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M a n u a l CTO

de Medicina y Cirugía
1.^ edición

• Anestesiología
Oncología médica y Paciente termina

ENARM
México

Grupo C T O
CTO E d i t o r i a l
M a n u a l CTO
de Medicina y Cirugía
1.^ edición

• Anestesiología
• Oncología médica
y Paciente terminal

ENARM
México

• » Grupo CTO
•IH CIO Editorial
www.librosmedicos.com.mx
u a l CTO
M adenMedicina y Cirugía
1.3 edición

Anestesiología
Autor
Javier Moya Moradas

ENARM
México

Grupo CTO
CTO Editorial
www.librosmedicos.com.mx
NOTA

L a m e d i c i n a e s u n a c i e n c i a s o m e t i d a a u n c a m b i o c o n s t a n t e . A m e d i d a q u e la i n v e s t i g a c i ó n y la e x p e r i e n c i a
c l í n i c a a m p l í a n n u e s t r o s c o n o c i m i e n t o s , s o n n e c e s a r i o s c a m b i o s e n l o s t r a t a m i e n t o s y la f a r m a c o t e r a p i a .
Los e d i t o r e s d e esta obra han contrastado sus resultados con fuentes consideradas de confianza,
e n u n e s f u e r z o p o r p r o p o r c i o n a r i n f o r m a c i ó n c o m p l e t a y g e n e r a l , d e a c u e r d o c o n los c r i t e r i o s a c e p t a d o s
e n el m o m e n t o d e la p u b l i c a c i ó n . S i n e m b a r g o , d e b i d o a la p o s i b i l i d a d d e q u e e x i s t a n e r r o r e s h u m a n o s
o s e p r o d u z c a n c a m b i o s e n las c i e n c i a s m é d i c a s , n i i o s e d i t o r e s n i c u a l q u i e r o t r a f u e n t e implicada
e n la p r e p a r a c i ó n o la p u b l i c a c i ó n d e e s t a o b r a g a r a n t i z a n q u e la i n f o r m a c i ó n c o n t e n i d a e n la m i s m a s e a
e x a c t a y c o m p l e t a e n t o d o s los a s p e c t o s , ni s o n r e s p o n s a b l e s d e los e r r o r e s u o m i s i o n e s n i d e los r e s u l t a d o s
d e r i v a d o s del e m p l e o d e d i c h a i n f o r m a c i ó n . Por ello, s e r e c o m i e n d a a los l e c t o r e s q u e c o n t r a s t e n d i c h a
i n f o r m a c i ó n c o n o t r a s f u e n t e s . Por e j e m p l o , y e n particular, se a c o n s e j a revisar el p r o s p e c t o i n f o r m a t i v o
q u e a c o m p a ñ a a c a d a m e d i c a m e n t o q u e d e s e e n a d m i n i s t r a r , p a r a a s e g u r a r s e d e q u e la i n f o r m a c i ó n
c o n t e n i d a e n e s t e l i b r o e s c o r r e c t a y d e q u e n o s e h a n p r o d u c i d o m o d i f i c a c i o n e s e n la d o s i s r e c o m e n d a d a
o e n las c o n t r a i n d i c a c i o n e s p a r a la a d m i n i s t r a c i ó n . E s t a r e c o m e n d a c i ó n r e s u l t a d e p a r t i c u l a r i m p o r t a n c i a
en relación c o n f á r m a c o s n u e v o s o d e uso p o c o frecuente. Los lectores t a m b i é n deben consultar
a s u p r o p i o l a b o r a t o r i o p a r a c o n o c e r los v a l o r e s n o r m a l e s .

No está p e r m i t i d a la r e p r o d u c c i ó n t o t a l o p a r c i a l d e e s t e libro, s u t r a t a m i e n t o i n f o r m á t i c o , la t r a n s m i -
sión d e n i n g ú n o t r o f o r m a t o o p o r c u a l q u i e r m e d i o , y a s e a e l e c t r ó n i c o , m e c á n i c o , p o r f o t o c o p i a , p o r
registro y otros m e d i o s , sin el p e r m i s o p r e v i o d e los t i t u l a r e s d e l copyright.

©CTO EDITORIAL,S.L2014

Diseño y m a q u e t a c l ó n : C T O E d i t o r i a l

a Francisco S i í v e l a , 1 0 6 ; 2 8 0 0 2 M a d r i d
Tfno.: ( 0 0 3 4 ) 91 7 8 2 4 3 3 0 - F a x : ( 0 0 3 4 ) 9 1 7 8 2 4 3 4 3
E-mail: c t o e d i t o r i a l @ c t o m e d i c i n a . c o m
Página W e b : w w w . g r u p o c t o . e s

ISBN A n e s t e s i o l o g í a : 9 7 8 - 8 4 - 1 5 9 4 6 - 1 1 - 3
ISBN O b r a c o m p l e t a : 9 7 8 - 8 4 - 1 5 9 4 6 - 0 4 - 5

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u a l CTO
M adenMedicina y Cirugía
1.3 edición

Anestesiología

ENARM
México

H É H » G r u p o CTC
CTO Editorial
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0 1 . Modalidades de anestesia 1 04. Fármacos en anestesiología 27
1.1. Conceptos generales de anestesiología 1 4.1. Hipnóticos 27
1.2. Anestesia general 1 4.2. Analgésicos 31
1.3. Anestesia regional 3 4.3. Relajantes musculares 32
1.4. Anestesia c o m b i n a d a 6 4.4. Anestésicos locales 34

02. Visita preanestésica 7 05. Monitorización en anestesia 37


2.1. Anamnesis 8 5.1. Introducción 37
2.2. Exploración física 8 5.2. Monitorización de la oxigenación 38
2.3. Valoración del riesgo anestésico 8 5.3. Monitorización de la ventilación 38
2.4. Pruebas complementarias 8 5.4. Monitorización de la circulación 39
2.5. Valoración del riesgo cardíaco 10 5.5. Monitorización fisiológica discrecional 40
2.6. Valoración del riesgo
de complicaciones pulmonares 12
2.7. Manejo de la medicación habitual del paciente
en la visita preoperatoria 13 06. Complicaciones relacionadas
2.8. Medicación preanestésica 15
con la anestesia 43
2.9. Ayuno preanestésico/prequirúrgico 16
6.1. Hipertermia maligna anestésica 43
6.2. Reacciones anafilácticas y anafilactoides 45
6.3. Náuseas y vómitos posoperatorios 46
03. Manejo de la vía aérea 19 6.4. Despertar intraoperatorio 46
6.5. Hipotermia perioperatoria 47
3.1. Valoración de la vía aérea.
6.6. Complicaciones pulmonares perioperatorias 47
Predicción de una vía aérea difícil 19
6.7. Trastornos del ritmo cardíaco 48
3.2. Clasificación de Cormack-Lehane 21
6.8. Relajación o bloqueo muscular residual 49
3.3. Dispositivos de manejo de la vía aérea 21
6.9. Complicaciones relacionadas
3.4. Manejo de la vía aérea difícil no prevista 25
con la postura quirúrgica 49
3.5. Manejo de la vía aérea difícil prevista 25

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VIH
07. M a n e j o del dolor agudo
posoperatorio 53

7.1. Fisiopatología 53
7.2. Estrategia d e tratamiento 54

08. Profilaxis a n t i b i ó t i c a q u i r ú r g i c a 57

8.1. Tipos de intervenciones quirúrgicas 57


8.2. Recomendaciones generales
d e profilaxis antibiótica perioperatoria 58

Bibliografía 61

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01 '
Anestesiología

MODALIDADES DE ANESTESIA

Orientación m
ENARM p}~| El término de anestesia incluye los conceptos de amnesia, analgesia y relajación muscular, necesarios para el correcto
desarrollo de una Intervención quirúrgica.
Tema que ofrece una visión \~2] 5e distinguen tres modalidades de anestesia: la anestesia general, la anestesia regional (neuroaxial o periférica} y la
global de la especialidad anestesia combinada {general y regional simultáneas).
y de los distintos tipos de
anestesia. Es conveniente ¡Y\a anestesia balanceada es un tipo de anestesia general en la que se utiliz a n fármacos inhalados e intravenosos.
estudiar las características
propias de cada modalidad
anestésica, sus indicaciones IT] L a anestesia neuroax i al incluye las técnicas intradurai y epidural.
y las complicaciones más
frecuentes.

1.1. Conceptos generales de anestesiología

El t é r m i n o g e n e r a l d e a n e s t e s i a i n c l u y e l a c o m b i n a c i ó n d e a m n e s i a ( a n t e r ó g r a d a ) , a n a l g e s i a y r e l a j a c i ó n m u s -
c u l a r , n e c e s a r i o s para permitir el desarrollo ó p t i m o d e i n t e r v e n c i o n e s q u i r ú r g i c a s o t é c n i c a s intervencionistas.

L o s a n e s t e s i ó l o g o s t a m b i é n s o n r e s p o n s a b l e s d e l m a n t e n i m i e n t o d e la h o m e o s t a s i s d e l p a c i e n t e d u r a n t e la i n t e r v e n -
c i ó n q u i r ú r g i c a . Esto i n c l u y e la m o n i t o r i z a c i ó n y e l t r a t a m i e n t o d e los c a m b i o s q u e p u e d a n p r o d u c i r s e a n i v e l d e la
f u n c i ó n c a r d i o v a s c u l a r , p u l m o n a r , r e n a l o n e u r o l ó g i c a , r e s t a b l e c i e n d o los p a r á m e t r o s a n i v e l e s f i s i o l ó g i c o s , m i n i -
m i z a n d o los riesgos a s o c i a d o s a la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a y c o n t r i b u y e n d o a la r á p i d a r e c u p e r a c i ó n d e l p a c i e n t e .

O t r o s c a m p o s r e l a c i o n a d o s c o n e l d e s a r r o l l o d e la e s p e c i a l i d a d d e a n e s t e s i o l o g í a y r e a n i m a c i ó n s o n e l t r a t a -
m i e n t o d e d o l o r a g u d o y c r ó n i c o , a s í c o m o las u n i d a d e s d e r e a n i m a c i ó n y c u i d a d o s c r í t i c o s .

1.2. Anestesia general

L a a n e s t e s i a g e n e r a l c o n s t i t u y e l a t é c n i c a a n e s t é s i c a m á s f r e c u e n t e m e n t e u t i l i z a d a p a r a la r e a l i z a c i ó n d e inter-
v e n c i o n e s q u i r ú r g i c a s c o m p l e j a s . D e b i d o a q u e p r o d u c e g r a d o s v a r i a b l e s d e d e p r e s i ó n r e s p i r a t o r i a , a s í c o m o la
a b o l i c i ó n d e los r e f l e j o s d e p r o t e c c i ó n d e la v í a a é r e a , p r e c i s a d e u n s o p o r t e r e s p i r a t o r i o .

T i p o s de anestesia general

En la a c t u a l i d a d e s t á e x t e n d i d o e l u s o d e f á r m a c o s a n e s t é s i c o s s e l e c t i v o s e n c u a n t o a s u m e c a n i s m o d e a c c i ó n .
P o r e l l o , p a r a la r e a l i z a c i ó n d e u n a a n e s t e s i a g e n e r a l s e p r e c i s a la c o m b i n a c i ó n d e u n h i p n ó t i c o ( i n h a l a d o o
i n t r a v e n o s o ) , u n a n a l g é s i c o ( o p i á c e o ) y , e n c a s o d e ser n e c e s a r i o , u n r e l a j a n t e m u s c u l a r . E n f u n c i ó n d e la c o m -
b i n a c i ó n u t i l i z a d a , s e p u e d e n d i s t i n g u i r tres t i p o s d e a n e s t e s i a g e n e r a l : ¡ n h a l a t o r i a , i n t r a v e n o s a y b a l a n c e a d a .

Anestesia inhaiatoria

Se utiliza e x c l u s i v a m e n t e anestésico inhalatorio; g e n e r a l m e n t e s e v o f l u o r a n o , d e s f l u o r a n o o isofluorano (deriva-


d o s h a l o g e n a d o s ) , a los q u e p u e d e a ñ a d i r s e ó x i d o n i t r o s o .

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1
Manual CTO de Medicin 01 • M o d a l i d a d e s d e a n e s t e s i a

En la a c t u a l i d a d , e s t a t é c n i c a e s t á r e s e r v a d a e x c l u s i v a m e n t e p a r a c i r u - d e c o n s c i e n c i a l l e v a a s o c i a d o la p é r d i d a d e l c o n t r o l d e la v í a a é r e a
gías d e m u y c o r t a d u r a c i ó n e n n i ñ o s p e q u e ñ o s y l a c t a n t e s . y la a b o l i c i ó n , en m a y o r o m e n o r g r a d o , d e los reflejos protectores
d e la m i s m a .

Anestesia total intravenosa (TIVA) L a v í a a é r e a d e los p a c i e n t e s a n e s t e s i a d o s s e p u e d e m a n e j a r m e d i a n t e


el uso de u n a m a s c a r i l l a f a c i a l , m a s c a r i l l a laríngea o un tubo endotra-
Se u t i l i z a n e x c l u s i v a m e n t e f á r m a c o s a n e s t é s i c o s i n t r a v e n o s o s . L a c o m - queal.
b i n a c i ó n c o n s i s t e e n la a d m i n i s t r a c i ó n d e u n h i p n ó t i c o , u n a n a l g é s i c o
o p i á c e o y un relajante m u s c u l a r (en c a s o de precisarse). Si la c o l o c a c i ó n d e l t u b o e n d o t r a q u e a l e s l a o p c i ó n e l e g i d a , u n a v e z
a l c a n z a d o un grado d e hipnosis suficiente, d e b e c o m p r o b a r s e q u e el
T r a s la a d m i n i s t r a c i ó n i n i c i a l d e u n a d o s i s d e c a r g a e n b o l o ( i n d u c - paciente puede ventilar fácilmente c o n mascarilla facial y, previamente
ción anestésica), se p r o c e d e a la a d m i n i s t r a c i ó n c o n t i n u a del f á r m a c o a la r e a l i z a c i ó n d e la l a r i n g o s c o p i a , d e b e a d m i n i s t r a r s e u n a d o s i s d e
m e d i a n t e el u s o d e b o m b a s d e p e r f u s i ó n , c o n s i g u i é n d o s e n i v e l e s p l a s - relajante muscular.
máticos de f á r m a c o constantes. D i c h o s niveles p u e d e n m o d i f i c a r s e en
f u n c i ó n del grado de p r o f u n d i d a d a n e s t é s i c a n e c e s a r i a p a r a el desarro- U n tipo d e i n d u c c i ó n e s p e c i a l lo c o n s t i t u y e la l l a m a d a i n d u c c i ó n de
llo d e la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a . s e c u e n c i a r á p i d a ( I S R ) . Esta t é c n i c a e s t á i n d i c a d a e n a q u e l l o s p a c i e n -
tes c o n a l t o r i e s g o d e b r o n c o a s p i r a c i ó n ( e s t ó m a g o l l e n o , e m b a r a z a d a s ,
Esta t é c n i c a a n e s t é s i c a p r e c i s a d e f á r m a c o s d e v i d a m e d i a c o r t a , q u e o b s t r u c c i ó n intestinal, h e m a t e m e s i s . . . ) . Las d i f e r e n c i a s p r i n c i p a l e s res-
p e r m i t a n s u r á p i d a e l i m i n a c i ó n u n a v e z f i n a l i z a d a la p e r f u s i ó n d e l fár- p e c t o a la i n d u c c i ó n e n p a c i e n t e s q u e c u m p l e n a y u n o s o n :
m a c o . L a c o m b i n a c i ó n m á s u t i l i z a d a e n la a c t u a l i d a d e s : • A d m i n i s t r a c i ó n ú n i c a m e n t e de hipnótico (no opiáceos).
• Hipnótico: propofol. • N o v e n t i l a c i ó n previa c o n m a s c a r i l l a facial (evitar insuflación de
• Analgésico opiáceo: remifentanilo. aire en estómago).
• Relajante muscular: cisatracurio o rocuronio. • U s o de relajante m u s c u l a r d e a c c i ó n corta ( s u c c i n i í c o l i n a ) . C o n la
a p a r i c i ó n del antagonista especifico del rocuronio ( s u g a m m a d e x ) ,
el uso de r o c u r o n i o e n la ISR p u e d e constituir u n a alternativa en un
Anestesia balanceada futuro c e r c a n o .
• L a i n t u b a c i ó n o r o t r a q u e a l e s la ú n i c a o p c i ó n d e m a n e j o d e l a v í a
En esta m o d a l i d a d se u t i l i z a la c o m b i n a c i ó n d e f á r m a c o s i n h a l a d o s ( e f e c - aérea q u e m i n i m i z a el riesgo de b r o n c o a s p i r a c i ó n .
to h i p n ó t i c o ) y f á r m a c o s i n t r a v e n o s o s ( o p i á c e o s y r e l a j a n t e s m u s c u l a r e s ) .

Mantenimiento
I RECUERDA
Las tres modalidades de anestesia son la inhaiatoria, la intravenosa (TIVA)
É y la balanceada. El m a n t e n i m i e n t o s e i n i c i a c u a n d o l a p r o f u n d i d a d d e l a a n e s t e s i a
es la a d e c u a d a para p r o p o r c i o n a r u n a a n a l g e s i a , h i p n o s i s y relaja-
c i ó n m u s c u l a r s u f i c i e n t e s p a r a l a c i r u g í a . El g r a d o d e p r o f u n d i d a d
a n e s t é s i c a d e b e a j u s t a r s e al g r a d o d e e s t í m u l o q u i r ú r g i c o , a fin d e
evitar despertares intraoperatorios o excesiva profundización anes-
Fases de la anestesia general tésica.

P u e d e o p t a r s e p o r el u s o d e a g e n t e s v o l á t i l e s o h i p n ó t i c o s i n t r a v e n o s o s ,
En el d e s a r r o l l o d e u n a a n e s t e s i a g e n e r a l p u e d e n d i s t i n g u i r s e tres f a s e s : q u e se c o m b i n a n c o n perfusión d e o p i á c e o s (anestesia b a l a n c e a d a o
inducción, mantenimiento y despertar. total i n t r a v e n o s a , r e s p e c t i v a m e n t e ) .

El u s o d e r e l a j a n t e s m u s c u l a r e s , d u r a n t e e l m a n t e n i m i e n t o d e la a n e s -
Inducción t e s i a , se r e s e r v a p a r a a q u e l l a s s i t u a c i o n e s e n las q u e se p r e c i s a u n a
r e l a j a c i ó n m u s c u l a r c o m p l e t a p a r a e! c o r r e c t o d e s a r r o l l o d e l a t é c n i c a
L a i n d u c c i ó n g e n e r a l m e n t e se r e a l i z a m e d i a n t e la a d m i n i s t r a c i ó n de quirúrgica (cirugía a b d o m i n a l , traumatológica...) o en aquellas ciru-
f á r m a c o s por v í a i n t r a v e n o s a . g í a s e n las q u e m o v i m i e n t o s i n v o l u n t a r i o s d e l p a c i e n t e p o d r í a n s e r
muy peligrosos (neurocirugía, cirugía oftalmológica en niños...). La
En ciertas s i t u a c i o n e s , e s p e c i a l m e n t e e n n i ñ o s , la i n d u c c i ó n p u e d e r e a - presencia de un tubo e n d o t r a q u e a l no es, por sí m i s m a , una i n d i c a -
l i z a r s e por m e d i o d e a n e s t é s i c o s i n h a l a d o s , a p r o v e c h a n d o la p é r d i d a c i ó n d e u s o c o n t i n u a d o d e relajantes m u s c u l a r e s d u r a n t e la c i r u g í a ,
d e c o n s c i e n c i a del n i ñ o p a r a la c a n a l i z a c i ó n d e v í a s p e r i f é r i c a s . s i e n d o s u f i c i e n t e u n a a d e c u a d a p r o f u n d i d a d a n e s t é s i c a para q u e el
p a c i e n t e tolere el t u b o e n d o t r a q u e a l .
El f á r m a c o m á s h a b i t u a l m e n t e u t i l i z a d o e n la i n d u c c i ó n e s el p r o p o f o l .
En a q u e l l a s s i t u a c i o n e s d e i n e s t a b i l i d a d h e m o d i n á m i c a , s u e l e s u s t i t u i r - L a v e n t i l a c i ó n d e l p a c i e n t e d u r a n t e u n a a n e s t e s i a g e n e r a l p u e d e ser
se por e t o m i d a t o . espontánea o controlada (ventilación mecánica), en función, principal-
m e n t e , d e la p r o f u n d i d a d d e la h i p n o s i s n e c e s a r i a p a r a el d e s a r r o l l o d e
Junto a la a d m i n i s t r a c i ó n d e l h i p n ó t i c o , p u e d e a s o c i a r s e p e q u e ñ a s d o - la i n t e r v e n c i ó n p r o g r a m a d a .
sis d e o p i á c e o s d e a c c i ó n c o r t a ( t i p o f e n t a n i l o ) , e s p e c i a l m e n t e e n a q u e -
llas s i t u a c i o n e s e n las q u e e s t á p r o g r a m a d a la i n t u b a c i ó n d e l p a c i e n t e . L a a d m i n i s t r a c i ó n d e o x í g e n o d e b e ser a j u s t a d a a las c a r a c t e r í s t i c a s
del p a c i e n t e , o p t á n d o s e por la m e n o r f r a c c i ó n inspiratoria d e o x í g e n o
D u r a n t e la i n d u c c i ó n a n e s t é s i c a , e l c o n t r o l d e l a permeabilidad (FÍO,,) q u e permita u n a a d e c u a d a o x i g e n a c i ó n . La m o n i t o r i z a c i ó n de
d e la v í a a é r e a c o b r a u n p a p e l d e c i s i v o . L a d i s m i n u c i ó n d e l nivel u n a a d e c u a d a o x i g e n a c i ó n del p a c i e n t e se r e a l i z a h a b i t u a l m e n t e m e -

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2
Anestesiología

diante puísioximetría, siendo considerados no r m a l e s valores superiores El p a c i e n t e d e b e e s t a r d e s p i e r t o , c o n r e c u p e r a c i ó n d e la r e s p i r a c i ó n


al 9 5 % . e s p o n t á n e a , c o n a d e c u a d a v e n t i l a c i ó n y o x i g e n a c i ó n , reflejos d e
p r o t e c c i ó n d e la v í a a é r e a y s i n b l o q u e o m u s c u l a r r e s i d u a l . U n a v e z
En el c a s o d e v e n t i l a c i ó n c o n t r o l a d a , d e b e n ajustarse los p a r á m e t r o s r e t i r a d o e l t u b o e n d o t r a q u e a l , d e b e v i g i l a r s e la p o s i b l e a p a r i c i ó n
del ventilador para asegurar u n a a d e c u a d a v e n t i l a c i ó n . L a m o d a l i - d e c o m p l i c a c i o n e s , h a s t a c o n f i r m a r la c a p a c i d a d d e l p a c i e n t e d e
d a d d e v e n t i l a c i ó n m e c á n i c a m á s h a b i t u a l es la v o l u m e n control v e n t i l a r , o x i g e n a r y p r o t e g e r la v í a a é r e a .
(ventilación c o n t r o l a d a por v o l u m e n o V C V ) . En este m o d o v e n t i - • E x t u b a c i ó n c o n p a c i e n t e d o r m i d o : s u o b j e t i v o e s i n t e n t a r e v i t a r los
latorio los p a r á m e t r o s q u e d e b e n fijarse s o n el v o l u m e n corriente r i e s g o s d e la e s t i m u l a c i ó n d e la v í a a é r e a p o r la p r e s e n c i a d e l t u b o
(6-8 ml/kg) y la f r e c u e n c i a r e s p i r a t o r i a ( 1 0 - 1 2 r p m ) , a lo q u e p u e d e endotraqueal.
añadirse presión positiva teleespiratoría (PEEP). La monitorización Esta t é c n i c a está e s p e c i a l m e n t e indicada en niños y pacientes
de u n a a d e c u a d a v e n t i l a c i ó n , se r e a l i z a m e d i a n t e la v a l o r a c i ó n d e a s m á t i c o s . T a m b i é n se prefiere e n algunos tipos d e cirugías, en
los n i v e l e s d e C O , a l f i n a l d e l a e s p i r a c i ó n {End tidal C O ^ o EtCO^). los q u e la a p a r i c i ó n d e t o s o e s f u e r z o s r e s p i r a t o r i o s d e l p a c i e n t e
p u e d e n c o m p r o m e t e r el resultado d e la cirugía (cirugía oído m e -
En c a s o d e ser n e c e s a r i a u n a v a l o r a c i ó n m á s e x a c t a d e l e s t a d o d e o x i - dio, cirugía ocular, cirugía de pared a b d o m i n a l o hernias inguina-
g e n a c i ó n y v e n t i l a c i ó n d e l p a c i e n t e , e s t á i n d i c a d a la r e a l i z a c i ó n d e u n a les...).
gasometría arterial.

' I RECUERDA
La a d m i n i s t r a c i ó n d e l líquidos intravenosos (cristaloides o c o l o i d e s ) o ,
• Las tres fases de la anestesia son ía inducción, e! mantenimiento y el des-
si se p r e c i s a , d e h e m o d e r i v a d o s , s o n n e c e s a r i o s p a r a e l m a n t e n i m i e n - pertar.
to d e la h o m e o s t a s i s d e l p a c i e n t e . E n e s t e s e n t i d o s e d e b e e v i t a r la
hipotermia, administrando dichos fluidos preferentemente calientes,
mediante el uso d e calentadores.

1.3. Anestesia regional


Despertar

C o n s i s t e e n el p e r i o d o d e t i e m p o q u e t r a n s c u r r e d u r a n t e l a t r a n s i c i ó n A d i f e r e n c i a d e la a n e s t e s i a g e n e r a l , e n l a a n e s t e s i a r e g i o n a l ú n i c a m e n -
de un estado i n c o n s c i e n t e hasta u n estado c o n s c i e n t e c o n r e c u p e r a - t e s e b l o q u e a ía c o n d u c c i ó n n e r v i o s a h a c i a y d e s d e e l á r e a q u i r ú r g i c a .
c i ó n d e los r e f l e j o s d e p r o t e c c i ó n i n t a c t o s . Esto s e c o n s i g u e m e d i a n t e e l u s o d e a n e s t é s i c o s l o c a l e s e n la p r o x i m i -
d a d d e ía m é d u l a e s p i n a l ( a n e s t e s i a r e g i o n a l n e u r o a x i a l ) o d e t r o n c o s /
Se i n i c i a c o n la d i s m i n u c i ó n p r o g r e s i v a d e la d o s i f i c a c i ó n d e l h i p n ó t i c o n e r v i o s p e r i f é r i c o s ( b l o q u e o s n e r v i o s o s ) . Esta t é c n i c a c o n s i g u e u n a e x -
y o p i á c e o hasta su s u s p e n s i ó n . celente analgesia y relajación m u s c u l a r del área quirúrgica.

El g r a d o d e r e l a j a c i ó n m u s c u l a r d e b e s e r e l a d e c u a d o p a r a p e r m i t i r la
respiración espontánea del p a c i e n t e , p u d i e n d o ser n e c e s a r i o , e n algu- Neuroaxial
nos c a s o s , la r e v e r s i ó n d e l b l o q u e o m u s c u l a r r e s i d u a l .

D e b e a s e g u r a r s e q u e el p a c i e n t e e s t é c a l i e n t e , m e d i a n t e e l u s o d e m a n - El a n e s t é s i c o l o c a l s e d e p o s i t a e n la p r o x i m i d a d d e la m é d u l a e s p i n a l ,
tas t é r m i c a s . a la q u e l l e g a p o r d i f u s i ó n . P u e d e n d i s t i n g u i r s e los d o s t i p o s q u e se
exponen a continuación.
En esta f a s e , s e d e b e s u m i n i s t r a r o x í g e n o a a l t a s c o n c e n t r a c i o n e s , c e r -
c a n a s a l 1 0 0 % . T í p i c a m e n t e l a r e c u p e r a c i ó n d e la r e s p i r a c i ó n e s p o n t á -
n e a es m á s r á p i d a c o n e l u s o d e a g e n t e s v o l á t i l e s , p r e c e d i e n d o i n c l u s o Anestesia intradurai
a la r e c u p e r a c i ó n d e l n i v e l d e c o n s c i e n c i a . E n c a m b i o , c o n el u s o d e la
a n e s t e s i a total i n t r a v e n o s a , los p a c i e n t e s s u e l e n r e c u p e r a r i n i c i a l m e n t e T a m b i é n c o n o c i d a c o m o r a q u í d e a o s u b a r a c n o i d e a . El a n e s t é s i c o l o c a l
la c o n s c i e n c i a y p o s t e r i o r m e n t e la r e s p i r a c i ó n e s p o n t á n e a y e l c o n t r o l se deposita e n el espacio s u b a r a c n o i d e o (Figura 1).
d e la v í a a é r e a . • T é c n i c a . El p u n t o d e p u n c i ó n e n p i e l c o r r e s p o n d e ai d e i n t e r s e c c i ó n
d e la l í n e a q u e u n e a m b o s b o r d e s s u p e r i o r e s d e las c r e s t a s i l í a c a s
La extubación del paciente constituye el m o m e n t o crítico d e la fase y la l í n e a q u e u n e l a s a p ó f i s i s e s p i n o s a s . D i c h o p u n t o s u e l e c o r r e s -
del despertar a n e s t é s i c o . U n a e x t u b a c i ó n i n a d e c u a d a p u e d e p r o v o c a r p o n d e r a l e s p a c i o L 3 - L 4 . E n g e n e r a l , p a r a la a n e s t e s i a r a q u í d e a s u e -
s i t u a c i o n e s g r a v e s q u e c o m p r o m e t a n la v i d a d e l p a c i e n t e t a l e s c o m o l e n u t i l i z a r s e l o s e s p a c i o s L 2 - L 3 , L 3 - L 4 o L 4 - L 5 , p o r el m e n o r riesgo
laringospasmo y broncospasmo. Los pacientes c o n gran inestabili- d e p u n c i ó n a c c i d e n t a l d e la m é d u l a .
dad h e m o d i n á m i c a , insuficiencia respiratoria, hipotermia, v í a aérea L a p u n c i ó n p u e d e r e a l i z a r s e c o n el p a c i e n t e e n d e c ú b i t o lateral o,
comprometida o que han sido sometidos a cirugías m u y prolongadas si l a s i t u a c i ó n c l í n i c a l o p e r m i t e , e n s e d e s t a c i ó n .
p u e d e n p e r m a n e c e r i n t u b a d o s tras la c i r u g í a , p l a n e á n d o s e s u e x t u - U n a v e z d e s i n f e c t a d a u n a a m p l i a superficie c u t á n e a , se p r o c e d e
b a c i ó n e n c o n d i c i o n e s ó p t i m a s d u r a n t e s u e s t a n c i a e n la u n i d a d d e a la p u n c i ó n r a q u í d e a . Para e l l o , la aguja d e b e atravesar el liga-
reanimación. m e n t o interespinoso, el ligamento a m a r i l l o , el e s p a c i o e p i d u r a l ,
l a d u r a m a d r e y la a r a c n o i d e s . T í p i c a m e n t e l a s e n s a c i ó n d e p é r d i -
L a e x t u b a c i ó n p u e d e r e a l i z a r s e c o n el p a c i e n t e d e s p i e r t o o b i e n c o n e l da repentina d e resistencia suele delatar la entrada e n el espacio
paciente todavía bajo anestesia profunda. subaracnoideo.
• Extubación c o n paciente despierto: e s p e c i a l m e n t e i n d i c a d a e n p a - L a s a l i d a e s p o n t á n e a d e L C R c l a r o , c o n f i r m a la p o s i c i ó n a d e c u a d a
cientes c o n alto riesgo de b r o n c o a s p i r a c i ó n o pacientes c o n v í a a é - d e la a g u j a , p e r m i t i e n d o la i n t r o d u c c i ó n d e la d o s i s d e a n e s t é s i c o
rea d i f í c i l . local deseado.

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IBSlBSEaEBElS^ 01 • Modalidades de anestesia

AREA QUIRÚRGICA NIVEL SENSITIVO-DERMATOMA

j Extremidades inferiores D12

1 Cadera j DIO
¡ Próstata, vejiga DIO

1 Vagina, útero DIO

Extremidades inferiores con isquemia D8

Testículos, ovarios D8

Intraabdominal bajo D8

Intraabdominales altas D4

Tabla 1 . Nivel cutáneo necesario para algunos tipos de cirugías

i n t r a a b d o m i n a l ( e m b a r a z o , o b e s i d a d , a s c i t i s . . . ) se p r o d u c e u n a
d i s m i n u c i ó n del e s p a c i o s u b a r a c n o i d e o y, por tanto, del v o l u -
m e n d e L C R , lo q u e p e r m i t e u n a m a y o r d i f u s i ó n del a n e s t é s i c o
local, a l c a n z a n d o un nivel anestésico más alto.

• Fármacos utilizados. Los anestésicos locales más utiizados son b u -


pivacaína (isobárica o hiperbárica), mepivacaína o lidocaína.
• D u r a c i ó n del bloqueo anestésico. La d u r a c i ó n del b l o q u e o anesté-
s i c o es c a r a c t e r í s t i c a del tipo d e a n e s t é s i c o local u t i l i z a d o . La c o m -
binación c o n opiáceos o vasoconstrictores (adrenalina o feniíefrina)
p r o l o n g a la d u r a c i ó n d e la a n e s t e s i a i n t r a d u r a i .
• C o m p l i c a c i o n e s r e l a c i o n a d a s c o n la a n e s t e s i a i n t r a d u r a i .
- C e f a l e a p o s p u n c i ó n d u r a ) : e s la c o m p l i c a c i ó n m á s f r e c u e n t e d e
Figura 1 . Anatomía de ia anestesia neuroaxiai
la a n e s t e s i a n e u r o a x i a l . S u e l e a p a r e c e r 2 4 h o r a s d e s p u é s d e ía
técnica anestésica. Consiste en una cefalea occipital m u y inten-
• Factores que influyen en el nivel de anestesia. El p u n t o d e p u n c i ó n e n sa q u e se irradia h a c i a la región c e r v i c a l posterior. T í p i c a m e n t e
la anestesia intradurai es fijo (entre L 2 - L 3 y L 4 - L 5 ) . S i n e m b a r g o , d i v e r - e m p e o r a c o n la b i p e d e s t a c i ó n o s e d e s t a c i ó n , m e j o r a n d o c o n e l
sas características d e los a n e s t é s i c o s l o c a l e s o la r e a l i z a c i ó n d e c i e r t a s d e c ú b i t o s u p i n o . P u e d e n a s o c i a r s e otros s í n t o m a s c o m o naú-
m a n i o b r a s p e r m i t e n a l c a n z a r n i v e l e s m á s altos d e a n e s t e s i a ( T a b l a 1): seas, v ó m i t o s , d i p l o p i a , visión borrosa o acúfonos. Su etiología
- B a r i c i d a d . S e r e f i e r e al p e s o e s p e c í f i c o d e l a n e s t é s i c o l o c a l r e s - r a d i c a e n ía p é r d i d a c o n t i n u a d e L C R a t r a v é s d e l o r i f i c i o d e la
p e c t o ai L C R . L o s a n e s t é s i c o s l o c a l e s p u e d e n c l a s i f i c a r s e e n : d u r a m a d r e , lo q u e p r o v o c a u n a d i s m i n u c i ó n d e la presión del
> Hiperbáricos: c o n m a y o r p e s o e s p e c í f i c o q u e el L C R . P o r e l l o , L C R y la t r a c c i ó n d e nervios y vasos m e n í n g e o s .
u n a v e z d e p o s i t a d o s e n el e s p a c i o s u b a r a c n o i d e o , p o r e f e c t o Factores que han demostrado relación con una mayor inciden-
d e la g r a v e d a d , se d i r i g e n h a c i a r e g i o n e s d e c l i v e s d e l c a n a l cia de cefalea pospunción son:
m e d u l a r . Se c o n s i g u e n a ñ a d i e n d o d e x t r o s a al a n e s t é s i c o l o c a l . > Pacientes jóvenes, preferentemente mujeres.
) Isobáricos: con peso específico similar al L C R . Su distribu- > U s o de agujas de mayor calibre.
c i ó n será i n d e p e n d i e n t e d e l a p o s i c i ó n d e l p a c i e n t e . > U s o d e agujas de punta afilada ( Q u i n c k e ) , frente a m e n o r in-
> Hipobáricos: c o n m e n o r p e s o e s p e c í f i c o q u e el L C R . En este c i d e n c i a c o n agujas c o n p u n t a d e lápiz (Sprotte o W i t h a c r e ) .
c a s o , los anestésicos locales se dirigen h a c í a las regiones m á s e l e - > N ú m e r o d e intentos de p u n c i ó n : a m a y o r n ú m e r o de inten-
vadas del c a n a l m e d u l a r , e n f u n c i ó n d e la p o s i c i ó n del p a c i e n t e . tos, m a y o r probabilidad de aparición de cefalea.

C a m b i o s e n la p o s i c i ó n d e l p a c i e n t e ( p o s i c i ó n d e T r e n d e l e n b u r g El t r a t a m i e n t o i n i c i a l c o n s i s t e e n la a d m i n i s t r a c i ó n d e l í q u i d o s
o a n t i - T r e n d e í e n b u r g ) , d e t e r m i n a r á n el n i v e l d e a n e s t e s i a f i n a l . (orales o intravenosos), analgésicos y reposo en c a m a en d e c ú b i -
- D o s i s del f á r m a c o . El n i v e l a n e s t é s i c o v a r í a d e f o r m a d i r e c t a - to s u p i n o .
m e n t e p r o p o r c i o n a l a la d o s i s d e l a n e s t é s i c o l o c a l u t i l i z a d a . Si l a c e f a l e a es m u y i n t e n s a y/o s u d u r a c i ó n es m a y o r d e 4 8 h,
- V o l u m e n del f á r m a c o . C u a n t o m a y o r e s el v o l u m e n d e l a n e s t é - p u e d e o p t a r s e p o r la a d m i n i s t r a c i ó n s u b a r a c n o i d e a d e s u e r o s a l i -
sico local, m a y o r es la difusión del m i s m o en el L C R y, por tanto, n o f i s i o l ó g i c o o p o r la r e a l i z a c i ó n d e u n p a r c h e h e m á t i c o e p i d u r a l
pueden a l c a n z a r s e n i v e l e s m á s altos de a n e s t e s i a . (para e l l o , se extraen 1 0 - 2 0 mi d e sangre periférica del propio
- T u r b u l e n c i a del L C R . L a i n y e c c i ó n r á p i d a d e l a n e s t é s i c o l o c a l , p a c i e n t e y s e i n y e c t a e n el e s p a c i o e p i d u r a l ) .
p r o v o c a r á u n a m a y o r t u r b u l e n c i a e n el L C R , lo q u e a u m e n t a r á - B l o q u e o s i m p á t i c o : las n e u r o n a s d e l s i s t e m a n e r v i o s o s i m p á t i -
la d i f u s i ó n d e l f á r m a c o y e l n i v e l d e a n e s t e s i a a l c a n z a d o . c o se l o c a l i z a n , a nivel m e d u l a r , entre C 8 y L 2 . Los anestésicos
La r e a l i z a c i ó n d e b a r b o t a j e ( a s p i r a c i ó n y r e i n y e c c i ó n r e p e t i d a d e l o c a l e s b l o q u e a n las f i b r a s n e r v i o s a s s e n s i t i v a s , m o t o r a s y t a m -
p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s d e L C R a t r a v é s d e la j e r i n g a d e i n y e c c i ó n b i é n las f i b r a s s i m p á t i c a s . P o r e l l o , si s e p r o d u c e u n b l o q u e o l o
; del a n e s t é s i c o l o c a l ) t a m b i é n a u m e n t a la t u r b u l e n c i a d e l L C R . s u f i c i e n t e m e n t e e x t e n s o , la a c t i v i d a d s i m p á t i c a p u e d e d i s m i n u i r ,
i - Opiáceos. La c o m b i n a c i ó n del anestésico local junto a p e q u e - apareciendo una clínica característica:
i ñas dosis d e o p i á c e o s ( g e n e r a l m e n t e 1 0 - 2 0 pg d e f e n t a n i l o ) t i e n e > Bradicardia: por p r e d o m i n i o del t o n o v a g a l . Se trata m e d i a n -
un efecto s i n é r g i c o , a u m e n t a n d o e l e f e c t o d e l a n e s t é s i c o l o c a l . te l a a d m i n i s t r a c i ó n d e a t r o p i n a i.v. e n b o l o ( 0 , 5 - 1 m g ) . Si e s
1 - A u m e n t o de la p r e s i ó n i n t r a a b d o m i n a l . En a q u e l l a s s i t u a c i o - g r a v e y s e a c o m p a ñ a d e h i p o t e n s i ó n , p u e d e ser n e c e s a r i o e l
nes c l í n i c a s e n las q u e s e p r o d u c e u n a u m e n t o d e l a p r e s i ó n uso de efedrina o, incluso, adrenalina.

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i4
Anestesiología

> Hipotensión: la p é r d i d a del tono s i m p á t i c o a nivel v a s c u - i n f u n d i d o s . Por e l l o , el i n i c i o d e a c c i ó n es m á s lento ( 2 0 - 3 0 minutos)


lar p r o d u c e u n a v a s o d i l a t a c i ó n d e los v a s o s s a n g u í n e o s p o r q u e la anestesia intradurai ( 5 - 1 0 m i n u t o s ) .
d e b a j o del nivel d e b l o q u e o ( t í p i c a m e n t e e n extremidades
inferiores). Esta d i s c r e p a n c i a e n t r e e l c o n t e n i d o (volumen Las dosis de anestésicos locales a d m i n i s t r a d a s son m u c h o m á s altas
s a n g u í n e o ) y el c o n t i n e n t e ( c a í d a d e las r e s i s t e n c i a s p e r i f é r i - q u e e n la a n e s t e s i a i n t r a d u r a i , y a q u e p a r t e d e l f á r m a c o e s c a p a p o r los
cas) c o n d u c e a u n a s i t u a c i ó n d e h i p o v o l e m i a r e l a t i v a , q u e se agujeros d e c o n j u n c i ó n o es a b s o r b i d o por el p l e x o v e n o s o e p i d u r a l
traduce en hipotensión, especialmente en aquellos pacientes (efectos sistémicos).
c o n h i p o v o l e m i a o deshidratación previas al b l o q u e o intra-
durai. La administración j u i c i o s a de líquidos parenterales y L a s p r i n c i p a l e s i n d i c a c i o n e s d e la a n e s t e s i a e p i d u r a l s o n a n a l g e s i a p a r a
f á r m a c o s v a s o c o n s t r i c t o r e s ( e f e d r i n a e n b o l o s i.v. d e 5 a 1 0 el trabajo del parto, a n a l g e s i a posoperatoria y el tratamiento de ciertos
mg), constituyen el tratamiento d e e l e c c i ó n . tipos de dolor c r ó n i c o .
• T é c n i c a . El p u n t o d e p u n c i ó n m á s u t i l i z a d o es el l u m b a r ( s i m i l a r a l
- R e t e n c i ó n u r i n a r i a : e l b l o q u e o d e las f i b r a s p a r a s i m p á t i c a s d e l p u n t o d e p u n c i ó n e n la t é c n i c a i n t r a d u r a i ) , si b i e n p u e d e n c o l o c a r s e
p l e x o sacro p u e d e c o n d u c i r a la a p a r i c i ó n d e retención urinaria catéteres epidurales a nivel c e r v i c a l , dorsal y sacro.
que precise de sondaje vesical descompresivo. U t i l i z a n d o u n a a g u j a e p i d u r a l , s e a v a n z a l e n t a m e n t e a t r a v é s d e las
- N á u s e a s y v ó m i t o s : s e c u n d a r i o s a h i p o t e n s i ó n o b i e n al p r e d o - estructuras l i g a m e n t o s a s . A l llegar a l ligamento a m a r i l l o , se percibe
m i n i o del tono v a g a l . Su tratamiento consiste e n la a d m i n i s t r a - u n a u m e n t o d e r e s i s t e n c i a , m o m e n t o e n el q u e s e retira el f i a d o r
c i ó n d e a t r o p i n a i.v. de la a g u j a y se c o l o c a u n a jeringa son suero fisiológico o aire. Se
- P u n c i ó n h e m á t i c a : la s a l i d a d e s a n g r e o u n a m e z c l a d e s a n g r e y a p l i c a e n t o n c e s u n a p r e s i ó n c o n s t a n t e al é m b o l o d e la j e r i n g a , al
L C R , a t r a v é s d e la a g u j a d e p u n c i ó n i n t r a d u r a i , p u e d e d e b e r s e a m i s m o t i e m p o q u e se i n t r o d u c e la a g u j a l e n t a m e n t e . A l introducir
la p u n c i ó n d e u n a v e n a e p i d u r a l . Si el l í q u i d o n o s e v u e l v e c l a r o el b i s e l e n e l e s p a c i o e p i d u r a l , s e p r o d u c e u n a m a r c a d a p é r d i d a d e
rápidamente, debe retirarse i n m e d i a t a m e n t e la a g u j a e intentar r e s i s t e n c i a q u e p e r m i t e d e s p l a z a r el é m b o l o d e la j e r i n g a . En e s e
otro punto de p u n c i ó n . m o m e n t o , s e r e t i r a ía j e r i n g a y s e i n t r o d u c e e l c a t é t e r e p i d u r a l a t r a -
- Prurito: e s c a r a c t e r í s t i c o d e l a a d m i n i s t r a c i ó n d e o p i á c e o s a n i - v é s d e la a g u j a , c u y o b i s e l s e d i r i g e e n d i r e c c i ó n c e f á l i c a . El c a t é t e r
v e l n e u r o a x i a l . P u e d e ser ú t i l p a r a s u c o n t r o l , l a a d m i n i s t r a c i ó n s e a v a n z a 3-5 c m m á s a l l á d e l a p u n t a d e l a a g u j a .
de antihistamínicos o n a l o x o n a . U n a v e z c o l o c a d o el catéter, se a d m i n i s t r a u n a dosis d e p r u e b a para
- H e m a t o m a e p i d u r a l : s u i n c i d e n c i a g l o b a l e s b a j a ( 0 , 0 5 - 0 , 1 % ) , si d e s c a r t a r la c o l o c a c i ó n i n t r a d u r a i o i n t r a v a s c u l a r d e l c a t é t e r . P a r a
b i e n c o n s t i t u y e u n a u r g e n c i a n e u r o q u i r ú r g i c a . Es m á s f r e c u e n t e e l l o , se administra u n b o l o d e anestésico local junto a 10-20 gg
e n p a c i e n t e s q u e r e c i b e n m e d i c a c i ó n a n t i a g r e g a n t e y/o a n t i c o a - d e a d r e n a l i n a . Si e l c a t é t e r e s t á e n e l e s p a c i o s u b a r a c n o i d e o , se
gulante. p r o d u c i r á u n r á p i d o b l o q u e o i n t r a d u r a i (5 m i n u t o s ) ; s i n e m b a r g o ,
L a c l í n i c a c o n s i s t e e n la a p a r i c i ó n d e l u m b a l g i a a g u d a i n t e n s a si e l c a t é t e r e s t á e n p o s i c i ó n i n t r a v a s c u l a r , s e p r o d u c i r á u n a u m e n t o
j u n t o a u n d é f i c i t n e u r o l ó g i c o tras la r e c u p e r a c i ó n d e l b l o q u e o d e l a f r e c u e n c i a c a r d í a c a e h i p e r t e n s i ó n , s e c u n d a r i a a ía i n f u s i ó n d e
n e u r o a x i a l o b i e n la a u s e n c i a d e r e c u p e r a c i ó n c o m p l e t a d e l a adrenalina.
a n e s t e s i a i n t r a d u r a i . El d i a g n ó s t i c o s e r e a l i z a m e d i a n t e r e s o n a n - • Fármacos. Los anestésicos locales más utilizados son b u p i v a c a í n a ,
c i a m a g n é t i c a . El t r a t a m i e n t o c o n s i s t e e n la d e s c o m p r e s i ó n q u i - íevobupivacaína y ropivacaína. Pueden añadirse pequeñas dosis de
rúrgica Inmediata. o p i á c e o s o a d r e n a l i n a p a r a d i s m i n u i r la c o n c e n t r a c i ó n d e a n e s t é s i -
- Parestesias: p o r t r a u m a t i s m o d i r e c t o o p u n c i ó n d e los n e r v i o s c o l o c a l a i n f u n d i r y/o p r o l o n g a r s u a c c i ó n .
raquídeos. • C o m p l i c a c i o n e s . S o n s i m i l a r e s a las d e s c r i t a s p a r a la a n e s t e s i a i n t r a -
- Disnea: suele a p a r e c e r e n la anestesia r a q u í d e a alta. Se d e b e al durai:
b l o q u e o d e las f i b r a s n e r v i o s a s d e la m u s c u l a t u r a a b d o m i n a l e - C e f a l e a p o s p u n c i ó n tras perforación accidental de la duramadre.
intercostal. N o suele c o m p r o m e t e r la v e n t i l a c i ó n del p a c i e n t e , - A d m i n i s t r a c i ó n e r r ó n e a d e l a n e s t é s i c o l o c a l : i n t r a d u r a i o intra-
y a q u e n o a f e c t a la f u n c i ó n d e l n e r v i o f r é n i c o ( C 3 - C 5 ) , p o r l o vascular.
q u e los m o v i m i e n t o s d e l d i a f r a g m a e s t á n p r e s e r v a d o s . - Anestesia epidural alta.
El a s c e n s o d e l b l o q u e o r a d i c u l a r h a s t a n i v e l e s s u p e r i o r e s a C 5 , - Sobredosis sistémica del anestésico local.
p r o v o c a c o m p r o m i s o ventilatorlo f r a n c o e, i n c l u s o , a p n e a , pre- - T r a u m a t i s m o directo d e la m é d u l a e s p i n a l : especialmente en c a -
c i s a n d o el uso de v e n t i l a c i ó n m e c á n i c a . téteres c o l o c a d o s por e n c i m a d e L 2 .
- D o l o r r a d i c u l a r transitorio: e s u n t i p o d e d o l o r n e u r o p á t i c o d e d i s - - Absceso epidural.
t r i b u c i ó n r a d i c u l a r , i n t e n s o , q u e a p a r e c e tras la r e a l i z a c i ó n d e u n a - Hematoma epidural.
t é c n i c a i n t r a d u r a i y c u y a d u r a c i ó n s u e l e ser i n f e r i o r a u n a s e m a n a .
- Infección: pueden producirse meningitis, aracnoiditis y abscesos
e p i d u r a l e s . Sin e m b a r g o , su i n c i d e n c i a es m u y b a j a . B l o q u e o n e r v i o s o periférico

Anestesia epidural La t é c n i c a se basa en ía a d m i n i s t r a c i ó n de anestésico local en la


p r o x i m i d a d d e los p l e x o s n e r v i o s o s , t r o n c o s n e r v i o s o s o n e r v i o s a i s l a -
C o n s i s t e e n la c o l o c a c i ó n d e u n c a t é t e r e n e l e s p a c i o e p i d u r a l ( v é a s e l a d o s . D e esta f o r m a , la a n e s t e s i a q u e d a l i m i t a d a ai territorio i n e r v a d o
F i g u r a 1 ) . A t r a v é s d e d i c h o c a t é t e r , s e a d m i n i s t r a el a n e s t é s i c o l o c a l e n por d i c h o p l e x o o n e r v i o y p a r t i c u l a r m e n t e al territorio q u i r ú r g i c o ,
b o l o s o m e d i a n t e p e r f u s i ó n c o n t i n u a . El o b j e t i v o e s c o n s e g u i r u n b l o - e v i t a n d o a s í m u c h a s d e las c o m p l i c a c i o n e s a s o c i a d a s a ía a n e s t e s i a
queo neural selectivo de segmentos dorsales, lumbares o sacros, según neuroaxial.
la n e c e s i d a d d e a n e s t e s i a .
L a i n d i c a c i ó n m á s f r e c u e n t e d e esta t é c n i c a a n e s t é s i c a e s la c i r u g í a d e
Los a n e s t é s i c o s l o c a l e s a l c a n z a n las r a í c e s d e los n e r v i o s e s p i n a l e s p o r las e x t r e m i d a d e s . E j e m p l o s d e b l o q u e o s n e r v i o s o s s o n : b l o q u e o d e l p l e -
difusión a través de la d u r a m a d r e desde el e s p a c i o e p i d u r a l d o n d e son x o braquial, nervio cubital, nervio m e d i a n o , nervio f e m o r a l , ciático, etc.

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Manual CTO de Medicina v Cirugía 0 1 • Modalidades de anestesia

T é c n i c a . El o b j e t i v o c o n s i s t e e n l a a d m i n i s t r a c i ó n p e r i n e u r a l d e u n a
cantidad suficiente de anestésico local, q u e difundirá posteriormen-
1.4. Anestesia combinada
te a los n e r v i o s .
La l o c a l i z a c i ó n d e los p l e x o s y/o n e r v i o s p u e d e r e a l i z a r s e m e d i a n t e : Esta t é c n i c a c o n s i s t e e n la r e a l i z a c i ó n d e u n a a n e s t e s i a g e n e r a l j u n t o a
- Referencias anatómicas. cualquier tipo de anestesia regional.
- N e u r o e s t i m u l a c i ó n : s e a c o p l a u n n e u r o e s t i m u l a d o r a la a g u j a d e
p u n c i ó n . U n a v e z c o n s e g u i d a la r e s p u e s t a m o t o r a e s p e r a d l e p o r E n l a F i g u r a 2 s e p r e s e n t a u n a l g o r i t m o c o n los t i p o s d e a n e s t e s i a q u e
el n e r v i o o b j e t i v o , a l l l e v a r la p u n t a d e l a a g u j a a las c e r c a n í a s se h a n d e s a r r o l l a d o en este c a p í t u l o .
d e d i c h o n e r v i o ( e v i t á n d o s e la p u n c i ó n d i r e c t a d e l n e r v i o ) , s e
i n f u n d e la d o s i s d e a n e s t é s i c o l o c a l .
- U l t r a s o n i d o s : c o n s t i t u y e la m e j o r o p c i ó n , p u e s p e r m i t e u n a v i -
s i ó n d i r e c t a y a t i e m p o r e a l d e l t r a y e c t o d e la a g u j a d e p u n c i ó n ,
d i s m i n u y e n d o el riesgo de p u n c i ó n a c c i d e n t a l d e estructuras
n e r v i o s a s o v a s c u l a r e s . A d e m á s , p e r m i t e d i s m i n u i r el v o l u m e n
d e a n e s t é s i c o l o c a l a i n f u n d i r , p u e s s e a s e g u r a s u d e p ó s i t o e n la
zona perineural.
Regional

Fármacos utilizados. Los anestésicos l o c a l e s m á s u t i l i z a d o s son l i -


d o c a í n a y m e p i v a c a í n a , y si s e q u i e r e m a y o r d u r a c i ó n d e l b l o q u e o , Neuroaxial
Inhaiatoria
bupivacaína y ropivacaína.
Complicaciones.
Intradurai
- T o x i c i d a d por a n e s t é s i c o s l o c a l e s : la a n e s t e s i a d e n e r v i o s p e r i f é -
Total
r i c o s p e r m i t e e v i t a r los r i e s g o s a s o c i a d o s a u n a a n e s t e s i a g e n e r a l intravenosa
Epidural
o n e u r o a x i a l . S i n e m b a r g o , las d o s i s e l e v a d a s d e a n e s t é s i c o l o c a l
n e c e s a r i a s p a r a el b l o q u e o n e r v i o s o , p u e d e n p r o v o c a r t o x i c i d a d
Bloqueos
s i s t é m i c a o d e l S N C si s e p r o d u c e ía i n y e c c i ó n i n a d v e r t i d a e n Balanceada
periféricos
espacio intravascular.
- P u n c i ó n n e r v i o s a : a p e s a r d e la u t i l i z a c i ó n d e a g u j a s a t r a u m á t i -
cas, pueden lesionarse estructuras nerviosas.
Figura 2.Tipos de anestesia
- Punción vascular: tanto v e n o s a c o m o arterial.

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02
Anestesiología

VISITA PREANESTESICA

Orientación

ENARM n i La visita preanestésica es una medida f u n d a m e n t a l para minimizar el riesgo perioperatorio del paciente.

Se debe estudiar bien la Ninguna prueba diagnóstica ofrece mayor sensibilidad diagnóstica que una anamnesis y una exploración física
valoración global de! riesgo correctas.
anestésico, la valoración del
riesgo cardíaco y el manejo [3] La clasificación ASA sólo valora el estado físico del paciente previamente a la cirugía, sin incluir características de ía cirugía
de la medicación habitual
del paciente en el periodo o el resultado de pruebas complementarias.
perioperatorio.
[4] El período de mayor riesgo perioperatorio tras un evento cardiovascular (lAM o ACV) es de un mes, debiendo evitarse
las Intervenciones no urgentes durante dicho periodo.

[5] El manejo perioperatorio de la medicación antiagregante de los pacientes portadores de stent coronarlos difiere depen-
diendo del tipo de sfenf: liberador de fármacos o metálico.

En general, la medicación habitual del paciente debe mantenerse sin modificaciones hasta el día de la intervención
quirúrgica. Sin embargo, se deben conocer las excepciones a dicha regla con fármacos habituales (antiagregantes, anti-
diabéticos, inhibidores selectivos de la recaptación de serotonina...).

[7] Las benzodiacepinas son el grupo de fármacos más importante como medicación preanestésica.

[lI El ayuno preanestésico tiene como principal objetivo disminuir el riesgo de broncoaspiración.

La visita preanestésica b a s a su n e c e s i d a d en el d i a g n ó s t i c o preoperatorio d e patologías d e s c o n o c i d a s por el


p a c i e n t e o d e d i v e r s o s f a c t o r e s q u e p u e d a n a u m e n t a r e l r i e s g o d e l p a c i e n t e a n t e el a c t o a n e s t é s i c o y ía inter-
v e n c i ó n q u i r ú r g i c a , c o n o b j e t o d e m i n i m i z a r l o s al m á x i m o m e d i a n t e la a d o p c i ó n d e m e d i d a s p r e v e n t i v a s y/o
terapéuticas concretas.

L o s o b j e t i v o s p r i n c i p a l e s d e la v i s i t a p r e a n e s t é s i c a s o n :
• I n i c i o d e la r e l a c i ó n a n e s t e s i ó i o g o - p a c i e n t e . P e r m i t e e s t a b l e c e r u n a r e l a c i ó n d e c o n f i a n z a e n t r e el p a c i e n t e y
e l a n e s t e s i ó l o g o , c o n t r i b u y e n d o a d i s m i n u i r e l m i e d o o la a n s i e d a d q u e el p a c i e n t e p u e d a s e n t i r a n t e el a c t o
anestésico.
• V a l o r a c i ó n o b j e t i v a , por parte del a n e s t e s i ó l o g o , del estado de s a l u d f í s i c o y p s í q u i c o del p a c i e n t e . Para ello,
s e r e a l i z a r á u n a a n a m n e s i s y e x p l o r a c i ó n f í s i c a c o m p l e t a d e l p a c i e n t e , a d e m á s d e la v a l o r a c i ó n d e las p r u e -
bas c o m p l e m e n t a r i a s n e c e s a r i a s .
• C o r r e c c i ó n , e n c a s o n e c e s a r i o , d e las a l t e r a c i o n e s f u n c i o n a l e s r e v e r s i b l e s d e ó r g a n o s v i t a l e s c o n e! o b j e t i v o
d e q u e e n la f e c h a d e l a c i r u g í a , e l p a c i e n t e e s t é e n l a m e j o r s i t u a c i ó n p o s i b l e .
• D e t e c c i ó n d e r i e s g o s e s p e c í f i c o s r e l a c i o n a d o s c o n el a c t o a n e s t é s i c o : v í a a é r e a d i f í c i l , a l e r g i a s m e d i c a m e n -
tosas, coagulopatías, etc.
• R e v i s i ó n d e la m e d i c a c i ó n h a b i t u a l d e l p a c i e n t e , c o n e s p e c i a l a t e n c i ó n a p o s i b l e s i n t e r a c c i o n e s m e d i c a m e n -
t o s a s c o n los f á r m a c o s a n e s t é s i c o s .
• E l e c c i ó n d e la t é c n i c a a n e s t é s i c a m á s a d e c u a d a e n f u n c i ó n d e la s i t u a c i ó n c l í n i c a d e l p a c i e n t e y la t é c n i c a
quirúrgica.
• Pauta de p r e m e d i c a c i ó n anestésica.
• O b t e n c i ó n del c o n s e n t i m i e n t o i n f o r m a d o para el acto a n e s t é s i c o .

L a v i s i t a p r e a n e s t é s i c a d e b e r e a l i z a r s e p r e f e r e n t e m e n t e p o r el m i s m o a n e s t e s i ó l o g o q u e l l e v a r á a c a b o la a n e s -
t e s i a y , c o m o m u y t a r d e , e l d í a a n t e s d e la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a , c o n e x c e p c i ó n d e las i n t e r v e n c i o n e s q u i r ú r -
gicas urgentes.

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7
Manual CTO de M e d i c i n a y Cirugía 02 • Visita p r e a n e s t é s i c a

2.1. Anamnesis 2.3. Valoración del riesgo anestésico


C o n s i s t e e n la e l a b o r a c i ó n d e u n a h i s t o r i a c l í n i c a d e l p a c i e n t e c o n e s p e - Se han d e s a r r o l l a d o múltiples e s c a l a s d e c l a s i f i c a c i ó n d e riesgo perio-
c i a l énfasis e n d e t e c t a r p r o b l e m a s q u e p u e d a n a f e c t a r al a c t o a n e s t é s i c o . peratorio. M u c h a s d e ellas v a l o r a n d e f o r m a cuantitativa el riesgo de
morbimortalidad de forma global, bien refiriéndose a un sistema con-
U n a a n a m n e s i s y e x p l o r a c i ó n física correctas c o n s t i t u y e n las herra- creto (escalas d e riesgo c a r d i o v a s c u l a r o escalas de riesgo p u l m o n a r ) ,
mientas más sensibles para detectar aquellos pacientes c o n m a y o r ries- en f u n c i ó n del tipo d e c i r u g í a (riesgo q u i r ú r g i c o ) o bien de resultados
go d e d e s a r r o l l a r c o m p l i c a c i o n e s p e r i o p e r a t o r i a s . a n a l í t i c o s e x t r a í b l e s d e las p r u e b a s p r e o p e r a t o r i a s .

L a a n a m n e s i s d e b e prestar e s p e c i a l a t e n c i ó n a : Sin embargo, la e s c a l a m á s u t i l i z a d a p a r a la v a l o r a c i ó n d e l riesgo


• Alergias medicamentosas. a n e s t é s i c o es el sistema de la S o c i e d a d A m e r i c a n a d e A n e s t e s i ó l o g o s
• C o n s u m o d e t ó x i c o s ( a l c o h o l , t a b a c o u otras d r o g a s ) . (American Society of Anesthesiologists o A S A ) ( T a b l a 2 ) . Este s i s t e m a
• Patología c a r d i o v a s c u l a r : hipertensión arterial, diabetes meliitus, de c l a s i f i c a c i ó n sólo v a l o r a el e s t a d o físico del p a c i e n t e p r e v i a m e n t e
c a r d i o p a t í a i s q u é m i c a , stent coronarios, arritmias, etc. a la c i r u g í a , i n d e p e n d i e n t e m e n t e del tipo d e c i r u g í a y del resultado d e
- Patología respiratoria: a s m a , E P O C , etc. pruebas c o m p l e m e n t a r i a s . Por ello, constituye una v a l o r a c i ó n cuali-
• Patología renal: insuficiencia renal c r ó n i c a , glomerulonefritis, m o - tativa a p r o x i m a d a del riesgo. Sin e m b a r g o , múltiples estudios han de-
norreno, etc. m o s t r a d o q u e la e s c a l a A S A p r e s e n t a u n a c o r r e l a c i ó n e s t a d í s t i c a m e n t e
• Patología neurológica: e p i l e p s i a , A C V o A I T reciente, retraso m e n - significativa c o n la m o r t a l i d a d perioperatoria.
tal, etc.
• Patología hematológica: coagulopatías, etc. Las características m á s importantes a destacar de d i c h a e s c a l a s o n :
• Patología tiroidea: hipertiroidismo o h i p o t i r o i d i s m o . • N o t i e n e e n c u e n t a l a e d a d d e l p a c i e n t e , s i n o las m o r b i l i d a d e s q u e
• Posibilidad de e m b a r a z o en m u j e r e s en e d a d fértil. presenta.
• Antecedentes quirúrgicos y anestésicos previos: tipo de interven- • N o t i e n e e n c u e n t a el t i p o d e c i r u g í a a l a q u e v a a ser s o m e t i d o el
c i ó n ; tipo d e a n e s t e s i a r e a l i z a d a ; e f e c t o s a d v e r s o s a t r i b u i d l e s a l a c t o paciente.
anestésico. - N o t i e n e e n c u e n t a n i n g ú n v a l o r a n a l í t i c o ni d e p r u e b a s f u n c i o n a l e s
• Antecedentes familiares médicos, quirúrgicos y anestésicos. q u e p u e d a n r e a l i z a r s e al p a c i e n t e e n la v a l o r a c i ó n preoperatoria.
• Tratamiento completo a c t u a l i z a d o del paciente, c o p e s p e c i a l aten- • Aporta una v a l o r a c i ó n cualitativa del riesgo anestésico, no una v a -
c i ó n a m e d i c a c i ó n a n t i a g r e g a n t e y/o a n t i c o a g u l a n t e , a s í c o m o a las loración cuantitativa del riesgo quirúrgico global.
p o s i b l e s i n t e r a c c i o n e s m e d i c a m e n t o s a s c o n los f á r m a c o s a n e s t é s i c o s .

I RECUERDA
En u n p a c i e n t e p r e v i a m e n t e s a n o , d e t o d o s los d a t o s c l í n i c o s e x t r a í b l e s
• L a e s c a l a m á s u t i l i z a d a d e r i e s g o anestésico e s l a d e l a A S A , c o n s e i s c a t e -
m e d i a n t e la a n a m n e s i s , la c a p a c i d a d o t o l e r a n c i a al e j e r c i c i o f í s i c o , gorías, q u e a b a r c a n d e s d e e l p a c i e n t e s a n o a l d o n a n t e d e órganos. i
es la v a r i a b l e q u e m á s s e c o r r e l a c i o n a d e f o r m a g l o b a l c o n e l r i e s g o
perioperatorio.

2.4. Pruebas complementarias


2.2. Exploración física
M ú l t i p l e s e s t u d i o s h a n d e m o s t r a d o la e s c a s a u t i l i d a d d e la r e a l i z a c i ó n
La e x p l o r a c i ó n física d e b e r e a l i z a r s e de f o r m a s i s t e m á t i c a por a p a r a t o s . i n d i s c r i m i n a d a d e p r u e b a s p r e o p e r a t o r i a s d e r u t i n a p a r a la d e t e c c i ó n
D e b e n r e c o g e r s e , a d e m á s , las c o n s t a n t e s v i t a l e s ( e s p e c i a l m e n t e t e n s i ó n de patologías no c o n o c i d a s previamente, en un paciente previamente
arterial y f r e c u e n c i a c a r d í a c a ) , la t a l l a y p e s o d e l p a c i e n t e . s a n o . U n a a n a m n e s i s y u n a e x p l o r a c i ó n f í s i c a c o r r e c t a s c o n s t i t u y e n las
herramientas más sensibles para detectar aquellos pacientes c o n mayor
En la v a l o r a c i ó n p r e a n e s t é s i c a , c o b r a e s p e c i a l i m p o r t a n c i a : riesgo de desarrollar c o m p l i c a c i o n e s perioperatorias.
• Exploración cardiovascular: detección de arritmias, soplos cardía-
cos, edemas en extremidades inferiores, etc. Por e l l o , la n e c e s i d a d d e p r u e b a s c o m p l e m e n t a r i a s p a r a u n a c o r r e c t a v a -
• Exploración pulmonar: hipoventilación, ruidos respiratorios, espira- l o r a c i ó n p r e o p e r a t o r i a d e b e e s t a b l e c e r s e e n f u n c i ó n d e distintas v a r i a b l e s :
ción prolongada, acropaquias, etc.
• E x p l o r a c i ó n d e la v í a a é r e a : i n f o r m a s o b r e la p o s i b l e d i f i c u l t a d e n ía • Edad del paciente.
v e n t i l a c i ó n y/o i n t u b a c i ó n d e l p a c i e n t e e n c a s o d e q u e f u e r a n e c e - • A n t e c e d e n t e s patológicos y estado de s a l u d c l í n i c o del paciente
sario (de f o r m a p r e v i s t a o no) p a r a e l d e s a r r o l l o d e l a c t o a n e s t é s i c o . (clasificación ASA).
N i n g u n a e x p l o r a c i ó n d e f o r m a a i s l a d a e s s u f i c i e n t e p o r sí m i s m a • T i p o y/o m a g n i t u d d e l a i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a .
p a r a detectar t o d o s los c a s o s d e v í a a é r e a d i f í c i l . E n c a m b i o , l a c o m - • Tipo de anestesia.
b i n a c i ó n d e v a r i a s e x p l o r a c i o n e s p u e d e ser útil p a r a a l e r t a r s o b r e ía • U r g e n c i a d e la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a .
p o s i b i l i d a d d e d i f i c u l t a d e n la i n t u b a c i ó n , p e r m i t i e n d o e s t a b l e c e r
u n p l a n d e a b o r d a j e d e la v í a a é r e a . N o e x i s t e n g u í a s ni pautas g l o b a l m e n t e a c e p t a d a s p a r a e s t a b l e c e r el
• L a v a l o r a c i ó n y el a b o r d a j e d e la v í a a é r e a d i f í c i l s e d e s c r i b e n m á s tipo y n ú m e r o de pruebas c o m p l e m e n t a r i a s necesarias para c a d a tipo
e x t e n s a m e n t e e n e l Capítulo 3. Manejo de la vía aérea. particular d e p a c i e n t e y c i r u g í a , e s p e c i a l m e n t e en pacientes distintos a
• E x p l o r a c i ó n d e la r e g i ó n c o r p o r a l d o n d e p r e v i s i b l e m e n t e s e v a a A S A I. P o r t o d o e l l o , la p e t i c i ó n d e p r u e b a s c o m p l e m e n t a r i a s p r e o p e -
r e a l i z a r el b l o q u e o a n e s t é s i c o e n e l c a s o d e a n e s t e s i a r e g i o n a l . ratorias suele estar sujeta a protocolos específicos d e c a d a centro,
• C a l i d a d d e los a c c e s o s v e n o s o s p e r i f é r i c o s . a p r o b a d o s p o r las c o r r e s p o n d i e n t e s c o m i s i o n e s d e q u i r ó f a n o . S i n e m -

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Anestesiología

GRUPO
CONDICIÓN FÍSICA SITUACIÓN FUNCIONAL MORTALIDAD %
DE RIESGO ASA

Puede subir un piso de escaleras o caminar


Paciente sano, salvo
dos manzanas sin disnea Paciente sano <0,03
por el motivo de la cirugía
Sin ansiedad o mínima respecto a la cirugía
Puede subir un piso de escaleras o caminar
Enfermedad sistémica Enfermedades sistémicas bien controladas:
dos manzanas pero tendrá que detenerse
leve o moderada hipertensión, diabetes, EPOC leve, asma,
tras finalizar el ejercicio 0,2
sin limitaciones obesidad, epilepsia, anemia moderada,
ASA I con ansiedad importante o miedo
funcionales insuficiencia renai c o m p e n s a d a . . .
Embarazadas en el tercer trimestre

Hipertensión arterial mal controlada, diabetes


meliitus mal controlada con complicaciones
Enfermedad sistémica Puede subir un piso de escaleras o caminar vasculares, hipertiroidismo no controlado,
grave con iimitaclón dos manzanas, pero deberá detenerse episodio de insuficiencia cardíaca > 6 meses, 1,2
funcional durante la realización del ejercicio cardiopatía isquémica crónica, accidente
cerebrovascular > 6 meses, EPOC grave,
insuficiencia renal en diálisis, obesidad m ó r b i d a . . .

Angina inestable, infarto de miocardio o ACV


Enfermedad sistémica
No puede subir un piso de escaleras < 6 meses, Insuficiencia cardíaca crónica grave,
grave que constituye
IV ni caminar dos manzanas EPOC con oxígeno crónico domiciliario,
una amenaza constante
La disnea está presente incluso en reposo cetoacidosis o coma hiperosmolar diabético,
para la vida del paciente
crisis tirotóxica, politraumatizado...

I Paciente moribundo
I que no se espera Rotura aneurisma de aorta abdominal, embolia
i que sobreviva > 24 h pulmonar, traumatismo craneoencefálico o ACV 34
I sin intervención con aumento de la presión intracraneal...
I quirúrgica

I Donante de órganos d e donación de órganos | |

Sufijo que indica cirugía 1 I


urgente {Emergency) i Riesgo !
para cualquiera de las 1 aumentado |
categorías anteriores 1

T a b l a 2. Clasificación d e l a American Society of Anesthesiologists (ASA)

bargo, todos ellos tienen e n c o m ú n el a u m e n t o del n ú m e r o y c o m p l e - S ó l o s e a p l i c a n a la c i r u g í a p r o g r a m a d a o e l e c t i v a ( n o u r g e n t e ) .


jidad d e pruebas c o m p l e m e n t a r i a s a m e d i d a q u e a u m e n t a la e d a d del N O s e a p l i c a n a a q u e l l o s p a c i e n t e s q u e v a n a ser s o m e t i d o s a c i r u -
p a c i e n t e , el g r a d o d e c l a s i f i c a c i ó n A S A o ¡a c o m p l e j i d a d d e l a c i r u g í a . gía m a y o r .
N O se a p l i c a n a a q u e l l o s p a c i e n t e s q u e han desarrollado un proce-
En el c a s o d e p a c i e n t e s A S A 1 ( s a n o s ) s e r e c o m i e n d a l a r e a l i z a c i ó n d e s o a g u d o a d e m á s d e , o e n r e l a c i ó n c o n , el p r o c e s o q u i r ú r g i c o q u e
pruebas preoperatorias de la T a b l a 3: requiere intervención.

S o n m ú l t i p l e s las p r u e b a s c o m p l e m e n t a r i a s p r e o p e r a t o r i a s q u e p u e d e n
s o l i c i t a r s e , p r á c t i c a m e n t e c u a l q u i e r p r u e b a d i a g n ó s t i c a p u e d e ser ne-
Niños HboHcto HboHcto c e s a r i a e n la v a l o r a c i ó n p r e o p e r a t o r i a d e l p a c i e n t e .

ECG ECG
< 45 años Test de embarazo* E n t r e las p r u e b a s p r e o p e r a t o r i a s b á s i c a s se i n c l u y e n :
Hb y Hcto en periodo férti • H e m o g r a m a completo: i n c l u y e cifras de hemoglobina (Hb) y he-

ECG ECG m a t o c r i t o ( H c t o ) , r e c u e n t o l e u c o c i t a r i o y píaquetario. Las cifras


45-65 años Hb y Hcto d e H b o H c t o y p l a q u e t a s s o n ú t i l e s e n p a c i e n t e s q u e v a n a ser
Test de embarazo* s o m e t i d o s a c i r u g í a s e n las q u e se e s p e r a un s a n g r a d o i m p o r t a n -

Hb o Hcto te.
Hb o Meto
ECG ECG En el c a s o d e a n e s t e s i a r e g i o n a l , sobre t o d o n e u r o a x i a l , son n e c e -
> 65 años Creatinina Creatinina s a r i a s las c i f r a s d e p l a q u e t a s e n la v a l o r a c i ó n p r e o p e r a t o r i a .
Glucosa Glucosa
• Bioquímica: cifras de glucosa, creatinina, sodio y potasio. C u a n d o
Radiografía de tórax Radiografía de tórax
s e s o s p e c h a d i s f u n c i ó n h e p á t i c a , p u e d e n ser n e c e s a r i a s la d e t e r m i -
• Obesos y fumadores > 20 cig/día de cualquier edad: radiografía de tórax n a c i ó n d e c i f r a s d e b i i i r r u b i n a , C O I , G P T y G G T . A l i g u a l q u e la
• Bebedores > 500 mí/día de vino o g equivalentes de alcohol: coagulación, d e t e r m i n a c i ó n d e T S H en el c a s o de s o s p e c h a de d i s f u n c i ó n tiroi-
plaquetas y GGT
dea.
Hb: hemoglobina; Hcto: hematocríío • Coagulación: indicada en sospecha de coaguíopatía, toma de an-
* Si ia paciente no puede descartar embarazo ticoagulantes orales, cirugía c o n alto riesgo d e sangrado, anestesia
Tabla 3. Pruebas preoperatorias para pacientes ASA I neuroaxial...
• E l e c t r o c a r d i o g r a m a de 1 2 d e r i v a c i o n e s : c i e r t a s a l t e r a c i o n e s e l e c -
Estas r e c o m e n d a c i o n e s t i e n e n l i m i t a c i o n e s a ñ a d i d a s : trocardiográficas son e s p e c i a l m e n t e importantes d e s d e el punto de
• Ú n i c a m e n t e s e r e f i e r e al t r a t a m i e n t o a n e s t é s i c o d e l p a c i e n t e . El vista anestésico:
tratamiento quirúrgico puede requerir pruebas a d i c i o n a l e s a u n q u e - Alteraciones del segmento S I .
frecuentemente suelen solaparse. - Signos de isquemia, aguda o c r ó n i c a .

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Manual CTO de Medicina y Cirugía 02 • Visita preanestésica

- A r r i t m i a s s u p r a v e n t r i c u l a r e s : f i b r i l a c i ó n o flutter auricular. m e t i d o s a i n t e r v e n c i o n e s q u i r ú r g i c a s está a u m e n t a n d o p r o g r e s i v a m e n t e .


- Síndromes de preexitación. P o r e l l o , la v a l o r a c i ó n d e l r i e s g o c a r d í a c o e s e s p e c i a l m e n t e i m p o r t a n t e
- Bloqueos A V . d e n t r o d e la v a l o r a c i ó n p r e o p e r a t o r i a d e este s u b g r u p o d e p a c i e n t e s .
- Bloqueos de rama.
- Hipertrofia ventricular derecha o izquierda. L a v a l o r a c i ó n d e l r i e s g o c a r d í a c o e n l a v i s i t a p r e o p e r a t o r i a d e b e inte-
- Marcapasos implantado. g r a r l a i n f o r m a c i ó n o b t e n i d a m e d i a n t e la a n a m n e s i s , la e x p l o r a c i ó n
f í s i c a y el e l e c t r o c a r d i o g r a m a . S e g ú n las r e c o m e n d a c i o n e s d e la A C C /
Algunas indicaciones aceptadas para la r e a l i z a c i ó n preoperatoria A H A [American College of Cardiology and American Heart Association)
de un E C G s o n : d e l 2 0 0 7 , tres s o n los e l e m e n t o s p r i n c i p a l e s e n los q u e d e b e b a s a r s e e l
- E d a d s u p e r i o r a 4 5 a ñ o s , i n c l u s o A S A I. riesgo d e eventos c a r d í a c o s m a y o r e s :
- Pacientes c o n factores d e riesgo c a r d i o v a s c u l a r . • Variables clínicas del paciente.
- Pacientes c o n hallazgos clínicos o exploratorios sugestivos de • C a p a c i d a d f u n c i o n a l o t o l e r a n c i a al ejercicio del paciente.
patología cardiovascular. • R i e s g o a s o c i a d o al t i p o d e c i r u g í a .
- C i r u g í a s d e r i e s g o m o d e r a d o o a l t o ( v é a s e la T a b l a 4 ) .

• Radiografía de t ó r a x : n o e s t á i n d i c a d a l a r e a l i z a c i ó n p r e o p e r a t o r i a Historia c l í n i c a del p a c i e n t e


s i s t e m á t i c a d e u n a r a d i o g r a f í a d e t ó r a x e n los p a c i e n t e s A S A I, s a l v o
e n p a c i e n t e s o b e s o s y/o f u m a d o r e s d e m á s d e 2 0 c i g a r r i l l o s / d í a . I n -
dicaciones aceptadas para su realización son: • A n a m n e s i s , U n a h i s t o r i a d e t a l l a d a d e los s í n t o m a s d e l paciente,
- E d a d s u p e r i o r a 6 5 a ñ o s e n p a c i e n t e s A S A I. c u r s o c l í n i c o y t o l e r a n c i a al e j e r c i c i o c o n s t i t u y e n u n a importante
- P a t o l o g í a c a r d i o p u l m o n a r c o n o c i d a o s o s p e c h a d a p o r la a n a m - i n f o r m a c i ó n p a r a la v a l o r a c i ó n d e l r i e s g o c a r d í a c o . Especialmente
nesis y/o e x p l o r a c i ó n f í s i c a . debe interrogarse sobre patología coronaria p r e v i a , c l í n i c a anginosa
- C i r u g í a s d e riesgo m o d e r a d o o a l t o . E s p e c i a l m e n t e c i r u g í a v a s - o insuficiencia c a r d í a c a , c l í n i c a de estenosis aórtica o enfermedad
cular aórtica, cirugía abdominal o cirugía torácica. arterial periférica.
- T o l e r a n c i a al e j e r c i c i o . L a v a l o r a c i ó n d e l e s t a d o f u n c i o n a l c a r d í a c o
O t r a s p r u e b a s útiles e n la v a l o r a c i ó n p r e o p e r a t o r i a s o n : t i e n e v a l o r p r o n ó s t i c o , y a q u e los p a c i e n t e s c o n b u e n a s i t u a c i ó n
• Pruebas de f u n c i ó n r e s p i r a t o r i a : e n p a c i e n t e s s a n o s , n o e s t á n i n d i - f u n c i o n a l tienen un m e n o r riesgo de desarrollo de c o m p l i c a c i o n e s
cadas de forma sistemática, debiendo reservarse para aquellos p a - cardiovasculares.
c i e n t e s q u e p r e s e n t a n d i s n e a s i n c a u s a c o n o c i d a tras u n a c o r r e c t a • E x p l o r a c i ó n f í s i c a . D e b e I n c l u i r la t o m a d e la t e n s i ó n a r t e r i a l e n a m -
anamnesis y e x p l o r a c i ó n física. H a l l a z g o s c l í n i c o s tales c o m o soni- b o s b r a z o s , la e x p l o r a c i ó n d e los p u l s o s c a r o t í d e o s e n b ú s q u e d a d e
d o s r e s p i r a t o r i o s o a l a r g a m i e n t o d e ía e s p i r a c i ó n s o n m á s ú t i l e s q u e s o p l o s , la a u s c u l t a c i ó n p u l m o n a r , l a p a l p a c i ó n a b d o m i n a l y el e x a -
los p a r á m e t r o s e s p i r o m é t r i c o s a la h o r a d e v a l o r a r e l r i e s g o d e c o m - m e n d e las e x t r e m i d a d e s e n b u s c a d e e d e m a s o s i g n o s d e e n f e r m e d a d
plicaciones pulmonares posoperatorias. Sin embargo, en pacientes v a s c u l a r a r t e r i a l p e r i f é r i c a . El h a l l a z g o d e s i g n o s e x p l o r a t o r i o s d e i n -
c o n p a t o l o g í a p u l m o n a r c o n o c i d a , q u e v a n a ser s o m e t i d o s a c i r u - s u f i c i e n c i a c a r d í a c a , estenosis aórtica o e n f e r m e d a d v a s c u l a r periféri-
gías d e m o d e r a d o y/o a l t o r i e s g o , p u e d e e s t a r i n d i c a d a s u r e a l i z a - c a se r e l a c i o n a c o n un a u m e n t o del riesgo c a r d í a c o perioperatorio.
c i ó n . U n a i n d i c a c i ó n c l a r a la c o n s t i t u y e la v a l o r a c i ó n p r e o p e r a t o r i a • Electrocardiograma. Los hallazgos más importantes se relacionan
d e p a c i e n t e s c o n c a r c i n o m a p u l m o n a r q u e v a n a ser s o m e t i d o s a c o n a l t e r a c i o n e s del s e g m e n t o S I (tanto e l e v a c i o n e s c o m o d e s c e n -
exéresis quirúrgica. s o s ) , la p r e s e n c i a d e o n d a Q o la d e t e c c i ó n d e a r r i t m i a s g r a v e s ( v é a -
• Pruebas de f u n c i ó n c a r d í a c a : d e b e n r e a l i z a r s e e n p a c i e n t e s con s e la T a b l a 4 ) .
s o s p e c h a d e p a t o l o g í a c a r d í a c a tras l a r e a l i z a c i ó n d e u n a a n a m n e -
sis, e x p l o r a c i ó n f í s i c a c o m p l e t a y v a l o r a c i ó n electrocardiográfica,
e t c . A s i m i s m o , p u e d e n ser n e c e s a r i a s p a r a la v a l o r a c i ó n d e l r i e s g o Predictores clínicos de riesgo cardíaco perioperatorio
cardíaco asociado a una cirugía en paciente con patología cardíaca
c o n o c i d a , especialmente e n cirugías de riesgo m o d e r a d o o alto. En- L a g u í a d e l a ñ o 2 0 0 7 d e la A C C / A H A (sin c a m b i o s e n u n a r e v i s i ó n p o s -
tre e l l a s d e s t a c a n : t e r i o r d e l a ñ o 2 0 0 9 ) r e s u m i ó a q u e l l a s s i t u a c i o n e s c l í n i c a s c o n u n riesgo
- Ecocardiografía: sospecha d e d i s f u n c i ó n v a l v u l a r , insuficiencia perioperatorio a u m e n t a d o de infarto a g u d o d e m i o c a r d i o , insuficiencia
cardíaca, etc. cardíaca o muerte de causa cardíaca (Tabla 4 ) . D i c h o s predictores, que
- E r g o m e t r í a : s o s p e c h a d e c a r d i o p a t í a i s q u é m i c a I n e s t a b l e tras los s o n e x t r a í d o s p o r e l c l í n i c o a t r a v é s d e la h i s t o r i a c l í n i c a , la e x p l o r a c i ó n
h a l l a z g o s d e la a n a m n e s i s o E C G . E s p e c i a l m e n t e útil p u e s v a l o - f í s i c a y e l e l e c t r o c a r d i o g r a m a e n r e p o s o , a y u d a n al m é d i c o a e l e g i r a
r a , a d e m á s , la s i t u a c i ó n f u n c i o n a l d e l p a c i e n t e . a q u e l l o s p a c i e n t e s q u e se b e n e f i c i a r á n de u n a e v a l u a c i ó n c a r d i o l ó g i c a
- Pruebas f a r m a c o l ó g i c a s de estrés c a r d í a c o : i n d i c a d a s e n p a c i e n - m á s c o m p l e t a e , i n c l u s o , d e la r e v a s c u l a r i z a c i ó n m i o c á r d l c a .
tes q u e no p u e d e n r e a l i z a r la e r g o m e t r í a por m a l a s i t u a c i ó n f u n - • P r e d i c t o r e s m a y o r e s . Si u n o d e estos f a c t o r e s e s t á p r e s e n t e , e l m a -
c i o n a l y/o q u e p r e s e n t a n a l t e r a c i o n e s d e l E C G b a s a l q u e i n t e r f i e - n e j o i n t e n s i v o d e l m i s m o es o b l i g a d o , s i e n d o n e c e s a r i o el retraso o
ren en ía i n t e r p r e t a c i ó n c o r r e c t a d e l t r a z a d o d e la e r g o m e t r í a . s u s p e n s i ó n d e la c i r u g í a p r e v i s t a , s a l v o u r g e n c i a m a y o r . Entre e l l o s se
encuentran:
- Infarto de miocardio reciente o angina inestable. La A C C define
c o m o infarto r e c i e n t e a q u e l q u e s e h a p r o d u c i d o e n el ú l t i m o

2.5. Valoración del riesgo cardíaco m e s . Es e n e s t e p e r i o d o c u a n d o e! r i e s g o c a r d í a c o e s m a y o r , p o r l o


q u e , si b i e n n o e x i s t e n e n s a y o s c l í n i c o s q u e s u s t e n t e n l a r e c o m e n -
d a c i ó n , p a r e c e r a z o n a b l e d e m o r a r a q u e l l a s c i r u g í a s n o urgentes
Las c o m p l i c a c i o n e s c a r d i o v a s c u l a r e s c o n s t i t u y e n u n o d e los riesgos m á s al m e n o s c u a t r o o seis s e m a n a s tras el infarto d e m i o c a r d i o .
importantes d e los p a c i e n t e s s o m e t i d o s a c i r u g í a n o c a r d í a c a . A d e m á s , La estratificación del riesgo c a r d í a c o en pacientes c o n angina
la p r e v a l e n c i a d e p a c i e n t e s c o n p a t o l o g í a c a r d í a c a q u e d e b e n ser s o - i n e s t a b l e q u e n o h a n s i d o r e v a s c u l a r i z a d o s se b a s a e n la r e a -

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Anestesiología

l i z a c i ó n d e p r u e b a s d e e s t r é s m i o c á r d i c o . Si e l r e s u l t a d o d e l
RECUERDA
test n o r e v e l a i s q u e m i a m i o c á r d i c a , l a p o s i b i l i d a d d e infarto Se considera que ei infarto de miocardio en el último mes obliga a demorar
tras c i r u g í a n o c a r d í a c a e s b a j o . S i n e m b a r g o , u n test d e e s t r é s las intervenciones quirúrgicas, salvo las urgentes.
positivo suele constituir indicación de revascularización mio-
cárdica.
L a e s t r a t i f i c a c i ó n del riesgo c a r d í a c o o reinfarto e n p a c i e n t e s q u e O t r o s predictores clínicos. D e f i n e n s i t u a c i o n e s c l í n i c a s q u e re-
h a n s i d o s o m e t i d o s a r e v a s c u l a r i z a c i ó n m i o c á r d i c a c o n el i m p l a n t e q u i e r e n u n a v a l o r a c i ó n d e la s i t u a c i ó n c l í n i c a actual del p a c i e n t e ,
d e stent m e t á l i c o s , se b a s a e n el riesgo d e t r o m b o s i s d e l s í e n f a s o - g e n e r a l m e n t e m e d i a n t e ía r e a l i z a c i ó n d e p r u e b a s d i a g n ó s t i c a s n o
c i a d o a la n e c e s i d a d d e s u s p e n s i ó n del t r a t a m i e n t o a n t i a g r e g a n t e . invasivas (determinaciones analíticas, ecocardiografía, etc.).
El riesgo d e reinfarto o m u e r t e d e o r i g e n c a r d í a c o está p a r t i c u l a r - - Cardiopatía isquémica crónica: a n g i n a estable, infarto agudo de
m e n t e e l e v a d o e n a q u e l l o s p a c i e n t e s a los q u e s e les h a i m p l a n t a d o m i o c a r d i o p r e v i o o la p r e s e n c i a d e o n d a s Q p a t o l ó g i c a s e n e l
un sfenf y q u e s u s p e n d e n el t r a t a m i e n t o a n t i a g r e g a n t e d e b i d o a u n a electrocardiograma.
c i r u g í a e l e c t i v a . D i c h a s u s p e n s i ó n es p a r t i c u l a r m e n t e d e l i c a d a e n - Insuficiencia cardíaca: episodio previo o insuficiencia cardíaca
el c a s o d e sfenf l i b e r a d o r e s d e f á r m a c o s . c o m p e n s a d a (estado f u n c i o n a l diferente de grado IV).
L a d e c i s i ó n d e la s u s p e n s i ó n d e la c i r u g í a o s u s p e n s i ó n d e l trata- - Diabetes meliitus: c o n e s p e c i a l a t e n c i ó n a la b ú s q u e d a d e p o s i -
m i e n t o a n t i a g r e g a n t e , d e b e r á r e a l i z a r s e e n f u n c i ó n d e la " u r g e n c i a bles c o m p l i c a c i o n e s vasculares.
r e l a t i v a " d e la c i r u g í a , los riesgos a s o c i a d o s al a u m e n t o d e la p r o b a - - Insuficiencia renai crónica: c i f r a s d e c r e a t i n i n a > d e 2 mg/dí.
b i l i d a d d e s a n g r a d o si se m a n t i e n e la m e d i c a c i ó n a n t i a g r e g a n t e y el - Enfermedad cerebrovascular: A C V o A I T previo.
riesgo d e t r o m b o s i s del stent e n f u n c i ó n d e l tipo d e sfenf { m e t á l i c o
o liberador d e f á r m a c o s ) y del t i e m p o d e i m p l a n t a c i ó n d e l sfenf. Predictores menores. S o n factores de riesgo c o n o c i d o s para el de-
En r e l a c i ó n c o n el tipo y t i e m p o d e i m p l a n t a c i ó n d e l sfenf, las re- s a r r o l l o d e e n f e r m e d a d e s c a r d i o v a s c u l a r e s p e r o e n los q u e n o s e h a
c o m e n d a c i o n e s d e la g u í a d e 2 0 0 7 d e ía A C C / A H A p a r a c i r u g í a podido demostrar de forma definitiva que, de forma independien-
programada son: te, a u m e n t e n el riesgo c a r d í a c o perioperatorio. Por e l l o , no están
> Angioplastia con balón: i n c l u i d a s e n las g u í a s d e m a n e j o d e l a A C C / A H A . Entre ellas se
< 14 d í a s : retrasar c i r u g í a . encuentran:
> 14 días: realizar cirugía c o n A A S . - Edad superior a 70 años.
- A l t e r a c i o n e s e n el E C G : hipertrofia v e n t r i c u l a r i z q u i e r d a , blo-
> Stent metálico: q u e o d e r a m a i z q u i e r d a o a l t e r a c i o n e s d e la o n d a T .
< 3 0 - 4 5 d í a s : retrasar c i r u g í a . - R i t m o c a r d í a c o n o s i n u s a l ( f i b r i l a c i ó n o flutter a u r i c u l a r c o n res-
> 30-45 días: realizar cirugía con A A S . puesta ventricular controlada).
- Hipertensión sistólica no controlada.
> Stent l i b e r a d o r de f á r m a c o s : - Obesidad.
< 12 meses: retrasar c i r u g í a .
> 12 meses: realizar c i r u g í a c o n A A S . FACTORES DE RIESGO MAYORES que requieren manejo intensivo
{revascularización coronaria) y pueden precisar el retraso o la cancelación
A pesar d e estas r e c o m e n d a c i o n e s , el riesgo c a r d í a c o d e los p a - de la cirugía, con excepción de la cirugía urgente

cientes está a u m e n t a d o , si b i e n se d e s c o n o c e la e s t r a t i f i c a c i ó n y la I Angina Inestable


d u r a c i ó n d e d i c h o a u m e n t o d e riesgo. ! Infarto agudo de miocardio reciente {< 1 mes)
En el c a s o d e c i r u g í a d e u r g e n c i a e n los p e r i o d o s d e m a y o r riesgo d e i Insuficiencia cardíaca descompensada incluida ciase funcional IV de la NYHA,
t r o m b o s i s d e l sfenf, d e b e v a l o r a r s e c o n j u n t a m e n t e la p r o b a b i l i d a d I empeoramiento reciente o reciente diagnóstico
d e t r o m b o s i s j u n t o al a u m e n t o d e riesgo v i t a l a s o c i a d o al s a n g r a d o I Arritmias significativas incluidas bloqueo AV avanzado, arritmias ventriculares
q u i r ú r g i c o . En g e n e r a l , s e a s u m e el riesgo d e s a n g r a d o , m a n t e n i e n - i sintomáticas, arritmias supraventriculares con frecuencia cardíaca > 100 Ipm
I en reposo, bradicardia sintomática y taquicardia ventricular de reciente diagnóstico
do el tratamiento antiagregante al m e n o s c o n A A S , c o n e x c e p c i ó n
I Enfermedad valvular grave incluida la estenosis aórtica grave o la estenosis
de c i r u g í a s c o n e l e v a d o riesgo vital a s o c i a d o a la h e m o r r a g i a tales
i mitra! sintomática
c o m o : n e u r o c i r u g í a , c i r u g í a d e m é d u l a e s p i n a l y d e c á m a r a poste-
OTRAS SITUACIONES CLÍNICAS
rior o c u l a r . En estos c a s o s , la a n t i a g r e g a c i ó n s e s u s p e n d e , r e i n i c i á n -
q u e requieren una valoración cuidadosa de la situación clínica actual
d o l a lo m á s p r e c o z m e n t e p o s i b l e tras la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a ,
r e c o m e n d á n d o s e i n c l u s o el u s o d e d o s i s d e c a r g a d e A A S ( 2 5 0 - 3 0 0 i Historia de cardiopatía Isquémica
Historia de accidente cerebrovascular
mg) y c l o p i d o g r e l ( 2 0 0 - 3 0 0 m g ) .
Arritmias graves. S e i n c l u y e n e l b l o q u e o A V a v a n z a d o , la t a q u i c a r - Historia de Insuficiencia cardíaca compensada

dia ventricular sostenida, episodios de taquicardia ventricular en Diabetes meliitus

presencia de enfermedad cardíaca y arritmias supraventriculares Insuficiencia renal crónica (creatinina basal > 2 mg/dl)
c o n m a l control d e la f r e c u e n c i a v e n t r i c u l a r . Tabla 4. Predictores clínicos de aumento de riesgo cardiovascular perioperatorio
Insuficiencia cardíaca. I n c l u i d a c l a s e f u n c i o n a l I V d e la N Y H A , i n - (muerte, infarto de miocardio o insuficiencia cardíaca). Guía de la ACC/AHA,
2007
s u f i c i e n c i a c a r d í a c a d e s c o m p e n s a d a , e m p e o r a m i e n t o d e ia c l a s e
funcional o diagnóstico reciente.
L a d e t e r m i n a c i ó n d e los n i v e l e s d e p é p t i d o a u r i c u l a r n a t r i u r é t i c o
( B N P ) es útil e n el d i a g n ó s t i c o y m a n e j o d e d i v e r s a s e n f e r m e d a d e s Riesgo a s o c i a d o al tipo de c i r u g í a
c a r d í a c a s . S i n e m b a r g o , e n ía a c t u a l i d a d n o e x i s t e e v i d e n c i a d e q u e
su d e t e r m i n a c i ó n s i s t e m á t i c a e n la v a l o r a c i ó n p r e o p e r a t o r i a m e j o r e
ía e v o l u c i ó n d e los p a c i e n t e s . El t i p o y la d u r a c i ó n d e l a I n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a c o n s t i t u y e n d o s f a c -
Enfermedad vaivuiar grave. Estenosis a ó r t i c a g r a v e o estenosis m i - tores relevantes del riesgo de a p a r i c i ó n de c o m p l i c a c i o n e s cardíacas
tral s i n t o m á t i c a . p e r i o p e r a t o r i a s . L a g u í a d e la A C C / A H A d e 2 0 0 7 e s t r a t i f i c a el r i e s g o

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Manual CTO de Medicina v Cirugía 0 2 • Visita preanestésica

quirúrgico en función de c a d a procedimiento (Tabla 5). Para ello, se la n e c e s i d a d d e u n a e v a l u a c i ó n objetiva de u n a patología pulmonar
d i s t i n g u e n tres g r u p o s d e r i e s g o : a l t o , i n t e r m e d i o y b a j o . P a r a c a d a u n o conocida previamente.
d e e l l o s ía p r o b a b i l i d a d d e sufrir u n e v e n t o c a r d í a c o g r a v e e s , r e s p e c t i -
vamente, de > 5 % , 1 - 5 % y < 1 % . D i c h o s porcentajes de riesgo, pueden S e d e b e r e a l i z a r u n a r a d i o g r a f í a d e t ó r a x e n p a c i e n t e s q u e v a n a ser s o -
a u m e n t a r o d i s m i n u i r e n f u n c i ó n d e las c a r a c t e r í s t i c a s d e c a d a c e n t r o y m e t i d o s a c i r u g í a d e m o d e r a d o o a l t o r i e s g o , o si s e s o s p e c h a p a t o l o g í a
d e la e x p e r i e n c i a d e l e q u i p o q u i r ú r g i c o . P a r a e l c a s o d e i n t e r v e n c i o n e s c a r d i o p u l m o n a r tras l a e v a l u a c i ó n c l í n i c a d e l p a c i e n t e .
urgentes, las tasas d e r i e s g o s u f r e n u n a u m e n t o e n 2-5 v e c e s r e s p e c t o a
cirugías programadas. Las pruebas de f u n c i ó n respiratoria deben reservarse para aquellos p a -
c i e n t e s c o n d i s n e a d e o r i g e n n o a c l a r a d o o c o n m a l a t o l e r a n c i a al e j e r -

ALTO RIESGO c i c i o . En p a c i e n t e s c o n d i a g n ó s t i c o p r e v i o de E P O C , se r e c o m i e n d a n
(> 5% de probabilidades de muerte de causa cardíaca e n a q u e l l o s c a s o s e n los q u e n o p u e d e d e t e r m i n a r s e c l í n i c a m e n t e si la
o infarto agudo de miocardio no fatal) o b s t r u c c i ó n del flujo a é r e o ha sido c o r r e g i d a a d e c u a d a m e n t e c o n el
Cirugía de aorta o cualquier otra cirugía mayor vascular u s o d e la m e d i c a c i ó n b r o n c o d i l a t a d o r a .
• Cirugía arteria! periférica

RIESGO INTERMEDIO La realización de u n a gasometría arterial no ha demostrado utilidad


(1-5% de probabilidades de muerte de causa cardíaca para la i d e n t i f i c a c i ó n d e p a c i e n t e s d e alto riesgo d e complicaciones
o infarto agudo de miocardio no fatal)
pulmonares posoperatorias.
- Endarterectomia carotídea
• Cirugía de cabeza y cuello
• Cirugía intraperitoneal o torácica FACTORES DE RIESGO PROBABLES
FACTORES DE RIESGO
• Cirugía ortopédica (sin evidencia significativa
DEMOSTRADOS
- Cirugía prostética en la actualidad)

RIESGO BAJO I Edad > 50 años i Obesidad


(< 1 % de probabilidades de muerte de causa cardíaca I Anestesia general (en relación
o infarto agudo de miocardio no fatal) EPOC
j con anestesia regional)
Cirugía ambulatoria Apnea obstructiva del sueño
i insuficiencia cardíaca
Procedimientos endoscópicos
Procedimientos superficiales Hipoventilación (pCO, > 45 mmHg)
j Estratificación de riesgo ASA > II
Cirugía de cataratas
j Niveles de albúmina < 3,5 g/dl I Radiografía de tórax patológica
Cirugía de mama
I Cirugía abdominal, torácica, aórtica,
Tabaquismo activo en las 8 semanas
Tabla 5. Estratificación de! riesgo cardíaco para cirugía no cardíaca j cabeza y cuello, neurocirugía y cirugía |
previas
Guía de la ACC/AHA, 2007 I de aneurisma de aorta abdominal

Infección activa del tracto respiratorio |


I Duración de la cirugía > 3 horas superior |

I Uso de pancuronio como relajante

2.6. Valoración del riesgo I muscular

I Cirugía de urgencia
de complicaciones pulmonares Tabla 6. Factores de riesgo asociado a un aumento de complicaciones pulmona-
res posoperatorias

Las c o m p l i c a c i o n e s p u l m o n a r e s p o s o p e r a t o r i a s s o n u n a c a u s a i m - La v a l o r a c i ó n preoperatoria del riesgo d e desarrollo de t r o m b o e m b o -


portante de m o r b i m o r t a l i d a d . La v a l o r a c i ó n p u l m o n a r p r e o p e r a t o r i a lismo p u l m o n a r d e b e tener e n c u e n t a factores r e l a c i o n a d o s c o n el p a -
es u n e l e m e n t o i m p o r t a n t e e n l a v i s i t a p r e a n e s t é s i c a d e l paciente c i e n t e y la c i r u g í a p r e v i s t a ( T a b l a 7 ) .
(Tabla 6).

BAJO RIESGO
Las c o m p l i c a c i o n e s p u l m o n a r e s p o s o p e r a t o r i a s m á s g r a v e s i n c l u y e n :
Cirugía menor en pacientes < 40 anos sin factores de riesgo*
fallo respiratorio c o n n e c e s i d a d de v e n t i l a c i ó n m e c á n i c a prolonga-
da, atelectasias, infección (bronquitis y n e u m o n í a ) , broncospasmo, RIESGO MODERADO
exacerbación de patología crónica pulmonar y tromboembolismo
Cirugía m e n o r e n pacientes con algún factor de riesgo
pulmonar.
Cirugía en pacientes 40-60 años sin factores de riesgo

D u r a n t e la a n a m n e s i s s e d e b e prestar e s p e c i a l a t e n c i ó n a a q u e l l o s s í n -
tomas que pueden sugerir la p r e s e n c i a de patología p u l m o n a r d e s c o n o -
Cirugía en pacientes > 50 años
c i d a , c o m o m a l a t o l e r a n c i a a l e j e r c i c i o f í s i c o , tos c r ó n i c a o d i s n e a d e
origen n o e x p l i c a d o . L a e x p l o r a c i ó n f í s i c a d e b e b a s a r s e e n la b ú s q u e d a Cirugía en pacientes de 40-60 años con algún factor de riesgo

d e signos s u g e s t i v o s d e e n f e r m e d a d p u l m o n a r t a l e s c o m o : r u i d o s r e s - MUY ALTO RIESGO


piratorios a n o r m a l e s , e s p i r a c i ó n p r o l o n g a d a , f a c i e s c o n g e s t i v a , a c r o p a -
q u i a s . . . L a o b e s i d a d n o s e c o n s i d e r a u n f a c t o r d e r i e s g o p o r sí m i s m o i Cirugía en pacientes > 40 años con múltiples factores de riesgo

(en a u s e n c i a d e otras c o m o r b i l i d a d e s a s o c i a d a s f r e c u e n t e m e n t e a e l l a ) i Cirugía de cadera o rodilla


para el d e s a r r o l l o d e c o m p l i c a c i o n e s c a r d i o p u l m o n a r e s , c o n e x c e p -
i Politraumatizado grave o lesión de médula espinal
c i ó n del t r o m b o e m b o l i s m o p u l m o n a r .
i * Factores de riesgo para enfermedad tromboembólica venosa (ETEV); edad avanzada,
; cáncer, ETEV previa, obesidad, insuficiencia cardíaca, movilidad disminuida o presencia
\e estado de hipercoagulabilidad (déficit de proteína C, factor V Leiden)
Las p r u e b a s c o m p l e m e n t a r i a s d e b e n e s t a r d i r i g i d a s p o r la s o s p e c h a c l í -
n i c a d e r i v a d a d e la a n a m n e s i s y e x p l o r a c i ó n f í s i c a p r e v i a s o b i e n p o r T a b l a 7. R i e s g o d e e n f e r m e d a d t r o m b o e m b ó l i c a e n p a c i e n t e s quirúrgicos

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Anestesiología

2.7. Manejo de la medicación


Sin e m b a r g o , en pacientes c o n alto riesgo de desarrollo de c o m p l i c a -
c i o n e s c a r d i o v a s c u l a r e s , ía e v i d e n c i a d i s p o n i b l e e n l a a c t u a l i d a d p a r e -

habitual del paciente c e i n d i c a r ía r e c o m e n d a c i ó n g e n é r i c a d e m a n t e n e r l a a n t i a g r e g a c i ó n


c o n A A S , p a r a la g r a n m a y o r í a d e las i n t e r v e n c i o n e s q u i r ú r g i c a s , s a l v o

en la visita preoperatoria a q u e l l a s e n las q u e e l s a n g r a d o p o d r í a s e r c a t a s t r ó f i c o p a r a e l p a c i e n t e :


c i r u g í a d e m é d u l a e s p i n a l , n e u r o c i r u g í a y c á m a r a p o s t e r i o r o c u l a r . En
e l r e s t o , el c o n t r o l d e l a h e m o r r a g i a , d e b e r í a ser q u i r ú r g i c o y , e n c a s o
A p r o x i m a d a m e n t e la m i t a d d e los p a c i e n t e s q u e v a n a ser s o m e t i d o s a d e ser n e c e s a r i o , m e d i a n t e el u s o d e t r a n s f u s i o n e s d e h e m o d e r i v a d o s
una intervención quirúrgica toman algún tipo de f á r m a c o de f o r m a habi- ( f u n d a m e n t a l m e n t e p l a q u e t a s ) . N o e x i s t e e v i d e n c i a d e q u e la e s t r a t e g i a
t u a l . D u r a n t e la e v a l u a c i ó n p r e a n e s t é s i c a , el a n e s t e s i ó l o g o d e b e d e c i d i r si d e sustituir la m e d i c a c i ó n antiagregante por h e p a r i n a s (no f r a c c i o n a d a s
d i c h a m e d i c a c i ó n d e b e ser s u s p e n d i d a o d e b e c o n t i n u a r s e d u r a n t e el p e - o d e b a j o p e s o m o l e c u l a r ) s e a e f i c a z e n a q u e l l a s p a t o l o g í a s e n las q u e
riodo p e r i o p e r a t o r i o . P a r a e l l o , d e b e n t e n e r s e e n c u e n t a d i v e r s o s f a c t o r e s : c l a r a m e n t e está e s t a b l e c i d o la n e c e s i d a d de terapia antiagregante.

• Patología de base q u e establece la i n d i c a c i ó n del uso del f á r m a c o . En el c a s o d e p a c i e n t e s c o n t r a t a m i e n t o a n t i c o a g u l a n t e o r a l , la o p c i ó n


• Efectos a d v e r s o s d e los f á r m a c o s . d e s u s u s t i t u c i ó n por h e p a r i n a d e b a j o p e s o , a dosis d e a n t i c o a g u í a c i ó n ,
• P o s i b l e s i n t e r a c c i o n e s m e d i c a m e n t o s a s c o n los f á r m a c o s a n e s t é s i c o s . c o n s t i t u y e ía m e j o r o p c i ó n p o s i b l e . D e b e tenerse e n c u e n t a la n e c e s i d a d
• Tipo de cirugía. d e s u s p e n d e r el a n t i c o a g u l a n t e o r a l 5 d í a s antes d e la c i r u g í a , i n i c i á n d o s e
el t r a t a m i e n t o c o n h e p a r i n a . A s i m i s m o , la h e p a r i n a d e b e s u s p e n d e r s e 24
C o m o r e g l a g e n e r a l , la m a y o r p a r t e d e la m e d i c a c i ó n q u e f o r m a p a r t e h o r a s a n t e s d e la c i r u g í a , p u d i é n d o s e r e i n l c i a r 2 4 h o r a s tras la c i r u g í a (re-
del tratamiento habitual del p a c i e n t e , d e b e m a n t e n e r s e sin m o d i f i c a - trasar i n i c i o si la c i r u g í a es d e alto riesgo d e s a n g r a d o p o s q u i r ú r g i c o ) . L a
c i o n e s h a s t a e l m i s m o d í a d e la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a . S i n e m b a r g o , a n t i c o a g u í a c i ó n o r a l , d e b e r e i n i c i a r s e lo m á s p r e c o z m e n t e p o s i b l e (a partir
d i c h a i n d i c a c i ó n no se c u m p l e p a r a un r e d u c i d o grupo d e f á r m a c o s . d e las 2 4 h o r a s tras c i r u g í a ) , m a n t e n i é n d o s e la a d m i n i s t r a c i ó n d e h e p a r i n a
hasta c o n s e g u i r c i f r a s d e I N R e n el r a n g o t e r a p é u t i c o d e s e a d o . C u a l q u i e r
t i p o d e c i r u g í a e l e c t i v a d e b e r í a e v i t a r s e e n el m e s posterior d e c u a l q u i e r
Fármacos del sistema c a r d i o v a s c u l a r f e n ó m e n o e m b ó l i c o arterial ( e m b o l i a arterial p e r i f é r i c a , a c c i d e n t e c e r e -
b r o v a s c u l a r a g u d o , a c c i d e n t e i s q u é m i c o transitorio) o v e n o s o ( E T E V ) .

Cirugías d e bajo riesgo d e sangrado, tales c o m o artrocentesis, cataratas


FÁRMACO RECOMENDACIÓN
(sin n e c e s i d a d d e a n e s t e s i a r e t r o b u í b a r ) o c o r o n a r j o g r a f í a , e t c . , p u e d e n
(5-bloqueantes ¡ Continuar terapia incluido el día de la cirugía r e a l i z a r s e s i n s u s p e n s i ó n d e la a n t i c o a g u l a c i ó n o r a l , a s e g u r a n d o p r e -
Calcioaníagonistas I Continuar terapia incluido el día de la cirugía v i a m e n t e cifras de I N R en rango terapéutico.
lECA 1• Continuar terapia incluido el día
1 de la cirugía si la Indicación es como
! antihipertensivo FÁRMACO RECOMENDACIÓN
i • Suspender e! día de ia cirugía si la indicación
! es para insuficiencia cardíaca y los niveles AAS Suspender terapia 7-1 Odias antes de la cirugía
! básales de tensión arterial son bajos
Dipiridamoi Suspender terapia 2 días antes de la cirugía
Inhibidores de receptores : • Continuar terapia incluido el día de la cirugía
Clopidogrel Suspender terapia 7-10 días antes de la cirugía
de angiotensina !i ; si la indicación es como antihipertensivo
1 • Suspender el día de ia cirugía si la indicación TIclopidina Suspender terapia 7-10 días antes de la cirugía
i es para insuficiencia cardíaca y los niveles • Suspender terapia 5 días antes de !a cirugía
Acecumarol/warfarina
i básales de tensión arterial son bajos
• Iniciar terapia con HBPM a dosis anticoagulantes
Diuréticos 1 Continuar terapia hasta el día de la cirugía, Suspender dosis de heparina 24 h antes
i pero no administrar la dosis de la mañana de la cirugía, relniciándose 24 h después
Agonistas a2-adrenérgicos si hay bajo riesgo de sangrado posquirúrgico
: Continuar terapia incluido el día de la cirugía • Reiniciar anticoagulación oral una vez
(cionidina)
confirmado bajo riesgo de sangrado
Estatinas j Continuar terapia incluido el día de la cirugía
posquirúrgico, conjuntamente con HBPM
Hipolipemiantes no estatinas hasta alcanzar cifra de INR en rango
\r un día previo a ia cirugía
(fibratos; ácido nicotínico...)
Heparinas de bajo peso Suspender dosis de heparina 24 h antes de la cirugía,
T a b l a 8. Fármacos d e l s i s t e m a cardiovascular molecular (HBPM) reiniciándose 24 h después si hay bajo riesgo
de sangrado postqulrúrgico
Antiinflamatorlos
Suspender terapia 2-3 días antes de ta cirugía
no esteroideos
Fármacos r e l a c i o n a d o s c o n la hemostasia
T a b l a 9. Fármacos a n t i a g r e g a n t e s y a n t i c o a g u l a n t e s

Las r e c o m e n d a c i o n e s e x p r e s a d a s en la T a b l a 9, en el c a s o del á c i d o E n e l c a s o d e la r e a l i z a c i ó n d e a n e s t e s i a r e g i o n a l n e u r o a x i a l ( i n t r a d u r a i
a c e t i i s a l i c í l i c o ( A A S ) , d i p i r i d a m o i y c l o p i d r o g e l , s e r e f i e r e n al p e r i o d o o e p i d u r a l ) los t i e m p o s d e s e g u r i d a d e n r e l a c i ó n c o n los d i s t i n t o s fár-
d e t i e m p o n e c e s a r i o p a r a q u e la r e t i r a d a d e l f á r m a c o s e a e f i c a z r e s p e c - m a c o s q u e a f e c t a n l a h e m o s t a s i a s e d e s c r i b e n e n ía T a b l a 1 0 . S e d e b e
to a la c o r r e c c i ó n d e los e f e c t o s s o b r e ía a g r e g a c i ó n p l a q u e t a r i a . S i n r e c o r d a r q u e , de f o r m a g e n e r a l , el m a y o r riesgo de s a n g r a d o se a s o c i a a
e m b a r g o , s e d e b e r e c o r d a r q u e la i n d i c a c i ó n d e la r e t i r a d a o n o d e la la c o l o c a c i ó n d e l c a t é t e r e p i d u r a l y , e s p e c i a l m e n t e , a s u r e t i r a d a .
m e d i c a c i ó n a n t i a g r e g a n t e d e b e t o m a r s e tras v a l o r a r minuciosamente
la i n d i c a c i ó n d e a n t i a g r e g a c i ó n y los r i e s g o s v i t a l e s d e r i v a d o s d e s u
I RECUERDA
retirada o d e l p o t e n c i a l s a n g r a d o , si s e m a n t i e n e e l f á r m a c o , d u r a n t e l a
E n l o s p a c i e n t e s t r a t a d o s d e f o r m a crónica c o n A A S o c l o p i d o g r e l s e r e c o -
c i r u g í a ; o p t a n d o p o r la o p c i ó n d e m e n o r r i e s g o , e n s u c o n j u n t o , p a r a e l m í e n d a s u suspensión, a l m e n o s , 7 días a n t e s d e l a cirugía.
p a c i e n t e ( v é a s e el Apartado 2.5. Valoración del riesgo cardíaco).

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13
M a n u a l C T O de M e d i c i n a v Cirugi S 0 2 • Visita preanestésica

FÁRMACO RECOMENDACIÓN

A. INTRADURAI I A. EPIDURAL*

• Suspender HBPM 24 h antes de la retirada


HBPM (heparina de bajo peso • Suspender HBPM 24 h antes de la técnica del catéter epidural
molecular) dosis anticoagulantes • Reinlciar ai menos 6 h después de la técnica • Reiniciar al menos 6 h después de la retirada
del catéter epidural

1 HBPM dosis profilácticas • Suspender HBPM 12 h antes de la técnica • Suspender HBPM 24 h antes de la técnica

i de enfermedad tromboembólica venosa (ETEV) • Reiniciar al menos 6 h después de la técnica • Reiniciar al menos 6 h después de la técnica

í • Suspender HNF 4 h antes de la técnica (TPTA ! ^ ^ , . •


;• Suspender HBPM 24 h antes de la técnica
1 HNF (heparina no fraccionada) < 1,5 veces el control) i „ . , ,
^ . . . , i • Reiniciar al menos 6 h después de la técnica
• Reiniciar ai menos 1 h después de la técnica ¡

I
Acecumarol • Suspender HBPM 3-5 días antes de la técnica + INR 1 . , . , - •
^ ^ ^ ! - Suspender HBPM 24 h antes de la técnica
„ '. . . , , , , , . . i - Reiniciar al menos 6 h después de la técnica
* Las recomendaciones en el momento de la realización de la técnica son las mismas que en el caso de ía anestesia intradurai. Los tiempos descritos en esta columna se refieren al tiempo
de seguridad necesario para ia retirada del catéter epidural • Reiniciar, al menos, 24 h después de la técnica •
NR: relación normalizada internaciona!
TPTA: tiempo parcial de tromboplastina activado

Tabla 10. Fármacos anticoagulantes ante anestesia regional neuroaxial

Fármacos en e n d o c r i n o l o g í a

FÁRMACO RECOMENDACIÓN

• Continuar terapia hasta el día de la cirugía, pero no administrar dosis de la mañana, sustituyéndolos por insulina
Hipoglucemiantes orales (excepto metformina) rápida parenteral (subcutánea o intravenosa)
• Reiniciar dosis habituales cuando esté asegurada la ingesta oral

i • En cirugía con riesgo aumentado de hipoperfusión renal, aumento ácido láctico y/o hipoxia,
1 suspender 48 h antes
Metformina
• Sustituir por insulina rápida parenteral
i 1 - Reiniciar cuando esté asegurada la Integridad de la función renal y hemodinámica, así como la ingesta oral

i1 • Continuar terapia a dosis habituales hasta el día de la cirugía. En la mañana de la cirugía, administrar insulina
subcutánea (NPH, glargina o detemir) o intravenosa (rápida) en función de las características del paciente
i Insulina y cirugía, junto a aporte de glucosa (soluciones glucosadas o nutrición artificial)
i • Reanudar pauta habitual una vez asegurada la Ingesta oral
1 - En caso de perfusión intravenosa de insulina, mantenerla hasta 2 h después de ia dosis de insulina subcutánea

1 • Tratamientos inferiores a 3 semanas o terapias "a días alternos" tienen bajo riesgo de supresión
j del eje hipotálamo-hipofisario-adrenal (HHA), y deben continuar con la misma dosis de corticoides
i en el periodo perioperatorio
í • Prednisona > 20 mg/día o dosis equivalentes durante > 3 semanas, debe asumirse inhibición
Glucocorticoldes 1 del eje HHA, siendo necesario e! aumento de la dosis de glucocorticoíde en el periodo perioperatorio
j • Pacientes con aspecto cushingoide, debe asumirse inhibición del eje HHA, siendo necesario aumento
i de la dosis de glucocorticoíde en el periodo perioperatorio
1 • Prednisona 5-20 mg/día o dosis equivalente, durante > 3 semanas, debe realizarse test de ACTH
1 0 asumir inhibición del eje hipotálamo-adrenal

Hormonas tiroideas I Continuar terapia hasta el día de la cirugía

1 • Continuar hasta el día de la cirugía para intervenciones con bajo o moderado riesgo para ETEV.
1 Sin embargo, debe recomendarse la adopción de otras medidas anticonceptivas por riesgo
i Anticonceptivos orales
i de posibles interacciones medicamentosas con fármacos anestésicos
1 - En cirugías de alto riesgo para ETEV, suspender 4-6 semanas antes del día de la intervención
1
I • Continuar hasta el día de la cirugía para intervenciones con bajo o moderado riesgo para ETEV
i Terapia hormonal sustitutiva
I • En cirugías de alto riesgo para ETEV, suspender 4-6 semanas antes del día de la intervención

i • Continuar terapia para intervenciones con bajo riesgo para ETEV


Moduladores de receptores estrogénicos
1 • En cirugías de moderado-alto riesgo para ETEV, suspender 4-6 semanas antes del día de la Intervención
(tamoxlfeno/raloxifeno)
I • En el caso indicación para tratamiento de carcinoma de mama consultar con oncólogo

ETEV: enfermedad tromboembólica venosa

Tabla 11. Fármacos utilizados en endocrinología

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14
Anestesiología

Fármacos del sistema nervioso F á r m a c o s del aparato digestivo

RECOMENDACIÓN RECOMENDACIÓN

! . , , , . , • Continuar terapia hasta la noche previa ; inhibidores de la bomba


; Levodopa/carbidopa : , . , Continuar terapia incluido el día de la cirugía
: a la cirugía y suspenderlo el día de la cirugía • de protones
\s H2 Continuar terapia incluido el día de ía cirugía
i Continuar terapia hasta la noche previa
Agonistas dopaminérgicos i a la cirugía y suspenderlo hasta al menos 12 h Tabla 15. Fármacos utilizados en patología del aparato digestivo
tras la cirugía

1 Continuar terapia incluido el día de la cirugía.

Anticomiciales
I En pacientes con mal control de crisis, puede
; , . . , . . r . ,- ,
F á r m a c o s en r e u m a t o l o g í a
: administrarse fenitoina o fenobarbital
i parenteral si precisa
1 FÁRMACO RECOMENDACIÓN
I Continuar terapia incluido el día de la cirugía.
Ácido valproico Fármacos antirreumátlcos"
! En pacientes con mal control de crisis • Suspender terapia 1 -2 semanas antes
modificadores
i puede administrarse la solución parenteral de la cirugía
de la enfermedad
i en perfusión continua • Reiniciar terapia 1 -2 semanas después
(etanercept, rituxlmab,
Suspender la terapia ia noche previa de la cirugía
Selegllina infliximab...)
a la cirugía 1
• Continuar terapia incluido el día de la cirugía ¡
Tabla 12. Fármacos utilizados en patología del sistema nervioso Metotrexato • En pacientes con insuficiencia renal,
suspender 2 semanas antes de la cirugía

Sulfasalazina Suspender terapia 1 semana antes de la cirugía

Fármacos en psiquiatría Azatloprina Suspender terapia 1 semana antes de la cirugía

Leflunomida Suspender terapia 2 semanas antes de la cirugía

Hidroxicloroquina Continuar terapia incluido el día de la cirugía


FÁRMACO RECOMENDACIÓN Colchicina/alopurinol ! Continuar terapia incluido el día de la cirugía

, ^ , .. 1 Suspenderla terapia 3 semanas previas Tabla 16. Fármacos utilizados en reumatología


Inhibidores de la recaptacion ; . , .
i a cirugías de nesgo catastrófico de sangrado
de la serotonina : , ,
: (SNC), por alteración plaquetaria

Suspender la terapia 2 semanas previas


M e d i c a c i ó n natural/productos
a la cirugía (riesgo de hipertensión grave

IMAO
y síndrome serotoninérgico). En caso de h e r b o l a r i o
de realizarse anestesia sin periodo
de seguridad, evitar administración
de efedrina, meperidína y dextrometorfano)
S o n m ú l t i p l e s los p r o d u c t o s d e h e r b o l a r i o y/u h o m e o p á t i c o s q u e p u e -
• Continuar terapia Incluido ei día de la cirugía
en pacientes con tratamiento a dosis elevadas den provocar interacciones con fármacos anestésicos. Además, muchos
Antidepresivos tricíclicos
• Suspender terapia 7 días antes de la cirugía d e estos p r o d u c t o s t i e n e n efectos q u e p u e d e n resultar perjudiciales
en pacientes en tratamiento con dosis bajas para el p a c i e n t e e n el p e r i o d o perioperatorio, tales c o m o a u m e n t o del
riesgo d e h e m o r r a g i a , h i p o g l u c e m i a , s e d a c i ó n , etc. Por el lo, en general
Litio Continuar terapia incluido el día de la cirugía
s e r e c o m i e n d a la s u s p e n s i ó n d e e s t e t i p o d e p r o d u c t o s , al m e n o s , u n a
Continuar terapia incluido el día de la cirugía s e m a n a antes d e la f e c h a d e la i n t e r v e n c i ó n quirúrgica.
Antipsicóticos
en pacientes de alto riesgo de crisis psicóticas

Benzodiacepinas Continuar terapia incluido el día de la cirugía

Tabla 13. Fármacos utilizados en psiquiatría


2.8. Medicación preanestésica

Fármacos del aparato respiratorio L a m e d i c a c i ó n p r e a n e s t é s i c a , c o m ú n m e n t e i n c l u i d a e n el t é r m i n o ge-


n e r a l d e " p r e m e d i c a c i ó n " , t i e n e c o m o o b j e t i v o f u n d a m e n t a l la d i s m i -
n u c i ó n d e la a n s i e d a d y e l m i e d o d e l p a c i e n t e a n t e e l a c t o a n e s t é s i c o y
FÁRMACO RECOMENDACIÓN la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a ( a n s i ó l i s i s ) .

i Agonistas p-adrenérglcos
i Continuar terapia incluido el día de la cirugía M ú l t i p l e s estudios h a n d e m o s t r a d o q u e el estado p s í q u i c o preoperato-
¡ inhalados
1 j r i o d e l p a c i e n t e , t i e n e u n a m a r c a d a i n f l u e n c i a s o b r e el s i s t e m a c a r d i o -
i Anticolinérgicos inhalados Continuar terapia incluido el día de la cirugía v a s c u l a r d u r a n t e la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a e , i n c l u s o , s o b r e las n e c e -
1 Continuar terapia hasta el día de la cirugía,
sidades analgésicas posoperatorias. U n grado de ansiólisis adecuado,
1 Teofi linas pero no administrar dosis de la mañana p u e d e contribuir a d i s m i n u i r de forma significativa respuestas vegetati-
v a s q u e p u e d e n a p a r e c e r d u r a n t e la i n d u c c i ó n a n e s t é s i c a , t a l e s c o m o :
j Inhibidores de leucotrienos Contlnuarterapia incluido el día de la cirugía
hipertensión o hipotensión, reacciones vagales o alteraciones del ritmo
1
Tabla 14. Fármacos utilizados en patología del aparato respiratorio cardíaco (principalmente taquiarritmias).

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15
Manual CTO de Medicin 02 • Visita preanestésica

La m e d i c a c i ó n h a b i t u a l m e n t e u t i l i z a d a p a r a a l c a n z a r este o b j e t i v o son razo, o b e s i d a d , diabetes, hernia de hiato, historia de reflujo gastroeso-


¡as b e n z o d i a c e p i n a s . S o n m ú l t i p l e s las p o s i b i l i d a d e s d e e l e c c i ó n , t a n t o fágico, íleo u obstrucción intestinal, a l i m e n t a c i ó n entera! o cirugía de
e n tipo c o m o e n d o s i s d e f á r m a c o , s i e n d o n e c e s a r i o i n d i v i d u a l i z a r l a urgencia.
e l e c c i ó n e n f u n c i ó n d e las c a r a c t e r í s t i c a s d e l p a c i e n t e ( e s p e c i a l m e n t e
en a n c i a n o s ) y el t i p o d e c i r u g í a p r e v i s t a . El t i p o d e a l i m e n t o t a m b i é n s e r e l a c i o n a c o n la r a p i d e z d e v a c i a m i e n -
to g á s t r i c o ; d e tal f o r m a q u e s e d i s t i n g u e n v a r i a s c a t e g o r í a s : l í q u i d o s
S o n m ú l t i p l e s las b e n z o d i a c e p i n a s útiles c o m o m e d i c a c i ó n p r e a n e s t é s i - d a r o s ( a g u a , z u m o d e frutas sin p u l p a , té c l a r o o c a f é ) , l e c h e m a t e r n a ,
c a ; sin e m b a r g o , g e n e r a l m e n t e s e p r e f i e r e n a q u e l l a s d e v i d a m e d i a c o r t a , fórmulas para lactantes, leche no h u m a n a y sólidos. La ingesta de c a r n e
e s p e c i a l m e n t e m i d a z o l a m (el m i s m o d í a d e la c i r u g í a ) . O t r a s p o s i b i l i d a - o fritos t a m b i é n a u m e n t a e l t i e m p o d e v a c i a m i e n t o g á s t r i c o . E n el c a s o
des s o n : l o r a z e p a m , l o r m e t a z e p a m , b r o m a z e p a m , d i a z e p a m y c l o r a z e - d e l e c h e no h u m a n a y s ó l i d o s , la c a n t i d a d d e a l i m e n t o ingerido t a m -
pato d i p o t á s i c o ( d e b e n a d m i n i s t r a r s e la n o c h e p r e v i a a ía c i r u g í a ) . b i é n d e b e t e n e r s e e n c u e n t a a l a h o r a d e e s t i m a r el t i e m p o n e c e s a r i o
en ayuno.
Existen d i v e r s a s s i t u a c i o n e s c l í n i c a s y/o c a r a c t e r í s t i c a s d e los p a c i e n t e s
e n las d e b e e v i t a r s e el u s o d e b e n z o d i a c e p i n a s c o m o m e d i c a c i ó n p r e a - En la T a b l a 1 7 s e e x p o n e n las r e c o m e n d a c i o n e s d e a y u n o d e la A S A
n e s t é s i c a (es d e c i r , la a n s i ó l i s i s p r e v i a a la c i r u g í a e s t á c o n t r a i n d i c a d a ) : ( 1 9 9 9 ) p a r a p a c i e n t e s s a n o s ( A S A I) q u e v a n a ser s o m e t i d o s a c i r u g í a
• E m b a r a z a d a s e n el t e r c e r t r i m e s t r e d e g e s t a c i ó n . p r o g r a m a d a bajo anestesia general, regional o sedación/analgesia. En
• R e c i é n n a c i d o s y l a c t a n t e s e n los p r i m e r o s 6 m e s e s d e v i d a . el c a s o d e e n f e r m e d a d e s c o e x i s t e n t e s , s i t u a c i o n e s q u e d i s m i n u y a n e l
• Edad a v a n z a d a . r i t m o d e v a c i a m i e n t o g á s t r i c o , e m b a r a z o o a n t e la p o s i b i l i d a d d e u n a
• Reacción paradójica previa a benzodiacepinas (valorar neurolépticos). v í a a é r e a d i f í c i l , d i c h a s r e c o m e n d a c i o n e s d e b e r í a n ser reevaluadas,
• Coma. p r o l o n g a n d o p r o b a b l e m e n t e el t i e m p o d e a y u n o y a d o p t a n d o m e d i d a s

. Shock. a d i c i o n a l e s p a r a d i s m i n u i r el r i e s g o d e a s p i r a c i ó n p u l m o n a r .

• insuficiencia cardíaca congestiva aguda.


• Obesidad mórbida. RECOMENDACIONES DE ASA (1999)
ALIMENTO INGERIDO
• Síndrome de apnea del s u e ñ o o i n s u f i c i e n c i a respiratoria g l o b a l . para pacientes sanos y cirugía programada
• T r a u m a t i s m o c r a n e a l o p r o c e s o e x p a n s i v o i n t r a c r a n e a l (ía h í p e r c a p - Líquidos claros 2 horas
nia a g r a v a la l e s i ó n c e r e b r a l ) .
Leche materna 4 horas

Fórmula para lactantes 6 horas


O í r o s tipos d e f á r m a c o s p u e d e n ser u t i l i z a d o s c o m o m e d i c a c i ó n p r e a -
n e s t é s i c a c o n distintos o b j e t i v o s . S u u s o e s t á m e n o s e x t e n d i d o , d e b i e n - Leche no humana 6 horas

do i n d i v i d u a l i z a r s e s u u s o e n f u n c i ó n d e las c a r a c t e r í s t i c a s d e l p a c i e n t e . Comida ligera* 6 horas


• P r o f i l a x i s d e n a ú s e a s y v ó m i t o s p o s o p e r a t o r i o s ( N V P O ) : los f á r m a - Premedicación
1 hora antes
cos de e l e c c i ó n son ondasetrón, d e x a m e t a s o n a o d r o p e r i d o l . con 150 mi de agua (adultos)
• P r o f i l a x i s d e la b r o n c o a s p i r a c i ó n : el f á r m a c o m á s e x t e n d i d o e s la r a -
Premedicación
1 hora antes
n i t i d i n a . S u e f i c a c i a a u m e n t a si s e i n i c i a su t r a t a m i e n t o la n o c h e a n t e s con 75 mi de agua (niños)
d e la c i r u g í a , a ñ a d i e n d o u n a n u e v a d o s i s 2 h a n t e s d e la c i r u g í a .
Chicles, caramelos, tabaco Evitar en las 2 horas antes
• Profilaxis de r e a c c i o n e s a n a f i l a c t o i d e s : uso de a n t i h i s t a m í n i c o s anti-
* Comida iigera se define como tostada y líquidos ciaros
H l (dexclorfeniramina o dimenhidrato) y anti-H2 (ranitidina).
Tabla 17. Recomendaciones de la American Society of Anesthesiologists
• U s o d e a n t i s e c r e t o r e s : e s p e c i a l m e n t e útil e n a q u e l l a s situaciones
(ASA, 1999) para el ayuno preoperatorio
en las q u e se v a a r e a l i z a r u n a e x p l o r a c i ó n f i b r o s c ó p i c a d e la v í a
a é r e a ( i n t u b a c i ó n c o n f i b r o s c o p i o o v i d e o l a r i n g o s c o p i o ) , e n las q u e
la p r e s e n c i a d e s e c r e c i o n e s a b u n d a n t e s p u e d e n d i f i c u l t a r e , i n c l u s o , El u s o r u t i n a r i o d e f á r m a c o s p a r a d i s m i n u i r e l r i e s g o d e a s p i r a c i ó n p u l -
impedir una correcta v i s u a l i z a c i ó n . monar (antieméticos, antiácidos, estimulantes gastrointestinales, anti-
c o l i n é r g t c o s o f á r m a c o s q u e b l o q u e a n la s e c r e c i ó n á c i d a ) e n p a c i e n t e s
sin riesgo a u m e n t a d o aparente d e a s p i r a c i ó n p u l m o n a r no está reco-
mendado.
2.9. Ayuno
preanestésico/prequirúrgico
En c i r u g í a d e u r g e n c i a , e n p a c i e n t e s c o n f a c t o r e s d e r i e s g o d e a s p i -
ración pulmonar, pueden adoptarse diversas medidas para disminuir
d i c h o riesgo, tales c o m o :
• I n d u c c i ó n d e s e c u e n c i a r á p i d a p a r a l a i n t u b a c i ó n o r o t r a q u e a l e n el
El a y u n o p r e a n e s t é s i c o t i e n e c o m o o b j e t i v o m i n i m i z a r e l r i e s g o d e l caso de anestesia general.
a s p i r a c i ó n p u l m o n a r a s o c i a d o a la p é r d i d a d e r e f l e j o s p r o t e c t o r e s d e la • P r e s i ó n c r i c o i d e a ( m a n i o b r a d e S e í í i c k ) d u r a n t e ía i n d u c c i ó n d e s e -
v í a a é r e a . Este riesgo es p a r t i c u l a r m e n t e e l e v a d o si la t é c n i c a a n e s t é s i c a c u e n c i a r á p i d a , q u e s e m a n t i e n e h a s t a c o n f i r m a r la c o r r e c t a u b i c a -
e l e g i d a es la a n e s t e s i a g e n e r a l ( e s p e c i a l m e n t e d u r a n t e l a i n d u c c i ó n e ción del tubo endotraqueal.
intubación del paciente) o s e d a c i ó n . • V a c i a m i e n t o gástrico c o n el p a c i e n t e c o n s c i e n t e , m e d i a n t e s o n d a
n a s o g á s t r i c a y s u r e t i r a d a p o s t e r i o r , p r e v i o a la i n d u c c i ó n d e s e -
La aspiración r e l a c i o n a d a c o n el acto a n e s t é s i c o f u e i n i c i a l m e n t e descrita cuencia rápida.
p o r M e n d e l s o n en r e l a c i ó n c o n el parto; e n ía a c t u a l i d a d se d e f i n e el síndro- P o s i c i ó n d e l p a c i e n t e e n a n t i - T r e n d e l e n b u r g h a s t a la c o r r e c t a c o l o -
me de M e n d e í s o n c o m o ia a s p i r a c i ó n p u l m o n a r d e c o n t e n i d o gástrico rela- c a c i ó n del tubo e n d o t r a q u e a l .
c i o n a d a c o n c u a l q u i e r acto a n e s t é s i c o , i n c l u i d a s las p a c i e n t e s obstétricas. • U s o d e r a n i t i d i n a p a r e n t e r a l al m e n o s 6 0 m i n u t o s a n t e s d e la i n d u c c i ó n
a n e s t é s i c a , e n u n intento d e d i s m i n u i r el p H del c o n t e n i d o g á s t r i c o .
D i v e r s a s c a r a c t e r í s t i c a s p u e d e n r e t a r d a r el v a c i a m i e n t o g á s t r i c o , a u - • Uso de procinéticos (metoclopamida, eritromicina, etc.).
m e n t a n d o el r i e s g o d e b r o n c o a s p i r a c i ó n . A l g u n a s d e e l l a s s o n : e m b a - • E l e c c i ó n d e u n a t é c n i c a r e g i o n a l si es p o s i b l e .

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16
Anestesiología

Casos clínicos representativos


Una mujer de 48 años v a a ser s o m e t i d a a u n a herniorrafia inguinal de- 1) Suspender toda la medicación antiagregante 10 días antes de la cirugía.
recha de forma p r o g r a m a d a p a r a e) mes siguiente, motivo por el q u e 2] Retrasar la cirugía hasta que hayan transcurrido ai menos 12 meses desde la
acude a la consulta de p r e a n e s t e s i a . T i e n e a n t e c e d e n t e s d e h i p e r t e n - colocación de los srenf.
sión arterial; diabetes meliitus tipo 1 y cardiopatía i s q u é m i c a crónica 3) Mantener toda su medicación hasta el día de la cirugía.
con lAM hace 6 m e s e s , con colocación de dos stent f a r m a c o a c t i v o s e n 4) Suspender clopidogrel 10 días antes de la cirugía, manteniendo aspirina du-
dicha fecha. Su tratamiento a c t u a l incluye: e n a l a p r í l , i n s u l i n a , a s p i r i n a rante todo el periodo perioperatorio.
y clopidogrel. ¿Cuál le parece ta actitud m á s correcta d e las e x p u e s t a s
a continuación? RC: 2

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03
Anestesiología

MANEJO DE LA VIA AEREA

Orientación

ENARM enciales
pí~| La imposibilidad de un manejo a d e c u a d o de la vía aérea es la causa más frecuente de complicaciones graves en
anestesia.
El reconocimiento de la vía [Yl Se define vía aérea difícil (VAD) como aquella situación clínica en la que un médico con experiencia en el manejo de la vía
aérea difícil y su manejo son aérea presenta dificultades para ventilar al paciente con mascarilla facial, para la intubación endotraqueal o para ambas.
los puntos más importantes
del capítulo. Una lectura [Y] La valoración de la vía aérea constituye un apartado fundamental en la visita preanestésica, permitiendo identificar aque-
comprensiva del resto del llos pacientes con riesgo de VAD.
capítulo permitirá conocer
algunos de los dispositivos [Y] Ningún test antropométrico tiene suficiente sensibilidad, por sí mismo, para detectar a todos los pacientes con riesgo de
más útiles en el manejo de la VAD. Sin embargo, la combinación de varios de ellos es útil para alertar sóbre la posibilidad de VAD.
vía aérea.
|Y] El test de Maílampati es una de las exploraciones más utilizadas en el cribado de VAD. Aporta información de la cavidad
oral y la lengua.

|Y] La clasificación de Conmack-Lehane precisa de una laringoscopia directa y proporciona información de la visualización
directa de la glotis.

fTI La técnica de intubación de elección en un paciente con VAD conocida es mediante fibroendoscoplo con paciente
despierto.

La práctica de una anestesia general implica una disminución dei nivel de consciencia, la pérdida del control
de la vía aérea por parte del paciente, así como la inhibición más o menos marcada de la mecánica ventilatoria
propia. Es por ello, que deben adoptarse las medidas necesarias para asegurar un adecuado aporte de oxígeno
y ventilación alveolar durante el acto anestésico. La dificultad en el manejo de la vía aérea es la causa más fre-
cuente de complicaciones graves en anestesia.

3.1. Valoración de la vía aérea.


Predicción de una vía aérea difícil

Se define vía aérea difícil ( V A D ) como aquella situación clínica en la que un médico, entrenado en el manejo
de la vía aérea, presenta dificultades para ventilar al paciente con mascarilla facial, para la intubación traqueal o
para ambas. La V A D puede clasificarse en prevista, si ha sido detectada previamente, o imprevista, si se presenta
en el momento de la intubación traqueal.

Predicción de ventilación difícil. Características clínicas asociadas a dificultad de ventilación con mascarilla facial son:
• Presencia de barba.
• Ausencia de dientes.
• Obesidad (1MC> 30).
• Síndrome de apnea obstructiva del sueño (SAOS).
• Test de mordida clase 111.
• Edad > 55 años.

La valoración de la vía aérea se realiza mediante:


• Historia clínica:
- Antecedentes personales y/o familiares de dificultad de manejo de la vía aérea.
- Enfermedades asociadas a presencia de V A D , tales como:

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Manual CTO de Medicina y Cirugía 03 • M a n e j o de la vía a é r e a

> Patología tiroidea: bocio, tumores


tiroideos, etc.
> Radioterapia cervical previa.
> Patología maxilofacial: anquilosis
temporomandibular, retrognatia,
micrognatia, etc.
> Macroglosia: síndrome de D o w n ,
acromegalia, hipotiroidismo, etc.
> Patología de la columna cervical:
fractura o inestabilidad cervical,
- espondilitis, artrosis, artritis reu-
Clase 1 Clase 2 Clase 3 Clase 4
matoide, etc.
Paladar blando, Paladar blando, Paladar blando Únicamente
úvula, fauces y úvula y y base de la úvula paladar duro
Clínica sugestiva de obstrucción de la pilares visibles fauces visibles visibles visible
vía aérea: disfonía, disfagia, estridor,
Figura 3. Clasificación de Maílampati (inspección de la cavidad oral}
etcétera.

Exploración física: Consiste en la valoración de parámetros antro- O: Obstructlon of airway. Cualquier entidad clínica que provoque
pométricos asociados a V A D , que actúan como factores predic- obstrucción de la vía aérea superior interfiere con la laringoscopia y
tivos de intubación difícil y de ventilación difícil con mascarilla la intubación traqueal. Son ejemplos: masas supraglóticas, infeccio-
facial. nes en territorio O R L y/o maxilofacial, hematomas y traumatismos
Ninguno de ellos, por sí sólo, es suficiente para detectar una V A D ; cervicales, etc.
sin embargo, la combinación de varios de dichos factores es de gran N: Neck mobility. La movilidad cervical constituye un elemento impor-
utilidad para alertar ante la posibilidad de V A D . tante para conseguir una rápida intubación. Se explora solicitando al
La regla mnemotéctnica LEMON® constituye un método de evalua- paciente que realice una hiperextensión anterior y posterior, así como
ción para la detección de V A D . Comprende: movimientos laterales extremos del cuello. Patologías que limitan la
- L: Look externaly movilidad cervical (artritis reumatoide, artrosis grave...) o situaciones
- E: Evalúate clínicas que impiden la hiperextensión (inestabilidad de la columna
- M: Maílampati score cervical, poiitraumatizados...) se asocian a mayor,riesgo de V A D .
- O: Obstructlon of airway Otros test útiles en la valoración de V A D son:
- N: Neck mobility - Test de Patil o distancia tiromentoniana: con la cabeza en hi-
perextensión máxima y la boca cerrada, se mide la distancia
L: Look externaly. Consiste en la búsqueda de las características ex- entre la punta de la barbilla y la punta del cartílago tiroideo. Si
ternas de la vía aérea que se saben asociadas a V A D : anormalidades es menor de 6,5 c m , se considera predictivo de V A D .
faciales, retrognatia, obesidad, macroglosia, bocio, etc. - Test de la mordida (Figura 4): valora la capacidad de subluxar la
E: Evalúate. Evalúa la relación entre los ejes de la faringe, la laringe mandíbula por delante del maxilar superior. Se pide al paciente
y la boca y, por tanto, la posibilidad de una intubación simple. Se que muerda con su dentadura inferior el labio superior y se dis-
realiza mediante la regia 3-3-2: tinguen tres situaciones:
- La distancia entre los dientes incisivos del paciente debe ser al
menos de tres dedos de ancho.
- La distancia entre el hueso hioides y eí mentón debe ser al me-
nos de tres dedos de ancho. C^3 Clase I
Los incisivos inferiores
muerden el labio
- La distancia entre la escotadura tiroidea y el piso de la boca debe
superior, tapando
ser al menos de dos dedos de ancho. completamente la
mucosa dei labio

M: Maílampati score. El test de Maílampati (Figura 3) es una ex-


ploración sencilla y útil en la predicción de V A D . Con el paciente
sentado, con la cabeza en posición neutra, se le pide que abra la
Clase II
boca, saque la lengua y fone. Proporciona información sobre la rela- Los incisivos inferiores
ción entre la cavidad oral y la lengua, así como una estimación del muerden el labio
espacio presente para la intubación oral mediante laringoscopia I\ superior, pero permiten
la visión parcial de la
directa. mucosa
Se valoran cuatro grados o clases, según la visualización de las es-
tructuras faríngeas (úvula, pilares y paladar blando):
- Clase 1 : visión de paladar blando, úvula, fauces y pilares amig-
dalinos.
- Clase 2 : visión de paladar blando, úvula y fauces.
Clase III
- Clase 3: visión de paladar blando y base de la úvula. Los incisivos Inferiores
I 1
- Clase 4: visión sólo de paladar duro. no pueden morder el
labio superior

En general, las clases 1 y 2 se asocian con una intubación orotra-


quea! fácil. La clase 3 predice dificultad para la intubación, mientras
que la clase 4, extrema dificultad. Figura 4.Test de la mordida

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Anestesiología

Clase I. Los incisivos inferiores muerden el labio superior, ta- Esta maniobra puede ser útil para lograr la intubación en grados II o
pando completamente la mucosa del labio superior. de Cormack-Lehane.
Cíase II. Los incisivos inferiores muerden el labio superior,
pero permiten la visión parcial de la mucosa.
Clase 11!. Los incisivos inferiores no pueden morder el labio su-
perior. La clase III se asocia con una V A D (especial- 3.3. Dispositivos de manejo
de la vía aérea
mente dificultad para la ventilación).

3.2. Clasificación En la actualidad se disponen de múltiples dispositivos de manejo de la


vía aérea:
de Cormack-Lehane • Mascarilla facial.
• Cánulas orofaríngeas y nasofaríngeas.
Dispositivos extraglóticos.
A diferencia de las exploraciones anteriores, la clasificación de Cor- Dispositivos transglóticos.
mack-Lehane precisa de la realización de una laringoscopia directa Laringoscopios.
con la visualización de la glotis. • Tubos endotraqueales.
• Videolaringoscopios.
Se distinguen cuatro grados (Figura 5): • Fibroendoscopio flexible.
• Grado I: visualización completa de la glotis. • Vía aérea quirúrgica.
• Grado II: únicamente visible eí tercio posterior de la glotis y la co-
misura posterior.
• Grado III: glotis completamente tapada, sólo se visualiza la epi- Mascarilla facial ( F i g u r a s e y 7)
gíotis.
• Grado IV: sólo se visualizan estructuras del suelo de la boca, no se
visualiza, ni siquiera la epiglotis. La ventilación mediante mascarilla facial y bolsa autoinflabie (ambú®),
es útil en ciertas situaciones:
• Fase de apnea previa a la intubación endotraqueal en el paciente en
ayunas.
• Realización de anestesia general exclusivamente mediante el uso
de mascarilla. Reservado a cirugías o técnicas exploratorias de muy
corta duración.
• Inducción anestésica en niños.

Figura 5. Clasificación de Cormack-Lehane (inspección laríngea directa)

Los grados I y II no ofrecen problema para la intubación. Los gra-


dos III y IV se asocian con V A D , y en el grado IV la intubación con
laringoscopia directa es prácticamente imposible, siendo necesarios
dispositivos de ayuda y/o técnicas fibroendoscópicas, para lograr la
intubación.

Maniobra BURP: consiste en el desplazamiento externo manual de la


laringe hacia atrás [Back], hacia arriba [Up) y a la derecha (Right), me-
diante la presión {Pressure) sobre el cartílago tiroides. Figura 6. Ventilación manual con bolsa reservorío y mascarilla facial

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llos casos en ios que exista alto riesgo de broncoaspiración (estó-
mago lleno, vómitos, reflujo gastroesofágico importante, politrau-
m a t i z a d o , etc.).

Entre los dispositivos extraglóticos se encuentran:


- Mascarilla laríngea (ML): consiste en un tubo orofaríngeo con un
balón de bloqueo distal que, una vez hinchado, rodea la entrada de
la laringe como si fuera una mascarilla (Figura 9).
Existen múltiples diseños, en un intento de mejorar la capacidad
de sellado de la laringe, facilitar su inserción e, incluso, permitir la
introducción de un tubo endotraqueal a través de la mascarilla (ML
tipo Fastrach®) (Figuras 10, 11, 12 y 13).

Figura 7. Mascarillas faciales

Cánulas orofaríngeas y nasofaríngeas

Son dispositivos que facilitan el mantenimiento de la permeabilidad de


la vía aérea superior durante la ventilación con mascarilla facial. Pue-
den ser de inserción oral o cánula de Guedel (Figura 8) o de inserción
nasal o tubo de VVendl.
Figura 9. Colocación de mascarilla laríngea

Figura 8. Cánulas orofaríngeas o de Guedel

Dispositivos extraglóticos

Son dispositivos que colocados a nivel extraglótico (por encima de las


cuerdas vocales), permiten la ventilación y oxigenación adecuada del
paciente. Su utilidad consiste en que evitan la intubación endotraqueal
del paciente, así como los riesgos asociados a ella. Además, también
son útiles en el protocolo de manejo de V A D , en aquellos casos en los
que la intubación orotraqueaí no es posible.

Sin embargo, no proporcionan eí aislamiento completo de la v í a


aérea, por lo que su uso debe evitarse (salvo emergencia) en aque- Figura 10. Mascarilla laríngea clásica

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22
Anestesiología

• Combitubo o tubo esofágico multifenestrado: es un dispositivo de


V A D que solamente se utiliza para ventilar en situaciones de emer-
gencia. La inserción es muy fácil, incluso para personal con escasa
experiencia. Consta de un tubo de doble luz, esofágica y traqueal,
con dos balones de sellado, orofaríngeo y traqueoesofágico.
• Tubo laríngeo: es un dispositivo extraglótico de una sola luz con
dos balones de sellado, faríngeo y esofágico.

Dispositivos transglóticos

En esencia son guías semirrígidas que, introducidas en el interior de un


tubo endotraqueal, facilitan su paso a través de la glotis. Entre ellos se
encuentran:
Figura 11. Mascarilla laríngea Proseal* • Fiador o mandril (Figura 14): es un dispositivo maleable que intro-
ducido en el interior del tubo endotraqueal permite que mantenga
una forma determinada que facilite la intubación.

Figura 12. Mascarilla laríngea Supreme*

Figura 14. Fiador de tubo endotraqueal

• Guía de Eschmann (Figura 15): es una guía semirrígida de 60 cm de


longitud, con la punta con una ligera curvatura anterior. Su uso está
indicado en aquellos casos en los que la laringoscopia directa de-
muestra un grado II o III de Cormack-Lehane. Una vez introducida
la punta de la guía a través de la glotis, se desliza el tubo endotra-
queal a través de la misma.

Figura 15. Guía de Eschmann

Introductor de Frova: es una guía similar a la de Eschmann, pero


Figura 13. Mascarillas laríngeas Fastrach* con una luz interior que contiene un fiador metálico, que confiere

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Manual CTO de Medicina y Cirugía 03 • Manejo d e la vía a é r e a

mayor rigidez al dispositivo y, una vez retirado, permite insuflar


Tubos endotraqueales
oxígeno durante la intubación.

Son tubos de plástico flexible, generalmente de P V C , en cuya parte


Laringoscopios distal se encuentra un balón de neumotaponamiento destinado al aisla-
miento de la tráquea (Figura 18). La inserción puede realizarse a través
de la boca (intubación orotraquea!) o de las fosas nasales (intubación
Son dispositivos de intubación diseñados para permitir la visualización nasotraqueal). Existen diversos tipos de tubos endotraqueales, como el
directa de la glotis y permitir la colocación del tubo endotraqueal a Magill, los anillados, los preformados, etc.
través de las cuerdas vocales. Consta de un mango, al que pueden aco-
plarse distintas hojas o palas, curvas o rectas (Figura 16). Un tipo especia! de tubos endotraqueales son los de doble luz, que
permiten la Intubación selectiva del bronquio principal izquierdo o de-
recho y, con ello, la ventilación unipulmonar.

Se define vía aérea segura o aislada como la presencia de un tubo


endotraqueal con el balón hinchado en la luz traqueal. Esta oclusión
de la luz traqueal impide e! paso a la vía aérea Inferior de secreciones,
sangre, contenido gástrico, etc.

La inserción de un tubo endotraqueal (ET) es la maniobra de manejo de


la vía aérea de elección en situaciones de emergencia (estómago lleno).
Para minimizar eí riesgo de broncoaspiración, la intubación debe reali-
zarse utilizándose la técnica de inducción de secuencia rápida.

Figura 16. Laringoscopio

Un tipo especial de laringoscopio, ampliamente utilizado en la actualidad


es el Airtraq® (Figura 17), que comparte características con otros dispositi-
vos más complejos como los laringoscopios (visión mejorada de la glotis).

Figura 18.Tubo endotraqueal de plástico flexible

Con la ayuda de un laringoscopio, se realiza una laringoscopia directa,


visualizando la glotis, y atravesando las cuerdas vocales con el extremo
distal del tubo ET. Una vez atravesada la glotis, se debe inflar el balón
de neumotaponamiento, y comprobar la correcta colocación en del
tubo ET en vía la aérea mediante:
• Auscultación pulmonar bilateral y epigastrio.
• Visualización de elevación simétrica de ambos hemitórax.
• Detección de C O , exhalado, mediante capnografía, a través del
tubo endotraqueal. Esto confirma la presencia del tubo endotra-
queal en vía aérea, descartando la intubación esofágica. Sin embar-
go, no descarta la intubación selectiva de un bronquio principal.
• Radiografía de tórax: aporta Información sobre la distancia entre el
extremo del tubo endotraqueal y la carina, así como de la posible
intubación selectiva bronquial. Sin embargo, no sirve para confir-
mar la posición del tubo endotraqueal en vía aérea.

Una vez se esté seguro de la presencia del tubo ET en la vía aérea, se


procederá a la fijación del tubo a la superficie de la cara y la conexión
Figura 17. Laringoscopio tipo AIrtraq* a ventilación mecánica.

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Anestesiología

nejo de vía aérea (principalmente la mascarilla laríngea). Entre ellas


I RECUERDA
• El método de elección para determinar que el tubo endotraqueal está po-
se encuentran la cricotiroidotomía con aguja y la cricotiroidotomía
sicionado en vía aérea es la detección de CO^ exhalado mediante capno- quirúrgica.
rafia.

Videolaringoscopios 3.4. Manejo de la vía aérea difíci


no prevista
Son dispositivos con un diseño similar al laringoscopio tradicional que
permiten una visión mejorada de la glotis, similar a la que se obtiene
con el fibroendoscopio, pero de uso más sencillo.
IMPOSIBILIDAD
PARA LA INTUBACIÓN
Pueden ser útiles en la intubación endotraqueal en grado IV de Cor-
mack-Lehane (Figura 19). Pedir ayuda

I Ventilación con mascarilla facial

Ventilación posible Ventilación imposible


cirugía no urgente cimgía urgente

Laringoscopios especiales
(Airtraq*) Combitube*
Fibrobroncoscopia flexible Tubo laríngeo
Mascarilla laríngea Vía aérea quirúrgica
Despertar al paciente

Figura 20. Algoritmo de manejo de la vía aérea difícil no prevista

3.5. Manejo de la vía aérea difíci


prevista
Fibroendoscopio flexible
Fibrobroncoscopia
La Intubación con fibroscopio flexible tiene su indicación principal
Intubación del paciente
en la intubación de una V A D prevista con paciente despierto. La téc- Laringoscopia Airtraq*
despierto
nica consiste en introducir el fibroscopio a través de la glotis hasta (ventilación espontánea)
situarse en el interior de la luz traqueal, momento en el que se utiliza
Videoiaringoscopio
el cordón flexible como guía para deslizar el tubo endotraqueal hasta
situar el extremo distal a 3 cm de la carina. La intubación puede rea-
lizarse por vía oral o nasal.

Vía aérea quirúrgica


Vía aérea quirúrgica

Constituye la técnica de rescate de emergencia en aquellos pacien-


tes "no intubables" y "no ventilabies" con otros dispositivos de ma- Figura 2 1 . Algoritmo de manejo de ia vía aérea difícil prevista

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Manual CTO de Medicina y Cirugía 03 - M a n e j o de ia vía a é r e a

Casos clínicos representativos


Un paciente varón de 38 años v a a ser s o m e t i d o a u n a intervención qui- 1) No precisa recomendaciones diferentes de las habituales.
rúrgica programada de una hernia discal L4-L5. A c u d e a la visita p r e a - 2) Uso de dispositivos extraglóticos para la ventilación durante la intervención qui-
nestésica para valoración. Tiene c o m o a n t e c e d e n t e s p e r s o n a l e s : hiper- rúrgica.
tensión arterial, diabetes mellitus tipo 2 y o b e s i d a d m ó r b i d a con IMC 3) Intubación orotraquea! tras uso de bloqueantes neuromusculares de acción
de 50. En la exploración de ia vía aérea se d e t e c t a : presencia de b a r b a , prolongada.
retrognatia, distancia ínterincisiva menor de 2 traveses de d e d o , g r a d o 4) Intubación endotraqueal guiada por fibroendoscopio con paciente despier-
3 de Maílampati y limitación a la extensión cervical por cirugía previa to.
a dicho nivel. Ante estas características de exploración d e la vía a é r e a ,
usted recomendaría: RC4

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04 '
Anestesiología

FÁRMACOS EN ANESTESIOLOGÍA

m
En ia práctica actual de la anestesia, se utiliza la combinación de varios fármacos, lo más selectivos posible en su meca-
nismo de acción, con el fin de asegurar la eficacia y minimizar los posibles efectos adversos.

Algunos de los fármacos


se han comentado en otros 0 Con excepción de la ketamina, todos los fármacos hipnóticos carecen de propiedades analgésicas.

0
capítulos del Manual. Sin La CAM (concentración alveolar mínima) de los agentes inhalados, se refiere a la concentración alveolar de! anestésico
embargo, se recomienda inhalado que evita el movimiento en respuesta a un estímulo doloroso en el 5 0 % de ios pacientes. Este parámetro, per-
una lectura comprensiva mite una comparación aproximada de la potencia de los distintos agentes inhalados.

a
de los fármacos específicos
de anestesia, tales como El sevoflurano y el desflurano son los agentes Inhalados más utilizados en la práctica clínica habitual.
agentes inhalados, relajantes
musculares y anestésicos
locales. 0 El propofoi, el etomidato, la ketamina y el midazolam son los hipnóticos Intravenosos más utilizados.

0 El remifentanilo, el fentanilo y el aífentanilo son los opiáceos más utilizados en la práctica anestésica.

0y j El uso de propofoi asociado a remifentanilo es la combinación actual más frecuente para la realización de una anestesia
total intravenosa (TIVA).

8] Las neostigmina es un antagonista de los bloqueantes musculares no despolarizantes.

9] Eí sugammadex es un antagonista específico del rocuronio y, e n menor medida, del vecuronio.

Las manifestaciones clínicas de la toxicidad sistémica de los anestésicos locales son neurológicas (crisis comiciales) y
cardíacas (arritmias malignas).

En este capítulo se detallan los fármacos más importantes necesarios para el desarrollo de una anestesia general
y/o regional. En la actualidad es habitual la combinación de varios fármacos, lo más selectivos posible en su
función, a fin de aumentar la eficacia de la técnica y disminuir la incidencia de efectos adversos.

Se pueden distinguir cuatro grupos principales de fármacos:


• Hipnóticos:
- inhalados (anestesia inhalatoria).
- Intravenosos (anestesia intravenosa).

• Analgésicos (opiáceos).
• Relajantes musculares.
• Anestésicos locales.

4 . 1 . Hipnóticos

Son fármacos utilizados para la inducción y el mantenimiento anestésico. Son los responsables de la pérdida de cons-
ciencia y la amnesia anterógrada durante la anestesia general. Pueden distinguirse dos grupos: inhalados e intravenosos.

Hipnóticos inhalados

Los agentes de este grupo terapéutico con relevancia en la práctica clínica actual son: los derivados halogenados
(isofiurano, sevoflurano y desflurano) y el óxido nitroso.

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Manual CTO de Medicina v Cirugía 04 • F á r m a c o s en a n e s t e s i o l o g í a

Anestésicos halogenados mentan la eliminación del gas anestésico (aumento de ventilación,


flujo alto de gases frescos, baja solubilidad del anestésico...).
Son hidrocarburos cuya parte de sus moléculas han sido sustituidas por En un mínimo porcentaje, sufren biotransformación hepática:
un átomo halógeno (flúor, bromo y cloro). desflurano ( 0 , 0 5 % ) , sevoflurano (5%) e isofiurano (0,2-0,5%).
- Concentración alveolar mínima (CAM): este concepto se refiere
A temperatura ambiente se encuentran en forma líquida, por lo que pre- a la concentración alveolar del anestésico inhalado (en fase de
cisan de la acción de un vaporizador (integrado en la máquina de anes- equilibrio) que evita el movimiento en respuesta a la incisión
tesia) para transformarse en gas y combinarse con la mezcla de gases quirúrgica, en el 5 0 % de los pacientes.
administrada al paciente. Este parámetro refleja indirectamente la presión parcial del gas
a nivel encefálico y permite una comparación aproximada de la
Este grupo de gases no tiene efecto analgésico. Sí tienen cierto efecto potencia entre los distintos agentes.
miorrelajaníe. Se ha descrito que niveles de 1,3 x C A M previene el movimiento
• Farmacocinética: del 9 5 % de los pacientes, y que cifras de 0,3 x C A M se relacio-
- Absorción y distribución: la mezcla de gases (oxígeno, aire y nan con el despertar del paciente.
gas anestésico volátil), llega a los alvéolos, mezclándose con el gas Ni la duración de la anestesia general, ni el peso ni el tamaño del
alveolar. La presión parcial del gas a nivel alveolar, determina paciente influyen en los valores de la C A M . Sin embargo, otros
la presión parcial del gas en sangre y, por último, en el cerebro, factores modifican el nivel de C A M de los anestésicos inhalados
que constituye la diana determinante de su efecto clínico. (Tabla 19).
Diversos factores determinan la acción de los gases anestésicos
(Tabla 18):
FACTORES CAM
> Solubilidad en sangre (coeficiente de partición): cuanto más
! Niños t
soluble es un gas en la sangre, la captación desde el espacio
alveolar es mayor, con lo que se produce un aumento más ] Ancianos ; T
lento de la presión parcial alveolar y, consecuentemente, eí i Embarazadas i ^
inicio de acción del anestésico es más largo (tiempo de in- ! Alcoholismo
ducción mayor). Este efecto sería similar al observado con
1 Intoxicación etílica i T
otros fármacos en relación con el grado de fijación a proteí-
nas plasmáticas. : Fiebre i t

> Gradiente de presión entre el gas alveolar y la sangre venosa: a 1 Hipotermia

mayor diferencia de gradiente, más rápida es la difusión del gas. i Hipoxia ( p O , < 40 mmHg) 1
) Capacidad residual funcional (CRF): a menor C R F , más rápi- I HIpercapnia (pCO^ > 95 mmHg)
damente aumenta la presión parcial alveolar del gas.
> Ventilación alveolar: a mayor ventilación alveolar, más rápi- Shock I i
damente aumenta la presión parcial alveolar del gas.
> Concentración inspiratoria del gas anestésico: al aumentar la : Fármacos depresores SNC I 4
concentración del gas, aumenta la presión parcial del gas al- ; Fármacos estimulantes SNC T
veolar, así como la velocidad de dicho aumento. i '^
i Fármacos simpaticomiméticos
> Efecto "segundo gas": se refiere al aumento de la presión par- ; i
Tabla 19. Factores que afectan a la concentración alveolar mínima (CAM)
cial de un gas halogenado, cuando se administra conjunta-
mente con óxido nitroso.
> Casto cardíaco: cuanto mayor es el gasto cardíaco, mayor La comparativa farmacocinética de los hipnóticos inhalados se muestra
es la cantidad de anestésico absorbido en sangre por unidad en la Tabla 20.
de tiempo, haciéndose más lento el aumento de la presión
parcial alveolar, por lo que se retrasa la inducción. ÓXIDO
DESFLURANO SEVOFLURANO ISOFLURANO NITROSO
(NO,)
Alta concentración Inspiratoria del gas |
Cociente
Elevado flujo de gas fresco i
de partición 0,42 0,68 1,46 0,47
Aumento de la ventilación alveolar i sangre/gas

; Baja CRF ! Cociente


de partición
; Baja solubilidad en sangre | 1,29 1,70 1,57 1,1
sangre/
i Gasto cardíaco bajo | cerebro

: Alta solubilidad cerebral | CAM 50/0 2% 1,2% 105%

\o de! flujo cerebral | Tabla 20. Comparación farmacocinética de los agentes inhalados
í Efecto "segundo gas" (combinación con óxido nitroso) |

Tabla 18. Factores que aumentan la velocidad de inducción de un anestésico • Toxicidad:


inhalado halogenado - Hepática: la i n c i d e n c i a de t o x i c i d a d hepática grave es muy
baja con los anestésicos halogenados actuales, habiendo
sido r e l a c i o n a d a previamente con el uso de halotano c o m o
- Eliminación: los anestésicos inhalados se eliminan en su mayor agente anestésico inhalado. Sin embargo, sí pueden d o c u -
parte sin metabolizar por vía respiratoria. La mayor parte de los mentarse e l e v a c i o n e s de las cifras de transaminasas y bilirru-
factores que aumentan la velocidad de inducción, también au- bina.

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Anestesiología

- Renal: la incidencia de toxicidad renal significativa es excepcio- - Hipoxia por difusión. Se produce al suspender la administración
nal con los anestésicos halogenados actuales. de N O j durante el despertar de la anestesia. Por una acumula-
- Vómitos: todos los agentes halogenados son emetógenos, por lo ción desproporcionada de N O , en el espacio alveolar se provoca
que deben administrarse fármacos antieméticos durante la anes- el descenso de la pO^ alveolar y arterial hasta niveles hipóxicos.
tesia inhalatoria. Este efecto puede evitarse si tras suspender la administración de
- Cardiovasculares: pueden producir bradicardia, taquicardia, de- NO^, se administra una F Í O , del 1 0 0 % durante algunos minutos.
presión miocárdica o hipertensión arterial. - Difusión hacia espacios cerrados con aire. El HO^ difunde hacia
- Neurológicos: cefalea, agitación y delirium. Estudios recientes el oído medio, neumotórax o asas intestinales (íleo paralítico),
relacionan el uso de agentes halogenados con el desarrollo de lo que provoca un gran aumento del volumen y la presión de
déficit neurológico posoperatorio e incluso demencia en pacien- dichas cavidades, contraindicando su utilización en dichas si-
te con cierta predisposición genética (aumento de la síntesis de tuaciones.
amiloide). - Vómitos.
- Hipertermia maligna: todos los agentes halogenados pueden
producirla en aquellos pacientes con susceptibilidad genética. El • Uso clínico: en la práctica clínica actual, su uso es muy limitado.
riesgo aumenta con ei uso de relajantes musculares despolarizan- Cuando se utiliza, se suele administrar conjuntamente con un agen-
tes (succinilcolina). Su uso está contraindicado en pacientes con te halogenado. Aprovechando el efecto de "segundo gas", se consi-
antecedentes personales y/o familiares de hipertermia maligna. gue disminuir de forma significativa la C A M de ambos gases.
- Temblor posoperatorio. Al ser inodoro, también puede utilizarse en la inducción anestésica
en niños, e incluso como agente anestésico único en procesos qui-
• Uso clínico: en la actualidad el sevoflurano y el desflurano son los rúrgicos menores, aprovechando sus efectos analgésicos.
agentes halogenados más utilizados.
Por ser un gas poco Irritante de la vía aérea y de olor agradable, el
servoflurano se utiliza habitualmente para la Inducción anestésica Hipnóticos intravenosos
en niños previamente a la canalización de vías periféricas. En adul-
tos generalmente la inducción se realiza mediante hipnóticos intra-
venosos, pudiendo utilizarse posteriormente los agentes inhalados Los hipnóticos intravenosos constituyen la opción más frecuentemente
para el mantenimiento anestésico. utilizada para la inducción anestésica. Posteriormente, puede optarse
Debido a su menor solubilidad, el desflurano es el agente haloge- por el mantenimiento anestésico mediante hipnóticos inhalados (anes-
nado que más rápidamente induce la pérdida de consciencia y, por tesia inhalatoria) o intravenosos (anestesia total intravenosa o T I V A ) .
el mismo motivo, el gas que más rápidamente se elimina al finalizar
su administración, por lo que el despertar es más precoz que con el Si bien todos los fármacos descritos en este grupo pueden utilizarse
uso de otros halogenados. durante la Inducción anestésica, solamente el propofoi es aceptado ac-
Dada la escasa solubilidad de los anestésicos volátiles, por regla tualmente para el desarrollo de una T I V A .
general, el despertar es más rápido que con el uso de agentes intra-
venosos. A excepción de la ketamina, ninguno de estos fármacos tiene propieda-
Producen relajación del músculo liso bronquial, por lo que son úti- des analgésicas, por lo que deben asociarse siempre con un analgésico
les para la anestesia en pacientes asmáticos o que sufren episodio potente (opiáceo) en el mantenimiento anestésico mediante TIVA.
de broncospasmo durante el acto anestésico.
En pacientes con inestabilidad hemodinámica se prefiere el uso de
los agentes halogenados por su menor efecto depresor miocárdico Propofoi
respecto a la anestesia total intravenosa.
Los agentes halogenados potencian el efecto de los relajantes mus- Es un derivado alquifenol presentado en una emulsión hidrooleosa que
culares no despolarizantes. contiene lecitina de huevo, giicerol y aceite de soja.
• Mecanismo de acción: aumenta la actividad en las sinapsis inhibi-
torias de ácido y-aminobutírico ( G A S A ) , produciendo sedación y
Óxido nitroso (NO , o protóxido de nitrógeno) amnesia.
• Farmacocinética: la eliminación se produce principalmente me-
Conocido también como "el gas hilarante", el papel del óxido nitroso diante metabolismo hepático.
en la práctica clínica actual es muy reducido. Tras una dosis de inducción, se produce la pérdida de consciencia
en ^ 5-45 segundos, con una duración de acción entre 5-10 minutos.
Es un gas inorgánico, incoloro e inodoro. A temperatura ambiente se La vida media de eliminación (t^^,) después de una perfusión intrave-
encuentra en estado gaseoso, por lo que se añade directamente a la nosa presenta una curva exponencial, dependiendo principalmente
mezcla de gases administrados al paciente mediante la máquina de del tiempo de duración de la perfusión de propofoi (por ej., t^^, de
anestesia. 1 5 minutos tras una perfusión de 2 h),

Ese! único agente inhalatorio con propiedades analgésicas, si bien sus • Farmacodinámica:
efectos hipnóticos son escasos. - SNC:
' Toxicidad: > La dosis de inducción produce pérdida de consciencia, mien-
- Vitamina B^^. O x i d a de forma irreversible el átomo de cobalto tras que dosis inferiores son responsables de una sedación
de la vitamina B,,, por lo que inhibe las enzimas que dependen de consciente.
esta vitamina. La exposición prolongada a óxido nitroso se rela- > Disminuye la presión intracraneal.
ciona con el desarrollo de anemia megalobláslica y neuropatía > Carece de propiedades analgésicas.
periférica. > Tiene propiedades antieméticas.

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Manual CTO de Medicina y Cirugía 04 - F á r m a c o s en a n e s t e s i o l o g í a

- Aparato cardiovascular: > Produce mínimos cambios sobre la frecuencia cardíaca, ten-
> Es un depresor miocárdico (inotrópico negativo). Dependien- sión arterial y gasto cardíaco.
te de la dosis, produce hipotensión y disminución del gasto
cardíaco. - Aparato respiratorio:
> Produce vasodilatación periférica. > Produce disminución de la frecuencia cardíaca y volumen
corriente.
- Aparato respiratorio: > No tiene efecto broncodilatador e incluso, en ocasiones, pue-
> Produce un descenso de la frecuencia respiratoria y del volu- de provocar aumentos leves de la resistencia de la vía aérea.
men corriente.
> Reduce las resistencias de la vía aérea, por lo que puede ser útil - Sistema musculoesqueiético:
en la inducción en pacientes con broncospasmo o asmáticos. > Tras la dosis de inducción, produce mioclonías (que no de-
ben confundirse con crisis comiciales).
- Metabólico:
> En infusión prolongada, produce un aumento de los niveles - Corteza suprarrenal:
séricos de triglicéridos, amilasa y lipasa pancreáticas. > Produce una inhibición reversible y dosisdependiente de la
síntesis de cortisol a nivel de la corteza suprarrenal, debido a
• Uso clínico: la inhibición enzimática de la 11-p-hidroxilasa, que convier-
- Inducción anestésica. te el 11-deoxicortisol en cortisol.
- Mantenimiento anestésico. Debido a este efecto secundario, el etomidato no debe ser
- Sedación. utilizado en perfusión continua ni en bolos sucesivos como
mantenimiento anestésico tras la inducción e intubación oro-
• Posología: traqueal.
- Dosis de inducción anestésica: 2-2,5 mg/kg i.v.
- Dosis de mantenimiento: 5-10 mg/kg/h i.v. Uso clínico:
- Dosis de sedación: 1-5 mg/kg/h o bolos repetidos de 0,5 mg/kg
cada 3-5 minutos, ajustando según respuesta. - inducción anestésica.

En pacientes ancianos, debilitados o con inestabilidad hemodiná- Posología:


mica, las dosis anteriores deben disminuirse. Sin embargo, los niños - 0,3-0,6 mg/kg i.v.
y pacientes jóvenes, habitualmente necesitan dosis superiores para Efectos secundarios: además de los descritos en el apartado de far-
alcanzar el objetivo deseado. macodinámica:
• Efectos secundarios: además de los referidos en el apartado de far- - Vómitos.
macodinámica:
- Irritación venosa a través del punto de inyección. - irritación venosa en el lugar de la inyección.
- Necrosis de tejidos tras extravasación.
- Síndrome por infusión de propofoi: es una entidad rara relacionada
en la mayoría de los casos con perfusiones prolongadas (> 48 h) y a I RECUERDA

dosis elevadas de propofoi en pacientes críticos. Se caracteriza por • El fármaco anestésico intravenoso más utilizado es el propofoi, pudién-
dose emplear el etomidato para ia inducción anestésica en tos pacientes
desarrollo de cuadro de disfunción multiorgánica, rabdomiólisis,
hipotensos.
acidosis metabólica, hiperpotasemia, arritmias cardíacas y muerte
súbita de origen cardíaco. Es secundario a alteraciones en eí meta-
bolismo oxidativo mitocondrial de ácidos grasos de cadena larga. Ketamina

La ketamina es un agente anestésico disociativo, con estructura similar


Etomidato a la fenciclidina.

Es un derivado imidazólico que no comparte estructura química con De los hipnóticos intravenosos, es el único agente que posee actividad
los otros anestésicos intravenosos. analgésica intrínseca.
• Mecanismo de acción: aumenta el tono inhibidor del C A B A a nivel • Mecanismo de acción:
del SNC. Si bien su mecanismo de acción no está claramente definido, la
• Farmacocinética: se metaboliza a nivel hepático y por esterasas cir- ketamina actúa a nivel de varios receptores, provocando múltiples
culantes a metabolitos inactivos. efectos.
Los tiempos de pérdida de consciencia y de recuperación tras una Se cree que estimula el N-metil-D-aspartato ( N M D A ) a nivel del
dosis de inducción son similares a los del propofoi. receptor del C A B A , provocando inhibición del S N C y amnesia.
• Farmacodinámica: Además, provoca estimulación de los receptores opioides a nivel
- SNC: de la corteza insular, putamen y tálamo, responsable de los efectos
> El etomidato carece de propiedades analgésicas. analgésicos.
> Induce pérdida de consciencia y amnesia anterógrada. También estimula los receptores de catecolaminas y la liberación de
catecolaminas, lo que provoca un aumento de la frecuencia cardía-
- Aparato cardiovascular: ca, contractilidad, presión arterial y flujo sanguíneo cerebral.
> Es el hipnótico intravenoso con mejor tolerancia a nivel del • Farmacocinética:
sistema circulatorio. Por ello, es el agente de inducción de Se metaboliza a nivel hepático a múltiples metabolitos, alguno de
elección en pacientes hemodinámicamente comprometidos. los cuales son activos.

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30
Anestesiología

Produce la pérdida de consciencia en 30-60 segundos después de actualidad, solamente el midazolam tiene algunas indicaciones de uso
la dosis de inducción intravenosa, que puede durar entre 15-20 mi- en la inducción anestésica.
nutos. La administración intramuscular retrasa el inicio de acción
hasta los 5 minutos. Desde el punto de vista anestésico el interés farmacodinámico se cen-
Dosis repetidas o la infusión intravenosa continua, tienen efecto tra en:
acumulativo. • S N C : efecto hipnótico, amnésico, anticonvulsivo y relajante muscu-
Farmacodinámica: lar. No tiene propiedades analgésicas.
- SNC: • Aparato cardiovascular: ligera disminución del gasto cardíaco y va-
> Produce un estado disociativo acompañado de amnesia y sodilatación.
efectos sedantes. • Aparato respiratorio: provocan disminución de la frecuencia respi-
> Produce analgesia profunda. ratoria y del volumen corriente. La depresión respiratoria, aumenta
> Aumenta la presión intracraneal. con el uso concomitante de opiáceos.

- Aparato cardiovascular: • Posología:


> Aumento de la frecuencia cardíaca, ¡notropismo y tensión arterial - Inducción anestésica: 0,15-0,3 mg/kg i.v.
sistémica debido a la liberación de catecolaminas endógenas. - Sedación: 0,05-0,4 mg/kg/h i.v.
> Puede ser útil en la inducción anestésica en pacientes hemo-
dinámicamente inestables (hipovolemia). Sin embargo, está La perfusión continua de midazolam, como agente sedante, está reser-
contraindicado su uso en pacientes con enfermedad corona- vada para pacientes de cuidados críticos, no siendo recomendada como
ria o hipertensión arterial de mal control. hipnótico de mantenimiento durante intervenciones quirúrgicas. Esto se
debe, entre otras causas, a su efecto acumulativo, que retrasaría el des-
- Aparato respiratorio: pertar y la extubación del paciente en el periodo posquirúrgico.
> Preserva los reflejos laríngeos de la vía aérea.
> Puede ser útil para la sedación y analgesia de pacientes en los El midazolam es la única benzodiacepina que puede usarse de forma
que no se desea actuar sobre la vía aérea o bien como agente segura por vía intramuscular.
único para intubación con paciente despierto (con predicto-
res de vía aérea difícil). El flumazenil anlagoniza ios efectos del midazolam a nivel del S N C .
> Provoca broncodüatación por medio de sus efectos simpati-
comiméticos.

Uso clínico: 4.2. Analgésicos


- inducción anestésica. Debido a la posibilidad de su administra-
ción intramuscular, puede ser especialmente útil en pacientes en
los que no es posible el acceso intravenoso. Los opiáceos son los analgésicos de elección durante el mantenimiento
- Mantenimiento anestésico. Mediante bolos sucesivos o perfu- de la anestesia general, por lo que se utilizan para complementar otros
sión continua. fármacos durante la inducción o e! mantenimiento de la anestesia ge-
neral.
Posología:
- Inducción anestésica: 1-2 mg/kg i.v. o 5-10 mg/kg i.m. Otros analgésicos como paracetamol, metamizol o AINE, pueden utili-
- Mantenimiento anestésico: 1,5- 4,5 mg/kg/h i.v. zarse en el periodo posoperatorio, solos o en combinación con derivados
- Sedoanalgesia: 0,2-1 mg/kg i.v. o 2,5-5 mg/kg i.m. opiáceos (véase el Capítulo 7. Manejo del dolor agudo posoperatorio).

Previa la administración de ketamina, debe administrarse una ben- Los opiáceos más utilizados en la práctica anestésica son:
zodiacepina (midazolam) para evitar las reacciones psicológicas • Remifentanilo.
indeseables y un anticolinérgico (atropina) para disminuir las secre- • Fentanilo.
ciones respiratorias y saliva. • Aífentanilo.
Efectos secundarios:
- Aumento de las secreciones respiratorias y orales. Los distintos opiáceos difieren en potencia, farmacocinética y efectos
- Puede provocar agitación psicomotriz durante el despertar, así adversos.
como alucinaciones y sueños desagradables durante el posope- • Mecanismo de acción:
ratorio (con menor repercusión psicológica en los niños). Los opiáceos se unen a receptores opioides específicos (p) presentes
- En pacientes con antecedentes psiquiátricos deben considerarse en eí cerebro (p1) y médula espinal (p2), responsables de la potente
otros agentes alternativos a la ketamina. analgesia que los caracteriza como grupo.
- Aumento del tono muscular y mioclonías, especialmente en res- - Farmacocinética:
puesta a estímulos externos. La eliminación es principalmente hepática. La mayoría de los opiá-
- Movimientos oculares, nistagmus, blefarospasmo y aumento de ceos tienen metabolitos inactivos que son eliminados en la orina.
la presión intraocular. - Remifentanilo: es el opiáceo de efecto más rápido y más corto.
Es muy poco liposoluble, lo que implica un menor volumen de
redistribución y una mayor aclaración. Su vida media es muy
Benzodiacepinas (midazolam) corta, de 3-4 minutos, independientemente del tiempo de infu-
sión. Por ello, tiene nulo efecto analgésico posoperatorio, siendo
Si bien las benzodiacepinas se utilizan a menudo para la sedación, necesaria la administración de otro opiáceo de vida media más
la amnesia o como coadyuvantes de otros agentes anestésicos, en la larga (fentanilo, aífentanilo o morfina) previa la suspensión de la

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Manua! CTO de Medicina y Cirugía 04 • F á r m a c o s en a n e s t e s i o l o g í a

perfusión de remifentanilo, para asegurar una correcta analgesia - El remifentanilo, es el opiáceo mejor regulable y especialmente
en el posoperatorio inmediato. El remifentanilo se metaboliza apropiado, en combinación con propofoi para la realización de
por esterasas plasmáticas y en el músculo esquelético. una T I V A (anestesia total intravenosa).
- Fentanilo: es un opiáceo muy lipofílico. Presenta una marca-
da redistribución a nivel de tejido muscular esquelético y tejido • Posología:
adiposo, lo que justifica su vida media relativamente corta (0,5- - Remifentanilo:
1 horas). Sin embargo, a diferencia del remifentanilo, sí tiene > Bolo: 1-2 pg/kg.
efecto acumulativo y proporciona analgesia posoperatoria. Se > Perfusión continua: 0,2-0,4 pg/kg/min.
metaboliza principalmente a nivel hepático.
- Aífentanilo; es menos lipofílico que el fentanilo. Tiene un inicio - Fentanilo:
de acción similar al remifentanilo. Tras su administración repe- > Bolo inducción: 1-2 pg/kg.
tida o en infusión continua, tiende a acumularse menos que el ) Bolos sucesivos para mantenimiento anestésico: 2-3 pg/kg/h.
fentanilo. Por ello, aunque tiene efecto analgésico posoperato-
rio, este es menor que el fentanilo. - Aífentanilo:
> Bolo: 10-20 pg/kg.
• Farmacodinámica: > Perfusión continua: 3-5 pg/kg/min.
- SNC:
> Producen sedación y analgesia de forma dosisdependiente. La naloxona es un antagonista opiáceo competitivo en los recepto-
Puede aparecer euforia. res p del cerebro y médula espinal. Su administración es en bolos
intravenosos de 0,02-0,04 i.v., hasta obtener efecto deseado. Su
- Sistema nervioso autónomo: vida media (aproximadamente 30 minutos) es menor que la mayoría
> Simpaticólisis. de los opiáceos, con excepción del remifentanilo.
> Aumento de la actividad vagal. • Efectos adversos: además de los descritos en el apartado de farma-
codinámica:
- Aparato cardiovascular: - Aparato cardiovascular: en general son bien tolerados, salvo en
i Producen leve efecto inotrópico negativo. Este efecto puede situaciones de inestabilidad hemodinámica o hipovolemia, que
potenciarse por el uso de otros agentes anestésicos con efec- precisan del ajuste de su dosificación.
tos depresores miocárdicos. - Fenómeno de tolerancia: en pacientes que reciben tratamiento
> Descenso de la resistencia vascular periférica, tanto arterial crónico con opiáceos o usuarios de drogas por vía parenteral,
como venosa. pueden ser necesarias dosis superiores de opiáceos para conse-
> Bradicardia. guir el efecto deseado.
- Prurito.
- Aparato respiratorio: - Miosis.
> Depresión respiratoria dosisdependiente. Disminución de la - Dependencia a opiáceos: la posibilidad de provocar dependen-
frecuencia respiratoria y del volumen corriente. cia a opiáceos en pacientes no dependientes, tras el uso de opiá-
> Disminución del reflejo tusígeno. ceos durante una anestesia general o como tratamiento del dolor
agudo posoperatorio, no tiene un papel significativo.
- Sistema musculoesqueiético:
> Rigidez muscular, especialmente en la musculatura de pa-
red torácica y abdominal, pudiendo comprometer de forma
importante la ventilación del paciente. Su aparición está rela- 4.3. Relajantes musculares
cionada con dosis elevadas de opiáceo, administración intra-
venosa rápida y el uso de óxido nitroso. La rigidez muscular
puede revertirse mediante el uso de antagonistas opiáceos y Los relajantes musculares provocan una parálisis flácida reversible de
relajantes musculares. los músculos esqueléticos. No tienen propiedades hipnóticas ni analgé-
sicas, por lo que siempre deben administrarse junto a un fármaco hip-
- Aparato digestivo: nótico y un analgésico. Su uso provoca la parálisis de la musculatura
> Náuseas y vómitos: los opiáceos tienen un alto poder emetó- respiratoria, por lo que es necesaria la ventilación mecánica.
geno.
> Cólicos biliares. Su utilización facilita la intubación orotraqueaí y permite eí manteni-
> Estreñimiento. miento de la relajación muscular necesaria para el desarrollo de ciertas
intervenciones quirúrgicas (por ej., intraabdominales). También son úti-
- Aparato urinario: les en aquellas cirugías en las que resulta imprescindible asegurar la in-
> Retención urinaria. movilidad del paciente durante la intervención, en las que cualquier mo-
vimiento involuntario resultante de una superficialización inadvertida de
• Uso clínico: la anestesia, podría tener resultados catastróficos (por ej., neurocirugía).
En la práctica anestésica se utilizan para:
- Inducción anestésica: como analgésico e inhibidor de la res-
puesta simpática a la laringoscopia necesaria para la intubación Fisiología de la unión neuromuscular (Figura 22)
orotraqueaí.
- Mantenimiento anestésico: mediante perfusión continua (remi-
fentanilo, fentanilo o aífentanilo) o en bolos repetidos (fentanilo La e n c r u c i j a d a de la transmisión neuromuscular es la placa motora
o aífentanilo). terminal. En este punto, los impulsos nerviosos son transmitidos al

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32
Anestesiología

músculo mediante un neurotransmisor endógeno, la a c e t i l c o l i n a parte de la succinilcolina administrada por vía intravenosa alcanza la
(Ach). placa motora, pues la mayoría es hidrolizada por la pseudocolinesterasa.

La Ach se sintetiza en la terminación nerviosa presináptica, almace- Clínicamente, el bloqueo despolarizante se manifiesta por la aparición
nándose en vesículas. Cuando un potencial de acción llega al botón de fasciculaciones y posterior parálisis flácida. Se ha descrito una al-
presináptico, se produce una despolarización de la membrana con la teración genética homocigota que provoca una disminución de la ac-
apertura de canales de Ca++. La entrada de Ca^^ en la motoneurona tividad de la pseudocolinesterasa plasmática, que provoca un retraso
produce la unión de las vesículas y la liberación de A c h a la hendidura en la metabolización de la succinilcolina y el mivacurio. La expresión
sinápíica. La Ach se une a los receptores nicotínicos (colinérgicos) del clínica de este defecto consiste en una parálisis flácida prolongada tras
terminal postsináptico (músculo), lo que origina la apertura del canal la administración de dichos agentes.
iónico que genera entrada de Na+ al interior de la célula muscular, y
salida de KA permitiendo la propagación del potencial de acción y, por
tanto, la contracción muscular. No despolarizantes

La acetilcolinesterasa, enzima responsable de la metabolización de la Compiten con la A c h por los receptores nicotínicos, pero no provocan
Ach, es sintetizada por la célula muscular, encontrándose en la mem- la despolarización del músculo cuando se unen al receptor. A diferen-
brana del terminal postsináptico, junto a los receptores nicotínicos. La cia de la succinilcolina, actúan como antagonistas, provocando una
mitad de moléculas de Ach son hidrolizadas antes de llegar a los re- parálisis flácida, sin fasciculaciones previas.
ceptores. Las moléculas que alcanzan los receptores son metabolizadas
a los pocos microsegundos. El metabolismo de la Ach genera acetato Los relajantes musculares no despolarizantes pueden dividirse en dos
y colina. La colina se reintegra al terminal presináptico para generar grupos:
nuevas moléculas de A c h . • Derivados bencilisocolínicos:
- Mivacurio.
- Atracurio.
- Cisatracurio.

<Acetti-SC^ CC0A35 • Derivados de estructura esteroidea:


- Pancuronio.
Acetilcolina
- Rocuronio.
- Vecuronio.
sináptí

Las características de los relajantes musculares se muestran en la Tabla 2 1 .


Protuberancia
sináptica
MECANISMO
DURACIÓN METABOLIZACIÓN
DE ACCIÓN

i Succínikotina Despolarizante 10 min Coilnesterasa sérica


Acetilcolinesterasa
\- .
No despolarizante 15 min Colinesterasa sérica
I Mivacurio
Receptor Ach • Atracurio No despolarizante 45 min Reacción de Fiofmann*
Músculo
Cisatracurio No despolarizante 40 min I Reacción de Hofmann* \

Figura 22. Fisiología de la unión neuromuscular I Pancuronio No despolarizante 100 min i Renal ~l

I Rocuronio No despolarizante 30 min Hepática y renal

i Vecuronio No despolarizante 40 min Hepática

Clasificación de los bloqueantes musculares * Metabolismo plasmático espontáneo no enzimátrco dependiente de temperatura y pH
(4- su metabolismo en hipotermia y/o acidosis).

Tabla 21. Características de los relajantes musculares

Los relajantes musculares ejercen su acción, interrumpiendo la trans-


misión del potencial de acción a nivel de la placa motora, por un me-
canismo competitivo con las moléculas de A c h a nivel de los recepto- Uso clínico de los relajantes musculares
res nicotínicos.

Dependiendo del mecanismo de acción, se pueden distinguir dos tipos Succinilcolina


de relajantes musculares: despolarizantes y no despolarizantes.
En la actualidad, el papel de la succinilcolina está prácticamente re-
servado para la intubación de emergencia (intubación de secuencia
Relajantes musculares despolarizantes rápida) o en aquellos casos en los que se prevea una vía aérea difícil y
no pueda realizarse con el paciente despierto (fibroscopia).
El representante clásico es la succinilcolina. Es un agonista de la A c h ,
uniéndose también al receptor nicotínico postsináptico. Dicha unión La dosis es de 1,5 mg/kg, obteniéndose condiciones óptimas de intubación
provoca una despolarización del músculo que, a diferencia de la A c h , en 45-60 segundos, y con una duración global del efecto de 5-10 minutos.
es más prolongada, provocando una estimulación continua de dichos re-
ceptores. La succinilcolina no es metabolizada por la acetilcolinesterasa, Existen ciertas situaciones clínicas en las que el uso de la succinilcolina
sino por la pseudocolinesterasa o colinesterasa plasmática. Una mínima está contraindicado:

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•AI:l.lll:mi.l.lJJilJ.im.l,WillJI|.Jfcl 0 4 ' F á r m a c o s en anestesiología

• Historia personal y/o familiar de hipertermia maligna. • Neostigmina: es un inhibidor de la acetilcolinesterasa. La inhi-
• Miopatías*. bición d e la colinesterasa provoca el bloqueo del metabolismo
• Enfermedades neurológicas que cursan con denervación muscular (es- de la A c h , c o n lo que se produce un aumento de las concen-
clerosis lateral amiotrófica; mielopatía transversa, esclerosis múltiple)*. traciones de A c h en la placa motora, pudiendo competir con la
• Accidente cerebrovascular en las 72 h anteriores*. molécula de relajante muscular por el receptor muscular.
• Rabdomiólisis*. La neostigmina revierte el bloqueo muscular provocado por los
- Hiperpotasemia. relajantes musculares no despolarizantes (tanto derivados ben-
• Grandes quemados en las 72 h anteriores*. c i l i s o c o l í n i c o s , c o m o de estructura esteroidea, excepto el miva-
• Poiitraumatizados en las 72 h anteriores*. curio).
• Inmovilización prolongada (pacientes U C I ) * . La dosis habitual es 0,03-0,8 mg/kg. Debe administrarse una vez
• infección productora de exotoxinas (botulismo, tétanos)*. que el paciente ha recuperado parte del bloqueo muscular (inicio
• Sepsis*. de respiración espontánea), no siendo útil para la reversión de un
^Riesgo de hiperpotasemia grave bloqueo muscular profundo (menor vida media que los relajantes
musculares no despolarizantes).
En estos grupos de pacientes debe optarse por un bloqueante neuro- La neostigmina también actúa a nivel de los receptores nicotíni-
muscular no despolarizante para la intubación orotraqueaí. cos de los ganglios autonómicos y los receptores muscarínicos car-
díacos, músculo liso y glándulas exocrinas. Por ello, siempre debe
Dentro de los efectos adversos asociados a la succinilcolina, destacan: administrarse junto a atropina, para evitar los efectos secundarios
fasciculaciones, rabdomiólisis, hiperpotasemia, trismos, bradicardia, parasimpaticomiméticos (bradicardia, broncoconstricción, hipersa-
aumento de la presión intraocular y reacciones anafilactoides. livación...) asociados a su uso.
El bloqueo muscular despolarizante no puede ser revertido median-
te el uso de neostigmina. Incluso, puede provocar una prolongación
Relajantes musculares no despolarizantes de la parálisis flácida, debido a que también inhibe la actividad de
la pseudocolinesterasa y, por tanto, el metabolismo de la succinil-
En la actualidad, los relajantes musculares no despolarizantes más uti- colina y mivacurio.
lizados son rocuronio y cisatracurio. • Sugammadex: es un antagonista específico del rocuronio y, en me-
• Rocuronio: tiene indicación de uso para la intubación de secuencia nor medida, del vecuronio.
rápida, siendo el fármaco de elección en aquellos pacientes en ios que El mecanismo de acción consiste en la inactivación de las molécu-
el uso de succinilcolina está contraindicado. Además, también puede las de sugammadex mediante la formación de un.complejo sugam-
utilizarse como relajante de intubación en cirugía programada y como madex-rocuronio, inactivo a nivel de la placa neuromuscular. No
relajante de mantenimiento en bolos sucesivos durante la cirugía. tiene actividad sobre la acetilcolinesterasa, por lo que no presenta
La dosis de intubación de secuencia rápida es 1 mg/kg, consiguien- efectos parasimpaticomiméticos.
do un nivel de relajación suficiente a los 60 segundos. La dosis de La dosis necesaria depende de la profundidad de bloqueo mus-
intubación "programada" es 0,6 mg/kg, retrasándose la relajación cular presente en el momento de su administración, variando
óptima para la intubación a los 90 segundos. La dosis de manteni- desde 2 a 16 mg/kg y consiguiendo una reversión total del blo-
miento es 0,15 mg/kg/h. queo muscular.
Se elimina por metabolización hepática (70%) y renal (30%), por lo La duración del efecto es de 24 h, por lo que en caso de preci-
que debe ajustarse la dosis en pacientes con insuficiencia hepática sar nuevamente relajación muscular, debe optarse por un relajante
y/o renal. muscular diferente al rocuronio y vecuronio (por ej., succinilcolina
Los efectos adversos más frecuentes son dolor en el lugar de la ad- y/o cisatracurio).
ministración del fármaco, taquicardia, hipotensión y bloqueo mus- La posibilidad d e la reversión inmediata del bloqueo m u s c u -
cular prolongado (residual). También están descritas reacciones lar p r o v o c a d o por rocuronio mediante el uso de sugammadex
anafilactoides, relacionadas con la liberación de histamina. hace de este relajante m u s c u l a r una o p c i ó n de primera línea en
• Cisatracurio: no tiene indicación de uso en la intubación de se- la intubación d e s e c u e n c i a rápida en prácticamente todos los
cuencia rápida dado su relativamente prolongado inicio de acción. casos.
Habitualmente se utiliza como relajante para la intubación en c i -
rugía "programada" y como relajante de mantenimiento en bolos
sucesivos o en perfusión continua.
Es especialmente útil en pacientes con insuficiencia hepática y/o 4.4. Anestésicos locales
renal, al no depender del hígado para su eliminación (que se realiza
mediante la reacción de Hofmann).
La dosis de intubación es 0,15 mg/kg. La dosis de mantenimiento es Los anestésicos locales (AL) son un grupo de fármacos que usados en
0,03 mg/kg, que puede repetirse cada 30-40 minutos. la práctica clínica producen un bloqueo temporal y reversible de la
Los efectos secundarios más frecuentes son hipotensión, bradicardia conducción nerviosa. Dicho bloqueo inhibe las distintas funciones de
y reacciones anafilactoides por liberación de histamina. los nervios mixtos en el territorio que inervan: sensibilidad, motricidad
y funciones vegetativas.

Antagonistas de los relajantes musculares Pueden actuar sobre la médula espinal y los ganglios espinales
(bloqueo intradura! o epidural), sobre los troncos nerviosos (anes-
En la práctica clínica anestésica, se dispone de dos fármacos que anta- tesia d e plexos), los nervios periféricos o sobre las terminaciones
gonizan ei efecto de ciertos relajantes musculares: la neostigmina y el nerviosas de los nervios periféricos (anestesia por infiltración o
sugammadex. tópica).

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34
Anestesiología

Mecanismo de acción Se clasifican en dos grupos:


• Tipo éster:
- Cocaína.
Los AL difunden a través de la membrana lipofílica de la célula nerviosa - Benzocaína.
en su forma no ionizada (inactiva). Una vez en la célula nerviosa, el pH - Tetracaína.
intraceluiar (más bajo) disocia el AL y genera la forma ionizada del AL - Clorprocaína.
(activa), que es la responsable del bloqueo reversible de los canales de
NaA evitando la entrada rápida de Na^, lo que provoca el bloqueo de la Los AL tipo éster son rápidamente hidrolizados por la pseudoco-
fase inicial del potencial de acción. linesterasa plasmática, produciéndose ácido paraaminobenzoico
(PABA), metabolito característico de este grupo y responsable de las
El efecto analgésico de los AL se debe al bloqueo de los estímulos ner- posibles reacciones alérgicas. La cocaína constituye la excepción
viosos a través de la fibras nerviosas amielínicas y poco mielinizadas, de este grupo, al ser metabolizada en el hígado y no producir PABA.
transmisoras de estímulos dolorosos. A medida que aumenta el grosor Los AL tipo éster solamente se utilizan para su aplicación tópica y/o
de las fibras nerviosas (fibras mielínicas), se requerirá mayores con- para infiltración de tejidos.
centraciones de AL. Esta característica permite que, utilizando bajas
concentraciones de AL, se pueda conseguir una analgesia selectiva sin • Tipo amida:
pérdida de la sensibilidad al tacto y presión, ni de la fuerza motora, ya - Lidocaína.
que estas últimas se transmiten por fibras mielinizadas, de mayor grosor - Mepivacaína.
(bloqueo diferencial o selectivo). - Bupivacaína.
- Ropivacaína.
En la Tabla 22 se describen la clasificación y funciones de las distintas - Levobupivacaína.
fibras nerviosas. - Prilocaína.

TIPO Los AL tipo amida sufren metabolización hepática, no produciéndose


GROSOR SENSIBILIDAD
DE MIELINA FUNCIÓN PABA, por lo que las reacciones alérgicas son muy poco frecuentes.
(MM) A LOS A L
FIBRA Los AL tipo amida son los utilizados en la anestesia regional, pudien-
i a ++ 12-20 + i Motora. Sensibilidad do administrarse para infiltración, bloqueo subaracnoideo, bloqueo
¡ !
1 propioceptiva epidural, bloqueos de plexos o bloqueos de nervios periféricos. En el
! i 1 caso de la lidocaína, también puede administrarse de forma tópica.
5-12
J P 1 - ++ 1 Presión táctil, vibración
A r'' '• 3-6 + + i Tono muscular
1
1 5 I +
1-4 i Dolor/temperatura/ Propiedades fisicoquímicas
1 tacto
i 1
B í + <3 ++++ i SN simpático

! 1 preganglionar Los AL son bases débiles que, en su formación acuosa, se encuentran


0,3-1,3 ++++ i• Dolor/temperatura tanto en su forma ionizada (BH^) como en su forma no ionizada o base
1 % i - i • SN simpático libre (B). Ambas formas se encuentran en un equilibrio que depende
; posganglionar del pH del medio y del valor de pKa del AL. El equilibrio de disociación
:
de un anestésico local:
Tabla 22. Clasificación y función de las fibras nerviosas

B + H^O TT BH*+0H

La sensación doiorosa es transmitida por las fibras tipo A5 y las fibras


tipo C. El pKa de un AL es el valor de p H en que la relación entre la forma
ionizada y de la no ionizada del AL es 1 : 1 . La forma ionizada es la que
Las características de las fibras nerviosas explica la cronología del blo- ejerce el efecto anestésico, mientras que la no ionizada es la única
queo producido por los AL: que puede atravesar la membrana lipídica para penetrar en la célula
• Aumento de la temperatura cutánea y vasodilatación (fibras B). nerviosa.
• Pérdida de sensación de temperatura y alivio del dolor (fibras C y
A5). Las principales características que definen a los AL son:
• Pérdida de tono muscular (fibras Ay). - Potencia anestésica:
• Pérdida de la sensación del tacto y presión (fibras Ap). Viene determinada principalmente por la lipofilia del AL. Para ejer-
• Pérdida de la motricidad (fibras A a ) . cer su efecto farmacológico, los AL deben atravesar la membrana
de la célula nerviosa. Por ello, cuanto más lipofílico es un A L , más
La recuperación del bloqueo anestésico se producirá en orden inverso potente es su acción anestésica.
a su instauración. • Duración de acción:
Está relacionada con la capacidad del AL de unión a las proteínas.
Los AL con alta unión a proteínas, con una liberación más lenta,
Estructura química tendrán una duración mayor.
• Periodo de latencia:
El inicio de acción del AL viene determinado por el valor del pKa de
Todos los AL son unas aminas aromáticas de pequeño peso molecular, cada fármaco. La proporción de AL no ionizado cuando se inyecta
bases débiles y escasamente solubles en agua. en un tejido con un pH de 7,4, es inversamente proporcional al va-

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Manual CTO de M e d i c i n a v Cirueía 04 • F á r m a c o s en a n e s t e s i o l o g í a

ior del pKa del AL. Por ello, los A L con bajo pKa tendrán un inicio m i c a , debido al aumento de la fracción no unida a proteínas
de acción más rápido, mientras que aquellos con un valor de pKa del A L .
más alto tendrán un inicio más retardado.
La alcalinización de la solución de AL se utiliza para disminuir el Las manifestaciones clínicas de toxicidad son generalmente neu-
tiempo de latencia del AL, si bien sus resultados clínicos son contro- rológicas y cardíacas. Los efectos secundarios a nivel del SNC
vertidos. suelen aparecen de forma más precoz que los cardíacos. Suelen
Otro factor que influye en la latencia de un AL es la concentración dividirse en tres fases:
del AL, de tal forma que a mayor concentración de AL, menor tiem- 1. Pródromos: sabor metálico, entumecimiento peribucal, acú-
po de latencia. fenos, alteraciones visuales.
• Bloqueo diferencial: 2. Fase de excitación: agitación psicomotriz, temblores, fascicu-
Algunos AL tienen capacidad para producir un bloqueo preferente- laciones, crisis comiciales.
mente sensitivo, con menor afectación motora, y se debe a su alto 3. Fase de depresión de S N C y alteraciones cardíacas: dismi-
pKa. Pocas moléculas en la forma no ionizada están disponibles nución del nivel de consciencia, coma, arritmias cardíacas
para atravesar las membranas lipídicas gruesas de las fibras mieli- (bradicardia-asistolia hasta taquiarritmias-fibrilación ventri-
nizadas ( A a y Ap), mientras que sí son suficientes para atravesar las cular) y muerte.
membranas de fibras nerviosas amielínicas. Son ejemplos de este
efecto la bupivacaína, la levobupivacaína y la ropivacaína. El tratamiento de la toxicidad sistémica de los AL consiste en medi-
das de sostén necesarias ( O , , sueroterapia), ordenar hiperventilar
Las principales características fisicoquímicas de los AL tipo amida se al paciente (disminución de la perfusión cerebral, para reducir el
encuentran resumidas en la Tabla 2 3 : flujo de AL al cerebro), benzodiacepinas, antiarrítmicos (las arrit-
mias pueden ser refractarias a los trata-
DURACIÓN mientos habituales) y otras medidas de
% UNIÓN A BLOQUEO
pKa LATENCIA (min) DEL E F E C T O reanimación cardiopulmonar avanzada
PROTEINAS DIFERENCIAL
(min) si fueran precisas. La infusión de lípidos
Lidocaína' 7,9 5-10 64 60-120 (Intralipid®) se ha utilizado como par-
Mepivacaína^ 7,6 10-15 78 90-150 te del tratamiento de aquellos cuadros
Ropivacaína'
graves de intoxicaciones sistémicas.
8,1 5-10 ! 95 160-290
+ La adición de adrenalina a la solución
Bupivacaína^ 8,1 20-30 i 150 180-360
A- del AL es una medida que busca dismi-
Levobupivacaína^ 8,1 10-15 1 150 180-360 •• • •——
+ I ^i^jj. 1 ^ absorción sistémica del A L , al
• AL de corta duración
I producir vasoconstricción en el tejido
~- AL de duración intermedia
' AL de larga duración i infiltrado; pudiéndose aumentar la dosis
Tabla 23. Características fisicoquímicas de los anestésicos locales total de A L administrado con menor ries-
toxicidad sistémica (Tabla 24).
Las dosis de AL deben disminuirse cuan-
do se infiltran tejidos muy vascularizados
Toxicidad (mucosas). Sin embargo, la medida profiláctica más eficaz para
evitar la toxicidad sistémica de los AL es aspirar la jeringa previa-
mente a la inyección anestésica, a fin de evitar la administración
Se pueden distinguir dos grupos de toxicidades: intravascular del AL.
• Toxicidad local: todos los AL son neurotóxicos a altas concentracio- La bupivacaína es el AL más cardiotóxico y, a diferencia de los
nes y son capaces de producir muerte neurona!. Igualmente, todos otros AL, puede provocar clínica cardíaca sin presentar previa-
los AL tienen un potencial miotóxico. mente sintomatología neurológica.
• Toxicidad sistémica: Las dosis máximas de utilización de los anestésicos locales se
- Reacciones anafilácticas: los AL tipo éster producen reacciones recoeen en la Tabla 2 4 .
alérgicas debido a la producción de PABA tras su metaboliza-
ción por la pseudocolinesterasa plasmática. DOSIS MÁXIMA
DOSIS MÁXIMA
Algunos preparados comerciales de AL tipo amida contienen un CON ADRENALINA
conservante, el metilparabeno, de estructura química similar al 7 mg/kg
Lidocaína 4 mg/kg
PABA, que es responsable de reacciones alérgicas similares a las
Mepivacaína 5 mg/kg 7 mg/kg
inducidas por el PABA.
- SNC y cardiológico: las reacciones tóxicas sistémicas se de- Ropivacaína 2,5 mg/kg 2,5 mg/kg

ben a la absorción de altas dosis inapropiadas de A L , o bien Bupivacaína 2 mg/kg 2,5 mg/kg
a la administración intravascular accidental de una dosis co-
Levobupivacaína 3 mg/kg 4 mg/kg
rrecta de A L . Los pacientes malnutridos o debilitados, con
Tabla 24. Dosis máximas de utilización de los anestésicos locales
hipoproteinemia, son más susceptibles a sufrir toxicidad sisté-

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05
Anestesiología

MONITORIZACIÓN EN ANESTESIA

Orientación

ENARM [YJ Los mínimos de monitorización en todo paciente sometido a una anestesia genera! incluyen monitorización de:
• Oxigenación.
Se debe conocer la • Ventilación.
monitorización mínima • Circulación.
necesaria para cualquier
intervención quirúrgica, |Y] Otros parámetros recomendables de monitorización son: temperatura corporal, concentración de gases anestésicos,
así como los cambios en relajación muscular y profundidad anestésica.
los parámetros fisiológicos
que se producen durante [Y] La pulsioximetría nos informa del porcentaje de saturación de oxígeno de la hemoglobina en sangre periférica. Este
las complicaciones más
concepto no debe confundirse con la presión parcial arterial de oxígeno.
frecuentes durante el acto
anestésico.
[TI La ventilación alveolar es valorada mediante capnografía, atendiendo a los niveles de CO^ en el aire espirado.

La monitorización de la relajación muscular mediante la técnica TOF es la medida más eficaz para detectar la relajación
muscular residual. Se considera que el momento apropiado para la extubación es aquel en el que la relación T4/T1 es
> 90%.

0
La vigilancia neurofisiológlca (BIS o entropía) constituye el método más empleado en la actualidad para monitorizar la
profundidad anestésica.

{7} La monitorización de la temperatura en el periodo intraoperatorio debe ser central.

5.1. Introducción

Los anestesiólogos son responsables dei mantenimiento de la homeostasis dei paciente durante la intervención
quirúrgica. Esto incluye la monitorización de las constantes vitales y otros parámetros fisiológicos, que permitan
una rápida detección de los cambios del paciente, así como la instauración de las medidas de soporte vital ne-
cesarias. Los objetivos finales son la seguridad dei paciente y ia calidad de la anestesia.

La sociedad de anestesiología, reanimación y terapéutica del dolor (SEDAR), establece unos mínimos de moni-
torización en todo paciente sometido a anestesia general:
• Monitorización de la oxigenación:
- Concentración de O , en la mezcla de gas inspirado.
- Pulsioximetría.

• Monitorización de la ventilación:
- Capnografía.
- Volúmenes pulmonares y presiones en la vía aérea.

• Monitorización de la circulación:
- Trazado continuo de E C G .
- Presión arterial.

Otros parámetros fisiológicos útiles que pueden ser monitorizados durante el acto anestésico son:
• Relajación muscular.
• Concentración de agentes anestésicos inhalados.
• Profundidad de la anestesia.
• Temperatura corporal.

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Manual CTO de Medicina v Cirugía 05 • M o n i t o r i z a c i ó n en a n e s t e s i a

En la actualidad, la mayoría de ¡os parámetros de monitorización sue- • Pulsioximetría: método cuantitativo continuo de medición de ia sa-
len estar integrados en una o dos pantallas que facilitan una rápida turación de oxígeno de ia hemoglobina en sangre periférica. Ade-
interpretación y control (Figuras 23 y 24). más, informa de ia frecuencia de pulso.

Este dispositivo consiste en un microprocesador que calcula ei por-


centaje de saturación de oxígeno en cada latido de sangre arterial que
pasa a través del sensor. Su funcionamiento se basa en ia emisión de
un haz de luz de baja intensidad desde un diodo emisor de luz (LED)
hacia un fotodiodo receptor. La cantidad relativa de luz absorbida por
la hemoglobina saturada de oxígeno es diferente de la hemoglobina
no oxigenada. Ei microprocesador mide esas diferencias y calcula ei
porcentaje de hemoglobina saturada de oxígeno.

Existen diferentes tipos de sensores de pulsioximetría, adecuados para


distintos lugares donde aplicar ei sensor. La punta de un dedo y el ló-
bulo de la oreja son ios más utilizados.

La precisión de la pulsioximetría está comprometida en diversas si-


tuaciones que deben tenerse en cuenta a ia hora de interpretar sus
resultados. Una buena perfusión periférica es necesaria para una co-
rrecta lectura del sensor; por eüo, situaciones tales como hipotensión,
vasoconstricción periférica, inflado de manguito de tensión arterial
Figura 23. Monitorización de parámetros ventilatorios y concentración
de agentes anestésicos inhalados
por encima dei sensor o hipotermia, son causas frecuentes de un fun-
cionamiento inadecuado de la pulsioximetría. La anemia grave, o ni-
veles elevados de carboxihemogiobina también pueden interferir en
ia medición.

No debe confundirse ia medición de la saturación de oxígeno de ia he-


moglobina (%Sa^O^) con la presión parcial arterial de oxígeno (PaO^).
Ambos parámetros están relacionados mediante ia curva de disocia-
ción de la hemoglobina. La gasometría arterial, aporta los valores de ia
PaO^ y de Sa^O^

5.3. Monitorización de la ventilación

El objetivo es asegurar una adecuada ventilación alveolar durante todo


el acto anestésico.

Figura 24. Monitorización de parámetros de oxigenación, hemodinámicos, Métodos de monitorización


relajación muscular y entropía

Capnografía

5.2. Monitorización La medición de la concentración de CO^ al final de la espiración [End


tidal CO^ o EtCO,) permite valorar una adecuada ventilación durante
de la oxigenación una anestesia general.

La colocación correcta dei tubo endotraqueal debe verificarse me-


Ei objetivo es asegurar una adecuada concentración de oxígeno en el diante ia evaluación c l í n i c a y por ei análisis dei CO^ en el aire es-
gas inspirado y en ia sangre durante todo ei acto anestésico. pirado. La evaluación c l í n i c a (auscultación) permite valorar la ven-
tilación simétrica de ambos hemitórax (excluyendo la introducción
del tubo en un bronquio principal, generalmente derecho), mientras
Métodos de monitorización que ia detección de C O , en el aire espirado permite asegurar la pre-
sencia del tubo endotraqueal en vía aérea (excluyendo ia intubación
esofágica).
• Monitorización de la concentración inspirada de oxígeno: se
debe medir con un analizador de oxígeno en el sistema de pa- Durante ia ventilación mecánica en una anestesia general, niveles ele-
ciente. Debe disponer de alarma con límite de baja concentración vados de E t C O , reflejarían hipoventilación alveolar, mientras que cifras
de O , . bajas de EtCO^ corresponden a un exceso de ventilación alveolar.

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Anestesiología

El ajuste del grado de ventilación alveolar se realiza a través del vo-


lumen minuto (VM), modificando los valores del volumen corriente o
tidal (Ve o Vt) y/o la frecuencia respiratoria (FR).

V M = V e X FR

A mayor V M , mayor ventilación alveolar y descenso en los niveles de


EtCO,, y viceversa.

Otras situaciones, diferentes al grado de ventilación alveolar, en las


que los niveles de CO^ pueden alterarse son:
• Elevación de las cifras de EtCO^: fiebre, hipertemia maligna, sepsis,
etc., y en general, cualquier situación con un estado catabóÜco au-
mentado, con aumento en la producción de C O , .
En la cirugía laparoscópica, a pesar de que el neumoperitoneo se
realiza mediante la introducción de CO^ en la cavidad peritoneal,
pudiendo producirse absorción del gas, la hipercapnia asociada a
esta técnica quirúrgica suele estar relacionada principalmente por
el compromiso de la ventilación por aumentos importantes de la
Figura 25. Monitorización de concentración de sevoflurano
presión intraabdominal.
• Descenso de las cifras de EtCO^: hipotensión, disminución del gasto
cardíaco, embolia pulmonar, embolia gaseosa, parada c a r d í a c a . . . ,
y en general, disminuye las cifras de E t C O , cualquier situación que
aumente el "espacio muerto" alveolar (alvéolos ventilados pero no 5.4. Monitorización
prefundidos).
de la circulación
Espirometría
El objetivo es asegurar una adecuada situación hemodinámica del pa-
Consiste en la medida de las presiones, volúmenes y flujo en la vía ciente.
aérea.

• Presión: los factores principales que condicionan los valores de pre- Métodos de monitorización
sión en la vía aérea son: el volumen de aire insuflado, la resistencia
de las vías aéreas y la distensibilidad pulmonar.
Es imprescindible marcar unos niveles de alarma de presión: • Electrocardiograma continuo: mediante el registro continuo del
- Mínimo: permite identificar situaciones de fuga de aire del E C G , permite detectarse y tratarse arritmias que pueden aparecer
sistema y/o desconexión accidental de la ventilación m e c á - durante el acto anestésico (bradicardia, taquiarritmias, etc.).
nica. • Tensión arterial: puede realizarse mediante método no invasivo o
- Máximo: permite identificar y prevenir situaciones de riesgo invasivo.
para el desarrollo de barotrauma. - No invasivo: manguito de tensión arterial que puede colo-
carse en miembro superior o inferior. Permite una monitori-
También permite reconocer la presencia de la intubación selectiva z a c i ó n discontinua de los valores de tensión arterial, según
bronquial (desplazamiento tubo endotraqueal durante la cirugía) o periodos de tiempo prefijados (generalmente cada 5 o 1 O mi-
de un neumotórax. nutos).
• Volúmenes: aportan los valores de parámetros relacionados con la - Invasivo: mediante la canalización de una vía arterial. Es un mé-
ventilación, principairriente V M y Ve. todo de monitorización continua de la tensión arterial. Es más
La comparación de los valores de dichos parámetros en la rama eficaz y rápida en la detección de los cambios agudos de la si-
inspiratoria respecto a la rama espiratoria, permite detectar fugas del tuación hemodinámica del paciente. Es necesaria su utilización
circuito respiratorio. en aquellas intervenciones en las que se prevén situaciones de
Otro parámetro útil relacionado con la medida de presiones es inestabilidad hemodinámica (como sangrado abundante, arrit-
la compliance o distensibilidad pulmonar. Este parámetro rela- mias graves), intervenciones quirúrgicas mayores o pacientes
ciona el volumen de aire espirado con la presión inspiratoria ASA lll-IV.
alcanzada.
• Flujo: la medida del flujo en los ciclos respiratorios aporta in- • Débito urinario: dentro de ciertos límites, y en pacientes con fun-
formación de las resistencias de la vía aérea y la distensibilidad ción renal previa conservada, la diuresis es un marcador muy útil
pulmonar. para valorar el flujo sanguíneo renal e, Indirectamente, la situación
hemodinámica global del paciente.
La monitorización de la diuresis es horaria. En un paciente adulto,
Concentración de agentes anestésicos inhalados ritmos de diuresis entre 0,5-1 ml/kg/hora, reflejan una adecuada re-
posición de fluidos durante el periodo intraoperatorio.
En el caso de uso de agentes anestésicos inhalados, debe monitorizarse • Presión venosa central (PVC): mediante la colocación de un catéter
su concentración en el circuito respiratorio (Figura 25). venoso a nivel de la desembocadura de la vena cava superior en la

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05 • M o n i t o r i z a c i ó n e n a n e s t e s i a

aurícula derecha. Los puntos de acceso venoso más utilizados son que pueden resultar muy útiles en cierto tipo de situaciones c o n -
la vena yugular interna o la vena subclavia. cretas.
La presión en la aurícula derecha se puede equiparar a la pre-
sión telediastólica del ventrículo derecho, siempre que no exista
estenosis tricuspídea significativa. Con ello, puede estimarse el Relajación muscular
llenado ventricular derecho y, por tanto, la precarga del ventrí-
culo derecho, es decir, una medición aproximada del estado de
volemia del paciente. Pueden realizarse medidas puntuales de la La monitorización del bloqueo neuromuscular tiene como objetivos
P V C (preferentemente al final de la espiración) e, incluso su mo- principales;
nitorización continua. • Valorar la velocidad de instauración y la profundidad de la curari-
Los valores normales de P V C son de 3-6 m m H g , medidos en un zación, permitiendo un mejor ajuste de la dosificación de los blo-
paciente sin patología cardiopulmonar previa, en decúbito supino queantes neuromusculares.
y con respiración espontánea. Sin embargo, dichas condiciones no - Mantener el grado adecuado de bloqueo neuromuscular intraopera-
suelen producirse durante una intervención quirúrgica. Por ello, la torio en función de las necesidades quirúrgicas.
interpretación de los valores de P V C debería hacerse más como • Elegir el momento más apropiado para la extubación.
"tendencia" durante la intervención quirúrgica que como el aná- • Elegir el momento más apropiado para la antagonización del blo-
lisis estricto respecto a unos valores de referencia considerados queo neuromuscular si fuera necesario.
como normales. Se debe recordar que en pacientes sometidos a • Detectar un posible bloqueo neuromuscular residual.
ventilación mecánica con uso de PEEP, debe restarse su valor a la
medida de presión de P V C obtenida, para obtener el valor "real" La valoración clínica de la profundidad del bloqueo neuromuscular
de la PVC. (apertura ocular, elevar la cabeza, sacar la lengua...) es muy imprecisa
La monitorización de la PVC es útil especialmente en diversos esce- y no es suficiente para descartar la presencia de bloqueo neuromuscu-
narios: lar residual.
- Situaciones clínicas graves: shock, sepsis, síndrome de distrés
respiratorio del adulto, etc. Por todo ello, en aquellas cirugías en las que se precise mantener
- Pacientes cardiópatas con disfunción ventricular: miocardio- el bloqueo neuromuscular intraoperatorio, es recomendable la mo-
patía dilatada, cardiopatía isquémica grave, valvulopatía gra- nitorización del bloqueo neuromuscular. Ciertas patologías, tales
ve, etc. c o m o la miastenia gravis o síndromes miasténicos y las miopatías,
- Cirugía cardíaca: valvular, revascularización miocárdica, etc. también son subsidiarias de monitorización. Sin embargo, en aque-
- Cirugía aórtica: aneurisma aorta torácica y/o abdominal. llas cirugías que tan sólo precisan la dosis de relajación necesaria
para facilitar la intubación endotraqueal, dicha monitorización no
Asimismo, la presencia de una vía venosa central también per- es necesaria.
mite, entre otras, la administración de fármacos vasoactivos,
soluciones electrolíticas irritantes a nivel periférico (por e j . , di- La valoración objetiva de la profundidad del bloqueo neuromuscular
luciones con alto contenido en potasio) e, incluso, servir c o m o se basa en un neuroestimulador que produce un estímulo eléctrico
guía para la colocación de un marcapasos endocavitario si fuera periódico sobre un nervio motor periférico, registrándose la respuesta
preciso. contráctil del músculo inervado. El nervio más utilizado es el nervio
* Otros parámetros hemodinámicos: cubital, midiéndose la respuesta contráctil del músculo aductor del
- Presión de la arteria pulmonar: mediante la colocación de un pulgar.
catéter de Swan-Ganz. La medida de la PCP (presión capilar pul-
monar de enclavamiento) se correlaciona con la presión tele- El método de monitorización más extendido en la actualidad con-
diastólica del ventrículo izquierdo. Este tipo de catéter también siste en aplicar cuatro estímulos consecutivos ( T O F o train oftour) y
permite la medición de la P V C . evaluar la respuesta. En un paciente no relajado, todas las respuestas
- Medición del gasto cardíaco: mediante diversos métodos ta- contráctiles tienen la misma amplitud, y el cociente respuesta núme-
les como la termodilución (a través de catéter Swan-Ganz), el ro 4 (T4)/número 1 ( T I ) es del 1 0 0 % . Sin embargo, en un paciente
doppler (a través de una sonda esofágica) y la pletismografía de que sufre bloqueo neuromuscular, la respuesta ai primer estímulo es
impedancia, o bien mediante la visualización en tiempo real del siempre mayor que al último estímulo, por lo que el cociente T4/T1
llenado de las cavidades cardíacas y cuantificación de la frac- es < 1 0 0 % . Actualmente se acepta que el momento más apropiado
ción de eyección, con la ecocardiografía transesofágica. para la extubación endotraqueal c o i n c i d e con una relación 74/11
- Saturación venosa mixta de oxígeno (SvmO^): obtenida a partir > 90%.
de una muestra sanguínea de la arteria pulmonar. Refleja la rela-
ción entre el aporte y el consumo de oxígeno. Valores inferiores
al 7 0 % son considerados patológicos. Profundidad de la anestesia

La monitorización de la profundidad de la anestesia general tiene como


5.5. Monitorización fisiológica objetivo asegurar un adecuado nivel de hipnosis durante todo el acto
anestésico. Permite prevenir los despertares intraoperatorios y adminis-
discrecional trar la dosis necesarias de hipnóticos, evitando los efectos secundarios
por sobredosificación.

Ln este apartado se incluyen parámetros fisiológicos que no están La vigilancia clínica (mediante control de constantes vitales como fre-
incluidos en los mínimos imprescindibles de m o n i t o r i z a c i ó n , pero cuencia cardíaca, tensión arterial...) es útil, pero insuficiente para ase-

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Anestesiología

gurar una correcta profundidad anestésica, especialmente en el pacien- • Entropía: consiste en un análisis matemático de varios segmentos
te al que se le han administrado bloqueantes neuromusculares. sucesivos del E E G . El resultado es otro valor numérico que expresa
el grado de profundidad anestésica. Cifras de entropía entre 40 y 60
Todos los agentes anestésicos deprimen, en diversos grados, la acti- son los adecuados durante la anestesia general (Figura 27).
vidad eléctrica y metabólica de las neuronas. Dicha inhibición es di-
rectamente proporcional a la profundidad de la anestesia. Por ello, la
vigilancia neurofisiológica constituye el método más empleado en
la actualidad para monitorizar la profundidad anestésica.

Existen varias técnicas neurofisiológicas que permiten dicha moni-


torización:
• Interpretación continua del electroencefalograma (EEG): los fár-
macos anestésicos provocan una depresión dosis dependiente de la
actividad cerebral, que se expresa por el desarrollo de un trazado de
EEG con mayor amplitud y menor frecuencia.
Esta técnica de monitorización es útil para valorar la profundidad
anestésica, así como para la detección precoz de sufrimiento corti-
cal por isquemia en anestesias de alto riesgo (cirugía de carótida).
Sin embargo, presenta dos inconvenientes importantes que limitan
su utilización en la práctica clínica habitual: la complejidad de la
interpretación del trazado del EEG y la presencia de interferencias
con otros dispositivos utilizados en quirófano (bisturí eléctrico). Figura 27. Monitorización de entropía
• BIS (análisis biespectral): consiste en un análisis complejo del
EEG y su procesamiento en un valor numérico (de O a ^ 00), que
refleja el grado de profundidad anestésica. Valores de BIS c o m - El BIS y la entropía son los métodos de monitorización de la profundi-
prendidos entre 4 0 y 60, son los adecuados durante la anestesia dad anestésica más utilizados en la práctica clínica habitual.
general (Figura 2 6 ) .

Temperatura corporal

La monitorización de la temperatura permite identificar de forma pre-


coz cambios que pueden afectar a la homeostasis del paciente:
• Hipertermia: sepsis, crisis tirotóxica, hipertermia maligna, reacción
alérgica a hemoderivados, etc.
- Hipotermia (más frecuente): intervenciones prolongadas, hemorra-
gias con infusión de grandes volúmenes de fluidos y/o hemoderiva-
dos, campo quirúrgico extenso, etc.

La temperatura de la piel no se considera apropiada para su monitori-


zación durante el acto anestésico.

La medida de la temperatura corporal debe realizarse mediante la colo-


cación de una sonda de temperatura en: esófago, vejiga, recto o naso-
faringe (temperatura central). La localización más habitual es a nivel
Figura 26. Monitor de análisis biespectral (BIS)
del esófago.

Casos clínicos representativos


Un varón de 28 años está siendo sometido a una cirugía de hernia dis- 1) Intolerancia del paciente a la posición de prono.
cal L3-L4, bajo anestesia general. A los 5 minutos de su colocación en 2) Desplazamiento del tubo endotraqueal hacia bronquio principal derecho.
posición de decúbito prono, las alarmas de monitorización ventilatoria 3) Fallo del equipo de monitorización.
reflejan un aumento importante de las presiones en la vía a é r e a . La aus- 4) Crisis de broncospasmo.
cultación pulmonar demuestra la ausencia de ruidos respiratorios en he-
mitórax izquierdo, con ventilación normal en el hemitórax derecho. La RC:2
causa más probable de dichas alteraciones es:

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06
nesteslología

COMPLICACIONES RELACIONADAS
CON LA ANESTESIA

ENARM
rn Las complicaciones respiratorias son las complicaciones posoperatorias más frecuentes.

Es un capítulo con una [Y] La hipertermia maligna es una enfermedad genética del músculo estriado esquelético que aparece tras la exposición
orientación muy clínica, por lo a un agente desencadenante: succinilcolina y/o anestésico halogenado.
que una lectura comprensiva
debería ser suficiente para |Y] La elevación en las cifras de CO^ espirado, taquicardia, hipertensión, sudoración, trismus y rigidez muscular generalizada
identificar las características son signos precoces de hipertermia maligna.
más importantes de
las complicaciones H La hipertermia es un signo tardío de la hipertermia maligna.
perioperatorias descritas.

0 El dantroleno es ei tratamiento de elección de la hipertermia maligna.

|Yj Los fármacos considerados de primera línea para la profilaxis y tratamiento de las náuseas/vómitos posoperatorios son:
los antagonistas de los receptores de serotonina S-HT^, la dexametasona y el droperidol.

[Y] El despertar intraoperatorio (DIO) es una complicación grave por el riesgo potencial de desarrollo de secuelas psiquiá-
tricas

[o] El factor de riesgo más importante para el desarrollo de DIO es la dosificación insuficiente de los agentes anestésicos.

[Y] Se define el síndrome de Mendelson como la broncoaspiración de contenido gástrico durante la inducción anestésica
y/o intubación endotraqueal.

Yol La relajación muscular residual se relaciona con un aumento de la incidencia de complicaciones pulmonares posope-
ratorias.

Yj] La monitorización del bloqueo neuromuscular es la medida más eficaz para evitar el bloqueo muscular residual. Esta
situación se relaciona con una relación T4/T1 menor del 9 0 % .

El tratamiento del bloqueo neuromuscular residual son los antagonistas de los bloqueantes neuromusculares.

6.1. Hipertermia maligna anestésica

La hipertermia maligna (HM) es el resultado de la combinación de un paciente susceptible y la administración


de un fármaco desencadenante (anestésico halogenado y/o s u c c i n i l c o l i n a ) .

Consiste en una enfermedad del músculo estriado esquelético relacionado con un trastorno de la homeostasis
del calcio en el interior de la célula muscular, que condiciona un estado hipermetabóiico y un síndrome mus-
cular, que puede provocar un fallo multiorgánico y la muerte del paciente.

Fisiopatología

La susceptibilidad a la H M es genética. Está provocada por la mutación de genes relacionados con la síntesis de
proteínas implicadas en el control de los niveles de c a l c i o citosólico, en las células musculares estriadas.

Aproximadamente la mitad de los casos está provocada por mutaciones localizadas en el cromosoma 19q,
relacionados con la síntesis de las proteínas del receptor de la rianodina (RYR1). La mutación de otros genes,
localizados en distintos cromosomas, también se han relacionado con la H M (1 7q; 7q; 3 q ; 1q; 5p, etc.). La
transmisión, en aproximadamente la mitad de los casos, es autosómica dominante.

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r

IflEBBEflilWiCTMEgfHnBTOCT 06-Complicaciones relacione as c o n la a n e s t e s i a

En presencia de un anestésico halogenado y/o un bloqueante neuro- - Arritmias: en relación con la aparición de hiperpotasemia, que
muscular despolarizante (succinilcolina), se produce una elevación de pueden precipitar el desarrollo de taquicardia ventricular y/o fl-
los niveles de calcio libre citoplasmático. Este aumento provocará el brilación ventricular.
inicio de una cascada bioquímica que finalizará en la destrucción de la - Alteraciones del equilibrio ácido-base: acidosis mixta (respirato-
célula muscular: contracción permanente, liberación de calor, aumen- ria y metabólica).
to del consumo de y de producción de CO^ (acidosis respiratoria).

Si no se trata con dantroleno, se produce un aumento del metabolismo Tratamiento


anaerobio (acidosis mixta), rabdomiólisis, hiperpotasemia tóxica y tras-
tornos del ritmo cardíaco.
La H M debe sospecharse ante la aparición de una elevación inexpli-
La presencia de un episodio de H M en un paciente obliga al estudio fa- cada de los niveles de E t C O , en un paciente que es sometido a una
miliar para detectar otros miembros familiares con predisposición para anestesia general y que ha sido expuesto a anestésicos halogenados y/o
HM. succinilcolina. La presencia de trismus, rigidez muscular generalizada
y acidosis metabólica apoya la sospecha diagnóstica.

Fármacos desencadenantes Eí tratamiento de la hipertermia maligna se basa e n :


1. Suspensión del agente halogenado: si la intervención puede ser
suspendida, se hará; si no es posible, debe realizarse lo más rápi-
Prácticamente la totalidad de los casos de H M se ha relacionado damente posible, continuando la anestesia general con la adminis-
con la administración de agentes halogenados (halotano, sevoflura- tración de fármacos anestésicos intravenosos (propofoi).
no, desflurano, isofiurano, etc.) con o sin la administración previa de 2. Asegurar una adecuada oxigenación y ventilación:
succinilcolina. - Intubación endotraqueal del paciente (si no lo estaba).
- Administrar oxígeno al 1 0 0 % .
También se han descrito casos de H M tras la administración únicamen- - Ajustar la ventilación alveolar (frecuencia respiratoria y volumen
te de succinilcolina, pero la frecuencia es mucho menor. corriente) para intentar disminuir los niveles de EtCO,.

Sin embargo, casi la mitad de los pacientes que desarrollan H M tienen 3. Dantroleno: es el único antídoto conocido para la H M . Actúa dete-
historia previa de exposición asintomática a dichos fármacos. Esta ca- niendo la acumulación de calcio intraceluiar, revirtiendo el estado
racterística se explica por la variable penetrancia genética, así como hipermetabóiico muscular.
expresiones clínicas leves y/o atípicas, que condicionan la infraestima- Se administra un bolo inicial de 2,5 mg/kg intravenoso, pudiendo
ción de la incidencia real de la H M . repetirse en bolos sucesivos hasta dosis de 30 mg/kg.
El descenso de los niveles de CO^ y el control del resto de la sinto-
Es, por ello, que la exposición previa a fármacos precipitantes y/o his- matología, suele conseguirse a los pocos minutos de la administra-
toria familiar negativa para H M no exime de riesgo de presentación de ción del antídoto. U n a vez resuelto el episodio agudo, deben ad-
HM. ministrarse bolos sucesivos de 1 mg/kg/4 h durante, al menos, las
primeras 24 h.
4. Tratamiento de la hiperpotasemia tóxica: según medidas habi-
Presentación clínica tuales (bicarbonato sódico, cloruro c á l c i c o , perfusión de insulina-
glucosa, etc.).
5. Tratamiento de la acidosis mixta: mediante la optimización de la
La presentación típica de la H M consiste en la aparición de: ventilación-oxigenación y la administración de bicarbonato.
• Signos precoces: 6. Tratamiento de las arritmias: habitualmente responden al trata-
- Hipercapnia: es el signo más precoz, y se detecta por la eleva- miento de la acidosis y la hiperpotasemia. En el resto de los casos
ción de las cifras de EtCO^ (niveles de CO^ al final de la espira- deben aplicarse los protocolos habituales.
ción). 7. Tratamiento de la hipertermia: mediante la administración de suero
- Taquicardia, hipertensión, vasodilatación y sudoración; signos salino frío intravenoso, hielo sobre la superficie corporal, lavado de
relacionados con la elevación de los niveles de CO,, y la necesi- cavidades con suero frío, etc.
dad de eliminar calor.
- Rigidez muscular a nivel de los músculos maseteros [trismus).
- Rigidez muscular generalizada: su presencia en un paciente que Diagnóstico de la predisposición genética
ha recibido bloqueantes neuromusculares, se considera patog-
para hipertermia maligna
nomónico de H M , en presencia de otros signos de hlpermetabo-
lismo muscular.
- Alteraciones equilibrio ácido-base: acidosis respiratoria.
Tras la presentación de un cuadro clínico sugestivo de H M (la clínica
• Signos tardíos: es sugestiva, pero no diagnóstica), los pacientes deben ser sometidos a
- Hipertemia: la contracción mantenida de la musculatura estria- pruebas diagnósticas específicas encaminadas a establecer el diagnós-
da genera más calor del que el cuerpo es capaz de disipar. La tico de susceptibilidad para H M .
elevación de la temperatura puede oscilar desde minutos hasta
horas después del inicio de la sintomatología. El diagnóstico puede establecerse mediante:
- Rabdomiólisis. • Prueha de contractura con halotano: se realiza una biopsia de mús-
- Hiperpotasemia. culo estriado (vasto interno o externo del muslo), exponiendo pos-

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Anestesiología

teriormente los fragmentos musculares a halotano, que provoca la • Bloqueantes neuromusculares bencilisocolínicos: atracurio y miva-
contractura muscular. curio. Sin embargo, el cisatracurio, se ha relacionado con una inci-
• Estudio genético: buscando específicamente las mutaciones genéti- dencia mucho menor de histaminoliberación.
cas relacionadas con susceptibilidad para H M . Puede realizarse tras • Antibióticos: vancomicina.
una prueba de contractura con halotano positiva o buscando direc-
tamente la presencia de la mutación genética, si esta se conoce.
Presentación clínica
Anestesia general en pacientes
La presentación clínica es indistinguible entre los dos mecanismos fi-
con susceptibilidad genética
siopatológicos, si bien las reacciones anafilactoides suelen tener una
conocida a hipertermia maligna presentación menos grave.

Los signos y síntomas pueden clasificarse en:


Debe optarse por la realización de anestesia total intravenosa, eligien- • Cardiovasculares: hipotensión, shock, arritmias, paro cardíaco, etc.
do un bloqueante neuromuscular no despolarizante (cisatracurio o ro- • Respiratorios: tos, laringospasmo, broncospasmo, etc.
curonio) para la intubación orotraqueaí. • Cutáneos: eritema, urticaria, edema, etc.

Los anestésicos halogenados y la succinilcolina están contraindicados. En las r e a c c i o n e s a n a f i l á c t i c a s (más graves) son más frecuentes
los síntomas c a r d i o v a s c u l a r e s y respiratorios. Sin embargo, en las
No está indicada la administración profiláctica de dantroleno. Debe r e a c c i o n e s anafilactoides (rnás leves) son más frecuentes los sín-
asegurarse la disponibilidad de provisión suficiente de dantroleno. tomas c u t á n e o s .

Monitorización completa, incluida capnografía y temperatura central.


Diagnóstico
Evitar la hipotermia perioperatoria, responsable de los escalofríos en el
despertar del paciente.
El diagnóstico inicial es clínico, siendo imposible la distinción entre
ambos mecanismos patogénicos. Por ello, se debe establecer el diag-
nóstico de una reacción anafilactoide hasta que se demuestre mecanis-
6.2. Reacciones anafilácticas mo inmunológico.

y anafilactoides Todo paciente que sufre una reacción anafilactoide, debe someterse
a estudios de laboratorio para descartar mecanismo inmunológico e
identificación del agente casual. Dichos estudios son:
Múltiples fármacos administrados durante la realización de una aneste- • Estudios inmediatos: deben realizarse una vez controlada la situa-
sia general pueden producir una reacción alérgica. ción clínica del paciente, idealmente en la hora posterior del inicio
de la sintomatología. Incluye la determinación de los niveles de
histamina, triptasa y la búsqueda de IgE específicas que permitan
Fisiopatología identificar eí agente responsable.
• Esludios diferidos: recogida de todos los fármacos utilizados du-
rante la anestesia, su relación temporal con los síntomas, etc. Ade-
SI bien la presentación clínica no permite distinguirlos, se distinguen más, deben realizarse pruebas cutáneas (prick test) a los fármacos
dos mecanismos responsables de reacciones alérgicas en el contexto anestésicos más habituales, incluidos los bloqueantes neuromus-
de una anestesia general: culares.
• Inmunológico: constituyen las reacciones anafilácticas reales. Me-
diado por inmunoglobulinas específicas tipo IgE. Precisan de ex-
posición previa al alérgeno responsable. Se trata de una reacción Tratamiento
de hipersensibilidad inmediata tipo I. Un ejemplo típico es la aler-
gia al látex o a derivados sanguíneos. Sin embargo, prácticamente
cualquier fármaco utilizado en anestesia está descrito como causa Ante el inicio de clínica sugestiva, debe suspenderse la administración
potencial de reacciones anafilácticas. del fármaco sospechoso.
• Histaminoliberación no específica: constituyen las reacciones ana-
filactoides. En este mecanismo, el agente implicado produce una El fármaco de elección en el tratamiento de las reacciones anafilactoi-
liberación de histamina por acción directa, no específica, sobre los des es la adrenalina. Su administración puede realizarse subcutánea,
basófilos y los mastocitos. No está mediada inmunológicamente ni intravenosa o, incluso, a través del tubo endotraqueal.
precisa de una exposición previa al agente para inducir la salida de
histamina. La adrenalina también es el tratamiento de elección del broncospas-
mo asociado a la reacción anafilactoide. Sin embargo, también pueden
Son múltiples los fármacos utilizados en anestesia que pueden provo- utilizarse p^-adrenérgicos inhalados, en aquellos casos en los que el
car reacciones anafilactoides: broncospasmo persiste tras la administración de adrenalina, o bien si
• Morfina, meperidina. el cuadro inicialmente no se presenta con signos cardiocirculatorios
• Propofoi. (hipotensión o shock).

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Manual CTO de Medicina y Cirugía 06 • C o m p l i c a c i o n e s r e l a c i o n a d a s c o n la a n e s t e s i a

Además, deben realizarse medidas de soporte tales como: asegurar per-


Tratamiento
meabilidad de la vía aérea, oxígeno a alto flujo e infusión de volumen
intravascular.
El manejo actual del tratamiento de N V P O incluye su profilaxis y el
tratamiento del cuadro agudo. Los fármacos utilizados son para ambos
casos similares e incluyen los siguientes grupos:
6.3. Náuseas y vómitos 1. Antagonistas de ios receptores de serotonina 5-HT^: ondasetrón,

posoperatorios
granisetrón, tropisetrón y palonosetrón.
2. Corticoesteroides: dexametasona.
3. Antagonistas de los receptores dopaminérgicos D 2 : droperidol y ha-
íoperidol.
Las náuseas y los vómitos posoperatorios ( N V P O ) , constituyen una 4. Antagonistas de los receptores histamina H 1 : dexclorfeniramina y la
complicación frecuente (20-30%) asociada a la anestesia general. prometazina.
Son responsables de la necesidad de un aumento de cuidados en el 5. Hipnóticos: propofoi y midazolam.
posoperatorio inmediato, así como de fuente de incomodidades e in-
satisfacción por parte del paciente. Además, su aparición puede ser Los fármacos de los grupos 1,2 y 3 son considerados de "primera línea"
responsable de complicaciones graves en el paciente posquirúrgico en la profilaxis y el tratamiento de las N V P O .
(hemorragia digestiva, dehiscencia de suturas, alteraciones del equili-
brio ácido-base, etc.).
Profilaxis

Fisiopatología indicada en aquellos pacientes de riesgo para N V P O . Incluye:


- Administración de fármacos antieméticos en monoterapia o combi-
nación, en función del riesgo global de N V P O : ondasetrón, dexa-
Ei SNC juega un papel determinante en la fisiología de la náusea y el metasona o droperidol.
vómito. Recibe los impulsos eméticos aferentes desde distintos puntos • Evitar anestesia general, realizando técnica regional si es posible.
y genera las señales eferentes responsables del vómito. Los impulsos • En caso de anestesia general, evitar uso de agentes inhalados, eli-
aferentes pueden provenir del tubo digestivo, orofaringe, peritoneo, giendo T I V A con propofoi en la inducción y el mantenimiento anes-
pelvis renal y en el SNC, de la corteza cerebral, laberinto u otros com- tésico.
ponentes dei oído.
Evitar hipotensión, hipercapnia, hipoxia, hipoglucemia y dolor poso-
Se han identificado múltiples receptores relacionados con el refle- peratorio.
jo emético; entre ellos destacan los receptores histamínicos H 1 ,
dopaminérgicos D 2 , opiodes, muscarínicos M I y serotoninérgicos
5-HT, Tratamiento

Debe evitarse el uso del mismo fármaco utilizado como profilaxis, op-
Factores de riesgo tándose por un fármaco de primera línea diferente. En caso necesario,
pueden ser útiles fármacos "de segunda línea" tales como propofoi,
midazolam o antihistamínicos H l .
La etiología de las N V P O es muitifactorial, habiéndose identificado
una serie de factores predictores independientes de riesgo de presentar El tratamiento de elección de las náuseas inducidas por la administra-
NVPO. Dichos factores se clasifican en: ción de opiáceos son los antagonistas de los receptores dopaminérgi-
• Factores relacionados con la anestesia: cos D2 (droperidol y haíoperidol}.
- Uso de anestésicos volátiles.
- Uso de opioides intraquirúrgicos o posquirúrgicos.
- Óxido nitroso.
- Administración de neostigmina. 6.4. Despertar intraoperatorio
- Hipotensión y/o hipercapnia durante la intervención.

• Factores dependientes del paciente: El concepto de despertar intraoperatorio (DIO) se refiere a la recupera-
- Niños y adolescentes. ción de la consciencia durante el periodo intraoperatorio y el recuerdo
- Mujeres. explícito de detalles ocurridos durante la intervención quirúrgica.
- No fumadores.
- Historia previa de N V P O . Es una complicación grave por el riesgo potencial de desarrollo de se-
- Ayuno demasiado corto {< 4 horas) o prolongado (> 12 horas) cuelas psiquiátricas (trastornos de ansiedad, estrés postraumático, etc.).
- Ansiedad preoperatoria.

• Factores relacionados con la cirugía: Factores de riesgo


- Tipo de cirugía: laparotomía, tiroides, mama, estrabismo, maxi-
lofacial, urológica, O R L , etc.
- Duración de la cirugía: a mayor duración, mayor riesgo de • Dosificación insuficiente de los agentes anestésicos: es el factor más
NVPO. importante.

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46
Anestesiología
i
I

6.5. Hipotermia perioperatoria


I • Técnica de T I V A : tiene una incidencia mayor de D I O comparado
I con la anestesia inhalatoria.
• Uso de bloqueantes neuromusculares: el movimiento involunta-
rio del paciente durante la intervención quirúrgica es un signo de El desarrollo de hipotermia perioperatoria, en la mayoría de los casos,
infradosificación de la anestesia, que puede preceder al despertar es moderada (> 34-35,5 "C) y es habitual si no se adoptan medidas
' intraoperatorio. Sin embargo, con el uso de bloqueantes neuromus- preventivas.
j colares los movimientos están abolidos, perdiendo dicho signo de
alarma. Además, la relajación muscular completa puede provocar La presencia de hipotermia condiciona un aumento de la mortalidad
I un retraso en el reconocimiento del D I O , con aparición posterior de y morbilidad perioperatoria: escalofríos, coagulopatía, trastornos del
i secuelas más graves. ritmo cardíaco, isquemia miocárdica, aumento de riesgo de infección y
• Resistencia individual a los agentes anestésicos: la presencia de fac- retraso en la cicatrización de la herida quirúrgica.
tores genéticos o metabólicos (inducción enzimática por fármacos,
alcohol, consumo crónico de benzodiacepinas u opiodes, etc.) pue- Los factores relacionados con la aparición de hipotermia son:
[ den condicionar la necesidad de aumentar la dosificación de los fár- • Alteración de la capacidad reguladora de la temperatura debido a los
; macos para conseguir un efecto hipnótico y analgésico adecuado. agentes anestésicos. La vasodilatación inducida por muchos fárma-
•• Tipo de cirugía: algunos tipos de intervenciones quirúrgicas se han cos anestésicos o mediante la anestesia neuroaxial (bloqueo simpáti-
'[ relacionado con una mayor incidencia de D I O : co), condiciona un aumento de la pérdida de calor corporal que no
- Cirugía del paciente politraumatizado. puede ser controlado mediante los mecanismos reguladores habitua-
- Cirugía cardíaca. les (vasoconstricción).
I - Cesárea. • Administración de soluciones intravenosas o hemoderivados fríos.
Sobre todo en aquellas situaciones que requieren la infusión rápida
Probablemente la necesidad de mantener estable el estado hemodiná- de fluidos (sangrado abundante intraoperatorio).
mico de este tipo de pacientes se relacione con una infradosificación • Exposición del campo quirúrgico. Especialmente en cirugía abdominal,
de fármacos, a fin de evitar la hipotensión inducida por los agentes con un amplio campo quirúrgico expuesto a la temperatura ambiente.
anestésicos.
Las medidas preventivas más eficaces para evitar la hipotermia son:
• Calentamiento cutáneo con mantas térmicas durante la cirugía. De-
Estrategias de prevención ben cubrir la mayor parte de superficie corporal posible.
• Calentamiento de las soluciones intravenosas o de los derivados san-
guíneos, previamente a su infusión.
• Administración suficiente de agentes anestésicos: tanto intraveno- • Control eficaz y rápido de las hemorragias.
sos como inhalados, ajustando su dosificación a las características
individuales de cada paciente. Dichas medidas profilácticas están indicadas de manera universal para
Los fármacos inhalados permiten una monitorización, a tiempo real, todos los tipos de cirugías con el objetivo de mantener la normotermia.
de su dosificación a través de la C A M (concentración alveolar míni- La única excepción la constituyen las situaciones en las que se busca la
ma). Sin embargo, se debe conocer que la C A M es diferente depen- hipotermia para minimizar los efectos deletéreos de la isquemia cerebral.
diendo de cada agente halogenado y que, dentro del mismo agente,
es diferente dependiendo de las características del paciente, tales
como la edad.
En la práctica clínica actual, no existe posibilidad de determinar 6.6. Complicaciones pulmonares
concentraciones séricas continuas de fármacos intravenosos, por lo
que su dosificación se basa en dosis que han demostrado eficacia
perioperatorias
en ensayos clínicos previos. El ajuste de dosificación de los fárma-
cos intravenosos, se realiza en función de los datos que aportan los
dispositivos de monitorización de la profundidad anestésica. Las complicaciones respiratorias son las complicaciones posoperato-
• Monitorización de profundidad anestésica: los signos clínicos clá- rias más frecuentes, contribuyendo de forma importante a la morbimor-
sicos que aportan información sobre una profundidad anestésica talidad asociada al acto quirúrgico y anestésico.
inadecuada (hipertensión, taquicardia...) no son suficientes para
una correcta monitorización de la profundidad anestésica. D i -
chas respuestas pueden aparecer en ciertos pacientes en situación Fisiopatología
de una profundidad anestésica suficiente o bien estar ausentes en
pacientes que toman fármacos que anulan la respuesta simpática
(p-bloqueantes). Para entender la fisiopatología de las complicaciones pulmonares periope-
En la actualidad, la monitorización de la profundidad anestésica se ratorias resulta útil diferenciar tres periodos de riesgo en el acto anestésico:
realiza mediante dispositivos que cuantifican el grado de inhibición 1) Inducción anestésica: la pérdida de los reflejos faringolaríngeos
de la actividad cerebral. Entre ellos destacan: protectores de la vía aérea, secundaria a la pérdida de conscien-
- Electroencefalograma procesado: mediante un ordenador, se cia inducida por los fármacos hipnóticos y la relajación muscular,
procesa la información obtenida a partir de un E E G . aumenta el riesgo de broncoaspiración, especialmente en aquellas
- índice biespectral (BIS): realiza un análisis de las ondas cere- situaciones que se conocen como "estómago lleno" (ausencia de
brales, con el cálculo posterior de un índice que informa de la ayuno, cirugía urgente, obstrucción intestinal, embarazadas, etc.).
profundidad anestésica. 2) Despertar anestésico: complicaciones relacionadas con los efectos
- Entropía: similar a BIS. residuales de los agentes anestésicos, tanto hipnóticos como rela-
- Potenciales evocados auditivos. jantes musculares y con la técnica quirúrgica realizada:

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1

IBEBWHBttliKliaESfBnBniHBSSM 06 • C o m p l i c a c i o n e s r e l a c i o n a d a s con la a n e s t e s i a

- Riesgo de broncoaspiración. Manejo de las complicaciones


- Hipoxemia del despertar; en relación con varios factores:
> Ateíectasias intraoperatorias: secundarias a ios cambios en la
perioperatorias
relación ventilación/perfusión (V/Q) pulmonar asociadas a
la ventilación mecánica; uso de una F I O , elevada durante la
ventilación mecánica; obesidad mórbida, etc. El uso de nive- Se pueden distinguir diferentes etapas en el manejo de las complicacio-
les bajos de presión positiva al final de la espiración (PEEP) nes pulmonares perioperatorias:
durante la ventilación, disminuye su incidencia. - Preventivas:
> Hipoventilación alveolar secundaria a los efectos residuales - Identificación de los factores de riesgo asociados al paciente en
de los agentes anestésicos. la visita preanestésica y su corrección en la medida de lo posible
> Aparición de apnea obstructiva secundaria a la depresión de (abandono de consumo de tabaco y/o alcohol, mejoría del esta-
los músculos faringolaríngeos. do nutricional, etc.).
- Estrategias de ventilación pulmonar "protectoras" durante la ciru-
- Alteración de la función muscular respiratoria inducida por la gía: elección de volumen corriente bajo (6 ml/kg), con presiones
cirugía, con reducción de los volúmenes pulmonares (capacidad valle < 30 cm u p y asociado a una PEEP baja (5-10 cm H , 0 ) .
residual funcional, capacidad vital, V E M S , etc.). - Elección de FiO-, lo más baja posible para asegurar una adecua-
- Dolor relacionado con los movimientos respiratorios. Condicio- da oxigenación (SatO^ > 9 5 % ) .
na una disminución de la ventilación alveolar, marcada por un - Elección de la técnica quirúrgica: si bien no existen estudios com-
aumento de la frecuencia respiratoria y una disminución del vo- parativos de técnicas abiertas frente a laparoscópicas para cada
lumen corriente. tipo de intervención de cirugía abdominal, los datos fisiopatoló-
gicos espirométricos están a favor del abordaje laparoscópico.
3) Periodo posoperatorio tardío: caracterizado por la alteración se- - El uso de la sonda nasogástrica tras la cirugía abdominal, durante
cundaria a la cirugía de los volúmenes ventilatorios, que se prolon- un corto periodo de tiempo se ha demostrado eficaz en una re-
ga hasta varias semanas tras el acto quirúrgico. cuperación más rápida de la motiiidad intestinal y una reducción
significativa de las complicaciones pulmonares posoperatorias.

Factores de riesgo • Posoperatorias:


- Oxigenoterapia.
- Ejercicios con incentivador respiratorio (kinesiterapia).
Se describen dos grupos de factores de riesgo: - Tratamiento del bloqueo muscular residual.
• Factores dependientes del paciente: - Analgesia posoperatoria: de forma global, una correcta analge-
Edad. sia disminuye la incidencia de complicaciones pulmonares en
Presencia de E P O C . el posoperatorio. Sin embargo, el uso de la vía epidural ha de-
Tabaquismo activo. mostrado ampliamente su superioridad, respecto a la analgesia
Alcoholismo crónico. intravenosa, tanto a nivel de eficacia como de menor inciden-
Insuficiencia ventricular izquierda. cia de complicaciones pulmonares posoperatorias. Además, las
Clasificación ASA > II. modalidades de analgesia a demanda del paciente (PCA), tanto
intravenosa como epidural, también han demostrado una menor
Factores dependientes del acto anestésico y quirúrgico: incidencia de complicaciones pulmonares.
- Cirugía aórtica, vascular, torácica, abdominal, neurocirugía u - Antibioterapia: indicada en aquellos casos en los que se de-
otorrinolaringológica. muestra infección pulmonar.
- Tiempo de cirugía > 3 horas. - Ventilación mecánica invasiva o no invasiva: en aquellos casos
- Cirugía urgente. graves de Insuficiencia respiratoria posoperatoria.
- Anestesia general vs locorreglonal: claramente se objetiva un au-
mento de riesgo en la anestesia general.

6.7. Trastornos del ritmo cardíaco


Complicaciones perioperatorias
Los trastornos del ritmo son una complicación frecuente en el periodo
Entres ellas destacan: perioperatorio. Sin embargo, la mayoría de las ocasiones son de carác-
• Broncoaspiración relacionada con la inducción/intubación endotra- ter leve.
queal (síndrome de Mendelson), o bien en el periodo del despertar.
• Episodios de broncospasmo: pueden aparecer tras la intubación en- Muchos de los agentes anestésicos utilizados, producen alteraciones de
dotraqueal, durante el mantenimiento anestésico y durante eí des- la conducción cardíaca. Además, el periodo perioperatorio se caracte-
pertar anestésico (extubación). riza por un aumento del nivel de catecolaminas circulantes.
• Hipoxemia del despertar.
• Ateíectasias posoperatorias.
• Neumonías en el posoperatorio. Factores relacionados
• Insuficiencia respiratoria posoperatoria: de origen muitifactorial, apa-
rece frecuentemente en pacientes con patología pulmonar previa.
Puede precisar del inicio de modos artificiales de ventilación invasiva Varios factores se han relacionado con la aparición de trastornos del
(intubación endotraqueal) o ventilación mecánica no invasiva. ritmo perioperatorio:

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48
Anestesiología

• Cardiopatía previa, conocida o no.


Posiciones quirúrgicas
• Estímulos simpáticos durante la cirugía y/o acto anestésico: larin-
goscopia, intubación endotraqueal, dolor, etc.
• Alteraciones del intercambio gaseoso: hipoxia o hipercapnia. Las principales posiciones quirúrgicas son:
- Alteraciones hidroelectrolíticas o del equilibrio ácido-base: hiper- • Decúbito supino (Eigura 28).
potasemia, hipopotasemia, acidosis, etc.
• Hipotermia.
i Los pies no cuelgan del borde Faja de sujeccíón j

Un tratamiento adecuado de los factores favorecedores (dolor, hipoxia,


acidosis, etc.) resulta esencial en el tratamiento de los trastornos del
ritmo cardíaco.

Tratamiento farmacológico

El tratamiento de la arritmia en el periodo perioperatorio, no difiere del


tratamiento indicado fuera de dicho periodo.
Abrazadera de seguridad

Figura 28. Posición de decúbito supino


6.8. Relajación o bloqueo
muscular residual • Posición de Trendelenburg (Figura 29).

Es el bloqueo producido por una recuperación incompleta del efecto Faja de seguridad ¡
de los bloqueantes musculares en el periodo perioperatorio. I

Su presencia se relaciona con un aumento de la incidencia de compli-


caciones pulmonares posoperatorias, pudiendo provocar: hipoventila-
ción, hipoxemia, obstrucción de la vía aérea superior y disminución de
los reflejos protectores de la vía aérea.

La monitorización de la relajación muscular es la medida más eficaz


para evitar el bloqueo muscular residual. Esta situación se correlaciona
con una relación de T4/J^ en el T O E inferior a 0,9 en el aductor del
pulgar.

El tratamiento consiste en la reversión del bloqueo muscular, mediante


la administración de antagonistas de los bloqueantes neuromusculares; Figura 29. Posición de Trendelenburg
neostigmina en el caso de haber utilizado bloqueantes neuromuscula-
res no despolarizantes o sugammadex como antagonista específico del
rocuronio y del vecuronio. • Posición de litotomía (Figura 30).

v^ '
6.9. Complicaciones relacionadas i
iif\
£A\d/ 1 Rodillas
cómodamente
fiexionadas i

con la postura quirúrgica

La posición del paciente en la mesa de operaciones es imprescin-


dible para un correcto desarrollo de la intervención quirúrgica,
permitiendo al cirujano un fácil acceso a las estructuras que va a
operar.

Sin embargo, la posición del paciente provoca alteraciones fislopato-


lógicas, sobre todo en la mecánica cardiopulmonar del paciente, que
deben tenerse en cuenta durante el periodo intraoperatorio.

Abrazadera de seguridad
Además, también pueden aparecer lesiones irreversibles de estructu-
ras anatómicas. Figura 30. Posición de litotomía

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49
Manual CTO de Medicina v Cirui 06 • C o m p l i c a c i o n e s r e l a c i o n a d a s c o n la a n e s t e s i a

Posición en decúbito prono (Figura 31). Posición sentada (Figura 34).

Faja de sujección

Acolchado
para apoyar los pies

Acolchado para prevenir


la tensión en las rodillas

Figura 3 1 . Posición en decúbito prono


Figura 34. Posición sentada

Posición en decúbito lateral (Figura 32).


Complicaciones mecánicas pulmonares
Cinta adhesiva de 10 cm ancho
Toalla enrollada
protegiendo La posición del paciente altera los volúmenes pulmonares y la relación
Faja de sujección plexo braquial
entre la ventilación y la perfusión pulmonar.
Almohada
entre las piernas Los efectos principales dependiendo de la posición quirúrgica son:
Decúbito supino: disminución de la capacidad residual funcional
(CRF), aparición de ateíectasias en las zonas declives de ambos pul-
mones.
• Trendelenburg/litotomía: disminución del volumen corriente, de la
C R F (mayor que el decúbito supino) y de la distensibilidad pulmo-
nar. Aumento del volumen sanguíneo pulmonar.
Abrazadera • Decúbito prono y posición genupectoral: hipoventilación por com-
de seguridad presión abdominal.
• Decúbito lateral: alteración de la relación ventilación/perfusión,
La pierna
de abajo con predominio del efecto espacio muerto en el pulmón superior y
flexionada Flanco elevado y acolchado aparición de ateíectasias y efecto shunt en el pulmón inferior.

Figura 32. Posición en decúbito lateral


Complicaciones cardiovasculares
Posición genupectoral (Figura 33).
Las alteraciones hemodinámicas relacionadas con la posición del pa-
ciente están relacionadas con la fuerza de la gravedad y con los cam-
Soporte acolchado bios que esta produce en la distribución del volumen sanguíneo a nivel
Acolchado
protegiendo
del compartimento venoso. Los efectos hemodinámicos desaparecen al
plexo braquial recuperar el paciente la posición de decúbito supino.
Faja de sujección

La anestesia general o regional neuroaxial, disminuye los mecanismos


de compensación fisiológica de las alteraciones provocadas por los
cambios posturales.

El uso juicioso de líquidos intravenosos y/o fármacos vasopresores es


útil en el manejo de las complicaciones hemodinámicas relacionadas
con las posturas quirúrgicas.

Abrazadera
de seguridad Lesiones nerviosas
Almohada para proteger
los pies y las rodillas

Las neuropatías periféricas son las complicaciones nerviosas más fre-


Figura 33. Posición genupectoral cuentes asociadas a la posición quirúrgica.

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50
Anestesiología

Los mecanismos de lesión más habituales son la compresión directa • Edema corneal: en situaciones de hipervolemia relativa a nivel cra-
o el estiramiento del nervio periférico. En el miembro superior, las neal (posición de Trendelenburg).
lesiones más frecuentes son las del plexo braquial (estiramiento) y • Erosiones corneales: resultado de una inadecuada oclusión parpe-
las del nervio cubital (compresión directa). En el miembro inferior, bral durante la intervención quirúrgica.
el nervio peroneo común es la lesión más habitual (compresión di-
recta).
Lesiones articulares
El uso de apoyos flexibles (almohadillados) y evitar las posiciones de
hiperextensión, son medidas eficaces para disminuir la incidencia
de estas lesiones. Las lesiones articulares son muy infrecuentes. Las artralgias es la sinto-
matología más frecuente asociada a la posición quirúrgica.

Lesiones oculares La medida preventiva más eficaz es adecuar la posición quirúrgica lo


más posible a ia anatómica en reposo articular. Respetar las curvaturas
fisiológicas de la columna vertebral, es esencial para prevenir los do-
Son lesiones que pueden producirse mediante la compresión directa lores raquídeos.
del globo ocular, o bien secundariamente a otros factores como hipo-
volemia, hipervolemia, hipoxia, hipertensión, etc.
Lesiones musculocutáneas
Incluyen desde lesiones leves (erosiones corneales) hasta lesiones gra-
ves por la gran incapacidad que generan (ceguera definitiva).
Las lesiones cutáneas y musculares se producen principalmente me-
Entre ellas se incluyen: diante un mecanismo de compresión directa. Las zonas anatómicas
• Obstrucción de la arteria central de la retina: producida por me- que se encuentran junto a las prominencias óseas son las más suscep-
canismo de compresión directa del globo ocular. Produce ceguera tibles. La inestabilidad hemodinámica, responsable de hipoperfusión
unilateral del ojo afectado. tisular, es otro factor relacionado con dichas lesiones.
• Neuropatía isquémica: secundaria a anemia aguda, hipotensión,
posición de Trendelenburg... Produce generalmente ceguera bi- La medida profiláctica más eficaz es el uso de dispositivos flexibles y al-
lateral. mohadillados en las zonas de apoyo.

Casos clínicos representativos


Una mujer de 32 años va a ser sometida a una cirugía reparadora de mama 1) Reacción alérgica a desflurano.
derecha. Es asmática en tratamiento crónico con combinación de corticoi- 2) Episodio de hipertermia maligna.
des y p2-inhaiados, con buen control y sin agudizaciones recientes. Tras la 3) Dosificación insuficiente de agentes anestésicos, especialmente del opiá-
inducción anestésica, con propofoi, fentanilo y succinilcolina, se intuba sin ceo.
incidencias. Se opta por una técnica anestésica balanceada con desflurano
y remifentanilo como mantenimiento. A ios 10 minutos del inicio de la Inter- 4) Episodio de despertar intraoperatorio.

vención, las alarmas de los sistemas de monitorización reflejan un aumento


importante de los niveles de CO^ espirado y taquicardia. A la exploración la RC:2

paciente está sudorosa y rígida. La causa más probable de dicha clínica es:

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07
Anestesiología

MANEJO DEL DOLOR A G U D O POSOPERATORIO

ENARM
Ei manejo adecuado del dolor posoperatorio es un factor importante para disminuir la morbilidad en e! periodo periope-
ratorio.
Comparte conceptos con el
tratamiento dei dolor, que |Y] El objetivo principal del tratamiento del dolor posoperatorio es conseguir una adecuada analgesia con las mínimas do-
se estudia en el Apartado sis de fármacos posibles, minimizando la aparición de efectos adversos. Para ello, es habitual la combinación de varios
6.3. de Oncología médica y
tipos de fármacos e, incluso, la combinación de distintas vías de administración.
Paciente terminal. Una lectura
comprensiva del capítulo es
jY] La base del tratamiento del dolor posoperatorio es el tratamiento farmacológico. Sin embargo, a diferencia del manejo
suficiente.
del dolor crónico, en el dolor agudo posoperatorio las vías más adecuadas para la administración de los fármacos son
ia vía Intravenosa y la epidural.

f n La analgesia controlada por el paciente (PCA), tanto por vía intravenosa como por vía epidural, es la modalidad de anal-
gesia posoperatoria más adecuada en los casos de dolor posquirúrgico moderado y grave.

La importancia del dolor agudo posoperatorio radica en su alta incidencia y en las repercusiones que tiene en la
evolución y recuperación del paciente. Un manejo adecuado del dolor posoperatorio minimiza el sufrimiento
del paciente, contribuye a una movilización precoz, disminuye la estancia y los costes hospitalarios e incremen-
ta la satisfacción de los pacientes.

Se estima que el 4 0 % de los pacientes sometidos a una intervención quirúrgica, presentan dolor posoperatorio
grave y que más del 5 0 % de los pacientes presentan un inadecuado control de dolor en el periodo posoperato-
rio. El dolor posoperatorio es más frecuente y más grave tras cirugía torácica, abdominal, lumbar, cirugía extensa
de columna y ortopédica de huesos largos.

El tratamiento del dolor posoperatorio debe ser individualizado en función de múltiples factores: procedimiento
quirúrgico, edad, antecedentes médicos, nivel de ansiedad...

El objetivo principal del tratamiento es conseguir una adecuada analgesia con las mínimas dosis de fármacos
posibles, minimizando la aparición de efectos adversos. Para ello, es habitual la combinación de varios tipos de
fármacos e, incluso, la combinación de distintas vías de administración de analgésicos.

7.1. Fisiopatología

El dolor posoperatorio está provocado por la inflamación secundaria a la lesión del tejido (incisión quirúrgica,
disección de tejidos, lesión visceral, quemadura...) o por lesión directa de fibras nerviosas.

El dolor agudo posoperatorio más frecuente es el dolor nociceptivo (somático y/o visceral). En algunos tipos
concretos de cirugías puede añadirse cierto componente de dolor neuropático, pero su incidencia en la fase
aguda, es mucho menor.

La liberación de mediadores inflamatorios (sustancia P, prostaglandinas, serotonina y acetilcolina) provoca una


estimulación de los receptores nociceptivos. El impulso doloroso se transmite posteriormente ai asta dorsal de la
médula espinal, donde se realiza (a sinapsis con la segunda neurona, que cruza al lado opuesto de la médula y
asciende a través del haz espinotalámico hasta eí sistema reticular ascendente y el tálamo. El procesamiento del

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Manual CTO de Medicina y Cirugía 07 • M a n e j o del dolor a g u d o p o s o p e r a t o r i o

estímulo doloroso, respecto a su significado y localización se realiza


posteriormente a nivel de la corteza somatosensorial.

Las estrategias de manejo dei dolor agudo se basan en la utilización de


diferentes fármacos que actúan a distintos niveles de la vía aferente de la
transmisión del dolor. La búsqueda del sinergismo entre distintos fárma-
cos, con distintos mecanismos de acción, permite reducir las dosis necesa-
rias para conseguir el efecto deseado y, con ello, la incidencia de efectos
adversos asociados al uso de dosis altas de un único agente analgésico.

El dolor agudo posoperatorio tiene una duración limitada, resolvién-


dose progresivamente tras un periodo variable de días a semanas. Re-
puntes en ¡a intensidad del dolor o dolor que persiste varios meses tras
la agresión quirúrgica obliga a descartar complicaciones inmediatas
{infección, dehiscencia de suturas, etc.) o crónicas (neurinoma a nivel
de la incisión, etc.).

7.2. Estrategia de tratamiento

La base del tratamiento del dolor agudo posoperatorio es el trata-


miento farmacológico. Sin embargo, a diferencia del manejo del do-
lor crónico, en el dolor agudo posoperatorio las vías más adecuadas
para la administración de los fármacos son la vía intravenosa y la
epidural.

Los fármacos más utilizados son los opiáceos y los A I N E para la admi-
nistración por vía intravenosa. La vía epidural se utiliza para la admi-
nistración de anestésicos locales, con o sin opiáceos.

Fármacos adyuvantes, tales como corticoides, antidepresivos, anti-


convulsivos, antiespasmódicos o miorrelajantes, también pueden ser
útiles. Figura 35. Bombas de perfusión PCA

Modalidades de analgesia
Vía intravenosa

Independientemente de la vía de administración, los fármacos pueden Los fármacos utilizados son:
administrarse de diversas formas: • Opiáceos. Proporcionan un efecto analgésico rápido y potente
• Bolos: consiste en ia administración de pequeñas dosis de analge- cuando se administran por vía intravenosa. Los opiáceos más utili-
sia, a intervalos preestablecidos y ajustados a la vida media de los zados en eí tratamiento del dolor posoperatorio son la morfina y el
fármacos utilizados. fentanilo.
• Perfusión continua: consiste en la administración continua del fár- El fentanilo es 100 veces más potente que la morfina, tiene un inicio
maco analgésico. Con esta técnica se logra un efecto analgésico de acción más rápido, siendo excepcional la aparición de sintoma-
continuo. tología relacionada con la liberación de histamina.
• Analgesia controlada por el paciente o PCA: permite la autoadmi- La meperidina no se recomienda para el tratamiento de dolor pos-
nistración de pequeñas dosis de analgésico a demanda del paciente. quirúrgico.
Esta técnica permite ajustar la dosis de analgésico a la intensidad del La administración de opiáceos en bolos se utiliza habitualmente en
dolor y a las necesidades del paciente, consiguiéndose la reducción los casos de dolor moderado posoperatorio.
de la dosis global de analgésico y un mejor alivio del dolor. Requie- La PCA con infusión continua de opiáceos es la modalidad más ade-
ren colaboración por parte del paciente (nivel de consciencia, nivel cuada en los casos de dolor posquirúrgico moderado y grave. Debe
cognitivo, etc.) (Figura 35). programarse el ritmo de infusión basal del opiáceo (por ej., 1 mg/h
• Infusión continua con PCA: esta técnica asocia una perfusión basal de morfina), la dosis del bolo (1 mg), eí tiempo de bloqueo hasta
de analgésico junto a la posibilidad de la administración de bo- el siguiente bolo (10 minutos) y una dosis máxima por intervalo de
los del fármaco en función de las necesidades del paciente. Ofrece tiempo (30 mg morfina/4 h).
ventajas respecto a la PCA en cuanto al control analgésico durante • AINE. Su administración aislada se reserva para los casos de dolor
las horas de sueño y una disminución del número de bolos. Sin posoperatorio leve. Sin embargo, en casos de dolor moderado o
embargo, se asocia a un mayor consumo total de analgésico y a un grave pueden administrarse junto a opiáceos, permitiendo un me-
mayor riesgo de depresión respiratoria en el caso de la utilización jor control analgésico y una disminución de las necesidades de
de opiáceos (Figura 35). opiáceos.

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54
r
Vía epidural
Anestesiología

La utilización de la vía epidural para el control analgésico posope-


ratorio requiere de una monitorización cuidadosa de los pacientes
Requiere la colocación de un catéter epidural para la administración en búsqueda de la aparición de efectos adversos y/o complicacio-
continua o en bolos de los fármacos analgésicos. Habitualmente el nes de la técnica: excesivo bloqueo motor, control analgésico ade-
catéter epidural se posiciona antes de la cirugía, pudiendo utilizar- cuado, presencia de náuseas o vómitos, signos de infección a nivel
se durante la intervención quirúrgica, posibilitando así una dismi- de la inserción del catéter, etc.
nución de los requerimientos analgésicos incluso durante la propia • Opiáceos. Pueden administrarse conjuntamente con los anestésicos
intervención. locales (PCA con infusión continua) o bien de forma aislada (gene-
ralmente en bolos).
La inserción habitual de los catéteres suele realizarse a nivel lumbar o Los más utilizados son la morfina y el fentanilo.
dorsal bajo. Cuanto más cercana sea la inserción respecto al derma- Un efecto adverso típico de la administración neuroaxial (intradura!
toma donde se realiza la incisión quirúrgica, más probable es que se o epidural) y más frecuente que con la administración parenteral del
produzca un control analgésico eficaz. opiáceo es el prurito.
Tras la administración neuroaxial de un opiáceo, puede producirse
Se ha demostrado un máximo beneficio de esta técnica analgési- una depresión respiratoria diferida respecto a la infusión del fárma-
ca en el tratamiento del dolor posoperatorio de: cirugía torácica, co. Es debido a la difusión rostral del opiáceo, alcanzándose altas
cirugía abdominal alta, cirugía ortopédica de miembros inferiores concentraciones a nivel del centro respiratorio, y puede aparecer
(prótesis de rodilla), pacientes obesos o con enfermedad pulmonar hasta 12-24 horas tras la inyección.
previa. • Otros fármacos. Son múltiples los fármacos administrados por vía
epidural: ketamina, meperidina, aífentanilo, hidromorfona, clonidl-
Las modalidades de administración de los fármacos por vía epidural na, etc.
son en bolos, perfusión continua o PCA con infusión continua.

Los fármacos utilizados son: Bloqueos nerviosos periféricos y de plexos nerviosos


• Anestésicos locales. Se prefiere fármacos con capacidad de bloqueo
diferencial (bloqueo sensitivo con escaso bloqueo motor), que no Pueden ser útiles para el control analgésico posoperatorio de cirugías
interfieren en la posibilidad de movilización precoz del paciente. de extremidades, especialmente cuando se coloca un catéter a nivel
Los anestésicos locales más utilizados son la bupivacaína, la levo- del plexo nervioso, que permite la infusión continua o en bolos de
bupivacaína y la ropivacaína. anestésicos locales.
Pueden añadirse dosis bajas de opiáceos (morfina o fentanilo) a la
dilución de anestésicos locales para potenciar su efecto y disminuir
las dosis necesarias. Vía oral
En ocasiones, si el bloqueo analgésico es incompleto y/o parchea-
do, debido a la lateralización del catéter epidural (alternancia de Están especialmente indicados en eí dolor leve-moderado. Se pueden
dermatomas anestesiados con dermatomas que mantienen sensi- utilizar fármacos antiinflamatorios no esteroideos (AINE), analgésicos
bilidad), puede ser útil combinar la vía epidural con una PCA de opiáceos, como la codeína o el tramado!, o analgésicos convenciona-
opiáceo intravenosa. les como el paracetamol o el metamizol.

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55
!
i

Anestesiología

PROFILAXIS ANTIBIÓTICA QUIRÚRGICA

Orientación

ENARM
Las intervenciones quirúrgicas se clasifican según el riesgo de infección de la herida sin la utilización de antibióticos en:
cirugía limpia (1-5%), cirugía limpia-contaminada (5-15%), cirugía contaminada (15-40%) y cirugía sucia (> 40%).
Tema rdacionado con el
capítulo de antibióticos de fY] La administración de antibióticos para la profilaxis perioperatoria se realiza de preferencia en la inducción anestésica.
enfermedades infecciosas,
donde se encontrará de forma
más extensa ei espectro de ios jY] El antibiótico elegido se administra en dosis altas y debe ser activo a los contaminantes habituales según ia intervención
distintos antibióticos y ei de quirúrgica.
complicaciones posoperatorias
de ia cirugía general. [4] En la mayoría de los casos el antibiótico elegido es una cefalosporina de 1 .'^ o 2.^ generación, siendo de elección la van-
comicina en los pacientes alérgicos a p-iactámicos.

La profilaxis antibiótica quirúrgica perioperatoria se utiliza para evitar la proliferación de los microorganismos
que, inevitablemente, contaminarán la herida quirúrgica, disminuyendo la morbimortalidad de las infecciones
asociadas a los procesos quirúrgicos.

8 . 1 . Tipos de intervenciones quirúrgicas

En función del grado de contaminación bacteriana y, por tanto, con el riesgo de infección de herida quirúrgica
posterior, los distintos tipos de cirugía se clasifican en:
• Cirugía limpia (riesgo de infección de la herida quirúrgica entre 1-5%, sin profilaxis antibiótica). Cirugía
programada sin pérdida de asepsia quirúrgica, sin evidencia de Inflamación activa y en ausencia de sección
del tracto gastrointestinal, biliar, urinario o de la vía aérea.
• Cirugía limpia-contaminada (riesgo de infección del 5 - 1 5 % , sin profilaxis antibiótica). Cirugía urgente
considerada limpia; traumatismos cerrados; relntervenclones en la primera semana o cirugías con sección
de la vía aérea, tracto genitourinario o gastrointestinal (salvo colon y recto), con escasa liberación de su
contenido.
• Cirugía contaminada (riesgo de infección entre el 15-40%, sin profilaxis antibiótica). Cirugía colorrectal;
cirugía ÍImpla-contamInada en la que existe un proceso inflamatorio agudo no purulento; traumatismos
abiertos en las primeras cuatro horas; cirugías con sección de tracto gastrointestinal, billar o urológico con
abundante liberación de su contenido.
- Cirugía sucia (riesgo de infección superior al 4 0 % , sin profilaxis antibiótica). Cirugías con abscesos, pus o
tejido necrótico; perforación del tracto gastrointestinal, biliar o urológico; traumatismo abierto pasadas cua-
tro horas.

En general, la profilaxis antibiótica perioperatoria no está indicada en la cirugía contaminada ni en la cirugía


sucia, ya que en estos casos, debe tratarse específicamente la infección presente.

En la cirugía limpia-contaminada, la profilaxis está claramente indicada. Sin embargo, en la cirugía limpia, la
profilaxis antibiótica debe evitarse en aquellos casos en los que se cumplan los siguientes factores de forma
completa (todos ellos):
• Edad menor de 65 años.
• Duración prevista de la cirugía inferior a dos horas.
- No está prevista la colocación de material protésico.

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57
o 8 • Profilaxis antibiótica quirúrgica

• No se prevé la necesidad de transfusión. 7. La duración óptima de la profilaxis antibiótica no está clara-


• No existen factores de riesgo adicionales en el paciente, tales como: mente definida. En función de la duración de la cirugía, siempre
obesidad, diabetes, desnutrición, inmunodepresión, cirrosis hepáti- que sea posible, la profilaxis debe limitarse a una única dosis
ca, insuficiencia renal, etc. elevada del antibiótico. En todo c a s o , no está recomendada una
• No existe infección activa en otro lugar distante de la incisión quirúrgica. duración superior a 2 4 horas tras la f i n a l i z a c i ó n del acto quirúr-
• De producirse infección de la herida quirúrgica, esta no será poten- gico.
ciaímente grave. 8. En pacientes con patología valvular cardíaca y riesgo de endo-
carditis infecciosa, no está Indicada la profilaxis perioperatoria
de la herida quirúrgica, sino que deben aplicarse los protocolos
específicos para la prevención de endocarditis bacteriana.
8.2. Recomendaciones generales
En las Tablas 25 y 2 6 se recogen las recomendaciones de profilaxis
de profilaxis antibiótica antibiótica perioperatoria en función del tipo de cirugía planteada y

perioperatoria las dosis de antibióticos recomendadas en las citadas profilaxis.

INICIO
ANTtMICROBIANO DOSIS
DE ADMINISTRACIÓN
1 . La administración del antibiótico debe realizarse siempre dentro i Amoxicilina-ácido clavulánico 2 g i.v. Inducción anestésica
de las dos horas antes del inicio de la intervención quirúrgica.
1 Ampicilína 1 1 g i.v. Inducción anestésica
La inducción anestésica es el momento más r e c o m e n d a b l e .
i Aztreonam ! 1 g i.v. inducción anestésica
2. La vía intravenosa es la vía de elección de administración del anti-
biótico. j Cefazolina 2 g i.v. Inducción anestésica
3. La dosis de antibiótico administrada debe ser alta, próxima al rango i Cefonicida 12g i.v. inducción anestésica
superior de la dosis terapéutica.
i Cefotaxima/ceftriaxona 1 g i.v. Inducción anestésica
4. El antibiótico elegido debe mantener el efecto antibiótico durante
; Cefoxitina 1 2gl.v. Inducción anestésica
toda la intervención. Por ello, se elegirán los de vida media-larga.
Si la intervención se prolonga o se produjeran pérdidas sanguíneas ; Cefuroxima 1 1,5 g i.v. Inducción anestésica
abundantes (> 1-1,5 litros), debe considerarse la administración de
una nueva dosis de antibiótico durante la intervención.
: Clindamicina i 600 m g i.v. 30 min antes
de la inducción anestésica
5. El antibiótico elegido debe ser activo frente a la mayoría de los mi- 30 min antes
i Gentamicina j 3-5 mg/kg i.v.
croorganismos contaminantes en función del tipo de intervención. de la inducción anestésica
Para la mayoría de las intervenciones quirúrgicas en las que está in-
I Levofloxacino j 500 m g i.v. inducción anestésica
dicada la profilaxis antibiótica, existe consenso sobre la utilización
60 min antes de la inducción
de una cefalosporina de 1.^ o 22 generación. En caso de alergia a i Metronidazol 1 1 g i.v.
anestésica
p-lactámicos, puede emplearse vancomina.
60 min antes de la inducción
6. En aquellos centros en los que las tasas de infección por Slaphylo- i Telcoplanina 1 600 m g i.v.
anestésica
coccus aureus resistente a meticilina (SARM) son muy prevalentes
60 min antes de la inducción
(> 30%) está indicado el uso de vancomicina en la pauta de profi- i Vancomicina i 1 g i-v. anestésica
laxis antibiótica. Los portadores nasales de 5. aureus deben descon-
taminarse previamente a la cirugía. Tabla 25. Dosis de antibióticos recomendadas en la profilaxis perioperatoria

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58
Anestesiología

TIPO DE CIRUGÍA ANTIBIÓTICO DE ELECCIÓN ALERGIA A p - L A C T Á M l C 0 5

1 Cirugía cardíaca i Cefazolina o cefuroxima i Vancomicina+/-gentamicina


i Cirugía vascular \a 0 cefuroxima í Vancomicina +/- gentamicina
Cirugía torácica i Cefazolina o cefuroxima 1 Vancomicina +/- gentamicina
™ ;
:
i • Colocación shunt
Teicoplanina/vancomicina + cefotaxima \a
i • Craneotomía
Neurocirugía i • T r a u m a penetrante Cefotaxima + metronidazol ; Clindamicina + cotrimoxazol
1 • Cirugía a través d e senos paranasaies
; Amoxicilina-ácido clavulánico 1 Clindamicina + gentamicina
! 0 mucosas
Cirugía maxilofacial y otorrinolaringológica i Amoxicilina-ácido clavulánico 1 Clindamicina + gentamicina
i • Apendicectomía 1
í Cefoxitina o amoxicilina-ácido cíavulánico
i • Cirugía colorrectal o íleal i Clindamicina-!-gentamicina j
i • Colecistectomía abierta i i
i Cefazolina o amoxicilina-ácido clavulánico 1 Clindamicina + gentamicina |
Cirugía general i o laparoscópica
y digestiva 1 • Mastectomía 1 i
j • Herniorrafia i Cefazolina j Vancomicina oteicoplanina |
I • Implantes m a m a r i o s
; • Trasplante hepático i Ampicilina + cefotaxima i Vancomicina + aztreonam |
: • Cesárea (urgente o tras > 6 h d e rotura i j
Cirugía ginecológica de bolsa)
i Cefazolina o amoxicilina-ácido clavulánico i Clindamicina o metronidazol + gentamicina i
y obstétrica \ HIsterectomía
1 • Aborto en 1 o 2.° trimestre l i
; i
1 • Prostatectomía
; Ceftrlaxona i Levofloxacino :
j • Biopsia prostática transrectal
i « Plastias vesicales 1 Amoxicilina-ácido clavulánico ~i — — — i
: Levofloxacino ]
Cirugía urológica i
¡ • Trasplante renal i
1 • Nefrectomta i Cefazolina o cefonicida i Vancomicina + gentamicina
¡ • Implantación material protésico
1 (pene, esfínter vesical, etc.)
1 Cefazolina o cefonicida
Cirugía ortopédica y traumatológica : Vancomicina + gentamicina
i o amoxicilina-ácido clavulánico
Cirugía oftatmotógica i Cefuroxima 1 mg en cámara anterior I Linezolid i.v.

Tabla 26. Características fisicoquímicas de los anestésicos locales

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59
Anestesiología

BIBLIOGRAFÍA

Anestesiología

• Bready L, eí al. Toma de decisiones en anestesiología, 4.^ ed. Elsevier, 2008.


• Chestnut D, Abram SL, eí ai. Year Book oí Anesthesiology and pain management 2010. Mosby, 2010.
• Grupo C T O , Manual CTO de Anestesiología. Oncología médica y Paciente terminal. 3.^ ed. C T O Editorial, Madrid, 2 0 1 2 .
• Heitmiller L, Schwengel D. Manual Johns Hopkins de anestesiología. Elsevier, 2 0 1 1 .
• Miller R. Anestesia, 7.^ ed. 2 vols. Elsevier, 2010.
• Uptodate in Anesthesia and analgesia. http:/7www.uptodate.com/home/clinicians/spec¡alties/surgery.htmí

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61
u a l CTO
M adenMedicina y Cirugía
1A edición

Oncología médica y Paciente terminal


Autores
Luis Cabezón Gutiérrez
Lourdes Rexach Cano
Lain Hernnes González Guárante
(traducción casos clínicos)

ENARM
México

• Grupo CTO
BH CIO Editorial

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NOTA

La medicina es una ciencia sometida a un c a m b i o constante. A medida q u e la investigación y la experiencia


clínica amplían nuestros conocimientos, son necesarios cambios en los tratamientos y la farmacoterapia.
Los editores de esta obra han contrastado sus resultados con fuentes consideradas de confianza,
en un esfuerzo por proporcionar información completa y general, de acuerdo con los criterios aceptados
en el m o m e n t o de la publicación. Sin embargo, debido a la posibilidad de que existan errores humanos
o se produzcan cambios en las ciencias médicas, ni los editores ni cualquier otra fuente implicada
en la preparación o la publicación de esta obra garantizan que la información contenida en la misma sea
exacta y completa en todos los aspectos, ni son responsables de los errores u omisiones ni de los resultados
derivados del e m p l e o de dicha información. Por ello, se recomienda a los lectores q u e contrasten dicha
información con otras fuentes. Por ejemplo, y en particular, se aconseja revisar el prospecto informativo
que a c o m p a ñ a a cada m e d i c a m e n t o que deseen administrar, para asegurarse de q u e la información
contenida en este libro es correcta y de q u e no se han producido modificadones en la dosis recomendada
o en las contraindicaciones para la administración. Esta recomendación resulta de particular importancia
en relación con fármacos nuevos o de uso poco frecuente. Los lectores también d e b e n consultar
a su propio laboratorio para conocer los valores normales.

No está permitida la reproducción total o parcial de este libro, su tratamiento informático, la transmi-
sión de ningún otro formato o por cualquier medio, ya sea electrónico, mecánico, por fotocopia, por
registro y otros medios, sin el permiso previo de los titulares del copyright.

©CTO EDITORIAL,S.L 2014

Diseño y maquetación: CTO Editorial

C/ Francisco Sllvela, 106; 28002 Madrid


Tfno.: (0034) 91 782 43 30 - Fax: (0034) 91 782 43 43
E-mail: ctoeditorlal@ctomedicina.com
Página Web: www.grupocto.es

ISBN Oncología médica y Paciente terminal: 978-84-15946-12-0


ISBN Obra completa: 978-84-15946-04-5

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1A edición

Oncología médica y Paciente terminal

ENARM
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Grupo CTO
CTO E d i t o r i a l
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0 1 . Generalidades 1 03. Epidemiología de las neoplasias 11
1.1. Introducción 1 3.1. Generalidades 11
1.2. Escalas en oncología 1 3.2. Factores de riesgo 11
1.3. Marcadores tumorales 2
1.4. Criterios de respuesta 2
1.5. Factores pronósticos y predictivos 2
1.6. Evaluación de resultados en oncología 3 04. Tratamiento farmacológico
1.7. Tipos de tratamiento en oncología 4 en oncología 13
1.8. Fundamentos de la radioterapia 4
4.1. Introducción 13
4.2. Principios básicos de la quimioterapia 14
4.3. Tipos de quimioterapia 14
02. Genética del cáncer 7 4.4. Tratamiento endocrino 18
4.5. Tratamiento biológico 19
2.1. El cáncer como enfermedad genética 7
2.2. Características de las células malignas 7
2.3. Oncogenes y transformación celular 8
2.4. Herencia del cáncer 9

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IV
wpi\r.
1
05. Urgencias oncológicas 21 06. Tratamiento
5.1. Síndrome de compresión medular 21
del paciente terminal.
5.2. Síndrome de vena cava superior (SVCS) 22 Cuidados paliativos 29
5.3. Neutropenia febril 23
5.4. Hipercalcemia maligna 24 6.1. C o n c e p t o de paciente terminal 29
5.5. Síndrome de lisis tumoral 25 6.2. Agonía. Cuidados de la agonía 30
5.6. Obstrucciones oncológicas ' 25 6.3. Tratamiento de las complicaciones
5.7. Dolor 27 más frecuentes 31
5.8. Mucositis 27

Bibliografía 45

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V
01
Oncología médica y Paciente terminal

GENERALIDADES

Orientación i ü P
ENARM
pf] El performance status o escala ECOG es uno de ios factores pronósticos fundamentales en oncología y de vital importan-
cia a la hora de planificar o no un tratamiento.
Tema fundamental para la
comprensión de los capítulos [Y] Los marcadores tumorales no son diagnósticos d e cáncer. Son útiles para monitorizar la respuesta al tratamiento
posteriores, sobre todo y descartar recidivas. Los más usados en la práctica clínica habitual s o n : PSA, a-fetoproteina, L D H , tiroglobuiina,
determinadas escalas P-HCG, CEA y CA 19.9, CA 125 y C A I 5.3.
como el performance status.
[Y] Un factor predictivo aporta información relacionada con la probabilidad de respuesta a un tratamiento determinado
y es distinto a un factor pronóstico. ^

fn La radioterapia es un arma fundamental en oncología, ya que consigue dirigir su acción sobre e! tumor con escasa toxi-
cidad a nivel sistémico, siendo posible su combinación con agentes citostáticos para mejorar los resultados.

1.1. Introducción

Con la realización de este Manual se pretende dar una idea global, profundizando en aquellos temas más im-
portantes y dotándolos de la visión del oncólogo.

1.2. Escalas en oncología

Existen múltiples escalas en oncología que valoran diferentes aspectos, desde el estado general/funcional, toxici-
dad de la quimioterapia (hematoíógica, digestiva, neurológica, etc.), criterios de respuesta, etc. Las importantes
en este Manual para comprender determinados aspectos del mismo, son las escalas que miden el estado fun-
cional, siendo la más utilizada en la práctica clínica el performance status (PS) o Eastern Cooperative Oncology
Group ( E C O G ) (Tabla 1).

BCOG-PERFORMANCE STATUS
GRADO i N I V E L D E ACTIVIDAD

0 1 Actividad normal

1 1 Sintomático. Ambulatorio la mayor parte def tiempo í


2 I Sintomático. En cama < 5 0 % del tiempo

3
1 Permanece en cama > 5 0 % tiempo
4
1 Encamado permanentemente
Tabla 1. Escalas de medición del estado funcional. ECOG-Pe/formonce sfofus

Es fundamental, ya que se trata de uno de los factores pronósticos más importantes en oncología y establece, en
muchos casos, la indicación o no de tratamiento con quimioterapia (en general, un paciente con enfermedad
metastásica y un PS o E C O G > 3, suele ser indicación de tratamiento paliativo).

Otra escala que determina la reserva fisiológica del paciente es el índice de Karnofsky. Los pacientes que obtie-
nen una puntuación menor de 70 tienen peor pronóstico (Tabla 2). La correcta estadificación de la enfermedad

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1
Manual CTO de Medicina JEEB^S 01 • G e n e r a l i d a d e s

ÍNDICE D E K A R N O F S K Y zados son los criterios R E C i S T (Response


Estado funcional i % j Nivel de actividad Evaluation Criteria ln Solid Tumors), fun-
damentados en la evaluación de lesiones
l 100 1 Normal. Asintomático
Capaz de desarrollar medióles (Tabla 4 ) .
\0 i Normal. Síntomas mínimos
una vida norma!
i 80 i Normal con esfuerzo. Síntomas presentes i
C o n la aparición de los nuevos agentes
Incapacidad para una \0 ; Imposibilidad de trabajo y actividad normal. Realiza cuidados personales j
vida laboral normal antitumorales (anticuerpos monocionaies
i 60 Necesita ayuda esporádica para realizar el cuidado personal
e inhibidores de la tirosina-cinasa) se ha
Capaz de realizar los
cuidados personales i 50 i Requiere cuidados médicos y mucha ayuda i comprobado que estos criterios pueden
i 40 1 Incapacidad. Requiere cuidados especiales no ser ios óptimos para valorar determi-
nadas respuestas (como, por ejemplo, eí
Incapaz de realizarlos 30 1 Hospitalización. Incapacidad severa \
tratamiento con imatinib en el del tumor
cuidados personales, 20 i Hospitalización necesaria. Cuidados personales y de soporte ;
requiere asistencia de G I S T ) , y a que los criterios R E C I S T no
! 10 i Exitus Inminente
tienen en cuenta la alteración en la densi-
I 0 1 Exitus \
dad de las lesiones (puede traducir un au-
Tabla 2. Escalas de medición del estado funcional. índice de Karnofsky ' mentó de la necrosis en el seno del tumor
c o m o c o n s e c u e n c i a del efecto del fárma-
es fundamental para establecer el tratamiento correcto y determinar el c o ) , pudiéndose utilizar en estos casos otros criterios de respuesta,
pronóstico del paciente. En oncología, lo más utilizado para esta labor c o m o son los criterios C h o i .
es la clasificación T N M , que valora el tamaño tumoral, la afectación
linfática y la presencia de metástasis. Es muy importante valorar la existencia o no de mejoría clínica, ya
que una indicación de continuar con el tratamiento sería el caso de
Se tipifica eí tumor en función del tamaño de la lesión primaria ( T I -T4, enfermedad estable a nivel radiológico pero mejoría de la clínica (p.
donde un valor mayor identifica un tumor de más tamaño), la afecta- ej., dolor). Otra posible forma de valorar la respuesta al tratamiento
ción gangiionar (generalmente NO y N I para la ausencia o presencia sería con la determinación de los marcadores tumorales, siempre que
de ganglios afectados) y la existencia de enfermedad metastásica (MG, se encontrasen elevados al diagnóstico.
ausencia y M I , presencia de metástasis). Para algunos tumores se utili-
zan estos sistemas de estadificación anatómica, como la clasificación H a y que recordar que a u n q u e existen múltiples técnicas de imagen
de Dukes para el cáncer colorrectal. para estadificar y diagnosticar enfermedades tumorales, tales como
la T C , R M , P E T / T C , e n d o s c o p i a , e c o e n d o s c o p i a , et c., el diagnós-
tico de certeza ú n i c a m e n t e lo proporciona el análisis anatomo-
patoíógico del tumor, consiguiéndose la muestra bien mediante
1.3. Marcadores tumorales p u n c i ó n - a s p i r a c i ó n con aguja fina ( P A A F ) , biopsia o resección qui-
rúrgica.

Se consideran marcadores tumorales todas las sustancias producidas o Respuesta completa (RC) i Desaparición de todas las lesiones
inducidas por la célula neoplásica (generalmente proteínas) que refle-
jan su crecimiento y/o actividad y que permitan conocer la presencia, I Disminución de por lo menos 3 0 % en la suma
Respuesta parcial {RP) I de los diámetros de las lesiones, tomando como
la evolución o ia respuesta terapéutica de un tumor maligno. La mayo-
i referencia ia suma del diámetro basa!
ría de los marcadores tumorales no son específicos de un tumor.
I Al menos 20% de aumento en ia suma de tos
Por sí solos no son diagnósticos, siendo necesaria la confirmación his- I diámetros de las lesiones, tomando como
tológica. La sensibilidad de los marcadores tumorales varía en rela- I referencia la suma más pequeña en e! estudio
Progresión (EP) I Además del aumento relativo de! 20%, la suma
ción con el estadio tumoral: suele ser baja en los estadios iniciales,
j también debe demostrar un aumento absoluto de
y elevada en los estadios más avanzados. Estos datos sugieren que la
! at menos 5 m m (ía aparición de una o más lesiones
mayoría de los marcadores tumorales no son excesivamente útiles en i nuevas también es considerada progresión)
el diagnóstico, pero s i e n el pronóstico, diagnóstico precoz de recidiva
y control evolutivo de un tumor (monitorización de la respuesta al tra- , , , ,, i Nila disminución es suficiente para calificar para RP
Enfermedad estable (EE i , m
! ni el incremento es suficiente para calificar para EP
tamiento) (Tabla 3).

i Suma de las respuestas objetivas (completas y


Hay que destacar, por su especial utilidad en la práctica clínica habi- Beneficio clínico (BC) I parciales) y las estabilizaciones cuando estas duran
tual, los siguientes marcadores de secreción: PSA, a-feto proteína, L D H , i al menos 6 meses
tiroglobuiina, P-HCC, CEA y C A 19.9, C A 125 y C A 1 5.3.
Tabla 3. Criterios RECIST

1.4, Criterios de respuesta


1.5. Factores pronósticos y predictivos
Los criterios más utilizados en oncología para valorar la respues-
ta antitumoral a una determinada actuación terapéutica (principal- U n factor pronóstico aporta información sobre la evolución c l í n i c a
mente a citostáticos, anticuerpos monocionaies, inhibidores de la de la enfermedad en el momento del diagnóstico, independiente-
tirosina-cinasa, radioterapia, etc.) son radiológicos. Los más utili- mente del tratamiento a p l i c a d o . En oncología suelen ser variables

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2
Oncología médica y Paciente terminal

MARCADOR TUMOR FALSOS POSITIVOS |

Proteínas oncofetaies i

• Fumadores, EPOC
• Tubo digestivo • Enfermedad hepática
CEA
• Otros: mama, pulmón, páncreas, estómago, ovario • Enfermedad crónica intestinal
• Cirugía inmediata

• Enfermedad hepática
• Hepatocarcinoma. Tumores germinales
AFP • Ataxia-telangiectasia
• Otros: páncreas, gástrico, colon, pulmón
• Tirosinosis hereditaria

Antígenos tumorales

• Cáncer de ovario no mucinoso • Embarazo. Endometriosis. Menstruación. Enfermedad hepática


C A I 25
• Otros: endometrio, páncreas, pulmón, mama, colon • Enfermedad de las serosas

- Cáncer de páncreas !
CA19.9 • Otros; gástrico, mucinoso de ovario, colorrectal, - Enfermedades pancreáticas i
adenocarcinoma de pulmón • Enfermedades hepáticas |

CA 15.3 Carcinoma de mama Cáncer de ovario. Cáncer de pulmón. Cáncer de próstata i

Enzimas ¡

PSA Carcinoma de próstata t Sensibilidad, i Especificidad. Elevación en toda la patología prostática

• Tumor germinal no seminomatoso


LDH
• Linfoma, sarcoma de Ewing

Enolasa neuronal específica Neuroblastoma (pronóstico), CPCP Tumores neuroendocrinos

,
Hormonas • Cáncer medular de tiroides
Calcitonína Otros tumores. Enfermedades benignas
• Cribado MEN-2

• Tumores trofoblásticos
P-HCG Embarazo
• Tumores germinales

Otras hormonas (tumores endocrinos pancreáticos y TGI} |

Gastrina Gastrinoma i

Insuiína i
!
PIV Insuíinoma
Vi poma
Síndromes paraneoplásicos I
Glucagonoma Glucagón i

Somatostatinoma Somatostatina

Miscelánea

p2-microglobulina Mieloma. LInfomas insuficiencia renal

Paraproteínas Mieloma. Linfomas 1

- Cáncer de tiroides
Cáncer de m a m a . Cáncer de pulmón
- Seguimiento de MTS funcionantes
Tiroglobuiina
5-HIA orina Carcinoide
i ;
Catecolaminas y metanefrinas
Feocromocitomas | |
Ferritina Correlación con la extensión del hepatocarcinoma
1

Tabla 4. Marcadores tumorales

relacionadas con el c r e c i m i e n t o , la invasión o eí potencial metas-


tásico del tumor. Los marcadores pronósticos sirven para c o n o c e r
1.6. Evaluación de resultados
la e n f e r m e d a d , predecir ia e v o l u c i ó n de la m i s m a , definir grupos en oncología
de riesgo, orientar los tratamientos y p l a n i f i c a r la estrategia tera-
péutica.
En los estudios clínicos oncológicos existe una gran variedad de resul-
U n factor predictivo aporta información relacionada con la probabili- tados finales que son susceptibles de ser medidos y expresados, siendo
dad de respuesta a un tratamiento determinado, son variables relacio- los más importantes los siguientes:
nadas en distinta medida con las dianas de los tratamientos. • Supervivencia libre de enfermedad (SLE): también llamado intervalo
libre de enfermedad; es el espacio de tiempo que media entre la erra-
Existen factores como la expresión del oncogén HER2/neu, que son dicación clínica de un tumor por cualquier método terapéutico y su
tanto factores pronósticos c o m o predictivos (en este caso de respuesta reaparición.
al tratamiento con trastuzumab), pero no necesariamente los factores • Supervivencia libre de progresión o intervalo libre de progresión:
pronósticos de supervivencia han de ser también predictivos ni vice- es el espacio de tiempo transcurrido desde que se obtiene una res-
versa. puesta antitumoral hasta ía progresión de la enfermedad. Se utiliza

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3
IBEIfflEIHplSCTMEriBBHiBBIHSl 01 • G e n e r a l i d a d e s

principalmente en la evaluación de fármacos en la fase metastásica 1.8, Fundamentos de la radioterapia


de la enfermedad.
• Supervivencia global: tiempo que transcurre desde que un indivi-
duo contrae ía enfermedad hasta que fallece (por cualquier causa) o La radioterapia (RT) es una modalidad terapéutica cuya acción bioló-
se demuestra su curación. gica se basa en las radiaciones ionizantes que presentan la capacidad
• Supervivencia cáncer específica: periodo que transcurre desde que de producir radicales libres al interaccionar con la materia y ceder la
un individuo contrae la neoplasia hasta que fallece por dicha causa energía que vehiculizan, produciendo roturas de enlaces en moléculas
o se demuestra su curación. biológicas, siendo la más sensible el A D N .
- Tasa de respuestas: porcentaje de pacientes cuyo tumor disminuye
de tamaño o desaparece con el tratamiento. Si ocasionan inactivación celular se denomina daño letal, y si producen
• Duración de la respuesta: tiempo en eí que se mantiene la respuesta lesiones más o menos reparables se denomina daño subletal. La uni-
antitumoral. dad de medida empleada es el Cray, que equivale a 100 rads (antigua
medida). El objetivo es liberar una dosis de radiación a un volumen de
tumor definido, con el mínimo daño posible a los tejidos circundantes.

1.7. Tipos de tratamiento


Tipos de radioterapia
en oncología
Los tipos de radioterapia son los siguientes:
En función del objetivo del tratamiento oncológico, los tratamientos se • Radiación externa: administrada mediante un acelerador lineal ex-
pueden dividir en los siguientes tipos: terno.
• Neoadyuvante: es aquel tratamiento que se administra previo a una - Convencional: antiguamente ¡a planificación de la misma se
terapia locorreglonal definitiva (generalmente la cirugía) en aquellas realizaba con radiología convencional (2D), en la actualidad se
situaciones en las que la enfermedad es resecable de entrada, con puede realizar con T C (3D), PET/TC o incluso en 4 D , en eí que
la intención de mejorar los resultados del tratamiento en términos se tiene en cuenta el tiempo,(p. ej., se planifica el cambio de po-
de eficacia (márgenes negativos) y efectos secundarios (p. ej., evitar sición del volumen a irradiar que se genera con eí movimiento
una amputación o disminuir eí riesgo de sangrado), sin comprome- de la respiración).
ter ia supervivencia. - Con intensidad modulada (IMRT): modalidad de alta precisión
A su vez aporta una información adicional muy valiosa, que es la donde la dosis de radiación está diseñada para conformarse a la
sensibilidad de la enfermedad al tratamiento oncológico específico, estructura tridimensional del tumor, con el objetivo de adminis-
siendo un factor pronóstico el conseguir una respuesta completa trar una dosis más alta de radiación sobre la lesión y disminuir ía
patológica (es decir, ausencia de tumor microscópico en la pieza misma a los tejidos sanos.
quirúrgica). - Guiada por la imagen (IGRT): dentro de la que se encuentra la
Suele emplearse en los tumores de cabeza y cuello, mama, pulmón, tomoterapia, que permite realizar un estudio de imagen antes de
sarcomas y cáncer colorrectal. dar cada sesión de radioterapia, adecuando diariamente el volu-
• De inducción: clásicamente se denominaba así también a la qui- men planificado, ya que están ensamblados en el mismo gantry
mioterapia neoadyuvante (en muchos artículos y manuales sigue (carcasa de la T C ) de rotación un acelerador lineal y un sistema
siendo asO, reservándose este término, en la actualidad, al trata- de detectores de radiación, que permiten adquirir una imagen
miento administrado antes de realizar una terapia locorregional T C del paciente en ía posición del tratamiento. Permite corregir
definitiva por ser en ese momento imposible su realización (p. ej., las modificaciones en cuanto a ía forma del tumor, la posición
metástasis hepáticas masivas en cáncer colorrectal). del paciente, movimientos fisiológicos, etc. El objetivo es alcan-
La meta principal de la quimioterapia de inducción es reducir al zar una máxima precisión en el volumen a tratar, realizando una
máximo posible un tumor avanzado, consiguiendo su resección escalada de dosis y disminuyendo la dosis en los tejidos circun-
quirúrgica y/o su tratamiento definitivo con radioterapia a dosis ra- dantes.
dicales. - Radiocirugía estereotáxica (RTE): consiste en la administración
Suele emplearse en cáncer colorrectal y en tumores de cabeza y de una dosis única de irradiación, sobre un volumen tumoral
cuello. definido y localizado en los tres ejes del espacio mediante un
• Adyuvante: aquel que se administra después de un tratamiento lo- marco de estereotáxica. Su principal indicación son las metás-
corregional definitivo, con la intención de disminuir eí riesgo de re- tasis cerebrales (menos de tres lesiones y menores de 20 mm de
caída y de muerte por la enfermedad. Un claro ejemplo es el cáncer diámetro) y los astrocitomas de bajo grado mayores de 35 mm
colorrectal, el de mama y el de ovario. residuales tras cirugía o RT convencional.
• Concomitante o concurrente: el administrado en combinación con
la radioterapia. Suelen utilizarse fármacos radiosensibílizantes (po- • Braquíterapia: técnica de tratamiento con radiaciones ionizantes
tencian el efecto de la misma) como el cisplatino o el 5-fluorouraci- donde la fuente radiactiva se sitúa dentro o en la proximidad del
lo o sus derivados. volumen a tratar. Su principal ventaja es la rápida caída de dosis
Se emplea principalmente en el cáncer de cabeza y cuello, en eí de que emiten las fuentes radiactivas en la zona que se quiere tratar,
pulmón y en los ginecológicos. lo que permite administrar una gran dosis ai volumen de trata-
• Paliativo: aquel que se utiliza en situaciones en las que no es po- miento con una disminución de dosis en los tejidos de alrededor.
sible la curación de la enfermedad, con la intención de mejorar la Según la dosis, se clasifican en baja, media o alta tasa de dosis
calidad de vida (retrasar la aparición de síntomas y/o reducir su in- (esta última no requiere ingresos, es más rápida y con una dosi-
tensidad) y prolongar la supervivencia, todo ello con una toxicidad metría más fiable). Su colocación puede ser endocavitaria, superfi-
razonable. c i a l , intersticial o endoluminaí en función del tejido a tratar. Suele

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4
Oncología médica y Paciente terminal

utilizarse en los tumores genitourinarios (cérvix, endometrio, prós- Efectos secundarios


tata, etc.).
Radioterapia intraoperatoria (RIO): técnica de radioterapia exter-
na que se realiza en el mismo acto quirúrgico, administrándose Los efectos secundarios de la radioterapia se clasifican en:
la dosis de radiación directamente sobre el lecho tumoral, au- • Precoces: debidos a reacciones inflamatorias agudas de los órganos
mentando de esa forma la precisión, pudiendo concentrar ía do- irradiados (epitelitis, mucositis, neumonitis, etc.) y cursan con la sin-
sis y disminuir los efectos colaterales en órganos adyacentes. En tomatología característica (disfagia, disnea, diarrea).
la actualidad tiene su principal aplicación en sarcomas, aunque • Tardíos: son más graves (por ser irreversibles) e infrecuentes, como
también es posible realizarla en tumores de páncreas, de recto y la xerostomía, fibrosis pulmonar, estenosis intestinal, rectitis y cisti-
de mama. tis crónica, segundas neoplasias, etc.

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02
Oncología médica y Paciente terminal

GENETICA DEL CANCER

Orientación

ENARM
9
[T] Las células malignas surgen de alteraciones genéticas.

Es quizá el más importante [2] Se denomina oncogén al gen que, alterado o desregulado, codifica una proteína capaz de malignizar la célula. Puede
de ia asignatura. haber oncogenes dominantes (malignizan, aunque la copia de su alelo sea normal) y recesivos o factores supresores (no
malignizan, funcionan con una copia sana).

fTI La base genética de ía mayoría de síndromes de cáncer familiar es la mutación en la línea germinal de un alelo de un gen
supresor de tumores e Inactivación somática del segundo alelo por agentes ambientales.

fTj El gen diana que más frecuentemente se altera en las neoplasias humanas es el P53 (el síndrome de cáncer familiar que
origina se denomina ü-Fraumeni). La proteína p53 es un sistema de reparación de defectos en el genoma celular. Si la
reparación se torna imposible, p53 media la apoptosis celular.

[Y] fifi y son genes que codifican la salida del ciclo celular (oncogenes recesivos).

[Y] SRC, RAS, HER2yMYCson genes que codifican la entrada al ciclo celular.

|~7] Wffí2 (también llamado C-ERB-B2), EGFR, VEGFR, son dianas de diversos fármacos utilizados en múltiples tumores.

[Y] BCL-2, FAS son genes que controlan la apoptosis; su alteración también puede generar una neoplasia.

fT] Las células malignas tienen un fenotipo especial: no se inhiben por contacto, poseen una relación núcleo-citoplasma a
favor del núcleo, no envejecen, se desdiferencian y expresan sustancias que sirven para seguimiento.

2 . 1 . El cáncer como enfermedad genética

La totalidad de las células malignas presentan algún tipo de alteración genética que transmiten a sus células hijas
y que, en definitiva, es ía responsable del fenotipo maligno.

Esta alteración puede ser tan sutil como una simple mutación en una base en un único gen (p. ej., K-RAS), o ser
tan evidente como una poíiploidía (células con 90 cromosomas).

Existen múltiples investigaciones y teorías que avalan la existencia, en muchos tipos de tumores, de células
madre malignas debido a procesos de pérdida de la división asimétrica, de transferencia genética horizon-
tal, de fusión celular, de factores microambientales o de agentes carcinógenos ya descritos para las células
diferenciadas, siendo en esos casos ei origen de la neoplasia y presentando, a su vez, una sensibilidad al
tratamiento antitumoral diferente al de sus células hijas. Conocer mejor cómo se produce esta transformación
permitirá diseñar abordajes de terapia celular más seguros y nuevos tratamientos específicos contra estas
células madre tumorales.

2.2. Características de las células malignas

Las características biológicas de estas células que las diferencian de las células normales son (Figura 1):
• Autosuficiencia en las señales de crecimiento: las células normales requieren señales mitogénicas de
crecimiento para pasar de un estado de reposo a un estado proliferatlvo. Estas señales se transmiten

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7
mB^mBmmm
cáncer
02-Genética del

a la célula mediante los receptores transmembrana de diferente


clase que se unen a distintas moléculas de s e ñ a l i z a c i ó n : factores
difusibles de crecimiento, componentes de matriz extracelular, Autosuficiencia en las
adhesión celular, moléculas de interacción. Para adquirir la a u - señales de crecimiento
tonomía de estas señales, existen tres estrategias moleculares que
implican la alteración de las señales de crecimiento extracelular,
Resistencia para las señales de
de la transducción transceíular de la señal o alteraciones a nivel inhibición del crecimiento
de los circuitos intraceíulares. U n claro ejemplo es la mutación
de K-RAS que conlleva ía generación de estímulos proliferativos
intraceíulares con independencia de la unión del receptor al li-
gando.
Ejemplos terapéuticos de los tres mecanismos son: el b e v a c i z u -
mab bloquea el V E G F (factor de crecimiento del endotelio vas-
cular) que circula a nivel sérico, impidiendo la unión con su
receptor; el cetuximab bloquea el receptor del E G F R (receptor
del factor de crecimiento epidérmico); y el eriotinib bloquea el
dominio tirosina-cinasa del E G F R que transmite la señal a nivel
intraceluiar (es una cascada de señalización).
Insensibilidad de las señales inhibitorias del crecimiento: en los te-
jidos normales existen múltiples señales antiproliferativas que man-
tienen quiescente a la célula para mantener la homeostasis tisular.
Estas señales pueden bloquear la proliferación por dos mecanismos:
induciendo a la célula a mantenerse en la fase GO del ciclo celular
(a la espera de nuevos estímulos que reinicien su ciclo celular) o
bien pueden ser inducidas a renunciar de manera permanente a
su potencial proliferativo por entrar en estados posmitóticos (gene-
ralmente asociados con la adquisición de determinados rasgos de
diferenciación).
Las células tumorales pueden evitar las diferentes señalizaciones Figura 1. Capacidades adquiridas por una célula tumoral

antiproliferativas, siendo un claro ejemplo la pérdida del gen supre-


sor de tumores del retinobiastoma.
Evasión de la apoptosis: la capacidad del tumor para expandirse
no sólo depende de su tasa de proliferación sino también de su 2.3. Oncogenes y transformación
tasa de eliminación o destrucción. Evadir las señales proapop-
tóticas es otro de los mecanismos fundamentales para supervi-
celular
vencia de las células tumorales. U n ejemplo es la producción de
factores de supervivencia c o m o el I G F (factor de c r e c i m i e n t o
de insulina). Se denomina oncogén a un gen que, como consecuencia de una alte-
Potencial de repíicación ilimitado: es necesario no sólo conseguir ración en su código, o en su regulación, codifica una proteína capaz
que la célula se divida sin control y se inhiban los mecanismos de de desencadenar la transformación maligna en la célula portadora del
muerte celular sino conseguir eliminar eí límite repíicatlvo celular mismo. Una célula normal no tiene oncogenes, posee genes de control
"impuesto" por la pérdida en el tamaño de los telomeros. La so- del ciclo celular; cuando uno de estos se altera o se desregula, es cuan-
breexpresión de la enzima telomerasa impide que se acorten los do pasa a denominarse oncogén.
teíómeros de los cromosomas permitiendo así un número indefinido
de divisiones celulares. Atendiendo al mecanismo de acción de las proteínas por ellos codifica-
Angiogénesis: las células tumorales y las transformadas son capaces das, se puede clasificar a estos genes en cuatro grupos:
de producir el V E G F (factor de crecimiento del endotelio vascular). • Control de ía entrada en ciclo celular: la existencia de una pro-
Dicho factor induce a ia formación de vasos sanguíneos, lo que teína codificada por un oncogén haría que la célula entrase en ci-
permite que el tumor esté bien vascularizado y sus células no se clo, sin que nadie le hubiese dado la orden para ello, y una vez
necrosen por falta de nutrientes, siendo un proceso vital en el desa- originadas dos células hijas, volverían ambas a entrar en ciclo. Es
rrollo tumoral, ya que sería imposible su crecimiento más allá de los el mecanismo por el que malignizan las proteínas de los primeros
2-3 mm de diámetro. En ios últimos años se han creado múltiples oncogenes descritos, como el SRC; por ejemplo, SRC, RAS, HER2 y
fármacos contra dicho mecanismo, bien actuando a nivel del factor MYC.
soluble VEGF (bevacizumab) o bien contra el receptor V E G F R (pa- • Control de la salida del ciclo celular: a los genes normales (no
zopanib). alterados) que codifican moléculas encargadas de desmontar la
Invasión tisular y metástasis: son necesarias múltiples alteraciones maquinaria de división celular, cuando fueron descubiertos se les
para conseguir vencer ía adhesión celular, eliminar la matriz ex- llamó antioncogenes (oncogenes recesivos). Las proteínas que co-
tracelular, penetrar en los vasos y ser capaces de asentarse sobre difican son los factores supresores (p. ej., pRB y p53). Las formas
un órgano diferente al inicial. Entre esas alteraciones se encuentran patológicas de los factores supresores son incapaces de inducir
las de moléculas de adhesión (cadherinas, cateninas...), génesis de la salida del ciclo celular. Algunos tipos de cáncer humano guar-
metaloproteasas que degraden la matriz extracelular, integrinas, etc. dan relación con virus como el linfoma de Burkitt (Epstein-Barr),
Es probablemente uno de los campos menos investigado a nivel el cáncer cervicouterino (virus del papiloma humano). Entre sus
terapéutico en el momento actual. mecanismos de acción se incluyen la promoción de la proíifera-

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Oncología médica y Paciente terminal

ción o la inhibición de productos oncosupresores. Por ejemplo, las nética. Se estima que, de forma global, el 5-10% de los tumores son he-
proteínas E6 y E7 de V P H se ligan e inactivan los oncosupresores reditarios. El caso mejor estudiado de herencia de cáncer es el del cáncer
celulares P53 y PRB. de colon, donde se ha comprobado que, además del gen predisponente,
• Control de la muerte celular programada (apoptosis): la célula se son necesarias una serie de mutaciones en otros genes que tienen lugar
negaría a suicidarse, cuando fuera instada a ello, por haberse detec- a lo largo de ¡a vida, siguiendo las leyes del azar. La única diferencia
tado cualquier mutación en ía misma. Son genes de este tipo BCL-2 entre un sujeto que hereda el gen predisponente y otro normal es que,
y FAS. en el primero, el camino que tiene que realizar una célula para llegar a
• Sistema de reparación de lesiones en el A D N : si se alteran los ser maligna es más corto.
mecanismos de reparación, es fácil que surjan mutaciones en
cualquiera de los genes de los tres grupos estudiados anterior- La pérdida de función de los factores supresores precisa la alteración de
mente que, al no ser reparadas, favorecen la génesis tumoral. los dos genes situados en ambos cromosomas homólogos. Existen sujetos
heterocigotos que heredan de sus progenitores un cromosoma con una
Es posible que los oncogenes se comporten de modo dominante o re- copia alterada (oncogén recesivo) y otro con una copia sana. Este último
cesivo: se comporta de modo dominante, por lo que no manifestarán la enfer-
• Oncogenes dominantes: producen transformación, aunque la otra medad. En estos sujetos es probable que, según avanzan los años, alguna
copia del gen esté normal. Suelen codificar formas anómalas (hiper- de sus células pierda o mute la copia del gen sano y pase a tener, por
funcionantes) de proteínas que inician el ciclo celular. tanto, dos oncogenes. Este tipo de mecanismo de oncogénesis aparece,
• Factores supresores (oncogenes recesivos): para que i n d u z c a n generalmente, en personas de más de 50 años.
ía transformación celular, es preciso que las dos coplas del gen
estén alteradas. Si existe una copia sana, se comporta c o m o do- La situación de heterocigoto se producirá en familias que presentan una
minante y la enfermedad no se desarrolla. Suelen codificar pro- alta incidencia de tumores. El mecanismo de herencia, aunque apa-
teínas cuya misión es sacar a la c é l u l a del c i c l o celular y pasarla rentemente dominante, en realidad es recesivo, pero modificado por
a GO. la influencia del ambiente (mutágenos químicos, radiaciones, etc.). El
síndrome de Li-Fraumen¡ es el cáncer familiar mejor conocido y se debe
Los genes de factores supresores son genes implicados en el control de a la herencia, en heterocigosis, de una copia alterada del gen P53 (el
salida del ciclo celular. Hay que recordar que también se les conoce más frecuentemente alterado en patología tumoral humana) situado en
como antioncogenes. el cromosoma 1 7. Se trata de familias donde son muy frecuentes los tu-
mores, pudiendo padecer un mismo individuo varios tumores diferentes
Cuando no se expresan o lo hacen de forma ineficiente, dejan de ejer- a lo largo de la vida. Los tumores que padecen con mayor frecuencia
cer el control sobre dicho ciclo, impidiendo que la célula abandone son los de colon, los de mama y los de piel.
eí ciclo de división y vuelva a GO. Entonces, el c i c l o celular se vuelve
incontrolado. Cuando existen lesiones en eí A D N , P53 detiene la ma- Otro ejemplo clásico de cáncer hereditario son las mutaciones en los
quinarla del ciclo celular el tiempo necesario para que el sistema de genes BRCA I y BRCA 2. Dichos genes se encargan de la reparación
reparación del A D N repare los defectos. Si el daño de las moléculas de la doble hélice del A D N (hay que recordar que agentes citostáticos,
es tan intenso que el sistema es incapaz de repararlo, P53 se encarga como el cisplatino y las radiaciones ionizantes, se encargan de rom-
de enlazar con la maquinaria de autodestrucción celular (apoptosis). per dichos enlaces). En aquellos pacientes con mutación en alguno de
La pérdida de función de P53 impedirá que una célula pueda repa- estos genes, la probabilidad de acumular errores en el A D N es mayor,
rar su A D N , con lo que irá acumulando mutaciones, es decir, se irá y con ello la incidencia de tumores, siendo los más frecuentes ei de
haciendo más anapíásica y agresiva; además, será incapaz de auto- mama y eí de ovario (mayor si la mutación es en BRCA I). Asu vez pre-
destruirse. sentan diferencias clínico-epidemiológicas comparado con pacientes
con cáncer de mama sin la mutación de BRCA: edad de presentación
más temprana, tendencia a la bilateralidad, mayor sensibilidad de la
enfermedad a los platinos, etc.

2.4. Herencia del cáncer Existen múltiples estudios en marcha sobre eí papel de fármacos inhi-
bidores de la PARP (poliadenosina-difosfato ribosa polimerasa) como
El cáncer no se hereda en el sentido clásico (mendeíiano). La patología el iniparib en el cáncer de mama, habiéndose demostrado altamente
oncológica que se va a encontrar en la práctica médica es de origen efectivos en aquellos casos con mutaciones en los genes BRCA I o
adquirido, aunque pueden existir situaciones con una predisposición ge- BRCA 2.

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03
EPIDEMIOLOGÍA DE LAS NEOPLASIAS

Orientación

ENARM
En cuanto a las técnicas de cribado, han demostrado su eficacia en la reducción de la mortalidad la citología para el
cáncer de cérvix y la mamografía para el cáncer de m a m a .
Se desarrollarán únicamente
aspectos de la epidemiología.
ÍTI Aunque no con la misma evidencia que la mamografía o la citología, se aconseja realizar una búsqueda del cáncer de
Especial importancia del
tabaco como ca re i nogén ico. colon en sujetos mayores de 50 años, mediante determinación anual de sangre oculta en heces y sigmoidoscopia cada
3 a 5 años, y del cáncer de próstata en varones de más 55 años, mediante examen rectal y determinación de antigeno
prostátlco específico (PSA), periódicamente. Otros métodos, como la autopalpación mamaria para el cáncer de mama o
la placa de tórax para el de pulmón, no han demostrado reducir la mortalidad.

jY] El tabaco es el principal carcinógeno ambiental, y está relacionado, entre otros, con las neoplasias del ámbito ORL,
cáncer de esófago y estómago, cáncer de páncreas, cáncer de pulmón y mesoteüoma, cáncer de riñon y vías urinarias y
cáncer de colon {tras exposición muy prolongada).

3 . 1 . Generalidades

El cáncer es una de las causas de muerte con mayor relevancia en los países desarrollados.

En estos países, el más frecuente es el de pulmón, seguido del colorrectal, mientras que en los países en vías
de desarrollo el más habitual es el de cérvix. Eí cáncer de pulmón es el de mayor incidencia a nivel mundial.

En las mujeres está ocurriendo un hecho importante en relación con el consumo de tabaco. En algunos países
como Estados Unidos, el cáncer de pulmón está sobrepasando al de mama como eí más frecuente.

Aunque las técnicas de cribado se comentan específicamente dentro de cada tipo de tumor, es necesario recor-
dar de forma global que las citadas técnicas que han demostrado su eficacia en la reducción de la mortalidad
son la citología para el cáncer de cérvix y la mamografía para el cáncer de mama.

3.2. Factores de riesgo

Los factores de riesgo del cáncer son los que se desarrollan en ios apartados siguientes.

Factores genéticos

El riesgo de cáncer en la familia de un paciente que lo padece es bajo, si bien existe agregación familiar para algunos
tipos de cáncer, como los síndromes de neoplasia endocrina múltiple I, lia y llb o eí tumor de Wiíms, que se heredan
de forma autosómica dominante, aunque con una penetrancia variable, y el neuroblastoma, que se hereda de forma
recesiva. Se estima que, de forma global, entre un 5-10% de todos los tumores son hereditarios.

Existen también enfermedades genéticas y alteraciones cromosómicas que predisponen al cáncer, como los síndro-
mes de inmunodeficiencia o las facomatosis, y en algunos tumores se han encontrado alteraciones genéticas como el

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Manuai CTO de Medicina y Cirugía 03 • E p i d e m i o l o g í a de las n e o p l a s i a s

tumor de Wiíms y eí cáncer vesical (cromosoma 11), el cáncer de riñon y vitamina A. Parece también que los retinoídes podrían disminuir el
pulmón (cromosoma 3), el cáncer colorrectal (cromosoma 5), el cáncer de número de segundas neoplasias después de haber tratado un cáncer
mama (cromosoma 13) y el retinobiastoma (cromosoma 1). de cabeza o de cuello. No obstante, no existe una evidencia cientí-
fica sólida que demuestre el efecto protector de dichas vitaminas.
- Ahumados: se han relacionado con el cáncer de estómago.
Radiaciones • Dieta rica en calcio: podría disminuir el riesgo de cáncer de colon.
• Ohesidad: se ha relacionado con un aumento en eí número de cán-
ceres de vesícula biliar, colon, endometrio y con los posmenopáu-
La proporción de tumores debidos a exposición a radiaciones es menor sicos de mama.
del 3%. Casi todos los tejidos son sensibles a la inducción tumoral por ra-
diaciones ionizantes, siendo especialmente vulnerables la médula ósea,
la mama y el tiroides. La radiación solar es eí principal factor de riesgo Exposición ocupacional
para el cáncer de piel, por lo que es también un factor de riesgo para el
melanoma. La fracción ultravioleta tipo B es la que puede alterar el A D N
y, por tanto, la que tiene capacidad oncogénica. Debe tenerse en cuenta • Cloruro de vinilo: angiosarcoma hepático.
la posibilidad, que si bien es baja no es despreciable, de segundas neo- - Aminas aromáticas: v e j Iga.
plasias tras el tratamiento con radioterapia (sobre todo en aquellos casos - Benceno: LMA (leucemia mielocítica aguda).
de manejo adyuvante en los que la probabilidad de largas supervivencias • Asbesto: pulmón, mesoteüoma.
es alta, como en el caso del cáncer de mama, recto y próstata). • Polvo de madera: fosas nasales.
• Hidrocarburos aromáticos: escroto.

Tabaco
Factores hormonales
El principal carcinógeno ambiental es ía inhalación del humo del tabaco. Es
responsable de un tercio de todos los tumores en varones y de un 1 0 % de - Dietilestilhestrol (embarazo): cáncer de células claras vaginal (hi-
los que aparecen en mujeres. Se ha demostrado relación con el tabaco y el jas).
cáncer de cavidad oral, de labio, de faringe, de laringe, de esófago, de pul- • Embarazo: disminuye el riesgo de cáncer de ovario y si se produce en
món, de páncreas, de hígado, de estómago, de riñón, de vejiga y de cérvix. edades tempranas, también el de mama.
• Menopausia tardía y menarquia precoz: cáncer de mama, endome-
Se considera que la forma de consumo menos peligrosa del tabaco es fu- trio y ovario.
mar en pipa, mientras que ía más peligrosa son los cigarrillos (eí cáncer de • Multiparidad y relaciones sexuales promiscuas: cáncer de cérvix.
labio es, sin embargo, más frecuente en los que fuman en pipa). La relación • Andrógenos: cáncer de próstata.
entre el tabaco y el cáncer sigue una relación lineal, de forma que a mayor • Estrógenos posmenopáusicos (terapia sustitutlva sin progestágenos):
consumo, mayor frecuencia de cáncer. Los fumadores pasivos muestran cáncer de útero.
también un riesgo mayor de cáncer que los no convivientes con fumadores
(un 2 5 % más en el cáncer de pulmón respecto a los sujetos no fumadores).
Cuando se produce el abandono del hábito tabáquico, se reduce el riesgo Fármacos
de forma importante después de 10-15 años. Es tema de controversia si
liega a igualarse el riesgo de contraer cáncer de pulmón de un no fumador.
• Agentes alquilantes: LMA y cáncer de vegiga.
Inmunosupresores como la ciclosporína o los corticoides: L N H (lin-
Alcohol foma no Hodgkin).
• Aspirina: parece disminuir el riesgo de cáncer de colon y mama.

El alcohol actúa como cocarcinógeno del tabaco en los casos de cán-


cer de boca, faringe, laringe y esófago. También se asocia a hepatocar- Agentes biológicos
cinoma y a cáncer de mama.

• VEB: linfoma de Burkitt, cáncer de cavum.


Dieta • VHB y V H C : hepatocarcinoma.
• Papilomavirus: cáncer de cérvix, vulva, ano y tumores de cabeza y
cuello. Principalmente los tipos 16 y 18 (ocasionan el 7 0 - 7 5 % de
Los factores que influyen en la dieta son los siguientes: los tumores de cérvix).
• Grasas: las grasas saturadas se han relacionado fundamentalmente • HTLV-I: leucemia de células T del adulto.
con el cáncer colorrectal y con el cáncer de mama. • V I H : L N H , sarcoma de Kaposi.
• Vitaminas: la vitaminas A, C, y E se han mostrado como protectoras • H. pyíori: cáncer de estómago.
frente a las neoplasias. Se ha encontrado que el efecto del tabaco « Schistosoma haematobium: adenocarcinoma vesical.
sobre el desarrollo de cáncer de pulmón es antagonizado por la • Clonorchis sinensis: colangiocarcinoma.

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12
04
Oncología médica y Paciente terminal

TRATAMIENTO FARMACOLOGICO EN ONCOLOGIA

ENARM
pf| Los alquilantes actúan en cualquier parte del ciclo celular. Pueden producir segundas neoplaslas, esterilidad y mielo-
supresión.
Importancia de los nuevos
agentes antitumorales. La [2] La ciclofosfamida es un tóxico urotelial, que puede producir cistitis hemorráglca y carcinomas uroteliaíes.
herramienta fundamental
deben ser los Desgloses.
fsl Eí melfalán es el alquilante más leucemógeno. Se utiliza en el mieloma múltiple asociado a prednisona.

[4] El cisplatino es el alquilante más nefrotóxico y emetógeno. ^

¡Y] El metotrexato es mielosupresor, ya que Inhibe una enzima implicada en el metabolismo del ácido fólico.

fY] La indicación más importante del 5-fluoruraciío es eí cáncer colorrectal.

¡Yj La bleomicina produce neumonitis intersticial.

[Y] La vincristina, el oxaüplatino y el paclitaxel, característicamente producen neurotoxicidad.

[Y] Las antraciclinas y el trastuzumab son cardiotóxicos.

Yl Los nuevos tratamientos biológicos pueden utilizarse en combinación con la quimioterapia por presentar un perfil de
toxicidad diferente. Están revolucionando el mundo de la oncología.

4 . 1 . Introducción

En la última d é c a d a , el arsenal terapéutico en oncología ha experimentado un importante avance debido,


en gran medida, al mejor c o n o c i m i e n t o de l a . b i o l o g í a molecular y de las vías de señalización celular
encargadas de la proliferación, apoptosis, neoangiogénesis y otros procesos vitales en el desarrollo neo-
píásico.

Se cuenta con más armas terapéuticas con diferente perfil de toxicidad y distinto mecanismo, lo que ha permiti-
do su combinación, alterando en un número no despreciable de neoplasias su curso natural, incluso llegando a
convertir a algunas de ellas en enfermedades crónicas (un claro ejemplo es la leucemia mieloide crónica [LMC]
Philadelphia positiva y eí uso de imatinib).

A lo largo de todo este capítulo se van a desarrollar brevemente los fármacos más importantes de cada grupo
farmacológico, de forma que permitan tener una idea global de los elementos con los que cuenta el oncólogo
en su práctica clínica habitual.

Estos fármacos se pueden dividir de la siguiente manera:


• Quimioterápicos o citostáticos.
• Terapias hormonales.
• Terapias biológicas.

No se debe olvidar que un pilar fundamental en la terapia oncológica es la radioterapia, comentada de forma
somera en el Capítulo I, Apartado 1.8. Fundamentos de la radioterapia, centrándose ahora exclusivamente en
el tratamiento farmacológico.

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lAULIIkmátiiMJitAII'JLkWgBIBffil 0 4 • Tratamiento farmacológico en oncología

• Fase S: se sintetiza el A D N .
4.2. Principios básicos • Fase G 2 : periodo premitótico, en el que continúa la síntesis de A R N

de la quimioterapia •
y de proteínas.
Fase M: fase de la mitosis, es la que al final tiene lugar ía división
celular.
Las células tumorales no siguen un crecimiento exponencial sino gom-
pertziano, en el que la razón de crecimiento declina tanto como la La duración del ciclo celular varía, de un tipo celular a otro, en un
masa celular crece (es decir, presenta un crecimiento inicial elevado amplio rango que oscila entre 16 y 250 horas.
para ir disminuyendo según aumenta su tamaño).
Los fármacos quimioterápicos se pueden dividir, según sea su
El objetivo principal de ía quimioterapia es la destrucción de las actividad sobre la c i n é t i c a c e l u l a r , en los siguientes tipos: fase-
células rápidamente proliferativas mediante diferentes mecanismos específicos (actúan ú n i c a m e n t e sobre una fase determinada) o no
como la alteración de procesos metabólicos, del A D N , del A R N y específicos de fase ( a c t ú a n , por tanto, sobre un mayor número de
de la síntesis proteica. Debido a esta a c c i ó n general poco especí- células).
fica, se ocasiona ía muerte de aquellas células sanas con un alto
índice de proliferación (epitelios, folículos pilosos, células hema- La principal limitación de la dosis y del intervalo de administración de
topoyéticas, etc.). la quimioterapia es la toxicidad sistémica. Existen esquemas de dosis
densas (acortan el intervalo entre dosis) y altas en determinados tumo-
A causa de los diferentes mecanismos de acción de los citostáticos, res y pacientes (en general jóvenes, con una buena situación basal,
existen múltiples esquemas de pollquimioterapia que incluyen varias sin comorbilidades) que han demostrado ser más eficaces que los es-
fases del ciclo celular, con la intención de abarcar el mayor número quemas tradicionales. Es importante, a su vez, entender eí concepto
posible de células tumorales, puesto que la destrucción celular por (en tumores sólidos) de las altas dosis de quimioterapia con posterior
parte de dichos agentes sigue una cinética de primer orden, es decir, trasplante autólogo de médula ósea (utilizado principalmente en tumo-
destruye un porcentaje fijo de células, pero no todas. La mayor parte res de células germinales y sarcomas refractarios a varias líneas de tra-
de los agentes antineoplásicos son más eficaces sobre las células que tamiento), en los que la realización del trasplante no es por un defecto
se están dividiendo que sobre las que están en reposo. Existe una en la médula, sino para superar antes ía fase de aplasia mantenida que
relación inversa entre el número inicial de células (masa tumoral) y generarían unas dosis tan altas de citostáticos.
la curabilidad.

Fases del ciclo celular 4.3. Tipos de quimioterapia

Las fases del ciclo celular son las siguientes (Figura 2): Los diferentes tipos de quimioterapia están estructurados en función del
• Fase G l : periodo posmítótico en el que cada célula comienza su agente quimioterápico que se paute en cada ocasión. A continuación
crecimiento. Tiene lugar la síntesis de A R N y de proteínas. Se en- se describen estos agentes.
cuentra en equilibrio con la fase de reposo GO.

Agentes alquilantes

Consituyen e! grupo de anti-


neoplásicos más utilizados. Se
unen mediante enlace envalen-
te al nitrógeno de la guanina
del A D N , alterando la trans-
cripción y ía repíicación del
La célula se agranda
mismo. Por este mecanismo,
y fabrica nuevas proteínas
son citotóxicos, carcinogénicos
y mutagénicos. Afectan a célu-
las que están en cualquier fase
del c i c l o celular.
La célula GO
se detiene
A largo plazo pueden producir
azoospermia y amenorrea por
atrofia ovárica en las mujeres, asi-
mismo, inducen la aparición de
Punto de restricción leucemias mieloblásticas en el 2 %
La célula decide sí debe
o no seguiré! ciclo de los casos, cifra que aumenta si
celular se añade radioterapia al tratamien-
to. Eí principal efecto adverso es la
mielosupresión, dosis-dependien-
Figura 2. Fases del ciclo celular
te. Son muy emetógenos.

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Oncología médica y Paciente terminal

Los agentes alquilantes se dividen en cinco familias, que son: Alquiisulfonatos


• Mostazas nitrogenadas: ciclofosfamida, ifosfamida, mecloretamina,
clorambucilo y melfalán. • Busulfán: su uso principal son los síndromes mieloproíiferativos
• Etilaminas: tiotepa. crónicos y el acondicionamiento para el trasplante medular en la
• Alquiisulfonatos: busulfán. leucemia y el mieloma. En su toxicidad destaca la aplasia medular
• Nitrosureas: carmustina, lomustina, estreptozocina. (por daño a la célula madre), ía fibrosis pulmonar progresiva, el
• Hidrazinas y triazinas: temozolomida. síndrome pseudoaddison, las cataratas y las convulsiones.

Mostazas nitrogenadas Nitrosureas

• Ciclofosfamida: es un antineoplásico de muy amplio espectro, sien- Las nitrosureas (carmustina, semustina y lomustina) son muy Üposolu-
do utilizado en el tratamiento de: neoplasias hematológicas (tanto bles y atraviesan muy bien la barrera hematoencefálica, por lo que son
leucemias como linfomas), cáncer de mama, cáncer microcítico de muy útiles en tumores cerebrales. Otras indicaciones son las siguientes:
pulmón, sarcomas, neuroblastoma y retinobiastoma, así como en linfomas Hodgkin, no Hodgkin, melanomas y tumores del SNC. Poseen
el acondicionamiento de determinados trasplantes de médula ósea. hepatotoxicidad ( 2 0 % ) , y pueden provocar neuritis óptica y fallo renal
Como agente inmunosupresor, es de elección en el lupus, en las progresivo.
vasculitis necrotizantes, en el rechazo de trasplantes, en la artritis
reumatoide y en las citopenias inmunitarias. La estreptozocina es una nitrosurea que se emplea en el tratamiento de
Su efecto secundario más ca- tumores endocrinos (tumores de los islotes pancreáticos y en el tumor
racterístico es la cistitis hemo- carcinoide).
• RECUERDA rrágica (5-10%) que se previe-
La ciclofosfamida se utiliza muy , . , . ,
W frecuentemente para la granulo- hiperh.dratacion y con
• matosisdeWegener. la administración de MESNA; Hidrazinas y triazinas
^ además de la mielosupresión,
otros efectos son ía pigmenta- • Temozolomida: este fármaco se administra por vía oral. Presenta
ción cutánea y de uñas, ía alopecia y la estomatitis, la insuficiencia gran liposolubilidad por lo que atraviesa la barrera hematoencefáli-
gonadal y eí síndrome de secreción inadecuada de hormona antidiu- ca, siendo, por ello, utilizado en tumores y metástasis del SNC (pue-
rética. Se puede administrar por vía oral (biodisponibilidad del 90%) de combinarse con la radioterapia hoíocraneal). También se emplea
y por vía venosa. en el tratamiento del melanoma. Como toxicidades más frecuentes
• Ifosfamida: es un análogo del fármaco anterior que se emplea en neo- hay que destacar ía hematoíógica, además de provocar náuseas,
plasias testiculares (germinales) y sarcomas. Es neurotóxico (de forma vómitos, diarrea y astenia.
reversible) y más urotóxico (cistitis hemorrágica) que la ciclofosfamida.
• Mecloretamina: indicada en la enfermedad de Hodgkin (forma parte
del MOPP), en la micosis fungoide (de uso tópico) y como agente Compuestos de platino
esclerosante intrapleural. Está contraindicada en el embarazo. Es un
(cisplatino, carboplatino y oxaliplatino)

r
fármaco que provoca ía aparición de vesículas si se extravasa y es
mielosupresor. En desuso en ía actualidad.
• Clorambucilo: posee biodisponibilidad oral del 1 0 0 % . Se emplea en Los compuestos de platino son los únicos metales pesados que se utili-
el tratamiento de síndromes linfoproliferativos como la leucemia lin- zan como antitumorales. Se unen mediante enlace covalente al A D N y
fática crónica o la macroglobu- a las proteínas nucleares. Sus indicaciones son múltiples (cáncer testi-
linemia de Waldenstróm. Pue- cuíar, pulmonar, de mama, digestivos, genitourinarios, linfomas, etc.),
RECUERDA de producir: erupción cutánea, empleándose en casi todos los tipos tumorales en alguna de sus líneas.
Dentro de sus efectos secundarios se puede destacar:
• El cisplatino se acumula en las células tubulares renales produ-
ciendo un fracaso renal agudo. Para evitarlo, se hidrata abundante-
mente al paciente y se le administra manitol para forzar la diuresis.
Tanto la LLC como la macroglobu- neumonitis intersticial, neuro-
También puede provocar insuficiencia renal crónica (por lo que es
linemia de Waldenstróm produ- . , ^ -
cenadenopatías, a diferencia de! P^^'^ P^^'^^^'^^ ^ hepatoxic- fundamental medir el aclaramiento de creatina antes de su uso).
mieloma múltiple. dad. además del resto de efec- Además, produce sordera, neuropatía periférica y tubulopatía renal.
tos secundarios de los agentes Es el antineoplásico más emetógeno, siendo característica la emesis
alquilantes. Es hepatotóxico. retardada que puede durar hasta cinco o seis días desde su admi-
• Melfalán: utilizado en el tratamiento del mieloma múltiple, y en nistración. Desde hace unos años, se dispone de un nuevo fármaco
el acondicionamiento de trasplantes de médula para neoplasias antagonista de los receptores de la neurocinina 1 (involucrados en
combinarse melfalán + predniso- sólidas. Tiene toxicidad acu-
la patogenia de la emesis inducida por quimioterapia) como el apre-
mgm na. mulada en las células pluri-
pitant, que en combinación con otros fármacos como el dolasetrón
" • RECUERDA potenciales (stem) y es eí que
(bloqueador de la serotonina), se utiliza en la profilaxis de la emesis
• En el mieloma múltiple, suele ^^^^^ frecuencia produce
inducida por esquemas altamente emetógenos, mejorando sensible-
leucemias secundarias y sín-
Etilaminas mente en control de la misma.
dromes mielodisplásicos.
- El carboplatino es menos nefrotóxico, pero más hepatotóxico y mie-
• Tiotepa: se utiliza en el cáncer superficial de vejiga en instilaciones lotóxico (toxicidad limitante de dosis).
vesicales, y en derrames pericárdicos y pleurales malignos de forma • El oxaliplatino tiene un poder nefrotóxico menor, pero con mayor
local. efecto neurotóxico (es una de sus principales toxicidades limitantes

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Manual CTO de Medicina y Cirugía 04 • T r a t a m i e n t o f a r m a c o l ó g i c o en o n c o l o g í a

de dosis, pudiendo aparecer de manera aguda o crónica, empeoran- • Gemcitabina: hay que destacar su toxicidad hematoíógica (princi-
do con los ciclos sucesivos del fármaco). palmente en forma de trombopenia). Muy utilizada en combinación
o en monoterapia en cáncer de pulmón, páncreas, ovario, vía biliar
Todos los compuestos de platino son mielosupresores. y [infernas.

Antimetabolitos Análogos de las purinas


(fludarabina, pentostatina, cladribina, 6-mercaptopurina, tioguanina)

Los antimetabolitos son sustancias que, debido a su similitud con com- • Fludarabina: análogo de la adenosina, derivado del antiviral vidara-
puestos naturales, actúan como falsos sustratos, interfiriendo en el me- bina (ARA-A). Se emplea en síndromes linfoproliferativos crónicos
tabolismo celular. Son activas en la fase S (síntesis de A D N ) del ciclo (leucemia linfática crónica, linfoma no Hodgkin de bajo grado) y la
celular. macroglobülinemia de Waldenstróm. Es neurotóxico (20%), mie-
lotóxico e inmunosupresor, aumentando el riesgo de infecciones
oportunistas. Puede provocar anemia hemolítica autoinmunitaria.
Metotrexato • Pentostatína (2-desoxicoformicina): análogo de la adenosina. Es in-
hibidor de la adenosindesaminasa. Sus principales indicaciones son
El metotrexato es un análogo del ácido fólico que inhibe la dihidrofo- la tricoleucemia y los síndromes linfoproliferativos crónicos T (lin-
lato reducíasa. fomas y leucemias). Es un potente inmunosupresor. Es hepatotóxico
y provoca toxicidad gastrointestinal.
Es un medicamento que se elimina sólo por vía renal y no lo hace • Cladribina (2-clorodesoxiadenosina, 2-CDA): se emplea en el trata-
por diálisis, por lo que no se debe administrar si existe insuficiencia miento de la tricoleucemia.
renal. Se acumula en el líquido pleural y peritoneal, liberándose pos- • 6-mercaptopurina: interfiere en la formación de ácidos guanílico y
teriormente y causando toxicidad. No pasa al LCR, por lo que hay que adenílico. Se utiliza en las fases de mantenimiento del tratamiento
administrarlo intratecalmente. de la leucemia linfoblástica aguda y de la leucemia promlelocítica.
Produce hepatotoxicidad (necrosis celular y colestasis intrahepáti-
Está indicado en: leucemias linfoblásticas agudas, linfomas, profilaxis ca), eosinofilia y pancreatitis.
y tratamiento de la afectación meníngea por leucemias o carcinoma- • 6-tioguanina: se utiliza en el tratamiento de las leucemias agudas.
tosis, coriocarcinoma y sarcomas. Es fundamental medir sus niveles Tiene ía misma toxicidad que la 6-mercaptopurina.
en sangre por sí fuese necesario reducirlos con el uso de ácido folí-
nico.
Pemetrexed
En cuanto a su toxicidad: presenta mielosupresión importante (se res-
cata con ácido folínico); es muy emético, y provoca fibrosis hepática Se comporta como una antifolato multidiana que ejerce su acción me-
crónica, nefrotoxicidad y mucositis grave. En la administración intra- diante la inhibición de múltiples enzimas, entre las que se encuentra la
tecal produce aracnoiditis, alteraciones de los pares craneales y ence- timidilato-sintetasa. Su vía de administración es la endovenosa. Se em-
falopatía desmieíinizante. La toxicidad hematoíógica y digestiva son plea principalmente en combinación con platino o en monoterapia en
limitantes de dosis. eí cáncer de pulmón. Como toxicidades más frecuentes destacan las si-
guientes: la hemotológica, la digestiva y la astenia. Es necesario adminis-
trar, durante su utilización, tratamiento con ácido fólico y vitamina B^,.
Como inmunosupresor, se utiliza en la artritis reumatoide deformante.

Alcaloides de origen vegetal


Análogos de las pirimidinas

(citarahina, 5-fliioroiiracilo, capecitabina, genicitabina)


• Citarabina (ARA-C); su indicación principal son las leucemias mie- Alcaloides de la vinca
loides agudas. También se utiliza en las leucemias linfoblásticas (vincristina, vinblastina, vinorrelbina y vinflunina)
agudas y como segunda línea en linfomas. La mielosupresión, los
vómitos y la estomatitis son importantes. Además es neurotóxico Los alcaloides de la vinca impiden la formación de mlcrotúbulos,
(cerebelo y neuropatía periférica) y hepatotóxico (ictericia colestási- uniéndose a la tubulina e inhibiendo su polimerización; con ello al-
ca). teran la metafase en el proceso de división celular. Además impiden
• 5-fluorouracilo (5-FU): interfiere la síntesis de timidiíato. Su princi- ía síntesis de A R N . Se utilizan en: leucemias linfoblásticas agudas, en
pal indicación es el cáncer colorrectal. En el gástrico, esofágico y en los linfomas no Hodgkin y Hodgkin y en el mieloma múltiple. La vin-
eí de mama, también se utiliza. El ácido folínico aumenta su activi- cristina se emplea como inmunosupresor en citopenias inmunitarias y
dad. Existe comercializado un profármaco oral llamado capecitabi- en eí tumor de W i l m s . La vinblastina se usa, además, en el cáncer de
na, de amplio uso en ía práctica clínica por la mayor comodidad en testículo y de mama. La vinorrelbina se utiliza en el cáncer de mama,
su administración. de pulmón y de ovario. La vinflunina es el alcaloide de la vinca más
En cuanto a su toxicidad, produce mielosupresión y toxicidad gas- moderno, empleándose en la actualidad en el cáncer de vejiga.
trointestinal, con estomatitis y diarrea. Se ha descrito un síndrome
de isquemia miocárdica y ataxia cerebelosa. La capecitabina pre- La principal toxicidad de la vincristina es ia neuropatía periférica y au-
senta como efecto característico eí síndrome mano-pie (dolor, hin- tonómica. Además puede provocar síndrome de secreción inadecuada
chazón, adormecimiento, cosquilieo o enrojecimiento, e incluso de A D H y mielotoxicidad. La vinblastina ocasiona hepatotoxicidad y
lesiones ampoílosas). fotosensibilidad, aunque es menos neurotóxica.

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Oncología médica y Paciente terminal

láxanos (docetaxel y paclitaxel) Dactinomicina

Los taxanos alteran los microtúbulos (los fijan). Ampliamente utilizados Inhibe la síntesis de A R N . Se utiliza en el rabdomíosarcoma, en el tu-
en oncología, destacando su uso en el cáncer de pulmón, de ovario y mor de Ewing y en eí carcinoma trofoblástico.
de mama. Entre sus efectos adversos destacan las reacciones de hiper-
sensibilidad, ía neuropatía periférica (sobre todo con el paclitaxel), las
arritmias cardíacas (bloqueo A-V y taquicardia ventricular), la mielo- Bleomicina
toxicidad, los edemas en miembros inferiores (docetaxel) y el síndrome
de fuga capilar (docetaxel). Recientemente se ha comercializado una Rompe el A D N . Se emplea en el tratamiento de linfomas no Hodgkin
forma de paclitaxel unido a la albúmina (nab-paclitaxel) que muestra y Hodgkin, del cáncer de cabeza y de cuello y en eí de testículo. Se
mayor efectividad y presenta menor toxicidad. utiliza para pleurodesis en derrames pleurales malignos. Su toxicidad
principal es la neumonitis intersticial ( 1 0 % ) , relacionada con la edad y
con la dosis, aunque también pueden aparecer reacciones alérgicas y
Inhibidores de la topoisomerasa toxicidad mucocutánea.

Epipodofiiotoxinas (etopósido, tenopósido) Mitomicina C

Estos fármacos inhiben la topoisomerasa II, enzima que repara el A D N . El uso de este fármaco ha quedado relegado a los tumores del canal
El etopósido (VP-16) se emplea en linfomas no Hodgkin, en eí cáncer anal. Como efecto secundario,
testicular, de ovario, de pulmón y en las leucemias mieloides. Eí teno-

pósido se utiliza en eí tratamiento de leucemias linfoblásticas. Produ- RECUERDA presenta síndrome hemolítico
cen intensa leucopenía y reacciones de fiebre, hipotensión y broncos- • En las anemias microangiopáticas urémico (con fracaso renal y
pasmo. es de esperar la presencia de es- anemia microangiopática).
quístocitos en el frotis.
Miframicina (plicamicina)
Antraciclinas
(doxorrubicina, daunorrubicina, idarrubicina, epirrubicina) Se ha empleado en la hipercalcemia tumoral porque bloquea la acción
de ía P T H sobre los osteoclastos. Es muy tóxica (medular, renal, hepá-
Se clasifican también como antibióticos antitumorales. Actúan inhibiendo tica...).
la topoisomerasa 11. Se emplean en neoplasias hematológicas y en otros
muchos tumores (p. ej., cáncer de mama, sarcoma, cáncer de ovario).
Otros agentes
Su principal efecto adverso es la cardiotoxicidad, que puede ser aguda
(arritmias, pericarditis, miositis) o crónica irreversible (dependiente de la
dosis acumulada) con insuficiencia cardíaca refractaria, que se potencia Hidroxiurea
con la ciclofosfamida, la radioterapia y el trastuzumab. Además producen
mielosupresión, estomatitis y alopecia intensa. Son fármacos muy vesi- Inhibe al e n z i m a nucleótido reductasa y, por tanto, la síntesis de
cantes; con la extravasación pueden producir necrosis cutáneas. Existen A D N . Se utiliza en el tratamiento de los síndromes mieloproíifera-
formas íiposomales que disminuyen en parte la toxicidad del fármaco. tivos c r ó n i c o s , donde es el fármaco de e l e c c i ó n . Ei principal efecto
tóxico es la mielosupresión, que limita la dosis, pero se recupera
rápidamente al suspenderla.
Irinotecán ( C P T - l l ) y topotecán

Ambos fármacos actúan sobre la topoisomerasa I. Se administran de


Í I


RECUERDA

La hidroxiurea aumenta e! volu-


inhibe la e n z i m a nucleótido

reductasa y, por tanto, la sín-


forma Intravenosa, existiendo a su vez una formulación oral para el men corpuscular medio. tesis de A D N .
topotecán. La toxicidad más frecuente del irinotecán es digestiva (prin-
cipalmente diarrea, debido a un síndrome colinérgico agudo) y hema- Procarbacina
toíógica, siendo la más destacable del topotecán la hematoíógica. El
irinotecán se utiliza en el cáncer colorrectal, gástrico, glioblastoma Es un medicamento usado principalmente en la enfermedad de Hodg-
multiforme (segunda línea) y en eí cáncer de pulmón, mientras que el kin (MOPP) y en menos ocasiones en los linfomas no Hodgkin y en los
topotecán se emplea en el tratamiento del cáncer de pulmón microcíti- tumores cerebrales. Es un inhibidor de la monoaminooxidasa (IMAO)
co (segunda línea), de cérvix y de ovario. y puede precipitar crisis hipertensivas con alimentos ricos en tiramina
o con fármacos simpaticomiméticos (antidepresivos tricíclicos). Con el
etanol, produce efecto disulfirám. Es carcinogénico y neurotóxico (neu-
Antibióticos antitumorales ropatía periférica).

Mitoxantrona Dacarbacina

Impide la síntesis de A D N y de A R N . Es un fármaco de segunda línea Es un agente alquilante que sustituye a la procarbacina en el tratamien-
en la leucemia aguda mieloblástica, en los linfomas y en eí cáncer de to de la enfermedad de Hodgkin. También se emplea en el tratamiento
próstata. Causa cardiotoxicidad y neutropenia grave. del melanoma. Produce toxicidad hematoíógica tardía y mantenida.

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Manual CTO de Medicin 04 • T r a t a m i e n t o f a r m a c o l ó g i c o e n o n c o l o g í a

L-asparaginasa Estrógenos (dietilestilbestrol y etinilestradiol)


Es la única enzima que se utiliza como fármaco antitumoral. Depíe-
ciona los niveles extracelulares de asparagina, de la que dependen los Se utilizan como antiandrógenos en el cáncer de próstata diseminado y
linfocitos. Su indicación es la leucemia linfoblástica aguda. como tratamiento paliativo en el de mama. Pueden favorecer la apari-
ción de cardiopatía isquémica y de tromboemboíismo venoso.
Es un fármaco muy tóxico: presenta reacciones de hipersensibilidad
(anafilaxia), hemorragias (por disminución de factores de coagulación,
por lo que hay que medir los niveles de fibrinógeno), necrosis hepática, Antiestrógenos (tamoxifeno y toremifeno)
híperllpemia, fracaso renal agudo y pancreatitis (5%).

Se emplean como adyuvantes en mujeres premenopáusicas con cáncer


Amsacrina de mama, y como tratamiento paliativo de la enfermedad metastásica
en mujeres premenopáusicas y posmenopáusicas.

Es un fármaco de segunda línea en las leucemias mieloblásticas.


Eí principio activo se une al receptor de los estrógenos y trabaja como
un agonista/antagonista débil en función del tejido en el que se en-
cuentren (antagonista en mama y hueso y agonista a nivel endome-
Mitotano
trial). Debido a que la forma activa del tamoxifeno es su metabolito,
Agente tóxico para las mitocondrias, que se emplea en la suprarre- el endoxifeno, y que se requiere para eíío un metabolismo hepático,
nalectomía médica en el carcinoma suprarrenal y en el síndrome de se ha demostrado que los fármacos inhibidores de la recaptación de ía
Cushing ectópico. serotonina (sobre todo, la paroxetina) alteran su metabolismo, dismi-
nuyendo su eficacia.

Tretinoína (ácido alo-transretinoico-ATRA) Puede causar amenorrea, aumenta el riesgo de tromboembolismos y


de padecer carcinoma de endometrio. Reduce el riesgo de muerte de
Este fármaco induce a la diferenciación y maduración de células tu- causa cardiovascular y evita la osteoporosis.
morales. Provoca remisiones cortas en leucemia promlelocítica aguda
(LAM M3). Como efecto se-
cundario más llamativo pre- Progestágenos (acetato de megestrol
RECUERDA senta el llamado síndrome de
La traslocación típica de la LAM y medroxiprogesterona)
fuga capilar (fiebre, infiltrados
M3 es t(15;17).
pulmonares y edema cutáneo).

Se utilizan en el tratamiento del cáncer de mama, de endometrio y,


sobre todo, como agentes estimulantes del apetito.
4.4, Tratamiento endocrino
Inhibidores de la aromatasa (anastrozol,
letrozol y exemestano)
Glucocorticoides (prednisona,
metilprednisolona y dexametasona)
Existen tres generaciones de este grupo de fármacos, siendo los de terce-
ra generación ios utilizados realmente en la clínica; a su vez se dividen
Los glucocorticoides se utilizan en casi todos los tratamientos de lin- en esteroideos (exemestano) y no esteroideos (anastrozol y letrozol).
fomas y de leucemias linfoides (puesto que son fármacos linfocitolíti-
cos). Poseen un uso extendido (principalmente la dexametasona por Inhiben la vía enzimática, que convierte los andrógenos en estrógenos
su potencia y bajo efecto mineralocorticoide) para el manejo de múlti- en los tejidos periféricos, principal fuente de estrógenos en la mujer pos-
ples complicaciones en oncología, tales como lesiones cerebrales con menopáusica. Están indicados en la adyuvancia y en la fase metastásica
edema vasogénico, astenia tumoral, síndrome de vena cava superior, del cáncer de mama hormonosensible en mujeres posmenopáusicas,
compresión medular, carcinomatosis peritoneal, etc. habiéndose demostrado más eficaces que el tamoxifeno. Como princi-
pales efectos secundarios hay que destacar que provocan osteoporosis
Entre sus efectos secundarios más frecuentes se encuentran el síndrome (al contrario del tamoxifeno que protege el hueso), artralgias, mialgias
de Cushing, inmunosupresión, osteoporosis, y retención hidrosalina. y sofocos.

Antiandrógenos (bicalutamida, flutamida) Agonistas de la hormona liberadora


de gonadotropinas (goserelina, leuprorelina)
Estos fármacos bloquean los receptores de los andrógenos en tejidos
periféricos. Están indicados en el tratamiento del cáncer de próstata Se utilizan en el tratamiento del cáncer de próstata metastásico, ya que
metastásico, junto con análogos de las gonadotropinas. disminuyen los niveles de andrógenos con o sin antiandrógenos (es

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Oncología médica y Paciente terminal

necesario asociarlos, al menos, una semana para evitar el efecto es- asociado a SIDA, ía hepatitis crónica B y C. Constituye un tratamiento
timulante que puede tener sobre la secreción de testosterona durante adyuvante eficaz en el melanoma de alto riesgo y posee actividad en el
los primeros días). También se emplean en ía adyuvancia del cáncer linfoma no Hodgkin de bajo grado, eí mieloma múltiple y el carcinoma
de mama hormonosensible, junto con el tamoxifeno, en mujeres pre- de células renales. Actualmente, se encuentra en desuso debido a la
menopáusicas que no se quedan amenorreicas tras el tratamiento con aparición de fármacos que actúan contra nuevas dianas terapéuticas
quimioterapia. Como efectos secundarios más frecuentes se distinguen más efectivas que limitan su uso.
los sofocos, la Impotencia, la sudoración, ía cefalea y la depresión.
Produce un síndrome pseudogripa!, leucopenía, labilidad emocional y
reacciones autoinmunitarias.
jl^RECUERDA
l • En el cáncer de próstata deben asociarse con antiandrógenos, porque íni-
5 cialmente elevan los andrógenos. Los interferones |3 y y no se emplean en la clínica como antitumorales.

Análogos de la somatostatina (octreótida) lnterleucina-2 recombinante

Se emplean en el tratamiento sintomático de los pacientes con tumor Estimula la citotoxicidad celular y a las células NK, y la proliferación
carcinoide metastásico o con tumores secretores de péptido intestinal de diversas subclases de linfocitos C D 4 . Se utiliza en eí carcinoma de
vasoactivo, y en los tumores neuroendocrinos con captación positiva células renales y en el melanoma metastásico.
en el octreoscan (técnica de medicina nuclear que detecta aquellas
zonas con gran cantidad de receptores de somatostatina). Suprimen la
liberación de péptidos gástricos y pancreáticos. Puede aparecer hiper- Anticuerpos monocionaies
glucemia como efecto indeseable.

Junto con los inhibidores multicinasa (IMK), los anticuerpos mono-


Ketoconazol clónales han revolucionado ía terapéutica en oncología en la última
década. Su mecanismo de acción se basa en bloquear bien el ligan-
do circulante mediante la unión del mismo con el anticuerpo (p. ej.,
Es un derivado imidazólico no estrogénico con actividad antifúngica. el bevacizumab con el V E G F ) , o bien mediante la unión directa con
Se emplea en oncología por la propiedad que tiene de bloquear ía el receptor, impidiendo la unión con su ligando, evitando la señal de
actividad de varias enzimas dependientes del citocromo P-450, tanto transmisión intranucjear (como en el caso del cetuximab y del EGFR).
a nivel testicular como suprarrenal, disminuyendo de un modo rápido La Figura 3 resume las diferentes vías de señalización intraceluiar y sus
(en menos de 24 horas) la síntesis de testosterona. Se utiliza como receptores transmembrana sobre los que pueden actuar diferentes fár-
segunda o sucesivas líneas hormonales en el cáncer de próstata avan- macos (tanto anticuerpos monocionaies como los ITK). A continuación
zado hormonosensible, solo o en combinación con antiandrógenos. se resumen los más importantes:

Como toxicidades destacan las náuseas, los vómitos, la ginecomastia,


la diarrea, la hepatotoxicidad y ía insuficiencia suprarrenal (es necesa-
rio administrar corticoides sustitutívos durante el tratamiento).

Acetato de abiraterona

Es una pequeña molécula que inhibe de forma irreversible el citocro-


mo CYP1 7 (incluida la 1 7,20-liasa y la 1 7 a-hidroxilasa) que bloquea
la síntesis de esteroides a nivel suprarrenal. Todavía no ha sido apro-
bado su uso (se encuentra pendiente de resultados de estudios fase III)
pero parece tener una importante actividad en pacientes con cáncer
de próstata avanzado que han progresado a múltiples maniobras hor-
monales.

4.5. Tratamiento biológico

Figura 3. Mecanismo de acción de los nuevos fármacos en oncología

Citocinas ¡nmunorreguladoras (¡nterferón a)


• Bevacizumab: anticuerpo monoclonal recombinante humanizado
IgGI dirigido contra el factor de crecimiento vascular endoteíial
El interferón a recombinante está aprobado para el tratamiento de la (VEGF). Se une a todas las isoformas del V E C F - A e impide su asocia-
leucemia mieloide crónica, la tricoleucemia y el sarcoma de Kaposi ción con el receptor del V E G F 1 y 2 (VEGFR) en la superficie de célu-

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19
Manua! CTO de Medicina y Cirugía 04 • T r a t a m i e n t o f a r m a c o i ó g i c o e n o n c o i o g í a

las endoteliales, produciendo la inhibición de ía angiogénesis tumo- para conseguir una Inhibición completa de la vía (p. ej., trastuzumab
ral. Hay que destacar como efectos secundarios más característicos con lapatinib). Los más importantes son los siguientes:
los siguientes: HTA (20-50% siendo grave en el 10-15%), alteraciones . Sunitinib: inhibidor multicinasa (IMK) del V E G F R 1-3, P D G F R
en el proceso de cicatrización de las heridas (se recomienda suspen- (receptor del factor de crecimiento derivado de las plaquetas),
derlo y reintroducirlo al menos cuatro semanas antes o después de c-kit, F L T 3 y RET. Indicado para el tratamiento de tumores ma-
una intervención quirúrgica o procedimiento invasivo), perforación lignos no resecables y/o metastásicos del estroma gastrointestinal
gastrointestinal, hemorragias (la más frecuente es la epistaxis), fenó- (GIST) después del fracaso del tratamiento con mesilato de ima-
menos tromboembólicos arteriales, proteinuria (5%), etc. Como se tinib, y en primera línea de cáncer renal metastásico en pacien-
puede observar, son efectos secundarios muy distintos a los de la tes de buen e intermedio pronóstico. T o x i c i d a d más importante:
quimioterapia clásica (mielotoxicidad, alopecia, emesis y mucositis). hipotiroidismo, H T A , diarrea, náuseas, astenia, mucositis, car-
• Cetuximab: anticuerpo monoclonal recombinante humanizado diopatía isquémica, despigmentación cutánea, mielotoxicidad,
IgCl dirigido contra el dominio extracelular del receptor del fac- hemorragias, etc.
tor de crecimiento epidérmico (EGFR). EGFR se sobreexpresa en . Imatinib: IMK de las proteínas BCR-ABL, c-kit y P D G F R . Utilizado
una amplia variedad de tumores sólidos (colon, pulmón, cabeza y en la leucemia mieloide crónica (LMC), leucemia linfática aguda
cuello y páncreas, entre otros). Se une a EGFR evitando la homo- (LEA), síndromes mielodisplásicos y en los GIST. Toxicidad más fre-
dimerización o la heterodimerización del receptor. Este fenómeno cuente: náuseas, diarrea, edemas (son típicas las "ojeras"), mielo-
impide la autofosforilación del receptor y el inicio de la cascada toxicidad y hepatotoxicidad.
de señalización intraceluiar de EGFR. Como toxicidad característica . Sorafenib: IMK de V E G F R 2 y 3, P D G F R , c-kit, FTL3 y Raf. Indicado
presenta rasb acneiforme (efecto secundario más frecuente, hasta el en el hepatocarcinoma y en el carcinoma renal metastásico. Toxi-
90% de los pacientes lo desarrolla), que se resuelve tras suspender cidad: eritrodisestesia palmoplantar (síndrome mano-pie), H T A ,
el tratamiento, así como toxicidad ungueal, hipomagnesemia, etc. isquemia cardíaca, hemorragias, etc.
El desarrollo de toxicidad parece ser un marcador de actividad anti- • Lapatinib: es un inhibidor de la tirosina-cinasa (ITK) acoplada a los
tumoral. receptores del factor de crecimiento epidérmico EGFR (ErbBI) y
• Rituximab: anticuerpo monoclonal quimérico humano-murino IgGl f-IER2 (ErbB2). Aprobado su uso en combinación con capecitabina
dirigido contra el antígeno de membrana C D 2 0 , que se expresa en en cáncer de mama metastásico EiER2 positivo. Toxicidad: astenia,
más del 9 5 % de los linfomas no Hogdkin B. Dentro de la toxicidad náuseas, diarrea, alteraciones cutáneas y cardiotoxicidad.
más frecuente se encuentran las reacciones infusionales (aunque • Eriotinib: ITK del E G F R que bloquea la transducción de señales
pueden producirla todos) con fiebre, escalofríos, urticaria, hipoten- del mismo. Indicado en primera línea de cáncer de pulmón me-
sión, cefalea, angioedema, etc., el síndrome de liberación de citoci- tastásico con mutación del E G F R positivo, otras fallo de una línea
nas (paso de múltiples citocinas intraceíulares al torrente sanguíneo de tratamiento anterior, y en cáncer de páncreas metastásico en
tras la destrucción masiva de linfocitos C D 2 0 + por rituximab), ei combinación con gemcitabina. T o x i c i d a d : cutánea (rash acneifor-
síndrome de lisis tumoral y la linfopenia ( 5 0 % de los pacientes). me, sequedad), ocular, diarrea, vómitos, neumonitis intersticial,
• Trastuzumab: anticuerpo monoclonal recombinante humanizado tos, etc.
IgGI dirigido contra el dominio extracelular de HER-2/NEU. La so- • Gefitinib: igual que el eriotinib pero sin la aprobación para el cán-
breexpresión de HER-2/NEU se observa en el 20-30% de los cán- cer de páncreas.
ceres de mama y se asocia a neoplasias más agresivas. Su toxicidad
característica es la cardíaca, que es el efecto secundario más grave
(aparece en eí 5-7% de los pacientes tratados con trastuzumab en Inhibidores de m T O R
monoterapia, 1 2 % asociado a paclitaxel y hasta el 3 0 % si se asocia
a antraciclinas). Es preciso monitorizar la función cardíaca durante
el tratamiento, ya que puede presentar disfunción sistólica con in- Actúan inhibiendo mTOR (diana de la rapamicina en mamíferos que con-
suficiencia cardíaca congestiva asociada. Suele ser reversible tras trola la división celular), provocando la detención del ciclo de división ce-
suspender el tratamiento y responde a las medidas terapéuticas ha- lular de las células tumorales tratadas en G l por la interrupción selectiva
bituales. También produce diarrea leve y autolimitada (25%). de la traducción de ciertas proteínas reguladoras del ciclo celular. Existen
los dos tipos que se citan a continuación:
- Temsirolimus: es un inhibidor selectivo de mTOR. Está aprobado su
Inhibidores de la cinasa uso en primera línea de cáncer renal metastásico de pobre o mal pro-
nóstico. Toxicidad más frecuente: anemia, náuseas, exantema, edema
y astenia e hipergiucemia, hiperlipidemia, etc.
Actúan inhibiendo la cascada de transmisión a nivel intraceluiar, en • Everolimus: otro inhibidor de mTOR con similar mecanismo de ac-
diferentes puntos, en función de los fármacos. Muchos de ellos actúan ción y toxicidad. Aprobado su uso en el tratamiento del cáncer renal
sobre múltiples dianas, impidiendo la proliferación celular y la angio- metastásico tras fallo de un inhibidor del V E G F (bevacizumab o un
génesis. Algunos de ellos se combinan con anticuerpos monocionaies ITK).

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20
05
Oncología médica y Paciente terminal

URGENCIAS ONCOLÓGICAS

ENARM
pj~j Eí tumor primario que más metástasis vertebrales produce es el cáncer de pulmón.

Es un tema secundario dentro [2] Ante la menor sospecha de síndrome de compresión medular hay que administrar de inmediato dexametasona.
de la Sección de Oncología
médica y Paciente terminal. pj] Un dolor en la columna vertebral torácica que empeora a pesar de medidas conservadoras y con decúbito supino, debe
Hay que leer los Aspectos hacer sospechar de la existencia de una compresión medular.
esenciales y no emplear más
tiempo del debido. Yl El síndrome de vena cava superior suele ser debido al cáncer de pulmón (microcítico) y, en segundo lugar, a linfomas
torácicos. ^

m La urgencia metabólica más frecuente en oncología es la hipercalcemia.

Y Fl síndrome de lisis tumoral es más frecuente en neoplasias hematológicas de alta repíicación (Burkitt, leucemias linfo-
blásticas a g u d a s . . . ) .

Y F^ra prevenir el síndrome de lisis tumoral es útil el suero salino, el alopurinol y la alcalinización de ia orina.

Yl Eiay que pensar en un cuadro de obstrucción Intestinal ante la presencia de dolor abdominal tipo cólico, vómitos, estre-
ñimiento con ausencia o disminución de expulsión de gases y distensión abdominal.

La mucositis es un efecto secundario muy frecuente de los agentes citostáticos, que a veces incluso requiere analgesia
con mórficos y nutrición parenteral.

Existen varias urgencias médicas en pacientes terminales (véase la Figura 4) que se exponen a continuación.

5.1. Síndrome de compresión medular

Se trata de una verdadera emergencia médica en cualquier fase evolutiva de la enfermedad. Constituye la tercera
complicación neurológica más frecuente tras las metástasis cerebrales y las encefalopatías toxicometabólicas,
siendo una de las más limitantes, afectando a un 5-10% de los pacientes oncológicos.

Se estima que podría afectar al 3-5% de los pacientes con cáncer, y que el 1 0 % de los pacientes con metástasis
óseas pueden desarrollarla. La tendencia a producir metástasis óseas y compresión medular depende del tipo
de tumor. El más frecuente es el mieloma, seguido del cáncer de próstata, de mama y de pulmón. La afectación
más frecuente es en tórax (60-70%), lumbosacra (13-66%) y cervical (4-15%). La compresión medular puede ser
múltiple en un 4-1 6% de ios casos.

La causa más frecuente son las metástasis óseas con afectación vertebral. El tumor primitivo que la presenta con
mayor incidencia es el de pulmón ( 1 5 % de los casos), siendo el segmento dorsal donde con más frecuencia
asienta ía compresión ( 7 0 % ) .

El diagnóstico clínico es de sospecha;


- Dolor persistente y localizado, por lo general, a nivel del segmento afectado, que aumenta con la maniobra
de Valsalva (primer síntoma).
• Pérdida progresiva de fuerza en miembros inferiores.
• Parestesias e hípoestesia en territorio afectado.
- Pérdida de control esfinteriano cuando el cuadro está muy avanzado, con el consiguiente mal pronóstico.
• La RM es el método diagnóstico de elección.

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21
Manual CTO de Medicin 05 • U r g e n c i a s o n c o l ó g i c a s

Tratamiento

De la rapidez de instauración
del tratamiento va a depen-
der, en gran medida, que el
cuadro sea o no irreversible.
Ante la más mínima sospecha
c l í n i c a , se iniciará tratamiento
con corticoides (dexametaso-
na [DXMD a dosis altas.

El tratamiento específico es
con cirugía descompresiva (en
aquellos casos que sea posi-
ble) y/o radioterapia (en la ma-
yoría de las ocasiones).

5.2. Síndrome
de vena cava
superior (SVCS)

Es la expresión clínica de la
obstrucción total o parcial al
flujo sanguíneo a nivel de la
Figura 4. Urgencias oncológicas cava superior en su trayecto
hacia la aurícula derecha.

La obstrucción al flujo de la vena cava puede ser consecuencia de la


Es esencial hacer un diagnóstico clínico precoz (Figura 5), ya que la invasión o de la compresión externa de enfermedades neoplásicas, de
evolución futura depende del tiempo transcurrido entre el inicio del fibrosis secundaria a Inflamación o de trombosis. Actualmente, la causa
cuadro y la actuación. más frecuente es la neoplasia de pulmón (cáncer microcítico el más ha-
bitual, cáncer epidermoide y adenocarcinoma) siendo la responsable del
7 0 % de los casos y los linfomas del 5-15%.
SOSPECHA
DE COMPRESIÓN MEDU
4 I

RECUERDA
Las cuatro T del mediastino anterior son: Tiroides, Timoma, Teratoma
Exploración y el Terrible linfoma.
neurológica

La clínica suele ser progresiva y gradual, siendo el síntoma más fre-


Normal Alterada
cuente y precoz la disnea seguida de hinchazón facial y de miembros
superiores; y como signos clínicos más habituales se encuentran la
Dexametasona
ingurgitación venosa yugular y la presencia de circulación colateral
en altas dosis
en tórax. La tríada clásica se define como edema en esclavina (cara,
cuello y ambas regiones supraciavicuiares) (Figura 6), circulación co-
Normal Anormal RM
lateral toracobraquial y cianosis en cara y extremidades superiores.
Otros síntomas habituales son: somnolencia, cefalea, vértigo, acúfe-
Tratamiento Metástasis Ausencia nos, alucinaciones y convulsiones. Suele aparecer empeoramiento de
sintomático epídurales de metástasis la clínica cuando el paciente se inclina hace delante, en decúbito o
\ TTO sintomático
con la maniobra de V a l s a l v a .
RT con dexametasona

MTX óseas sin afectación El diagnóstico es clínico, objetivándose en la radiografía de tórax una
del espacio epidural masa en el mediastino superior derecho ( 8 5 % de los casos) y en un

I 2 5 % derrame pleural derecho. Entre el 2-4% de los pacientes con car-


cinoma broncogénico presentan una obstrucción de la vena cava su-
RT
perior a lo largo de su evolución. La principal prueba diagnóstica es la
Figura 5. Manejo clínico-terapéutico de la compresión medular
T C torácica.

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22
Oncología médica y Paciente terminal

! Grado i: entre 1.500-1.999 Leve: entre 500-1.000

Grado il: entre 1.000-1.499 Moderada: entre 100-499

I Grado III: entre 500-999 Grave: < 100

I Grado IV: menor de 500

Tabla 5. Clasificación de la neutropenia

Los pacientes neutropénicos tienen un riesgo elevado de sufrir infeccio-


nes graves junto con alteraciones en la respuesta inflamatoria que puede
dificultar la detección de la infección. La causa de la neutropenia suele
ser múltiple: corticoterapia, quimioterapia, radioterapia y alteración de
los mecanismos de defensa, tanto humorales como celulares, inherentes
ai propio tumor (sobre todo en linfomas, leucemias y mielomas).

Etiología

Es importante destacar que hasta en el 20-50% de los casos de neutro-


penia febril la etiología es desconocida. La causa más frecuente son los
gérmenes grampositivos (destacando el Staphyiococcus epidermidis, Sta-
phylococcus aureus, Streptococcus viridans), aunque en los últimos años
Figura 6. Paciente con edema en esclavina se está objetivando un rebrote de los gérmenes gramnegativos (los más
habituales son: Pseudomona aeruginosa y Escherichia coli). Presentan una
incidencia aumentada de microorganismos multir res i sientes y de etiología
Tratamiento fúngica respecto a otros subgrupos de pacientes (debida al uso de antibió-
ticos profilácticos, corticoides, catéteres, nutrición parenteral, etc.).

El tratamiento consiste en:


• Medidas generales: Diagnóstico
- Reposo en cama con cabecera elevada y oxigenoterapia, para
reducir la presión venosa.
- Diuréticos y dieta hiposódica para reducir el edema. La respues- Es importante destacar que en el paciente neutropénico son frecuentes
ta es inmediata, aunque puede precipitar una trombosis. las manifestaciones atípicas como la falta de pus y, en ocasiones, una
- Corticoides: dexametasona en dosis altas. extensa necrosis tisular. Es fundamental tener en cuenta la existencia
- Heparina de bajo peso molecular: a dosis terapéuticas en caso de de un posible foco infeccioso (tos, síndrome miccional, celulitis, dia-
trombo intracava o asociado a catéter y a dosis profilácticas en su rrea, etc.) y la presencia o no de un proceso neoplásico con ruptura de
ausencia, a no ser que existan contraindicaciones para su uso. barreras fisiológicas.

• Tratamiento específico: Las infecciones más frecuentes son la septicemia, la infección pulmonar,
- Radioterapia: en la actualidad, el SVCS rara vez constituye una la relacionada con catéteres y la que afecta a boca y orofaringe. Por tan-
urgencia radioterápica, sólo en determinados casos, como en to, aparte de una anamnesis y de una exploración física rigurosa, se debe
aquellos en los exista deterioro clínico grave del paciente con solicitar una analítica de sangre completa con gasometría venosa (para
alteraciones de consciencia o compromiso respiratorio, es pre- conocer el pF-1 y el lactato), pedir si es posible la PCR y la procalcitonina
ciso administrar radioterapia de forma urgente sin un diagnósti- (marcadores de una posible bacteriemia y de la evolución posterior de
co histológico previo. [a misma), hemocultivos diferenciales (extracción de vía periférica y del
- Quimioterapia: es el tratamiento de elección en tumores qui- catéter para intentar dilucidar si el origen de la bacteriemia es del caté-
miosensibles (linfomas, cáncer microcítico de pulmón, tumor ter), urocultivo, coprocultivo (si existe diarrea) y radiografía de tórax. En
de células germinales, etc.). Se debe instaurar en función del caso de mala evolución en 48-72 h, se deberán repetir los cultivos. Si la
tipo histológico. evolución es tórpida en una o dos semanas y en función de la clínica,
se ha de valorar la realización de una T C para descartar abscesos o un
proceso fúngico sistémico (aspergilosis o candidiasis hepatoesplénica).
Se debe evaluar la conveniencia de solicitar otros cultivos en función de
5,3. Neutropenia febril la clínica (esputo, exudado de herida, líquido ascítico, etc.).

La neutropenia febril es un evento frecuente en los pacientes on- Tratamiento


cológicos en tratamiento quimioterápico, que se asocia a una mor-
bimortalidad elevada que requiere una actuación tanto diagnóstica
como terapéutica precoz que, en la mayoría de los casos, es empírica La neutropenia febril es una situación de gravedad que conlleva una
(Tabla 5). elevada mortalidad. Por ese motivo, se debe iniciar un tratamiento
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23
Manual CTO de Medicina v Cirugía 05 • U r g e n c i a s o n c o l ó g i c a s

antibiótico empírico de amplio espectro.


Actualmente se recomienda eí tratamien- TRATAMIENTO
to en monoterapia con un antibiótico de
amplio espectro con actividad antipseudo-
mona (de elección un carbapenem, pero Profi taxis
Foco
podría utilizarse ceftazidima o cefepime). infeccioso
previa
con quinolona
En aquellos casos que cursan con shock
séptico, sería recomendable la asociación
de un p-lactámico junto con un aminoglu-
Si- Sí
cósido.
Tratamiento t incidencia gram +
empírico ajustado multirresistentes
Existe un grupo de pacientes de bajo ries- al foco infeccioso i Incidencia gram -

go que pueden tratarse de forma ambula-


toria (p-lactámico asociado a quinolona) si Criterios de
bajo riesgo
cumplen una serie de requisitos (ausencia
de foco infeccioso salvo si procede de un
catéter o de las vías urinarias, carencia de
criterios de sepsis grave, condiciones so- Sí. Amoxicilina-ácido clavulánico No. Tratamiento combinado
+/- ciprofloxacino o monoterapia de amplio espectro
ciales del paciente que permitan realizar
el tratamiento ambulatorio y una buena
evolución tras llevar a cabo tratamiento Reevaluación a las 72 h
antibiótico intravenoso tras 24 horas en
observación).

La Figura 7 resume el procedimiento de ac-


tuación ante la neutropenia febril.
Cuantificar Reevaluar clínica, realizar nuevos cultivos
neutrófilos y añadir un glucopéptído
+/- ciprofloxacino
Uso de factores estimulantes de colonias
(G-CSF o GM-CSF)
Si > 500, mantener Si < 500, dejar Reevaluación
ei antibiótico hasta el antibiótico hasta a los 5-7 días
Profilaxis primaria: siempre que el es- completar 7 días que superen esa cifra
quema quimioterapéutico utilizado ten-
ga un riesgo de producir neutropenia
superior al 2 0 % . AFEBRIL FEBRIL
Profilaxis secundaria: indicada en pa-
cientes que experimentan complicacio-
Reevaluar clínica, realizar nuevos cultivos
nes neutropénicas después del primer y añadir un antifúngko
ciclo de quimioterapia (que no recibie-
ron profilaxis primaria con factores esti-
mulantes) en los que disminuir la dosis Figura 7. Algoritmo terapéutico de la neutropenia febril

de quimioterapia comprometería la evo-


lución de la supervivencia. Aunque la causa más habitual de hipercalcemia es el hiperparatiroidis-
Tratamiento de la neutropenia febril: indicado en los siguientes casos: mo primario, en los pacientes hospitalizados la causa más frecuente es
- Hipotensión, shock o fracaso multiorgánico. el cáncer.
- Neutropenia > 100/mm^.
- Neutropenia prolongada (> 10 días).
RECUERDA
- Infección fúngica. La causa más frecuente de hipercalcemia en un paciente ambulatorio es
- Neumonía. el hiperparatiroidismo primarlo. En un paciente ingresado, es el cáncer.

- Debut febril estando hospitalizado.

Neutropenia afebril: en este caso N O está indicado. Los mecanismos por los que un tumor puede provocar hipercalcemia
son los siguientes:
• H u m o r a l : 8 0 % de casos. Por secreción del péptido relacionado con
5.4. Hipercalcemia maligna la hormona paratiroidea (PTHrP).
• Osteólisis: 15-20%. Por reabsorción ósea por parte de osteoclastos.
• Producción de vitamina D: sobre todo, en linfomas.
La hipercalcemia maligna es la urgencia metabólica más frecuente en • Producción de P T H : raro en tumores distintos a los adenomas para-
oncología, con una incidencia global del 15-20%, pudiendo aparecer tiroideos.
hasta en un tercio de los pacientes con cáncer, mostrándose con mayor
incidencia en el mieloma, en el cáncer de mama y en el carcinoma Factores potenciadores son la inmovilidad, la deshidratación y la in-
epidermoide de pulmón. suficiencia renal prerrena!. A s i m i s m o , los tratamientos hormonales
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Oncología médica y Paciente termina!

(estrógenos, antiestrógenos, andrógenos), diuréticos tiacídicos y el Tratamiento


tratamiento con vitamina D o calcio. La clínica depende más de la
velocidad del aumento de la calcemia que de la cifra final. Los sín-
tomas son con frecuencia de inicio insidioso, inespecíficos y difíciles Es fundamental la prevención de dicho síndrome, sobre todo en aquellas
de distinguir de los debidos a la enfermedad de base, su tratamiento neoplasias altamente replicativas muy sensibles al tratamiento, y en aque-
0 morbilidad asociada, por lo que es necesario un alto grado de sos- llas situaciones con elevada carga tumoral. Esto se consigue con hidrata-
pecha. ción abundante con suero salino, alopurinol y alcalinización de la orina
con bicarbonato (para mantener un pH urinario superior a 7). La rasburi-
La somnolencia ocurre en el 5 0 % de los pacientes. Otros síntomas in- casa es una enzima urato-oxidasa recombinante que transforma el ácido
cluyen: sed, poliuria, vómitos, anorexia, estreñimiento, dolor abdomi- úrico en alantoína, que a su vez es hidrosoluble y se elimina fácilmente por
nal y cuadro confusional. la orina, disminuyendo los niveles de ácido úrico en 3-4 horas. Se suele re-
servar para los casos en los que no es suficiente con las medidas anteriores.

1 I RECUERDA
I • La tríada «somnolencia-sed-políuria» obliga a descartar una hipercalce-
i mia.
5.6. Obstrucciones oncológicas

Tratamiento
Obstrucción intestinal
La intensidad dei tratamiento depende de la gravedad de los síntomas y
del estadio de la enfermedad. No siempre hay que tratar a todos los pa- Se define como la interrupción del tránsito Intestinal secundarla a una
cientes con hipercalcemia moderada-intensa (calcio corregido mayor causa mecánica o bien funcional. Entre un 3-5% de los pacientes con
de 1 2 mg/dl). Es improbable que el tratamiento aumente la superviven- una neoplasia avanzada desarrollan esta complicación, presentándose
cia en hipercalcemias graves; en estos casos, algunos autores defienden con mayor frecuencia en los casos de cáncer de colon (10-25%) y de
únicamente el sintomático. ovario (5-40%). Conviene recordar que también existen otras causas no
tumorales de obstrucción (entre el 20-35%) en el paciente oncológico
El procedimiento de actuación comienza con la administración de sue- (neuropatía, uso de fármacos ([opiáceos, antidepresivos, espasmolíti-
ro salino fisiológico (es la medida más importante) junto con furose- cos], adherencias posrradiación, impactación fecal, etc.). Por orden de
mida tras corregir el déficit de volumen existente. Los bifosfonatos (pa- frecuencia, son las siguientes:
midronato, zolendronato) asociados reducen de forma eficaz y rápida • Obstrucción de intestino delgado: adherencias en mayor propor-
el calcio sérico sin apenas efectos secundarios (es necesario vigilar la ción que hernias externas ( 7 0 - 8 0 % del total).
función renal). Los corticoides pueden ser útiles (sobre todo, en tumo- • Obstrucción de intestino grueso: carcinoma más frecuente que diver-
res como los linfomas y mielomas) pero su mecanismo de acción es ticulitis del sigma, y esta más que vólvulo (mayor del 9 0 % del total).
lento (entre 5 y 7 días) por lo que no son eficaces en la fase aguda. La
calcitonina es el hipocalcemiante más rápido que existe, siendo útil La fisiopatología de la obstrucción intestinal se resume en la Figura 8.
cuando hay que reducir de forma rápida los niveles de calcio, o cuando
la hidratación enérgica y los diuréticos están contraindicados (insufi-
ciencia renal o cardíacas graves). Liberación
Estasis
sustancias
circulatorio
hípotensoras, Activación del
OBSTRUCCIÓN ^ + proteólisis
y de endotoxinas, complemento
pared
flora bacteriana
intestinal
Intestinal
5.5. Síndrome de lisis tumora

El tratamiento quimioterápico eficaz de los tumores puede precipitar la Acumulación


liberación de potasio, fosfato, ácido úrico y otros productos de degrada- de líquidos en asas
intestinales
ción de las células.
(Tercer espacio)

Las manifestaciones clínicas se derivan de los trastornos electrolíticos pro-


ducidos; estas manifestaciones son las siguientes;
• Hiperpotasemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia y acidosis láctica.
! catecolaminas - Deshidratación
• Hipocalcemia secundaria a la hiperfosfatemia, produciendo tetania
Hipoventilación -Acidosis metabólicas
e irritabilidad muscular intensa. - Alteraciones hidroelectrolíticas
Compresión vena cava
- T Catecolaminas

El síndrome de lisis tumoral se produce con frecuencia en el linfoma


de Burkitt, en la leucemia linfoblástica aguda y en otros linfomas de
alta malignidad, como el car-
I RECUERDA cinoma de pulmón de células
• Alcalínizar la orina es útil para di- pequeñas. Aparece entre el
solver ios cálculos de ácido úrico. primer y quinto día después de
concluida la quimioterapia. Figura 8. Fisiopatoiogía de la obstrucción intestinal

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Manual CTO de Medicin 05 • U r g e n c i a s o n c o l ó g i c a s

Si la causa es un fecaloma, es preciso intentar la extracción manual del


*PRECUEROA

En general, hay que pensar en obstrucción Intestinal ante la presencia de:
mismo. Se debe tener precaución con el empleo de laxantes por vía
dolor tipo cólico + vómitos + estreñimiento con ausencia o dismínu- rectal, debido al riesgo de complicaciones que presentan.
l^^^ción en la expulsión de gases + distensión abdominal. • Espasmolíticos (hioscina).
• Haíoperidol.
• Esteroides: dexametasona.
Puede faltar alguno de estos síntomas, sobre todo si es un cuadro subo-
clusivo, situación más habitual en pacientes oncológicos terminales. Si no ceden los vómitos, se debería valorar el sondaje nasogástrico co-
nectado a una bolsa para vaciamiento gástrico por gravedad, e indicar
El diagnóstico se basa en la clínica y en ía radiografía de abdomen (si es dieta absoluta. El tratamiento antiemético de elección en la obstrucción
posible en bipedestación) (Tabla 6 y Figura 9). Otras pruebas útiles son el intestinal maligna completa refractaria es el octreótido.
tránsito baritado, el enema opaco y la T C abdominal (es la técnica más
precisa ya que se localiza el punto y la causa de ía obstrucción).
Obstrucción biliar
INTESTINO DELGADO INTESTINO GRUESO
Válvula ileocecal \a ¡leocecal
Completa Incompleta La causa de obstrucción biliar más frecuente en pacientes oncológicos
competente 1 incompetente

• Distensión de • Menor • Distensión del ! Distensión de


es mecánica, secundaria a cáncer de páncreas, de vía biliar, ampu-
; asas con niveles distensión colon anterior colon e intestino lomas, hepáticos y por metástasis ganglionares. Clínicamente, lo más
1 hidroaéreos • Presencia de a la obstrucción delgado con habitual es la presencia de ictericia con o sin coluria, con o sin acolia.
1 que se agrupan gas distal • Ausencia de ausencia de
Si el cuadro evoluciona o si los niveles de billrrubina son altos, no es
en patrón de • Difícil de gas distal, si la gas dista!, si ia
! escalera diferenciar con obstrucción es obstrucción es infrecuente que aparezca prurito, pérdida de peso y diarrea por malab-
1 • Disminución 0 íleo adinámico completa completa sorción secundaria a déficit de sales biliares.
i ausencia de gas (en este, eí
distal colon aumenta
de tamaño) y ia El diagnóstico se basa en la clínica: analítica (destacar el aumento de
OIG con válvula la fosfatasa alcalina y C C T , aunque también pueden elevarse la billrru-
ileoceai
i incompetente bina directa y las transaminasas), técnicas radiológicas (ecografía jes la
{no gas distal) técnica de elección], T C con contraste y RM) y técnicas radiológicas-
terapéuticas: colangiopancreatografía retrógrada endoscópica (CPRE) y
Tabla 6. Diagnóstico de la obstrucción intestinal
colangiografía transparieto-hepática ( C T P H ) .

El tratamiento se fundamenta en dos bases:


• Médico: si hay prurito, se pautan antihistamínicos; es necesario va-
lorar los desaturaníes de la bilis como el ácido ursodesoxicóíico.
Si aparece fiebre, se debe iniciar antibioterapia empírica con pi-
peracilina-tazobactam. Hay que emplear analgésicos si el paciente
refiere dolor. La quimioterapia puede plantearse una vez resuelta la
obstrucción en caso de buen estado general, y si el tumor es quimio-
sensible.
• Técnicas de derivación biliar:
- Quirúrgica: es la técnica de elección en aquellos casos (los mí-
nimos) en los que la cirugía tenga fines curativos.
- Endoprótesis: técnica de elección debido a su carácter mínimamen-
te invasivo y resolutivo. Pueden colocarse mediante CPRE o C T P H .

Obstrucción urinaria

La causa más habitual de obstrucción de la vía urinaria en pacientes


Figura 9. Radiografía de un paciente con obstrucción intestinal completa
oncológicos es debida a la compresión tumoral, ya sea ureteral (tu-
mores ginecológicos, vías urinarias, renal, vesical, etc.), ya sea uretral
El tratamiento se basa en dos pilares: (tumor de próstata, vejiga, cérvix, endometrio...). Las manifestaciones
• Cirugía. En general, se recomienda intervenir si la esperanza de vida clínicas dependen de la localización de la obstrucción:
del paciente es superior a dos meses, y si ha existido cirugía desobs- • Tracto urinario inferior: retraso para Iniciar la micción, disminu-
tructiva previa y esta ha sido efectiva durante más de seis meses. ción de la fuerza y del tamaño del chorro, goteo terminal, escozor
El tratamiento quirúrgico de ía obstrucción intestinal en el paciente al orinar, retención aguda de orina con presencia de globo vesical.
terminal presenta una alta mortalidad (1 5-30%), alto riesgo de fístu- • Tracto urinario superior: dolor en flanco y fosa lumbar unilateral
las, malos resultados y supervivencia corta. o bilateral según sea la obstrucción, con irradiación a genitales o
• Tratamiento farmacológico. Basado en dieta absoluta, reposición síndrome miccional.
hidroelectrolítica, S N G con aspiración (en función de la clínica del
paciente), nutrición parenteral, analgésicos, antieméticos (de elec- El diagnóstico se basa en la anamnesis: exploración física, analítica (es-
ción, los setrones), corticoides, antisecretores y espasmolíticos. pecial atención al perfil renal y excreción fraccional de sodio) y radio-

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26
Oncología médica y Paciente terminal

lógico (la técnica de elección es la ecografía, siendo la T C una prueba que evolucionan desde el eritema hasta las vesículas o úlceras hemorrágicas,
más sensible para detectar la etiología de la obstrucción). y como complicaciones indirectas puede sobreinfectarse y ser el foco de
entrada de una septicemia (muchos pacientes se encuentran neutropénicos).
El tratamiento se fundamenta en dos bases:
• Médico: lo primero que hay que hacer es colocar un sondaje urina-
rio, obligado en caso de anuría. Si el paciente comienza a orinar tras
dicha maniobra, el problema obstructivo tendrá su origen en el tracto
Eritema, edema y/o úlceras doíorosas que permiten la ingesta oral
urinario inferior. Es preciso evitar el uso de agentes nefrotóxicos o
Eritema, edema y/o úlceras doíorosas que no permiten
que disminuyan la tasa de filtrado giomerular (los más usados son los la ingesta de sólidos
AINE y los lECA). La radioterapia y la quimioterapia se podrán plan- Necesidad de soporte enteral o parenteral (no tolerancia
tear una vez resuelto el cuadro en función de la tumoración primaria. de líquidos)
La hormonoterapia puede ser de utilidad en el cáncer de próstata. Exitus
• Técnicas de derivación urinaria:
'^(National Cáncer Institute Common Toxicity Crítería, versión 3.0,2003) |
- Quirúrgicas: están indicadas en los casos de tratarse de la mani-
Tabla 7. Grados de mucositis según su gravedad
festación inicial de la enfermedad en un tumor resecable.
- No quirúrgicas: son el tratamiento de elección en los casos de
obstrucciones completas en las que la integridad funcional de El diagnóstico se realiza mediante una clínica sugestiva, exploración
los riñones se ve amenazada por la hidronefrosis secundaria con de la cavidad oral, toma de muestras de las lesiones en caso de sospe-
el consecutivo daño renal irreversible. Si la obstrucción es baja, cha de sobreinfección (Candida, virus herpes, anaerobios, etc.) y una
puede realizarse una cistostomía suprapúbica o catéter uretral, analítica si se supone neutropenia (Figura 10).
mientras que si es alta, se llevará a cabo una nefrostomía percu-
tánea o colocación de endoprótesis ureterales internas. El tratamiento se basa en medidas higiénico-dietéticas (correcta hidra-
tación, higiene oral, etc.) y en enjuagues antisépticos, pudiéndose usar
preparados con anestésicos tópicos para el control del dolor. En caso
de sobreinfección, hay que tratarla según sea la sospecha o el diagnós-
5.7. Dolor tico. Es fundamental controlar el dolor, siendo preciso en determinadas
ocasiones el tratamiento con opiáceos parenterales, dieta absoluta y
nutrición parenteral hasta que se soluciona el cuadro.
Es una de las urgencias oncológicas más fre-
cuentes. Véase Dolor, en 6.3. Tratamiento
MEDIDAS GENERALES
de las complicaciones más frecuentes.
Higiene oral / prótesis - enjuagues SS / HCO3"
Lidocaína 2% si dolor - +/- antifúngicos

5.8. Mucositis Mucositis G 1/2 Mucositis G 3/4

OTRA CLÍNICA Analítica (HG, 6Q, coagulación),


En oncología, el término mucositis engloba sueroterapla, analgesia sistémica,
todas las alteraciones que se producen sobre antifúngicos sistémicos
OBSERVACIÓN 24 HORAS Analítica control
las mucosas corporales (desde la orolabial
hasta la anogenital) como consecuencia del
tratamiento quimioterápico y radioterápico. ESTADO
La mucositis que aparece en los labios, len- NUTRICIONAL

gua, encías, paladar y faringe se denomina t


estomatitis (es la que se va a tratar en este FIEBRE POSIBILIDAD
BUENO • DESNUTRICIÓN INGESTA
Capítulo). Se produce en un 30-50% de los
CONTROL DOLOR
pacientes en tratamiento con quimiotera-
pia (los más tóxicos serían el metotrexato,
ALTA Complementos
5-fluorouracilo, citarabina y doxorrubicina) Dieta suave, Pie Nutrición
NO • Sf
y hasta en el 90-100% de los que reciben ra- Hidratación ALTA
Sf • NO
dioterapia sobre la cavidad oral. Disminuye
la calidad de vida del paciente oncológico Y Y
debido al dolor, la mainutrición, el retraso en Fluconazol v.o. HC, fluconazoi i.v.
ALTA Descartar otro foco
la administración del tratamiento, la estancia
hospitalaria más prolongada y, en algunos
pacientes, el riesgo de una infección poten-
cialmente mortal. En función de su gravedad,
se clasifica en diferentes grados (Tabla 7).

Supone la atrofia del epitelio junto con eritema


y edema, y suele cursar clínicamente con sen-
sación de sequedad de boca y de quemazón,
odinofagia, sensación de lengua "algodonosa". Figura 10. Algoritmo diagnóstico-terapéutico de la mucositis

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IBlBEEaBSBaKa 05 - urgencias oncológicas

Casos clínicos representativos


Paciente de 57 años diagnosticada de cáncer de m a m a metastásico, en tra- Paciente de 56 años, diagnosticado de carcinoma epidermoide de pulmón
tamiento con hormonoterapia que acude a Urgencias por cuadro de dolor con metástasis óseas, hepáticas y pulmonares. Basalmente, su índice de Kar-
en cara anterior del muslo derecho con disminución de fuerza para la fle- nofsky es de 20, y está encamado el 1 0 0 % del día. Sigue tratamiento con clo-
xión del muslo derecho {3/5} de unas 24-48 h de evolución. Se realiza analí- ruro mórfíco 10 mg/4 h s . c , dexametasona 4 mg/8 h s . c , haíoperidol 2,5 mg/S
tica de sangre en la que se objetiva un calcio corregido de 12,3 mg/dl y una h s . c y midalozam 7,5 mg s . c por la noche. El paciente comienza con agitación
fosfatasa alcalina (rango normal de 45-145 Ul/I) d e 240 Ui/I. ¿Cuál sería la psicomotriz progresiva. Se realiza analítica que evidencia calcemia de 13 mg/
actitud a seguir? di. No se produce mejoría tras administrar 2 dosis de 5 mg vía s . c de haíoperi-
dol. ¿Qué actuación propondría?
1) Le ajustaría el tratamiento analgésico y solicitaría una cita ambulante con el trau-
matólogo. 1) Sedación con m i d a z o l a m por vía s u b c u t á n e a por agitación como evento
2} Realizaría unos marcadores tumorales ante la sospecha de progresión de la en- terminal.
fermedad. 2) Administración de clodronato para corregir hipercalcemia,
3) Ante la sospecha de compresión medular/radicular solicitaría un rastreo 3) Continuar con la administración de 5 mg de haíoperidol cada 4 h, hasta
óseo e iniciaría tratamiento con dexametasona. alcanzar 30 m g .
4) Administraría un bolo de dexametasona y solicitaría una radiografía dorso- 4) Administración de sueroterapla, monitorización de diuresis, y si la respuesta
lumbar urgente para descartar afectación metastásica ósea. no es idónea, administración de furosemida intravenosa.

RC:4 RC: 1

V a r ó n d e 2 9 a ñ o s d i a g n o s t i c a d o d e o s t e o s a r c o m a d e 1.^ costilla q u e
Una paciente intervenida hace 2 años de un tumor epidermoide del pul- refiere p é r d i d a d e f u e r z a e n m i e m b r o s inferiores c o n historia reciente
món derecho y diagnosticada de metástasis óseas y hepáticas hace 2 de c a í d a s y d i s e s t e s i a s e n M S I . En la analítica q u e s e realiza p r e s e n t a
meses, acude a Urgencias por notar hinchazón de la cara y el cuello, tos u n a e l e v a c i ó n d e la c a l c e m i a y d e la fosfatasa a l c a l i n a . Se realizó u n a
seca y disnea progresiva hasta hacerse de mínimos esfuerzos. En la ex- radiografía e n la q u e se a p r e c i a n los h a l l a z g o s q u e p u e d e n v e r s e e n la
ploración se evidencia edema en esclavina y e n la radiografía de tórax, imagen:
ensanchamiento mediastínico. Indique, de entre las siguientes, cuál es la
conducta más adecuada: 1) Sería conveniente realizar una resonan-
cia magnética.
1) Se debería realizar una resonancia magnética y biopsia de la lesión antes de 2) Se debe iniciar tratamiento con corti-
tomar cualquier decisión. coides (dexametasona) de forma ur-
2) Se debería realizar una resonancia magnética para complementar el estudio gente.
e iniciar tratamiento radioterápico urgente, 3) Se debe avisar a radioterapia para que va-
3} Se debería realizar una tomografía axial computarizada del tórax e iniciar loren un inicio precoz de tratamiento.
tratamiento con esteroides a altas dosis y radioterapia urgente. 4) Todas son correctas.
4} Se debería realizar una prueba diagnóstica radiológica para completar el es-
tudio (resonancia magnética o tomografía axial computarizada). RC:4

RC:3

Case study i
A 62-year-old patient has been found to have a recent bone gammagraphy The image shows a lesión
that shows various lesions in dorsal vertebrae, 3rd and 4th ribs, sacrum a n d that:
ileopubic bones. Recently, he has started to present hallucinatíons and agí-
tation. Mark the correct answer: 1) Looks like a canceróos a l -
ce r.
1) A reasonable hypothesis could be that his symptoms might be explained by 2) T h e a i m o f t h e t r e a t m e n t is
hypercalcemia. the ctosure of the ufcer.
2) This patient will probably require analgesia for bone pain. 3) The aim of the treatment Is
3) He probable has a lung or prostate cáncer. to keep t h e w o u n d clean.
4) Al! the previous options are correct. 4) Options 1 and 3 are true.

Correct answer: 4 Correct answer: 4

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06
Oncología médica y Paciente terminal

TRATAMIENTO DEL PACIENTE TERMINAL.


CUIDADOS PALIATIVOS

ENARM Lo que verdaderamente define al paciente terminal es el agotamiento de los tratamientos específicos para su en-
m
fermedad.
Gran parte se dedica
a farmacología (AINE
y opiáceos). Como en ei
0 Los cuidados paliativos pretenden aliviar el dolor y otras molestias indeseables, pero no curar ía enfermedad.

anterior, basta con conocer


muy bien los Aspectos 0 Estos cuidados no sólo se centran e n aspectos somáticos, sino también emocionales (apoyo a la familia durante eí
duelo, etc.).
esenciales. Es fácil de estudiar
ya que en muchos casos es
aplicar el sentido común. 0 Los cuidados paliativos no aceleran la muerte.

0 Los cuidados paliativos no son solamente para el paciente, sino también para sus familiares.

0 Los s í n t o m a s m á s f r e c u e n t e s e n el p a c i e n t e t e r m i n a l s o n : la d e b i l i d a d , el dolor, la a n s i e d a d , el e s t r e ñ i m i e n t o
y la a n o r e x i a .

0 El dolor es el síntoma más frecuente en ía evolución dei paciente oncológico.

0 El dolor nociceptivo responde a los opiáceos y a los AINE.

0 El dolor neuropático mejora con antldepresivos y anticonvulsivos.

0 El tratamiento de! dolor debe ser pautado, evitándose los analgésicos a demanda, y por vía oral siempre que sea po-
sible.

0 La escalera analgésica de la OMS tiene tres escalones: 1-AINE o paracetamol, 2-Opiáceo menor, 3-Opiáceo mayor. Se habla
de un 4.° escalón-Medidas intervencionistas.

0 No debe combinarse dos analgésicos del mismo escalón ni tampoco un opiáceo menor con un opiáceo mayor.

0 Los AINE y los opiáceos menores tienen techo terapéutico, los opiáceos mayores no.

0 Para el manejo del dolor por metástasis óseas son útiles los AINE, los corticoides y los bifosfonatos.

0 Peculiaridades importantes de algunos opiáceos: pentazocina (agonista-antagonista), buprenorfina (agonista parcial),


meperidina (no es aconsejable para el dolor crónico).

El efecto secundario más frecuente de los opiáceos y frente al que no se genera tolerancia es el estreñimiento.

La disnea del paciente terminal se trata con opiáceos, salvo si existe un gran componente ansioso (benzodiacepinas).

Los bifosfonatos (el más usado es el zolendronato) se utilizan para el control del dolor óseo por metástasis, para evitar
fracturas patológicas y para la hipercalcemia tumoral.

6.1. Concepto de paciente terminal

El paciente terminal es aquel que cumple los siguientes criterios:


• Presencia de una enfermedad avanzada, progresiva o incurable.
• Escasa o nula posibilidad de respuesta al tratamiento activo específico para la patología subyacente.
• Presencia de sintomatología intensa, múltiple, muitifactorial y cambiante.
• Impacto emocional en el paciente, en su familia y/o equipo terapéutico.
• Pronóstico de vida limitado a semanas o meses.

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Manual CTO de M e d i c i n a v Cirugía 06 • T r a t a m i e n t o del P a c i e n t e t e r m i n a l . C u i d a d o s paliativos

Se considera paciente oncológico en fase terminal a aquel en el que Anticiparse a los síntomas siempre que sea posible.
existe un diagnóstico histológico exacto y probado de cáncer, con po- Efectuar una valoración clínica exhaustiva antes de iniciar un trata-
sibilidades limitadas de respuesta al tratamiento específico, y un pro- miento (véanse Tablas 1 y 2 del Capítulo /).
nóstico limitado de vida. Explicar al paciente "lo que está ocurriendo" y por qué, utilizando
para ello un lenguaje adecuado y comprensible.
En la decisión terapéutica de un paciente afectado por una enfermedad Acordar con el paciente (hasta donde sea posible) las diferentes op-
neoplásica es fundamental determinar el estadio tumoral. Los elemen- ciones terapéuticas.
tos clave para definir el estadio de diseminación de un tumor son la Proporcionar información amplia a los familiares, dado que se trata
determinación del tamaño tumoral, afección de los ganglios linfáticos de agentes fundamentales de cuidados básicos.
y de la presencia de metástasis (TNM). Buscar opiniones de expertos, si los resultados iniciales no son los
esperados.
Existen mayores problemas a la hora de definir al paciente no oncológi- Supervisar muy estrechamente los tratamientos.
co en fase terminal, dada la evolución más variable de este. Ante la noticia de que un paciente padece una dolencia terminal,
el médico ha de dar respuestas aproximadas y nunca exactas sobre
Partiendo de los criterios antes expuestos, eí paciente no oncológico su pronóstico, a partir de las estadísticas y de las experiencias del
terminal se caracteriza por el diferente manejo del tratamiento especí- facultativo, ya que en medicina no hay nada "exacto".
fico: el tratamiento específico para la patología de base ha sido opti-
mizado al máximo posible para el paciente. En general, cuando existe,
debe mantenerse en la fase final de la enfermedad. Así, por ejemplo,
la mejor manera de tratar la disnea de la insuficiencia cardíaca es op- 6.2. Agonía. Cuidados de la agonfa
timizar el tratamiento de esta última. La sustitución del tratamiento es-
pecífico por el tratamiento paliativo puro es una excepción justificada
sólo en situaciones de proximidad de la muerte. Asimismo, en estos Se define la agonía (o situación de últimos días) como el estado que
pacientes se había de pronóstico vital limitado sin especificar tiempo. precede a la muerte en las enfermedades en las que la vida se extingue
gradualmente o, periodo de transición entre la vida y la muerte, que
La Organización Mundial de ía Salud (OMS) definió en 1990 los cuidados aparece en la fase final de muchas enfermedades.
paliativos como el cuidado total de los pacientes cuya enfermedad no res-
ponde a tratamiento con intención curativa. Siendo de especial relevancia el El paciente se encuentra próximo a la muerte (horas o días), siendo
control del dolor y otros síntomas físicos, así como la atención de los proble- la situación general del paciente muy mala, estando encamado, estu-
mas psicológicos, sociales y espirituales. Por tanto, los cuidados paliativos: poroso y/o desorientado, y suele haber una imposibilidad para ingerir
• Aseguran la vida, pero aceptan la muerte como algo inevitable. líquidos y/o medicación.
• Ni aceleran ni posponen la muerte.
• Proporcionan alivio del dolor y de otros síntomas indeseables. El objetivo en esta fase es mantener al paciente en las condiciones más
• Ofrecen un sistema de apoyo para ayudar a los pacientes a vivir tan confortables posibles, prevenir las crisis de síntomas (dolor, disnea,
activamente como sea posible. etc.), así como el recuerdo doloroso. La intervención con la familia
• Ofrecen un sistema de apoyo a la familia para afrontar la enferme- se centra en disminuir la ansiedad y la angustia ante la inminencia de
dad y el duelo. la muerte, y enseñar qué hacer ante las situaciones previsibles que se
• Realizan una atención integral e individualizada, cubriendo los as- puedan producir.
pectos físicos, psicológicos, sociales y espirituales.
• El paciente y la familia son la unidad a tratar y constituyen el núcleo En esta fase, los síntomas más frecuentes son los siguientes: dolor, agi-
fundamental. tación, disnea, náuseas y vómitos, respiración ruidosa y deshidratación
(Tabla 8). En general, la hidratación y/o la nutrición parenterales no
El objetivo principal de los cuidados paliativos es cuidar y no abandonar al aportan beneficio al paciente agonizante.
paciente ni a su familia, en cualquier situación o circunstancia sociosanitaria,
en el contexto de la presencia de cáncer, SIDA u otra enfermedad crónica Si el paciente está tratado con opiáceos potentes y aparece dolor, se
(enfermedad de Alzhelmer...). Para ello, se utilizarán los siguientes principios: ajustará la dosis subiendo un 5 0 % . No se debe interrumpir bruscamen-

SÍNTOMA CÁNCER SIDA INSUFICIENCIA CARDÍACA EPOC ENFERMEDAD RENAL

1 Dolor 35-96% 63-80% 41-77% 34-70% 47-50%


r— -—\
3-77% 10-82% 9-36% 37-71% 5-60%
j Depresión j
\d 13-79% 8-34% 49% 51-75% 39-70%

Confusión | 6-93% 30-65% 18-32% 18-33%

32-90% 54-85% 69-82% 68-80% 73-87%


1 Astenia |
i Disnea 10-70% 11-62% 60-88% 90-95% 11-62%
r
i Insomnio | 9-69% 74% 36-48% 55-65% 31-71%

; Náuseas i 6-68% 43-49% 17-48% - 30-43%

i Estreñimiento 23-65% 34-35°/o 38-42% 27-44% 29-70%

1 Diarrea | 3-2995 30-90% 12% _ 21%

i Anorexia 30-92% 51% 21-41% 35-67% 25-64%

Tabla 8. Síntomas más frecuentes del paciente terminal

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30
Oncología médica y Paciente terminal

te un tratamiento con opiáceos, requiriéndose, en general, el aumento


de su dosis. La morfina y la oxicodona se pueden administrar por vía
subcutánea cada cuatro horas. La metadona se puede administrar tam- Haz paleoespinotalámico
(comp. subjetivo)
bién por vía subcutánea cada 12 horas, pero tiene una vida media muy
larga y diferente de unos pacientes a otros, lo que hace complicada
su dosificación, a no ser que se disponga de amplia experiencia en el Mesencéfalo
manejo de este fármaco. N. rojo

En el tratamiento de los "estertores de la agonía" está indicada la ad-


ministración de anticolinérgicos para disminuir el volumen de las se-
creciones.

6.3. Tratamiento de las complicaciones


Haz neoespinotalámico
más frecuentes (comp. sensitivo-discriminativo)

Médula espina

Las complicaciones más frecuentes que suelen aparecer en pacien-


tes terminales son: dolor, disnea, estreñimiento, astenia/anorexia/ca-
quexia, ansiedad, síndrome confusional o delirium.

Dolor
Figura 11. Vías de transmisión del dolor

Generalidades
La O M S divide el dolor en dos grandes grupos:
Entre un 5 0 - 7 5 % de pacientes con cáncer tendrán dolor a lo largo de • Nociceptivo: se produce por la estimulación de receptores nocicepti-
su enfermedad, aumentando estas cifras según avanza el estadio y en eí vos a nivel cutáneo o visceral, a través de las vías aferentes (fibras A-8
paciente terminal. Además, constituye un motivo frecuente de consulta y C). Se puede subclasificar en somático y visceral.
en las urgencias oncológicas. - Somático: el más frecuente, producido por estimulación de no-
ciceptores cutáneos, óseos (la causa más habitual de dolor on-
La causa más común es la invasión tumoral, destacando la ósea. La cológico es la invasión ósea) o de partes blandas. Eí paciente lo
obstrucción de visceras huecas, la compresión nerviosa y la vascular describe como sordo, continuo y bien localizado (p. ej., metás-
y la alteración de mucosas son otras causas frecuentes de dolor por tasis óseas).
invasión tumoral. - Visceral: por estimulación de nociceptores de visceras. El pacien-
te lo explica como profundo, mal localizado, siendo frecuente el
Cabe destacar que hasta en un 2 0 % de los casos, el dolor oncológico dolor referido (p e j . , metástasis hepáticas). El dolor referido es
es causado por el tratamiento antitumoral (cirugía, quimioterapia o ra- el que aparece en áreas alejadas pero que están inervadas por el
dioterapia). mismo segmento medular que Inerva el órgano enfermo.

Eí dolor nociceptivo responde generalmente a los analgésicos, opiá-


Tipos de dolor ceos y A I N E convencionales. Es característico el buen control anal-
gésico con antiinflamatorios en el caso de lesiones tumorales óseas.
El dolor se puede clasificar según su mecanismo fisiopatológico, su Neuropático: ocasionado por alteración de nervios periféricos o de
secuencia temporal, su intensidad y según los síndromes dolorosos es- la médula espinal o bien por toxicidad de tratamientos quimiote-
pecíficos. rápicos (oxaliplatino, alcaloides de la vinca, taxanos, etc.). El pa-
ciente lo refiere como quemante, con reagudizaciones en forma
La clasificación más útil es la fisiopatológica por sus implicaciones far- de calambres o descargas (p. ej., tumor de Pancoast que afecta al
macoterapéuticas en dos tipos fundamentales de dolor: el neuropático y plexo braquial). El dolor neuropático es de difícil manejo, siendo
eí nociceptivo. Las fibras nerviosas que llevan ambos tipos de dolor, al necesario, en muchas ocasiones, asociar múltiples fármacos, con
llegar a la médula espinal procedentes de las raíces dorsales, atraviesan especial beneficio de los an-
la línea media, alcanzando el cordón lateral opuesto, y ascienden por ticonvulsivos (los más usados
I RECUERDA
el fascículo espinotalámico lateral. En este momento, se distinguen dos son la pregabalina, gabapen-
• El dolor neuropático responde
vías de ascenso (Figura 11): mejor a anticomiciales o antlde- tina y carbamacepina) o los
- Haz neoespinotalámico, que termina en la corteza parietal y se en- presivos. a nt i depresivos (amitriptilina,
carga de los aspectos sensitivo-discriminativos del dolor (localiza- venlafaxina y duloxetina).
ción e intensidad).
- Haz paleoespinotalámico, cuyos axones terminan de manera difusa Generalmente, el dolor se manifiesta en forma de dos patrones: dolor
por la corteza cerebral, especialmente en la zona orbital frontal, y basal, que es el que hace disminuir la calidad de vida del paciente día
que provoca el componente afectivo del dolor. a día; y dolor rrruptivo, una reagudización del basal, más intenso.

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lAyLIIMIéátfJHABfJIHPiBBRBffgfia 06 • T r a t a m i e n t o dei P a c i e n t e t e r m i n a ! . C u i d a d o s paliativos

Dentro de este dolor irruptivo se distinguen: Una de las más utilizadas es la escala visual analógica (EVA), graduada
• Incidental: relacionado con una actividad conocida (p. ej., al mo- del O (no le duele nada) al 1 0 (el peor dolor que pueda imaginarse),
verse en la cama, al toser...). permitiendo además evaluar ía respuesta al tratamiento analgésico,
• Idiopático: sin desencadenante conocido. aunque existen otras muchas escaías también válidas.

ACTIVIDADES BÁSICAS
Valoración del dolor
I 1. Comer

El dolor es siempre una experiencia subjetiva y, por tanto, el dolor que i 2 . Vestirse
refiere el paciente es el que tiene (no se debe utilizar placebo para valo-
i 3. Asearse
rar el componente psicológico del dolor). Todo dolor crónico debe ser
concretado según su localización (Figura 1 2 ) , su intensidad, el tiempo I 4. Continencia de esfínteres
de evolución, el tipo temporal, los factores exacerbadores y mitigado- I 5. i r a ! servicio
res, las alteraciones funcionales que produce en las actividades diarias
6. Levantarse de la cama y de una silla
(sueño, aseo personal, deambulación, socialización...), el impacto en
el estado de ánimo del paciente y la respuesta a analgésicos previos y ACTIVIDADES INSTRUMENTALES

actuales. • Uso dei telefono

• Compras

Preparación de la comida

Cuidado de la casa

• Lavado de la ropa

• Uso de medios de transporte

• Manejo de su medicación

Manejo de sus asuntos económicos

Tabla 9. Actividades de la vida diaria básicas (AVD básicas) e instrumentales

Tratamiento farmacológico del dolor

Eí tratamiento farmacológico del dolor descansa en dos pilares funda-


mentales: a) el empleo de antiinflamatorios no esteroideos (AINE) y b)
el de opiáceos. Se basa principalmente en la escalera analgésica de la
O M S (FiPura 13).

NEUROMODUUCIÓN

4.» escalón

Figura 12. Localizaciones del dolor S.wescatón DOLOR MODERADO

Opiáceo potente
Las actividades básicas de la vida diaria ( A V D básicas) son las si- No opiáceo 2.« escalón

guientes: 1 ) comer; 2 ) vestirse; 3) asearse; 4) continencia de esfínteres; Fármaco adyuvante


Opiáceo débil
5) ir al servicio; 6) levantarse de ía cama y de una silla. Las activida- No opiáceo
des instrumentales son: uso del teléfono, compras, preparación de Fármaco adyuvante
- No opiáceo
la comida, cuidado de la casa, lavado de la ropa, uso de medios de
• Fármaco adyuvante
transporte, manejo de su medicación y manejo de sus asuntos econó-
micos (Tabla 9 ) . Morfina Codeína, tramado! Paracetamol, AINE

La medida de la Intensidad del dolor tiene utilidad para el seguimiento Si es necesario,


terapia "en ascensor"
y la valoración de ía respuesta al tratamiento analgésico, y se puede
hacer mediante una escaía validada. Se puede utilizar una escaía cate-
Figura 13. Escala analgésica de la OMS (modificada)
goricoverbal con adjetivos sencillos (leve-moderado-grave-muy grave),
escalas numéricas (por ej., escala de O a 1 0 ) o escalas visuales analó-
gicas que permitan evaluar la respuesta al tratamiento analgésico. El Los principios básicos del tratamiento del dolor son los siguientes:
cuestionario específico Brief Pain Inventory (BPI) o cuestionario breve • El tratamiento debe ser pautado: se recomienda utilizar la escalera
del dolor (CBD) en pacientes con dolor de causa neoplásica se encuen- analgésica, al tratarse de un método sencillo, eficaz y validado. El
tra validado en castellano. concepto es muy simple: en el primer escalón, se recomienda el uso

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Oncología médica y Paciente terminal

de un AINE (al paracetamol se le saca de este grupo, pudiéndolo com-


FÁRMACO
binar con cualquier AINE), y cuando este falle en el control del dolor, GRUPO FARMACOLÓGICO
PROTOTIPO
se añade un opiáceo débil (segundo escalón). Cuando esta combina-
ción deja de ser efectiva, el opiáceo débil es reemplazado por uno po- Ácido
I Salicíiico acetiisalicílico
tente (tercer escalón), manteniendo el tratamiento del primer escalón.
No debe utilizarse dos analgésicos del mismo grupo simultánea- [ • Metamizoi
! Pirazolonas
mente. No necesariamente hay que empezar en el primer escalón; i Enólícos
• Fenilbutazona
Pirazoüdlndlonas
según sea ía intensidad del dolor y el estado físico del paciente, se - Piroxicam,
Oxicams
meioxicam
puede iniciar el tratamiento por eí segundo o el tercer escalón.
Ácidos • Indolacético • Indometacina
• Los analgésicos coadyuvantes, definidos como fármacos que alivian
Acético - Pirrolacético • Ketoloroiaco
el dolor en situaciones específicas, sin ser considerados analgésicos
1 i • FenÜacético | • Diclofenaco
estandarizados, pueden ser útiles en cualquier escalón si el tipo de
dolor lo precisa. Se incluyen los antidepresivos, los anticomiciales, Propiónico j Naproxeno
los anestésicos locales, las benzodiacepinas, los corticoides, los an- 1
Antranílico
Acido mefenámico !
tagonistas de ios receptores glutamatérgicos ( N M D A ) , los bifosfona-
i Nicotínico 1 Clonixina
tos y los psicoestimulantes.
1 Suifoanilidas i Nimesulida
• La administración debe ser "reloj en mano": la dosis siguiente tiene
que administrarse antes de que desaparezca el efecto de la anterior, i No ácidos i Aicalonas i Nabumetona

evitando el uso de analgésicos a demanda. i Paraaminofenoles Paracetamol


• Se ha de utilizar, preferentemente, la vía oral.
Tabla 11. Clasificación de los AINE

Antiinfíamatonos no esteroideos (Tabla 10)


• AINE con actividad antiinfíamatoria: son un grupo heterogéneo de
fármacos que comparten propiedades farmacológicas y, en general,
PRINCIPIO ACTIVO DOSIS Y VÍA INTERVALO
reacciones adversas. Poseen actividad antiinfíamatoria, analgésica

i Paracetamol \0 mgv.o. i 4-6 h y antipirética. No se deben combinar. Dentro de este grupo, el me-
ASS
. ; 4-6 h tamizol es eí que menor poder antiinflamatorio posee, pero es uno
i 500-1.000 mgv-o.
de los mejores antipiréticos (buen control del dolor visceral). El na-
i Ibuprofeno 1 200-400 mg v.o. 0 rectal i 4-8 h
¡ proxeno es de elección en la fiebre de origen tumoral.
i 500-550 mg v.o. o 250-275 mg
Naproxeno ; 6-8 h
j vía rectal
Mecanismo de acción
Ketorolaco 1 l O m g v.o.oBO mg ¡.V. i 6h La mayoría de sus acciones terapéuticas y de sus efectos secundarios
están relacionados con la inhibición de la actividad de las ciclooxige-
i 575 mg v.o. o 2.000 mg i.v.
Metamizol i 6-8-12 h nasas y la consiguiente inhibición de la síntesis de prostaglandinas (PC)
! o 1.000 mg vía recta!
y tromboxanos, que participan en grado diferente en la patogenia de
i 100-150 mg 0 100 mg vía rectal
: Oiclofenaco 8-12 h la inflamación, el dolor y la fiebre, así como en otros muchos procesos
j o 75 mg i.m.
fisiológicos (Figura 14).
i Piroxicam 1 20 mg v.o. 24 h

i Celecoxib 100-200 mg v.o. i 12-24h Se sabe que existen, al menos, dos ciclooxigenasas con acciones dife-
rentes (COX-1 y C O X - 2 ) . La C O X - 1 , la isoforma constitutiva, está pre-
Tabla 10. Prioridad de los AINE de uso habitual
sente en concentraciones estables en muchos tejidos y es responsable
de la producción continua de P C para funciones fisiológicas, como la
Los antiinflamatorios no esteroideos (AINE) se diferencian en su efica- regulación del flujo sanguíneo renal, ía excreción de sodio o la protec-
cia y en su toxicidad relativas; es decir, un AINE en concreto puede ción de la mucosa gástrica. La isoforma COX-2 es inducida en células
tener una acción antiinfíamatoria mayor o ser más tóxico que otro del migratorias (monocitos y macrófagos), células sinoviales y condrocitos
mismo grupo, por lo que se considera que su utilidad terapéutica de- por citocinas y otros estímulos inflamatorios; se expresa en las inflama-
pende tanto de su eficacia como de su toxicidad relativa. Su analgesia ciones y predomina en el sistema nervioso central y mucosa gástrica.
es limitada debido a ía presencia de techo terapéutico, esto es, el au- Todo esto sugiere que las acciones terapéuticas de los AINE se podrían
mento de las dosis no mejora el control del dolor, y sí eleva el riesgo deber a la inhibición de COX-2 y que los efectos indeseables se rela-
de efectos adversos. No producen n¡ tolerancia ni dependencia física cionarían con la inhibición de C O X - 1 .
(Tabla 11).
• AINE sin actividad antiinflamatoria: el paracetamol posee acti- En general, los A I N E inhiben ambas enzimas o bien ía C O X - 1 , en
vidad analgésica y antipirética similar a otros A I N E , pero tiene mayor medida. Existe una nueva generación de AINE que inhiben de
escasa actividad antiinflamatoria. Presenta una buena biodisponi- forma "preferente" la C O X - 2 , por lo que no presentan los efectos rela-
bilidad, tanto por vía oral como rectal, y tiene una baja inciden- cionados con la inhibición de la C O X - 1 , se asocian con una irritación
cia de efectos adversos. Por su seguridad, sigue siendo eí fármaco y sangrado digestivo mucho menor y parecen tener un efecto menor
de elección en este grupo. Puede combinarse con cualquier otro sobre la función plaquetaria que los A I N E tradicionales. Han demos-
AINE. trado utilidad en eí tratamiento del dolor, debido a su perfil tóxico más
favorable (aunque tienen efectos adversos cardiocirculatorios y rena-
les). El rofecoxib y eí celecoxib son inhibidores selectivos de la C O X - 2 .
I RECUERDA Nabumetona y meíoxicam tienen cierto grado de selectividad C O X - 2 .
• Ei paracetamol sigue siendo el fármaco de elección dei grupo del primer El AAS inactiva (acetila) irreversiblemente las dos C O X . El resto de ios
escalón por su seguridad.
ÉMk AINE lo hacen de manera reversible.

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Manua! CTO de Medicina y Cirugía 06 • Tratanniento del P a c i e n t e t e r m i n a l . Cuidados paliativos

Alteraciones gastrointestinales. Las más frecuentes (30-40%) son


CICLOOXIGENASA efectos menores: pirosis, dispepsia, gastritis, epigastralgia, y altera-
ción del ritmo intestinal. Aunque la dispepsia es un factor limitante
para el uso de A I N E , se sabe que su presencia no predice ía existen-
AINE TRADICIONALES
cia de lesión en la mucosa gástrica, visualizada endoscópicamente.
Sin duda, el efecto adverso que más preocupa y el que limita más
el empleo de los A I N E es su capacidad para lesionar la mucosa gás-
COX-1 COX-2 trica (15%) y duodenal ( 5 % ) , causando erosiones y úlceras. Existen
(constitutiva de tejidos) (inducida por monocitos y macrófagos) dos mecanismos lesiónales:
- Un efecto local, dependiente del pH y del preparado que se utili-
ce, que produce una lesión superficial aguda que suele ser asin-
PG
tomática y puede resolverse aún con la toma crónica de AINE,
y que puede minimizarse usando preparaciones con cubierta
entérica, profármacos, o reduciendo la acidez del medio con
Regulación del flujo sanguíneo renal Efectos inflamatorios
antagonistas de los receptores H2 o inhibidores de la bomba de
Excreción de sodio
Protección de la mucosa gástrica
protones.
- Un efecto sistémico, que se produce por medio de la inhibición
de la síntesis de P G , que se encargan de proteger la mucosa gas-
Figura 14. inhibidores de la COX-2 troduodenal estimulando ía liberación de moco y bicarbonato
y que son vasodilatadoras, lo que da lugar a una disminución
Acciones farmacológicas del flujo sanguíneo mucoso y puede producir úlceras gastroduo-
• Acción analgésica: actúan en los tejidos inflamados impidiendo la denales profundas y crónicas, que pueden, a su vez, sangrar y
síntesis de prostaglandinas y el papel sensibilizador de las mismas; perforarse. Esto quiere decir que, aunque un AINE se administre
también en el sistema nervioso central, inhibiendo las respuestas por vía parenteral, también puede producir úlceras gastroduode-
mediadas por aminoácidos excitadores. nales y sus complicaciones, especialmente cuando se administra
Son eficaces en dolores leves y moderados. de forma crónica.
En la actualidad, los AINE se usan principalmente:
- Como tratamiento de base del dolor crónico, solos o asociados a El ibuprofeno, el diclofenaco y el meíoxicam son los menos gas-
analgésicos opiáceos. trolesivos; el A A S , el sulindac, el naproxeno y la indometacina se
- Como tratamiento específico del dolor provocado por las metás- sitúan en un nivel Intermedio; el ketorolaco, el ketoprofeno y ei
tasis óseas. piroxicam son los más gastrolesivos.
- Como tratamiento ocasional en eí manejo de episodios de dolor En los pacientes que toman A I N E , el riesgo de desarrollar reac-
agudo incidental. ciones adversas graves (sangrado o perforación) asociadas a es-
tos medicamentos es aproximadamente tres veces mayor que
• Acción antipirética: se utiliza el A A S , el paracetamol, e! metimazol para los que no toman A I N E , estimándose que su frecuencia es
y la indometacina (fiebre tumoral). La fiebre se produce cuando los del 1 - 5 % . A s i m i s m o , hay varios subgrupos de pacientes para los
pirógenos (citocinas, toxinas, etc.) provocan la síntesis de prosta- que existe un riesgo a d i c i o n a l , que son los que tienen antece-
glandinas en regiones hipotalámicas específicas. El efecto antipiréti- dentes personales de úlcera, hemorragia digestiva o perforación
co se debe a la inhibición de estas prostaglandinas. relacionada con el consumo de A I N E , los mayores de 60 años,
• Acción antiinflamatoria: no se conoce bien el mecanismo. Podrían los que consumen A I N E en dosis altas o de a c c i ó n prolongada,
actuar sobre diversos mediadores. y los que consumen simultáneamente anticoagulantes orales o
• Acción antiagregante plaquetaria: únicamente es significativa en el corticoides.
caso del AAS, que acetila irreversiblemente la COX-1 plaquetaria e De acuerdo a todo lo indicado anteriormente, las recomendaciones
impide ía formación del T X A 2 , que es un mediador importante de actuales son:
la agregación plaquetaria. - Siempre que sea posible, se evitará la utilización de AINE. Eí
- Acción uricosúrica: es consecuencia de la inhibición competitiva paracetamol es el tratamiento de elección en el dolor leve-mo-
(comparten un mismo sistema) del transporte de ácido úrico desde derado sin componente inflamatorio importante. Eí ibuprofeno
la luz del túbulo renal al espacio intersticial. Sólo ocurre con deter- en dosis analgésica y administrado durante el menor tiempo po-
minados AINE (dosis elevadas de saliciíatos, fenilbutazona y diclo- sible, es el A I N E menos gastrolesivo y, por ese motivo, es una
fenaco) que, por ello, son útiles para favorecer ía excreción urinaria buena alternativa al paracetamol.
de acido úrico. - En pacientes de alto riesgo (edad superior a 60 años, ante-
cedentes de úlcera péptica, uso concomitante de anticoagu-
Farmacocinética lantes o corticoides) en los que la utilización de un AINE sea
• Se absorben casi completamente por vía oral. imprescindible, se recomienda
• Son escasamente afectados por el primer paso hepático, aunque la utilización profiláctica de
posteriormente son intensamente metabolizados. I RECUERDA misoprostol (análogo de la PGE
• Eí efecto secundario más frecuen- 1 1 1 1 1
• Se fijan en proporción elevada a las proteínas y presentan bajos te del misoprostol es la diarrea. 2) o inhibidores de la bomba de
volúmenes de distribución. protones (omeprazol) durante
• Su eliminación es fundamentalmente renal. el tiempo que dure la adminis-
tración del A I N E .
Reacciones adversas En los pacientes de bajo riesgo (los demás pacientes no incluidos
Los AINE se asocian con diferentes efectos adversos, cuya prevalencía en el apartado de "alto riesgo") no está indicada la utilización
aumenta con la edad. de misoprostol, ya que su uso se asocia a un bajo beneficio po-

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Oncología médica y Paciente terminal

tendal y, sin embargo, a un alto coste. En estos pacientes en - Aumentan los efectos de las sulfoniíureas y el riesgo de hipogluce-
los que la dispepsia es el efecto secundario más frecuente, su mia secundaria.
aparición puede prevenirse y/o tratarse con un antiácido o un - Incrementan el riesgo de hemorragias secundarias a los antlcoagu-
fármaco anti-H2 tipo ranitidina o famotidina. lantes orales.
• Disminuyen el efecto de los diuréticos, lECA y p-bloqueantes en la
• Renales. Toxicidad aguda: en situaciones de compromiso de la per- hipertensión arterial, con un peor control.
fusión renal, aumenta la síntesis de prostaglandinas, cuyo papel es • Favorecen la intoxicación por litio, al elevar los niveles de este fármaco.
esencial para asegurar una velocidad de filtración y un flujo renal • Favorecen ía ototoxicidad de vancomicina, aminoglucosidos y eri-
adecuados. Los AINE pueden desencadenar diversas nefropatías de tromicina.
carácter agudo, por disminución del flujo renal (síndrome nefróti- • Potencian el ahorro de potasio por los diuréticos ahorradores, por lo
co, nefritis intersticial, vasculitis, hipoperfusión renal). Además, los que pueden provocar hiperpotasemia.
AINE favorecen la retención de sodio y potasio, por lo que pueden
provocar edemas, agravar una insuficiencia cardíaca o una hiper- Analgésicos opiáceos
tensión. Toxicidad crónica: el consumo prolongado de AINE puede Los opiáceos son agonistas (algunos agonistas parciales o antagonis-
producir una nefropatía intersticial crónica, que desemboca en una tas) de receptores opiáceos p, K y a localizados principalmente en
necrosis papilar e insuficiencia renal crónica (nefropatía por analgé- el sistema nervioso central y en el músculo liso digestivo, pupilar y
sicos), observándose, sobre todo, con la asociación prolongada de vascular (en el músculo liso produce relajación), con las siguientes
paracetamol más AAS. Los A I N E más nefrotóxicos son la indome- funciones (Tabla 12):
tacina y eí fenoprofeno. - Receptores mu (p), cuya estimulación determina analgesia supraes-
• Por hipersensibilidad (1-2%). Rinitis alérgica, edema angioneurótico, pinal potente, euforia, miosis y depresión respiratoria.
erupciones maculopapulosas, urticaria, síndrome de Stevens-Johnson, • Receptores kappa ( K ) , responsables de una acción analgésica menos
púrpura, síndrome de Lyell, asma bronquial o shock anafiláctico. potente, miosis y sedación.
• Hematológicas. Anemia aplásica, trombopenia, agranuíocitosis, • Receptores sigma (a), cuya estimulación produce alucinaciones,
anemia hemolítica. Son raras e idiosincrásicas. Los medicamentos disforia y estimulación psicomotora (para algunos autores no son
que más lo producen son: fenilbutazona y metamizol. verdaderos receptores opiáceos, dado que sus acciones no son re-
• Neurológicas. Tinnitus, sordera, vértigo, cefalea. vertidas por la naloxona).
• Hepáticas. Aumento transitorio de las transaminasas, citólisls, co-
lestasis, hepatitis. El más importante de estos receptores es el p.

Algunas de las reacciones adversas mencionadas son no dosis-de-


CARACTERÍSTICAS
pendientes. Son reacciones idiosincrásicas que se producen a nivel
cutáneo, hematológico, sistema nervioso central (SNC), hígado y del Analgesia supraespinal
sistema inmunitario. Depresión respiratoria
Euforia
Sedación moderada
Respecto a la frecuencia relativa de aparición de los efectos adversos,
Miosis
el más habitual es el gastrointestinal y, en segundo lugar, los del S N C .
Analgesia espinal
Las recomendaciones generales en la utilización de A I N E podrían re- Sedación intensa
sumirse de la siguiente forma: Miosis

• Utilizar prioritariamente A I N E de vida media corta; tardan menos Alucinaciones


en alcanzar niveles estables y la probabilidad de acumularse pro- Disforia
duciendo toxicidad es menor que en el caso de A I N E de vida me- Estimulación psicomotora
dia larga.
Tabla 12. Receptores opiáceos
• Aunque la eficacia analgésica de los AINE es similar, existe una va-
riabilidad individual que hace que unos pacientes respondan mejor
a un determinado A I N E que otros; por ello, si un paciente presenta Desde el punto de vista analgésico, los opiáceos se dividen en opiáceos
intolerancia o es refractario a un determinado A I N E , es razonable débiles y opiáceos potentes. El antagonista de estos receptores más
suspenderlo y cambiarlo por otro de distinta familia (mantener du- usado para revertir los efectos de los opiáceos es la naloxona.
rante una semana el tratamiento antes de cambiarlo). • Opiáceos débiles: son útiles en el dolor moderado y cuando el dolor
• Es aconsejable utilizar los más conocidos. Es mejor emplear los leve-moderado no se puede controlar con únicamente con AINE.
que llevan más años en eí mercado, ya que se conocerá mejor su Los más usados son la codeína, la dihidrocodeína y el tramadol
perfil de seguridad. (Tabla 13). A diferencia de los opiáceos potentes, tienen techo anal-
• Producen su efecto analgésico actuando a nivel periférico y, por gésico, no debiendo combinarse con estos. Sus efectos secundarios
tanto, ejercen efecto aditivo con los opiáceos que actúan a nivel son comunes a los opiáceos potentes, por ello se describirán más
central. adelante.
• No deben utilizarse dos A I N E simultáneamente; no se consigue - Codeína: ejerce su efecto analgésico al unirse a los receptores
mayor eficacia analgésica y, sin embargo, la probabilidad de pro- opiáceos p, aunque lo hace con baja afinidad. Existen prepa-
ducir efectos secundarios es mayor. rados de codeína y de paracetamol o aspirina, reconocidos
como asociación útil. Comparte efectos adversos con oíros
Interacciones opiáceos. En altas dosis es mal tolerada, debido a la produc-
Las más importantes son: ción de importantes náuseas. La dihidrocodeína aporta un pre-
• El uso conjunto con diuréticos y aminogiucósidos aumenta el riesgo parado de liberación retardada que permite una dosificación
de insuficiencia renal. cada 12 horas.

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Manua M»lSEli'¿EB!HÍB^HBiHfli 06 • T r a t a m i e n t o dei P a c i e n t e t e r m i n a l . C u i d a d o s paliativos

- D e x t r o p r o p o x i f e n o : no aporta ninguna ventaja, y se transforma ñor potencia analgésica que los anteriores y la existencia de techo
en un metabolito activo que puede acumularse. Su uso está indi- analgésico, al no conseguir mayor analgesia subiendo la dosis por
cado únicamente como alternativa a la codeína, cuando esta no encima de un nivel.
se tolera bien. • A g o n i s t a s - a n t a g o n i s t a s : pentazocina. Su baja actividad intrínseca
- T r a m a d o l : es el opiáceo de segundo escalón de elección. Su en receptores p y alta sobre los a implica gran riesgo de provo-
potencia es similar a la codeína, pero menos astringente. Amplia car disforia, cuadros psicomotores y alucinaciones. No se usa en la
experiencia, disponible en vía parenteral. Tiene cierto efecto so- práctica habitual.
bre el dolor neuropático debido a su característica inhibición en • A n t a g o n i s t a s p u r o s : naloxona, naltrexona. Su gran afinidad por los
la recaptación de la serotonina y de la noradrenalina. Dada su receptores los hace capaces de desplazar al resto de los opiáceos y,
baja afinidad por los receptores opiáceos, no produce de manera al tener una actividad intrínseca nula, son el tratamiento de elección
significativa dependencia o depresión respiratoria. en la intoxicación por opiáceos.

PRINCIPIO ACTfVO ! DOSIS Y VÍA INTERVALO Otras acciones de los opiáceos son: supresión de la tos, náuseas, vó-
mitos, estreñimiento, disminución de la secreción gástrica, biliar y
Codeína \0 m g v . o . •4 h
pancreática, incremento del tono del esfínter vesical, aumento de la
_ . , i 5 0 - 1 0 m g v . o . o 10 m g i.v /i.m \ , presión intracraneal, etc.
Tramadol • . , ., T 6-1
i o 12-24 mg en infusión i.v. continua
Agonistas puros
Tabla 13. Principales opiáceos débiles
M o r f i n a : es el opiáceo de referencia para todos los demás, con acción
fundamentalmente sobre el receptor p. Se encuentra disponible en dis-
El principal uso de estos fármacos es el tratamiento del dolor mode- tintas formas, como la vía oral, rectal y parenteral. La vía oral existe en
rado. Se incluyen dentro del segundo escalón analgésico de la O M S . forma de solución o comprimidos tanto de liberación rápida como de
O p i á c e o s potentes (Tabla 14): son los analgésicos más potentes co- liberación sostenida. La duración de la analgesia es de 4 y 12 horas res-
nocidos. Su acción farmacológica va a depender de la estimulación pectivamente. Tiene un primer paso hepático, donde se metabolizan 2/3
de receptores específicos situados fundamentalmente en el SNC; di- partes de la dosis. La relación de la potencia por vía oral frente a la sub-
cha estimulación está relacionada con la capacidad del fármaco para cutánea y la intravenosa es de de 1:2:3. Hasta un 5% de los individuos
unirse al receptor (afinidad) y con la capacidad de generar acciones son acetiladores rápidos. En ellos, la duración de acción de los compri-
farmacológicas (actividad intrínseca). Otras indicaciones terapéuticas midos de liberación sostenida es de 8 horas. Esto supone en la práctica
de los opiáceos son como antitusígenos y para el control de la disnea. que estos pacientes van a estar controlados las primeras 8-9 horas, em-
pezando posteriormente con dolor; así se beneficiarán de un intervalo
PRINCIPIO de dosificación de 8 horas. La eliminación de la morfina es por vía renal.
DOSIS Y VÍA INTERVALO
ACTIVO

: Sulfato 1 4 h en liberación rápida/12 h \ F e n t a n i l o : disponible en uso intravenoso, como parche transdérmico,


i 10-30 mg v.o.
i de morfina j en liberación retardada i y en preparación oral transmucosa, es 20-30 veces más potente que la
i Cloruro mórfico : 5 mg i.v. 0 s.c. í 4h 1 morfina, con una vida media variable entre 6 y 20 horas. Una de sus
Fentanilo : 12-25 pg/h 72 h principales ventajas es la administración transdérmica, lo que permite

0,2-0,4 mg s.l. o 0,3-0,6


un intervalo de 72 horas entre parches. Es útil en pacientes que han
Buprenorfina 6-8 h
mg í.v./i.m. perdido la vía oral. Sin embargo, en pacientes con dolor no estable
: 30 mg i.m./i.v./s.c. ¡ 1 dificulta el ajuste de dosis.
'-. Pentazocina 3-4-6 h 1
i 0 60 mg vía rectal

;! Meperidina \0 mg !.v./i.m. i 6-8 h 1 O x i c o d o n a : presenta doble potencia que la morfina. Su ventaja principal
es su vida media más larga (12 horas), teniendo además un pico de libe-
i 4 h en liberación rápida/12 h i
i Oxicodona i 5-15 mg v.o.
en liberación retardada
ración más rápido. Es más segura en ancianos y en insuficiencia renal y
hepática, por no tener metabolitos tóxicos como la morfina. Parece que
Tabla 14. Principales opiáceos potentes
es más efectiva en el dolor neuropático que la morfina. No debe partirse
ni machacarse (puede absorberse demasiado rápido, con consecuencias
Los opiáceos se clasifican en c u a t r o g r u p o s , según su acción sobre peligrosas). Existen formulaciones orales, subcutáneas e intravenosas.
los receptores (p, K y a ) .
• A g o n i s t a s p u r o s : morfina, oxicodona, fentanilo, metadona y me- M e p e r i d i n a : opiáceo agonista con efectos similares, pero con el gran
peridina (o petidina). Tienen gran potencia analgésica por su alta inconveniente de tener un metabolito (normepiridina) con la mitad de
afinidad y por su actividad sobre los receptores p (aunque algu- potencia analgésica y una vida media de 15-20 horas, que tras admi-
nos pueden actuar sobre otros receptores). Prácticamente sin techo nistraciones repetidas puede acumularse provocando hiperexcitabilidad
analgésico. Su escasa afinidad y actividad sobre los receptores a del SNC con alteraciones del humor, temblor, mioclonías e incluso con-
hace excepcionales los efectos debidos a ellos; todo lo anterior los vulsiones. Todo lo anterior lo hace ser un fármaco no recomendado en
hace ser medicamentos de elección en el tratamiento del dolor. el tratamiento del dolor crónico de cualquier etiología.

M e t a d o n a : es un opiáceo agonista con potente acción analgésica en


I RECUERDA
dosis equivalentes con la morfina. Disponible por vía oral y parente-
• La morfina, la metadona y la oxicodona son los medicamentos de elección
en el tratamiento del dolor grave en cuidados paliativos. ral con un ratio de potencia de 1:2. La vida media plasmática puede
llegar a 48 horas, mientras que su efecto analgésico dura entre 4 y 8
horas; esto puede hacer que se acumule tras administraciones repetidas
• A g o n i s t a s p a r c i a l e s : buprenorfina. Tiene una baja actividad intrín- y producir mayor frecuencia de efectos adversos. Es metabolizada en
seca y una alta afinidad por los receptores p, lo que implica me- el hígado y eliminada por vía renal. Los efectos secundarios son los de

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Oncología médica y Paciente terminal

cualquier agonista, considerando su efecto acumulativo. Suele reser- cos del intestino. No tiene habituación, por tanto, lo más importante
varse para los casos de mal control del dolor tras rotación a diferen- es la prevención. Todo paciente que vaya a recibir un tratamiento
tes opiáceos (es una de las maniobras para intentar controlar el dolor prolongado con opiáceos, debe recibir profilaxis contra el estreñi-
cuando persiste a pesar de aumentar la dosis del mismo), ya que la miento que consiste en: buena hidratación, evitar la inmovilización
equivalencia de dosis es complicada, y ai ser muy lipófilo se acumula si es posible, dieta rica en fibra y añadir algún laxante, preferible-
en tejidos grasos, con una farmacocinética a veces ¡mpredecible. mente osmóticos o estimulantes del peristaltismo tipo senósidos.
- Depresión del centro respiratorio: es potencialmente el efecto se-
Agonistas parciales cundario más grave, aunque no existen casos descritos de ía misma
Buprenorfina: opiáceo agonista parcial. La vía de administración más en pacientes que toman correctamente opiáceos como analgésicos;
utilizada es transdérmica (generalmente se cambia cada 3 días y me- es menos frecuente de lo que se cree. Parece que esto se debe a:
dio, unos 2 parches a la semana). Teniendo en cuenta que en ei tra- - El propio dolor ejerce un efecto estimulante sobre el centro res-
tamiento crónico del dolor se precisan dosis progresivas, este fármaco piratorio, que contrarrestaría el efecto sedante.
podría llegar a antagonizar su propia actividad agonista, lo que obliga - La estimulación que produce el acúmulo de C O , y la tolerancia
a utilizarlo con precaución en pacientes dependientes de los opiáceos que presenta dicho centro al tratar el dolor con dosis repetidas
por la posibilidad de desencadenar un síndrome de abstinencia. de opiáceos.

Agonistas/antagonistas No obstante, se deberá estar pendiente de si un paciente que re-


Pentazocina: agonista sobre todo en receptores a y K y antagonista en cibe opiáceos presenta un cuadro brusco de deterioro del estado
los | j , lo que puede precipitar un síndrome de abstinencia en pacientes de consciencia, con bradipnea, respiración superficial y miosis que
dependientes de los opiáceos. Por su acción sobre los receptores a , progresa a midriasis. El tratamiento de elección será naloxona intra-
produce disforia. En desuso en la actualidad. venosa o intramuscular.
Náuseas y vómitos: se producen por activación de la zona gatillo de!
Antagonistas puros S N C . Aparecen en un tercio de los pacientes, son dosis-dependientes
Naloxona y naltrexona: poseen gran afinidad con los receptores, pero sin y se desarrolla tolerancia en 3-5 días. Generalmente no es necesaria
actividad intrínseca; desplazan al resto de los opiáceos de los receptores. la profilaxis, siendo suficiente el tratamiento puntual cuando aparecen
Se utilizan en el tratamiento de la intoxicación aguda por opiáceos (na- (como fármaco de elección se elige el haíoperidol).
loxona) y en la deshabituación de pacientes dependientes de opiáceos. - Espasmos de las vías biliar y urinaria: debe evitarse el uso de opiá-
Cabe destacar la aparición de compuestos vía oral que combinan un opiá- ceos en el cólico biliar (salvo la meperidina), por espasmo del es-
ceo mayor (oxicodona) y ía naloxona (prácticamente no se absorbe a nivel fínter de O d d i , aunque no existen estudios que confirmen dicho
digestivo) para evitar o disminuir el estreñimiento secundario a opiáceo. defecto. La retención urinaria se ocasiona con más frecuencia en
ancianos, pudiendo ser necesario, en algún caso, el sondaje vesi-
Vías de administración de los opiáceos cal (aunque no es demasiado frecuente).
• Oral: es la vía preferible, siempre que se pueda. • Somnolencia, sedación: aparece en la quinta parte de los pacientes,
• Intranasal, sublingual, bucal, rectal y transdérmica: son una buena es dosis-dependiente y presenta tolerancia después de 3-5 días de
alternativa en los pacientes que no toleran la vía oral. Ofrecen la utilizar la misma dosis. Este efecto puede ser incluso deseable en
ventaja de eliminar el primer paso hepático y ser rápidamente con- algunos pacientes, por lo que su prevención y manejo son contro-
ducidos a la circulación sistémica. vertidos. Puede ser útil la cafeína o el metilfenidato los primeros
• Intravenosa o en infusión: la frecuente utilización de catéteres para días del tratamiento si la sedación es excesiva.
facilitar el acceso intravenoso de la quimioterapia ha hecho que esta • Encefalopatía por opiáceos: efecto infrecuente que conlleva con-
vía de administración se haya extendido para el tratamiento del dolor fusión, agitación y delirium. Siempre hay que buscar un desenca-
crónico. Los bolos intravenosos proporcionan la más rápida pero cor- denante médico, que deberá ser tratado. Es útil el haíoperidol y la
ta duración de la analgesia. La infusión continua es una vía de admi- disminución o rotación de opiáceo. La presencia de confusión y
nistración adecuada en pacientes con dolor y sufrimiento continuo. alucinaciones debe hacer sospechar un exceso de dosis y pueden
• Infusión intermitente o continua subcutánea: está indicada en pa- desaparecer al reducirla. Al no producir tolerancia y no ser posible
cientes que presentan intolerancia oral u obstrucción, y en aquellos tratarlas, obligan a cambiar el opiáceo, dado que parecen no existir
que tienen malos accesos venosos. reacciones cruzadas entre ellos.
• Infusión epidural o intratecal: aunque la mayoría de los pacientes • Dependencia: con un uso correcto, es un efecto muy raro. Se evita
consiguen un control adecuado del dolor con la vía oral, en aque- retirando los opiáceos (una vez controlado el dolor basal) de forma
llos que presenten efectos adversos intolerables o que sean incapa- lenta. La tolerancia no debe ser considerada un efecto secundario
ces de tomar la medicación durante meses, la infusión intratecal o en pacientes con dolor crónico maligno; se soluciona elevando la
epidural consigue un adecuado control de la sintomatología. Su uso dosis hasta alcanzar nuevamente la analgesia deseada. La depen-
junto con bajas dosis de analgésico local ha demostrado eficacia en dencia psíquica no debería considerarse en pacientes que sufren
el control del dolor neuropático. dolores importantes y con una esperanza de vida limitada.
• Otros efectos secundarios: sudoración, prurito (responde a antihis-
Efectos adversos de los opiáceos tamínicos, aunque no es una reacción alérgica), astenia, xerostomía
En general, los efectos secundarios de los opiáceos en dosis equianal- (se previene con buena hidratación y buena higiene oral), confusión
gésicas no difieren de modo importante entre ellos (véase la Tabla 1 5). y alucinaciones. Las mioclonías son más frecuentes en la insuficien-
Destacan los siguientes: cia renal y con morfina.
• Estreñimiento: se produce por relajación del músculo liso. Es el • Intolerancia a la morfina: es un cuadro poco frecuente, que con-
efecto secundario más frecuente de los opiáceos, afectando a casi siste en náuseas peristentes, íleo paralítico, vértigo, inestabilidad,
el 1 0 0 % de pacientes. La fisiopatología del estreñimiento en tra- diaforesis, sedación exagerada, alodinia (dolor secundario), mioclo-
tamientos con opiáceos parece estar ocasionada por aumento del nías, alucinaciones e incluso delirium. Ante este cuadro, hay que
tono segmentario y por disminución de los movimientos peristálti- suspender la morfina y cambiarla por otro opiáceo.

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lAWJHMéáBlSgAEBIHBEHgBIBB^ 06 • T r a t a m i e n t o del P a c i e n t e t e r m i n a l . Cuidados paliativos

EFECTO celíaco en el cáncer de páncreas o el plexo


TOLERANCIA
SECUNDARiO braquial en el tumor de Pancoast), catéteres
i Estreñimiento Siempre epídurales para la administración de opiáceos
o anestésicos, etc.
: Náuseas, vómitos 5-10 días primeros

I Sedación No

j^Sd. confusional j 2% No
Disnea
I Alucinaciones I 1% No

Tabla 15. Efectos secundarios de los opiáceos


Síntoma frecuente en el cáncer de pulmón
TIPO Y FÁRMACO INDICACIÓN CARACTERÍSTICAS ( 5 0 - 6 0 % ) , aunque con menor incidencia
también se presenta en pacientes con neo-
i Amitriptilina
• Eí efecto
plasias en otras localizaciones (alrededor
Clorimipramina anticolinérgico
i -i • Dolor neuropático
y ia sedación limitan del 2 0 % ) . La incidencia aumenta a medida
Imipramina i • Depresión subyacente
i Antldepresivos las dosis que la enfermedad progresa. Es el síntoma
i 1 • insomnio asociado • Administración
Venlafaxina fundamental en la insuficiencia respiratoria
i nocturna en dosis bajas
Duloxetina y la insuficiencia cardíaca avanzadas. En
Clorpromacina 1 - Dolor somático caso de insuficiencia renal que da lugar a
Neurolépticos i y visceral Antieméticos y sedantes anasarca es también un síntoma muy fre-
Levomepromacina i • Obstrucción intestinal
cuente. Los pacientes con demencia muy
Carbamacepina \ grave pueden presentar disnea como conse-
Clonazepam Dolorneuropático c u e n c i a de las frecuentes infecciones respi-
Dosis bajas nocturnas
Fenitoína paroxístico ratorias que sufren.
Anticomiciales Mielosupresión
Miodonías
por carbamacepina
Gabapentina por opiáceos
Pregabalina
Etiología
Lorazepam Dolor crónico
Ansioliticos, hipnóticos,
Espasmos musculares
Benzodiacepinas anticonvulsivos,
Midazolam Agitación en fase • Neoplasias: obstrucción bronquial, sín-
miorrelajantes
de agonía drome de vena cava superior, ascitis con
I Prednisona Metástasis óseas distensión abdominal, derrame pleural,
Esteroides Hígado metastásico linfangitis carcinomatosa, metástasis pul-
Dexametasona Cefaleas por metástasis
monares, caquexia, etc.
• Antiemético y sedante
• SIDA: infecciones de vías respiratorias,
Antihistamínicos Hidroxicina Dolor somático y visceral • Potencia la acción
de los opiáceos sarcoma de Kaposi, etc.
• Insuficiencia de órgano: insuficiencia
Controlar posible
Zolendronato Dolor secundarlo respiratoria, insuficiencia cardíaca, insu-
Bifosfonatos hipocalcemia
y pamidronato a metástasis óseas
yosteonecrosis mandibular ficiencia renal.
Tabla 16. Principales fármacos adyuvantes
• Demencia: infecciones de las vías respi-
— — ratorias.
• Secundaria a tratamiento: neumectomía,
- Situaciones especiales: en pacientes ancianos o muy debilitados, quimioterapia (bleomicina por toxicidad pulmonar, adriamicina por
con insuficiencia renal y hepática es conveniente empezar con do- toxicidad cardíaca), debilidad, anemia.
sis de un 5 0 % menos de la dosis habitual. Las benzodiacepinas y las Causas concurrentes: atelectasia, embolismo pulmonar, EPOC,
fenotiacinas potencian la depresión respiratoria. asma, edema agudo de pulmón (EAP), insuficiencia cardíaca, neu-
monitis (radica o farmacológica), etc.
Analgésicos adyuvantes
Existe una serie de fármacos adyuvantes que se usan en los pacientes Por supuesto, si la causa de la disnea se puede revertir, no hay ninguna
con dolor (Tabla 16). Están indicados en las siguientes situaciones: razón para no hacerlo. Los pacientes terminales no están excluidos de
• Para aumentar la eficacia analgésica de los opiáceos. padecer disnea por causas reversibles (cardiológicas, broncospasmos,
• En el manejo de síntomas concurrentes que exacerban el dolor anemia, T E P , etcétera).
(náuseas, vómitos, ansiedad, depresión, etcétera).
• Para tipos específicos de dolor (p. ej., dolor neuropático). Si la disnea está en relación con la progresión de la enfermedad can-
• Además, tienen indicación específica para el tratamiento de las ce- cerosa (obstrucción tumoral, linfangitis carcinomatosa...) y no existe
faleas por hipertensión intracraneal por metástasis (corticoides), del tratamiento antitumoral específico, el procedimiento va encaminado a
dolor abdominal por distensión hepática en el hígado metastásico disminuir la sensación subjetiva de la misma.
(dexametasona) y del dolor asociado a las metástasis óseas (corticoi-
de asociado a AINE; bifosfonatos).
Tratamiento
Cuarto escalón
Constituido por técnicas intervencionistas cuando con fármacos del ter- En causas irreversibles, el fármaco de elección son los opiáceos. Si cur-
cer escalón, junto con un coadyuvante, no es posible controlar adecua- sa con gran componente de ansiedad, es necesario utilizar, de entrada,
damente el dolor. Existen múltiples técnicas como la neuromodulación, benzodiacepinas. Es habitual que haya que emplear medicamentos de
la neurólisis (dañar los nervios, principalmente utilizado en el plexo ambos grupos conjuntamente.

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O n c o l o g í a médica y Paciente terminal

• Opiáceos: la morfina es el fármaco de elección. Tratamiento


• Benzodiacepinas: diazepam, midazolam.
• No está demostrado qué papel desempeñan los corticoides en Eí uso de corticoides se asocia con un aumento del apetito (no necesa
el tratamiento de la disnea terminal. Parece que podrían mejo- riamente con ganancia de peso), sobretodo el primer mes de tratamien
rar algunos parámetros respiratorios, al disminuir el componente to. Se recomienda dexametasona o metil-prednisolona. En general, n
inflamatorio asociado al desarrollo tumoral. Son vasodilatadores se aconseja aportar suplementos nutricionaíes ni forzar la alimentació
que mejoran la precarga en el E A P . Se suelen utilizar en dosis (en el paciente terminal), pero sí son muy utilizados en el paciente con
altas en obstrucción de vía aérea, linfangitis carcinomatosa o sar- cáncer no terminal y con desnutrición.
c o m a de Kaposi.
• Igualmente discutido es el uso del oxígeno. H a demostrado su El acetato de megestrol tampoco está especialmente indicado. Aunqu
eficacia en caso de hipoxemia. C u a n d o esta no existe, habi- la ganancia de peso es mayor que con los corticoides, se desconoc
tualmente no se usa, ya que disminuye la calidad de vida del cuál es la dosis terapéutica adecuada, cuánto tiempo se mantiene l
paciente (dependencia, ansiedad, sequedad de mucosas, peor respuesta y cuáles son sus efectos secundarios. En principio, su acción
comunicación y movilidad). Únicamente se recomienda en esos sería mayor que con la dexametasona.
casos cuando ya se utilizaba previamente y presenta dependencia
psicológica.
Diarrea
Disnea terminal
No es un síntoma frecuente ni relevante en el paciente oncológico
Los pacientes muestran crisis de pánico o disnea irreversible, con terminal. Suele confundirse con la llamada "pseudodiarrea por rebo
sensación del enfermo de morir asfixiado en aquellos con situación samiento", que cursa con deposiciones líquidas en pacientes con obs
de agonfa. Es una urgencia en cuidados paliativos. El tratamiento de trucción parcial por impactación fecal.
elección se realiza con cloruro mórfico asociado a midazolam intra-
venoso.
Es obligatorio descartar la existencia de un fecaloma.

Estreñimiento
Tratamiento

• Específico según la causa que lo produzca: extracción manual de


El estreñimiento no es una enfermedad, es un síntoma que puede fecaloma.
ser el resultado de diversas causas subyacentes, siendo uno de los • Farmacológico: en general, se puede utilizar loperamida.
problemas más frecuentes en pacientes con patologías terminales (en-
carnamiento, opiáceos, obstrucción intestinal, escasa ingesta hídrica,
hipercalcemia, fármacos, etc.). Obstrucción intestinal
La disminución de la ingesta de alimentos disminuye la masa fe-
c a l ; muchos de los fármacos que se utilizan en esta fase, como la El diagnóstico se basa en la presencia de los siguientes signos/sínto
amitriptilina, los o p i á c e o s . . . , mas: ausencia de emisión de gases/heces, dolor abdominal, náusea
I RECUERDA contribuyen al estreñimiento; y/o vómitos (fecaloideos). Puede faltar alguno de estos síntomas, sobre
• El efecto secundario más frecuen- también influye en su empeo- todo, si es un cuadro suboclusivo, situación más frecuente en pacientes
te de los opiáceos es el estreñí- ramiento la disminución de la oncológicos terminales (para obtener más información, veáse Capítulo
i l actividad física. 5, Apartado 5.6. Obstrucciones oncológicas. Obstrucción intestinal).

Tratamiento Ansiedad
Cuando se puede identificar una causa específica, debería ser tratada,
mientras que cuando se utilizan laxantes, se está actuando únicamente Es una respuesta ante la ¡ncertidumbre, que surge cuando se ve ame-
sobre el síntoma. nazada la propia sensación de integridad, de coherencia, de con-
tinuidad o la sensación de ser agente activo. Esta respuesta sueU
Los fármacos más utilizados son los osmóticos (lactitol y lactulosa) y provocar un estado emocional en el que el paciente se siente ten
los estimulantes del tránsito (senósidos). En caso de no deposición en so, nervioso, preocupado o atemorizado. Esta puede ser adaptativ.
48-72 h, deberá administrarse un enema siempre que no esté contra- o funcional (proporcional a la a m e n a z a que supone el diagnósti
indicado. co de cáncer) o desadaptativa o disfuncional (desproporciona!). Si
prevalencía en pacientes oncológicos se estima en torno al 2 5 %
presentando un 2 0 % de ellos trastornos adaptativos con ansiedad. E
Astenia/anorexia/caquexia diagnóstico se establece según los criterios de la clasificación D S M
IV-TR.

Aunque hay tumores especialmente anorexígenos (cáncer de estómago En cuanto a su tratamiento, hay que destacar la utilidad de la psico
o cáncer de páncreas), prácticamente todos los pacientes terminales terapia y de medidas farmacológicas, siendo los fármacos más usa
van a presentar síntomas constitucionales en mayor o menor medida. dos las benzodiacepinas (principalmente lorazepam y alprazolam]

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Manual CTO de Medicina v Cirui 06 • T r a t a m i e n t o del P a c i e n t e t e r m i n a ! . Cuidados paliativos

se asocia un componente depresivo, se puede utilizar antidepresivos Su diagnóstico es exclusivamente clínico (siguiendo los criterios
(de elección ISRS) y si se asocia con delirium, haíoperidol o clorpro- DSM-IV):
mazina. - Alteración de la consciencia y de la atención.
- Alteraciones cognitivas o perceptivas no asociadas a un síndro-
me demencia! establecido. Estas alteraciones se instauran en un
Síndrome confusional o delirium periodo corto de tiempo (horas-días) y tiende a fluctuar a lo largo
del día.
- Existe una causa orgánica subyacente, trastorno médico general,
Se deíine como un estado confusional agudo que está ocasionado medicamentos o combinaciones de varios factores.
por una disfunción orgánica cerebral difusa y se caracteriza por al-
teraciones en el nivel de consciencia y en la atención, asociándose El tratamiento consta de medidas no farmacológicas (proporcionar
alteraciones cognitivas y de la percepción. Su frecuencia en pacientes un ambiente tranquilo, evitar excesivos estímulos, eludir restriccio-
oncológicos varía entre un 30-50% en el momento del ingreso, siendo nes físicas, etc.) y farmacológicas. Dentro de estas, es importante
aproximadamente del 9 0 % en los últimos días de vida. En cuanto a intentar identificar factores potencialmente causantes del cuadro y
su etiología, no suele existir una causa única responsable, sino que el corregirlos.
origen suele ser muitifactorial, estando implicados tanto factores pre-
disponentes (edad, déficit cognitivo, deshidratación, alteraciones me- Los fármacos de elección son los neurolépticos, siendo el patrón de
tabólicas, enfermedad orgánica cerebral, polifarmacia, opiáceos, ben- referencia el haíoperidol, pudiéndose utilizar los atípleos una vez con-
zodiacepinas, aislamiento social, déficit sensorial, cambio de entorno, trolada la fase aguda (como tratamiento de mantenimiento). En caso de
etc.) como factores desencadenantes (lesiones cerebrales, insuficiencia refractariedad a varias dosis de haíoperidol, se puede emplear clorpro-
cardíaca, renal, hepática, respiratoria, psicotropos, A I N E , etcétera.). mazina y, si no cede, midazolam. (existen preparados parenterales de
estos tres fármacos).
Clínicamente puede cursar de varias formas:
• Hiperactivo: el paciente se encuentra agitado, hipervigiiante y con Es importante valorar al paciente para descartar que presente un
activación psicomotriz. globo vesical y/o un fecaloma (los opiáceos favorecen ambos pro-
• Hipoactivo: el paciente se muestra apático, somnoliento, enlenteci- cesos), ya que es una de las causas de agitación con una solución
do y con marcada disminución de la atención y del nivel de alerta. específica.

Casos clínicos representativo!


Respecto a los síntomas que presentan ios pacientes en la fase final de la con oxígeno, vasodilatadores, diuréticos y fármacos inotrópicos positivos
vida: parenterales, el paciente se encuentra en situación de fracaso multiorgá-
nico, y presenta una disnea muy intensa secundaria a un edema agudo de
1) El dolor es muy prevalente en los pacientes con cáncer pero no lo es en pa- pulmón. ¿Cuál sería la conducta más adecuada a seguir?
cientes con insuficiencia cardíaca.
2) La astenia es un síntoma de poca importancia. 1) Balón de contrapulsación-aórtico.
3) La evaluación de los síntomas tiene que realizarse de una forma global y 2) Cateterismo cardíaco con angiografía coronaria y ventricuiografia izquierda.
teniendo en cuenta sus repercusiones en la persona. 3) Morfina Intravenosa.
4) Todas son ciertas. 4) Envío a su domicilio, en su pueblo, para que fallezca allí.

RC:3 RC:3

Los principios de un control de síntomas efectivo incluyen: La siguiente tabla:


FECHA
Síntomas ' |
1) Historia clínica detallada. 1) E s u n mini-ESAS.
2) Es un método útil para realizar un
Dolor 1
j ¡
2) Es más importante conocer la intensidad y frecuencia de los síntomas que reali-
zar un diagnóstico del mecanismo o causa subyacente de cada síntoma. repaso diario de los síntomas del pa- Disnea i
-
3) La exploración física que puede incomodar a estos pacientes no siempre es ciente. Náuseas \
necesaria. 3) Los huecos en blanco de la primera \
4) Todas son ciertas. columna se complementarán con
otros síntomas importantes para el paciente.
RC:1 4) Todas son ciertas.

RC:4
Anciano de 95 años de edad con plurípatología senil, diagnosticado de in-
suficiencia cardíaca congestiva en fase terminal, por lo que ha precisado de
múltiples ingresos hospitalarios, habiéndose demostrado en uno de ellos, Varón de 8 3 años que presenta una cardiopatía isquémica no revasculari-
mediante ecocardiografía, una fracción de eyección ventricular inferior al zable a consecuencia de la cual presenta una fracción de eyección inferior
20%. Tras una semana de ingreso hospitalario con tratamiento adecuado al 2 0 % . Lleva implantado un desfíbrílador. Ingresa por disnea severa de

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Oncología médica y Paciente termina

asQS tlínitQS reBresentafiYQS


reposo, dolor en el pecho y intranquilidad severa. Se ha hecho una optimi- 4) Se debe mantener el tratamiento con morfina administrándolo por una vía
zación del tratamiento cardiológico pese a lo cual la situación del paciente subcutánea como la que se muestra en la Imagen en una dosis que se calcu-
ha empeorado, presentando una disminución del nivel de consciencia y un la como 1/2 de la dosis que se estaba administrando por vía oral a la que se
aumento de la disnea. ¿Qué actitud propondría? realizará un incremento de 1/3 de la dosis total diaria ya que el control del
dolor no era bueno.
1) Iniciaría tratamiento con dosis bajas de morfina como tratamiento de la dis-
nea y del dolor precordial. RC:4
2) Desactivaría eí DA! dado que es previsible que se active durante la agonía
del paciente.
3) Añadiría al tratamiento midazolam para intentar que estuviera tranquilo. Mujer de 6 2 años diagnosticada hace 10 d e cáncer d e m a m a , tratada con
4) Todas son ciertas. cirugía y quimioterapia con recidiva e n la m a m a , q u e requirió mastecto-
mía radical, en seguimiento por el Servicio de oncología. Hasta hace un
RC:4 mes era independíente para todas las AVD básicas e instrumentales, aun-
q u e últimamente le pedía a su marido q u e fuera él el q u e hiciera la com-
pra, porque le dolía la pierna izquierda y el cargar con peso empeoraba el
Paciente de 6 4 años que ingresa por disnea. Pese a haberse optimizado el dolor. Durante la última s e m a n a ya no puede ocuparse de las tareas de la
tratamiento para su patología pulmonar de base (fibrosis pulmonar) la pa- c a s a y prácticamente ha dejado de salir a la calle para evitar los tres esca-
ciente continúa presentando una disnea q u e le impide realizar cualquier lones q u e tiene el portal. No se atreve a entrar y salir sola de la bañera por
actividad y además persiste en reposo. ¿Cuál sería la actitud a seguir? el dolor q u e tiene en ta zona de la rodilla izquierda. Desde hace 2 días ape-
nas p u e d e caminar, no puede ir sola al WC y necesita a y u d a para levantar-
1) Como la paciente no tiene un cáncer, lo indicado es continuar con el trata- se de la c a m a o de un sofá, así como para asearse y vestirse. Sigue contro-
miento de su enfermedad de base, siendo peligroso iniciar un tratamiento lando los esfínteres y come

1
sintomático con morfina. sola. Es capaz de hablar por
2) Dado que la paciente no tiene cáncer, no están indicados los cuidados teléfono y controla su medi-

J
T
paliativos. cación. C u a n d o el dolor se
3) Dado que la disnea de la paciente es muy grave será necesario sedarla. hace insoportable se t o m a
4) La paciente tiene una fibrosis pulmonar, por lo que lo adecuado sería man- un ibuprofeno de 6 0 0 mg.
tener optimizado el tratamiento específico para su enfermedad y añadirle Hoy acude a Urgencias por-
morfina para disminuir la disnea. que y a no p u e d e sujetarse
de pie y el dolor se ha hecho
RC4 insoportable con cualquier
mínima movilización.
Una de las siguientes funcio-
Paciente que sufre un nes NO s e incluye dentro de
cáncer de colon con las actividades básicas de la
metástasis hepáti- v i d a diaria:
cas, ascitis y carcino-
matosis peritoneal 1) Comer.
que cuando v a m o s a 2) Vestirse.
verle presenta muy 3) Asearse.
mal estado general. 4) Manejar su medicación.
Está encamado, estu-
poroso y no es capaz RC:4
de tomar nada por
boca. Presenta a d e m á s frialdad y cianosis en los d e d o s de las m a n o s y
los pies, así como oliguria. Pese a su bajo nivel d e consciencia no tiene Nuestra paciente:
un gesto relajado y a la palpación del a b d o m e n hace u n g e s t o q u e sugie-
re que le estamos provocando dolor. Hasta ahora el paciente e s t a b a e n 1} Es Independiente para 2 AVD básicas y 2 instrumentales.
tratamiento con sulfato de morfina por vía oral, q u e parecía tener bien 2) Es dependiente para todas las AVD instrumentales.
controlado el dolor derivado de su h e p a t o m e g a l i a , pero hoy no s e lo h a n 3) Es dependiente para 2 AVD básicas y tres instrumentales.
dado al no ser capaz d e tragar. ¿ Q u é actitud d e b e m o s t o m a r ? 4) Como no puede levantarse de la cama es dependiente para todas las AVD.

1) El paciente parece que va a fallecer en pocas horas y ya no necesita trata- RCl


miento con morfina.
2) Se debe mantener el tratamiento con morfina administrándolo por una vía
subcutánea, como la que se muestra en la imagen, en una dosis equivalente El dolor que presenta nuestra paciente:
a la que se le estaba dando por vía oral.
3) Como el paciente está estuporoso y la morfina puede disminuir aún más su 1) Es de origen óseo, por lo que no responderá al tratamiento con opioides.
nivel de consciencia, se deberá calcular la dosis de morfina subcutánea con 2) Es debido a metástasis óseas de su cáncer de mama, por lo que podría res-
una reducción respecto a la dosis oral que tomaba previamente. ponder, al menos en parte, al tratamiento con AINE.

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lAMLIlklléátlSElkliEBIBBgWgfftBEl 06 • T r a t a m i e n t o del P a c i e n t e t e r m i n a ! . C u i d a d o s paliativos

Casos clínicos representativos


3) Presenta una fractura patológica que como está sobre una metástasis no se Señale la correcta:
podrá operar.
4) 1 y 2 son ciertas. 1} En cuidados paliativos la vía de elección para la administración de fármacos
es la vía subcutánea.
RC:2 2) En el control de síntomas es esencial monitorizar la respuesta al tratamiento
pautado.
3) Los síntomas se mantienen estables en e! tiempo.
Pese a la analgesia pautada, la paciente sigue con dolor. La estrategia a se- 4) La escala ESAS de valoración de síntomas ha caído en desuso por existir en la
guir será: actualidad escalas más adecuadas para realizar esta valoración.

1) La radioterapia de la zona afectada por metástasis óseas puede contribuir a aliviar RC:2
el dolor.
2) Como analgésicos se pueden asociar AINE y morfina pautados con horario fijo.
3) Los corticoides son fármacos adyuvantes que pueden contribuir a la analgesia. Respecto a la escalera analgésica de la OMS es cierto que:
4) Todas son ciertas.
1) El paracetamol no puede incluirse en ningún escalón.
RC:4 2} Algunos autores proponen un cuarto escalón que comprende técnicas ins-
trumentales.
3) Los AINE no son nunca la primera opción en el tratamiento del dolor.
En el tratamiento del dolor: 4) El tramadol pertenece al tercer escalón.

1) Se debe pautara demanda. RC:2


2) La «escalera analgésica» es un método complicado de utilizar.
3) No deben utilizarse dos analgésicos del mismo grupo simultáneamente.
4] Siempre hay que empezar en el primer escalón. ¿Cuál de los siguientes no es un efecto secundario de los opiáceos?

RC:3 1) Depresión respiratoria.


2) Retención urinaria.
3) Hipersudoraclón.
Uno de los siguientes efectos adversos de los opiáceos es el más frecuen- 4) Diarrea,
te, dosis-dependiente y no presenta tolerancia (no desaparece al mante-
ner la dosis un tiempo); por tanto, obliga a pautar tratamiento para pre- RC: 4
venirlo al mismo tiempo que se inicia el tratamiento opiáceo:

1) Estreñimiento. ¿Cuál de los siguientes fármacos no es de utilidad para el tratamiento del


2) Náuseas. dolor neuropático?
3) Confusión.
4) Prurito. 1) Duloxetina.
2) Morfina.
RCl 3) Pregabalina.
4) Ketorolaco.

RC:4

A 73-year-old patient, who has a medical history of hypertension and caro- 1) The morphíne dose Is the m á x i m u m dose allowed before provoking respi-
tid endarterectomy 2 years ago, has been recently diagnosed of a páncreas ratory depression, so another analgesic drug should be added in order to
carcinoma with metastatic lesions in the peritoneum, liver and lungs. The control the pain.
patient refuses chemotherapy and oniy accepts symptomatic manage- 2) Haíoperidol, chiorpromazine and midazolam are useful drugs to control the
m e n t He is being adminestered prolonged reléase morphíne tablets (rea- agitated state of the end-stage patient.
ching a dally dose of 300 mg per day), lorazepam and metochiopramide, 3) Intravenous hydratlon relieves the suffering caused by the terminal dehydra-
controlling his symptoms adequately. This last week, abdominal pain and tion without delaying the agony.
nausea appear along with difficulty in swailowing and Intermittently agita- 4) Oral, enteral or parenteral intake must be forced with the purpose of impro-
ted State. The patient has cachexia, postration, jaundice and mucous m e m - ving the symptoms.
brane dryness. Which of the following clauses regarding the management
of this case is the most appropriate? Correct answer: 2

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Case studyJl.
Which of the followíng options best describes the delírium? 3) There is no alterad consciousness.
4) It always has an organic cause.
1) Progressive onset and permanent course.
2} The patient Is attentive. Correct answer; 4

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