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Venho falar-vos sobre o trabalho infantil no mundo.

O trabalho infantil é
uma forma de trabalho que envolve a exploração de mão-de-obra das
crianças e dos adolescentes menores de idade.

Estima-se que, em 2012, cerca de 168 milhões de crianças trabalhavam


em todo o mundo, das quais desempenhavam funções que colocavam a
sua saúde, segurança e o seu desenvolvimento em risco.
Os índices de trabalho infantil são mais preocupantes em países
pobres, principalmente na África, em alguns países da Ásia e na
América. Isto ainda ocorre porque as principais causas para o trabalho
infantil no mundo continua a ser a miséria, a desigualdade social, a
baixa escolaridade dos pais, a grande quantidade de filhos, a falta de
fiscalização e os sistemas educacionais precários, o que não permite o
desenvolvimento social da população de baixo rendimento. Sem
condições para garantir o sustento familiar, os adultos responsáveis
pelas crianças acabam por utilizar a mão-de-obra infantil como um
complemento do rendimento familiar. Existem diversas maneiras de
explorar a mão-de-obra infantil, sendo que as mais comuns são os
trabalhos em: casas, campos, minas, fábricas, prostituição e tráfico de
pessoas. Muitos destes podem ser comparados com a escravidão, onde
as condições são extremamente inapropriadas e precárias e onde,
muitas vezes, o trabalho é forçado.

Devem-se estar a perguntar “ mas porque é que a Mariana está a falar


de trabalho infantil? Está totalmente fora do contexto”. Então vou-vos
pedir para me analisarem esta imagem.

O Sermão de Santo António aos Peixes, é uma alegoria, pois Padre


António Vieira, quando fala aos peixes, na verdade é aos homens a que
se quer dirigir, sendo os peixes metáfora dos homens. Como os peixes
ouvem e não falam, faz deles um auditório ideal.
No capítulo 4, onde se insere na exposição/confirmação, Padre António
Vieira tem como principal objetivo repreender fortemente o pior defeito
dos peixes em geral, não especificando nenhum peixe, que é, o de se
comerem uns aos outros, mas ainda por cima vivos. Se os pequenos
comessem os grandes, apenas um chegaria para muitos pequenos, mas
são os grandes que comem os pequenos, sendo precisos vários
pequenos para os alimentar.
Sendo os peixes criados no mesmo elemento, cidadãos da mesma pátria
e irmãos, se se comem uns aos outros, estão a cometer um horrível
pecado. O padre mostra aos peixes o quão péssimo isso é, pedindo-lhes
que olhem para a cidade, onde se pode ver que os homens procuram
saber a maneira de como se hão de comer uns aos outros. “Ao morto,
come o herdeiro, como o testamenteiro, come o legatário, o médico, o
sangrador, a viúva, o coveiro, o que tange os sinos, o que lhe canta e o
que o enterra. Enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra (chão) e
por toda a terra (pessoas) já foi comido.”
Ainda se os homens se comessem depois de mortos, pareceria menos
horroroso, mas comem-se vivos!
Ainda neste capítulo, o padre pede aos peixes que lhe digam se não
haverá outro meio de se sustentarem. Comerem-se uns aos outros não é
estatuto da natureza, mas sim crueldade.

Concluindo, nos dias de hoje ainda podemos ver que a Terra ainda
continua corrupta, refletindo-se em situações como: na política atual (ou
seja, no abuso do poder); nas empresas atuais em que praticam trabalho
abusivo, entre outras. O ser humano é muito ganancioso, pois busca o
poder, mas à custa e trabalho dos outros. Daí a expressão “São piores
os homens que os corvos”, pois os corvos só comem alguém depois de
morto, enquanto os homens comem enquanto as pessoas são vivas.

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