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ARISTÓTELES

Aristóteles entendia que o espanto nos desperta para a busca do


conhecimento da verdade. Diferente de Platão que acreditava que seria por meio da
reminiscência.

Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer: uma prova disso é o
prazer das sensações, (...) de fato, os homens começam a filosofia, agora e
desde sempre, por causa do espanto (thaumázein), na medida em que,
inicialmente, ficavam perplexos diante dos fenômenos surpreendentes mais
comuns (...) Ora, quem é tomado pela dúvida e pelo espanto e pelo espanto
reconhece sua ignorância. E é por isso que, também, o philómitos ( aquele que
ama o mito) é, de certa forma, filósofos (aquele que ama a sabedoria) , pois o
mito constie-se de elementos de espantosos. De modo que, se os homens
filosofarem para livertarem-se da ignorância, é evidente que buscavam o
conhecimento unicamente em vista de saber e não por alguma utilidade
prática. Metafísica, Livro I Capítulo I ARISTÓTELES

Se nos espantamos com o mundo é porque em nossa natureza está


engendrada a busca pelo saber, isto é, a busca pela verdade [...].
É por meio da capacidade de perceber o mundo que somos despertados para
buscar o sentido ou a razão de ser das coisas [...].
Precisamos partir das sensações se queremos conhecer a realidade [...].
Tanto Platão como Aristóteles vêem no espanto o ponto de partida da
filosofia. Porém, Aristóteles difere de platão ao indicar que são as sensações e não
as reminiscência que nos despertam para o conhecimento da verdade.
Para provar que que não há necessidade de uma doutrina da reminiscência e
a separação entre dois mundos, Aristóteles dedicou-se a analisar as coisas a partir
de suas “causas primeiras”.

1. AS QUATRO CAUSAS

Aristóteles procurou analisar as coisas a partir de sua causa primeira. As


causas primeiras são razões que nos dizem o que é, como é, por que é e para que é
uma coisa. Estabeleceu quatro causas, são elas:

1. Causa material: aquilo de que uma coisa é feita. Por exemplo: casa, tijolos,
animais, matéria da esfera de bronze, madeira etc.
2. Causa formal: a própria forma (eidos) ou essência das coisas. Por exemplo:
rio, e mar são formas distintas da matéria água; a mesa é forma assumida
pela matéria madeira etc.
3. Causa eficiente ou motora: aquilo de que provêm a mudança e o movimento
das coisas. Por exemplo: o pai é a causa eficiente do filho; a vontade é a
causa eficiente de várias ações dos homens etc.
4. Causa final: a razão que da motivo ou a finalidade para alguma coisa existir
e ser tal como ela é. Por exemplo: o bem comum é a coisas final da política; a
felicidade é a causa final da ação da ética etc.

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Segundo Aristóteles, das causa que descritas, as duas primeira são
responsáveis pela estrutura de todas as coisas sensíveis. Estruturam as coisas que
são. Á forma é imutável, porém as coisas transformam-se por causa do devir,
porque é de natureza da matéria transformar-se. Assim a causa da transformação é
a matéria e não a forma. Não existe forma sem matéria

2. ATO E POTÊNCIA

A dinâmica da transformação está ligada às noções de ato (atualidade) e


potência (potencialidade).

1. Potência: é aquilo que está contido numa matéria é que pode vir a existir. Por
exemplo, a semente e uma árvore em potência ou uma árvore em potencial.
2. O ato: é atualização de uma matéria, isto e, forma que atualiza uma potência.
Por exemplo, a árvore é o ato de uma semente. Ato é a causa formal das
coisas.

Em primeiro lugar, podemos concluir que potencia e matéria são idênticas,


assim como a forma e o ato. Além disso, que a matéria é uma realidade passiva
(potência), que precisa de forma, isto e, do ato para constituir os seres.
 Potencia > matéria
 Ato > forma
Em segundo lugar, que a matéria é uma realidade passiva (potência), que
precisa de forma, isto é, do ato, para constituir os seres.
A atualização da forma é o fim de todo movimento (continua p73)

3. SUBSTÂNCIA E ACIDENTES

Substância e acidentes são conceitos chaves da metafisica aristotélica.


Há dois sentidos de substância:

1. Substância Primeira: significa aquilo que nos designamos do sujeito:


Sócrates, Maria, João ...
2. Substância Segunda: o gênero ou a espécie a que o sujeito pertence:
homem, grego; animal, bípede; vegetal, erva...

No primeiro sentido a substancia é um ser individual, que existe efetivamente;


no segundo é o conjunto das características gerais que o sujeito de um gênero e de
uma espécie possuem.
 Substância primeira: sujeitos individuais: homem;
 Substância segundo: sujeitos universais, isto é, gêneros e espécies que não
existem em si e por si mesmos, mas apenas nos indivíduos.

3. Acidentes: é uma propriedade ou um atributo que acompanha sempre uma


substância, como a cor vermelha que acompanha sempre a maçã. Um
acidente nunca tem existência independente

BIBLIOGRAFIA

Madureira. Jonas. Curso Vida Nova de Teologia Básica – Filosofia.

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