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Bibliografia:
- A manual of dental anesthesia – Archer.
- Anestesia local e controle da dor na prática odontológica –
Bennet & Monheim.
- Manual de anestesia local – Malamed.
Histórico:
- A anestesia geral foi feita pela 1a vez, no mundo ocidental, em
1844 por Horace Wells que testou o óxido nitroso para extrair dentes
só que não deu certo. Contudo, seu assistente Morton resolveu fazer
outro teste em 1846 e deu certo.
- 1862 Schraff (alemão) descobriu a ação da cocaína sobre a
língua.
- 1884 Köller (jovem interno austríaco oftalmologista): uso
tópico da cocaína para cirurgia nos olhos.
- 1884 William S. Halstead (cirurgião geral americano) fez a 1 a
anestesia local usando cocaína injetável. Anestesiou na espinha de
Spix para remoção de tumor de mandíbula em Nova Iorque (Hospital
Bellevue). Foi também o 1o a usar luvas de borracha em cirurgia, por
idéia de sua esposa, que era enfermeira.
- 1890 Eram comuns as injeções de anestesia local (cocaína) na
boca, só que estas eram feitas na gengiva inserida. Eram necessárias
de 4 a 6 infiltrações para extrair um dente.
- 1897 Surgem derivados da cocaína: eucaína, betaeucaína, além
de outros.
- 1900 O gelo foi acrescido à anestesia local para diminuir o
sangramento (vasoconstrição). Aparecimento da adrenalina/epinefrina:
Elsberg, Barber e Braun passavam a fazer uso do vasoconstritor
associado ao composto da cocaína.
- 1904 Surgimento da 1a cocaína sintética: Stovaína (Forneau –
França) e depois, Alypin (Hoffman – Alemanha).
- 1905 Braun descobre composto sintético que chama de Novocaína
(procaína). A fórmula era feita na hora e era de difícil
esterilização.
- 1916 Cook inventou colocar o anestésico num tubo de vidro o
qual chamou de cartucho (semelhante aos cartuchos de fuzil na 1 a
Guerra Mundial).
- 1943 Löfgren & Lundquist (Suécia) descobriram a lidocaína
(xylocaína).
Solução anestésica:
- Substância anestésica.
- Vasoconstritor.
- Veículo: água destilada ou diluente.
- Preservativo.
B) Infiltrações:
- Tecido mole: fundo de vestíbulo.
- Tecido ósseo: intra-septal.
C) Tópica.
OBS: Solução com mesma pressão osmótica são as que quando separadas
por uma membrana semi-permeável passa líquido nos dois lados. Por
isso, quando se entra com a carpule dentro dos tecidos sem estar com
o dedo no êmbolo e a agulha não sendo muito fina, entra dentro do
tubo.
Funções do vasoconstritor:
- Absorção mais lenta do anestésico.
- Maior duração do efeito anestésico.
- Diminuição do efeito tóxico.
- Diminuição do sangramento no campo operatório.
- Ação antagonista à ação vasodilatadora do anestésico.
Prevenção de acidentes:
1. Anamnese: pesquisar reação alérgica prévia, pedir parecer ao
alergista.
2. Usar sedativos.
3. Usar anestésico tópico (xylocaína gel ou pomada). Os TOPEX são
benzocaína e são altamente alergizantes.
4. Usar boa agulha (nem muito fina e nem muito grossa).
5. Não mostrar agulha ao paciente.
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6. Manter os tecidos tensos.
7. Distrair o paciente.
8. Evitar anestésico sem vasoconstritor.
9. Usar técnica correta.
Doses máximas:
1. Procaína (Novocaína):
- 50ml da solução a 2%.
- 1000mg – equivale a 25 tubetes.
- Mais alergizante que a lidocaína.
2. Lidocaína (Xylocaína):
- 25ml da solução a 2%.
- 500mg – equivale a 12,5 tubetes.
- Menos alergizante, mais segura, contudo mais tóxica que a
procaína.
Anestesia local:
- Tópica.
- Extra-oral.
- Intra-oral.
I – Ésteres:
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1. Derivados do ácido benzóico (só anestésico tópico):
- Cocaína.
- Benzocaína: não aplicar em paciente alérgico à procaína. No uso
tópico são mais alergizantes do que quando injetáveis.
3. Lidocaína 2%:
- Dose máxima com vaso: 500mg = 25ml = 7,7mg/kg de peso.
- Dose máxima sem vaso: 300mg = 15ml = 4,4mg/kg de peso.
4. Mepivacaína 2%:
- Dose máxima: 400mg = 20ml = 6,6mg/kg de peso.
Metahemoglobinemia (MetHb):
- A prilocaína pode desencadear a metahemoglobinemia que pode ser
congênita ou idiopática.
- Tem como características: cianose dos lábios; mucosa e leitos
ungueais ficam esbranquiçados e leva a problemas respiratórios e
circulatórios.
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- O metabólito formado é a orto-toluidina que em altas doses leva a
metahemoglobinemia. Ocorre a oxidação do ferro da hemoglobina que
passa do estado ferroso para o férrico, como acontece também no
envenenamento por nitratos, formando um composto não-respiratório que
é a metahemoglobina. Em outras palavras, esse metabólito impede que o
eritrócito, pela via venosa, seja oxigenado no pulmão, levando à
morte do paciente.
- Antídoto: azul de metileno a 1% IV de 1 a 2mg/kg, repetindo de
4/4h.
- Casos raros por lidocaína e não é tão raro por mepivacaína.
- Sintomas se iniciam normalmente com o paciente ainda no
consultório.
Complicações:
- Efeito tóxico local: úlcera ou alvéolo seco.
- Hematoma: com o tempo ou reabsorve ou tem que ser drenado.
- Equimose: mais comum em pacientes idosos.
- Dor (analgésico + antiinflamatório).
- Trismus: 2 etiologias (traumatismo ou infecção).
- Infecção.
- Anestesia prolongada: quando atingimos o nervo (paciente relata
choque elétrico). Normalmente a parestesia é reversível. Podemos
fazer corticóide + complexo B ÿ 5 ampolas de depo-medrol 40mg IM +
Citoneurim (vitamina B1, B6 e B12) 5.000 UI IM 1x por semana por 5
semanas.
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- Parestesia do nervo facial: geralmente quando muda a marca da
agulha (muda o tamanho), chegando perto da glândula parótida
(transitório). O mais comum é o paciente não fechar a pálpebra
superior.
- Cegueira temporária, diplopia e distúrbios visuais.
- Dermatite: dava mais na mão do profissional. Era causada por
procaína.
- Quebra da agulha.
Pas-partout:
- Componente da agulha antigamente (stop da agulha, só que deveria
ser maior).
Pas-partout
Nervo Mentoniano:
- O forame mentoniano se abre entre os ápices dos pré-molares ou
próximo a estes.
- A agulha deve ser introduzida 5mm no forame mentoniano em sentido
PA, já que a abertura deste é PA.
- Áreas anestesiadas: mucosa da boca anterior ao forame mentoniano
até a linha média e pele do lábio inferior e mento.
- Às vezes quando faz a anestesia do nervo mentoniano, não é
preciso fazer anestesia do nervo lingual.
Nervo Infra-orbitário:
- O paciente deve estar com a boca aberta, fazendo um ângulo de 45 o
com o chão, olhando para frente. Palpa-se o rebordo infra-orbitário
com o dedo indicador esquerdo traçando uma linha imaginária que passa
pela pupila e atravessando o rebordo encontra-se uma depressão onde
ocorre a exteriorização do nervo infra-orbitário. O dedo polegar
afasta a bochecha para introdução da agulha, enquanto o indicador se
encontra sob o forame infra-orbitário. Introduz-se a agulha paralela
ao eixo do 2o pré-molar superior 18mm, fugindo do fundo de saco para
poder ultrapassar a fossa canina.
- Nervos anestesiados: alveolar superior anterior, alveolar
superior médio, palpebral inferior, nasal lateral e labial superior
(ramos do infra-orbitário).
- Áreas anestesiadas: lábio superior, asa do nariz, pálpebra
inferior e incisivo central até raiz MV do 1o molar superior do lado
anestesiado.
Intra-pulpar:
- É a última opção, mais controversa e não é muito boa. Muito usada
na Endodontia e em Cirurgia não é usada.
- A técnica consiste em encher a câmara com anestésico e depois
tentar penetrar dentro do canal.
- Tem como desvantagem levar infecção para além do ápice radicular.
AGULHAS FRATURADAS:
Hematoma:
- Todo hematoma é um caldo de cultura extra.
- Para tratamento deve-se usar antibióticos e antiinflamatórios.
- Toda vez que a pessoa tem um edema que não cede em 8 dias,
devemos pensar em hematoma e, conseqüentemente, em drenagem.
Ambu:
- Deve-se ter um no consultório, para em caso de emergência manter
o paciente ventilado.
Tamponamento oro-faríngeo:
- Deve ser feito com tamponamento vaginal para não correr o risco
de perder alguma gaze, pois se fosse feito com esta teríamos que usar
várias.
- Deve ser colocado antes dos campos, por quem faz a anti-sepsia.
Se for colocado após (pelo cirurgião) e a cirurgia for extra-oral,
este terá de trocar de luvas, evitando a contaminação do campo
operatório.