (falaremos posteriormente dos
extintos), essas inclinações não constituem pecado e sim são naturais para a sobrevivência do corpo. Agora o
homem carnal é quando a alma desenfreada (normalmente pessoa que não se regenerou) usa o corpo para fazer
além do que precisa para sobreviver, isso é chamado de carne ou inclinação da alma para o pecado.

Não nos preocuparemos em detalhar os argumentos contra a tricotomia, pois constituem o argumento dicotômico,
faremos algumas ressalvas para melhor compreensão.

Esse argumento foi derrubado com a análise do texto no hebraico, vimos claramente que o espirito tornou o homem
alma vivente, ou seja, o espirito criou sua alma e a sustenta com vida. A uma distinta separação bíblica entre o home
e o animal, supor que esse é a coroa da criação são iguais em criação e composição é beirar o evolucionismo. Vimos
também que espirito tem aplicabilidades diferentes para homens e animais, para homens descreve “vida espiritual”
e “racionalismo”, para animais somente folego de vida. A palavra alma também tem aplicações distintas para
homens e animais, para humanos denota “vida proveniente do espirito” e “vida natural”, para o animal
simplesmente “vida biológica”.

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Um teólogo que faz uma citação semelhante acima assinalada, infelizmente desconhece a composição de textos
gregos, quando se coloca numa frase características distintas, mas de um mesmo conceito esta querendo dizer que
todas essas características fazem parte da mesma composição e com mesma importância, assim com na benção
apostólica (2 Co 13:13) e na ordenança do batismo (Mt 28:19). Quando descrevo que Paulo usou alma e espirito (1
Ts 5:23) simplesmente para dar ênfase na parte espiritual, cometo um erro de síntese textual, pois interpreto esse
texto diferente de outros com a mesma característica literária (Mt 28:18; 2 Co 13;13). Abaixo colocarei um esquema
que nos ajudara a entender a composição trinitária do homem:

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Esse esquema é bem fácil de entender, a dois modos de analisá-lo:

1º Partindo do corpo: Nosso corpo interagem com o mundo por intermédio dos sentidos, um estimulo ele é capitado
por um ou mais sentido, codificado pelo cérebro, esse se comunica com a alma (mecanismo ainda não descoberto
pela ciência), a alma que controla o corpo se apossa desse estimulo, se for algo somente que o possibilita a viver sua
vida natural essa informação fica na própria alma, porem se for a Palavra de Deus passa pela alma onde é maculada
pelas sua inclinações (carne) e assim chega ao espirito do homem e tem resultados eternos e espirituais.

2º Partindo do espirito: O homem que aceitou a Jesus está submerso no Espirito (verdadeiro batismo) esse recebe
uma mensagem do Espirito em seu espirito humano, passa para a alma onde é maculada pelas inclinações (carne) e
da alma chega ao cérebro sendo externada através dos sentidos.

Para arrematar o tema usarei uma frase inspirada por um teólogo antigo:

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1. Funções divisões humanas dentro da tricotomia

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2. O corpo

A PARTE MATERIAL DO HOMEM (CORPO)


Suas designações
Casa ou tabernáculo – 2 Co 5:1
Corpo - Mt 6:22
Carne - Gl 2:20
Corpo de humilhação - Fp 3:21
Vaso de barro – 2 Co 4:7
Templo do Espírito Santo – 1 Co 6:19
É a tenda na qual a alma e o espirito do homem moram. É o lugar
consagrado pela presença de Deus.
Seu futuro Todos os homens serão ressuscitados dos mortos - Jo 5:28-29

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3. A Alma

O termo “alma” em português reporta-se basicamente a “nephesh” em hebraico e a “psiché” no grego. No Velho
Testamento podemos encontrar os seguintes usos para o termo hebraico: “Alma”, “ser vivente”, “vida”, “eu”,
“pessoa”, “desejo”, “apetite”, “emoção” e “paixão”. Mas basicamente significa “vida”. O termo hebraico pode tanto
significar uma pessoa por inteiro, tanto viva quanto morta. Pode referir-se ao aspecto imaterial do homem como um
todo em relação à emoções, e tem um importante enfoque na redenção.

A alma é o princípio de vida semelhante ao dos irracionais. No sentido original a palavra alma significa vida.
Sendo, portanto, a alma a depositária da vida do corpo.

A origem da alma
A alma do homem tem sua origem pela cooperação tanto do Criador como dos pais:
A alma é imediatamente providenciada por Deus na concepção do homem, mediante ao espirito humano – Is 57:16
O poder de Deus domina o mundo e a área espiritual – At 17:28; Hb 1:3, enquanto que o processo normal da
reprodução humana faz com que a alma nasça no mundo, mediante ao espirito dado por Deus – Ec 11:5; Sl 139:13-
16.

A alma é o aparelho sensitivo do corpo Uma entidade espiritual, incorpórea que recebe as impressões do mundo
exterior por intermédio do corpo, através dos cinco sentidos: visão, audição, paladar, olfato, tato. Por meio da alma
o homem tem desejos, sentimentos, sensações e vontades instintivas em si mesmo. Essas impressões são levadas ao
cérebro por meio do sistema nervoso – Gn 44:30; Pv 13:14, de modo que o sentir, o recordar, o ter vontade e outros
atos são atividades instintivas da alma, ou do “EU”.A alma habita todas as partes do corpo e afeta todos os membros
– As escrituras atribuem sentimentos ao coração, aos rins (Sl 73:21; 16:7; Jó 16:13), às entranhas (Fl 2:1; Ct 5:4; Is
16:11; Jr 4:19), ao ventre (Jó 20:23; Hc 3:16; Jo 7:38).

4. O espirito

No princípio Deus soprou o espírito de vida no corpo inanimado do homem e este foi feito alma vivente. É por meio
desse mesmo espírito que ele é capaz de ter conhecimento e comunhão com Deus, bem como tem capacidade de
optar pelo certo ou pelo errado – Sl 8:4; 144:3; Jó 7:17-18.

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É pelo espírito que o homem conhece e entende as coisas de Deus, podendo se relacionar e adorar a Deus de forma
consciente e sincera – 1 Co 2:11; 14:2; Ef 1:17, 4:23.
O homem adora a Deus em espírito – Jo 4:24.
O espírito do homem pode se relacionar com o Espírito de Deus – 1 Co 14:14-15; Rm 1:9; Fp 1:27.

O espírito do homem pode ser:

Altivo – Pv 16:18: Espirito que não reconhece outro soberano que a si mesmo.

Perverso – Is 19:14: Pessoa que nasce inerentemente mal.

Rebelde – Sl 106:33: Espirito que em sua natureza se rebela contra algo maior.

De servidão – Rm 8:15: Espirito que não nasceu de novo pela regeneração, e portanto escravo do pecado.

Contrito e humilde - Is 57:15; Mt 5:3: Pessoas que facilmente reconhecem Deus como soberano e também se
arrependem por seus maus atos.

Impaciente - Pv 14:19: Espíritos que se apressam para o mal e são inerentemente ansiosos.

Cabe ao homem à responsabilidade de guardar o seu espírito:

Dominando-o – Pv 16:32; Gn 4:7: O homem só consegue dominar seu espirito quando é regenerado, o morto
espiritual é escravo das inclinações da alma (carne).

Arrependendo-se e tendo um novo espírito – Ez 18:31: O arrependimento só é possível aos espíritos humildes
através da regeneração, é muito difícil um soberbo se humilhar e arrepender.

Deixando Deus transformar o seu espírito – Ez 11:19: Só é possível a transformação de espirito, mediante a
regeneração, e isso vem através da fé no sacrifício e no nome de Jesus. Somente Deus, que no princípio soprou no
corpo do homem o fôlego de vida, poderia soprar uma nova vida espiritual e regenerá-lo de seus pecados – Jo 20:22;
Cl 3:10. Somente aquele que originalmente soprou no corpo do homem o fôlego da vida poder soprar na alma do
homem uma nova vida espiritual — isto é, regenerá-lo. (João 3:8; 20:22; Gal.3:10.) Quando assim sucede, o espírito
do homem novamente ocupa lugar de ascendência, e chega a ser homem "espiritual". Entretanto, o espírito não
pode viver de si mesmo, mas deve buscar a renovação constante mediante o Espírito de Deus.

5. O estado original do homem

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5.1. A distorção da imagem e semelhança

6. Relação e interação corpo, alma e espirito

A alma vive sua vida natural através dos instintos:

Autopreservação: nos avisa das necessidades e do perigo: fome, sede, calor, dor – Gn 2:17

Aquisição: nos conduz ao próprio sustento – Gn 2:15

Busca do alimento: nos leva a satisfazer os desejos naturais - Gn 1:29

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Reprodução: nos leva à perpetuação da espécie – Gn 1:17

1. Cobiça da carne – Desejo da alma de usar o corpo para satisfação da carne.

espírito

O espírito de forma consciente e voluntária determina de que forma o corpo deve satisfazer a alma, dominando-a e
conduzindo-a a tomar iniciativas apropriadas, as ações boas são características da atuação do espirito sobre sua
alma, já as más mostra que a força atuante é a alma (carne) – Gn 1:28.

2. Concupiscência dos olhos – Onde a alma consciente e voluntariamente, optou por usar o corpo para pecar contra
Deus, através do desejo de ter e possuir (sempre acima dos instintos naturais).

corpo

O corpo (carne) é o veículo que a alma usa para expressar seus desejos. É o instrumento que o espírito usa para
satisfazer as necessidades da alma (corpo/homem natural), e a alma suas concupiscências (carne).

2. Vaidade da vida – Pecado no espirito, onde o homem soberbo e perverso deseja ser seu próprio Deus.

A alma é a depositária da vida, alma por si só é traduzida por vida.


A alma permeia e habita todas as partes do corpo e as coordena.
Por meio do corpo a alma recebe suas impressões do mundo exterior e aloja as pertinentes para sobreviver no
mundo físico e transmite para o espirito a Palavra de Deus.
A alma estabelece contato com o mundo por meio do corpo, que é o instrumento da alma.

A alma vive a sua vida natural através dos instintos do corpo, isso não gera pecado e sim sobrevivência.

O corpo não é responsável por seus atos pecaminosos, que são exclusividades de sua alma. Pecado é quando a alma
usando o corpo transpassa a necessidade instintiva da natureza humana para saciar seus deleites pecaminosos
(carne).

Tanto nas Escrituras, como na linguagem comum, a palavra "coração" significa o centro de alguma coisa. O coração é
centro da vida, do desejo, da vontade e do juízo. O coração é o centro da vida emocional e o coração é o centro da

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vida moral. O coração simboliza a alma, e essa é sede das emoções e das coisas terrestres (passageiras), como os
sentimentos são poeticamente atribuídos ao coração, podemos dizer que o coração é a alma.

"Porque a vida (literalmente "alma") da carne está no sangue". As Escrituras ensinam que, tanto no homem como no
irracional, o sangue é a fonte e o depositário da vida física. Pelo plano benigno de Deus, o sangue tomou-se o meio
de expiação, pois como o sangue simboliza a vida, pode comprar a vida. O sangue é essencial para a vida do corpo,
assim como alma (que já tem sentido de vida) que anima o corpo.

Os instintos [ou pulsões] são definidos pela psicanálise como uma força de origem biológica inerente ao homem e
aos animais. Eles atuam em geral de modo inconsciente, mas com finalidade precisa e independente de qualquer
aprendizado. Podem ser também considerados como tendências naturais; aptidões inatas; impulsos espontâneos e
alheios á razão. Instintos são forças abstratas que estimulam um organismo vivo a reagir de modo veemente e
"automático", para determinados fins particulares. Os instintos são ferramentas colocadas em nosso corpo para a
manutenção da vida, saciar os instintos não constitui pecado (corpo), porem quando a alma deseja se servir ou
possuir, além do que nossos instintos estão programados se constitui concupiscências e caracteriza o pecado
(carne).

a) Autopreservação – Nos avisa dos perigos e nos capacita a cuidar de nós mesmos. (implica proibição de aviso):
após o pecado, originou-se egoísmo, irritabilidade, inveja e ira;

b) Aquisição – (conseguir)-conduz a adquirir as provisões para o sustento; (Adão recebeu Éden); após o pecado
originou-se roubo e cobiça;

c) Busca de Alimento – impulso que leva a satisfazer a fome natural. (…vos tenho dado todas as ervas que dão
semente…); após o pecado, gerou-se bebedice e glutonaria; d)Reprodução – conduz a perpetuação da

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espécie.(…homem e mulher os criou…frutificai-vos e multiplicai-vos); após o pecado gerou-se impureza, perversão,
prostituição e adultério;

e) Domínio – conduz a exercer certa iniciativa própria necessária para o desempenho da vocação e
responsabilidades. (enchei a terra, sujeitai e dominai). Após o pecado, gerou-se tirania, arrogância, injustiça e
implicância. O homem foi elevado à dignidade de possuir livre-arbítrio e razão para se disciplinar, como árbitro de
seu destino. Deus impôs uma lei para regulamento das faculdades do homem; entendimento da lei produziu a
consciência (relativo ao conhecimento).

7. A morte e o destino final

7.1. Etimologia

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As etimologias da palavra morte tanto no hebraico como no grego passam o efeito de separação, diferentemente de
nossa cultura onde morte é termino da vida. Após a morte física (separação da parte matéria da espiritual) o ser
humano ainda permanece vivo e consciente (Lc 16). Tomando a morte com seu verdadeiro conceito (separação)
podemos identificar três tipos de mortes. A morte física: Essa se caracteriza quando a parte espiritual se separa da
parte física, e assim o corpo fenece. A morte espiritual: Essa é a mais decorrente, e acontece quando nosso espirito
esta separado do Espirito de Deus, e assim morto espiritualmente, vida espiritual é esta ligado ao Espirito Santo.
Morte eterna: A morte eterna é o resultado da morte física (separação da parte espiritual da física) de alguém morto
espiritualmente (separação entre o espirito humano e o Espirito de Cristo), é chamada morte eterna, pois esse
indivíduo ficará separado de Deus por toda eternidade.

7.2. Sono da alma

Quando analisamos a passagem de Lucas 16 (rico e Lazaro) percebemos que os mortos continuam conscientes, tanto
no seio de Abraão (lugar dos justos), quanto no Sheol (lugar dos ímpios), isso demonstra claramente que
continuamos conscientes mesmo após a morte física. Porem a muitos textos que parecem afirmar que a alma dorme
(Ec 9:5; Dn 12:13; Jo 11:11; 1 Co 15:13,20,51; 1 Ts 4:13-15; 2 Pe 3:4), como solucionar essa pequena discrepância?

Quando falamos em vida lembramos que é um atributo divino, e que Deus compartilha com os homens (Jo 1:3,4; Cl
1:16,17) assim sendo o homem tem vida, porque Deus a deu, a vida foi transferida ao homem durante a criação de
seu espirito (Gn 2:7) e através do espirito humano tem vida toda a tricotomia. Vimos também que a alma foi criada a
partir de nosso espirito (Gn 2:7), sendo assim, essa só tem vida enquanto estiver com sua fonte de vida (espirito), ao
estudarmos o espirito humano entendemos que a verdadeira pessoa e cognição se encontram nele, e que a alma só
possibilita a vida terrestre, o responsável pelo homem é seu espirito, quando peca é porque seu espirito não
dominou a inclinação da alma (carne). Sendo responsável pelo o homem é seu espirito que prestará contas a Deus, e
isso que Eclesiastes 3:21 (texto já analisado anteriormente), portanto é o espirito que recebe o juízo momentâneo e
assim é direcionado após a morte para o Sheol (quem não recebeu Jesus) ou para o seio de Abraão (quem aceitou
Jesus). Como a vida e a inteligência espiritual estão no espirito, esse continua consciente após a morte física, já alma
que depende tanto do corpo como do espirito dorme, ou seja, perde a consciência. A alma só voltará à consciência

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na ressureição (arrebatamento para os salvos e juízo final para os outros) quando juntamente ressurgiram corpo,
alma e espirito, uns para salvação eterna (arrebatados) e outros para condenação eterna (lago de fogo).

7.3. Morte no Antigo Testamento

A parábola do Rico e do Lazaro nos descortina a visão da morte antes do sacrifício de Jesus, onde os salvos são
direcionados por anjos (não possuíam o Espirito que foi delegado por Cristo) ao seio de Abraão (dividido do Sheol
por um abismo, orem nas regiões inferiores) enquanto os ímpios acordavam no Sheol (lugar das almas). Podemos
perceber que a consciência no mundo dos mortos (Seio de Abraão e Sheol), e a tormento no Sheol representados
pela sede e memoria da vida findada.

7.4. Morte no Novo Testamento

“Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto—ele subiu—que
é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também
o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.” Efésios 4:8-10

Após o sacrifício de Jesus o homem pode de novo chegar até a Deus e assim ser salvo, nossos irmão do Antigo
Testamento aguardavam pela fé o sacrifício do Cordeiro, pois de forma alguma poderiam se salvar sozinhos. Quando
Jesus ressuscitou ele levou os salvos do seio de Abraão (salvos por seu sangue) para o paraíso que esta defronte ao
trono de Deus. Aqui a uma mudança na doutrina da morte, os mortos em Cristo são levados ao seio de
Abraão/paraíso onde a aguardam o arrebatamento, já os mortos sem Cristo são direcionados ao Sheol onde
esperam o Trono Branco. Abaixo o esquema da morte após o sacrifício:

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7.5. O destino Final dos homens

“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e
desprezo eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a
muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.” Daniel 12:2,3

“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a
segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.” Apocalipse 20:6

“E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi
achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.” Apocalipse 20:14,15

“E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus
servos o servirão.” Apocalipse 22:3

Só existem dois destinos finais para o homem, que crer estará salvo, e vivera eternamente com Deus na nova terra e
no novo céu, já os que não aceiram Jesus, estes já estão condenados e seu lugar será o lago de fogo eterno ou morte
eterna (eternamente separado de Deus e em tormentos). A única exceção a regra dos que não aceitaram Jesus são
os que nunca tiveram oportunidade esses serão julgados no Trono Branco, se a Palavra não vaticina que esses que
não conheceram a Jesus são salvos ou perdidos e os direcionam a um julgamento é porque deve ter alguma
esperança de salvação.

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Sobre o autor: MATHEUS MELQUIADES BARBOSA, Casado com Laís Cerqueira C. Barbosa.

PASTOR (CONADIC) DA ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTERIO ESTRELA NO ORIENTE EM SÃO


PEDRO SP (Sede Regional CONADIC), presidida pelo nobre Pastor EDGAR PEREIRA.
Atualmente dirige uma congregação em Rio Claro SP.

GRADUAÇÃO: BACHAREL EM TEOLOGIA MEC pela UNIMARTIN e Mestrado e Doutorado


em Teologia e Educação Cristã pela FAITE/CNTB.
Subdiretor do CNTB (Conselho Nacional dos Teólogos do Brasil) para o Estado de São Paulo.

Diretor Administrativo da FAITE (Faculdade internacional de Teologia) para o Estado de


São Paulo. Leciona atualmente para os cursos Teológicos dos níveis básicos ao bacharel.
Diretor Pedagógico dos Institutos Teológicos: ETÉO (São Pedro-SP) IBIFAD (Manaus-AM)

CEL/WHATSAPP (19) 996555727 - Rio Claro SP


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