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ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DE LAJES E

PILARES TÍPICOS EM EDIFICAÇÕES POPULARES

Lucas da Mata Rocha Menezes1, Danilo Silva dos Santos2, Felipe Guimarães de Souza
Melo3, Euler Wagner Freitas Santos4, Rodolfo Santos da Conceição5.
1
Discente de graduação em engenharia civil - IFS. Bolsista de Iniciação Científica do PIBITI-PROPEX/IFS. e-
mail: lucass.menezes@gmail.com; 2Discente de graduação em engenharia civil - IFS. Bolsista de Iniciação
Científica do PIBIT-PROPEX/IFS. e-mail: danilo_silva@outlook.com; 3Discente de graduação em engenharia
civil – IFS. e-mail: felipeguimaraes.melo@outlook.com; 4Professor do Curso de Engenharia Civil - IFS. e-mail:
euler.wagner@ifs.edu.br; 5Professor do curso de Engenharia Civil - IFS. e-mail: rodolfo.conceicao@ifs.edu.br

1 RESUMO: Este trabalho apresenta parte dos resultados de um projeto de iniciação científica
2 e tecnológica desenvolvido no Instituto Federal de Sergipe (IFS), campus Aracaju, com
3 objetivo de desenvolver um documento norteador para servir de consulta preliminar aos
4 usuários e construtores de edificações populares quanto elementos estruturais típicos nestas
5 edificações. Dessa forma esses elementos típicos, foram modelados, analisados e
6 dimensionados utilizando o Eberick, software de cálculo estrutural. Para este artigo foram
7 utilizados os resultados obtidos para os elementos estruturais lajes e pilares. Os resultados
8 apresentam valores típicos para classes de resistência do concreto, áreas de aço e dimensões
9 de elementos a serem empregados na superestrutura de edificações populares. As lajes
10 analisadas são de forma quadrada (possuem suas duas dimensões iguais), em planta, foram
11 consideradas simplesmente apoiadas no modelo estrutural adotado. Para os pilares foram
12 consideradas duas dimensões típicas de seção transversal e altura.
13 Palavras–chave: concreto armado, cálculo estrutural, edificações populares, superestrutura.
14
15 STRUCTURAL ANALYSIS AND SIZING OF TYPICAL SLABS AND
16 PILLARS IN POPULAR BUILDING
17
18 ABSTRACT: This paper presents part of the results of a scientific and technological
19 initiation project developed at the Federal Education Institute of Sergipe (IFS), campus
20 Aracaju, aiming to develop a guiding document to serve as a preliminary consultation by
21 users and constructors of popular buildings as typical structural. Thus, these typical structural
22 elements were modeled, analyzed and designed using the Eberick, a structural calculation
23 software. For this paper were used the results obtained for the slabs and pillars. The results are
24 typical values for concrete strength classes, steel areas, and dimensions of structural elements
25 to be used in the superstructure of popular buildings. The slabs that were analyzed were the
26 square type (with two equally dimensions), considered simply supported in the model. It was
27 considered for the pillars typical dimensions for transversal section and height.
28 KEYWORDS: reinforced concrete, structural calculation, popular buildings, superstructure.
29
30

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31 INTRODUÇÃO
32 A substituição de profissionais com limitado conhecimento técnico-cientifico em
33 detrimento de outros formalmente habilitados, pode levar a sérios equívocos em diferentes
34 etapas da construção e na elaboração de projetos estruturais. Os equívocos relativos à
35 estrutura podem ser tanto por subdimensionamento, ou seja, quando não são atendidos os
36 requisitos mínimos de desempenho em serviço e segurança do sistema estrutural, ou por
37 superdimensionamento, quando os elementos possuem dimensões acima do que lhe são
38 solicitados, sendo esse último o mais comum. No subdimensionamento há uma pertinente
39 preocupação quanto à segurança dos usuários e quanto a durabilidade dessas edificações
40 populares, e com o superdimensionamento tem-se que o construtor, que geralmente possui
41 condições financeiras limitadas, estará tendo como efeitos mais diretos a ele, o consumo de
42 material maior que o necessário, e o comprometimento do comportamento de ductilidade dos
43 elementos estruturais na ocasião de ruína.
44 Diante dos aspectos mencionados, neste trabalho serão apresentados alguns resultados
45 do comportamento e do dimensionamento de dois elementos estruturais, pilares e lajes, para
46 situações típicas de carregamento. Os resultados poderão fornecer à construtores de
47 edificações de pequeno porte valores preliminares para o dimensionamento de elementos
48 estruturais de concreto armado, ou seja, valores típicos iniciais ao projeto de seções
49 transversais, dimensões de armaduras, além de recomendações básicas a luz das normas
50 técnicas da ABNT, em especial a NBR 6118/2014, além de contribuir para atender ao o que
51 preconiza a Lei 11888/2008, que assegura o direito das famílias de baixa renda à assistência
52 técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social para
53 sua própria moradia, e ao objetivo da criação dos institutos federais, conforme se verifica na
54 Lei 11892/2008, em seu art. 7º.
55
56 MATERIAL E MÉTODOS
57 Para a obtenção dos dados mencionados foi utilizado um modelo estrutural composto de
58 pórticos espaciais com dimensões variadas com dois pavimentos, os quais foram analisados
59 utilizando o software AltoQI Eberick v6, disponível para fins acadêmicos no curso de
60 Engenharia Civil do Instituto Federal de Sergipe - Campus Aracaju. A figura 1 mostra a

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61 representação em planta dos pórticos utilizados, bem como a variedade de vãos adotada,
62 sendo que o valor de comprimento relacionado a cada pórtico abaixo corresponde às medidas
63 utilizadas em todos os vãos do mesmo pórtico. Com o modelo analisado no software, pôde-se
64 obter resultados diversos como áreas de aço, taxas de armadura, carregamentos nos
65 elementos, dimensões da infraestrutura e plantas de carga. Essas informações foram
66 organizadas em planilhas eletrônicas, e os dados coletados foram representados através de

67 gráficos para melhor compreensão dos resultados.


68 Figura 1. Pórticos utilizados para dimensionamento da estrutura em planta baixa
69
70 Um mesmo pórtico foi analisado sob diferentes classes de resistência do concreto, para
71 todos os elementos estruturais, sendo elas C20, C25, C30, C35 e C40. Porém, neste trabalho
72 serão apresentados os resultados apenas das classes C20 para lajes e C20 e C25 para pilares,
73 visto que são as menores classes de resistência e provavelmente são as mais compatíveis com
74 o esperado em edificações populares, mediante ausência de critérios técnicos nos
75 procedimentos de dosagem do concreto para edificações populares. Muito embora o
76 predominante na cidade de Aracaju é o emprego das classes de agressividade II ou III, o que
77 segundo a NBR 6118/2014, implicaria em desuso de concretos da classe C20.
78 Faz parte do escopo do projeto a análise dos elementos estruturais: lajes, vigas, pilares,
79 sapatas e outros elementos de fundação típicos de edificações populares, porém no presente
80 trabalho a abordagem se restringiu a análise de pilares e lajes.
81 É importante salientar que os parâmetros de entrada configurados no software utilizado
82 estão de acordo com o prescrito na NBR 6118/2014 e os valores resultantes desse programa
83 estrutural foram confirmados com os procedimentos de cálculo existentes na literatura
84 técnica.
85 Os parâmetros utilizados para as análises das lajes foram: dimensões da seção
86 transversal, resistência à compressão do concreto, comprimentos de vão e a altura da viga
87 onde a laje está apoiada. Para a altura da seção transversal das vigas de apoio foram utilizados

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88 os valores de 30 cm, 45 cm e 55 cm. Os carregamentos submetidos às lajes foram: (a) peso
89 próprio de uma laje maciça de concreto armado com espessura de 9,0 cm; (b) 80 kgf/m²
90 referente ao revestimento; (c) 200 kgf/m² referente à carga acidental.
91 Para a análise dos pilares foram consideradas três situações, a primeira situação de
92 cálculo foi chamada de “pilar de canto”, estando o pilar sujeito à flexocompressão oblíqua; a
93 segunda situação de cálculo foi chamada de “pilar intermediário”, em que o pilar está sujeito
94 predominantemente à compressão pura; e uma terceira situação de cálculo chamada de “pilar
95 de extremidade”, onde o pilar está sujeito à flexocompressão normal. Considerou-se nas
96 análises os pavimentos com pé direito de 2,80 m de altura. A disposição dos pilares e de suas
97 seções transversais são mostradas na figura 2.

Pilar de Canto
L1
Pilar de Intermediário

L2 L3 L4

Pilar de Extremidade
98 Figura 2. Disposições dos pilares analisados e nomes das lajes
99
100 Os carregamentos considerados para os pilares foram: (a) peso próprio proveniente de
101 laje maciça de concreto armado com espessura de 12 cm; (b) reações dos carregamentos das
102 lajes referente ao revestimento (80 kgf/m²); (c) reações dos carregamentos das lajes referente
103 à carga acidental (200 kgf/m²); (d) reações do peso próprio de alvenaria sobre as vigas com
104 2,80 m de altura; e (e) reações do peso próprio das vigas com seção transversal de 15 cm x 45
105 cm. Sendo assim, as cargas nos pilares variam apenas em função do comprimento dos vãos
106 das vigas.
107 Nos resultados e discussões que se seguem, o termo “comprimento do vão” está
108 relacionado com a ordem de carregamento nos elementos analisados, assim, quando citado em
109 lajes refere-se ao seu lado, e quando citado em pilares, refere-se à distância entre eixos de
110 pilares.

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111 RESULTADOS E DISCUSSÃO
112 Lajes
113 Os gráficos da figura 3 mostram os resultados obtidos nas análises de lajes para flechas
114 em função do comprimento do vão e da rigidez de apoio (altura da viga de apoio). As lajes
115 analisadas possuem espessura de 9 cm e comprimentos (lados) iguais, assim sendo definida
116 como uma laje retangular armada nas duas direções. O concreto é da classe de resistência
117 C20. Os comprimentos das lajes foram variados entre 2,0 m e 6,0 m e as alturas das vigas de
118 apoio de 30 cm a 55 cm.

119 Figura 3. Flecha vs. comprimento da laje. Espessura da laje de 9 cm, concreto C20
120
121 Analisando a Figura 3 pode-se perceber a grande influência da altura da viga de apoio
122 (rigidez do apoio) das lajes. Comparando lajes apoiadas em vigas de altura igual a 30 cm e 55
123 cm, nota-se que as lajes apoiadas em vigas de menor altura apresentam flechas maiores em
124 relação às apoiadas em vigas de altura maior. Para comprimento de vãos menores em que a
125 ordem de carregamento é menor, essa diferença não é tão evidente, porém para vãos acima de
126 3,5 m essa diferença chega a 46% a medida que o comprimento do vão aumenta também. A
127 tabela 1 apresenta os valores de flecha limite para lajes em concreto armado de acordo com a
128 NBR 6118/2014.
129
130 Tabela 1. Flecha limite em função do comprimento do vão
131
Vão (m) 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Flecha
0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00 2,20 2,40
Limite (cm)

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132 Comparando a figura 3 com os valores da tabela 1, verifica-se que os valores de flecha
133 estão conforme a prescrição normativa, para todas as condições de apoio analisadas, até o vão
134 de 4,0 m. Para vão 4,5 m somente a laje apoiada em viga de altura de 55 cm está conforme a
135 norma. A partir do vão de 5,0 m a laje não atende ao requisito mínimo de serviço estabelecido
136 pela NBR 6118/2014.
137 A Figura 4 relaciona a área de aço com o comprimento do vão da laje, levando em conta
138 também a altura da viga de apoio da laje.

139 Figura 4. Área de aço vs. Comprimento da Laje. Espessura da laje de 9 cm, concreto C20
140
141 Assim como nos resultados das flechas pode-se perceber a influência da rigidez do
142 apoio no resultado de áreas de aço, porém a disparidade é menor que o encontrado para as
143 flechas. As áreas de aço são maiores para as lajes apoiadas em vigas menos rígidas, assim,
144 comparando-se os resultados para lajes apoiadas em vigas de altura de 30 cm com as de altura
145 de 55 cm pode-se perceber que há um aumento gradativo na diferença entre as áreas de aço de
146 até 2,30 cm²/m para o vão de 6,0 m, diferenças expressivas que impactam na segurança
147 estrutural, já que os ábacos usuais na literatura não leva em conta a rigidez de apoio das lajes
148 no dimensionamento das mesmas.
149 Pilares
150 Os gráficos a seguir relacionam a taxa de armadura (relação da área de aço pela área de
151 concreto) de pilares com suas respectivas seções transversais, vãos das vigas que descarregam
152 nos mesmos e classes de resistência do concreto. Foram analisados pilares com seções
153 transversais de 20 cm x 20 cm e de 15 cm x 25 cm. Essas seções foram escolhidas por serem

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154 as seções quadrada e retangular com áreas imediatamente superiores ao mínimo estabelecido
155 pela NBR 6118/2014. Os comprimentos dos vãos das vigas, parâmetro relevante para
156 definição da intensidade de carregamento nos pilares, foram variados entre 2,0 m e 6,0 m,
157 porém como os valores entre 2,0 m e 3,0 m são iguais para todos os casos houve uma
158 sintetização nesse intervalo na confecção dos gráficos.
159 Analisando-se os gráficos das Figuras 5 a 8 pode-se perceber que nos pilares distantes
160 entre si (comprimento de vão) até 3,5 m pode-se utilizar uma taxa de armadura igual a 0,8%
161 (410.0mm, mínimo recomendado pela NBR6118/2014), exceto para pilares de canto de
162 seção retangular e classe C25. Pilares de canto geralmente possuem taxas de aço maiores para
163 as mesmas condições de carregamento e classe de concreto, devido a influência de momentos
164 nas duas direções (flexocompressão oblíqua).

165 Figura 5. Taxa de armadura vs. comprimento do vão (Pilares 20 cm x 20 cm, concreto C20).

166 Figura 6. Taxa de armadura vs. comprimento do vão (Pilares 20 cm x 20 cm, concreto C25)
167

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168 Figura 7. Taxa de armadura vs. comprimento do vão (Pilares 15 cm x 25 cm, concreto C20)

169 Figura 8. Taxa de armadura vs. comprimento do vão (Pilares 15 cm x 25 cm, concreto C25)
170
171 Comparando-se os pilares de seção 20 cm x 20 cm de classes C20 e C25, percebe-se
172 que para os pilares de canto e extremidade a variação da taxa de armadura ocorreu apenas
173 para o comprimento de vão de 4,0 m, onde houve redução na área de aço com o aumento do
174 fck para 25 MPa, sendo possível o emprego da armadura mínima, e ainda que para esses
175 pilares não foi possível realizar o dimensionamento para vãos maiores que 5,0 m. Quanto aos
176 pilares intermediários verifica-se que não há variação na taxa de armadura para comprimentos
177 de vão até 4,5 m. Para o vão de 5,0 m, a taxa de armadura aumentou, mesmo com o aumento
178 da resistência do concreto. Isso pode ser justificado pelo fato de o método de
179 dimensionamento de pilares ser iterativo.
180 Os pilares de seção 15 cm x 25 cm com comprimentos de vãos superiores a 4,5 m não
181 puderam ser dimensionados (salvo o pilar intermediário com concreto C25) principalmente

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182 por possuírem menor rigidez à flexão na direção da menor dimensão. Quanto aos pilares de
183 canto para comprimento de vão igual a 3,5 m ocorreu a mesma situação (aumento na área de
184 aço com aumento da classe de concreto) identificada nos pilares intermediários de seção 20
185 cm x 20 cm no vão de 5,0 m. Comparando-se os pilares de seção 15 cm x 25 cm de classes
186 C20 e C25, percebe-se que para os pilares de canto e intermediário foi possível dimensionar
187 para comprimentos de vãos de 4,5 m e 5,0 m, respectivamente, pelo aumento na resistência do
188 concreto.
189
190 CONCLUSÕES
191 Analisando os resultados obtidos para as lajes quanto ao estado limite de serviço pode-
192 se observar que a condição de apoio é extremamente importante para quantificação das
193 flechas. É sabido que a forma de dimensionamento manual das lajes por ábacos e tabelas não
194 levam em conta a rigidez de apoio da laje, levando a valores diferentes da realidade. Por
195 exemplo, a laje com comprimento de vão de 4,5 m apoiada em uma viga de altura de 55 cm
196 atende à flecha mínima estabelecida em norma (ver Tabela 1), porem a mesma laje nas
197 mesmas condições de carregamento apoiada em uma viga de altura menor que 45 cm já não
198 está em conformidade com a NBR 6118/2014 em relação ao estado limite de serviço. É
199 importante lembrar que as lajes analisadas possuem carregamentos relativamente pequenos
200 simulando edificações populares, sem presença de cargas concentradas o que elevaria os
201 valores de flecha, justificando a importância da observação da rigidez de apoio da laje
202 analisada.
203 Da análise dos pilares com dimensões que fornecem área de seção transversal
204 próximas da mínima, a taxa de aço predominante a ser utilizada para vãos até 3,5 m em
205 edificações populares é de 0,8% (410.0mm).
206 Nos casos de comprimento de vão livre até 4,5 m, para pilares de seção quadrada (20
207 cm x 20 cm), praticamente não há interferência do aumento da resistência do concreto de 20
208 MPa para 25 MPa em relação a área de aço, tanto para os pilares de canto, como para os
209 intermediários e de extremidade. Nos casos de vãos livres acima de 5,0 m, para os pilares de
210 canto e de extremidade não é possível haver dimensionamento de áreas de aço.
211 Nos casos de pilares de seção 15 cm x 25 cm constatou-se que não houve
212 dimensionamento para vãos livres maiores que 5,0 m, valores não usuais nas edificações

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213 populares. O aumento da resistência do concreto de 20 MPa para 25 MPa não ocasionou
214 variação da armadura para vãos de até 3 m, comuns em edificações populares. Com o
215 aumento da resistência do concreto foi possível dimensionar pilares de canto, para vãos acima
216 de 4,0 m, e pilares intermediários, para vãos acima 4,5 m.
217 Para vãos de 5,0 m, a taxa de armadura aumentou, mesmo com o aumento da
218 resistência do concreto. Isso pode ser justificado pelo fato de o método de dimensionamento
219 de pilares ser iterativo. Ao mesmo tempo que um maior valor de fck tende a aumentar a área de
220 aço diretamente através do valor de σcd (As = ω x Ac x σcd/fyd); o valor de ω também diminui
221 simultaneamente ao aumento do fck através do valor do esforço normal reduzido (ν = Nd / Ac x
222 σcd), pois quanto menor o valor de ν menor o valor de ω de acordo com os ábacos encontrados
223 nas literaturas. Isso evidencia que na relação entre o fck do concreto e área de aço para os
224 pilares, no vão de 5,0 m, tem-se pontos do ábaco em que os valores de fck aumentando de 20
225 MPa para 25 MPa, pelos motivos anteriores, implicam em aumento da área de aço.
226
227 REFERÊNCIAS
228 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 - Projeto e execução
229 de obras de concreto armado. Rio de Janeiro, 2014.

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