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Conjuntos

Noções básicas

 Conjunto dos times de futebol para os quais os alunos de uma


turma torcem: Brasiliense, Gama, Ceilândia.

BIRY SARKYS

BIRY SARKYS
Torcedores do Ceilândia
Torcedores do Gama

BIRY SARKYS
Torcedores do Brasiliense
Noções básicas

 Conjunto dos números pares:


0, 2, 4, 6, 8, ...

BIRY SARKYS

 Conjunto dos dias da semana em que uma pessoa pratica


natação: segunda-feira, quarta-feira, sexta-feira.
Elementos de um conjunto

O conjunto A é formado pelos elementos: 1, 2, 5 e 10.

Então:

1 pertence a A
1 ∊ A

3 ∉A
3 não pertence a A
Representação de um conjunto

O conjunto A é formado pelos elementos: 1, 3, 5, 7 e 9.


Podemos representá-lo:

 enumerando os elementos: A = {1, 3, 5, 7, 9}

 considerando uma propriedade que todos os elementos do


conjunto, e somente eles, verificam:
A = {xx é um número ímpar menor que 10}

 desenhando uma figura:


Igualdade de conjuntos

Dois conjuntos, A e B, são iguais (A = B) se A tem os mesmos


elementos de B.

Exemplo

 O conjunto A contém os números

14243
naturais menores que 5.
A=B
 O conjunto B = {0, 1, 2, 3, 4}
Igualdade de conjuntos

Quando um conjunto tem ao menos um elemento


diferente dos elementos de outro conjunto, dizemos que
os conjuntos são diferentes.

Exemplo
14243

 X = {0, 2, 3, 4, ...}
X ≠ Y (X é diferente de Y)
 Y = {1, 2, 3, 4, ...}
Conjunto universo

Conjunto universo, que indicamos por U, é o conjunto formado


por todos os elementos utilizados para estudar uma situação.

Vamos resolver a equação x² = 4:


14243

 se U = ℕ:
x=2 uma solução
14243

 se U = ℤ:
x = –2 ou duas soluções
x=2
Conjunto unitário e conjunto vazio

Conjunto unitário é o conjunto formado por um único elemento.

Exemplo

C = {xx é um número natural primo par} = {2}

Conjunto vazio, cuja notação é  ou {}, é o conjunto que


não tem elementos.

Exemplo

B = {xx é um número primo par maior que 5} = 


Subconjuntos de um conjunto

Dizemos que A é subconjunto do conjunto B se, e somente


se, todos os elementos de A pertencem a B.

14243
A = {1, 2, 3, 4}
A ⊂ B ou B ⊃ A
B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
Subconjuntos de um conjunto

Se um conjunto A não é subconjunto de B, dizemos que A não


está contido em B.

1442443
A = {1, 2, 3, 7} A⊄B
B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} C ⊄B
C=0 C ⊄A
Subconjuntos de um conjunto

Observações

 O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto.

 Todo conjunto está contido nele mesmo.

 Se A  B e B  A, então o conjunto A é igual a B.


Exercício resolvido

R1. Dados os conjuntos A = {a, b, c}, B = {c, d} e C = {b, c},


classificar cada sentença como verdadeira ou falsa.

a) A  C b) B  A c) C  A d) C  B

Resolução

a) Verdadeira. Todos os elementos de C pertencem a A.


b) Verdadeira. O elemento d de B não pertence a A.
c) Falsa. O elemento a pertence a A e não a C.
d) Falsa. O elemento b pertence a C e não a B.
Exercício resolvido

R2. Considerando o conjunto B = {1, 2, 3}, dar um exemplo


de um conjunto X, em cada caso.

a) X  B b) B  X c) X  B e B  X

Resolução

a) Se X  B, então X é um subconjunto de B. Logo, há


mais de um conjunto X que obedece a essa condição.
Poderíamos ter, por exemplo: X = , uma vez que o
conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto;
X = {1}; ou X = {1, 2}, entre outros.
Exercício resolvido

R2. Considerando o conjunto B = {1, 2, 3}, dar um exemplo


de um conjunto X, em cada caso.

a) X  B b) B  X c) X  B e B  X

Resolução

b) Se B  X, então B é um subconjunto de X. Logo,


poderemos determinar infinitos exemplos para X, desde
que os elementos 1, 2 e 3 pertençam ao conjunto X. Como
exemplo, temos:
X = {0, 1, 2, 3} ou X = {0, 1, 2, 3, 4}
Exercício resolvido

R2. Considerando o conjunto B = {1, 2, 3}, dar um exemplo


de um conjunto X, em cada caso.

a) X  B b) B  X c) X  B e B  X

Resolução

c) Se X  B e B  X, então o conjunto X é igual a B. Logo, só


existe uma possibilidade: X = {1, 2, 3}
Operações com conjuntos

União de conjuntos

A região hachurada
representa A  B.
14243

A = {2, 3, 5, 7}
A  B = {0, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
B = {0, 2, 4, 6}
Operações com conjuntos

União de conjuntos

Dados dois conjuntos, A e B, a união de A e B é o conjunto


formado por todos os elementos que pertencem a A ou a B.

A  B = {xx ϵ A ou x ϵ B}
Operações com conjuntos

Intersecção de conjuntos

A = {xx é um número natural menor que 8}


B = {xx é um número natural par menor que 10}

A região hachurada
representa A  B.

A  B = {0, 2, 4, 6}
Operações com conjuntos

Intersecção de conjuntos

Dados dois conjuntos, A e B, a intersecção de A e B é o


conjunto formado por todos os elementos que pertencem a A
e a B.
A  B = {xx ϵ A e x ϵ B}
Exercício resolvido

R3. Determinar A  B, sabendo que:


A = {xx é um número natural menor que 8} e
B = {xx é um número natural entre 7 e 11}.

Resolução

Inicialmente, determinamos os elementos dos conjuntos A e B.


Assim, temos:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} e B = {8, 9, 10}
Desse modo: A  B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}
Exercício resolvido

R3. Determinar A  B, sabendo que:


A = {xx é um número natural menor que 8} e
B = {xx é um número natural entre 7 e 11}.

Resolução

Representando a união desses conjuntos em um diagrama, temos:

A região hachurada representa A  B.


Exercício resolvido

R4. Determinar A  B, sabendo que:


A = {xx é um número natural maior que 9} e
B = {xx é um número natural menor que 9}.

Resolução

Inicialmente, determinamos os elementos dos conjuntos A e B.


Assim, temos:

A = {10, 11, 12, 13, 14, 15, ...} e


B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}

Como não há elementos em comum, A  B = .


Exercício resolvido

R5. Considerar os conjuntos representados abaixo.


Resolução

a) Inicialmente, vamos determinar os


elementos pertencentes a cada
conjunto. Assim: A = {1, 2, 3, 4},
B = {1, 2, 6, 7} e C = {1, 3, 5, 7}
Agora, determinamos (A  B):
A  B = {1, 2, 3, 4, 6, 7}
Determinar:
Depois, determinamos a intersecção
a) (A  B)  C
desse conjunto com C e obtemos:
b) (A  B)  C
(A  B)  C = {1, 3, 7}
Exercício resolvido

R5. Considerar os conjuntos representados abaixo.


Resolução

a) Representando em um diagrama
de Venn:

Determinar:
a) (A  B)  C
b) (A  B)  C A parte laranja representa (A  B)  C.
Exercício resolvido

R5. Considerar os conjuntos representados abaixo.


Resolução

b) Primeiro, determinamos (A  B):


A  B = {1, 2}

Depois, determinamos a união desse


conjunto com C:
(A  B)  C = {1, 2, 3, 5, 7}

Determinar:
a) (A  B)  C
b) (A  B)  C
Exercício resolvido

R5. Considerar os conjuntos representados abaixo.


Resolução

b) Representando em um diagrama
de Venn:

Determinar:
a) (A  B)  C
b) (A  B)  C A parte azul representa (A  B)  C.
Exercício resolvido

R6. Sabendo que A  B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e A  B = {4 ,5},


escrever duas possibilidades diferentes para A e B.
Resolução
Como A  B = {4, 5}, devemos considerar que os elementos
4 e 5 pertencem tanto ao conjunto A quanto ao conjunto B.
Sabemos também que os conjuntos A e B são formados
necessariamente pelos elementos que pertencem a A  B.
Assim, podemos escrever:
A = {1, 4, 5} e B = {2, 3, 4, 5, 6} ou
A = {3, 4, 5, 6} e B = {1, 2, 4, 5}
Há outras possibilidades além dessas.
Operações com conjuntos
Diferença de conjuntos

A = {xx é um número natural e está entre 20 e 30}


B = {xx é um número primo menor que 30}

A região hachurada
representa A  B.

A – B = {21, 22, 24, 25, 26, 27, 28}


Operações com conjuntos
Diferença de conjuntos

Dados dois conjuntos, A e B, a diferença entre A e B é o


conjunto formado pelos elementos que pertencem a A, mas
não pertencem a B.

A – B = {xx  A e x  B}
Complementar de um conjunto

Dados os conjuntos A e B, o complementar do conjunto B


em relação a A é a parte laranja da figura.

= A – B, com B  A
Exercício resolvido

R7. Determinar A – B sabendo que:


A = {xx é um número natural menor que 10} e
B = {xx é um número natural e está entre 3 e 7}.

Resolução

Enumerando os elementos de A e B, temos:


A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e B = {4, 5, 6}
Como a diferença de A e B é o conjunto formado pelos
elementos que pertencem a A mas não pertencem a B, temos:

A – B = {0, 1, 2, 3, 7, 8, 9}
Exercício resolvido

R8. Descrever a parte azul do


diagrama por meio de
operações de conjuntos.
Resolução
Observando a figura, vemos que nenhuma parte do conjunto B
está colorida, assim como nenhuma parte do conjunto C.
Devemos observar ainda que somente uma parte do conjunto A
está colorida de azul. Como essa parte representa os elementos de
A que não pertencem a B nem a C, podemos escrever a seguinte
operação para representar a parte azul
da figura: A – B – C ou A – C – B
Exercício resolvido

R9. Considerar os conjuntos A = {0, 5, 10, 15}, B = {0, 10}


e U = {xx é um número natural menor ou igual a 15}.
Determinar:

a) Ac b) c) , com E =

Resolução

a) Como o conjunto U é um conjunto finito, para facilitar a


resolução podemos enumerar seus elementos:
U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15}
Exercício resolvido

R9. Considerar os conjuntos A = {0, 5, 10, 15}, B = {0, 10}


e U = {xx é um número natural menor ou igual a 15}.
Determinar:

a) Ac b) c) , com E =

Resolução

a) Determinando U – A, encontramos:
Ac = {1, 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14}
Exercício resolvido

R9. Considerar os conjuntos A = {0, 5, 10, 15}, B = {0, 10}


e U = {xx é um número natural menor ou igual a 15}.
Determinar:

a) Ac b) c) , com E =

Resolução

b) Nesse caso, devemos determinar A – B. Assim: = {5, 15}


Exercício resolvido

R9. Considerar os conjuntos A = {0, 5, 10, 15}, B = {0, 10}


e U = {xx é um número natural menor ou igual a 15}.
Determinar:

a) Ac b) c) , com E =

Resolução

c) Inicialmente, devemos encontrar os elementos do conjunto E.


Como E = , temos: E = {5, 15}.

Agora, determinamos U – E e encontramos:


= {0, 1, 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14}.
Exercício resolvido

R10. Dados os conjuntos U = {3, 6, 9, 12, 15, 18},


AC = {3, 6, 9} e BC = {15, 18}, determinar:

a) o conjunto A. b) o conjunto B.

Resolução

a) Como AC = {3, 6, 9}, os elementos de U que não pertencem


a AC pertencem ao conjunto A; portanto:

A = {12, 15, 18}


Exercício resolvido

R10. Dados os conjuntos U = {3, 6, 9, 12, 15, 18},


AC = {3, 6, 9} e BC = {15, 18}, determinar:

a) o conjunto A. b) o conjunto B.

Resolução

b) Como BC = {15, 18}, os elementos de U que não pertencem


a BC pertencem ao conjunto B; portanto:

B = {3, 6, 9, 12}
Aplicação das operações com conjuntos
O número de elementos de A ∪ B é:

A∪B

n(A ∩ B) = n(A) + n(B) – n(A ∪ B)


Aplicação das operações com conjuntos
O número de elementos de A ∩ B é:

A∩B

n(A ∩ B) = n(A) + n(B) – n(A ∪ B)


Exercício resolvido

R11. Esportes. Em uma pesquisa com uma turma de Ensino


Médio, verificou-se que 15 alunos praticavam basquete
como atividade esportiva, 25 alunos praticavam futebol e
7 alunos praticavam duas atividades: basquete e futebol.
Determinar quantos alunos participaram da pesquisa,
sabendo que todos optaram por pelo menos um dos dois
esportes.
Exercício resolvido

R11. 15 alunos praticavam basquete, 25 alunos praticavam


futebol e 7 alunos praticavam as duas atividades.
Determinar quantos alunos foram pesquisados.

Resolução
7 alunos praticavam as duas atividades esportivas.

AeB
Exercício resolvido

R11. 15 alunos praticavam basquete, 25 alunos praticavam


futebol e 7 alunos praticavam as duas atividades.
Determinar quantos alunos foram pesquisados.

Resolução
Como 15 pessoas praticavam basquete e, desse total, 7 também
praticavam futebol, a quantidade de alunos que estão no
conjunto A e não estão no conjunto B é: 15 – 7 = 8

Somente A
Exercício resolvido

R11. 15 alunos praticavam basquete, 25 alunos praticavam


futebol e 7 alunos praticavam as duas atividades.
Determinar quantos alunos foram pesquisados.

Resolução
Como 25 pessoas praticavam futebol e, desse total, 7 também
praticavam basquete, a quantidade de alunos que estão no
conjunto B e não estão no conjunto A é: 25 – 7 = 18

Somente B
n(A  B) = 8 + 18 + 7 = 33
Exercício resolvido

R12. Consumidor. Após uma pesquisa com os clientes de


um supermercado, verificou-se que 150 pessoas
compraram o refrigerante da marca C e 75 compraram o
da marca P. Sabendo que 200 pessoas participaram da
pesquisa, determinar quantas compraram refrigerantes
das duas marcas.
Exercício resolvido

R12. De 200 pesquisados, 150 compraram o refrigerante da


marca C e 75 compraram o da marca P. Determinar
quantas compraram refrigerantes das duas marcas.

Resolução 123
Marca C: 150 – x
Marca C e marca P: x
Marca P: 75 – x
Exercício resolvido

R12. De 200 pesquisados, 150 compraram o refrigerante da


marca C e 75 compraram o da marca P. Determinar
quantas compraram refrigerantes das duas marcas.

Resolução

N(C  P) = (150 – x) + x + (75 – x)


200 = (150 – x) + x + (75 – x)
x = 150 + 75 – 200  x = 25

Assim, concluímos que 25 pessoas compraram refrigerantes


das duas marcas.
Exercício resolvido

R13. Carnaval. Uma empresa faz colares para o carnaval. As


matérias-primas utilizadas são plásticos rosa e verde. Em
um ano, foram produzidos 1.750 colares com o plástico
rosa, 1.200 colares com plástico verde e rosa e uma
certa quantidade de colares feitos somente com o
plástico verde. Quantos colares foram fabricados apenas
com o plástico rosa?
Exercício resolvido

R13. 1.750 colares com o plástico rosa, 1.200 colares com


plástico verde e rosa. Quantos colares foram fabricados
apenas com o plástico rosa?

Resolução

R  conjunto dos colares com


o plástico rosa
V  conjunto dos colares com
o plástico verde
O número de colares feitos apenas com o plástico rosa é:

1.750 – 1.200 = 550

Então, 550 colares foram feitos apenas com o plástico rosa.


Exercício resolvido

R14. Cultura. Uma pesquisa foi realizada com o objetivo de


identificar o tipo de leitura preferida de 145 alunos de
Ensino Médio. Nessa pesquisa, história em quadrinhos
teve 60 votos, romance, 85 votos, e ficção científica, 55.
Sabe-se ainda que 20 alunos votaram em história em
quadrinhos e em romance, 30 votaram em romance e em
ficção, 10 votaram em história em quadrinhos e em ficção
e 5 alunos votaram nos três tipos. Determinar quantos
alunos votaram somente em romance.
Exercício resolvido

R14. Leitura preferida de 145 alunos: história em quadrinhos, 60


votos; romance, 85 votos; ficção científica, 55; história em
quadrinhos e romance, 20; romance e ficção, 30; história
em quadrinhos e ficção, 10; e nos três tipos, 5. Determinar
quantos votaram apenas em romance.
Resolução
Vamos chamar de:
 Q o conjunto dos que preferem história em quadrinhos;
 R o conjunto dos que preferem romance;
 F o conjunto dos que preferem ficção.
Exercício resolvido

R14. Leitura preferida de 145 alunos: história em quadrinhos, 60


votos; romance, 85 votos; ficção científica, 55; história em
quadrinhos e romance, 20; romance e ficção, 30; história
em quadrinhos e ficção, 10; e nos três tipos, 5. Determinar
quantos votaram apenas em romance.
Resolução
Inicialmente, vamos considerar a quantidade de alunos que
votaram nos três tipos de literatura (5 alunos).
 Como 20 alunos votaram em história em quadrinhos e em
romance, os que preferem exclusivamente quadrinhos e
romance são: 20 – 5 = 15
Exercício resolvido

R14. Leitura preferida de 145 alunos: história em quadrinhos, 60


votos; romance, 85 votos; ficção científica, 55; história em
quadrinhos e romance, 20; romance e ficção, 30; história
em quadrinhos e ficção, 10; e nos três tipos, 5. Determinar
quantos votaram apenas em romance.
Resolução
 Fazemos o mesmo com os 30 que votaram em romance
e em ficção: 30 – 5 = 25
 E também com os 10 que votaram em quadrinhos e ficção:

10 – 5 = 5
Exercício resolvido

R14. Leitura preferida de 145 alunos: história em quadrinhos, 60


votos; romance, 85 votos; ficção científica, 55; história em
quadrinhos e romance, 20; romance e ficção, 30; história
em quadrinhos e ficção, 10; e nos três tipos, 5. Determinar
quantos votaram apenas em romance.
Resolução
Exercício resolvido

R14. Leitura preferida de 145 alunos: história em quadrinhos, 60


votos; romance, 85 votos; ficção científica, 55; história em
quadrinhos e romance, 20; romance e ficção, 30; história
em quadrinhos e ficção, 10; e nos três tipos, 5. Determinar
quantos votaram apenas em romance.
Resolução
Para descobrir quantos alunos votaram somente em romance:

n(Q ∩ R) n(Q ∩ R ∩ F)

85 – 15 – 25 – 5 = 40

n(R) n(R ∩ F)
Portanto, 40 alunos votaram somente em romance.
Conjuntos numéricos

Conjunto dos números naturais

O conjunto dos números naturais tem infinitos elementos


e é indicado por:

ℕ = {0, 1, 2, 3, ...}
Conjuntos numéricos

Conjunto dos números inteiros

Acrescentando os números negativos aos naturais, formamos


o conjunto dos números inteiros, que é representado por:

ℤ = {..., –2, –1, 0, 1, 2, ...}


Conjuntos numéricos

Conjunto dos números racionais

O conjunto dos números racionais é formado por todos os


números que podem ser escritos na forma de uma razão ,
com a  ℤ e b  ℤ*.
Conjuntos numéricos

Conjunto dos números reais

Há números que não podem ser escritos na forma de fração,


e sua representação é decimal infinita, e não periódica. Esses
números são denominados números irracionais.

Por exemplo: , , , , etc.

A reunião do conjunto dos números racionais com o dos


números irracionais resulta no conjunto dos números reais,
representados por ℝ.
Conjuntos numéricos

Conjunto dos números reais

ℕ⊂ℤ⊂ℚ⊂ℝ
A reta real

Dizemos que cada número real corresponde a um só ponto da


reta e cada ponto da reta corresponde a um número real.

Essa é chamada reta real ou reta numérica.


Representação de subconjuntos
por intervalos
Consideramos a e b números reais tais que a < b.

Representação geométrica Representação algébrica


Representação de subconjuntos
por intervalos
Consideramos a e b números reais tais que a < b.

Representação geométrica Representação algébrica


Representação de subconjuntos
por intervalos
Consideramos a e b números reais tais que a < b.

Representação geométrica Representação algébrica


Operações com intervalos
Exemplos

a) Dados os conjuntos A =
eB= , determine A ∪ B.

Como o conjunto procurado é o conjunto de todos os


elementos que pertencem a A ou a B, temos:

A∪B= ou [–3, 8]
Operações com intervalos
Exemplos

b) Dados os conjuntos A =
eB= , determinar A ∩ B.

O conjunto procurado será o conjunto de todos os elementos


que pertencem a A e a B ao mesmo tempo:

A∩B= ou [2, 4[
Operações com intervalos
Exemplos

c) Dados os conjuntos A = e
B= , determine A – B.

Como a operação A – B indica que devemos encontrar o


conjunto de todos os elementos que pertencem a A e não
pertencem a B, temos:
A–B= ou ]–, –4] ∪ ]7, +[
Exercício resolvido

R18. Dados os conjuntos M = ,


N= eO= ,
determinar (M ∪ N) – O.

Resolução

Inicialmente, determinamos o intervalo M ∪ N.


Exercício resolvido

R18. Dados os conjuntos M = ,


N= eO= ,
determinar (M ∪ N) – O.

Resolução

Depois, fazemos (M ∪ N) – O:

(M ∪ N) – O = ]1, 4[ ∪ ]6, + ∞[
ANOTAÇÕES EM AULA
Coordenação editorial: Juliane Matsubara Barroso
Edição de texto: Ana Paula Souza Nani, Adriano Rosa Lopes, Enrico Briese Casentini, Everton José Luciano,
Juliana Ikeda, Marilu Maranho Tassetto, Willian Raphael Silva
Assistência editorial: Pedro Almeida do Amaral Cortez
Preparação de texto: Renato da Rocha Carlos
Coordenação de produção: Maria José Tanbellini
Iconografia: Daniela Chahin Barauna, Erika Freitas, Fernanda Siwiec, Monica de Souza e Yan Comunicação
Ilustração dos gráficos: Adilson Secco

EDITORA MODERNA
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Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida
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2012
Funções
A ideia de função no cotidiano
Consumo
Quantidade
1 2 3 4 5 x
de pães

Preço (R$) 1,81 3,62 5,43 7,24 9,05 1,81x

O preço é função da quantidade de pães.


A ideia de função no cotidiano
Meteorologia

Dia do mês 1 2 3 4 5 6 7

Temperatura
17 18 20 23 23 24 24
média (oC)

A temperatura média é função do dia do mês. Observe


que o contrário não é verdade.
A ideia de função no cotidiano
Geometria

Medida do
1 8 10,2 18,8 l
lado (cm)
Perímetro 56,4
3 3 24 30,6 3l
(cm)

Dizemos que o perímetro p é função do lado l.


A ideia de função no cotidiano

Dadas as variáveis x e y, dizemos que y é função de x


se, a cada valor atribuído a x, associa-se um único y.
A definição matemática de função
Vamos chamar de A o conjunto da quantidade de pães e de B
o conjunto dos preços.
A definição matemática de função
Consideramos C o conjunto dos dias do mês e D o conjunto
das temperaturas médias.
A definição matemática de função
O perímetro depende do lado do triângulo. Assim,
consideramos E o conjunto das medidas do lado do
triângulo e F o conjunto dos perímetros do triângulo.
A definição matemática de função

Considerando dois conjuntos, A e B, não vazios,


dizemos que f é uma função de A em B (ou que y é uma
função de x) se, e somente se, para cada elemento x de
A, existe em correspondência um único elemento y de
B. Representamos assim: f: A → B
Representação de uma função
Escrevemos f(x), ou simplesmente y, para indicar o valor que
a função f assume em x.

A função f transforma x ∈ A em y ∈ B.
Representação de uma função
Exemplo
a) 1º) Todo elemento de T tem
um correspondente em V.

2o) Um dos elementos de T,


o 4, está associado a mais de
um elemento de V:
aos elementos –2 e –1.

Pela segunda afirmação,


concluímos que g não é
função de T em V.
Representação de uma função
Exemplo
b) 1º) Nem todo elemento de R
tem um correspondente em S
(6 não se associa a nenhum
elemento de S).
2º) Os demais elementos de R
associam-se a um único
elemento de S.

Pela primeira afirmação, h não


é função de R em S.
Exercício resolvido

R1. Tarifa. Em certa cidade, a tarifa de táxi é calculada da


seguinte forma: R$ 5,00 a bandeirada mais R$ 1,20 por
quilômetro rodado.

a) Pode-se estabelecer uma função entre essas grandezas?


Em caso positivo, quais seriam as variáveis (dependente
e independente) dessa função?

b) Qual lei matemática definiria essa função?


Exercício resolvido

R1.
Resolução

a) Sim, é possível estabelecer uma função: para cada número


real positivo que representa o total de quilômetros de uma
viagem (variável independente, que vamos chamar de x),
associamos um único valor de tarifa (variável dependente,
que vamos chamar de y).

b) Essa função é definida pela lei:

y = 5 + 1,2x ou f(x) = 5 + 1,2x, com x  ℝ.


Exercício resolvido

R2. Distância. Com o auxílio de um cronômetro,


marcando-se o tempo em hora, verificaram-se as
distâncias percorridas por um móvel. Essas distâncias,
percorridas em determinados tempos, foram
registradas na tabela a seguir:

DENNIS MACDONALD/AGE/
GRUPO KEYSTONE
Tempo
0,2 0,4 0,8 1,6 2 x
(h)
Distância 10 20 40 80 100 50x
(km)
Exercício resolvido

R2. Resolução
a) Indicar as variáveis a) Assumindo que a
(dependente e independente) distância percorrida varia
relacionadas nessa situação. em função do tempo, a
b) Expressar a lei matemática variável dependente (y) é
que relaciona a distância a distância e a variável
percorrida ao tempo. independente (x)
c) Calcular a distância quando é o tempo.
o tempo é igual a 2,8 h.
d) Calcular o tempo quando a
distância é 330 km.
Exercício resolvido

R2. Resolução
a) Indicar as variáveis b) Pelos dados da tabela,
(dependente e independente) percebemos que, para
relacionadas nessa situação. determinar a distância y
b) Expressar a lei matemática em função de certo
que relaciona a distância tempo x, devemos
percorrida ao tempo. multiplicar por 50 o
c) Calcular a distância quando número real positivo que
o tempo é igual a 2,8 h. representa x.
d) Calcular o tempo quando a Temos, então, a seguinte
distância é 330 km. lei: y = 50x ou f(x) = 50x.
Exercício resolvido

R2. Resolução
a) Indicar as variáveis c) Queremos calcular f(x)
(dependente e independente) para x = 2,8, o que
relacionadas nessa situação. indicamos por f(2,8).
b) Expressar a lei matemática Substituindo o valor de x
que relaciona a distância na lei da função, temos:
percorrida ao tempo. f(2,8) = 50 ∙ 2,8 
c) Calcular a distância quando  f(2,8) = 140.
o tempo é igual a 2,8 h. Portanto, em 2,8 horas, o
d) Calcular o tempo quando a móvel percorreu 140
distância é 330 km. quilômetros.
Exercício resolvido

R2. Resolução
a) Indicar as variáveis d) Queremos agora calcular x
(dependente e independente) para f(x) = 330.
relacionadas nessa situação. Substituindo o valor de f(x)
b) Expressar a lei matemática na lei da função, temos:
que relaciona a distância 330 = 50x  x = = 6,6.
percorrida ao tempo.
Logo, para percorrer 330
c) Calcular a distância quando
quilômetros, o móvel
o tempo é igual a 2,8 h.
gastou 6,6 horas.
d) Calcular o tempo quando a
distância é 330 km.
Domínio, contradomínio e conjunto
imagem de uma função
Para definir uma função f, é preciso conhecer o domínio D(f),
o contradomínio CD(f) e a maneira pela qual cada x de D(f)
corresponde a um único y = f(x) de CD(f).
O zero de uma função
Exemplos
a) O zero da função f(x) = 2x – 4 é 2, pois:
f(2) = 2 ∙ 2 – 4 = 4 – 4 = 0

b) O zero da função h(x) = é 9, pois:


h(9) = = =0

c) A função m(x) = não tem zero, pois não


há valor de x que anule m(x).

d) O zero da função g(x) = é 0, pois:

g(0) = = =0
Exercício resolvido

R3. Considerar o diagrama da função f abaixo, em que x 

A e y ϵ B, e determinar:

a) D(f).
b) CD(f).
c) Im(f).
d) y quando x = 1.
e) y quando x = 2.
f) f(x) quando x = 3.
g) x quando y = 8.
h) x quando f(x) = 5.
Exercício resolvido

R3.
Resolução

a) D(f) = A = {1, 2, 3, 4, 5}
b) CD(f) = B = {5, 6, 7, 8, 9}
c) Im(f) = {5, 6, 7, 8}
d) x = 1  y = 5
e) x = 2  y = 5
f) x = 3  f(3) = 7
g) y = 8  x = 4
h) f(x) = 5  x = 1 ou x = 2
Exercício resolvido

R4. Determinar o conjunto imagem de f: D(f)  ℝ,


sabendo que f(x) = 2x e considerando:

a) D(f) = ℕ;

b) D(f) = [0,3].

Resolução

a) Im(f) = conjunto dos números pares

b) f(0) = 0 e f(3) = 6  Im(f) = [0,6]


Exercício resolvido

R5. Dada a função h(x) = x3 – 1, determinar:


a) h(3); b) h(0,5); c) h(–3); d) x para h(x) = –1.

Resolução

a) h(3) = 33 – 1 = 27 – 1 = 26

b) h(0,5)= (0,5)3 – 1 = 0,125 – 1 = –0,875

c) h(–3) = (–3)3 – 1 = –27 – 1 = –28

d) h(x) = –1  x3 – 1 = – 1  x3 = 0  x = 0
Exercício resolvido

R6. Obtenha o domínio de cada função.


a) f(x) = 17x – 5 Resolução

b) g(x) = a) D(f) = ℝ

c) h(x) =

d) i(x) =

e) j(x) =

f) k(x) =
Exercício resolvido

R6. Obtenha o domínio de cada função.


a) f(x) = 17x – 5 Resolução

b) g(x) = b) Devemos considerar que o


denominador não pode ser nulo:
c) h(x) =
x–4≠0x≠4
d) i(x) = Portanto:

D(g) = {x  ℝ|x ≠ 4} = ℝ – {4}


e) j(x) =

f) k(x) =
Exercício resolvido

R6. Obtenha o domínio de cada função.


a) f(x) = 17x – 5 Resolução

b) g(x) = c) Em ℝ, o radicando de uma raiz de


índice par não pode ser negativo:
c) h(x) =
7x – 21 ≥ 0  7x ≥ 21  x ≥ 3.
d) i(x) = Portanto:

D(h) = {x  ℝ|x ≥ 3}
e) j(x) =

f) k(x) =
Exercício resolvido

R6. Obtenha o domínio de cada função.


a) f(x) = 17x – 5 Resolução

b) g(x) = d) O radicando de uma raiz de


índice ímpar pode ser
c) h(x) =
qualquer valor real.
d) i(x) = Portanto:
D(i) = ℝ
e) j(x) =

f) k(x) =
Exercício resolvido

R6. Obtenha o domínio de cada função.


a) f(x) = 17x – 5 Resolução

b) g(x) = e) Como o denominador não pode


ser nulo e o radicando de uma
c) h(x) =
raiz de índice par não pode ser
d) i(x) = negativo, devemos ter:
–2x + 8 > 0  –2x > –8 
e) j(x) =
 2x < 8  x < 4

Portanto:
f) k(x) =
D(i) = {x  ℝ|x < 4}
Exercício resolvido

R6. Obtenha o domínio de cada função.


a) f(x) = 17x – 5 Resolução

b) g(x) = f) Devemos ter:


x – 4 ≥ 0 e 2x – 14 ≠ 0 
c) h(x) =
 x ≥ 4 e x ≠ 7
d) i(x) = Portanto:

D(k) = {x  ℝ|x ≥ 4 e x ≠ 7}
e) j(x) =

f) k(x) =
Exercício resolvido

R7. Determinar os zeros das funções de ℝ em ℝ, definidas por:


a) g(x) = x + 9

b) h(x) = x² – 1

Resolução

a) Devemos determinar o valor de x para que g(x) = 0.

g(x) = 0 ⇒ x + 9 = 0 ⇒ x = –9

b) Devemos determinar o valor de x para que h(x) = 0.

h(x) = 0 ⇒ x² – 1 = 0 ⇒ x² = 1 ⇒ x = ± 1
Gráficos de uma função
Representação gráfica

Esse gráfico apresenta a variação da taxa de desemprego relativa


à população brasileira economicamente ativa entre 2006 e 2010.
Plano cartesiano
Nesse plano, observamos:

 A(1, 3): tem abscissa 1,


ordenada 3 e está no
1o quadrante.

 B(–1, 2): tem abscissa –1,


ordenada 2 e está no
2o quadrante.

 C(–2, –2): tem abscissa –2,


ordenada –2 e está no
3o quadrante.
Plano cartesiano
Observe que:

 A cada par ordenado corresponde um único ponto no


plano cartesiano.

 A cada ponto do plano cartesiano corresponde um


único par ordenado.

 Todo ponto P(x, y) do 1o quadrante tem x > 0 e y > 0;

 Todo ponto P(x, y) do 2o quadrante tem x < 0 e y > 0;

 Todo ponto P(x, y) do 3o quadrante tem x < 0 e y < 0;

 Todo ponto P(x, y) do 4o quadrante tem x > 0 e y < 0.


Construção do gráfico de uma função
Marcamos os pontos no plano cartesiano.

x y = f(x) = x (x, y)

0 y = f(0) = 0 (0, 0)

1 y = f(1) = 1 (1, 1)

2 y = f(2) = 2 (2, 2)

Esses pontos do plano cartesiano compõem o gráfico


da função f.
Reconhecimento dos gráficos
que representam uma função
Exemplo

Considerando D = ℝ e CD = ℝ, vejamos quais gráficos


representam ou não uma função.

a)

Esse gráfico representa uma função.


Reconhecimento dos gráficos
que representam uma função
Exemplo

b)

Esse gráfico não representa uma função.


Reconhecimento dos gráficos
que representam uma função
Exemplo

c)

Esse gráfico não representa uma função.


Reconhecimento dos gráficos
que representam uma função
Exemplo

d)

Esse gráfico representa uma função.


Exercício resolvido

R8. Construir o gráfico da função f: A → B, definida pela lei


f(x) = 2x – 3, em que A = {–1, 0, 1, 3} e
B = {–5, –3, –1, 3, 7, 9}.

Resolução

Para determinar os pontos (x, y) do gráfico, calculamos


y = f(x) para cada x do domínio A, substituindo o valor
de x na lei da função. Depois, marcamos os pontos no
plano cartesiano.
Exercício resolvido

R8.
Resolução

x y = f(x) = 2x – 3 (x, y)

‒1 y = f(‒1) = 2 ∙ (‒1) ‒ 3 = ‒5 (‒1, ‒5)

0 y = f(0) = 2 ∙ 0 ‒ 3 = ‒3 (0, ‒3)

1 y = f(1) = 2 ∙ 1 ‒ 3 = ‒1 (1, ‒1)

3 y = f(3) = 2 ∙ 3 ‒ 3 = 3 (3, 3)

Os pontos do plano cartesiano compõem o gráfico da função f.


Análise de gráficos de funções
Intervalos de crescimento e de decrescimento

Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em: 14 fev. 2011.


Intervalos de crescimento
e de decrescimento
Exemplo

Essa reta representa uma função crescente, pois,


quanto maior o valor de x, maior o valor de y.
Intervalos de crescimento
e de decrescimento
Exemplo

Essa reta representa uma função decrescente, pois,


quanto maior o valor de x, menor o valor de y.
Intervalos de crescimento
e de decrescimento
Exemplo

Nesse caso, a função é crescente para x ≤ 0 e


decrescente para x ≥ 0.
Intervalos de crescimento
e de decrescimento

 Uma função f é crescente em um intervalo do


domínio se, e somente se, para quaisquer valores x1 e
x2 desse intervalo, com x1 < x2, tem-se f(x1) < f(x2).

 Uma função f é decrescente em um intervalo do


domínio se, e somente se, para quaisquer valores x1 e
x2 desse intervalo, com x1 < x2, tem-se f(x1) > f(x2).
Valor máximo e valor mínimo
Exemplo

 Im(f) = {y ∈ ℝly ≤ 3}
 f tem um máximo em (2, 3).
Logo, ym = 3 é o valor máximo de f(x).
Valor máximo e valor mínimo
Exemplo

 Im(g) = {y ∈ ℝly ≥ –4}


 g tem um mínimo em (5, –4).
Logo, ym = –4 é o valor mínimo de g(x).
Estudo do sinal

Assim, podemos dizer que:


 f é positiva para x > –2;
 f é negativa para x < –2;
 f é nula para x = –2.
Exercício resolvido

R9. Indicar o(s) intervalo(s) do domínio no(s) qual(is) a função


f: ℝ  ℝ, representada no gráfico, é crescente e o(s)
intervalo(s) no(s) qual(is) ela é decrescente.
Exercício resolvido

R9.
Resolução

A função é:

 decrescente em ]–∞, –1] e [1, +∞[, pois, nesses


intervalos, quanto maior o valor de x (domínio), menor o
valor de y (imagem);

 crescente em [–1, 1], pois, nesse intervalo, quanto maior


o valor de x, maior o valor de y.
Exercício resolvido

R10. A função f: ℝ → ℝ está representada no gráfico abaixo.


Exercício resolvido

R10.
a) Em que intervalos do domínio a função f é positiva?
b) Em que intervalos do domínio a função f é negativa?
c) Para que valores de x a função f é nula?
d) Qual é o valor mínimo de f?

Resolução

a) A função f é positiva nos intervalos ]–∞, –1[ e ]1, +∞[.


b) A função f é negativa no intervalo ]–1, 1[.
c) A função f é nula em x = 1 e em x = –1.
d) O valor mínimo de f é –1.
Funções definidas
por mais de uma sentença
Gráfico e determinação de valores

Exemplo

f: ℝ → ℝ tal que:

Observe que o comportamento do gráfico


varia conforme o intervalo do domínio.
Funções definidas
por mais de uma sentença
Gráfico e determinação de valores

Exemplo

f: ℝ → ℝ tal que:

Observe que o comportamento do gráfico


varia conforme o intervalo do domínio.
Exercício resolvido

R11. Considerando a função g(x) = , calcular:


a) g(1) b) g(3)

Resolução

a) Para x = 1, usamos a primeira sentença:


g(1) = 1 + 4 = 5;

b) Para x = 3, usamos a segunda sentença:


g(3) = 3 ∙ 3² = 3 ∙ 9 = 27.
Função composta
A ideia de função composta
Administração. Paulo administra um parque ecológico e
precisou fazer um levantamento do número de visitantes
que o parque recebe aos domingos.

Para esse cálculo, ele teve de levar em consideração que


cada ingresso dá direito à entrada de um veículo,
independentemente do número de passageiros.
Função composta
A ideia de função composta
Veja como Paulo fez.
1o) Ele calculou que, aos domingos, entram no parque, em
média, 35 veículos a cada hora:
v = v(h) = 35 ∙ h
(v = número de veículos, h = número de horas)

2o) Paulo percebeu que o número de pessoas e o número


de veículos relacionavam-se de acordo com outra função:
p = p(v) = 4 ∙ v
(v = número de veículos, p = número de pessoas)
Função composta
A ideia de função composta
3o) Paulo fez uma composição entre as duas funções e
encontrou uma terceira, que relaciona diretamente o número
de pessoas com o número de horas:

v = 35 ∙ hv
p = 4 ∙ (35 ∙ h) p = 140 ∙ h
p=4∙
Função composta
A ideia de função composta
A última função que Paulo encontrou é chamada de função
composta de p com v, indicada por p∘v. Lemos “p composta
com v”. Veja o diagrama:
Definição de função composta

Dadas as funções f: A → B e g: B → C, chamamos de


função composta de g com f a função g∘f: A → C, tal que
(g∘f)(x) = g(f(x)), para x  A.
Lei da função composta
Vamos considerar as funções f e g, de ℝ em ℝ, tal que
f(x) = 2x + 3 e g(x) = x2 + 4.

Para obter a lei (g∘f)(x), partimos da lei de g, substituindo x


por f(x):

(g∘f)(x) = g(f(x)) = (f(x))2 + 4


(g∘f)(x) = (f(x))2 + 4
Como f(x) é igual a 2x + 3, basta substituir:
(g∘f)(x) = (2x + 3)2 + 4
(g∘f)(x) = 4x2 + 12x + 9 + 4
(g∘f)(x) = 4x2 + 12x + 13
Portanto: (g∘f)(x) = 4x2 + 12x + 13
Exercício resolvido

R12. Considerem-se os conjuntos A = {0, 1, 2, 3},


B = {0, 2, 4, 6} e C = {1, 3, 5, 7} e as funções
f: A → B, tal que f(x) = 2x, e g: B → C, tal que
g(x) = x + 1.

a) Calcular f(0), f(1), f(2), f(3), g(0), g(2), g(4) e g(6) e fazer
um diagrama para representar essas funções.

b) Determine (g∘f)(0), (g∘f)(1), (g∘f)(2) e (g∘f)(3).


Exercício resolvido

R12.
Resolução

a)  f(0) = 2 ∙ 0 = 0  g(0) = 0 + 1 = 1

 f(1) = 2 ∙ 1 = 2  g(2) = 2 + 1 = 3

 f(2) = 2 ∙ 2 = 4  g(4) = 4 + 1 = 5

 f(3) = 2 ∙ 3 = 6  g(6) = 6 + 1 = 7
Exercício resolvido

R12.
Resolução

b)
 (g∘f)(0) = g(f(0)) = g(0) = 1  (g∘f)(2) = g(f(2)) = g(4) = 5

 (g∘f)(1) = g(f(1)) = g(2) = 3  (g∘f)(3) = g(f(3)) = g(6) = 7


Exercício resolvido

R13. Considerando as funções reais f(x) = 3x + 7 e


g(x) = 4x – 1, determine a lei que define f∘g e a
lei que define g∘f.

Resolução

 f∘g(x) = f(g(x)) = 3g(x) + 7 =

= 3(4x – 1) + 7 = 12x + 4

 g∘f(x) = g(f(x)) = 4f(x) – 1 =

= 4(3x + 7) – 1 = 12x + 27
Exercício resolvido

R14. Se f(x) = x + 2 e g(x) = x² – 2, quais serão os


valores de x para que f(g(x)) = g(f(x))?

Resolução

f(g(x)) = g(x) + 2 = x² – 2 + 2 = x²

g(f(x)) = (f(x))² – 2 = (x + 2)² – 2 =


= x² + 4x + 4 – 2 =
= x² + 4x + 2x² = x² + 4x + 2 
 4x + 2 = 0 
x= x=
Exercício resolvido

R15. Determine a função g(x) sabendo que f(x) = 5x e


f(g(x)) = 10x + 1.

Resolução

Sabemos que: f(x) = 5x


Então: f(g(x)) = 5g(x)
Sabemos também que f(g(x) = 10x + 1
Assim: 5g(x) = 10x + 1  g(x) =
Logo: g(x) = 2x +
Exercício resolvido

R16. Sejam as funções f e g, de ℝ em ℝ, tais que


g(x) = x + 3 e (f∘g)(x) = 2x2 – 1, determinar f(x).

Resolução

Substituindo g(x) = x + 3 em f(g(x)) = 2x² – 1, temos:


f(x + 3) = 2x² – 1.

Fazendo x + 3 = t, temos: x = t – 3

Então: f(t) = 2(t – 3)² – 1  f(t) = 2(t² – 6t + 9) – 1 


f(t) = 2t² – 12t + 17

Substituindo t por x, obtemos: f(x) = 2x² – 12x + 17


Função sobrejetora

Uma função f: A → B é sobrejetora quando, para


qualquer y ϵ B, sempre temos x ϵ A, tal que f(x) = y,
ou seja, quando Im(f) = B.

Exemplo

O diagrama ao lado representa a


função f: A → B, definida por
f(x) = x².
Função injetora

Uma função f: A → B é injetora se, para quaisquer x1 e


x2 de A, x1 ≠ x2, temos f(x1) ≠ f(x2).

Exemplo

O diagrama ao lado representa a


função f: A → B, definida por
f(x) = 2x + 1.
Função injetora

Uma função f: A → B será bijetora se for sobrejetora


e injetora.

Exemplo

O diagrama ao lado
representa a função f: A → B,
definida por h(x) = x – 3.
Definição de função inversa
Comércio
Quantidade de
1 2 3 4 5 6
camisetas

Preço (R$) 15,00 30,00 45,00 60,00 75,00 90,00


Definição de função inversa

f: A → B g: B → A

Função que associa o número Função que associa o preço ao


de camisetas ao preço. número de camisetas.

D(f) = A D(g) = B
Im(f) = B Im(g) = A
Definição de função inversa
Nessa situação, temos:
f: A → B;
f(x) = 15x;
g: B → A;
x
g(x) = __ .
15

Dada uma função bijetora f: A → B, chamamos de


função inversa de f a função f –1: B → A, tal que, para
todo x ϵ A e y ϵ B, temos f(x) = y e f –1(y) = x.
Lei da função inversa
1. Lembrando que f(x) é a imagem de x através da função f
e que y também representa essa imagem, escrevemos a
lei que define f substituindo f(x) por y.

Na situação estudada, f(x) = 15x fica y = 15x

2. Invertemos as variáveis na lei que define f, ou seja,


trocamos x por y e y por x.

No item anterior, y = 15x assume a forma x = 15y

3. Expressamos y em função de x, obtendo


x
f –1(x): x = 15y  y = __
15
Lei da função inversa
x
Portanto: f –1(x) = __
15
Observe alguns valores atribuídos às funções f e f –1 ea
correspondência entre eles.

f(x) = 15x f(1) = 15 f(2) = 30 f(3) = 45 f(4) = 60

x
f –1 (x) = __ f –1(15) =1 f –1(30) =2 f –1(45) =3 f –1(60) =4
15
Gráfico da função inversa
Exemplo

g(x) = 2x + 2
f(x) = x + 1
f 1(x) =x–1 g 1(x) = x –1
2
Exercício resolvido

R17. Determinar a lei que define a função inversa da


função bijetora f: ℝ  ℝ tal que f(x) = –5x + 1.
Resolução

Partindo da lei que define f, temos:

 f(x) = –5x + 1 é o mesmo que: y = –5x + 1

 trocando x por y e y por x, temos: x = –5y + 1

 expressando y em função de x, temos:


x = –5y + 1 5y = 1 – x y=

Portanto: f 1 (x) = .
ANOTAÇÕES EM AULA
Coordenação editorial: Juliane Matsubara Barroso
Edição de texto: Ana Paula Souza Nani, Adriano Rosa Lopes, Enrico Briese Casentini, Everton José Luciano,
Juliana Ikeda, Marilu Maranho Tassetto, Willian Raphael Silva
Assistência editorial: Pedro Almeida do Amaral Cortez
Preparação de texto: Renato da Rocha Carlos
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Iconografia: Daniela Chahin Barauna, Erika Freitas, Fernanda Siwiec, Monica de Souza e Yan Comunicação
Ilustração dos gráficos: Adilson Secco

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Editores: Andre Jun, Felipe Jordani e Natália Coltri Fernandes
Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin
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Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro e Valdeí Prazeres
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2012
Função afim
Função afim

Uma função f: ℝ  ℝ é função afim quando existem


os números reais a e b tais que f(x) = ax + b para todo
x  ℝ.

Exemplos

 f(x) = , em que: a = e b = –6

 g(x) = –7x, em que: a = –7 e b = 0

 h(x) = –5, em que: a = 0 e b = –5

Os números reais a e b são os coeficientes da função afim.


Casos particulares de função afim
A função afim pode ser:

constante linear
 n(x) = –5  h(x) = –7x
 g(x) =  h(x) = 3x
 f(x) = –13  g(x) = –6x
 f(x) =  f(x) = x

Uma função f: ℝ  ℝ é função Uma função f: ℝ  ℝ é função


constante se é definida por linear quando existe número
f(x) = b, com b  ℝ, para todo real a, com a ≠ 0, tal que
x do domínio. f(x) = ax, para todo x  ℝ.
Valor de uma função afim
Dada a função afim g(x) = x – 1, vamos calcular g .

Nesse caso, temos x = ; então:

Logo: g
Valor de uma função afim
Dada a função afim f(x) = ax + b e conhecendo f(–1) = 7 e
f(4) = 2, vamos determinar a lei de formação dessa função.

Se f(–1) = 7, então para x = –1 temos f(x) = 7, ou seja:


7 = a ∙ (–1) + b (I)

Se f(4) = 2, então para x = 4 temos f(x) = 2, ou seja:


2=a∙4+b (II)
Valor de uma função afim
Para determinar os valores de a e b, basta resolver o sistema
formado pelas equações (I) e (II):

Como –a + b = 7, temos:
–a + 6 = 7  –a = 1  a = –1

Assim, a lei de formação dessa função é: f(x) = –x + 6


Exercício resolvido

R1. Dada a função afim f(x) = 10x + 35, calcular x para


f(x) = 5.

Resolução

10x + 35 = 5
10x = –30
x = –3
Gráfico da função afim
Construção do gráfico
Como exemplo, vamos construir o gráfico da função
f(x) = 3x – 2.

x f(x)

–1 –5
0 –2
2
3 0

1 1
2 4
Gráfico da função afim
Construção do gráfico
Como exemplo, vamos construir o gráfico da função
f(x) = 3x – 2.

x f(x)

–1 –5
0 –2
2
3 0

1 1
2 4
Exemplos de gráfico de função afim
 g(x) = –2x + 1

x g(x)
–1 3
2 –3

Dois pontos distintos são suficientes


para determinar uma reta.
Exemplos de gráfico de função afim
 f(x) = 3

x f(x)
1 3

O gráfico de uma função constante é uma reta


paralela ao eixo x, por isso podemos traçá-la
conhecendo um único ponto.
Exemplos de gráfico de função afim
 h(x) = x

x h(x)
–1 –1

1 1

O gráfico de uma função linear é uma


reta que passa pela origem (0,0).
Determinação de uma função a partir
do seu gráfico
Exemplo
Dado o gráfico de uma função afim, vamos determinar a lei de
formação dessa função.
Determinação de uma função a partir
do seu gráfico
Exemplo
A(–2, 1)  x = –2 e y = 1  1 = a ∙ (–2) + b

B(1, 4)  x = 1 e y = 4  4 = a ∙ (1) + b
Então:

2a + b = 1
⇒a=1eb=3
a+b=4

Portanto: f(x) = x + 3
Exercício resolvido

R2. Determinar o ponto de intersecção das retas


correspondentes aos gráficos das funções afins
f(x) = 4x + 11 e g(x) = –x + 1.

Resolução
Para que as retas tenham um ponto em comum, deve existir
um valor de x de modo que as imagens desse valor pelas
duas funções coincidam, ou seja, f(x) = g(x).

4x + 11 = –x + 1 5x = –10 x = –2
Exercício resolvido

R2. Determinar o ponto de intersecção das retas


correspondentes aos gráficos das funções afins
f(x) = 4x + 11 e g(x) = –x + 1.

Resolução
Para x = –2, temos: f(–2) = g(–2) = 3

Logo, o ponto de intersecção é (–2, 3).


Exercício resolvido

R3. Um arquiteto pretende construir duas casas com piscina,


uma ao lado da outra. Ele desenhou uma planta incluindo
as duas casas vizinhas e está em dúvida sobre a medida
de um dos lados de cada piscina, pois precisa construir as
casas de modo que a área ocupada
pela casa 2 e pela piscina 2
seja maior que a área ocupada
pela casa 1 e pela piscina 1.
Nessas condições, qual deve
ser o valor de x?
Exercício resolvido

R3.

Resolução
Vamos determinar as leis das funções que representam a área
que cada casa e sua piscina ocupam em função da medida x.

Área ocupada pela casa 1 e pela piscina 1:

A1 =

Área ocupada pela casa 2 e pela piscina 2:

A2 =
Exercício resolvido

R3.

Resolução
Para A1 = A2, temos x = 11, que é
abscissa do ponto de intersecção dos
gráficos que representam A1 e A2.

Pelo esboço dos gráficos, podemos


perceber que A2 é maior que A1
quando x > 11, pois, nesse intervalo,
o gráfico de A2 está acima do gráfico
de A1. Portanto, x tem de ser maior
que 11 m.
Gráfico de uma função definida por
mais de uma sentença
Vamos construir o gráfico da função

1o) Para x ≥ 2, o gráfico da função


f segue a lei: y = 3 – x
Gráfico de uma função definida por
mais de uma sentença
Vamos construir o gráfico da função

2o) Para x < 2, o gráfico da função


f segue a lei: y = x + 1
Gráfico de uma função definida por
mais de uma sentença
Vamos construir o gráfico da função

3o) Para x ≥ 2, o gráfico da função


f coincide com a reta y = 3 – x,
e para x < 2 coincide com a
reta y = x + 1.

D(f) = ℝ e Im(f) = {y  ℝ 𝖨 y < 3}


Exercício resolvido

R4. Física. O movimento uniforme é caracterizado pelo fato


de a velocidade do móvel ser constante. Por esse motivo,
o espaço percorrido em intervalos iguais é sempre o
mesmo. Assim, a função horária desse movimento é dada
pela lei s(t) = s0 + v ∙ t, em que s é a posição (em metro)
do móvel no instante t (em segundo), s0, o espaço inicial
quando t = 0, e v, a velocidade constante (em m/s).
Exercício resolvido

R4. Resolver os itens a seguir de acordo com o gráfico.

a) Qual é a função horária do


movimento correspondente
ao gráfico?
b) Quais são o domínio e o
conjunto imagem dessa função?
c) Qual será a posição do móvel
após 10 segundos?
d) Após quanto tempo o móvel
estará na posição 120 metros?
Exercício resolvido

R4.

Resolução
a) Observando o gráfico, percebemos que
s0 = 20; então:
s(t) = 20 + vt

Como s(2) = 30, então: 20 + 2v = 30  v = 5


Portanto, a função horária do movimento é:
s(t) = 20 + 5t

b) Pelo gráfico, podemos observar que


D(s) = e Im(s) = {s  ℝ 𝖨 s ≥ 20}.
Exercício resolvido

R4.

Resolução
c) Para t = 10, temos: s(10) = 20 + 5 ∙ 10 = 70
Portanto, após 10 segundos, o móvel estará na
posição 70 metros.

d) Para s(t) = 120, temos: 20 + 5 = 120  t = 20


Portanto, após 20 segundos, o móvel estará na
posição 120 metros.
Análise do gráfico da função afim

Zero da função afim

f(x) = 0  ax + b = 0  x = –
Análise do gráfico da função afim

Intersecção da reta...

... com o eixo y: coeficiente b ... com o eixo x: zero da função


Zero da função afim
Exemplo

Vamos determinar o zero da função f(x) = x – e o ponto


onde a reta intercepta o eixo x.

x– =0x= (zero da função)


Crescimento e decrescimento de
uma função afim
 f(x) = 2x – 1
Crescimento e decrescimento de
uma função afim
 f(x) = 2x – 1
Crescimento e decrescimento de
uma função afim
 f(x) = 2x – 1

f(x) é crescente

Quando aumentamos o valor x,


os valores correspondentes de
f(x) também aumentam.
Crescimento e decrescimento de
uma função afim
 g(x) = –3x + 1
Crescimento e decrescimento de
uma função afim
 g(x) = –3x + 1
Crescimento e decrescimento de
uma função afim
 g(x) = –3x + 1

g(x) é decrescente

Quando aumentamos o valor x,


os valores correspondentes de
g(x) diminuem.
Crescimento e decrescimento de
uma função afim

Função crescente (a > 0)

x2 > x1  ax2 + b > ax1 + b,


ou seja, f(x2) > f(x1)
Crescimento e decrescimento de
uma função afim

Função decrescente (a < 0)

x2 > x1  ax2 + b < ax1 + b,


ou seja, f(x2) < f(x1)
Utilizando o gráfico para o estudo do
sinal da função afim
Exemplo

f(x) = –3x + 6

 para x < 2 temos f(x) > 0, ou seja, a


função é positiva para x < 2;
 para x = 2 temos f(x) = 0, ou seja, a
função é nula para x = 2;
 para x > 2 temos f(x) < 0, ou seja, a
função é negativa para x > 2.
Utilizando o gráfico para o estudo do
sinal da função afim

Função crescente (a > 0)

f(x) = 0 para x =

f(x) > 0 para x >

f(x) < 0 para x <


Utilizando o gráfico para o estudo do
sinal da função afim

Função decrescente (a < 0)

f(x) = 0 para x =

f(x) > 0 para x <

f(x) < 0 para x >


Exercício resolvido

R5. Determinar o valor de m para que o gráfico da função


j(x) = (–3 + 6m)x + 5 intercepte o eixo das abscissas no
ponto (1, 0).

Resolução
Como o ponto (1, 0) pertence ao gráfico da função j, então
j(1) = 0.

Assim: 0 = (–3 + 6m) ∙ 1 + 5 ⇒ 6m = –2 ⇒ m = –

Logo, para m = – , o gráfico da função interceptará o eixo


das abscissas no ponto (1, 0).
Exercício resolvido

R6. Dada a função afim f(x) = (–3 + m)x + 7, discutir para


quais valores de m a função é crescente, decrescente ou
constante.

Resolução
Observe que o coeficiente de x nessa função é (–3 + m).

A função é crescente se:


–3 + m > 0 ⇒ m > 3
14243
Para esses casos temos
uma função do tipo
A função é decrescente se:
ax + b, com a ≠ 0.
–3 + m < 0 ⇒ m < 3
A função é constante se:
–3 + m = 0 ⇒ m = 3
Inequações do 1o grau
Toda inequação que pode ser reduzida a uma desigualdade
em que o primeiro membro é um polinômio do tipo ax + b
(com a ≠ 0) e o segundo membro é zero é chamada de
inequação do 1o grau na incógnita x.

Exemplos

 4x – 3 ≥ 0  8x > 0

– x+1≤0  –5x – 0,2 < 0


Princípios de equivalência das
desigualdades
Princípio aditivo

 –4 > –7 ⇒ –4 + 12 > –7 + 12 ⇒ 8 > 5

sinal mantido

 –2 < 3 ⇒ –2 + (–6) < 3 + (–6) ⇒ –8 < –3

sinal mantido
Princípios de equivalência das
desigualdades
Princípio multiplicativo

 –12 < 8 ⇒ –12 ∙ 2 < 8 ∙ 2 ⇒ –24 < 16

sinal mantido

 21 > 15 ⇒ 21 ∙ > 15 ∙ ⇒7>5

sinal mantido
Princípios de equivalência das
desigualdades
Princípio multiplicativo

 14 > 1 ⇒ 14 ∙ (–3) < 1 ∙ (–3) ⇒ –42 < –3

sinal invertido

 –32 < 64 ⇒ –32 ∙ > 64 ∙ ⇒ 16 > –32

sinal invertido
Resolução de inequações
Vamos resolver, no conjunto dos números reais, a inequação
3(x + 2) ≤ 2(2x + 4).

3(x + 2) ≤ 2(2x + 4)
3x + 6 ≤ 4x + 8
3x – 4x + 6 – 8 ≤ 0
–x – 2 ≤ 0
x+2≥0
x ≥ –2

Logo, o conjunto solução da inequação é: S = {x  ℝ 𝖨 x ≥ –2}


Resolução de inequações
Vamos resolver, no conjunto dos números reais, a inequação
3(x + 2) ≤ 2(2x + 4).

3(x + 2) ≤ 2(2x + 4) ⇒ x + 2 ≥ 0
f(x)

f(x) = 0 ⇒ x + 2 = 0 ⇒ x = –2 (zero da função f)

f(x) ≥ 0 ⇒ x ≥ –2

O conjunto solução da inequação é: S = {x  ℝ 𝖨 x ≥ –2}


Exercício resolvido

R7. Determinar o conjunto solução da inequação

.a

Resolução

4x + 16 – 9x – 6 0
–5x + 10 ≥ 0 ⇒ –5x ≥ –10 ⇒ x ≤ 2

Assim, o conjunto solução da inequação é: S = {x  ℝ 𝖨 x ≤ 2}


Inequação-produto
 f(x) ∙ g(x) > 0  f(x) ∙ g(x) ≥ 0

 f(x) ∙ g(x) < 0  f(x) ∙ g(x) ≤ 0

Exemplos

  (89x + 1) ∙ ≥0

 (0,45x – 7) ∙ (8 – 2x) < 0  (3x + 4) ∙


Inequação-quociente

 

 

Exemplos

 

 
Resolução de inequação-produto
Vamos resolver (x + 1) ∙ (3x – 2) < 0, em ℝ.
f(x) g(x)

14243
Para f(x) ∙ g(x) < 0 ⇒
Resolução de inequação-produto
Quadro de sinais

Então, o conjunto solução da inequação


(x + 1) ∙ (3x – 2) < 0 é:
Exercício resolvido

R8. Resolver, em ℝ, a inequação quociente .

Resolução

O denominador deve ser diferente de zero: 2  x  0  x  2

Consideramos: f(x) = x + 7 e g(x) = 2 – x

Para que o quociente seja negativo, devemos ter:

f(x) > 0 e g(x) < 0

ou

f(x) < 0 e g(x) > 0


Exercício resolvido

R8. Resolver, em ℝ, a inequação quociente .

Resolução

Zero de f: x + 7 = 0 ⇒ x = –7 Zero de g: 2 – x = 0 ⇒ x = 2
Exercício resolvido

R8. Resolver, em ℝ, a inequação quociente .

Resolução

Logo: S = {x  ℝ 𝖨 x < 7 ou x > 2}


Exercício resolvido

R9. Resolver a inequação , em ℝ.

Resolução

Neste caso, não devemos cometer o erro de estudar os sinais


das funções y = 2  5x e y = x + 1.
O quadro de sinais só pode ser usado quando a
inequação-quociente tem o segundo membro
igual a zero.
Então fazemos:

0
Exercício resolvido

R9. Resolver a inequação , em ℝ.

Resolução

Consideramos f(x) = –4x + 3 e g(x) = x + 1. Então, para que


o quociente seja negativo ou nulo, devemos ter:

f(x) ≥ 0 e g(x) < 0 ou f(x) ≤ 0 e g(x) > 0


Exercício resolvido

R9. Resolver a inequação , em ℝ.

Resolução

]–∞, –1[

Logo: S =
Inequações simultâneas
Algumas inequações são apresentadas por duas desigualdades
ou por um sistema de inequações. Elas são chamadas
inequações simultâneas.

Exemplos

 
Inequações simultâneas
Vamos resolver, no conjunto dos números reais, as inequações
simultâneas 3 ≤ 2x – 2 < x + 5.
Devemos encontrar a solução das inequações (I) e (II):

(I) 3 + 2 ≤ 2x ⇒ 5 ≤ 2x ⇒ x ≥ . SI =

(II) 2x – x < 5 + 2 ⇒ x < 7. SII =

S= ou S =
Exercício resolvido

R10. Resolver, em ℝ, o sistema de inequações:

Resolução

Vamos resolver cada uma das inequações do sistema:

(I) x – (3 + 2x) < 4  x – 3 – 2x < 4  –x < 7  x > –7


Portanto: SI =

(II) 7x – x2 ≥ –x(x – 4) – 9  7x – x2 ≥ –x2 + 4x – 9


3x ≥ –9  x ≥ –3
Portanto: SII =
Exercício resolvido

R10.
Resolução

Agora faremos a intersecção das soluções de cada


uma das inequações:

Logo, o conjunto solução do sistema é:


S= ou S = [–3, ∞]
Identificação do domínio de uma função
por meio de inequações
Observe como determinamos o domínio da função

dada pela lei y = .

y=

radicando de índice par não pode ser nulo

0x

Então: D =
Exercício resolvido

R11. Encontre o domínio da função y = .

Resolução
Como o denominador de expressões fracionárias não pode
ser zero, devemos ter:

f(x)

0 ex–7≠0

g(x)
Exercício resolvido

R11. Encontre o domínio da função y = .

Resolução
Inicialmente, vamos resolver a inequação-quociente.
Exercício resolvido

R11. Encontre o domínio da função y = .

Resolução

Logo: D =
ANOTAÇÕES EM AULA
Coordenação editorial: Juliane Matsubara Barroso
Edição de texto: Ana Paula Souza Nani, Adriano Rosa Lopes, Enrico Briese Casentini, Everton José Luciano,
Juliana Ikeda, Marilu Maranho Tassetto, Willian Raphael Silva
Assistência editorial: Pedro Almeida do Amaral Cortez
Preparação de texto: Renato da Rocha Carlos
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2012

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