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Física e Química A – 10º ano

Atividade Prático-Laboratorial
Medição em Química

Medição de volumes

No laboratório de química é muitas vezes necessário medir pequenos volumes de líquidos com grande precisão.
As unidades de volume usuais são:
 o decímetro cúbico, dm3, que corresponde ao litro, L (é o volume de um pacote normal de leite);
 o centímetro cúbico, cm3, que corresponde ao mililitro, mL, (é o volume aproximado de uma azeitona);
 o milímetro cúbico, mm3, que corresponde ao microlitro, μL (é o volume aproximado de um grão de areia).

O material para medir volumes de líquidos


pode ser graduado ou volumétrico. O material
volumétrico só pode medir o volume
correspondente à sua capacidade, enquanto o
material graduado tem na escala que permite
medir uma ampla gama de volumes. Para
selecionar o material de medição de volume mais
adequado é necessário atender a aspetos como,
por exemplo, a capacidade, a facilidade de
utilização e a precisão da medida pretendida. O
volume que se pretende medir deve ser próximo
da capacidade do instrumento. Por exemplo, para
medir 3 mL utiliza-se uma pipeta graduada de
5 mL, e não uma de 10 mL. Esta escolha permite Figura 1. Material para medição de volumes.
diminuir os erros experimentais.
a) balões volumétricos; b) provetas graduadas;
c) pipetas volumétricas; d) pipetas graduadas;
e) macrocontroladores.

Técnica – Leitura numa escala graduada

Para efetuar uma medição correta, o operador deve colocar-se de forma a que os seus olhos fiquem ao nível da
superfície do líquido: evitam-se, assim, os erros de paralaxe.
Na superfície livre forma-se um menisco, por adesão do líquido às paredes do recipiente. A leitura deve ser feita
pela base do menisco. O último algarismo da medida deve corresponder a um valor obtido por estimativa da fração
da menor divisão da escala.

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As provetas e os balões volumétricos medem o volume que se encontra no seu interior. Se o líquido for vertido
para o exterior, então o volume escoado será inferior, devido aos resíduos que aderiram às paredes (calibração dita
ln).
As pipetas medem o volume de líquido escoado para o exterior: já estão calibrados de forma a que o líquido
aderente às paredes não faça parte do volume medido. Por este motivo, não devem ser sopradas ou sacudidas para
remover os últimos pingos (calibração dita Ex).

As pipetas podem ser de escoamento parcial ou de escoamento total. As pipetas de escoamento total acertam-
-se apenas por uma marca e descarregam-se totalmente. Nas pipetas de escoamento parcial é necessário fazer o
escoamento entre duas marcas para medir o volume pretendido. Tal como os outros instrumentos, possuem um
conjunto de inscrições que podem fornecer informações úteis para a sua utilização.

Classe: AS – precisão alta; A – maior precisão; B – menor precisão.


Capacidade: volume máximo que pode medir.
Tolerância: intervalo de incerteza para a medida efetuada.
Tipo de escoamento: o volume medido não inclui os resíduos aderentes à parede.
Tempo de escoamento a aguardar para que o escoamento seja total.
Temperatura à qual o aparelho foi calibrado.

Técnica – Medição de líquidos com uma pipeta

Medir líquidos com uma pipeta requer uma técnica específica de manipulação. Obriga à utilização de um enchedor
manual, que pode ser uma pompete ou outro macrocontrolador.
A figura indica os passos a seguir.

1. Premir a válvula adequada e apertar a pompete para fazer sair o ar. Segurar a pipeta junto da parte superior
e introduzi-la, sem forçar, na pompete.
2. Mergulhar a pipeta no líquido, sem tocar no fundo. Premir a válvula adequada de forma a que o líquido
suba na pipeta, até que fique acima da marca pretendida.
3. Retirar a pipeta do líquido mantendo-a na vertical, com a escala à altura dos olhos. Premir a válvula que faz
descer o líquido até que este atinja a marca adequada.
4. Sem mover a pipeta, encostar o recipiente de recolha à pipeta de modo que o líquido escorra pela parede.
Premir a válvula que permite a saída do líquido. Aguardar alguns segundo no final. Não sacudir.

O equipamento volumétrico tem indicada a precisão sob a forma de um intervalo dentro o qual se encontra o
valor verdadeiro. Assim, se a precisão de uma proveta for ± 0,5 mL, e se medirmos 21,3 mL de líquido, o valor

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verdadeiro do volume deverá estar compreendido entre 20,8 mL e 21,8 mL. Quando a precisão não é indicada,
considera-se metade da menor divisão da escala como incerteza absoluta de leitura, como já foi referido.

Medição de massas

Habitualmente, massa e peso são confundidos porque estão relacionados. A massa é, de facto, proporcional ao
peso, mas as duas grandezas são diferentes. Quando pesamos um corpo, estamos, na verdade, a medir a sua massa.
Pode parecer confuso, mas não é! Se usarmos uma balança, e se exprimirmos os resultados em gramas, então
estamos a medir a massa, mesmo que se chame à operação pesagem.
A massa é uma importante propriedade da matéria. Como não depende da temperatura ou da pressão
atmosférica, pode ser determinada com elevada precisão. As balanças analíticas podem apresentar uma precisão
que chega a 0,000 01 g! Em geral, as balanças disponíveis nas escolas são balanças técnicas, ou semi-técnicas, que
permitem precisões de 0,1 g a 0,001 g.

Técnica – Medição de massas


As balanças têm um funcionamento muito simples. Basta colocar um recipiente no prato da balança, carregar no
botão tara (para que marque zero) e dosear a massa da substância desejada.
Para pesar reagentes sólidos em pó utilizar uma espátula e proceder do seguinte modo:
1. Aproximar o frasco de reagente do recipiente colocado no prato da balança.
2. Segurar a espátula por cima e bater de lado com o indicador, de modo a dosear uma pequena porção para o
recipiente.
3. Aguardar que a leitura estabilize e repetir o procedimento anterior até obter a massa desejada.

Alguns cuidados:
 A balança é um equipamento sensível e caro, devendo ser utilizada com cuidado.
 Não colocar reagentes diretamente sobre o prato (utilizar um vidro de relógio ou outro recipiente). Se
ocorrer algum derrame, limpar imediatamente.

 Não utilizar recipientes molhados ou reagentes a temperaturas diferentes da temperatura ambiente.

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