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Associação Diocesana de Ensino e Cultura de Caruaru

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru -


FAFICA.
Licenciatura Plena em Filosofia – 2° Período – Noite
Disciplina: Língua Portuguesa II
Professor: Lucicléia
Aluno: José Adjaclécio da Silva

Resumo dos textos sobre Metafísica, Física, Psicologia, e Ética


Aristotélica.

METAFÍSICA

Tendo Aristóteles distinguido as ciências em três segmentos, que vale


ressaltar, definem os aspectos abordados em todos os outros segmentos e
constituem de forma evidente a essência das outras ciências. Como é
necessária essa divisão, e também é enfatizada a dignidade das duas
primeiras destacadas pelo texto que seriam as ciências teoréticas e as ciências
praticas, identifica-se ou destaca-se a metafísica que seria uma abrangência
dos princípios básicos do ser e mais que isso uma “filosofia primeira que se
ocupa das realidades-que estão-acima-das-realidades-físicas”, daí o nome
metafisica, estipulado pela posteridade e nunca sendo usado pelo Aristóteles.

Este define a metafisica em quatro repartições, na verdade questões


gerais que norteiam as suas colocações, podendo ser resumidas em, potencia
e ato, matéria e forma, particular e universal, movido e motor. Utilizando os
termos que Reale apresenta em seu livro seriam, a metafísica “indaga as
causas e os princípios primeiros ou supremos”, “indaga o ser enquanto ser”,
“indaga a substância”, “indaga Deus e a substância supra-sensível. O que se é
notável é que Aristóteles não apenas harmoniza as teorias de metafísica com a
tradição FILOSÓFICA, mas também harmoniza-se entre elas, cada uma se
entrelaça, se liga com a outra e leva para outra, estruturalmente, sua unidade.
Assim, quem busca o princípio de todas as coisas, as causas primeiras se
depara com a figura de Deus, fazendo portanto teologia, porque Deus é o
principio de tudo. Também nas outras definições, que na sua essência haverá
uma força sensível, ou supra-sensível, divino, Deus. Embasados por essas
informações compreende-se que Aristóteles poderia ter usado muito bem o
termo teologia para definir a metafisica, visto que todas as linhas de
pensamento possuem um cunho teológico.

A metafísica é, portanto, a ciência mais elevada por não estar ligada a


nenhuma necessidade material, está além disso, é a resposta que o homem
tanto busca pois assume a responsabilidade de satisfazer indagações que a
matéria não compreende, assumindo o papel de responder, como nos fala o
autor, os “por quês” especialmente o “por quê último”.

Já passado pelas definições do que seria a metafísica, no que diz


respeito a sua formalidade, o autor define de maneira mais profunda o
conteúdo da metafisica. Não deixando de lado as teorias de seus
predecessores, nem tão pouco recebendo o mérito só para si, Aristóteles não
nega essas teorias. Do contrário, une-as em uma síntese, parece-nos,
conclusiva. Ele estabelece quatro causas para a sua definição: 1) causa formal;
2) causa material; 3) causa eficiente; 4)causa final.

O primeiro é potência, possibilidade de assumir várias formas,


imperfeição; o segundo é atualidade da matéria e da forma que constitui a
substância, e esta, por sua vez, é o substrato imutável, em que se sucedem os
acidentes, as qualidades acidentais. A mudança, portanto, consiste ou na
sucessão de várias formas na mesma essência, forma concretizada da matéria,
que constitui precisamente a substância. Os elementos constitutivos da
realidade são, portanto, a forma e a matéria. A realidade, porém, é composta
de indivíduos, substâncias, que são uma síntese de matéria e forma. Por
consequência, estes dois princípios não são suficientes para explicar o surgir
dos indivíduos e das substâncias que não podem ser atuados - bem como a
matéria não pode ser atuada - a não ser por um outro indivíduo, isto é, por uma
substância em ato. Daí a necessidade de um terceiro princípio, a causa
eficiente, para poder explicar a realidade efetiva das coisas. A causa eficiente,
por sua vez, deve operar para um fim, que é precisamente a síntese da forma e
da matéria, produzindo esta síntese o indivíduo. Daí uma quarta causa, a
causa final, que dirige a causa eficiente para a atualização da matéria mediante
a forma.

FÍSICA

Definida por Aristóteles como sendo a “filosofia segunda”, haja em vista


as particularidades da primeira que seria a metafisica e a ciência maior, a física
e a metafisica são intrinsicamente ligadas, sendo o supra-sensível causa e
razão do sensível. A física, portanto seria a teoria da substância em movimento
e a constituição do movimento seria a causa central de sua explicação.

Aristóteles aprofunda a questão do movimento, sendo que esta é uma


questão que move os filósofos da antiguidade e que nem mesmo Platão a
consegue identificar a sua essência e o seu estatuto ontológico.

Basicamente o conteúdo da Física, apresentado por Aristóteles, seria a


realidade sensível, na qual a ideia é inteiramente envolvida pela matéria. A
realidade natural, em seus aspectos mais gerais, é autônoma, contrapondo-se
a espontaneidade acidental que exprime os efeitos inesperados que as coisas
produzem em nós. O ser-em-potencia que nela atua é o movimento, o qual se
apresenta sob o aspecto quantitativo como aumento e diminuição e sob o
aspecto espacial, como locomoção e translação. Sendo assim obtemos a
seguinte afirmação, potencias e ato dizem respeito as varias categorias, por
consequência , o movimento também, que é a passagem da potencia para o
ato, tende a ser parte das várias categorias apresentadas pelo filósofo. Dentre
as quais, consideram-se no livro, quatro delas: 1- da substância, 2-da
qualidade, 3- da qualidade, 4- do lugar.

1- a mutação segundo a substância é “a geração e a corrupção”; 2- a


mutação segundo a qualidade é “a alteração”; 3- a mutação segundo a
quantidade é “o aumento e a diminuição”; 4- a mutação segundo o lugar é
“a translação“.
Ainda na dinâmica de identificação do que seria essa concepção de
movimento identificam-se outros conceitos, de espaço, de tempo, e de infinito.
Conceituando ainda o que seria o termo lugar. Em uma primeira
caracterização, “o lugar, por um lado, é o lugar comum em que estão todos os
corpos e, por outro lado, é o lugar particular em que, imediatamente, um corpo
está (...) e, se o lugar é aquilo que imediatamente contém cada corpo, ele terá,
então, um certo limite (...)”. Lugar, por fim, não deve ser confundido com o
recipiente, pois o lugar é imóvel já o recipiente é móvel. São questões como
essas que identificam esses três conceitos de movimento como sendo circular,
ou seja, sobre si mesmo.

PSICICOLOGIA

Dentro da física aristotélica, que não somente investiga o universo físico,


podem-se destacar os seres que estão no universo, tantos inanimados como
os seres e animados e dotados de razão. A grande questão encontrada na
psicologia aristotélica é a alma, e esta é dividida em três concepções. Tendo
como base o célebre tratado Sobre a alma.

De inicio, para responder a tese sobre o que seria a Alma, Aristóteles se


remete as concepções de metafísica, que identifica como sendo hilemórfica da
realidade, sendo assim, “todas as coisas em geral seriam sinolos de matéria e
forma, onde a matéria é potencia e a forma é enteléquia ou ato”.

Assim, a alma é dividida em três partições. A alma vegetativa, que é o


principio elementar da vida; a alma sensitiva, que expressa àquilo que o
sentido já é em ato; e a alma intelectiva, que é um ato intelectivo análogo ao
ato perceptivo, por ser um perceber e um assimilar das ‘formas sensíveis’.

O conhecimento sensível, a sensação, pressupõe um fato físico, a


saber, a ação do objeto sensível sobre o órgão que sente, imediata ou à
distância, através do movimento de um meio. Mas o fato físico transforma-se
num fato psíquico, isto é, na sensação propriamente dita, em virtude da
específica faculdade e atividade sensitivas da alma. O sentido recebe as
qualidades materiais sem a matéria delas, como a cera recebe a impressão do
selo sem a sua matéria. A sensação embora limitada é objetiva, sempre
verdadeira com respeito ao próprio objeto; a falsidade, ou a possibilidade da
falsidade, começa com a síntese, com o juízo. O sensível próprio é percebido
por um só sentido, isto é, as sensações específicas são percebidas,
respectivamente, pelos vários sentidos; o sensível comum, as qualidades
gerais das coisas, tamanho, figura, repouso, movimento, etc. são percebidas
por mais sentidos. O senso comum é uma faculdade interna, tendo a função de
coordenar, unificar as várias sensações isoladas, que a ele confluem, e se
tornam, por isso, representações, percepções. O homem é uma unidade
substancial de alma e de corpo, em que a primeira cumpre as funções de forma
em relação à matéria, que é constituída pelo segundo. O que caracteriza a
alma humana é a racionalidade, a inteligência, o pensamento, pelo que ela é
espírito. Mas a alma humana desempenha também as funções da alma
sensitiva e vegetativa, sendo superior a estas. Assim, a alma humana, sendo
embora uma e única, tem várias faculdades, funções, porquanto se manifesta
efetivamente com atos diversos. As faculdades fundamentais do espírito
humano são duas: teorética e prática, cognoscitiva e operativa, contemplativa e
ativa. Cada uma destas, pois, se desdobra em dois graus, sensitivo e
intelectivo, se se tiver presente que o homem é um animal racional, quer dizer,
não é um espírito puro, mas um espírito que anima um corpo animal.

De modo mais abrangente a psicologia aristotélica é o mundo animado,


isto é, vivente, que tem por principio a alma e se destingue essencialmente do
mundo inorganico, pois, o ser vivo diversamente do ser inorganico possui
internamente o principio de sua atividade, que é precisamente a alma, forma do
corpo.

ÉTICA

Para Aristóteles o objetivo principal da ética seria a felicidade pois a


felicidade, para ele, era a vida boa; e esta corresponderia à vida digna.

Pode-se assim determinar qual é a finalidade última de todas as ações,


o bem supremo, que segundo Aristóteles, é a felicidade. Todas as ações estão
voltadas para esse bem, para esse fim, e todos os homens concordarão com
isso, mas infelizmente não há concordância quando falamos sobre o quê é a
felicidade.

Percebe-se que o auto-suficiente para Aristóteles é aquilo que “torna a


vida desejável e carente de nada”. Podemos entender que a felicidade é a mais
desejável de todas as coisas, e que aquele que é feliz não carece de nada,
pois se àquele que é feliz é acrescentado mais alguma coisa, isso seria um
excesso de bens, e a felicidade é dentre todos os bens o mais desejável. Mas
para determinar com mais exatidão o que é a felicidade, devemos examinar
com atenção qual é a função do homem. Assim como para um pintor ou um
músico o “bem feito” é a finalidade, se o homem tivesse uma função
determinada, o bem seria essa função “bem feita”. Não é digno afirmar que o
homem não tem uma função. Basta observar a biologia, onde tudo tem sua
função. No próprio corpo humano, os pés, as mãos, cada parte tem a sua
função. Não é possível que o homem, que é o conjunto dessas partes, também
não tenha uma função.

Para Aristóteles, a ciência capaz de determinar qual é o bem supremo


ao qual dedicamos inconscientemente nossas ações certamente será a maior
dentre todas as artes, e essa arte mestra é a Política, pois todas as ações dos
cidadãos e do Estado estão subordinadas às decisões políticas, assim como
todas as outras artes também ficam subordinadas a ela.

A política também se utiliza das demais artes, e pode-se afirmar que a


política visa o bem de todas elas, e como as artes e ações são praticadas por
seres humanos, a política visa o bem humano, que é o bem supremo. Esse
bem supremo é importante tanto para o indivíduo quanto para o Estado, mas
devemos ter uma preocupação maior no que se refere às questões do Estado,
pois abrange a coletividade.

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