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o que são os métodos directos?

os métodos directos, como o próprio nome diz, são métodos que permitem
estudar directamente o interior da geosfera, como a observação e
estudo da superfície visível, de minas e escavações e de magmas e
xenólitos, e as sondagens.

explique por razão as sondagens ultraprofundas nao ultrapassam os 10


km de profundidade?

devido a dificuldades técnicas na construção das brocas utilizadas nas


perfurações pois, como a temperatura aumenta com a profundidade, os
materiais que as constituem têm de ser, simultaneamente, resistentes a
essas temperaturas e suficientemente leves para serem manejados

o que são xenólitos?

xenólitos são fragmentos de rochas do manto e da crosta, arrancados e


incorporados pelo magma durante a ascensão, e que ficam incluídos na
rocha magmática após a sua solidificação

4. Relativamente às regiões envolventes, na serra de Naica o fluxo térmico é

(A) superior, devido à existência de uma gruta.

(B) superior, devido à existência de uma intrusão magmática.

(C) inferior, devido à existência de uma gruta.

(D) inferior, devido à existência de uma intrusão magmática


relativamente às regiões envolventes, na serra de naica o fluxo
térmico (quantidade de calor libertada pela terra) é ... ... superior,
devido à existência de uma intrusão magmática

o que é o fluxo geotérmico?

o fluxo geotérmico é a dissipação do calor interno da terra, calor


este remanescente da origem do planeta ou resultante da desintegração
de elementos radioactivos.

como varia o fluxo geotérmico na terra?

a distribuição do calor geotérmico, no interior da terra, não é


uniforme, apresentando o fluxo geotérmico valores máximos ao nível do
vale de rifte da dorsal oceânica (o afastamento das placas origina
sistemas de fissuras na crusta, com milhares de quilómetros, através
dos quais o magma ascende à superfície), valores médios ao nível das
zonas de subducção (onde o magma resulta da fusão da placa em
subducção) e valores mínimos no interior das placas litosféricas,
devido à sua maior estabilidade geológica.
como se calcula o gradiente geotérmico?

o gradiente geotérmico é o aumento da temperatura por quilómetro de


profundidade. suponhamos que, numa determinada região, a temperatura,
nos primeiros 50 km de profundidade, aumenta dos 0 ºc aos 600 ºc. até
essa profundidade, e nessa região, o gradiente geotérmico é igual a
600/50, ou seja, 12 ºc/km.
porque é que na zona de rifte o grau geotérmico é menor?

o grau geotérmico é o número de metros que é necessário aprofundar


para que a temperatura aumente 1 ºc. como a distribuição do calor
geotérmico, no interior da terra, não é uniforme, esta apresenta zonas
quentes e zonas frias. as zonas tectonicamente activas (zonas de
fronteira entre placas tectónicas como os riftes), são zonas quentes,
sendo o grau geotérmico reduzido, pois a temperatura aumenta
rapidamente com a profundidade (é necessário aprofundar pouco para que
a temperatura aumente 1 ºc).

já as zonas tectonicamente estáveis (interior das placas tectónicas)


são zonas frias, sendo o grau geotérmico maior do que nas zonas
quentes, pois é necessário aprofundar muitos mais metros para que a
temperatura aumente 1 ºc.

qual é o contributo do grau geotérmico para o conhecimento da


estrutura interna da geosfera?

o grau geotérmico (número de metros que é necessário aprofundar para


que a temperatura aumente 1 ºc), tal como o gradiente geotérmico, dão-
nos indicações que a temperatura terrestre aumenta com a profundidade.
os valores de temperatura registados na crusta terrestre, à superfície
ou próximo dela, não podem ser extrapolados para o interior do
planeta, pois não se verifica uma relação directa entre a temperatura
e a profundidade, como parece indiciar o conceito de grau geotérmico.
seja por medições directas ou por determinações indirectas, o
conhecimento dos valores de temperatura às diferentes profundidades,
conjugado com o conhecimento dos materiais que constituem as várias
zonas, permite-nos inferir sobre o estado físico dos mesmos.

em que consiste o geomagnetismo?

o geomagnetismo é o campo magnético revelado pela terra, isto é, o


campo de forças magnéticas que envolve o nosso planeta.

como é que se sabe que a terra tem um campo magnético?

os magnetómetros medem a intensidade de campos magnéticos, que são


responsáveis, por exemplo, pela orientação de corpos, como a agulha
magnética da bússola.

qual a diferença entre magnetosfera e geomagnetismo?

geomagnetismo é o magnetismo terrestre, responsável pela formação de


um campo magnético.
como o efeito do campo magnético terrestre se estende por várias
dezenas de milhares de quilómetros, no espaço ele é chamado de
magnetosfera da terra.

justifique a afirmação: os estudos geomagnéticos fornecem de forma


indirecta dados para a definição do modelo da estrutura interna da
geosfera?

os estudos geomagnéticos fornecem dados sobre a constituição de zonas


profundas, inacessíveis directamente: a existência de geomagnetismo
sugere uma composição metálica para o núcleo da terra.

qual a relação existente entre o paleomagnetismo e a teoria de


expansão dos fundos oceânicos?
o paleomagnetismo apoia a hipótese da génese e expansão da crusta
oceânica, a partir do eixo das dorsais, dado que a disposição
simétrica das inversões de polaridade magnética registadas na porção
da crusta oceânica de ambos os lados do rifte é consentânea com esta
hipótese.

porque é que nos fundos oceânicos, nas zonas em que verifica


polaridade idêntica à actual, há anomalia positiva, enquanto nas zonas
em que se verifica polaridade inversa, há anomalia negativa?

as zonas com igual polaridade distribuem-se simetricamente de um e de


outro lado do rifte. verifica-se a formação e a expansão da crosta
oceânica para um e para outro lado do rifte. o magma, ao chegar à
superfície, arrefece e solidifica. os cristais ferromagnéticos, ao
atingirem a temperatura do ponto de curie (585 ºc para a magnetite),
magnetizam-se adquirindo uma polaridade idêntica à do campo magnético
terrestre nesse momento. se posteriormente ocorrer uma inversão do
campo magnético terrestre, a crusta oceânica formada durante esse
período regista uma polaridade inversa da primeira. assim se vão
formando bandas simétricas com polaridade alternadamente normal e
inversa. as anomalias positivas verificam-se nas zonas em que a crusta
tem polaridade idêntica à do campo magnético actual, pois nessas zonas
é registado o somatório de dois campos magnéticos: o da terra nesse
momento e o “fossilizado” nas rochas.
as anomalias negativas verificam-se em zonas em que a polaridade é
inversa.
qual é a importância do geotermismo e gravimetria para estudar o
interior da terra?
basicamente, o geotermismo é importante na medida em que contribui
para se poder inferir relativamente ao estado físico dos materiais das
diferentes unidades estruturais do interior da terra, e a gravimetria
apoia a hipótese de que a densidade no interior da geosfera é
variável.

tenho dúvidas acerca da definição de gravimetria e as suas


"vantagens". também queria saber ao certo para que serve o gravímetro
e como funciona, no meu livro actual, aparece um esquema para
interpretar,

a gravimetria é a determinação da força de gravidade, que varia à


superfície terrestre porque nem todos os corpos estão à mesma
distância do centro da terra (devido às elevações e depressões e ao
achatamento polar).
quando existem anomalias gravimétricas - variações da gravidade em
zonas cuja distância ao centro terrestre é igual - então estas terão
de dever-se a outras causas. normalmente, devem-se à presença de
corpos rochosos com diferentes densidades no interior da crosta.
através do estudo destas anomalias é, portanto, possível detectar a
localização destes materiais, mesmo que se encontrem a certa
profundidade.
o gravímetro é um aparelho que determina a força de gravidade.
consta, basicamente, de uma massa de metal suspensa de uma mola
sensível perfeitamente elástica, alojada num invólucro onde existe
vácuo. a força gravítica actua sobre a massa que, por sua vez,
distende a mola. a gravidade é determinada de acordo com esta
distensão.

qual a importância da gravimetria para o estudo do interior da


geosfera?
a gravimetria apoia a hipórese de que a densidade no interior da
geosfera é variável:
se um dado corpo, de massa conhecida, a terra, apresenta diferentes
valores de aceleração da gravidade, em diferentes pontos da sua
superfície, à mesma latitude e altitude, é porque a densidade dos seus
constituintes é variável (gravidade g m/r 2 ). a gravimetria é, assim,
um método indirecto de estudo do interior da geosfera.

porque é que se tivermos uma anomalia gravimétrica positiva, podemos


desconfiar que por baixo do solo existam recursos minerais? e se
tivermos uma anomalia negativa podemos desconfiar que possa existir
sal-gema e/ou jazidas de petróleo?

eu penso que tem tudo a ver com a densidade. uma vez que o sal-gema e
o petróleo têm pouca densidade, apresentarão uma anomalia negativa,
enquanto os recursos minerais tem uma densidade mais elevada e por
isso apresentarão uma anomalia positiva. mas gostava de saber se isto
está ou não correcto e pretendia mais uma explicação. o seu raciocínio
está correcto.

o que é que as anomalias gravimétricas podem revelar ao nível das


cadeias montanhosas?

ao nível das cadeias montanhosas, como não se verificam anomalias


gravimétricas positivas, admite-se que, por debaixo da montanha
visível, existam profundas raízes dessas montanhas formadas por rochas
pouco densas. essas raízes são muito maiores do que a zona saliente
visível e mergulham no manto mais denso.

a densidade está relacionada com a propriedade física dos materiais


ou com a composição química dos mesmos?

a densidade (massa volúmica ou massa volumétrica) de um corpo define-


se como o quociente entre a massa e o volume desse corpo (densidade
massa / volume), e depende quer da composição química quer do estado
físico do mesmo.
a massa de um dado corpo é constante, porque depende da sua
composição química, mas o volume é variável. por exemplo, a densidade
de uma rocha é menor se esta estiver fundida do que se estiver no
estado sólido, porque o volume aumenta com a temperatura. sabendo que,
na geosfera, a pressão litostática aumenta com a profundidade -
gerando um gradiente geobárico, tente inferir o modo como varia a
densidade no seu interior. a pressão litostática provoca deformação e
diminuição de volume nas rochas, com consequente aumento da sua
densidade. de facto, densidade (massa volúmica) massa / volume - logo,
se o volume diminui a densidade aumenta. o estudo dos outros planetas
é um método directo ou indirecto?
de certa forma é indirecto, porque nós não vamos lá, no entanto se
forem amostras trazidas por exemplo de outros planetas, já é uma forma
de método directo? por exemplo no teste intermédio de biologia e
geologia do 10º de 2009, a questão 4 do grupo i: 4.

a análise das rochas recolhidas na lua pelas missões espaciais


apollo, constitui um método _______, que contribui para o conhecimento
da estrutura da terra, tal como os dados fornecidos _______.
(a) directo ... pela sismologia
(b) directo ... pelo vulcanismo
(c) indirecto ... pela sismologia
(d) indirecto ... pelo vulcanismo
consideram a resposta certa como a c, mas são amostras recolhidas
na lua, e se o homem já esteve lá, deveria ser considerado método
directo... estamos a falar de métodos para o estudo da terra. a
análise de rochas lunares constitui um método directo para o estudo
da lua, mas um método indirecto para o estudo da terra.

o que é a planetologia e a astrogeologia?

a planetologia ou astrogeologia é uma ciência que visa o estudo


geológico comparativo dos corpos do sistema solar.

deste modo, esta ciência constitui um importante meio de estudo


indirecto da estrutura interna da terra, nomeadamente através da
análise de meteoritos, que são relíquias dos primórdios do sistema
solar –
a sua constituição química é um reflexo das suas condições de
formação, na medida em que os seus constituintes não sofreram
alterações significativas. atendendo às características químicas e
mineralógicas dos meteoritos,
alguns investigadores pressupõem que estes corpos celestes são
fragmentos de astros de grandes dimensões, possivelmente de
planetas que não terminaram a sua fase de diferenciação. assim, e
por analogia com as diferentes camadas que constituem o planeta
terra:
os meteoritos pétreos, constituídos, essencialmente, por minerais
ricos em sílica e por uma percentagem mínima de ferro e níquel,
corresponderiam a fragmentos das zonas mais externas dos referidos
planetas, possivelmente da crusta;
os meteoritos petroférreos, constituídos por porções idênticas de
minerais silicatados e ferro-níquel, corresponderiam ao manto;
os meteoritos férreos, basicamente constituídos por ferro e
níquel, corresponderiam ao núcleo.
a análise do perfil sísmico da lua e a composição dos diversos
meteoritos, âmbito do estudo da astrogeologia, parecem apoiar, para
a terra, o modelo estrutural crusta-manto-núcleo.

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