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Flávio Garcia Vichinsky

Um reizinho
chamado Artur

Edição do Autor

2013
Copyright © 2012 by Flávio G. Vichinsky
Texto e ilustrações: Flávio G. Vichinsky
Revisão: Letícia Caroline Vichinsky
Transporte / Digitalização: Vitória C. Vichinsky

Dados Internacionais de Catalogação na


Publicação
Vichinsky, Flávio Garcia.
Um reizinho chamado Artur / Flávio Garcia
Vichinsky. –
São Paulo – Ed. do Autor, 2013.
ISBN
1. Literatura Infanto-Juvenil I. Título. II. Autor
Índices para catálogo sistemático:
1. Literatura e Arte: Literatura infanto-juvenil B869.8

2013 – São Paulo - SP


Todos os direitos reservados ao autor
Flávio G. Vichinsky – flaviovichinsky@globo.com
Impressão e vendas: www.clubedeautores.com.br
Um coração de criança
É uma urna de amor, de inocência e esperança.
É um jasmim em botão de imácula pureza
Perfumando o jardim do Amor e da Beleza.

(Guerra Junqueiro)
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Ofereciemento

O título deste livro é Um reizinho


chamado Artur. Não é por acaso. O Artur
existe mesmo: é o sapeca do meu
sobrinho-afilhado, filho do Zeba, meu
irmão mais velho. Só que eles moram em
outra cidade e não é sempre que
podemos nos ver. Acho que foi por isso,
pelos momentos de saudade, que eu
imaginei esta história. Escrever sobre o
reizinho Artur fez com que eu o sentisse
perto de mim. Espero que ele sinta o
mesmo toda vez que a ler. Que ele possa
sentir a minha presença, mesmo quando
eu não puder estar ao seu lado, porque o
verdadeiro amor não conhece fronteiras,
nem do espaço e nem do tempo.
Artur, este livro é seu.

Flávio Garcia Vichinsky


Março de 2013

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Um reizinho
chamado Artur

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C erto dia, o menino Artur
cismou que era rei.
Cismou que a casa era
reino, que o cachorro era cavalo,
que a lata de biscoito era coroa
e que o irmãozinho (bebê ainda)
era um cavaleiro andante.

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C ismou também, e podia
jurar, que o cavaleiro
andante estava preso
numa caverna chamada Lo
Berço e que um enorme dragão
chamado Papai (que de vez em
quando soltava fumaça pelo
nariz de cachimbo) guardava a
entrada da caverna para que
ninguém pudesse chegar perto
do pequeno cavaleiro que
dormia sob o efeito de um
feitiço maligno.

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M as a cisma maior foi
quando o menino
Artur, que era o Rei
Artur, achou que tinha-porque-
tinha uma missão a cumprir:
salvar o cavaleiro enfeitiçado. O
plano era tirá-lo da caverna Lo
Berço para que pudessem
brincar juntos nos bosques do
castelo (que era o tapete da
sala).

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P ara pôr em prática o seu
plano, precisava de uma
fada encantada. O menino
Artur, que era o rei Artur,
montou no seu cavalo (não foi
fácil, porque o bicho mexia-se
muito) e saiu procurando pelo
reino.

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P
Roupa,
assou pelas terras úmidas
do Chuveiro,
florestas
pelas
do
pelas
Guarda-
montanhas
sinistras do Sofá, até chegar à
alegre aldeia do Fogão. Ela
estava lá! A fada de quem
precisava!

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N ão era uma fada-
madrinha, era uma fada-
mãezinha. E
mãezinhas não atendem aos
fadas-

pedidos tão rapidamente como


as outras, precisam ser
convencidas primeiro. Foi então
que o Rei Artur, que era o
menino Artur, pediu, ajoelhou,
implorou e até soluçou para que
a fada-mãezinha o atendesse.
Deu certo, porque ela largou as
panelas na aldeia e bateu as
asas, seguindo o reizinho que ia
montado no cavalo.

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L á estava ele, o cavaleiro
dorminhoco. E lá estava
também o dragão Papai,
sentado na entrada da caverna
Lo Berço, soltando fumaça pelo
nariz de cachimbo. A fada era
poderosa mesmo! Porque, assim
que viu aquela fumaça toda,
disse umas palavras encantadas
que fizeram o dragão sair
voando para o mundo do Lá-
Fora.

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C om aquele barulho todo
só podia acontecer uma
coisa: o cavaleiro
enfeitiçado acordou. O Rei
Artur, que era o menino Artur,
ficou muito feliz e pediu para a
fada-mãezinha fazer outro
encantamento que libertasse o
cavaleiro da caverna e os
pusesse nos bosques do castelo.

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A fada-mãezinha (cheia de
tarefas para fazer, como
todas as
mãezinhas) achou aquilo uma
fadas-

boa ideia e disse que sim, mas


com a condição de que o
reizinho tomasse conta do
cavaleiro andante e mantivesse
o cavalo longe deles. O Rei
Artur, que era o menino Artur,
concordou.

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E assim o rei cumpriu a sua
missão tão cheia de
aventura. Feliz que só
vendo, ele e o cavaleiro andante
ficaram por um tempão rindo,
brincando e conversando (na
linguagem que era só deles),
sentados no bosque do castelo.
Isso sem que ninguém pudesse
adivinhar (nem mesmo o menino
Artur, que era o rei Artur) que
amanhã o bosque seria
transformado no planeta Marte,
a coroa, num capacete espacial,
a caverna, numa nave
intergaláctica e o cavaleiro
andante, num etezinho verde
com antenas radioativas...

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Fim
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Impresso por Clube de Autores
WWW.clubedeautores.com.br
São Paulo - MMXIII

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