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DIREITO CONSTITUCIONAL

 DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

1. COMPOSIÇÃO:

- PREÂMBULO – ADI 2076


- Parâmetro de interpretação;
- Não serve de parâmetro para controle de constitucionalidade;
- Não possuem normatividade: situa-se no domínio da política.
- Não são de reprodução obrigatória nas CF* Estaduais.
- “Deus” é um reflexo ideológico.

- PARTE DOGMÁTICA (CORPO FIXO) – arts. 1º ao 250


- ADCT: normas constitucionais que se exaurirão.

ORIGINÁRIA X DERIVADAS:
- Originárias: gozam de presunção absoluta de constitucionalidade, logo, não
podem ser declaradas inconstitucionais, devendo haver harmonização do texto
constitucional.
- Derivadas: assim como as leis infraconstitucionais, nascem com presunção
relativa de constitucionalidade.

2 - PODER REFORMADOR
1 - NÚCLEO: ART. 60
2 – MANIFESTAÇÕES: atualmente, apenas para a formulação de emendas
constitucionais – art. 60.

Apesar de fazerem parte do poder reformador também, não se confundem com


outra espécie de sua manifestação (do poder reformador) que são as emendas
de revisão – conforme art. 3º, ADCT. Possíveis até o ano de 1993.

3- LIMITAÇÕES AO PODER REFORMADOR


A) TEMPORAIS? Não há limitação de ordem temporal (atenção a CF pode ser
alterada, atualmente, apenas por meio de emendas constitucionais, não
podendo falar-se mais em revisão constitucional. Não houve, também,
limitação em seu termo a quo, ou seja, a CF/88 não ficou imutável a partir de
sua promulgação, como a Constituição de 1824 ficou, conforme a redação do
seu art. 174, que proibia sua alteração por 4 anos.)

B) CIRCUNTANCIAIS: ART. 60, §1º: Durante três casos: intervenção federal,


estado de defesa e estado de sítio. A CF/88 aqui se autoprotege.
C) FORMAIS: ART. 60, I, II, III, §2º, §3º, §5º:

Legitimidade: a iniciativa é concorrente: qualquer composição desses


legitimados poderá iniciar a proposta de emenda constitucional.
A CF/88 estabelece um rol taxativo daqueles que podem apresentar a PEC:

 Congresso Nacional (Parlamentar de qualquer Casa Legislativa).


 (Pres)
 ½ das ALES* do Brasil, por maioria relativa em cada uma.

 Não há iniciativa popular para a PEC.


 Não pode ser reproposto na mesma Sessão Legislativa.
 Não há sanção/veto do (Pres)* na PEC (sendo promulgada por uma das
Casas Legislativas.)

Iter: Quórum 2x de 3/5. Sua alteração dificultada: por meio de um processo


rigoroso, por isso sendo classificada como uma Constituição Rígida.

Sessão Legislativa: Só uma.

Período Legislativo: 2/2 a 17/7 / 1/8 a 22/12.

Legislatura: é equivalente ao período de mandato. Os senadores, p.


ex.: têm oito.

D) MATERIAIS:

a) Expressas: ART. 60, §4º: VO FO SE DIGA – São as cláusulas pétreas.

- Não protege o voto obrigatório.


- O STF já decidiu que os direitos e garantias individuais não estão apenas no
art. 5º, CF. p. ex.: anterioridade tributária (art. 150, CF).

b) Implícitas:

Forma e Sistema de Governo;


Titularidade do Poder Constituinte: o povo.

O próprio artigo 60: Como feito num país africano.

4 - MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL

É um processo informal. Muda o sentido sem mudar o texto. É o que ocorreu


com o artigo que fala sobre a igualdade na CF* Americana.

Outras denominações: poder constituinte Difuso; Transição constitucional;


Mudanças Informais da CF; Interpretação Evolutiva.

P. ex.: O STF interpretou o art. 226, §3º, CF como admitindo-se famílias, e não
como homem e mulher.

Curiosidade: no âmbito teórico, a mutação constitucional não é restrito ao


Judiciário, muito menos ao STF. Mas é o que ocorre de comum.

5 - EFICÁCIA/APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

CLASSIFICAÇÃO JAS -
EFICÁCIA
TRIPARTIDA
PLENA: imediata direta integral
CONTIDA: imediata direta X
LIMITADA/REDUZIDA: mediata X X

A – Absolutas: aquelas que não podem ser suprimidas, produzindo


efeitos imediatamente irrestritamente, autoaplicáveis.
P – Plena – aquelas que incidem diretamente, mas que diferenciam-se
das absolutas por poderem ser alteradas.
C – Contíveis: São as que podem sofrer limitações no âmbito
infraconstitucional.
L – Limitada: Só produzirá efeitos após a existência de legislação
infraconstitucional, dando-lhe eficácia sintática.
E – Exaurida/Exauriente: são aquelas normas se exauriram no tempo.
Normas Institutivas/Organizatórias: são as que criam órgãos, institutos,
que dependem de legislação infraconstitucional para se concretizarem.
Normas Programáticas: criam programas, estados de coisas a serem
produzidos, perseguidos.

6 - CLASSIFICAÇÃO/TIPOLOGIA

6.1 - ORIGEM:
- PROMULGADAS: origem popular, fruto de democracias, vontade do povo.
- OUTORGADAS: é aquela que é imposta por ato unilateral do governante.
- PACTUADAS: P. ex.: Magna Charta (1215) entre o soberano (Rei João Sem
Terra) e o “povo”.
- CESARISTAS/BONAPARTISTAS: são criadas pelo governante, mas são
referendadas pelo povo.

6.2 - FORMA: pretende verificar a sua corporificação.


- ESCRITAS/INSTRUMENTAIS: é aquela que possui suas normas
constitucionais, estando organizadas num corpo único.
- NÃO ESCRITAS/CONSUETUDINÁRIAS/COSTUMEIRAS: não quer dizer que
não possa haver leis escritas. P.ex.: A Constituição Inglesa é formada pela
Magna Charta (1215), pelo Habeas Corpus Act (1689) bem como por normas
consuetudinárias, também. Porém, a Constituição aqui não é codificada,
sistematizada.

6.3 - EXTENSÃO: pretende verificar o tamanho.


- SINTÉTICAS/CONCISAS/BREVES: trata de assuntos mais específicos, não
avançando em campos sociais. P. ex.: CF* dos EUA.
- ANALÍTICAS/EXTENSAS/PROLIXAS: trata de assuntos variados, com
profundidade e alargamento horizontal. P. ex.: a CF do Brasil de 1988.

6.4 - CONTEÚDO: diz respeito à carga de importância para a CF.


- MATERIAIS: prestigiam temas constitucionais: forma de estado, forma de
governo, organização estatal, entes federativos. Apresentam estrutura do país.
- FORMAIS: são regras que habitam o corpo formal da CF. P. ex.: Art. 242, §2º,
CF.

6.5 - MODO DE ELABORAÇÃO:


- DOGMÁTICAS/SISTEMÁTICAS: todas as CF do Brasil foram: são fruto de
uma decisão do governante.
- HISTÓRICAS: é aquela que advém da construção histórica, sua tradição.

6.6 - ALTERABILIDADE
- FLEXÍVEIS: modificáveis como as NJ infraconstitucionais.
- SUPER RÍGIDAS: inadmite modificação.
- RÍGIDAS: possuem modificação mais gravosa. P. ex.: Art.60.
- FIXAS: pela mesma autoridade.
- SEMI RÍGIDAS/SEMIFLEXÍVEL/HÍBRIDA: possuem parte com modificação
gravosa e outra não. P. ex.: Carta de 1824, no art. 178;

Art. 178. E' só Constitucional o que diz respeito aos limites, e


attribuições respectivas dos Poderes Politicos, e aos Direitos
Politicos, e individuaes dos Cidadãos. Tudo, o que não é
Constitucional, póde ser alterado sem as formalidades
referidas, pelas Legislaturas ordinarias.

O entendimento majoritário é o de que a CF/88 é RÍGIDA, por ter seu corpo


extensivamente assim classificada. Porém, em análise mais minuciosa, a
CF/88 estaria num meio termo entre a classificação rígida e superrígida, por
conta do 60, §4º, CF.

6.7 - FINALIDADE
- DIRIGENTES/PROGRAMÁTICAS: mais extensas, atenção ao social do
Estado, programadoras. CF/88.
- GARANTIAS/NEGATIVAS/LIBERAIS: mais sucintas, absenteístas, deixando o
lado social para os poderes constituídos.

6.8 - IDEOLOGIA
- ORTODOXAS: mantém uma visão. P. ex.: A Constituição Chinesa. Só admite
um único partido.
- ECLÉTICAS: adotam a pluralidade social. CF/88, conforme 1º, CF, pluralismo
político.

6.9 - CORRESPONDÊNCIA COM A REALIDADE (CRITÉRIO ONTOLÓGICO)


A CF* é um projeto comunitário. Assim...
- NORMATIVAS: É a CF em que se vê que o texto constitucional tem
efetividade, que modifica a realidade. Não há bolha. Bulos: “é a roupa que cai
bem”.
- NOMINATIVAS/NOMINALISTAS/NOMINAIS: É a CF que ainda tem muito a
concretizar, que não tem atendido aos anseios sociais. Mas pretende ser
alcançado, em seu projeto. Bulos: “Quando há distância entre o corpo e a
roupa, mas um dia será”. Ela nasceu com o intuito de produzir esses efeitos.
- SEMÂNTICAS: é a CF que ignora completamente a realidade, fazendo a
bolha existir, e sabe disso. Bulos: “É a roupa que não irá servir nunca àquele
corpo”. Não há nenhum projeto de corresponder à realidade daquele país.
*Logicamente que são níveis de avaliação, não se podendo falar em uma única
classificação.

6.7 - CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 – PAFERD


EN
PROMULGADA; ANALÍTICA, FORMAL; ESCRITA; RÍGIDA; DIRIGENTE;
ECLÉTICA; NOMINATIVA.
 DA NACIONALIDADE

1. Histórico. Conceito.

Nacionalidade: Vínculo jurídico civil que liga o indivíduo a um certo e


determinado Estado fazendo-o titular de direitos e obrigações.

Cidadania: está ligada ao exercício dos direitos políticos

2. Base Legal: art. 12, Lei 6815/80. Lei 13.445/2017 (24 de maio de 2017).

Art. 124. Revogam-se:

I - a Lei no 818, de 18 de setembro de 1949; e

II - a Lei no 6.815, de 19 de agosto de 1980 (Estatuto do Estrangeiro).

Art. 125. Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de
sua publicação oficial.

3. Nacionalidade X Cidadania: A cidadania, no Brasil, está ligada aos direitos


políticos. Assim, nem todo o nacional é cidadão, mas todo cidadão é nacional.
P .ex.: os menores de 16 anos, que não exercem ainda seu direitos políticos.
Ainda, há aqueles que não estão em dia com seus direitos políticos, mas
continuam, mesmo assim, nacionais. Logo, não são expressões sinônimas.

Logo, dupla nacionalidade e dupla cidadania não são a mesma coisa; p. ex.:
pode-se ser nacional da Itália e Brasil. Porém, não se pode ser nacional e
cidadão em dois países ao mesmo tempo.

* Português Equiparado: caso satisfaça os requisitos constitucionais, poderá se


tornar, sim cidadão. Logo, seria o caso, excepcional, de um não-nacional
(estrangeiro) que é cidadão.
4. Conceitos relacionados:

a) Apátrida ou Heimatlos: não possui nacionalidade. (Art. 15 – DUDH).

b) Polipátrida: possui várias nacionalidades.

5. Espécies de Nacionalidade

a) Originária/Primária: decorrente do nascimento, a partir de critérios


sanguíneos, territoriais ou mistos, conforme leis do país.

b) Secundária, adquirida ou derivada: é aquela que depende de manifestação


de vontade do nacionalizado. Via de regra é adquirida pelo processo de
naturalização.

6. Critérios de atribuição de Nacionalidade originária:

a) Ius sanguinis: dependerá dos ascendentes. Majoritariamente aceito pelos


países da Europa e Ásia.

b) Ius soli: depende do local do nascimento. Comum nos países da Ámérica.

c) Critério misto, ius soli relativo ou ius soli não absoluto: é o utilizado pelo
Brasil, que não é exclusivamente nem sanguinis nem soli, abarcando os dois.

7. Tratamento diferenciado entre brasileiros. Em regra não é possivel dar


tratamento diferenciado entre brasileiro natos e naturalizados, por força do
princípio da igualdade, a teor do Art. 12, § 2°, da CRFB/88. Apenas a CF/88
pode estabelecer exceções, se é ela quem estabeleceu a igualdade.

TRATAMENTOS DIFERENCIADOS: constitui rol taxativo: CEPF

• 12, §3º: Cargos –; Presidente da República 12, Presidente da Câmara e


Senado, Membro do STF e Oficial de Alta Patente das Forças Armadas,
membro da Diplomacia e Ministro de Defesa (Min).

• 89, VII: Função: Conselho da República? Nem todos os membros devem ser
brasileiros natos. Porém, aqueles que representam a população devem sim ser
brasileiros natos (são 6 indivíduos).

1 ATENÇÃO: Não existe um rol de sucessores do (Pres); em verdade, o único que pode sucedê-lo é o
Vice. Os demais são substitutos (temporários)
2 Conselho da República:
• 5º, LI e LII: Extradição: Não há extradição de brasileiro nato. Nem aquele que
tenha dupla nacionalidade (cuidado, não confundir com cidadania!), para o país
da sua outra nacionalidade.

Cuidado: pois há os casos em que há naturalização em outro Estado, o que


acarreta a perda da nacionalidade brasileira.

*Ninguém será extraditado pela prática de crime político.

• 222, Propriedade: De empresa de radiodifusão que é reservada aos


brasileiros natos ou naturalizados há pelo menos 10 anos.

8. Brasileiros Natos, art, 12, I, a, b, c

Hipóteses taxativas!! Inampliáveis pela lei.

a) Solo: nascido aqui, de pais estrangeiros, a passeio. 3

b) Sangue a serviço: lá fora, de pai ou mãe brasileiro, a serviço oficial;

c) Sangue registrado ou maior: lá fora, de pai ou mãe brasileiro, registrados em


repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa
do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira, sendo sua manifestação uma condição suspensiva –
exercível através de ação de opção de nacionalidade, perante a Justiça
Federal de 1º grau.

Se veio para o Brasil menor, adquire a condição de brasileiro nato provisório,


manifestando o desejo na maioridade. Se já veio maior, deve apenas fazer a
opção.

*Não se adquire nem se perde a nacionalidade brasileira pelo mero decurso do


tempo.

9. Brasileiros Naturalizados. Art. 12, II, a, b

Também hipóteses taxativas!! Inampliáveis pela lei.

3 Exceção: É possível que nasça no território nacional e não seja nato? Sim, caso ambos pais sejam
estrangeiros e apenas um esteja a serviço
a) Naturalização ordinária: os (estrangeiros) que (de outro país), na forma da
lei, (e os estrangeiros) originários de países língua portuguesa: residência por 1
ano direto + idoneidade moral. Trata-se de uma situação de discricionariedade,
é ato de soberania.

b) Naturalização extraordinária quinzenária: os estrangeiros de qualquer


nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze
anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a
nacionalidade brasileira. É uma situação vinculada: preenchidos os requisitos,
não cabe a não concessão da nacionalidade brasileira.

10. Perda de nacionalidade. Art. 12, §4º, I e II.

Também hipóteses taxativas!! Inampliáveis pela lei.

Declara-se a perda da nacionalidade do brasileiro que:

I – Perda Sanção: Naturalizado: por sentença, em virtude de atividade nociva


ao interesse nacional; Há o ajuizamento pelo MPF de ação de cancelamento
de naturalização. Não é possível reavê-la, a não ser por meio de ação
rescisória.

II – Perda Mudança: Nato4 ou naturalizado: adquirir ou nacionalidade, salvo nos


casos: (não há ação, é tudo feito administrativamente).

a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira: p. ex.:


reconhecimento de nacionalidade nata (pois se naturalizar-se no Estado
estrangeiro, voluntariamente, perderá sim a nacionalidade brasileira);

b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro


residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu
território ou para o exercício de direitos civis; P. ex.: jogadores de futebol que
vão jogar no exterior e precisam naturalizar-se para jogar no time: neste caso,
permanecerão com a nacionalidade brasileira nata.

4 Logo, o brasileiro nato pode sim perder a nacionalidade brasileira.


 DIREITOS POLÍTICOS
Nosso país possui democracia participativa que reside na soberania popular, se
expressando por meio dos direitos políticos. Tem origem na ideia
rousseauniana.

Direitos políticos: permitem a participação na democracia brasileira.

1. MANIFESTAÇÕES DO SUFRÁGIO: não se esgota no direito de voto. É o


direito público subjetivo político, que permite a participação na democracia. Já
foi censitário (limitado àqueles que possuíam um determinado patrimônio).

O nosso sufrágio é sim capacitário: somente os maiores de 16 anos podem


votar. Os analfabetos, também, só passaram a pode votar em 1985 (ainda hoje
não podem ser votados).

Com a CF/88 o sufrágio se tornou universal. Isso (não quer dizer que todos
podem votar), quer sim dizer que não há discriminação. O fato de ser
capacitário não quer dizer que haja discriminação.

– DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS:

ATIVOS: passamos a tê-lo com o alistamento eleitoral.

Facultativo: maior de 16 e menor de 18 e maior de 70, os analfabetos e


portugueses equiparados.5 Obrigatório: todos fora dessas condições.

Inalistáveis: os estrangeiros6 e conscritos7.

b) INICIATIVA POPULAR. Art. 61, §2º. 27, §4º, 29, XIII. Pode ser proposto
desde que preencha a regra do “1503” ou “15 de março”.

Assinada por 1% do eleitorado brasileiro, extraídas de pelo menos 5 Estados,


e, em cada Estado não pode ser menor do que 0,3% do eleitorado lá. Deve ser
apresentado perante a Câmara dos Deputados.

*NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE EMENDA CONSTITUCIONAL POR MEIO DE


INICIATIVA POPULAR.

c) PLEBISCITOS E REFERENDOS. Art. 49, XV.

5 Decreto nº 3.927 de 2001. Tratado de Amizade.


6 O português equiparado poderá após, preenchimento dos requisitos legais, adquirir sim o título de
eleitor. Veja: ele não se tornará brasileiro: manterá a condição de estrangeiro mas terá os direitos de
brasileiro naturalizado.
7 Não é o militar de carreira: é aquele que está no serviço militar obrigatório. Pode ser na apresentação
aos 18 anos ou mais tarde, quando da formação profissional.
d) AÇÃO POPULAR. Art. 5º, LXXIII. Lei 4717/65

e) O VOTO. Art. 60, §4º, II.

AULA 3 PARTE 1
ALISTAMENTO ELEITORAL8
Credencia o indivíduo como cidadão. Porém, apenas o titulo de eleitor, apenas, não
concede o direito a concorrer.
f) Condições de Elegibilidade. Art. 14, § 3º
Na forma da lei: NAPLE ALIDOMFIL
I - NAcionalidade brasileira; Seja nato ou naturalizado.
II - PLEno exercício dos direitos políticos;
III - ALIstamento eleitoral; - Nem todos os possuidores de alistabilidade possuem, também,
elegibilidade. E, é óbvio, aqueles elegíveis são, necessariamente, alistáveis.
IV - DOMicílio eleitoral na circunscrição;
V - FILliação partidária: não existe candidatura avulsa.

Idades Mínimas (REGRA: na data da posse)


35 – (Pres) e Vice; (Sen)
30 – (Gov) e Vice - 9
21 – (DepEst) e (DepFed) e Prefeito
18 – Vereador – Após a minirreforma, ao Vereador é necessário que tenha 18 anos no ato
do registro da canditatura.

DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS

a) INELEGIBILIDADES: não se confunde com ser inalistável.

- Absolutas – art. 14, §4º: é um rol taxativo, tamanha a gravidade do impedimento. Inampliáveis
pela lei: logo, são inelegíveis os inalistáveis o e analfabeto 10. ATENÇÃO: os analfabetos são
sim alistáveis (com voto facultativo) mas não são elegíveis.
- Relativas – art. 14, §9º - Lei Complementar de Inelegibilidades nº 64/90. §5º, §6º, §7º

Art. 14, § 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.


Art. 14, § 5º Sucessão Presidencial: temporária
Substituição Presidencia: definitiva:

Chefe do Executivo (características)


- Devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito (§6º).
- Desincompatibilização: Só pode concorrer à reeleição, uma única vez. O cargos do (L) não
precisam se desincompatibilizar.

E se tiver sido Vice? Impede-o da mesma forma, pois exerce sim mandato?

Prefeito Itinerante: o Prefeito que se elegia no Município A, e, após a reeleição, ia para o


Município vizinho B, e depois para o Município C. Logo, o STF passou a entender que o (Pref)

8 Alistabilidade diz respeito ao exercício do sufrágio, do direito político positivo – votar em


alguém.
9 Não há idade mínima para Governador de Territórios?
10 Elegível > Alistável.
reeleito não pode se eleger em (Mun) próximo. Qual a distância? Não há, mas não pode se
próximo.

Inelegibilidade Familar: § 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o


- Cônjuge
- Parentes consanguíneos ATÉ 2º GRAU sangue e afinidade
*Salvo se já estiverem no mandato e for candidato à reeleição. Isso porque não é possível
que se proíba àquele que adquiriu por prestígio próprio.
P. ex.: Lucas se candidata a Governador do ES. Ganha. Seu pai, Tibúrcio, resolve candidatar-
se a Prefeito de Vitória. Lucas quer reeleger-se. Poderá? Sim. Seu primo, João quer
candidatar-se a Deputado Estadual, poderá? Não. Sua filha, Tina, quer se candidatar ao cargo
de Deputada Federal, poderá? Sim.

ATENÇÃO: se o (Gov) for João, haverá inelegibilidade de sua família, nesses termos, em todo
o Estado, para os cargos do Poder Executivo e Legislativo: logo, não poderão ser nem (Pref),
nem Vereador. Assim, os familiares do (Pres) não podem candidatarem-se a nenhum cargo no
país.

E a família do Vice? Em regra não. Mas, caso o Vice substitua nos últimos 6 meses serão sim
familiarmente inelegíveis.

IMPOSSIBILIDADE DE REELEIÇÃO DUAS VEZES PELA FAMÍLIA.


Se a renúncia for apresentada no primeiro mandato, afasta por completo a inelegibilidade da
família, PODENDO CONCORRER A QUALQUER CARGO, INCLUSIVE ÀQUELE
PREENCHIDO PELO RENUNCIANTE.

Se a renúncia for apresentada no segundo mandato, afasta a inelegibilidade da família,


SALVO PARA O CARGO DO RENUNCIANTE (que está no 2º mandato)

MAS ATENÇÃO: Garotinho foi eleito Governador em 1998. Em 2002, ele renunciou o cargo de
(Gov) para candidatar-se à renúncia. Com isso a Rosinha Garotinho veio tentar se candidatar
como (Gov) o fazendo, mas caso eleita, não poderia reeleger-se pois NÃO ADMITE-SE
TRÊS MANDATOS CONSECUTIVOS COM A FAMÍLIA NO PODER.

Súmula Vinculante 18
“A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a
inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.”
Mas atenção: se a dissolução se der por morte do cônjuge, poderá sim candidatar-se.

*Ação de Impugnação de Mandato Eletivo: poderá ser impugnado em 15 dias, contados da


diplomação, devendo ser instruída com provas do abuso do poder econômico, corrupção ou
fraude. Tramitará em segredo de justiça. Essa ação objetiva invalidar a diplomação. Ocorre no
ano anterior ao ano da posse. As imunidades processuais já contam-se da diplomação? O foro
privilegiado inicia-se, sim da data da diplomação.

b) PERDA E SUSPENSÃO: afetam os direitos políticos ativos E passivos.

Cassação: vedada.
Perda: cancelamento do título de eleitor
Suspensão: perda temporária dos direitos políticos

I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado: claro que haverá perda,
pois se o indivíduo perdeu a nacionalidade perderá também os direitos políticos,
consequentemente.
II - incapacidade civil absoluta – hipótese de suspensão.
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; hipótese de
suspensão.
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art.
5º, VIII; Polêmica! Perda, conforme José Afonso da Silva.
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. Hipótese de suspensão.

Logo, só a desnaturalização e escusa não-alternativa acarretam a perda.

Princípio da Anterioridade: não pode ser extinto por emenda constitucional, pois é considerado
60, §4º.

 REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
- Visão Geral: auxiliam no cumprimento da missão constitucional de fazer valer os direitos para
todos.
São 4 bem específicos e uma “aspirina”: o HC, MI, HD, AP (Ação Popular e o residual) – o MS.

1 - HABEAS DATA
Art. 5º LXXII - conceder-se-á "habeas-data":
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou
administrativo;

1.Histórico – Surge na CF/88.


2. Base Legal – L 9.507/97
3. Finalidade: para que o titular dos dados pessoais possa conhecer e modifica-lo (retificá-lo
ou complementá-lo). Não é qualquer tipo de dados, mas aqueles pessoais: sobrenome,
escolaridade, estado civil, saúde, genéticos, trabalho. Logo, dados públicos são acessíveis
através de Mandado de Segurança.
4. Legitimidade Ativa. É um remédio personalíssimo, para o titular, que pode ser PF ou PJ,
nacional ou estrangeira. Exceção: Herdeiros: poderá sim fazê-lo.
5. Polo Passivo. Banco de dados publicou ou privado de caráter público, mas, informação de
cunho pessoal como visto acima. Assim, a ficha cadastral, tal como o PPP, não é acessível por
meio do HD.
2, STJ: Não cabe HD se não houve recusa administrativa; Sob pena de ausência de interesse.
*Não é necessário o esgotamento da instância administrativa.

OS PRAZO DA LEI SÃO SEMPRE DE MAIS DE 10 DIAS PARA ACESSAR; E MODIFICAR É


DE MAIS DE 15 DIAS.

6. Requisito essencial
De acordo com a Súmula nº 2 do STJ: “Não cabe o habeas data se não houve recusa de
informações por parte da autoridade administrativa.”
Assim dispõe a Lei nº 9.507/97 no parágrafo único do art. 8º:
“A petição inicial deverá ser instruída com prova:
I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;
II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou
III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais
de quinze dias sem decisão”.
“(...) O acesso ao habeas data pressupõe, dentre outras condições de admissibilidade, a
existência do interesse de agir. Ausente o interesse legitimador da ação, torna-se inviável o
exercício desse remédio constitucional.
A prova do anterior indeferimento do pedido de informação de dados pessoais, ou da omissão
em atendê-lo, cons-titui requisito indispensável para que se concretize o interesse de agir no
habeas data. (...)
(…) Sem que se configure situação prévia de pretensão resistida, há carência da ação
constitucional do habeas data” (RHD 22, Rel. p/ o ac. Min. Celso de Mello, j. 19.9.91, DJ
1º.9.95).

7. Hipóteses de não cabimento


autoria do denunciante
critérios de avaliação
dados públicos
sobre terceiros
certidão denegada: ATENÇÃO: acesso ao dado é diferente de acesso ao documento que
contém o dado. Naquele caso cabe HD; no caso de negativa de certidão, ainda que a certidão
verse sobre dados acessíveis através de HD, o remédio será o Mandado de Segurança.

8. Gratuidade: não há a necessidade de comprovar hipossuficiência pois se trata de uma ação


gratuita.

9. Advogado: o único que não precisa é o HC.

2 - AÇÃO POPULAR
Art. 5º LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

1. Histórico e conceito

2. Base Legal: L 4.717 de 1965.


3. Finalidade: procurar responsabilizar lesão a patrimônio popular.
4. Espécies: a ação popular prescreve em 5 anos

Preventiva: não prescreve enquanto permanecer o perigo.

Repressiva: prescreve em 5 anos.

5. Legitimidade Ativa. O Cidadão: que é o brasileiro nato ou naturalizado em pleno gozo de


seus direitos políticos (ativo?11). Não é qualquer pessoa, logo, pois as PJ não podem ser, nem
aqueles brasileiros que não estão em dia com a Justiça Eleitoral. Segundo o entendimento de
José Afonso da Silva, a idade, independentemente de assistência, para propositura da Ação
Popular, é de 16 anos – é a posição mais garantista e a adotada majoritariamente. A
jurisprudência ainda não se manifestou por ausência de casos concretos.

6. Papel do MP: não pode propor, mas será fiscal legal. É executor subsidiário, caso o
movedor originário desista, ou não execute. É uma ação reservada ao cidadão. Ler artigos da
Lei 4717.

7. Gratuidade: caso proponha-a de má-fé, arcará com as custas judiciais.

8. Competência: não há prerrogativa de foro: logo, é proposta perante o juízo de primeiro grau
(federal ou estadual, conforme o cargo ocupado). Mas há exceções: o julgamento ocorrerá no
STF em dois casos: primeiro, no caso de conflito entre (Est) e (U). Aquelas em que os
magistrados estiverem, todos (p. ex.: o caso envolver o interesse de toda a magistratura), ou
mais da metade dos membros de Tribunal estiverem impedidos ou tiverem interesse direto ou
indireto (102, II, ‘f’, ‘n’).

AULA 4 PARTE 1

11 Dúvida.
3 - Habeas Corpus
Art. 5º, LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar
ameaçado de sofrer vio-lência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
abuso de poder;

1. Histórico e conceito: liberdade de ir, vir e permanecer – locomoção.

2. A doutrina brasileira do habeas corpus: Ruy Barbosa dizia que o HC devia proteger inúmeros
direitos fundamentais, não apenas a liberdade de locomoção.
3. Base Legal: art. 5º, CF; Também no art. 647 e ss. (É uma ação de natureza constitucional,
mas disciplinada por lei infraconstitucional).
4. Espécies
– HC preventivo: para evitar a consumação da lesão à liberdade de locomoção, hipótese na
qual é concedido o “salvo-conduto”;
– HC repressivo, suspensivo ou liberatório: é utilizado com o propósito de liberar o paciente
quando já consumada a coação ilegal ou abusiva ou a violência à sua liberdade de
locomoção. O pedido é o alvará de soltura.

5. Legitimidade Ativa
“O Código de Processo Penal, em consonância com o texto constitucional de 1988, prestigia o
caráter popular do habeas corpus ao admitir a impetração por qualquer pessoa, em seu favor
ou de outrem.
ASSIM NÃO É DE SE EXIGIR HABILITAÇÃO LEGAL PARA IMPETRAÇÃO ORIGINÁRIA DO
WRIT OU PARA INTERPOSIÇÃO DO RESPECTIVO RECURSO ORDINÁRIO” (STF, HC Nº
80.744, REL. MIN. NELSON JOBIM, DJ, 28.06.2002).

LOGO, NÃO PRECISA NEM PARA IMPETRAR NEM PARA RECORRER.

Qualquer pessoa pode impetrar o HC: PF, PJ, nacional, estrangeiro, não precisa nem ter a
capacidade civil plena. Única ação de que dispensa advogado.

6. O paciente: Pode ser qualquer um, inclusive o próprio impetrante.

7. Polo Passivo: pode sim ser impetrado perante particulares também (como no caso do
jogador Oscar, do São Paulo). Outro caso é o da internação, quando o plano de saúde está
atrasado, não cobrindo o procedimento já feito.

8. Habeas Corpus e Prisão do Militar12. Art. 142, §2°


Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares
ATENÇÃO: Nos casos de prisão desproporcional à infração cometida, p. ex.: ausência do
posto, punida com 50 dias de prisão. É desproporcional. Logo, passível de controle por força do
art. 5º, XXXV, CF.

9. Gratuidade: é gratuita, assim como o HD. Para todas as pessoas, desnecessário o


comprovante de hipossuficiência.

10. Súmulas do STF


Súmula 693: “Não cabe "habeas corpus" contra decisão condenatória a pena de multa, ou
relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única
cominada.”
Súmula 694: “Não cabe "habeas corpus" contra a imposição da pena de exclusão de militar ou
de perda de patente ou de função pública.”
Súmula 695: “Não cabe "habeas corpus" quando já extinta a pena privativa de liberdade”

AULA 4 PARTE 2

12 O militarismo é orientado pela hierarquia e disciplina. Logo, infrações administrativas podem sim
serem punidas com prisão, a depender da violação.
4 - Mandado de Injunção
Art. 5º LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

1. Natureza jurídica: ação constitutiva


2. Base Legal: art. 5º, LXXI. Lei 13.300/2016
3. Modalidades
a) Mandado de injunção individual – poderá ser impetrado por pessoa natural ou jurídica,
nacional ou estrangeira, cujo direito esteja à míngua de uma norma que o regulamente.
b) Mandado de injunção coletivo – Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser
promovido:

I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa
da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais
indisponíveis;
II - por partido político com representação no Congresso Nacional; podendo representar em
apenas uma casa legislativa.
III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos 1 (um) ano (exigível apenas para as associações, para os
sindicatos, entidades de classe não precisam comprovar o tempo), para assegurar o
exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus
membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas
finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial;
IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a
promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos
necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5o da Constituição Federal.
Parágrafo único. Os direitos, as liberdades e as prerrogativas protegidos por mandado de
injunção coletivo são os pertencentes, indistintamente, a uma coletividade indeterminada de
pessoas ou determinada por grupo, classe ou categoria.

A professora diz que agir como agia o STF, apenas declarando a mora do legislativo, não é
homenagear os direitos fundamentais erigidos na CF.

4. Decisão
Art. 8° Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:
I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma
regulamentadora;
II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das
prerrogativas reclama-dos ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado
promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo
determinado. (O STF pode determinar a aplicação analógica de lei, caso a mera declaração de
mora não supra a necessidade).
Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando
comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo
estabelecido para a edição da norma.

5 - Mandado de Segurança
Será cabível quando não for o caso de HC, HD ou MI.

Art. 5º: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por "habeas corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições
do Poder Público;
1. Histórico e conceito: A CF/88 inaugurou o MSC (mandado de segurança coletivo).

2. Base Legal: Lei 12.016/2009

3. Finalidade: proteger direito líquido e certo (não cabe dilação probatória, precisa de prova
documental, regra geral, para sua impetração – é uma ação de prova pré-constituída).

4. Modalidades:
a) MS individual - O impetrante é o titular do direito líquido e certo, como por exemplo: a pessoa
natural, os órgãos públicos, as universalidades de bens (espólio, massa falida etc.), a pessoa
jurídica, nacional ou estrangeira, domiciliada no Brasil ou no exterior...
b) MS Coletivo (art. 5º, LXX, CF) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
– partido político com representação no Congresso Nacional, ainda que o partido esteja
representado em apenas uma das Casas Legislativas.
- organização sindical, entidade de classe e associações legalmente constituídas e em
funcionamento há pelo menos um ano (assim como no caso do MI, é exigida apenas no
caso das associações), em defesa dos interesses de seus membros ou associados. (É
dispensada a autorização dos associados, caso o interesse defendido seja defendido por
substituição processual).
O requisito de um ano em funcionamento hoje só é exigido para as associações, com o intuito
de evitar que sejam criadas apenas para a impetração do remédio. Ademais, segundo
jurisprudência consolidada, como se trata de substituição processual, não há necessidade de
autorização expressa de cada um dos associados.

5. Espécies

• MS preventivo – quando há séria ameaça de lesão a direito líquido e certo.


• MS repressivo - quando a lesão já ocorreu. Nesse caso, deve ser obedecido o prazo
decadencial de 120 dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato que se deseja
impugnar, na forma do art. 23, da Lei 12.016/09.

6. Súmulas do STF
• Súmula nº 266 - Não cabe Mandado de Segurança contra lei em tese. (É cabível contra ato
de autoridade de poder público, seja comissivo ou omissivo.)
• Súmula nº 267 - Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou
correição. (Não é utilizável como recurso.)
• Súmula nº 268 - Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em
julgado.
• Súmula nº 625 - Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de
segurança. (O que não pode existir é controvérsia sobre fatos, pois não cabe dilação
probatória)
• Súmula nº 629 - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em
favor dos associados independe da autorização destes.
• Súmula nº 630 - A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda
quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.
• Súmula nº 632 - É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de
mandado de segurança. (ATENÇÂO: não confundir com o prazo da Ação Popular).

ART. 5º DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos


cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
LIBERDADE RELIGIOSA: (i) o direito de ter convicções sobre assuntos espirituais (dimensão
individual), (ii) o direito de manifestá-las livremente (dimensão social) e (iii) o direito à objeção
de consciência (dimensão política) (CARRAZZA, 2015, p. 23).
Nosso Estado é laico, leigo não confessional 13.

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental,


de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores
culturais e artísticos, nacionais e regionais.
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina
dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva; (Independentemente da religião adotada naquela entidade)

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica
ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se
a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; (É a objeção de consciência, a dimensão politica
da liberdade religiosa: mas, como se vê, deve se prestar ao serviço alternativo). Não há direito
fundamental absoluto.

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante
o dia, por determinação judicial; (Casa: quarto do hotel, locais de trabalho particulares 14.
Durante o dia (tradicional: 6h da manhã até 5h 59m da tarde): com ordem judicial; caso de
flagrante; socorro, desastre). Durante a noite (tradicional: 6h da tarde até 5h 59m da manhã):
caso de flagrante; socorro, desastre).

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das


comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma
que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

Interceptação Telefônica – é a informação em trânsito. Há requisitos: (a) ordem judicial;

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
(Remediável pelo MS, não pelo HC).

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
Liberdade positiva: associar-se e permanecer associado; Liberdade Negativa: não associar-se
e dissociar-se.

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de


autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades


suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; (Assim,
para suspender apenas a decisão judicial é suficiente; para dissolver, é necessário o trânsito
em julgado). Logo, observa, assim como a interceptação telefônica, o princípio da reserva de
jurisdicionalidade. Assim, a CPI não pode dissolver associação, nem suspender-lhe as
atividades.

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;


(...)

 DOS PARTIDOS POLÍTICOS

13 Confessional é aquele que possui uma religião de Estado. O Brasil seguia a religião Católica Apostólica
Romana, oficialmente, no império, em 1824.
14 E os oficiais, p. ex.: gabinete da DPU(?).
Artigo 17 da CF. São pessoas jurídicas de direito privado. Têm dois registros: um cartorário e
outro perante a Justiça Eleitoral.

Preceitos:
1 – Caráter Nacional: não pode ser regional.
2 – Proibição de recebimento de fundos estrangeiros: obviamente, pois os partidos são a
ligação ideológica.
3 – Prestação de Contas à JEleit.:
4 – Funcionamento Parlamentar de acordo com a lei (dos partidos políticos); - L 9096.

 TEORIA DOS PODERES


AULA 4 PARTE 4 15 MINS E 30 SEGS

 XXXX
 XXXX

VISÃO GERAL DO PODER LEGISLATIVO


ESTATUTO DOS CONGRESSISTAS

1- Base Legal

2- Imunidades materiais. Art. 53, caput


Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos.

3- Prerrogativa de Foro funcional criminal. Súmula 704, STF.


Art. 53, § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal

4- Imunidades Formais:
a) Prisão – art. 53, §2º
b) Processo – art. 53, §3º a §5º

§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser


presos, salvo em fla-grante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro
de vinte e quatro horas à Casa respec-tiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros,
resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda Cons-titucional nº 35, de 2001)
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a
diplomação, o Supremo Tri-bunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de
partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a
decisão final, sustar o andamento da ação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35,
de 2001)
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de
quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 35, de 2001)
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)
5- Deputados Estaduais e Distritais. Arts. 27, §1º e 32, §3º
Art. 27, § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as
regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração,
perda de mandato, licença, impedimen-tos e incorporação às Forças Armadas.
Art. 32, § 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
6- Vereadores. Art. 29, VIII. STF. SV 45.
Art. 29, VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício
do mandato e na circunscrição do Município;
Súmula Vinculante 45
A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de
função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

VISÃO GERAL DO PODER EXECUTIVO


IMUNIDADES E RESPONSABILIDADES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

1-Imunidades Formais:
a) Prisão. Art. 86, §3º
b) Processo. Art. 86, caput.

ART. 86, § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o
Presidente da República não estará sujeito a prisão.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos
Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas
infrações penais comuns, ou perante o Se-nado Federal, nos crimes de responsabilidade.
2- Prerrogativa de Foro Funcional
a) Crime Comum – STF
b) Crime de Responsabilidade – SF
3. O “IMPEACHMENT”
4. CLÁUSULA DE IRRESPONSABILIDADE PENAL RELATIVA. Art. 86, §4º
Art. 86, § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser
responsabilizado por atos es-tranhos ao exercício de suas funções.
5. IMUNIDADES GOVERNADORES E PREFEITOS. Jurisprudência do STF. Súmula 702, STF.
CPI
Art. 58, § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação
próprios das autorida-des judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas
Casas, serão criadas pela Câmara dos De-putados e pelo Senado Federal, em conjunto ou
separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encami-nhadas ao
Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

CPI
Art. 58, § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação
próprios das autorida-des judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas
Casas, serão criadas pela Câmara dos De-putados e pelo Senado Federal, em conjunto ou
separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encami-nhadas ao
Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
PROCESSO LEGISLATIVO
LEIS ORDINÁRIAS E LEIS COMPLEMENTARES
HÁ HIERARQUIA ENTRE ELAS?
DIFERENÇAS
MATÉRIA
QUÓRUM

ATOS DO PROCESSO LEGISLATIVO


INICIATIVA
DISCUSSÃO E EMENDAS
VOTAÇÃO
SANÇÃO OU VETO
PROMULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO
DERRUBADA DO VETO. ART. 66

MEDIDAS PROVISÓRIAS
LEIS DELEGADAS
DECRETOS LEGISLATIVOS E RESOLUÇÕES

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
1. CARACTERÍSTICAS DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA
São essas as principais características da nossa Federação:
a) autonomia dos entes federativos, que é identificada pela tríplice capacidade de que os
mesmos possuam Governo próprio, administração própria e organização própria;
b) adoção de um federalismo tricotômico, com três manifestações de poder (local, regional,
nacional), em vez de duas, como no federalismo clássico, dual (nacional e regional) norte-
americano;
c) descentralização política, significando que a divisão do Poder Público no espaço territorial,
será realizada através de repartição constitucional de competências. De acordo com os arts. 21
a 24, 25 e 30, a Constituição delimitou a esfera de poder interno de cada um de seus entes.
d) inexistência do direito de secessão (de retirada), pois de acordo com o art. 1º da CF/1988, o
vínculo que une os entes da federação é indissolúvel. Ressalte-se que o direito de secessão é
permitido nos Estados Confederados;
e) existência do bicameralismo no Poder Legislativo central, com um dos órgãos representando
a vontade dos entes federativos na formação das leis centrais. No Brasil, esse papel foi
destinado ao Senado Federal na forma do art. 46;
f) existência de órgão judicial para resolver eventuais litígios entre os entes da federação,
sendo do STF essa função, na forma do art. 102, I, “f”;
g) existência de um mecanismo de defesa para a proteção do Estado, consistindo na
intervenção federal, na forma dos arts. 34 a 36;
h) por fim, deve-se recordar que a forma federativa do Estado brasileiro é “cláusula pétrea”,
limite material à reforma constitucional (art. 60, § 4º, I).
2. OS ENTES FEDERATIVOS. A SITUAÇÃO PECULIAR DO DISTRITO FEDERAL E DOS
MUNICÍPIOS.
3. OS TERRITÓRIOS.
4. VEDAÇÕES QUE VISAM O EQUILIBRIO DO ESTADO BRASILEIRO
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento
ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada,
na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
5. A DIVISÃO GEOGRÁFICA DO ESTADO BRASILEIRO
Art. 18, § 3o Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação
da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei
complementar.
a) A incorporação representa a união geográfica e populacional de dois ou mais Estados já
existentes. Nesse pro-cedimento, os Estados envolvidos perdem a sua capacidade jurídica,
ganhando uma nova com a formação do novo Estado-membro. Neste caso há aumento
populacional e geográfico. Ex: Estado A + Estado B = Estado C.
b) Na subdivisão haverá a criação de dois ou mais Estados-membros através de um Estado já
existente. O Estado de origem perderá sua autonomia e capacidade jurídica pois deixará de
existir em razão da criação de dois ou mais novos. Nesse caso, como acontecerá uma divisão,
haverá uma diminuição geográfica e populacional. Ex: Estado A = Estado B + Estado C.
c) No desmembramento, um Estado já existente cede parte de seu território para formação de
um novo Estado ou para acrescer um outro Estado, também já existente. São duas, então, as
hipóteses cabíveis para esse processo. O Estado de origem não perde sua capacidade jurídica
em nenhum dos casos, perde apenas em termos de popu-lação e espaço geográfico.

Assim, como não há perda da capacidade jurídica para a hipótese de anexação, somente há
um acréscimo popu-lacional e de espaço geográfico. Exemplo de desmembramento para
formação de um novo Estado: Estado A = Estado A + Estado B (novo Estado); exemplo de
desmembramento para acrescer um outro Estado:
Estado A = Estado A (com diminuição geográfica) + Estado B (Estado já existente, com território
acrescido).
§ 4o A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei
estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de
consulta prévia, mediante plebiscito, às po-pulações dos Municípios envolvidos, após
divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publi-cados na forma da lei.
Para Hely Lopes Meirelles, desmembramento é a separação de parte de um Município para se
integrar noutro ou constituir um novo Município; incorporação é a reunião de um Município a
outro, perdendo um deles a personalidade, que se integra na do incorporador e Fusão é a
união de dois ou mais Municípios, que perdem, todos eles, sua primitiva personalidade,
surgindo um novo Município.
Em qualquer uma das hipóteses acima, alguns requisitos devem ser observados:
a) necessidade de lei complementar federal determinando o período para a criação, até o
momento, inexistente;
b) divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei;
c) realização de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos;
d) propositura de lei estadual para a criação do município, que não precisará ser,
necessariamente, aprovada.
ADI 3682, STF
A Emenda no 57/2008 supriu a necessidade de lei complementar para a criação de certos
municípios brasileiros, ao acrescentar o seguinte art. ao ADCT: “Art. 96. Ficam convalidados os
atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento de Municípios, cuja lei tenha sido
publicada até 31 de dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do
respectivo

Estado à época de sua criação”. Em conclusão, todos os municípios brasileiros criados a partir
de 1.1.2007 estão em situação irregular.
6. INTERVENÇÃO FEDERAL E ESTADUAL
a) CONCEITO
b) PRINCÍPIOS NORTEADORES
c) MODALIDADES DE INTERVENÇÃO
d) CONTROLE POLÍTICO E JUDICIAL

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
TEORIA GERAL DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
1. PRINCÍPIOS NORTEADORES

SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO
UNIDADE DO ORDENAMENTO JURÍDICO
PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS. ADI 815
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
2. PARÂMETRO DO CONTROLE
PREÂMBULO – ADI 2076
PARTE DOGMÁTICA
ADCT
3. HISTÓRICO

3.1. DIREITO COMPARADO


A) CASO MARBURY X MADISON, 1803, EUA, CONTROLE DIFUSO
B) CONSTITUIÇÃO AUSTRÍACA, 1920, CONTROLE CONCENTRADO

3.2. DIREITO BRASILEIRO

CONTINUAÇÃO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE


4. TIPOS
a) Inconstitucionalidade Formal;
b) Inconstitucionalidade Material;
c) Inconstitucionalidade Total;
d) Inconstitucionalidade Parcial;
e) Inconstitucionalidade por Ação;
f) Inconstitucionalidade por Omissão.
5. MODALIDADES DE CONTROLE
5.1. QTO AO MOMENTO
PREVENTIVO
REPRESSIVO
5.2. QTO AO ÓRGÃO
JUDICIAL
POLÍTICO
6. QUADRO COMPARATIVO SISTEMA DIFUSO E CONCENTRADO
7. PRINCÍPIO DA RESERVA DE PLENÁRIO
ART. 97, CRFB/88
ARTS. 948 a 950, do CPC
SV 10
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público.
Art. 948. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do
poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a questão à
turma ou à câmara à qual competir o conheci-mento do processo.
Art. 949. Se a arguição for:
I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;
II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, onde
houver.
Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão
especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do
plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
Súmula Vinculante 10
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal
que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
8. AÇÕES DO CONTROLE CONCENTRADO FEDERAL
VISÃO GERAL
ASPECTOS COMUNS
ADI, ADC, ADO, ADPF
PONTOS ESPECÍFICOS
ADI
ADC
ADO
ADPF

REFORMA DO PODER JUDICIÁRIO – ALGUMAS ALTERAÇÕES


EMENDA CONSTITUCIONAL 45/2004
– a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração processo e
os meios que garan-tam a celeridade de sua tramitação (art. 5º, LXXVIII);
– a possibilidade de se criarem varas especializadas para a solução das questões agrárias.
(art. 126);
– a “constitucionalização” dos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos
desde que aprovados pelo quórum qualificado das emendas constitucionais (art. 5º, § 3º);
– a submissão do Brasil à jurisdição do Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha
manifestado adesão (art. 5º, § 4º);
– a federalização de crimes contra direitos humanos, objetivando o deslocamento de
competência para a Justiça Federal (art. 109, V-A e § 5º);
– ampliação de algumas regras mínimas a serem observadas na Elaboração do Estatuto da
Magistratura, todas no sentido de se dar maior produtividade e transparência à prestação
jurisdicional, na busca da efetividade do processo (art. 93);
– ampliação da garantia de imparcialidade dos órgãos jurisdicionais (art. 95, § parágrafo único,
IV e V);
– transferência de competência do STF para o STJ no tocante à homologação de sentenças
estrangeiras e a con-cessão do exequator às cartas rogatórias (art. 102, I, “h”(revogada); 105, I,
“i”);
– criação da Súmula Vinculante do STF (art. 103-A);
– previsão do controle da Magistratura por meio do Conselho Nacional de Justiça (art. 92 , I-A §
1º);
– previsão do controle externo do Ministério Público por meio do Conselho Nacional do
Ministério Público (art. 130 –A);

SÚMULAS VINCULANTES
1- BASE LEGAL
2- EXTENSÃO DOS EFEITOS VINCULANTES
3- REQUISITOS
4- PROVOCAÇÃO PARA EDIÇÃO, REVISÃO OU CANCELAMENTO

5- PGR
6- AMICUS CURIAE
7- MODULAÇÃO TEMPORAL
8- RECLAMAÇÃO
9- CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE E SV
10- PRINCIPAIS SÚMULAS VINCULANTES PARA A PROVA
2, 5, 10 a 14, 18, 25, 33, 38, 39, 44 a 46, 49, 54

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA


1- BASE LEGAL
2- COMPOSIÇÃO
3- PRESIDÊNCIA
4- FUNÇÕES
5- CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE E CNJ

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