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Histórias de Sucesso
do Conhecimento Institucional. Contribui-se assim, de forma
significativa, para levar ao meio acadêmico e empresarial Esta segunda edição da coletânea Histórias de Sucesso –
o conhecimento acerca de pequenos negócios bem- Experiências Empreendedoras – 2004, composta de três
sucedidos, visando potencializar novas experiências volumes que totalizam cerca de 1.100 páginas, contou com
que possam ser adotadas e implementadas no Brasil. a participação de 89 escritores e vários profissionais de
todos os Estados brasileiros, que escreveram os 76 casos.
Para ampliar o acesso dos leitores interessados em utilizar
os estudos de caso, o Sebrae desenvolveu em seu portal A continuidade do projeto reitera a importância da
(www.sebrae.com.br) o site Casos de Sucesso, onde o disseminação das melhores práticas observadas no âmbito
usuário pode acessar na íntegra todos os 156 estudos de atuação do Sistema Sebrae e de sua multiplicação para
das duas coletâneas por tema, região ou projeto, bem o público interno, rede de parceiros, consultores, professores
como fotos, vídeos e reportagens. e meio empresarial.
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BRASÍLIA
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PROJETO DESENVOLVENDO CASOS DE SUCESSO
OBJETIVO
O Projeto Desenvolvendo Casos de Sucesso foi concebido em 2002 a partir das prioridades
estratégicas do Sistema SEBRAE com a finalidade de disseminar na própria organização, nas
instituições de ensino e na sociedade as melhores práticas de empreendedorismo individual e
coletivo observadas no âmbito de atuação do SEBRAE e de seus parceiros, estimulando sua
multiplicação e fortalecendo a Gestão do Conhecimento do SEBRAE.
Gustavo Morelli
Gerente da Unidade de Estratégias e Diretrizes
Renata Barbosa de Araújo Duarte
Coordenadora do Projeto Desenvolvendo Casos de Sucesso
INTRODUÇÃO
UM POUCO DE HISTÓRIA
mias, que haviam sido acumuladas ao longo dos anos de trabalho assala-
riado ou com a indenização pelo momento de sua demissão.
Em outros casos, a desmotivação causada pela rotina de trabalho,
pela falta de perspectiva de crescimento profissional, a perda de interes-
se pela profissão ou simplesmente o desejo de mudar fizeram com que
vários outros empreendedores iniciassem suas fábricas de confecção.
Minimizando seus riscos, muitos empreendedores continuaram em seus
empregos, o que lhes garantia o sustento da família, enquanto seus côn-
juges, filhos ou parentes próximos procuravam aprender o ofício, sem
que para isso possuíssem a qualificação técnica apropriada, além daque-
las que recebiam como orientação básica dos vendedores de máquinas
e equipamentos.
Outro caso foi o dos empreendedores de oportunidade, que apresen-
tavam, além do capital necessário, a vontade de multiplicá-lo, investindo
nos ramos que melhores perspectivas de negócios apresentassem, mesmo
que não possuíssem experiência anterior. Estes geravam empregos desde
o início do planejamento, tanto no município como fora dele, ao trazer
profissionais com experiência no setor, buscando a redução do risco e a
conquista do mercado com maior rapidez.
Segundo os dados da ACI, os empreendedores por necessidade repre-
sentavam 10% do total dos empreendedores do município. Do total de
425 empresas associadas, 20 eram do segmento de confecção e têxtil, ge-
rando 245 empregos.
Começaram, então, a surgir iniciativas esporádicas de alguns empreen-
dedores do ramo de confecção do município em busca de alternativas.
Como, no entanto, não tinham orientação técnica, método e/ou foco, as
iniciativas não conseguiam passar de percepções isoladas da necessidade
de um caminho alternativo para o crescimento do setor.
Em agosto de 2003 foi apresentado à comunidade local, pela gestora do
SEBRAE de Bento Gonçalves, Noeli Guindani, o Programa Empreender do
SEBRAE. Já na apresentação, ficou claro que se tratava de um programa
cujo sucesso dependia do envolvimento da comunidade, representada pela
prefeitura, e, principalmente, da ACI, que percebeu a oportunidade de
ampliar o leque dos serviços ofertados, principalmente para as micro e pe-
quenas empresas da região.
Com a contratação da facilitadora do Empreender, Rejane Turcatel, em
setembro de 2003, que promoveu reuniões com os representantes da As-
sociação Comercial e Industrial e da prefeitura, definiram-se os setores
R ejane estacionou seu carro na rua ao lado da empresa Belfast. Essa se-
ria a décima segunda empresa a ser visitada. Já fazia duas semanas
desde que foi contratada pelo SEBRAE como facilitadora do Empreender
e até agora apenas quatro empresas confirmaram sua participação na pri-
meira reunião do núcleo das empresas de confecção de Carlos Barbosa.
Olhou para o relógio. Faltavam dez minutos para o horário combi-
nado com o sr. Jorge de Rossi, da empresa Belfast, momento em que
conversariam sobre o Programa Empreender. Estava nublado e come-
çava a chover. A motivação dela permanecia inalterada. Nem imagina-
va o quanto seria complicado convencer as pessoas para uma simples
conversa sobre o que estavam sentindo, suas dificuldades e seus pro-
blemas. Afinal de contas, ela representava o SEBRAE, a ACI e a prefei-
tura, e estava apta a oferecer soluções para muitos dos problemas que
eles apresentariam.
No dia da reunião, Rejane chegou meia hora antes do horário marca-
do. Além de fazer questão de verificar se a sala e o equipamento de pro-
jeção estavam em ordem, não conseguia disfarçar sua ansiedade. Nada
mais natural, tratando-se de uma primeira reunião, dessa vez com o gru-
po de fabricantes de confecção, setor apontado como prioridade não ape-
nas pelo SEBRAE Regional de Caxias do Sul, como também pela
comunidade de Carlos Barbosa.
Uma hora depois se deu início à atividade. Dos 24 empresários convi-
dados, apenas 12 apareceram. Mas, como um deles brincou, o que impor-
ta é a qualidade, e não a quantidade. Iniciou-se com esse quórum a
primeira reunião do núcleo de empresas fabricantes de confecção, a pri-
meira de muitas que ainda estariam por acontecer.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
AGRADECIMENTOS
Diretoria Executiva do SEBRAE/RS: Deomedes Roque Talini, José Cláudio Silva dos Santos, Susana
Maria Kakuta.