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BIOÉTICA E USO DE

CÉLULAS-TRONCO
PROFA. FABIANA MELO
TIPOS DE CÉLULAS-TRONCO
CÉLULAS-TRONCO TOTIPOTENTES

• Capaz de se diferenciar em qualquer um deles, inclusive


placenta e anexos embrionários. As
células totipotentes são encontradas nas primeiras
divisões do embrião, por volta do terceiro ou quarto dia
depois da fecundação, quando o embrião está com
aproximadamente 32 células.
CÉLULAS-TRONCO
EMBRIONÁRIAS PLURIPOTENTES:

• Também são capazes de se diferenciarem em qualquer


tecido do organismo, com exceção da placenta e dos
anexos embrionários. Elas são retiradas do embrião por
volta do quinto dia depois da fecundação, quando o
embrião está com aproximadamente 64 células.
CÉLULAS-TRONCO ADULTAS:

• Na fase adulta, as células-tronco encontram-se,


principalmente, na medula óssea e no sangue do cordão
umbilical, mas cada órgão do nosso corpo possui um
pouco de células-tronco para poder renovar as células ao
longo da nossa vida. Elas podem se dividir para gerar
uma célula nova ou outra diferenciada. As células-tronco
adultas são chamadas de multipotentes por serem menos
versáteis que as embrionárias.
OUTRA CLASSIFICAÇÃO PARA
CÉLULAS-TRONCO ADULTAS

• Multipotentes: possuem a capacidade de gerar um


número limitado de células especializadas, as quais
podem ser encontradas em quase todo o corpo e são
capazes de originar células dos tecidos de que são
provenientes. Exemplos de células-tronco multipotentes
são as células da medula óssea, as células neurais do
cérebro, as células do sangue presente no cordão
umbilical e as células mesenquimais.
• Unipotentes: dado que são os tipos mais diferenciados
de células-tronco, as células-tronco unipotentes são
capazes de se diferenciar ao longo de apenas uma
linhagem e são encontradas em tecidos adultos.
CÉLULAS-TRONCO INDUZIDAS:

• As primeiras células-tronco humanas induzidas foram produzidas em


2007, a partir da pele. E tem sido daí que são retiradas as células
para reprogramação, mesmo que teoricamente, qualquer tecido do
corpo possa ser reprogramado. O processo de reprogramação se dá
através da inserção de um vírus contendo 4 genes. Estes genes se
inserem no DNA da célula adulta, como, por exemplo, uma da pele,
e reprogramam o código genético. Com este novo programa, as
células voltam ao estágio de uma célula-tronco embrionária e
possuem características de autorrenovação e capacidade de se
diferenciarem em qualquer tecido, como na figura mais abaixo.
Estas células são chamadas de células-tronco de pluripotência
induzida ou pela sigla iPS (do inglês induced pluripotent stem
cells).
• Para pesquisas de células-tronco, todos os tipos são necessários para
análise pois cada uma delas têm um potencial diferente a ser
explorado e, em muitos casos, elas podem se complementar.
• Mesmo após a criação das células iPS, não podemos deixar de
utilizar as células-tronco embrionárias, pois sem conhecê-las seria
impossível desenvolver a reprogramação celular. Além disso, embora
os resultados sejam muito promissores, as iPS e as embrionárias
ainda não são 100% iguais e o processo de reprogramação ainda
sofre com um mínimo de insegurança por conta da utilização dos
vírus. Existem outras opções sendo estudadas, mas é muito
importante que possamos ter e comparar esses 2 tipos celulares.
UTILIZAÇÃO

• Funcionamento e crescimento dos organismos


• Conhecer o mecanismo da doença
• Fornecem aos pesquisadores ferramentas para modelar doenças,
testar medicamentos e desenvolver terapias que produzam
resultados efetivos.
• Terapia celular - troca de células doentes por células novas e
saudáveis
Questões éticas
envolvendo o uso das
células-tronco
CLONAGEM HUMANA

• Revista CELL – 2013- técnica para criar células-tronco


embrionárias por meio de clonagem, já foi publicado
sob polêmica, por mostrar um caminho que, em teoria,
possibilita criar clones humanos. Os autores fizeram o
mesmo procedimento já usado para clonagem de
animais, mas alteraram alguns passos.
CLONAGEM HUMANA

• A pesquisadora brasileira Lygia da Veiga Pereira, da


Universidade de São Paulo (USP), confirma que a equipe
de Shoukhrat Mitalipov de fato trouxe a público um novo
caminho que poderia viabilizar a clonagem humana, mas
ressaltou que o propósito dos cientistas é que se possam
aproveitar as possibilidades terapêuticas das células-
tronco, não permitir que elas se tornem novas pessoas.
DESTRUIÇÃO DE
EMBRIÕES
NO BRASIL

• O artigo 5º da Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005,


conhecida como Lei da Biossegurança permite a
utilização para fins de pesquisa e terapia de células-
tronco embrionárias obtidas de embriões produzidos por
fertilização in vitro e não utilizados no procedimento,
com obediência restrita às seguintes condições: 1ª) que
os embriões seja inviáveis; 2ª) que sejam congelados há
três anos ou mais na data da publicação da lei ou depois
de completarem três anos a partir da data do
congelamento e 3ª) que seja assegurado o
consentimento dos genitores.
EMBRIÕES INVIÁVEIS

• A inviabilidade poderia ser interpretada como parada


completa de desenvolvimento13,14: morte embrionária.
Neste caso nada mais resta que o descarte do embrião,
pois nem mesmo para doação de célula-tronco ele se
prestaria. Então o conceito de inviabilidade não seria
diretamente do embrião, mais sim, da inviabilidade da
obtenção de gestação viável a partir deste embrião.

DONADIO, Nilka Fernandes; DONADIO, Nilson; CELESTINO, Carlos Oliveira and AOKI,
Tsutomu.Caracterização da inviabilidade evolutiva de embriões visando doações para
pesquisas de células-tronco.Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2005, vol.27, n.11,
pp.665-671. ISSN 0100-7203. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-
72032005001100006.
EMBRIOES INVIÁVEIS

• CONCLUSÃO: embriões de baixos escores morfológicos não podem


ser considerados inviáveis por serem capazes, embora com uma
freqüência muito baixa, de promoverem gestação. Mas estes
mesmos embriões, quando criopreservados e posteriormente
transferidos após descongelamento, mostraram taxa de gravidez
irrisória, além de não resultarem em gravidez viável. Logo, quando
extranumerários, os embriões tipo D não deveriam ser
criopreservados, podendo então, ao invés de serem descartados, ser
doados para pesquisa de células-tronco embrionárias.

DONADIO, Nilka Fernandes; DONADIO, Nilson; CELESTINO, Carlos Oliveira and AOKI,
Tsutomu.Caracterização da inviabilidade evolutiva de embriões visando doações para
pesquisas de células-tronco.Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2005, vol.27, n.11,
pp.665-671. ISSN 0100-7203. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-
72032005001100006.
• O referido artigo teve sua constitucionalidade
contestada perante o Supremo Tribunal Federal em uma
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) proposta
pelo Procurador Geral da República. A pretensão da ação
é inviabilizar a utilização de células-tronco embrionárias
tanto na pesquisa, como para fins terapêuticos, uma vez
que o Código Civil Brasileiro, em seu artigo 2º, resguarda
os direitos do nascituro desde a concepção
• As legislações citadas não fazem qualquer restrição às
células-tronco autógenas ou adultas. Mesmo inexistindo
a proibição legal, o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)
analisa o protocolo de pesquisa e acompanha a evolução
da experiência.
• O Comitê de Ética em Pesquisa subordina- se à Comissão
Nacional de Ética em Pesquisa, órgão colegiado, com
legitimidade consultiva, deliberativa e normativa,
vinculado diretamente ao Conselho Nacional de Saúde.
NO MUNDO

• China - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a


clonagem terapêutica.
• Itália - proíbe totalmente qualquer tipo de pesquisa
com células-tronco embrionárias humanas e sua importação.
• Reino Unido - tem uma das legislações mais liberais do
mundo e permite a clonagem terapêutica.
• Estados Unidos - proíbe a aplicação de verbas do governo
federal a qualquer pesquisa envolvendo embriões humanos
(a exceção é feita para 19 linhagens de células-tronco
derivadas antes da aprovação da lei norte-americana).
Entretanto, estados como a Califórnia permitem e
patrocinam esse tipo de pesquisa (inclusive a clonagem
terapêutica).
NOVAS PESQUISAS

• Pesquisadores do Instituto Butantan em São Paulo


conseguiram obter células-tronco embrionárias a partir
do dente de leite e de acordo com o pesquisador Nelson
Lizier, elas já estão sendo utilizadas em pacientes com
lesões na córnea. É importante ressaltar que essa
pesquisa está em fase de testes e que as pessoas que
estão recebendo essas células-tronco são voluntárias.
NOVAS PESQUISAS

• Outra pesquisa, também feita no Brasil, mais


precisamente por pesquisadores do Instituto Nacional
de Cardiologia (INC) e do Instituto de Biofísica da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
conseguiu transformar as células do sangue
menstrual em células-tronco embrionárias.

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