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de Medicina y Cirugía
1.^ edición
• Anestesiología
Oncología médica y Paciente termina
ENARM
México
Grupo C T O
CTO E d i t o r i a l
M a n u a l CTO
de Medicina y Cirugía
1.^ edición
• Anestesiología
• Oncología médica
y Paciente terminal
ENARM
México
• » Grupo CTO
•IH CIO Editorial
www.librosmedicos.com.mx
u a l CTO
M adenMedicina y Cirugía
1.3 edición
Anestesiología
Autor
Javier Moya Moradas
ENARM
México
Grupo CTO
CTO Editorial
www.librosmedicos.com.mx
NOTA
L a m e d i c i n a e s u n a c i e n c i a s o m e t i d a a u n c a m b i o c o n s t a n t e . A m e d i d a q u e la i n v e s t i g a c i ó n y la e x p e r i e n c i a
c l í n i c a a m p l í a n n u e s t r o s c o n o c i m i e n t o s , s o n n e c e s a r i o s c a m b i o s e n l o s t r a t a m i e n t o s y la f a r m a c o t e r a p i a .
Los e d i t o r e s d e esta obra han contrastado sus resultados con fuentes consideradas de confianza,
e n u n e s f u e r z o p o r p r o p o r c i o n a r i n f o r m a c i ó n c o m p l e t a y g e n e r a l , d e a c u e r d o c o n los c r i t e r i o s a c e p t a d o s
e n el m o m e n t o d e la p u b l i c a c i ó n . S i n e m b a r g o , d e b i d o a la p o s i b i l i d a d d e q u e e x i s t a n e r r o r e s h u m a n o s
o s e p r o d u z c a n c a m b i o s e n las c i e n c i a s m é d i c a s , n i i o s e d i t o r e s n i c u a l q u i e r o t r a f u e n t e implicada
e n la p r e p a r a c i ó n o la p u b l i c a c i ó n d e e s t a o b r a g a r a n t i z a n q u e la i n f o r m a c i ó n c o n t e n i d a e n la m i s m a s e a
e x a c t a y c o m p l e t a e n t o d o s los a s p e c t o s , ni s o n r e s p o n s a b l e s d e los e r r o r e s u o m i s i o n e s n i d e los r e s u l t a d o s
d e r i v a d o s del e m p l e o d e d i c h a i n f o r m a c i ó n . Por ello, s e r e c o m i e n d a a los l e c t o r e s q u e c o n t r a s t e n d i c h a
i n f o r m a c i ó n c o n o t r a s f u e n t e s . Por e j e m p l o , y e n particular, se a c o n s e j a revisar el p r o s p e c t o i n f o r m a t i v o
q u e a c o m p a ñ a a c a d a m e d i c a m e n t o q u e d e s e e n a d m i n i s t r a r , p a r a a s e g u r a r s e d e q u e la i n f o r m a c i ó n
c o n t e n i d a e n e s t e l i b r o e s c o r r e c t a y d e q u e n o s e h a n p r o d u c i d o m o d i f i c a c i o n e s e n la d o s i s r e c o m e n d a d a
o e n las c o n t r a i n d i c a c i o n e s p a r a la a d m i n i s t r a c i ó n . E s t a r e c o m e n d a c i ó n r e s u l t a d e p a r t i c u l a r i m p o r t a n c i a
en relación c o n f á r m a c o s n u e v o s o d e uso p o c o frecuente. Los lectores t a m b i é n deben consultar
a s u p r o p i o l a b o r a t o r i o p a r a c o n o c e r los v a l o r e s n o r m a l e s .
No está p e r m i t i d a la r e p r o d u c c i ó n t o t a l o p a r c i a l d e e s t e libro, s u t r a t a m i e n t o i n f o r m á t i c o , la t r a n s m i -
sión d e n i n g ú n o t r o f o r m a t o o p o r c u a l q u i e r m e d i o , y a s e a e l e c t r ó n i c o , m e c á n i c o , p o r f o t o c o p i a , p o r
registro y otros m e d i o s , sin el p e r m i s o p r e v i o d e los t i t u l a r e s d e l copyright.
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ISBN A n e s t e s i o l o g í a : 9 7 8 - 8 4 - 1 5 9 4 6 - 1 1 - 3
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u a l CTO
M adenMedicina y Cirugía
1.3 edición
Anestesiología
ENARM
México
H É H » G r u p o CTC
CTO Editorial
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0 1 . Modalidades de anestesia 1 04. Fármacos en anestesiología 27
1.1. Conceptos generales de anestesiología 1 4.1. Hipnóticos 27
1.2. Anestesia general 1 4.2. Analgésicos 31
1.3. Anestesia regional 3 4.3. Relajantes musculares 32
1.4. Anestesia c o m b i n a d a 6 4.4. Anestésicos locales 34
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VIH
07. M a n e j o del dolor agudo
posoperatorio 53
7.1. Fisiopatología 53
7.2. Estrategia d e tratamiento 54
08. Profilaxis a n t i b i ó t i c a q u i r ú r g i c a 57
Bibliografía 61
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01 '
Anestesiología
MODALIDADES DE ANESTESIA
Orientación m
ENARM p}~| El término de anestesia incluye los conceptos de amnesia, analgesia y relajación muscular, necesarios para el correcto
desarrollo de una Intervención quirúrgica.
Tema que ofrece una visión \~2] 5e distinguen tres modalidades de anestesia: la anestesia general, la anestesia regional (neuroaxial o periférica} y la
global de la especialidad anestesia combinada {general y regional simultáneas).
y de los distintos tipos de
anestesia. Es conveniente ¡Y\a anestesia balanceada es un tipo de anestesia general en la que se utiliz a n fármacos inhalados e intravenosos.
estudiar las características
propias de cada modalidad
anestésica, sus indicaciones IT] L a anestesia neuroax i al incluye las técnicas intradurai y epidural.
y las complicaciones más
frecuentes.
El t é r m i n o g e n e r a l d e a n e s t e s i a i n c l u y e l a c o m b i n a c i ó n d e a m n e s i a ( a n t e r ó g r a d a ) , a n a l g e s i a y r e l a j a c i ó n m u s -
c u l a r , n e c e s a r i o s para permitir el desarrollo ó p t i m o d e i n t e r v e n c i o n e s q u i r ú r g i c a s o t é c n i c a s intervencionistas.
L o s a n e s t e s i ó l o g o s t a m b i é n s o n r e s p o n s a b l e s d e l m a n t e n i m i e n t o d e la h o m e o s t a s i s d e l p a c i e n t e d u r a n t e la i n t e r v e n -
c i ó n q u i r ú r g i c a . Esto i n c l u y e la m o n i t o r i z a c i ó n y e l t r a t a m i e n t o d e los c a m b i o s q u e p u e d a n p r o d u c i r s e a n i v e l d e la
f u n c i ó n c a r d i o v a s c u l a r , p u l m o n a r , r e n a l o n e u r o l ó g i c a , r e s t a b l e c i e n d o los p a r á m e t r o s a n i v e l e s f i s i o l ó g i c o s , m i n i -
m i z a n d o los riesgos a s o c i a d o s a la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a y c o n t r i b u y e n d o a la r á p i d a r e c u p e r a c i ó n d e l p a c i e n t e .
O t r o s c a m p o s r e l a c i o n a d o s c o n e l d e s a r r o l l o d e la e s p e c i a l i d a d d e a n e s t e s i o l o g í a y r e a n i m a c i ó n s o n e l t r a t a -
m i e n t o d e d o l o r a g u d o y c r ó n i c o , a s í c o m o las u n i d a d e s d e r e a n i m a c i ó n y c u i d a d o s c r í t i c o s .
L a a n e s t e s i a g e n e r a l c o n s t i t u y e l a t é c n i c a a n e s t é s i c a m á s f r e c u e n t e m e n t e u t i l i z a d a p a r a la r e a l i z a c i ó n d e inter-
v e n c i o n e s q u i r ú r g i c a s c o m p l e j a s . D e b i d o a q u e p r o d u c e g r a d o s v a r i a b l e s d e d e p r e s i ó n r e s p i r a t o r i a , a s í c o m o la
a b o l i c i ó n d e los r e f l e j o s d e p r o t e c c i ó n d e la v í a a é r e a , p r e c i s a d e u n s o p o r t e r e s p i r a t o r i o .
T i p o s de anestesia general
En la a c t u a l i d a d e s t á e x t e n d i d o e l u s o d e f á r m a c o s a n e s t é s i c o s s e l e c t i v o s e n c u a n t o a s u m e c a n i s m o d e a c c i ó n .
P o r e l l o , p a r a la r e a l i z a c i ó n d e u n a a n e s t e s i a g e n e r a l s e p r e c i s a la c o m b i n a c i ó n d e u n h i p n ó t i c o ( i n h a l a d o o
i n t r a v e n o s o ) , u n a n a l g é s i c o ( o p i á c e o ) y , e n c a s o d e ser n e c e s a r i o , u n r e l a j a n t e m u s c u l a r . E n f u n c i ó n d e la c o m -
b i n a c i ó n u t i l i z a d a , s e p u e d e n d i s t i n g u i r tres t i p o s d e a n e s t e s i a g e n e r a l : ¡ n h a l a t o r i a , i n t r a v e n o s a y b a l a n c e a d a .
Anestesia inhaiatoria
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1
Manual CTO de Medicin 01 • M o d a l i d a d e s d e a n e s t e s i a
En la a c t u a l i d a d , e s t a t é c n i c a e s t á r e s e r v a d a e x c l u s i v a m e n t e p a r a c i r u - d e c o n s c i e n c i a l l e v a a s o c i a d o la p é r d i d a d e l c o n t r o l d e la v í a a é r e a
gías d e m u y c o r t a d u r a c i ó n e n n i ñ o s p e q u e ñ o s y l a c t a n t e s . y la a b o l i c i ó n , en m a y o r o m e n o r g r a d o , d e los reflejos protectores
d e la m i s m a .
Mantenimiento
I RECUERDA
Las tres modalidades de anestesia son la inhaiatoria, la intravenosa (TIVA)
É y la balanceada. El m a n t e n i m i e n t o s e i n i c i a c u a n d o l a p r o f u n d i d a d d e l a a n e s t e s i a
es la a d e c u a d a para p r o p o r c i o n a r u n a a n a l g e s i a , h i p n o s i s y relaja-
c i ó n m u s c u l a r s u f i c i e n t e s p a r a l a c i r u g í a . El g r a d o d e p r o f u n d i d a d
a n e s t é s i c a d e b e a j u s t a r s e al g r a d o d e e s t í m u l o q u i r ú r g i c o , a fin d e
evitar despertares intraoperatorios o excesiva profundización anes-
Fases de la anestesia general tésica.
P u e d e o p t a r s e p o r el u s o d e a g e n t e s v o l á t i l e s o h i p n ó t i c o s i n t r a v e n o s o s ,
En el d e s a r r o l l o d e u n a a n e s t e s i a g e n e r a l p u e d e n d i s t i n g u i r s e tres f a s e s : q u e se c o m b i n a n c o n perfusión d e o p i á c e o s (anestesia b a l a n c e a d a o
inducción, mantenimiento y despertar. total i n t r a v e n o s a , r e s p e c t i v a m e n t e ) .
El u s o d e r e l a j a n t e s m u s c u l a r e s , d u r a n t e e l m a n t e n i m i e n t o d e la a n e s -
Inducción t e s i a , se r e s e r v a p a r a a q u e l l a s s i t u a c i o n e s e n las q u e se p r e c i s a u n a
r e l a j a c i ó n m u s c u l a r c o m p l e t a p a r a e! c o r r e c t o d e s a r r o l l o d e l a t é c n i c a
L a i n d u c c i ó n g e n e r a l m e n t e se r e a l i z a m e d i a n t e la a d m i n i s t r a c i ó n de quirúrgica (cirugía a b d o m i n a l , traumatológica...) o en aquellas ciru-
f á r m a c o s por v í a i n t r a v e n o s a . g í a s e n las q u e m o v i m i e n t o s i n v o l u n t a r i o s d e l p a c i e n t e p o d r í a n s e r
muy peligrosos (neurocirugía, cirugía oftalmológica en niños...). La
En ciertas s i t u a c i o n e s , e s p e c i a l m e n t e e n n i ñ o s , la i n d u c c i ó n p u e d e r e a - presencia de un tubo e n d o t r a q u e a l no es, por sí m i s m a , una i n d i c a -
l i z a r s e por m e d i o d e a n e s t é s i c o s i n h a l a d o s , a p r o v e c h a n d o la p é r d i d a c i ó n d e u s o c o n t i n u a d o d e relajantes m u s c u l a r e s d u r a n t e la c i r u g í a ,
d e c o n s c i e n c i a del n i ñ o p a r a la c a n a l i z a c i ó n d e v í a s p e r i f é r i c a s . s i e n d o s u f i c i e n t e u n a a d e c u a d a p r o f u n d i d a d a n e s t é s i c a para q u e el
p a c i e n t e tolere el t u b o e n d o t r a q u e a l .
El f á r m a c o m á s h a b i t u a l m e n t e u t i l i z a d o e n la i n d u c c i ó n e s el p r o p o f o l .
En a q u e l l a s s i t u a c i o n e s d e i n e s t a b i l i d a d h e m o d i n á m i c a , s u e l e s u s t i t u i r - L a v e n t i l a c i ó n d e l p a c i e n t e d u r a n t e u n a a n e s t e s i a g e n e r a l p u e d e ser
se por e t o m i d a t o . espontánea o controlada (ventilación mecánica), en función, principal-
m e n t e , d e la p r o f u n d i d a d d e la h i p n o s i s n e c e s a r i a p a r a el d e s a r r o l l o d e
Junto a la a d m i n i s t r a c i ó n d e l h i p n ó t i c o , p u e d e a s o c i a r s e p e q u e ñ a s d o - la i n t e r v e n c i ó n p r o g r a m a d a .
sis d e o p i á c e o s d e a c c i ó n c o r t a ( t i p o f e n t a n i l o ) , e s p e c i a l m e n t e e n a q u e -
llas s i t u a c i o n e s e n las q u e e s t á p r o g r a m a d a la i n t u b a c i ó n d e l p a c i e n t e . L a a d m i n i s t r a c i ó n d e o x í g e n o d e b e ser a j u s t a d a a las c a r a c t e r í s t i c a s
del p a c i e n t e , o p t á n d o s e por la m e n o r f r a c c i ó n inspiratoria d e o x í g e n o
D u r a n t e la i n d u c c i ó n a n e s t é s i c a , e l c o n t r o l d e l a permeabilidad (FÍO,,) q u e permita u n a a d e c u a d a o x i g e n a c i ó n . La m o n i t o r i z a c i ó n de
d e la v í a a é r e a c o b r a u n p a p e l d e c i s i v o . L a d i s m i n u c i ó n d e l nivel u n a a d e c u a d a o x i g e n a c i ó n del p a c i e n t e se r e a l i z a h a b i t u a l m e n t e m e -
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2
Anestesiología
' I RECUERDA
La a d m i n i s t r a c i ó n d e l líquidos intravenosos (cristaloides o c o l o i d e s ) o ,
• Las tres fases de la anestesia son ía inducción, e! mantenimiento y el des-
si se p r e c i s a , d e h e m o d e r i v a d o s , s o n n e c e s a r i o s p a r a e l m a n t e n i m i e n - pertar.
to d e la h o m e o s t a s i s d e l p a c i e n t e . E n e s t e s e n t i d o s e d e b e e v i t a r la
hipotermia, administrando dichos fluidos preferentemente calientes,
mediante el uso d e calentadores.
C o n s i s t e e n el p e r i o d o d e t i e m p o q u e t r a n s c u r r e d u r a n t e l a t r a n s i c i ó n A d i f e r e n c i a d e la a n e s t e s i a g e n e r a l , e n l a a n e s t e s i a r e g i o n a l ú n i c a m e n -
de un estado i n c o n s c i e n t e hasta u n estado c o n s c i e n t e c o n r e c u p e r a - t e s e b l o q u e a ía c o n d u c c i ó n n e r v i o s a h a c i a y d e s d e e l á r e a q u i r ú r g i c a .
c i ó n d e los r e f l e j o s d e p r o t e c c i ó n i n t a c t o s . Esto s e c o n s i g u e m e d i a n t e e l u s o d e a n e s t é s i c o s l o c a l e s e n la p r o x i m i -
d a d d e ía m é d u l a e s p i n a l ( a n e s t e s i a r e g i o n a l n e u r o a x i a l ) o d e t r o n c o s /
Se i n i c i a c o n la d i s m i n u c i ó n p r o g r e s i v a d e la d o s i f i c a c i ó n d e l h i p n ó t i c o n e r v i o s p e r i f é r i c o s ( b l o q u e o s n e r v i o s o s ) . Esta t é c n i c a c o n s i g u e u n a e x -
y o p i á c e o hasta su s u s p e n s i ó n . celente analgesia y relajación m u s c u l a r del área quirúrgica.
El g r a d o d e r e l a j a c i ó n m u s c u l a r d e b e s e r e l a d e c u a d o p a r a p e r m i t i r la
respiración espontánea del p a c i e n t e , p u d i e n d o ser n e c e s a r i o , e n algu- Neuroaxial
nos c a s o s , la r e v e r s i ó n d e l b l o q u e o m u s c u l a r r e s i d u a l .
D e b e a s e g u r a r s e q u e el p a c i e n t e e s t é c a l i e n t e , m e d i a n t e e l u s o d e m a n - El a n e s t é s i c o l o c a l s e d e p o s i t a e n la p r o x i m i d a d d e la m é d u l a e s p i n a l ,
tas t é r m i c a s . a la q u e l l e g a p o r d i f u s i ó n . P u e d e n d i s t i n g u i r s e los d o s t i p o s q u e se
exponen a continuación.
En esta f a s e , s e d e b e s u m i n i s t r a r o x í g e n o a a l t a s c o n c e n t r a c i o n e s , c e r -
c a n a s a l 1 0 0 % . T í p i c a m e n t e l a r e c u p e r a c i ó n d e la r e s p i r a c i ó n e s p o n t á -
n e a es m á s r á p i d a c o n e l u s o d e a g e n t e s v o l á t i l e s , p r e c e d i e n d o i n c l u s o Anestesia intradurai
a la r e c u p e r a c i ó n d e l n i v e l d e c o n s c i e n c i a . E n c a m b i o , c o n el u s o d e la
a n e s t e s i a total i n t r a v e n o s a , los p a c i e n t e s s u e l e n r e c u p e r a r i n i c i a l m e n t e T a m b i é n c o n o c i d a c o m o r a q u í d e a o s u b a r a c n o i d e a . El a n e s t é s i c o l o c a l
la c o n s c i e n c i a y p o s t e r i o r m e n t e la r e s p i r a c i ó n e s p o n t á n e a y e l c o n t r o l se deposita e n el espacio s u b a r a c n o i d e o (Figura 1).
d e la v í a a é r e a . • T é c n i c a . El p u n t o d e p u n c i ó n e n p i e l c o r r e s p o n d e ai d e i n t e r s e c c i ó n
d e la l í n e a q u e u n e a m b o s b o r d e s s u p e r i o r e s d e las c r e s t a s i l í a c a s
La extubación del paciente constituye el m o m e n t o crítico d e la fase y la l í n e a q u e u n e l a s a p ó f i s i s e s p i n o s a s . D i c h o p u n t o s u e l e c o r r e s -
del despertar a n e s t é s i c o . U n a e x t u b a c i ó n i n a d e c u a d a p u e d e p r o v o c a r p o n d e r a l e s p a c i o L 3 - L 4 . E n g e n e r a l , p a r a la a n e s t e s i a r a q u í d e a s u e -
s i t u a c i o n e s g r a v e s q u e c o m p r o m e t a n la v i d a d e l p a c i e n t e t a l e s c o m o l e n u t i l i z a r s e l o s e s p a c i o s L 2 - L 3 , L 3 - L 4 o L 4 - L 5 , p o r el m e n o r riesgo
laringospasmo y broncospasmo. Los pacientes c o n gran inestabili- d e p u n c i ó n a c c i d e n t a l d e la m é d u l a .
dad h e m o d i n á m i c a , insuficiencia respiratoria, hipotermia, v í a aérea L a p u n c i ó n p u e d e r e a l i z a r s e c o n el p a c i e n t e e n d e c ú b i t o lateral o,
comprometida o que han sido sometidos a cirugías m u y prolongadas si l a s i t u a c i ó n c l í n i c a l o p e r m i t e , e n s e d e s t a c i ó n .
p u e d e n p e r m a n e c e r i n t u b a d o s tras la c i r u g í a , p l a n e á n d o s e s u e x t u - U n a v e z d e s i n f e c t a d a u n a a m p l i a superficie c u t á n e a , se p r o c e d e
b a c i ó n e n c o n d i c i o n e s ó p t i m a s d u r a n t e s u e s t a n c i a e n la u n i d a d d e a la p u n c i ó n r a q u í d e a . Para e l l o , la aguja d e b e atravesar el liga-
reanimación. m e n t o interespinoso, el ligamento a m a r i l l o , el e s p a c i o e p i d u r a l ,
l a d u r a m a d r e y la a r a c n o i d e s . T í p i c a m e n t e l a s e n s a c i ó n d e p é r d i -
L a e x t u b a c i ó n p u e d e r e a l i z a r s e c o n el p a c i e n t e d e s p i e r t o o b i e n c o n e l da repentina d e resistencia suele delatar la entrada e n el espacio
paciente todavía bajo anestesia profunda. subaracnoideo.
• Extubación c o n paciente despierto: e s p e c i a l m e n t e i n d i c a d a e n p a - L a s a l i d a e s p o n t á n e a d e L C R c l a r o , c o n f i r m a la p o s i c i ó n a d e c u a d a
cientes c o n alto riesgo de b r o n c o a s p i r a c i ó n o pacientes c o n v í a a é - d e la a g u j a , p e r m i t i e n d o la i n t r o d u c c i ó n d e la d o s i s d e a n e s t é s i c o
rea d i f í c i l . local deseado.
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3
IBSlBSEaEBElS^ 01 • Modalidades de anestesia
1 Cadera j DIO
¡ Próstata, vejiga DIO
Testículos, ovarios D8
Intraabdominal bajo D8
Intraabdominales altas D4
i n t r a a b d o m i n a l ( e m b a r a z o , o b e s i d a d , a s c i t i s . . . ) se p r o d u c e u n a
d i s m i n u c i ó n del e s p a c i o s u b a r a c n o i d e o y, por tanto, del v o l u -
m e n d e L C R , lo q u e p e r m i t e u n a m a y o r d i f u s i ó n del a n e s t é s i c o
local, a l c a n z a n d o un nivel anestésico más alto.
C a m b i o s e n la p o s i c i ó n d e l p a c i e n t e ( p o s i c i ó n d e T r e n d e l e n b u r g El t r a t a m i e n t o i n i c i a l c o n s i s t e e n la a d m i n i s t r a c i ó n d e l í q u i d o s
o a n t i - T r e n d e í e n b u r g ) , d e t e r m i n a r á n el n i v e l d e a n e s t e s i a f i n a l . (orales o intravenosos), analgésicos y reposo en c a m a en d e c ú b i -
- D o s i s del f á r m a c o . El n i v e l a n e s t é s i c o v a r í a d e f o r m a d i r e c t a - to s u p i n o .
m e n t e p r o p o r c i o n a l a la d o s i s d e l a n e s t é s i c o l o c a l u t i l i z a d a . Si l a c e f a l e a es m u y i n t e n s a y/o s u d u r a c i ó n es m a y o r d e 4 8 h,
- V o l u m e n del f á r m a c o . C u a n t o m a y o r e s el v o l u m e n d e l a n e s t é - p u e d e o p t a r s e p o r la a d m i n i s t r a c i ó n s u b a r a c n o i d e a d e s u e r o s a l i -
sico local, m a y o r es la difusión del m i s m o en el L C R y, por tanto, n o f i s i o l ó g i c o o p o r la r e a l i z a c i ó n d e u n p a r c h e h e m á t i c o e p i d u r a l
pueden a l c a n z a r s e n i v e l e s m á s altos de a n e s t e s i a . (para e l l o , se extraen 1 0 - 2 0 mi d e sangre periférica del propio
- T u r b u l e n c i a del L C R . L a i n y e c c i ó n r á p i d a d e l a n e s t é s i c o l o c a l , p a c i e n t e y s e i n y e c t a e n el e s p a c i o e p i d u r a l ) .
p r o v o c a r á u n a m a y o r t u r b u l e n c i a e n el L C R , lo q u e a u m e n t a r á - B l o q u e o s i m p á t i c o : las n e u r o n a s d e l s i s t e m a n e r v i o s o s i m p á t i -
la d i f u s i ó n d e l f á r m a c o y e l n i v e l d e a n e s t e s i a a l c a n z a d o . c o se l o c a l i z a n , a nivel m e d u l a r , entre C 8 y L 2 . Los anestésicos
La r e a l i z a c i ó n d e b a r b o t a j e ( a s p i r a c i ó n y r e i n y e c c i ó n r e p e t i d a d e l o c a l e s b l o q u e a n las f i b r a s n e r v i o s a s s e n s i t i v a s , m o t o r a s y t a m -
p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s d e L C R a t r a v é s d e la j e r i n g a d e i n y e c c i ó n b i é n las f i b r a s s i m p á t i c a s . P o r e l l o , si s e p r o d u c e u n b l o q u e o l o
; del a n e s t é s i c o l o c a l ) t a m b i é n a u m e n t a la t u r b u l e n c i a d e l L C R . s u f i c i e n t e m e n t e e x t e n s o , la a c t i v i d a d s i m p á t i c a p u e d e d i s m i n u i r ,
i - Opiáceos. La c o m b i n a c i ó n del anestésico local junto a p e q u e - apareciendo una clínica característica:
i ñas dosis d e o p i á c e o s ( g e n e r a l m e n t e 1 0 - 2 0 pg d e f e n t a n i l o ) t i e n e > Bradicardia: por p r e d o m i n i o del t o n o v a g a l . Se trata m e d i a n -
un efecto s i n é r g i c o , a u m e n t a n d o e l e f e c t o d e l a n e s t é s i c o l o c a l . te l a a d m i n i s t r a c i ó n d e a t r o p i n a i.v. e n b o l o ( 0 , 5 - 1 m g ) . Si e s
1 - A u m e n t o de la p r e s i ó n i n t r a a b d o m i n a l . En a q u e l l a s s i t u a c i o - g r a v e y s e a c o m p a ñ a d e h i p o t e n s i ó n , p u e d e ser n e c e s a r i o e l
nes c l í n i c a s e n las q u e s e p r o d u c e u n a u m e n t o d e l a p r e s i ó n uso de efedrina o, incluso, adrenalina.
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i4
Anestesiología
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Manual CTO de Medicina v Cirugía 0 1 • Modalidades de anestesia
T é c n i c a . El o b j e t i v o c o n s i s t e e n l a a d m i n i s t r a c i ó n p e r i n e u r a l d e u n a
cantidad suficiente de anestésico local, q u e difundirá posteriormen-
1.4. Anestesia combinada
te a los n e r v i o s .
La l o c a l i z a c i ó n d e los p l e x o s y/o n e r v i o s p u e d e r e a l i z a r s e m e d i a n t e : Esta t é c n i c a c o n s i s t e e n la r e a l i z a c i ó n d e u n a a n e s t e s i a g e n e r a l j u n t o a
- Referencias anatómicas. cualquier tipo de anestesia regional.
- N e u r o e s t i m u l a c i ó n : s e a c o p l a u n n e u r o e s t i m u l a d o r a la a g u j a d e
p u n c i ó n . U n a v e z c o n s e g u i d a la r e s p u e s t a m o t o r a e s p e r a d l e p o r E n l a F i g u r a 2 s e p r e s e n t a u n a l g o r i t m o c o n los t i p o s d e a n e s t e s i a q u e
el n e r v i o o b j e t i v o , a l l l e v a r la p u n t a d e l a a g u j a a las c e r c a n í a s se h a n d e s a r r o l l a d o en este c a p í t u l o .
d e d i c h o n e r v i o ( e v i t á n d o s e la p u n c i ó n d i r e c t a d e l n e r v i o ) , s e
i n f u n d e la d o s i s d e a n e s t é s i c o l o c a l .
- U l t r a s o n i d o s : c o n s t i t u y e la m e j o r o p c i ó n , p u e s p e r m i t e u n a v i -
s i ó n d i r e c t a y a t i e m p o r e a l d e l t r a y e c t o d e la a g u j a d e p u n c i ó n ,
d i s m i n u y e n d o el riesgo de p u n c i ó n a c c i d e n t a l d e estructuras
n e r v i o s a s o v a s c u l a r e s . A d e m á s , p e r m i t e d i s m i n u i r el v o l u m e n
d e a n e s t é s i c o l o c a l a i n f u n d i r , p u e s s e a s e g u r a s u d e p ó s i t o e n la
zona perineural.
Regional
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02
Anestesiología
VISITA PREANESTESICA
Orientación
ENARM n i La visita preanestésica es una medida f u n d a m e n t a l para minimizar el riesgo perioperatorio del paciente.
Se debe estudiar bien la Ninguna prueba diagnóstica ofrece mayor sensibilidad diagnóstica que una anamnesis y una exploración física
valoración global de! riesgo correctas.
anestésico, la valoración del
riesgo cardíaco y el manejo [3] La clasificación ASA sólo valora el estado físico del paciente previamente a la cirugía, sin incluir características de ía cirugía
de la medicación habitual
del paciente en el periodo o el resultado de pruebas complementarias.
perioperatorio.
[4] El período de mayor riesgo perioperatorio tras un evento cardiovascular (lAM o ACV) es de un mes, debiendo evitarse
las Intervenciones no urgentes durante dicho periodo.
[5] El manejo perioperatorio de la medicación antiagregante de los pacientes portadores de stent coronarlos difiere depen-
diendo del tipo de sfenf: liberador de fármacos o metálico.
En general, la medicación habitual del paciente debe mantenerse sin modificaciones hasta el día de la intervención
quirúrgica. Sin embargo, se deben conocer las excepciones a dicha regla con fármacos habituales (antiagregantes, anti-
diabéticos, inhibidores selectivos de la recaptación de serotonina...).
[7] Las benzodiacepinas son el grupo de fármacos más importante como medicación preanestésica.
[lI El ayuno preanestésico tiene como principal objetivo disminuir el riesgo de broncoaspiración.
L o s o b j e t i v o s p r i n c i p a l e s d e la v i s i t a p r e a n e s t é s i c a s o n :
• I n i c i o d e la r e l a c i ó n a n e s t e s i ó i o g o - p a c i e n t e . P e r m i t e e s t a b l e c e r u n a r e l a c i ó n d e c o n f i a n z a e n t r e el p a c i e n t e y
e l a n e s t e s i ó l o g o , c o n t r i b u y e n d o a d i s m i n u i r e l m i e d o o la a n s i e d a d q u e el p a c i e n t e p u e d a s e n t i r a n t e el a c t o
anestésico.
• V a l o r a c i ó n o b j e t i v a , por parte del a n e s t e s i ó l o g o , del estado de s a l u d f í s i c o y p s í q u i c o del p a c i e n t e . Para ello,
s e r e a l i z a r á u n a a n a m n e s i s y e x p l o r a c i ó n f í s i c a c o m p l e t a d e l p a c i e n t e , a d e m á s d e la v a l o r a c i ó n d e las p r u e -
bas c o m p l e m e n t a r i a s n e c e s a r i a s .
• C o r r e c c i ó n , e n c a s o n e c e s a r i o , d e las a l t e r a c i o n e s f u n c i o n a l e s r e v e r s i b l e s d e ó r g a n o s v i t a l e s c o n e! o b j e t i v o
d e q u e e n la f e c h a d e l a c i r u g í a , e l p a c i e n t e e s t é e n l a m e j o r s i t u a c i ó n p o s i b l e .
• D e t e c c i ó n d e r i e s g o s e s p e c í f i c o s r e l a c i o n a d o s c o n el a c t o a n e s t é s i c o : v í a a é r e a d i f í c i l , a l e r g i a s m e d i c a m e n -
tosas, coagulopatías, etc.
• R e v i s i ó n d e la m e d i c a c i ó n h a b i t u a l d e l p a c i e n t e , c o n e s p e c i a l a t e n c i ó n a p o s i b l e s i n t e r a c c i o n e s m e d i c a m e n -
t o s a s c o n los f á r m a c o s a n e s t é s i c o s .
• E l e c c i ó n d e la t é c n i c a a n e s t é s i c a m á s a d e c u a d a e n f u n c i ó n d e la s i t u a c i ó n c l í n i c a d e l p a c i e n t e y la t é c n i c a
quirúrgica.
• Pauta de p r e m e d i c a c i ó n anestésica.
• O b t e n c i ó n del c o n s e n t i m i e n t o i n f o r m a d o para el acto a n e s t é s i c o .
L a v i s i t a p r e a n e s t é s i c a d e b e r e a l i z a r s e p r e f e r e n t e m e n t e p o r el m i s m o a n e s t e s i ó l o g o q u e l l e v a r á a c a b o la a n e s -
t e s i a y , c o m o m u y t a r d e , e l d í a a n t e s d e la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a , c o n e x c e p c i ó n d e las i n t e r v e n c i o n e s q u i r ú r -
gicas urgentes.
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Manual CTO de M e d i c i n a y Cirugía 02 • Visita p r e a n e s t é s i c a
I RECUERDA
En u n p a c i e n t e p r e v i a m e n t e s a n o , d e t o d o s los d a t o s c l í n i c o s e x t r a í b l e s
• L a e s c a l a m á s u t i l i z a d a d e r i e s g o anestésico e s l a d e l a A S A , c o n s e i s c a t e -
m e d i a n t e la a n a m n e s i s , la c a p a c i d a d o t o l e r a n c i a al e j e r c i c i o f í s i c o , gorías, q u e a b a r c a n d e s d e e l p a c i e n t e s a n o a l d o n a n t e d e órganos. i
es la v a r i a b l e q u e m á s s e c o r r e l a c i o n a d e f o r m a g l o b a l c o n e l r i e s g o
perioperatorio.
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Anestesiología
GRUPO
CONDICIÓN FÍSICA SITUACIÓN FUNCIONAL MORTALIDAD %
DE RIESGO ASA
I Paciente moribundo
I que no se espera Rotura aneurisma de aorta abdominal, embolia
i que sobreviva > 24 h pulmonar, traumatismo craneoencefálico o ACV 34
I sin intervención con aumento de la presión intracraneal...
I quirúrgica
S o n m ú l t i p l e s las p r u e b a s c o m p l e m e n t a r i a s p r e o p e r a t o r i a s q u e p u e d e n
s o l i c i t a r s e , p r á c t i c a m e n t e c u a l q u i e r p r u e b a d i a g n ó s t i c a p u e d e ser ne-
Niños HboHcto HboHcto c e s a r i a e n la v a l o r a c i ó n p r e o p e r a t o r i a d e l p a c i e n t e .
ECG ECG
< 45 años Test de embarazo* E n t r e las p r u e b a s p r e o p e r a t o r i a s b á s i c a s se i n c l u y e n :
Hb y Hcto en periodo férti • H e m o g r a m a completo: i n c l u y e cifras de hemoglobina (Hb) y he-
Hb o Hcto te.
Hb o Meto
ECG ECG En el c a s o d e a n e s t e s i a r e g i o n a l , sobre t o d o n e u r o a x i a l , son n e c e -
> 65 años Creatinina Creatinina s a r i a s las c i f r a s d e p l a q u e t a s e n la v a l o r a c i ó n p r e o p e r a t o r i a .
Glucosa Glucosa
• Bioquímica: cifras de glucosa, creatinina, sodio y potasio. C u a n d o
Radiografía de tórax Radiografía de tórax
s e s o s p e c h a d i s f u n c i ó n h e p á t i c a , p u e d e n ser n e c e s a r i a s la d e t e r m i -
• Obesos y fumadores > 20 cig/día de cualquier edad: radiografía de tórax n a c i ó n d e c i f r a s d e b i i i r r u b i n a , C O I , G P T y G G T . A l i g u a l q u e la
• Bebedores > 500 mí/día de vino o g equivalentes de alcohol: coagulación, d e t e r m i n a c i ó n d e T S H en el c a s o de s o s p e c h a de d i s f u n c i ó n tiroi-
plaquetas y GGT
dea.
Hb: hemoglobina; Hcto: hematocríío • Coagulación: indicada en sospecha de coaguíopatía, toma de an-
* Si ia paciente no puede descartar embarazo ticoagulantes orales, cirugía c o n alto riesgo d e sangrado, anestesia
Tabla 3. Pruebas preoperatorias para pacientes ASA I neuroaxial...
• E l e c t r o c a r d i o g r a m a de 1 2 d e r i v a c i o n e s : c i e r t a s a l t e r a c i o n e s e l e c -
Estas r e c o m e n d a c i o n e s t i e n e n l i m i t a c i o n e s a ñ a d i d a s : trocardiográficas son e s p e c i a l m e n t e importantes d e s d e el punto de
• Ú n i c a m e n t e s e r e f i e r e al t r a t a m i e n t o a n e s t é s i c o d e l p a c i e n t e . El vista anestésico:
tratamiento quirúrgico puede requerir pruebas a d i c i o n a l e s a u n q u e - Alteraciones del segmento S I .
frecuentemente suelen solaparse. - Signos de isquemia, aguda o c r ó n i c a .
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Manual CTO de Medicina y Cirugía 02 • Visita preanestésica
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Anestesiología
l i z a c i ó n d e p r u e b a s d e e s t r é s m i o c á r d i c o . Si e l r e s u l t a d o d e l
RECUERDA
test n o r e v e l a i s q u e m i a m i o c á r d i c a , l a p o s i b i l i d a d d e infarto Se considera que ei infarto de miocardio en el último mes obliga a demorar
tras c i r u g í a n o c a r d í a c a e s b a j o . S i n e m b a r g o , u n test d e e s t r é s las intervenciones quirúrgicas, salvo las urgentes.
positivo suele constituir indicación de revascularización mio-
cárdica.
L a e s t r a t i f i c a c i ó n del riesgo c a r d í a c o o reinfarto e n p a c i e n t e s q u e O t r o s predictores clínicos. D e f i n e n s i t u a c i o n e s c l í n i c a s q u e re-
h a n s i d o s o m e t i d o s a r e v a s c u l a r i z a c i ó n m i o c á r d i c a c o n el i m p l a n t e q u i e r e n u n a v a l o r a c i ó n d e la s i t u a c i ó n c l í n i c a actual del p a c i e n t e ,
d e stent m e t á l i c o s , se b a s a e n el riesgo d e t r o m b o s i s d e l s í e n f a s o - g e n e r a l m e n t e m e d i a n t e ía r e a l i z a c i ó n d e p r u e b a s d i a g n ó s t i c a s n o
c i a d o a la n e c e s i d a d d e s u s p e n s i ó n del t r a t a m i e n t o a n t i a g r e g a n t e . invasivas (determinaciones analíticas, ecocardiografía, etc.).
El riesgo d e reinfarto o m u e r t e d e o r i g e n c a r d í a c o está p a r t i c u l a r - - Cardiopatía isquémica crónica: a n g i n a estable, infarto agudo de
m e n t e e l e v a d o e n a q u e l l o s p a c i e n t e s a los q u e s e les h a i m p l a n t a d o m i o c a r d i o p r e v i o o la p r e s e n c i a d e o n d a s Q p a t o l ó g i c a s e n e l
un sfenf y q u e s u s p e n d e n el t r a t a m i e n t o a n t i a g r e g a n t e d e b i d o a u n a electrocardiograma.
c i r u g í a e l e c t i v a . D i c h a s u s p e n s i ó n es p a r t i c u l a r m e n t e d e l i c a d a e n - Insuficiencia cardíaca: episodio previo o insuficiencia cardíaca
el c a s o d e sfenf l i b e r a d o r e s d e f á r m a c o s . c o m p e n s a d a (estado f u n c i o n a l diferente de grado IV).
L a d e c i s i ó n d e la s u s p e n s i ó n d e la c i r u g í a o s u s p e n s i ó n d e l trata- - Diabetes meliitus: c o n e s p e c i a l a t e n c i ó n a la b ú s q u e d a d e p o s i -
m i e n t o a n t i a g r e g a n t e , d e b e r á r e a l i z a r s e e n f u n c i ó n d e la " u r g e n c i a bles c o m p l i c a c i o n e s vasculares.
r e l a t i v a " d e la c i r u g í a , los riesgos a s o c i a d o s al a u m e n t o d e la p r o b a - - Insuficiencia renai crónica: c i f r a s d e c r e a t i n i n a > d e 2 mg/dí.
b i l i d a d d e s a n g r a d o si se m a n t i e n e la m e d i c a c i ó n a n t i a g r e g a n t e y el - Enfermedad cerebrovascular: A C V o A I T previo.
riesgo d e t r o m b o s i s del stent e n f u n c i ó n d e l tipo d e sfenf { m e t á l i c o
o liberador d e f á r m a c o s ) y del t i e m p o d e i m p l a n t a c i ó n d e l sfenf. Predictores menores. S o n factores de riesgo c o n o c i d o s para el de-
En r e l a c i ó n c o n el tipo y t i e m p o d e i m p l a n t a c i ó n d e l sfenf, las re- s a r r o l l o d e e n f e r m e d a d e s c a r d i o v a s c u l a r e s p e r o e n los q u e n o s e h a
c o m e n d a c i o n e s d e la g u í a d e 2 0 0 7 d e ía A C C / A H A p a r a c i r u g í a podido demostrar de forma definitiva que, de forma independien-
programada son: te, a u m e n t e n el riesgo c a r d í a c o perioperatorio. Por e l l o , no están
> Angioplastia con balón: i n c l u i d a s e n las g u í a s d e m a n e j o d e l a A C C / A H A . Entre ellas se
< 14 d í a s : retrasar c i r u g í a . encuentran:
> 14 días: realizar cirugía c o n A A S . - Edad superior a 70 años.
- A l t e r a c i o n e s e n el E C G : hipertrofia v e n t r i c u l a r i z q u i e r d a , blo-
> Stent metálico: q u e o d e r a m a i z q u i e r d a o a l t e r a c i o n e s d e la o n d a T .
< 3 0 - 4 5 d í a s : retrasar c i r u g í a . - R i t m o c a r d í a c o n o s i n u s a l ( f i b r i l a c i ó n o flutter a u r i c u l a r c o n res-
> 30-45 días: realizar cirugía con A A S . puesta ventricular controlada).
- Hipertensión sistólica no controlada.
> Stent l i b e r a d o r de f á r m a c o s : - Obesidad.
< 12 meses: retrasar c i r u g í a .
> 12 meses: realizar c i r u g í a c o n A A S . FACTORES DE RIESGO MAYORES que requieren manejo intensivo
{revascularización coronaria) y pueden precisar el retraso o la cancelación
A pesar d e estas r e c o m e n d a c i o n e s , el riesgo c a r d í a c o d e los p a - de la cirugía, con excepción de la cirugía urgente
presencia de enfermedad cardíaca y arritmias supraventriculares Insuficiencia renal crónica (creatinina basal > 2 mg/dl)
c o n m a l control d e la f r e c u e n c i a v e n t r i c u l a r . Tabla 4. Predictores clínicos de aumento de riesgo cardiovascular perioperatorio
Insuficiencia cardíaca. I n c l u i d a c l a s e f u n c i o n a l I V d e la N Y H A , i n - (muerte, infarto de miocardio o insuficiencia cardíaca). Guía de la ACC/AHA,
2007
s u f i c i e n c i a c a r d í a c a d e s c o m p e n s a d a , e m p e o r a m i e n t o d e ia c l a s e
funcional o diagnóstico reciente.
L a d e t e r m i n a c i ó n d e los n i v e l e s d e p é p t i d o a u r i c u l a r n a t r i u r é t i c o
( B N P ) es útil e n el d i a g n ó s t i c o y m a n e j o d e d i v e r s a s e n f e r m e d a d e s Riesgo a s o c i a d o al tipo de c i r u g í a
c a r d í a c a s . S i n e m b a r g o , e n ía a c t u a l i d a d n o e x i s t e e v i d e n c i a d e q u e
su d e t e r m i n a c i ó n s i s t e m á t i c a e n la v a l o r a c i ó n p r e o p e r a t o r i a m e j o r e
ía e v o l u c i ó n d e los p a c i e n t e s . El t i p o y la d u r a c i ó n d e l a I n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a c o n s t i t u y e n d o s f a c -
Enfermedad vaivuiar grave. Estenosis a ó r t i c a g r a v e o estenosis m i - tores relevantes del riesgo de a p a r i c i ó n de c o m p l i c a c i o n e s cardíacas
tral s i n t o m á t i c a . p e r i o p e r a t o r i a s . L a g u í a d e la A C C / A H A d e 2 0 0 7 e s t r a t i f i c a el r i e s g o
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11
Manual CTO de Medicina v Cirugía 0 2 • Visita preanestésica
quirúrgico en función de c a d a procedimiento (Tabla 5). Para ello, se la n e c e s i d a d d e u n a e v a l u a c i ó n objetiva de u n a patología pulmonar
d i s t i n g u e n tres g r u p o s d e r i e s g o : a l t o , i n t e r m e d i o y b a j o . P a r a c a d a u n o conocida previamente.
d e e l l o s ía p r o b a b i l i d a d d e sufrir u n e v e n t o c a r d í a c o g r a v e e s , r e s p e c t i -
vamente, de > 5 % , 1 - 5 % y < 1 % . D i c h o s porcentajes de riesgo, pueden S e d e b e r e a l i z a r u n a r a d i o g r a f í a d e t ó r a x e n p a c i e n t e s q u e v a n a ser s o -
a u m e n t a r o d i s m i n u i r e n f u n c i ó n d e las c a r a c t e r í s t i c a s d e c a d a c e n t r o y m e t i d o s a c i r u g í a d e m o d e r a d o o a l t o r i e s g o , o si s e s o s p e c h a p a t o l o g í a
d e la e x p e r i e n c i a d e l e q u i p o q u i r ú r g i c o . P a r a e l c a s o d e i n t e r v e n c i o n e s c a r d i o p u l m o n a r tras l a e v a l u a c i ó n c l í n i c a d e l p a c i e n t e .
urgentes, las tasas d e r i e s g o s u f r e n u n a u m e n t o e n 2-5 v e c e s r e s p e c t o a
cirugías programadas. Las pruebas de f u n c i ó n respiratoria deben reservarse para aquellos p a -
c i e n t e s c o n d i s n e a d e o r i g e n n o a c l a r a d o o c o n m a l a t o l e r a n c i a al e j e r -
ALTO RIESGO c i c i o . En p a c i e n t e s c o n d i a g n ó s t i c o p r e v i o de E P O C , se r e c o m i e n d a n
(> 5% de probabilidades de muerte de causa cardíaca e n a q u e l l o s c a s o s e n los q u e n o p u e d e d e t e r m i n a r s e c l í n i c a m e n t e si la
o infarto agudo de miocardio no fatal) o b s t r u c c i ó n del flujo a é r e o ha sido c o r r e g i d a a d e c u a d a m e n t e c o n el
Cirugía de aorta o cualquier otra cirugía mayor vascular u s o d e la m e d i c a c i ó n b r o n c o d i l a t a d o r a .
• Cirugía arteria! periférica
I Cirugía de urgencia
de complicaciones pulmonares Tabla 6. Factores de riesgo asociado a un aumento de complicaciones pulmona-
res posoperatorias
BAJO RIESGO
Las c o m p l i c a c i o n e s p u l m o n a r e s p o s o p e r a t o r i a s m á s g r a v e s i n c l u y e n :
Cirugía menor en pacientes < 40 anos sin factores de riesgo*
fallo respiratorio c o n n e c e s i d a d de v e n t i l a c i ó n m e c á n i c a prolonga-
da, atelectasias, infección (bronquitis y n e u m o n í a ) , broncospasmo, RIESGO MODERADO
exacerbación de patología crónica pulmonar y tromboembolismo
Cirugía m e n o r e n pacientes con algún factor de riesgo
pulmonar.
Cirugía en pacientes 40-60 años sin factores de riesgo
D u r a n t e la a n a m n e s i s s e d e b e prestar e s p e c i a l a t e n c i ó n a a q u e l l o s s í n -
tomas que pueden sugerir la p r e s e n c i a de patología p u l m o n a r d e s c o n o -
Cirugía en pacientes > 50 años
c i d a , c o m o m a l a t o l e r a n c i a a l e j e r c i c i o f í s i c o , tos c r ó n i c a o d i s n e a d e
origen n o e x p l i c a d o . L a e x p l o r a c i ó n f í s i c a d e b e b a s a r s e e n la b ú s q u e d a Cirugía en pacientes de 40-60 años con algún factor de riesgo
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Anestesiología
Las r e c o m e n d a c i o n e s e x p r e s a d a s en la T a b l a 9, en el c a s o del á c i d o E n e l c a s o d e la r e a l i z a c i ó n d e a n e s t e s i a r e g i o n a l n e u r o a x i a l ( i n t r a d u r a i
a c e t i i s a l i c í l i c o ( A A S ) , d i p i r i d a m o i y c l o p i d r o g e l , s e r e f i e r e n al p e r i o d o o e p i d u r a l ) los t i e m p o s d e s e g u r i d a d e n r e l a c i ó n c o n los d i s t i n t o s fár-
d e t i e m p o n e c e s a r i o p a r a q u e la r e t i r a d a d e l f á r m a c o s e a e f i c a z r e s p e c - m a c o s q u e a f e c t a n l a h e m o s t a s i a s e d e s c r i b e n e n ía T a b l a 1 0 . S e d e b e
to a la c o r r e c c i ó n d e los e f e c t o s s o b r e ía a g r e g a c i ó n p l a q u e t a r i a . S i n r e c o r d a r q u e , de f o r m a g e n e r a l , el m a y o r riesgo de s a n g r a d o se a s o c i a a
e m b a r g o , s e d e b e r e c o r d a r q u e la i n d i c a c i ó n d e la r e t i r a d a o n o d e la la c o l o c a c i ó n d e l c a t é t e r e p i d u r a l y , e s p e c i a l m e n t e , a s u r e t i r a d a .
m e d i c a c i ó n a n t i a g r e g a n t e d e b e t o m a r s e tras v a l o r a r minuciosamente
la i n d i c a c i ó n d e a n t i a g r e g a c i ó n y los r i e s g o s v i t a l e s d e r i v a d o s d e s u
I RECUERDA
retirada o d e l p o t e n c i a l s a n g r a d o , si s e m a n t i e n e e l f á r m a c o , d u r a n t e l a
E n l o s p a c i e n t e s t r a t a d o s d e f o r m a crónica c o n A A S o c l o p i d o g r e l s e r e c o -
c i r u g í a ; o p t a n d o p o r la o p c i ó n d e m e n o r r i e s g o , e n s u c o n j u n t o , p a r a e l m í e n d a s u suspensión, a l m e n o s , 7 días a n t e s d e l a cirugía.
p a c i e n t e ( v é a s e el Apartado 2.5. Valoración del riesgo cardíaco).
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M a n u a l C T O de M e d i c i n a v Cirugi S 0 2 • Visita preanestésica
FÁRMACO RECOMENDACIÓN
A. INTRADURAI I A. EPIDURAL*
1 HBPM dosis profilácticas • Suspender HBPM 12 h antes de la técnica • Suspender HBPM 24 h antes de la técnica
i de enfermedad tromboembólica venosa (ETEV) • Reiniciar al menos 6 h después de la técnica • Reiniciar al menos 6 h después de la técnica
I
Acecumarol • Suspender HBPM 3-5 días antes de la técnica + INR 1 . , . , - •
^ ^ ^ ! - Suspender HBPM 24 h antes de la técnica
„ '. . . , , , , , . . i - Reiniciar al menos 6 h después de la técnica
* Las recomendaciones en el momento de la realización de la técnica son las mismas que en el caso de ía anestesia intradurai. Los tiempos descritos en esta columna se refieren al tiempo
de seguridad necesario para ia retirada del catéter epidural • Reiniciar, al menos, 24 h después de la técnica •
NR: relación normalizada internaciona!
TPTA: tiempo parcial de tromboplastina activado
Fármacos en e n d o c r i n o l o g í a
FÁRMACO RECOMENDACIÓN
• Continuar terapia hasta el día de la cirugía, pero no administrar dosis de la mañana, sustituyéndolos por insulina
Hipoglucemiantes orales (excepto metformina) rápida parenteral (subcutánea o intravenosa)
• Reiniciar dosis habituales cuando esté asegurada la ingesta oral
i • En cirugía con riesgo aumentado de hipoperfusión renal, aumento ácido láctico y/o hipoxia,
1 suspender 48 h antes
Metformina
• Sustituir por insulina rápida parenteral
i 1 - Reiniciar cuando esté asegurada la Integridad de la función renal y hemodinámica, así como la ingesta oral
i1 • Continuar terapia a dosis habituales hasta el día de la cirugía. En la mañana de la cirugía, administrar insulina
subcutánea (NPH, glargina o detemir) o intravenosa (rápida) en función de las características del paciente
i Insulina y cirugía, junto a aporte de glucosa (soluciones glucosadas o nutrición artificial)
i • Reanudar pauta habitual una vez asegurada la Ingesta oral
1 - En caso de perfusión intravenosa de insulina, mantenerla hasta 2 h después de ia dosis de insulina subcutánea
1 • Tratamientos inferiores a 3 semanas o terapias "a días alternos" tienen bajo riesgo de supresión
j del eje hipotálamo-hipofisario-adrenal (HHA), y deben continuar con la misma dosis de corticoides
i en el periodo perioperatorio
í • Prednisona > 20 mg/día o dosis equivalentes durante > 3 semanas, debe asumirse inhibición
Glucocorticoldes 1 del eje HHA, siendo necesario e! aumento de la dosis de glucocorticoíde en el periodo perioperatorio
j • Pacientes con aspecto cushingoide, debe asumirse inhibición del eje HHA, siendo necesario aumento
i de la dosis de glucocorticoíde en el periodo perioperatorio
1 • Prednisona 5-20 mg/día o dosis equivalente, durante > 3 semanas, debe realizarse test de ACTH
1 0 asumir inhibición del eje hipotálamo-adrenal
1 • Continuar hasta el día de la cirugía para intervenciones con bajo o moderado riesgo para ETEV.
1 Sin embargo, debe recomendarse la adopción de otras medidas anticonceptivas por riesgo
i Anticonceptivos orales
i de posibles interacciones medicamentosas con fármacos anestésicos
1 - En cirugías de alto riesgo para ETEV, suspender 4-6 semanas antes del día de la intervención
1
I • Continuar hasta el día de la cirugía para intervenciones con bajo o moderado riesgo para ETEV
i Terapia hormonal sustitutiva
I • En cirugías de alto riesgo para ETEV, suspender 4-6 semanas antes del día de la intervención
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Anestesiología
RECOMENDACIÓN RECOMENDACIÓN
Anticomiciales
I En pacientes con mal control de crisis, puede
; , . . , . . r . ,- ,
F á r m a c o s en r e u m a t o l o g í a
: administrarse fenitoina o fenobarbital
i parenteral si precisa
1 FÁRMACO RECOMENDACIÓN
I Continuar terapia incluido el día de la cirugía.
Ácido valproico Fármacos antirreumátlcos"
! En pacientes con mal control de crisis • Suspender terapia 1 -2 semanas antes
modificadores
i puede administrarse la solución parenteral de la cirugía
de la enfermedad
i en perfusión continua • Reiniciar terapia 1 -2 semanas después
(etanercept, rituxlmab,
Suspender la terapia ia noche previa de la cirugía
Selegllina infliximab...)
a la cirugía 1
• Continuar terapia incluido el día de la cirugía ¡
Tabla 12. Fármacos utilizados en patología del sistema nervioso Metotrexato • En pacientes con insuficiencia renal,
suspender 2 semanas antes de la cirugía
IMAO
y síndrome serotoninérgico). En caso de h e r b o l a r i o
de realizarse anestesia sin periodo
de seguridad, evitar administración
de efedrina, meperidína y dextrometorfano)
S o n m ú l t i p l e s los p r o d u c t o s d e h e r b o l a r i o y/u h o m e o p á t i c o s q u e p u e -
• Continuar terapia Incluido ei día de la cirugía
en pacientes con tratamiento a dosis elevadas den provocar interacciones con fármacos anestésicos. Además, muchos
Antidepresivos tricíclicos
• Suspender terapia 7 días antes de la cirugía d e estos p r o d u c t o s t i e n e n efectos q u e p u e d e n resultar perjudiciales
en pacientes en tratamiento con dosis bajas para el p a c i e n t e e n el p e r i o d o perioperatorio, tales c o m o a u m e n t o del
riesgo d e h e m o r r a g i a , h i p o g l u c e m i a , s e d a c i ó n , etc. Por el lo, en general
Litio Continuar terapia incluido el día de la cirugía
s e r e c o m i e n d a la s u s p e n s i ó n d e e s t e t i p o d e p r o d u c t o s , al m e n o s , u n a
Continuar terapia incluido el día de la cirugía s e m a n a antes d e la f e c h a d e la i n t e r v e n c i ó n quirúrgica.
Antipsicóticos
en pacientes de alto riesgo de crisis psicóticas
i Agonistas p-adrenérglcos
i Continuar terapia incluido el día de la cirugía M ú l t i p l e s estudios h a n d e m o s t r a d o q u e el estado p s í q u i c o preoperato-
¡ inhalados
1 j r i o d e l p a c i e n t e , t i e n e u n a m a r c a d a i n f l u e n c i a s o b r e el s i s t e m a c a r d i o -
i Anticolinérgicos inhalados Continuar terapia incluido el día de la cirugía v a s c u l a r d u r a n t e la i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a e , i n c l u s o , s o b r e las n e c e -
1 Continuar terapia hasta el día de la cirugía,
sidades analgésicas posoperatorias. U n grado de ansiólisis adecuado,
1 Teofi linas pero no administrar dosis de la mañana p u e d e contribuir a d i s m i n u i r de forma significativa respuestas vegetati-
v a s q u e p u e d e n a p a r e c e r d u r a n t e la i n d u c c i ó n a n e s t é s i c a , t a l e s c o m o :
j Inhibidores de leucotrienos Contlnuarterapia incluido el día de la cirugía
hipertensión o hipotensión, reacciones vagales o alteraciones del ritmo
1
Tabla 14. Fármacos utilizados en patología del aparato respiratorio cardíaco (principalmente taquiarritmias).
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Manual CTO de Medicin 02 • Visita preanestésica
. Shock. a d i c i o n a l e s p a r a d i s m i n u i r el r i e s g o d e a s p i r a c i ó n p u l m o n a r .
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Anestesiología
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03
Anestesiología
Orientación
ENARM enciales
pí~| La imposibilidad de un manejo a d e c u a d o de la vía aérea es la causa más frecuente de complicaciones graves en
anestesia.
El reconocimiento de la vía [Yl Se define vía aérea difícil (VAD) como aquella situación clínica en la que un médico con experiencia en el manejo de la vía
aérea difícil y su manejo son aérea presenta dificultades para ventilar al paciente con mascarilla facial, para la intubación endotraqueal o para ambas.
los puntos más importantes
del capítulo. Una lectura [Y] La valoración de la vía aérea constituye un apartado fundamental en la visita preanestésica, permitiendo identificar aque-
comprensiva del resto del llos pacientes con riesgo de VAD.
capítulo permitirá conocer
algunos de los dispositivos [Y] Ningún test antropométrico tiene suficiente sensibilidad, por sí mismo, para detectar a todos los pacientes con riesgo de
más útiles en el manejo de la VAD. Sin embargo, la combinación de varios de ellos es útil para alertar sóbre la posibilidad de VAD.
vía aérea.
|Y] El test de Maílampati es una de las exploraciones más utilizadas en el cribado de VAD. Aporta información de la cavidad
oral y la lengua.
|Y] La clasificación de Conmack-Lehane precisa de una laringoscopia directa y proporciona información de la visualización
directa de la glotis.
fTI La técnica de intubación de elección en un paciente con VAD conocida es mediante fibroendoscoplo con paciente
despierto.
La práctica de una anestesia general implica una disminución dei nivel de consciencia, la pérdida del control
de la vía aérea por parte del paciente, así como la inhibición más o menos marcada de la mecánica ventilatoria
propia. Es por ello, que deben adoptarse las medidas necesarias para asegurar un adecuado aporte de oxígeno
y ventilación alveolar durante el acto anestésico. La dificultad en el manejo de la vía aérea es la causa más fre-
cuente de complicaciones graves en anestesia.
Se define vía aérea difícil ( V A D ) como aquella situación clínica en la que un médico, entrenado en el manejo
de la vía aérea, presenta dificultades para ventilar al paciente con mascarilla facial, para la intubación traqueal o
para ambas. La V A D puede clasificarse en prevista, si ha sido detectada previamente, o imprevista, si se presenta
en el momento de la intubación traqueal.
Predicción de ventilación difícil. Características clínicas asociadas a dificultad de ventilación con mascarilla facial son:
• Presencia de barba.
• Ausencia de dientes.
• Obesidad (1MC> 30).
• Síndrome de apnea obstructiva del sueño (SAOS).
• Test de mordida clase 111.
• Edad > 55 años.
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Manual CTO de Medicina y Cirugía 03 • M a n e j o de la vía a é r e a
Exploración física: Consiste en la valoración de parámetros antro- O: Obstructlon of airway. Cualquier entidad clínica que provoque
pométricos asociados a V A D , que actúan como factores predic- obstrucción de la vía aérea superior interfiere con la laringoscopia y
tivos de intubación difícil y de ventilación difícil con mascarilla la intubación traqueal. Son ejemplos: masas supraglóticas, infeccio-
facial. nes en territorio O R L y/o maxilofacial, hematomas y traumatismos
Ninguno de ellos, por sí sólo, es suficiente para detectar una V A D ; cervicales, etc.
sin embargo, la combinación de varios de dichos factores es de gran N: Neck mobility. La movilidad cervical constituye un elemento impor-
utilidad para alertar ante la posibilidad de V A D . tante para conseguir una rápida intubación. Se explora solicitando al
La regla mnemotéctnica LEMON® constituye un método de evalua- paciente que realice una hiperextensión anterior y posterior, así como
ción para la detección de V A D . Comprende: movimientos laterales extremos del cuello. Patologías que limitan la
- L: Look externaly movilidad cervical (artritis reumatoide, artrosis grave...) o situaciones
- E: Evalúate clínicas que impiden la hiperextensión (inestabilidad de la columna
- M: Maílampati score cervical, poiitraumatizados...) se asocian a mayor,riesgo de V A D .
- O: Obstructlon of airway Otros test útiles en la valoración de V A D son:
- N: Neck mobility - Test de Patil o distancia tiromentoniana: con la cabeza en hi-
perextensión máxima y la boca cerrada, se mide la distancia
L: Look externaly. Consiste en la búsqueda de las características ex- entre la punta de la barbilla y la punta del cartílago tiroideo. Si
ternas de la vía aérea que se saben asociadas a V A D : anormalidades es menor de 6,5 c m , se considera predictivo de V A D .
faciales, retrognatia, obesidad, macroglosia, bocio, etc. - Test de la mordida (Figura 4): valora la capacidad de subluxar la
E: Evalúate. Evalúa la relación entre los ejes de la faringe, la laringe mandíbula por delante del maxilar superior. Se pide al paciente
y la boca y, por tanto, la posibilidad de una intubación simple. Se que muerda con su dentadura inferior el labio superior y se dis-
realiza mediante la regia 3-3-2: tinguen tres situaciones:
- La distancia entre los dientes incisivos del paciente debe ser al
menos de tres dedos de ancho.
- La distancia entre el hueso hioides y eí mentón debe ser al me-
nos de tres dedos de ancho. C^3 Clase I
Los incisivos inferiores
muerden el labio
- La distancia entre la escotadura tiroidea y el piso de la boca debe
superior, tapando
ser al menos de dos dedos de ancho. completamente la
mucosa dei labio
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20
Anestesiología
Clase I. Los incisivos inferiores muerden el labio superior, ta- Esta maniobra puede ser útil para lograr la intubación en grados II o
pando completamente la mucosa del labio superior. de Cormack-Lehane.
Cíase II. Los incisivos inferiores muerden el labio superior,
pero permiten la visión parcial de la mucosa.
Clase 11!. Los incisivos inferiores no pueden morder el labio su-
perior. La clase III se asocia con una V A D (especial- 3.3. Dispositivos de manejo
de la vía aérea
mente dificultad para la ventilación).
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21
llos casos en ios que exista alto riesgo de broncoaspiración (estó-
mago lleno, vómitos, reflujo gastroesofágico importante, politrau-
m a t i z a d o , etc.).
Dispositivos extraglóticos
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Anestesiología
Dispositivos transglóticos
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Manual CTO de Medicina y Cirugía 03 • Manejo d e la vía a é r e a
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Anestesiología
Laringoscopios especiales
(Airtraq*) Combitube*
Fibrobroncoscopia flexible Tubo laríngeo
Mascarilla laríngea Vía aérea quirúrgica
Despertar al paciente
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Manual CTO de Medicina y Cirugía 03 - M a n e j o de ia vía a é r e a
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04 '
Anestesiología
FÁRMACOS EN ANESTESIOLOGÍA
m
En ia práctica actual de la anestesia, se utiliza la combinación de varios fármacos, lo más selectivos posible en su meca-
nismo de acción, con el fin de asegurar la eficacia y minimizar los posibles efectos adversos.
0
capítulos del Manual. Sin La CAM (concentración alveolar mínima) de los agentes inhalados, se refiere a la concentración alveolar de! anestésico
embargo, se recomienda inhalado que evita el movimiento en respuesta a un estímulo doloroso en el 5 0 % de ios pacientes. Este parámetro, per-
una lectura comprensiva mite una comparación aproximada de la potencia de los distintos agentes inhalados.
a
de los fármacos específicos
de anestesia, tales como El sevoflurano y el desflurano son los agentes Inhalados más utilizados en la práctica clínica habitual.
agentes inhalados, relajantes
musculares y anestésicos
locales. 0 El propofoi, el etomidato, la ketamina y el midazolam son los hipnóticos Intravenosos más utilizados.
0 El remifentanilo, el fentanilo y el aífentanilo son los opiáceos más utilizados en la práctica anestésica.
0y j El uso de propofoi asociado a remifentanilo es la combinación actual más frecuente para la realización de una anestesia
total intravenosa (TIVA).
Las manifestaciones clínicas de la toxicidad sistémica de los anestésicos locales son neurológicas (crisis comiciales) y
cardíacas (arritmias malignas).
En este capítulo se detallan los fármacos más importantes necesarios para el desarrollo de una anestesia general
y/o regional. En la actualidad es habitual la combinación de varios fármacos, lo más selectivos posible en su
función, a fin de aumentar la eficacia de la técnica y disminuir la incidencia de efectos adversos.
• Analgésicos (opiáceos).
• Relajantes musculares.
• Anestésicos locales.
4 . 1 . Hipnóticos
Son fármacos utilizados para la inducción y el mantenimiento anestésico. Son los responsables de la pérdida de cons-
ciencia y la amnesia anterógrada durante la anestesia general. Pueden distinguirse dos grupos: inhalados e intravenosos.
Hipnóticos inhalados
Los agentes de este grupo terapéutico con relevancia en la práctica clínica actual son: los derivados halogenados
(isofiurano, sevoflurano y desflurano) y el óxido nitroso.
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Manual CTO de Medicina v Cirugía 04 • F á r m a c o s en a n e s t e s i o l o g í a
mayor diferencia de gradiente, más rápida es la difusión del gas. i Hipoxia ( p O , < 40 mmHg) 1
) Capacidad residual funcional (CRF): a menor C R F , más rápi- I HIpercapnia (pCO^ > 95 mmHg)
damente aumenta la presión parcial alveolar del gas.
> Ventilación alveolar: a mayor ventilación alveolar, más rápi- Shock I i
damente aumenta la presión parcial alveolar del gas.
> Concentración inspiratoria del gas anestésico: al aumentar la : Fármacos depresores SNC I 4
concentración del gas, aumenta la presión parcial del gas al- ; Fármacos estimulantes SNC T
veolar, así como la velocidad de dicho aumento. i '^
i Fármacos simpaticomiméticos
> Efecto "segundo gas": se refiere al aumento de la presión par- ; i
Tabla 19. Factores que afectan a la concentración alveolar mínima (CAM)
cial de un gas halogenado, cuando se administra conjunta-
mente con óxido nitroso.
> Casto cardíaco: cuanto mayor es el gasto cardíaco, mayor La comparativa farmacocinética de los hipnóticos inhalados se muestra
es la cantidad de anestésico absorbido en sangre por unidad en la Tabla 20.
de tiempo, haciéndose más lento el aumento de la presión
parcial alveolar, por lo que se retrasa la inducción. ÓXIDO
DESFLURANO SEVOFLURANO ISOFLURANO NITROSO
(NO,)
Alta concentración Inspiratoria del gas |
Cociente
Elevado flujo de gas fresco i
de partición 0,42 0,68 1,46 0,47
Aumento de la ventilación alveolar i sangre/gas
\o de! flujo cerebral | Tabla 20. Comparación farmacocinética de los agentes inhalados
í Efecto "segundo gas" (combinación con óxido nitroso) |
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Anestesiología
- Renal: la incidencia de toxicidad renal significativa es excepcio- - Hipoxia por difusión. Se produce al suspender la administración
nal con los anestésicos halogenados actuales. de N O j durante el despertar de la anestesia. Por una acumula-
- Vómitos: todos los agentes halogenados son emetógenos, por lo ción desproporcionada de N O , en el espacio alveolar se provoca
que deben administrarse fármacos antieméticos durante la anes- el descenso de la pO^ alveolar y arterial hasta niveles hipóxicos.
tesia inhalatoria. Este efecto puede evitarse si tras suspender la administración de
- Cardiovasculares: pueden producir bradicardia, taquicardia, de- NO^, se administra una F Í O , del 1 0 0 % durante algunos minutos.
presión miocárdica o hipertensión arterial. - Difusión hacia espacios cerrados con aire. El HO^ difunde hacia
- Neurológicos: cefalea, agitación y delirium. Estudios recientes el oído medio, neumotórax o asas intestinales (íleo paralítico),
relacionan el uso de agentes halogenados con el desarrollo de lo que provoca un gran aumento del volumen y la presión de
déficit neurológico posoperatorio e incluso demencia en pacien- dichas cavidades, contraindicando su utilización en dichas si-
te con cierta predisposición genética (aumento de la síntesis de tuaciones.
amiloide). - Vómitos.
- Hipertermia maligna: todos los agentes halogenados pueden
producirla en aquellos pacientes con susceptibilidad genética. El • Uso clínico: en la práctica clínica actual, su uso es muy limitado.
riesgo aumenta con ei uso de relajantes musculares despolarizan- Cuando se utiliza, se suele administrar conjuntamente con un agen-
tes (succinilcolina). Su uso está contraindicado en pacientes con te halogenado. Aprovechando el efecto de "segundo gas", se consi-
antecedentes personales y/o familiares de hipertermia maligna. gue disminuir de forma significativa la C A M de ambos gases.
- Temblor posoperatorio. Al ser inodoro, también puede utilizarse en la inducción anestésica
en niños, e incluso como agente anestésico único en procesos qui-
• Uso clínico: en la actualidad el sevoflurano y el desflurano son los rúrgicos menores, aprovechando sus efectos analgésicos.
agentes halogenados más utilizados.
Por ser un gas poco Irritante de la vía aérea y de olor agradable, el
servoflurano se utiliza habitualmente para la Inducción anestésica Hipnóticos intravenosos
en niños previamente a la canalización de vías periféricas. En adul-
tos generalmente la inducción se realiza mediante hipnóticos intra-
venosos, pudiendo utilizarse posteriormente los agentes inhalados Los hipnóticos intravenosos constituyen la opción más frecuentemente
para el mantenimiento anestésico. utilizada para la inducción anestésica. Posteriormente, puede optarse
Debido a su menor solubilidad, el desflurano es el agente haloge- por el mantenimiento anestésico mediante hipnóticos inhalados (anes-
nado que más rápidamente induce la pérdida de consciencia y, por tesia inhalatoria) o intravenosos (anestesia total intravenosa o T I V A ) .
el mismo motivo, el gas que más rápidamente se elimina al finalizar
su administración, por lo que el despertar es más precoz que con el Si bien todos los fármacos descritos en este grupo pueden utilizarse
uso de otros halogenados. durante la Inducción anestésica, solamente el propofoi es aceptado ac-
Dada la escasa solubilidad de los anestésicos volátiles, por regla tualmente para el desarrollo de una T I V A .
general, el despertar es más rápido que con el uso de agentes intra-
venosos. A excepción de la ketamina, ninguno de estos fármacos tiene propieda-
Producen relajación del músculo liso bronquial, por lo que son úti- des analgésicas, por lo que deben asociarse siempre con un analgésico
les para la anestesia en pacientes asmáticos o que sufren episodio potente (opiáceo) en el mantenimiento anestésico mediante TIVA.
de broncospasmo durante el acto anestésico.
En pacientes con inestabilidad hemodinámica se prefiere el uso de
los agentes halogenados por su menor efecto depresor miocárdico Propofoi
respecto a la anestesia total intravenosa.
Los agentes halogenados potencian el efecto de los relajantes mus- Es un derivado alquifenol presentado en una emulsión hidrooleosa que
culares no despolarizantes. contiene lecitina de huevo, giicerol y aceite de soja.
• Mecanismo de acción: aumenta la actividad en las sinapsis inhibi-
torias de ácido y-aminobutírico ( G A S A ) , produciendo sedación y
Óxido nitroso (NO , o protóxido de nitrógeno) amnesia.
• Farmacocinética: la eliminación se produce principalmente me-
Conocido también como "el gas hilarante", el papel del óxido nitroso diante metabolismo hepático.
en la práctica clínica actual es muy reducido. Tras una dosis de inducción, se produce la pérdida de consciencia
en ^ 5-45 segundos, con una duración de acción entre 5-10 minutos.
Es un gas inorgánico, incoloro e inodoro. A temperatura ambiente se La vida media de eliminación (t^^,) después de una perfusión intrave-
encuentra en estado gaseoso, por lo que se añade directamente a la nosa presenta una curva exponencial, dependiendo principalmente
mezcla de gases administrados al paciente mediante la máquina de del tiempo de duración de la perfusión de propofoi (por ej., t^^, de
anestesia. 1 5 minutos tras una perfusión de 2 h),
Ese! único agente inhalatorio con propiedades analgésicas, si bien sus • Farmacodinámica:
efectos hipnóticos son escasos. - SNC:
' Toxicidad: > La dosis de inducción produce pérdida de consciencia, mien-
- Vitamina B^^. O x i d a de forma irreversible el átomo de cobalto tras que dosis inferiores son responsables de una sedación
de la vitamina B,,, por lo que inhibe las enzimas que dependen de consciente.
esta vitamina. La exposición prolongada a óxido nitroso se rela- > Disminuye la presión intracraneal.
ciona con el desarrollo de anemia megalobláslica y neuropatía > Carece de propiedades analgésicas.
periférica. > Tiene propiedades antieméticas.
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Manual CTO de Medicina y Cirugía 04 - F á r m a c o s en a n e s t e s i o l o g í a
- Aparato cardiovascular: > Produce mínimos cambios sobre la frecuencia cardíaca, ten-
> Es un depresor miocárdico (inotrópico negativo). Dependien- sión arterial y gasto cardíaco.
te de la dosis, produce hipotensión y disminución del gasto
cardíaco. - Aparato respiratorio:
> Produce vasodilatación periférica. > Produce disminución de la frecuencia cardíaca y volumen
corriente.
- Aparato respiratorio: > No tiene efecto broncodilatador e incluso, en ocasiones, pue-
> Produce un descenso de la frecuencia respiratoria y del volu- de provocar aumentos leves de la resistencia de la vía aérea.
men corriente.
> Reduce las resistencias de la vía aérea, por lo que puede ser útil - Sistema musculoesqueiético:
en la inducción en pacientes con broncospasmo o asmáticos. > Tras la dosis de inducción, produce mioclonías (que no de-
ben confundirse con crisis comiciales).
- Metabólico:
> En infusión prolongada, produce un aumento de los niveles - Corteza suprarrenal:
séricos de triglicéridos, amilasa y lipasa pancreáticas. > Produce una inhibición reversible y dosisdependiente de la
síntesis de cortisol a nivel de la corteza suprarrenal, debido a
• Uso clínico: la inhibición enzimática de la 11-p-hidroxilasa, que convier-
- Inducción anestésica. te el 11-deoxicortisol en cortisol.
- Mantenimiento anestésico. Debido a este efecto secundario, el etomidato no debe ser
- Sedación. utilizado en perfusión continua ni en bolos sucesivos como
mantenimiento anestésico tras la inducción e intubación oro-
• Posología: traqueal.
- Dosis de inducción anestésica: 2-2,5 mg/kg i.v.
- Dosis de mantenimiento: 5-10 mg/kg/h i.v. Uso clínico:
- Dosis de sedación: 1-5 mg/kg/h o bolos repetidos de 0,5 mg/kg
cada 3-5 minutos, ajustando según respuesta. - inducción anestésica.
dosis elevadas de propofoi en pacientes críticos. Se caracteriza por • El fármaco anestésico intravenoso más utilizado es el propofoi, pudién-
dose emplear el etomidato para ia inducción anestésica en tos pacientes
desarrollo de cuadro de disfunción multiorgánica, rabdomiólisis,
hipotensos.
acidosis metabólica, hiperpotasemia, arritmias cardíacas y muerte
súbita de origen cardíaco. Es secundario a alteraciones en eí meta-
bolismo oxidativo mitocondrial de ácidos grasos de cadena larga. Ketamina
Es un derivado imidazólico que no comparte estructura química con De los hipnóticos intravenosos, es el único agente que posee actividad
los otros anestésicos intravenosos. analgésica intrínseca.
• Mecanismo de acción: aumenta el tono inhibidor del C A B A a nivel • Mecanismo de acción:
del SNC. Si bien su mecanismo de acción no está claramente definido, la
• Farmacocinética: se metaboliza a nivel hepático y por esterasas cir- ketamina actúa a nivel de varios receptores, provocando múltiples
culantes a metabolitos inactivos. efectos.
Los tiempos de pérdida de consciencia y de recuperación tras una Se cree que estimula el N-metil-D-aspartato ( N M D A ) a nivel del
dosis de inducción son similares a los del propofoi. receptor del C A B A , provocando inhibición del S N C y amnesia.
• Farmacodinámica: Además, provoca estimulación de los receptores opioides a nivel
- SNC: de la corteza insular, putamen y tálamo, responsable de los efectos
> El etomidato carece de propiedades analgésicas. analgésicos.
> Induce pérdida de consciencia y amnesia anterógrada. También estimula los receptores de catecolaminas y la liberación de
catecolaminas, lo que provoca un aumento de la frecuencia cardía-
- Aparato cardiovascular: ca, contractilidad, presión arterial y flujo sanguíneo cerebral.
> Es el hipnótico intravenoso con mejor tolerancia a nivel del • Farmacocinética:
sistema circulatorio. Por ello, es el agente de inducción de Se metaboliza a nivel hepático a múltiples metabolitos, alguno de
elección en pacientes hemodinámicamente comprometidos. los cuales son activos.
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Anestesiología
Produce la pérdida de consciencia en 30-60 segundos después de actualidad, solamente el midazolam tiene algunas indicaciones de uso
la dosis de inducción intravenosa, que puede durar entre 15-20 mi- en la inducción anestésica.
nutos. La administración intramuscular retrasa el inicio de acción
hasta los 5 minutos. Desde el punto de vista anestésico el interés farmacodinámico se cen-
Dosis repetidas o la infusión intravenosa continua, tienen efecto tra en:
acumulativo. • S N C : efecto hipnótico, amnésico, anticonvulsivo y relajante muscu-
Farmacodinámica: lar. No tiene propiedades analgésicas.
- SNC: • Aparato cardiovascular: ligera disminución del gasto cardíaco y va-
> Produce un estado disociativo acompañado de amnesia y sodilatación.
efectos sedantes. • Aparato respiratorio: provocan disminución de la frecuencia respi-
> Produce analgesia profunda. ratoria y del volumen corriente. La depresión respiratoria, aumenta
> Aumenta la presión intracraneal. con el uso concomitante de opiáceos.
Previa la administración de ketamina, debe administrarse una ben- Los opiáceos más utilizados en la práctica anestésica son:
zodiacepina (midazolam) para evitar las reacciones psicológicas • Remifentanilo.
indeseables y un anticolinérgico (atropina) para disminuir las secre- • Fentanilo.
ciones respiratorias y saliva. • Aífentanilo.
Efectos secundarios:
- Aumento de las secreciones respiratorias y orales. Los distintos opiáceos difieren en potencia, farmacocinética y efectos
- Puede provocar agitación psicomotriz durante el despertar, así adversos.
como alucinaciones y sueños desagradables durante el posope- • Mecanismo de acción:
ratorio (con menor repercusión psicológica en los niños). Los opiáceos se unen a receptores opioides específicos (p) presentes
- En pacientes con antecedentes psiquiátricos deben considerarse en eí cerebro (p1) y médula espinal (p2), responsables de la potente
otros agentes alternativos a la ketamina. analgesia que los caracteriza como grupo.
- Aumento del tono muscular y mioclonías, especialmente en res- - Farmacocinética:
puesta a estímulos externos. La eliminación es principalmente hepática. La mayoría de los opiá-
- Movimientos oculares, nistagmus, blefarospasmo y aumento de ceos tienen metabolitos inactivos que son eliminados en la orina.
la presión intraocular. - Remifentanilo: es el opiáceo de efecto más rápido y más corto.
Es muy poco liposoluble, lo que implica un menor volumen de
redistribución y una mayor aclaración. Su vida media es muy
Benzodiacepinas (midazolam) corta, de 3-4 minutos, independientemente del tiempo de infu-
sión. Por ello, tiene nulo efecto analgésico posoperatorio, siendo
Si bien las benzodiacepinas se utilizan a menudo para la sedación, necesaria la administración de otro opiáceo de vida media más
la amnesia o como coadyuvantes de otros agentes anestésicos, en la larga (fentanilo, aífentanilo o morfina) previa la suspensión de la
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Manua! CTO de Medicina y Cirugía 04 • F á r m a c o s en a n e s t e s i o l o g í a
perfusión de remifentanilo, para asegurar una correcta analgesia - El remifentanilo, es el opiáceo mejor regulable y especialmente
en el posoperatorio inmediato. El remifentanilo se metaboliza apropiado, en combinación con propofoi para la realización de
por esterasas plasmáticas y en el músculo esquelético. una T I V A (anestesia total intravenosa).
- Fentanilo: es un opiáceo muy lipofílico. Presenta una marca-
da redistribución a nivel de tejido muscular esquelético y tejido • Posología:
adiposo, lo que justifica su vida media relativamente corta (0,5- - Remifentanilo:
1 horas). Sin embargo, a diferencia del remifentanilo, sí tiene > Bolo: 1-2 pg/kg.
efecto acumulativo y proporciona analgesia posoperatoria. Se > Perfusión continua: 0,2-0,4 pg/kg/min.
metaboliza principalmente a nivel hepático.
- Aífentanilo; es menos lipofílico que el fentanilo. Tiene un inicio - Fentanilo:
de acción similar al remifentanilo. Tras su administración repe- > Bolo inducción: 1-2 pg/kg.
tida o en infusión continua, tiende a acumularse menos que el ) Bolos sucesivos para mantenimiento anestésico: 2-3 pg/kg/h.
fentanilo. Por ello, aunque tiene efecto analgésico posoperato-
rio, este es menor que el fentanilo. - Aífentanilo:
> Bolo: 10-20 pg/kg.
• Farmacodinámica: > Perfusión continua: 3-5 pg/kg/min.
- SNC:
> Producen sedación y analgesia de forma dosisdependiente. La naloxona es un antagonista opiáceo competitivo en los recepto-
Puede aparecer euforia. res p del cerebro y médula espinal. Su administración es en bolos
intravenosos de 0,02-0,04 i.v., hasta obtener efecto deseado. Su
- Sistema nervioso autónomo: vida media (aproximadamente 30 minutos) es menor que la mayoría
> Simpaticólisis. de los opiáceos, con excepción del remifentanilo.
> Aumento de la actividad vagal. • Efectos adversos: además de los descritos en el apartado de farma-
codinámica:
- Aparato cardiovascular: - Aparato cardiovascular: en general son bien tolerados, salvo en
i Producen leve efecto inotrópico negativo. Este efecto puede situaciones de inestabilidad hemodinámica o hipovolemia, que
potenciarse por el uso de otros agentes anestésicos con efec- precisan del ajuste de su dosificación.
tos depresores miocárdicos. - Fenómeno de tolerancia: en pacientes que reciben tratamiento
> Descenso de la resistencia vascular periférica, tanto arterial crónico con opiáceos o usuarios de drogas por vía parenteral,
como venosa. pueden ser necesarias dosis superiores de opiáceos para conse-
> Bradicardia. guir el efecto deseado.
- Prurito.
- Aparato respiratorio: - Miosis.
> Depresión respiratoria dosisdependiente. Disminución de la - Dependencia a opiáceos: la posibilidad de provocar dependen-
frecuencia respiratoria y del volumen corriente. cia a opiáceos en pacientes no dependientes, tras el uso de opiá-
> Disminución del reflejo tusígeno. ceos durante una anestesia general o como tratamiento del dolor
agudo posoperatorio, no tiene un papel significativo.
- Sistema musculoesqueiético:
> Rigidez muscular, especialmente en la musculatura de pa-
red torácica y abdominal, pudiendo comprometer de forma
importante la ventilación del paciente. Su aparición está rela- 4.3. Relajantes musculares
cionada con dosis elevadas de opiáceo, administración intra-
venosa rápida y el uso de óxido nitroso. La rigidez muscular
puede revertirse mediante el uso de antagonistas opiáceos y Los relajantes musculares provocan una parálisis flácida reversible de
relajantes musculares. los músculos esqueléticos. No tienen propiedades hipnóticas ni analgé-
sicas, por lo que siempre deben administrarse junto a un fármaco hip-
- Aparato digestivo: nótico y un analgésico. Su uso provoca la parálisis de la musculatura
> Náuseas y vómitos: los opiáceos tienen un alto poder emetó- respiratoria, por lo que es necesaria la ventilación mecánica.
geno.
> Cólicos biliares. Su utilización facilita la intubación orotraqueaí y permite eí manteni-
> Estreñimiento. miento de la relajación muscular necesaria para el desarrollo de ciertas
intervenciones quirúrgicas (por ej., intraabdominales). También son úti-
- Aparato urinario: les en aquellas cirugías en las que resulta imprescindible asegurar la in-
> Retención urinaria. movilidad del paciente durante la intervención, en las que cualquier mo-
vimiento involuntario resultante de una superficialización inadvertida de
• Uso clínico: la anestesia, podría tener resultados catastróficos (por ej., neurocirugía).
En la práctica anestésica se utilizan para:
- Inducción anestésica: como analgésico e inhibidor de la res-
puesta simpática a la laringoscopia necesaria para la intubación Fisiología de la unión neuromuscular (Figura 22)
orotraqueaí.
- Mantenimiento anestésico: mediante perfusión continua (remi-
fentanilo, fentanilo o aífentanilo) o en bolos repetidos (fentanilo La e n c r u c i j a d a de la transmisión neuromuscular es la placa motora
o aífentanilo). terminal. En este punto, los impulsos nerviosos son transmitidos al
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Anestesiología
músculo mediante un neurotransmisor endógeno, la a c e t i l c o l i n a parte de la succinilcolina administrada por vía intravenosa alcanza la
(Ach). placa motora, pues la mayoría es hidrolizada por la pseudocolinesterasa.
La Ach se sintetiza en la terminación nerviosa presináptica, almace- Clínicamente, el bloqueo despolarizante se manifiesta por la aparición
nándose en vesículas. Cuando un potencial de acción llega al botón de fasciculaciones y posterior parálisis flácida. Se ha descrito una al-
presináptico, se produce una despolarización de la membrana con la teración genética homocigota que provoca una disminución de la ac-
apertura de canales de Ca++. La entrada de Ca^^ en la motoneurona tividad de la pseudocolinesterasa plasmática, que provoca un retraso
produce la unión de las vesículas y la liberación de A c h a la hendidura en la metabolización de la succinilcolina y el mivacurio. La expresión
sinápíica. La Ach se une a los receptores nicotínicos (colinérgicos) del clínica de este defecto consiste en una parálisis flácida prolongada tras
terminal postsináptico (músculo), lo que origina la apertura del canal la administración de dichos agentes.
iónico que genera entrada de Na+ al interior de la célula muscular, y
salida de KA permitiendo la propagación del potencial de acción y, por
tanto, la contracción muscular. No despolarizantes
La acetilcolinesterasa, enzima responsable de la metabolización de la Compiten con la A c h por los receptores nicotínicos, pero no provocan
Ach, es sintetizada por la célula muscular, encontrándose en la mem- la despolarización del músculo cuando se unen al receptor. A diferen-
brana del terminal postsináptico, junto a los receptores nicotínicos. La cia de la succinilcolina, actúan como antagonistas, provocando una
mitad de moléculas de Ach son hidrolizadas antes de llegar a los re- parálisis flácida, sin fasciculaciones previas.
ceptores. Las moléculas que alcanzan los receptores son metabolizadas
a los pocos microsegundos. El metabolismo de la Ach genera acetato Los relajantes musculares no despolarizantes pueden dividirse en dos
y colina. La colina se reintegra al terminal presináptico para generar grupos:
nuevas moléculas de A c h . • Derivados bencilisocolínicos:
- Mivacurio.
- Atracurio.
- Cisatracurio.
Figura 22. Fisiología de la unión neuromuscular I Pancuronio No despolarizante 100 min i Renal ~l
Clasificación de los bloqueantes musculares * Metabolismo plasmático espontáneo no enzimátrco dependiente de temperatura y pH
(4- su metabolismo en hipotermia y/o acidosis).
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•AI:l.lll:mi.l.lJJilJ.im.l,WillJI|.Jfcl 0 4 ' F á r m a c o s en anestesiología
• Historia personal y/o familiar de hipertermia maligna. • Neostigmina: es un inhibidor de la acetilcolinesterasa. La inhi-
• Miopatías*. bición d e la colinesterasa provoca el bloqueo del metabolismo
• Enfermedades neurológicas que cursan con denervación muscular (es- de la A c h , c o n lo que se produce un aumento de las concen-
clerosis lateral amiotrófica; mielopatía transversa, esclerosis múltiple)*. traciones de A c h en la placa motora, pudiendo competir con la
• Accidente cerebrovascular en las 72 h anteriores*. molécula de relajante muscular por el receptor muscular.
• Rabdomiólisis*. La neostigmina revierte el bloqueo muscular provocado por los
- Hiperpotasemia. relajantes musculares no despolarizantes (tanto derivados ben-
• Grandes quemados en las 72 h anteriores*. c i l i s o c o l í n i c o s , c o m o de estructura esteroidea, excepto el miva-
• Poiitraumatizados en las 72 h anteriores*. curio).
• Inmovilización prolongada (pacientes U C I ) * . La dosis habitual es 0,03-0,8 mg/kg. Debe administrarse una vez
• infección productora de exotoxinas (botulismo, tétanos)*. que el paciente ha recuperado parte del bloqueo muscular (inicio
• Sepsis*. de respiración espontánea), no siendo útil para la reversión de un
^Riesgo de hiperpotasemia grave bloqueo muscular profundo (menor vida media que los relajantes
musculares no despolarizantes).
En estos grupos de pacientes debe optarse por un bloqueante neuro- La neostigmina también actúa a nivel de los receptores nicotíni-
muscular no despolarizante para la intubación orotraqueaí. cos de los ganglios autonómicos y los receptores muscarínicos car-
díacos, músculo liso y glándulas exocrinas. Por ello, siempre debe
Dentro de los efectos adversos asociados a la succinilcolina, destacan: administrarse junto a atropina, para evitar los efectos secundarios
fasciculaciones, rabdomiólisis, hiperpotasemia, trismos, bradicardia, parasimpaticomiméticos (bradicardia, broncoconstricción, hipersa-
aumento de la presión intraocular y reacciones anafilactoides. livación...) asociados a su uso.
El bloqueo muscular despolarizante no puede ser revertido median-
te el uso de neostigmina. Incluso, puede provocar una prolongación
Relajantes musculares no despolarizantes de la parálisis flácida, debido a que también inhibe la actividad de
la pseudocolinesterasa y, por tanto, el metabolismo de la succinil-
En la actualidad, los relajantes musculares no despolarizantes más uti- colina y mivacurio.
lizados son rocuronio y cisatracurio. • Sugammadex: es un antagonista específico del rocuronio y, en me-
• Rocuronio: tiene indicación de uso para la intubación de secuencia nor medida, del vecuronio.
rápida, siendo el fármaco de elección en aquellos pacientes en ios que El mecanismo de acción consiste en la inactivación de las molécu-
el uso de succinilcolina está contraindicado. Además, también puede las de sugammadex mediante la formación de un.complejo sugam-
utilizarse como relajante de intubación en cirugía programada y como madex-rocuronio, inactivo a nivel de la placa neuromuscular. No
relajante de mantenimiento en bolos sucesivos durante la cirugía. tiene actividad sobre la acetilcolinesterasa, por lo que no presenta
La dosis de intubación de secuencia rápida es 1 mg/kg, consiguien- efectos parasimpaticomiméticos.
do un nivel de relajación suficiente a los 60 segundos. La dosis de La dosis necesaria depende de la profundidad de bloqueo mus-
intubación "programada" es 0,6 mg/kg, retrasándose la relajación cular presente en el momento de su administración, variando
óptima para la intubación a los 90 segundos. La dosis de manteni- desde 2 a 16 mg/kg y consiguiendo una reversión total del blo-
miento es 0,15 mg/kg/h. queo muscular.
Se elimina por metabolización hepática (70%) y renal (30%), por lo La duración del efecto es de 24 h, por lo que en caso de preci-
que debe ajustarse la dosis en pacientes con insuficiencia hepática sar nuevamente relajación muscular, debe optarse por un relajante
y/o renal. muscular diferente al rocuronio y vecuronio (por ej., succinilcolina
Los efectos adversos más frecuentes son dolor en el lugar de la ad- y/o cisatracurio).
ministración del fármaco, taquicardia, hipotensión y bloqueo mus- La posibilidad d e la reversión inmediata del bloqueo m u s c u -
cular prolongado (residual). También están descritas reacciones lar p r o v o c a d o por rocuronio mediante el uso de sugammadex
anafilactoides, relacionadas con la liberación de histamina. hace de este relajante m u s c u l a r una o p c i ó n de primera línea en
• Cisatracurio: no tiene indicación de uso en la intubación de se- la intubación d e s e c u e n c i a rápida en prácticamente todos los
cuencia rápida dado su relativamente prolongado inicio de acción. casos.
Habitualmente se utiliza como relajante para la intubación en c i -
rugía "programada" y como relajante de mantenimiento en bolos
sucesivos o en perfusión continua.
Es especialmente útil en pacientes con insuficiencia hepática y/o 4.4. Anestésicos locales
renal, al no depender del hígado para su eliminación (que se realiza
mediante la reacción de Hofmann).
La dosis de intubación es 0,15 mg/kg. La dosis de mantenimiento es Los anestésicos locales (AL) son un grupo de fármacos que usados en
0,03 mg/kg, que puede repetirse cada 30-40 minutos. la práctica clínica producen un bloqueo temporal y reversible de la
Los efectos secundarios más frecuentes son hipotensión, bradicardia conducción nerviosa. Dicho bloqueo inhibe las distintas funciones de
y reacciones anafilactoides por liberación de histamina. los nervios mixtos en el territorio que inervan: sensibilidad, motricidad
y funciones vegetativas.
Antagonistas de los relajantes musculares Pueden actuar sobre la médula espinal y los ganglios espinales
(bloqueo intradura! o epidural), sobre los troncos nerviosos (anes-
En la práctica clínica anestésica, se dispone de dos fármacos que anta- tesia d e plexos), los nervios periféricos o sobre las terminaciones
gonizan ei efecto de ciertos relajantes musculares: la neostigmina y el nerviosas de los nervios periféricos (anestesia por infiltración o
sugammadex. tópica).
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Anestesiología
B + H^O TT BH*+0H
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Manual CTO de M e d i c i n a v Cirueía 04 • F á r m a c o s en a n e s t e s i o l o g í a
ior del pKa del AL. Por ello, los A L con bajo pKa tendrán un inicio m i c a , debido al aumento de la fracción no unida a proteínas
de acción más rápido, mientras que aquellos con un valor de pKa del A L .
más alto tendrán un inicio más retardado.
La alcalinización de la solución de AL se utiliza para disminuir el Las manifestaciones clínicas de toxicidad son generalmente neu-
tiempo de latencia del AL, si bien sus resultados clínicos son contro- rológicas y cardíacas. Los efectos secundarios a nivel del SNC
vertidos. suelen aparecen de forma más precoz que los cardíacos. Suelen
Otro factor que influye en la latencia de un AL es la concentración dividirse en tres fases:
del AL, de tal forma que a mayor concentración de AL, menor tiem- 1. Pródromos: sabor metálico, entumecimiento peribucal, acú-
po de latencia. fenos, alteraciones visuales.
• Bloqueo diferencial: 2. Fase de excitación: agitación psicomotriz, temblores, fascicu-
Algunos AL tienen capacidad para producir un bloqueo preferente- laciones, crisis comiciales.
mente sensitivo, con menor afectación motora, y se debe a su alto 3. Fase de depresión de S N C y alteraciones cardíacas: dismi-
pKa. Pocas moléculas en la forma no ionizada están disponibles nución del nivel de consciencia, coma, arritmias cardíacas
para atravesar las membranas lipídicas gruesas de las fibras mieli- (bradicardia-asistolia hasta taquiarritmias-fibrilación ventri-
nizadas ( A a y Ap), mientras que sí son suficientes para atravesar las cular) y muerte.
membranas de fibras nerviosas amielínicas. Son ejemplos de este
efecto la bupivacaína, la levobupivacaína y la ropivacaína. El tratamiento de la toxicidad sistémica de los AL consiste en medi-
das de sostén necesarias ( O , , sueroterapia), ordenar hiperventilar
Las principales características fisicoquímicas de los AL tipo amida se al paciente (disminución de la perfusión cerebral, para reducir el
encuentran resumidas en la Tabla 2 3 : flujo de AL al cerebro), benzodiacepinas, antiarrítmicos (las arrit-
mias pueden ser refractarias a los trata-
DURACIÓN mientos habituales) y otras medidas de
% UNIÓN A BLOQUEO
pKa LATENCIA (min) DEL E F E C T O reanimación cardiopulmonar avanzada
PROTEINAS DIFERENCIAL
(min) si fueran precisas. La infusión de lípidos
Lidocaína' 7,9 5-10 64 60-120 (Intralipid®) se ha utilizado como par-
Mepivacaína^ 7,6 10-15 78 90-150 te del tratamiento de aquellos cuadros
Ropivacaína'
graves de intoxicaciones sistémicas.
8,1 5-10 ! 95 160-290
+ La adición de adrenalina a la solución
Bupivacaína^ 8,1 20-30 i 150 180-360
A- del AL es una medida que busca dismi-
Levobupivacaína^ 8,1 10-15 1 150 180-360 •• • •——
+ I ^i^jj. 1 ^ absorción sistémica del A L , al
• AL de corta duración
I producir vasoconstricción en el tejido
~- AL de duración intermedia
' AL de larga duración i infiltrado; pudiéndose aumentar la dosis
Tabla 23. Características fisicoquímicas de los anestésicos locales total de A L administrado con menor ries-
toxicidad sistémica (Tabla 24).
Las dosis de AL deben disminuirse cuan-
do se infiltran tejidos muy vascularizados
Toxicidad (mucosas). Sin embargo, la medida profiláctica más eficaz para
evitar la toxicidad sistémica de los AL es aspirar la jeringa previa-
mente a la inyección anestésica, a fin de evitar la administración
Se pueden distinguir dos grupos de toxicidades: intravascular del AL.
• Toxicidad local: todos los AL son neurotóxicos a altas concentracio- La bupivacaína es el AL más cardiotóxico y, a diferencia de los
nes y son capaces de producir muerte neurona!. Igualmente, todos otros AL, puede provocar clínica cardíaca sin presentar previa-
los AL tienen un potencial miotóxico. mente sintomatología neurológica.
• Toxicidad sistémica: Las dosis máximas de utilización de los anestésicos locales se
- Reacciones anafilácticas: los AL tipo éster producen reacciones recoeen en la Tabla 2 4 .
alérgicas debido a la producción de PABA tras su metaboliza-
ción por la pseudocolinesterasa plasmática. DOSIS MÁXIMA
DOSIS MÁXIMA
Algunos preparados comerciales de AL tipo amida contienen un CON ADRENALINA
conservante, el metilparabeno, de estructura química similar al 7 mg/kg
Lidocaína 4 mg/kg
PABA, que es responsable de reacciones alérgicas similares a las
Mepivacaína 5 mg/kg 7 mg/kg
inducidas por el PABA.
- SNC y cardiológico: las reacciones tóxicas sistémicas se de- Ropivacaína 2,5 mg/kg 2,5 mg/kg
ben a la absorción de altas dosis inapropiadas de A L , o bien Bupivacaína 2 mg/kg 2,5 mg/kg
a la administración intravascular accidental de una dosis co-
Levobupivacaína 3 mg/kg 4 mg/kg
rrecta de A L . Los pacientes malnutridos o debilitados, con
Tabla 24. Dosis máximas de utilización de los anestésicos locales
hipoproteinemia, son más susceptibles a sufrir toxicidad sisté-
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36
05
Anestesiología
MONITORIZACIÓN EN ANESTESIA
Orientación
ENARM [YJ Los mínimos de monitorización en todo paciente sometido a una anestesia genera! incluyen monitorización de:
• Oxigenación.
Se debe conocer la • Ventilación.
monitorización mínima • Circulación.
necesaria para cualquier
intervención quirúrgica, |Y] Otros parámetros recomendables de monitorización son: temperatura corporal, concentración de gases anestésicos,
así como los cambios en relajación muscular y profundidad anestésica.
los parámetros fisiológicos
que se producen durante [Y] La pulsioximetría nos informa del porcentaje de saturación de oxígeno de la hemoglobina en sangre periférica. Este
las complicaciones más
concepto no debe confundirse con la presión parcial arterial de oxígeno.
frecuentes durante el acto
anestésico.
[TI La ventilación alveolar es valorada mediante capnografía, atendiendo a los niveles de CO^ en el aire espirado.
La monitorización de la relajación muscular mediante la técnica TOF es la medida más eficaz para detectar la relajación
muscular residual. Se considera que el momento apropiado para la extubación es aquel en el que la relación T4/T1 es
> 90%.
0
La vigilancia neurofisiológlca (BIS o entropía) constituye el método más empleado en la actualidad para monitorizar la
profundidad anestésica.
5.1. Introducción
Los anestesiólogos son responsables dei mantenimiento de la homeostasis dei paciente durante la intervención
quirúrgica. Esto incluye la monitorización de las constantes vitales y otros parámetros fisiológicos, que permitan
una rápida detección de los cambios del paciente, así como la instauración de las medidas de soporte vital ne-
cesarias. Los objetivos finales son la seguridad dei paciente y ia calidad de la anestesia.
La sociedad de anestesiología, reanimación y terapéutica del dolor (SEDAR), establece unos mínimos de moni-
torización en todo paciente sometido a anestesia general:
• Monitorización de la oxigenación:
- Concentración de O , en la mezcla de gas inspirado.
- Pulsioximetría.
• Monitorización de la ventilación:
- Capnografía.
- Volúmenes pulmonares y presiones en la vía aérea.
• Monitorización de la circulación:
- Trazado continuo de E C G .
- Presión arterial.
Otros parámetros fisiológicos útiles que pueden ser monitorizados durante el acto anestésico son:
• Relajación muscular.
• Concentración de agentes anestésicos inhalados.
• Profundidad de la anestesia.
• Temperatura corporal.
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Manual CTO de Medicina v Cirugía 05 • M o n i t o r i z a c i ó n en a n e s t e s i a
En la actualidad, la mayoría de ¡os parámetros de monitorización sue- • Pulsioximetría: método cuantitativo continuo de medición de ia sa-
len estar integrados en una o dos pantallas que facilitan una rápida turación de oxígeno de ia hemoglobina en sangre periférica. Ade-
interpretación y control (Figuras 23 y 24). más, informa de ia frecuencia de pulso.
Capnografía
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38
Anestesiología
V M = V e X FR
• Presión: los factores principales que condicionan los valores de pre- Métodos de monitorización
sión en la vía aérea son: el volumen de aire insuflado, la resistencia
de las vías aéreas y la distensibilidad pulmonar.
Es imprescindible marcar unos niveles de alarma de presión: • Electrocardiograma continuo: mediante el registro continuo del
- Mínimo: permite identificar situaciones de fuga de aire del E C G , permite detectarse y tratarse arritmias que pueden aparecer
sistema y/o desconexión accidental de la ventilación m e c á - durante el acto anestésico (bradicardia, taquiarritmias, etc.).
nica. • Tensión arterial: puede realizarse mediante método no invasivo o
- Máximo: permite identificar y prevenir situaciones de riesgo invasivo.
para el desarrollo de barotrauma. - No invasivo: manguito de tensión arterial que puede colo-
carse en miembro superior o inferior. Permite una monitori-
También permite reconocer la presencia de la intubación selectiva z a c i ó n discontinua de los valores de tensión arterial, según
bronquial (desplazamiento tubo endotraqueal durante la cirugía) o periodos de tiempo prefijados (generalmente cada 5 o 1 O mi-
de un neumotórax. nutos).
• Volúmenes: aportan los valores de parámetros relacionados con la - Invasivo: mediante la canalización de una vía arterial. Es un mé-
ventilación, principairriente V M y Ve. todo de monitorización continua de la tensión arterial. Es más
La comparación de los valores de dichos parámetros en la rama eficaz y rápida en la detección de los cambios agudos de la si-
inspiratoria respecto a la rama espiratoria, permite detectar fugas del tuación hemodinámica del paciente. Es necesaria su utilización
circuito respiratorio. en aquellas intervenciones en las que se prevén situaciones de
Otro parámetro útil relacionado con la medida de presiones es inestabilidad hemodinámica (como sangrado abundante, arrit-
la compliance o distensibilidad pulmonar. Este parámetro rela- mias graves), intervenciones quirúrgicas mayores o pacientes
ciona el volumen de aire espirado con la presión inspiratoria ASA lll-IV.
alcanzada.
• Flujo: la medida del flujo en los ciclos respiratorios aporta in- • Débito urinario: dentro de ciertos límites, y en pacientes con fun-
formación de las resistencias de la vía aérea y la distensibilidad ción renal previa conservada, la diuresis es un marcador muy útil
pulmonar. para valorar el flujo sanguíneo renal e, Indirectamente, la situación
hemodinámica global del paciente.
La monitorización de la diuresis es horaria. En un paciente adulto,
Concentración de agentes anestésicos inhalados ritmos de diuresis entre 0,5-1 ml/kg/hora, reflejan una adecuada re-
posición de fluidos durante el periodo intraoperatorio.
En el caso de uso de agentes anestésicos inhalados, debe monitorizarse • Presión venosa central (PVC): mediante la colocación de un catéter
su concentración en el circuito respiratorio (Figura 25). venoso a nivel de la desembocadura de la vena cava superior en la
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05 • M o n i t o r i z a c i ó n e n a n e s t e s i a
aurícula derecha. Los puntos de acceso venoso más utilizados son que pueden resultar muy útiles en cierto tipo de situaciones c o n -
la vena yugular interna o la vena subclavia. cretas.
La presión en la aurícula derecha se puede equiparar a la pre-
sión telediastólica del ventrículo derecho, siempre que no exista
estenosis tricuspídea significativa. Con ello, puede estimarse el Relajación muscular
llenado ventricular derecho y, por tanto, la precarga del ventrí-
culo derecho, es decir, una medición aproximada del estado de
volemia del paciente. Pueden realizarse medidas puntuales de la La monitorización del bloqueo neuromuscular tiene como objetivos
P V C (preferentemente al final de la espiración) e, incluso su mo- principales;
nitorización continua. • Valorar la velocidad de instauración y la profundidad de la curari-
Los valores normales de P V C son de 3-6 m m H g , medidos en un zación, permitiendo un mejor ajuste de la dosificación de los blo-
paciente sin patología cardiopulmonar previa, en decúbito supino queantes neuromusculares.
y con respiración espontánea. Sin embargo, dichas condiciones no - Mantener el grado adecuado de bloqueo neuromuscular intraopera-
suelen producirse durante una intervención quirúrgica. Por ello, la torio en función de las necesidades quirúrgicas.
interpretación de los valores de P V C debería hacerse más como • Elegir el momento más apropiado para la extubación.
"tendencia" durante la intervención quirúrgica que como el aná- • Elegir el momento más apropiado para la antagonización del blo-
lisis estricto respecto a unos valores de referencia considerados queo neuromuscular si fuera necesario.
como normales. Se debe recordar que en pacientes sometidos a • Detectar un posible bloqueo neuromuscular residual.
ventilación mecánica con uso de PEEP, debe restarse su valor a la
medida de presión de P V C obtenida, para obtener el valor "real" La valoración clínica de la profundidad del bloqueo neuromuscular
de la PVC. (apertura ocular, elevar la cabeza, sacar la lengua...) es muy imprecisa
La monitorización de la PVC es útil especialmente en diversos esce- y no es suficiente para descartar la presencia de bloqueo neuromuscu-
narios: lar residual.
- Situaciones clínicas graves: shock, sepsis, síndrome de distrés
respiratorio del adulto, etc. Por todo ello, en aquellas cirugías en las que se precise mantener
- Pacientes cardiópatas con disfunción ventricular: miocardio- el bloqueo neuromuscular intraoperatorio, es recomendable la mo-
patía dilatada, cardiopatía isquémica grave, valvulopatía gra- nitorización del bloqueo neuromuscular. Ciertas patologías, tales
ve, etc. c o m o la miastenia gravis o síndromes miasténicos y las miopatías,
- Cirugía cardíaca: valvular, revascularización miocárdica, etc. también son subsidiarias de monitorización. Sin embargo, en aque-
- Cirugía aórtica: aneurisma aorta torácica y/o abdominal. llas cirugías que tan sólo precisan la dosis de relajación necesaria
para facilitar la intubación endotraqueal, dicha monitorización no
Asimismo, la presencia de una vía venosa central también per- es necesaria.
mite, entre otras, la administración de fármacos vasoactivos,
soluciones electrolíticas irritantes a nivel periférico (por e j . , di- La valoración objetiva de la profundidad del bloqueo neuromuscular
luciones con alto contenido en potasio) e, incluso, servir c o m o se basa en un neuroestimulador que produce un estímulo eléctrico
guía para la colocación de un marcapasos endocavitario si fuera periódico sobre un nervio motor periférico, registrándose la respuesta
preciso. contráctil del músculo inervado. El nervio más utilizado es el nervio
* Otros parámetros hemodinámicos: cubital, midiéndose la respuesta contráctil del músculo aductor del
- Presión de la arteria pulmonar: mediante la colocación de un pulgar.
catéter de Swan-Ganz. La medida de la PCP (presión capilar pul-
monar de enclavamiento) se correlaciona con la presión tele- El método de monitorización más extendido en la actualidad con-
diastólica del ventrículo izquierdo. Este tipo de catéter también siste en aplicar cuatro estímulos consecutivos ( T O F o train oftour) y
permite la medición de la P V C . evaluar la respuesta. En un paciente no relajado, todas las respuestas
- Medición del gasto cardíaco: mediante diversos métodos ta- contráctiles tienen la misma amplitud, y el cociente respuesta núme-
les como la termodilución (a través de catéter Swan-Ganz), el ro 4 (T4)/número 1 ( T I ) es del 1 0 0 % . Sin embargo, en un paciente
doppler (a través de una sonda esofágica) y la pletismografía de que sufre bloqueo neuromuscular, la respuesta ai primer estímulo es
impedancia, o bien mediante la visualización en tiempo real del siempre mayor que al último estímulo, por lo que el cociente T4/T1
llenado de las cavidades cardíacas y cuantificación de la frac- es < 1 0 0 % . Actualmente se acepta que el momento más apropiado
ción de eyección, con la ecocardiografía transesofágica. para la extubación endotraqueal c o i n c i d e con una relación 74/11
- Saturación venosa mixta de oxígeno (SvmO^): obtenida a partir > 90%.
de una muestra sanguínea de la arteria pulmonar. Refleja la rela-
ción entre el aporte y el consumo de oxígeno. Valores inferiores
al 7 0 % son considerados patológicos. Profundidad de la anestesia
Ln este apartado se incluyen parámetros fisiológicos que no están La vigilancia clínica (mediante control de constantes vitales como fre-
incluidos en los mínimos imprescindibles de m o n i t o r i z a c i ó n , pero cuencia cardíaca, tensión arterial...) es útil, pero insuficiente para ase-
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Anestesiología
gurar una correcta profundidad anestésica, especialmente en el pacien- • Entropía: consiste en un análisis matemático de varios segmentos
te al que se le han administrado bloqueantes neuromusculares. sucesivos del E E G . El resultado es otro valor numérico que expresa
el grado de profundidad anestésica. Cifras de entropía entre 40 y 60
Todos los agentes anestésicos deprimen, en diversos grados, la acti- son los adecuados durante la anestesia general (Figura 27).
vidad eléctrica y metabólica de las neuronas. Dicha inhibición es di-
rectamente proporcional a la profundidad de la anestesia. Por ello, la
vigilancia neurofisiológica constituye el método más empleado en
la actualidad para monitorizar la profundidad anestésica.
Temperatura corporal
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06
nesteslología
COMPLICACIONES RELACIONADAS
CON LA ANESTESIA
ENARM
rn Las complicaciones respiratorias son las complicaciones posoperatorias más frecuentes.
Es un capítulo con una [Y] La hipertermia maligna es una enfermedad genética del músculo estriado esquelético que aparece tras la exposición
orientación muy clínica, por lo a un agente desencadenante: succinilcolina y/o anestésico halogenado.
que una lectura comprensiva
debería ser suficiente para |Y] La elevación en las cifras de CO^ espirado, taquicardia, hipertensión, sudoración, trismus y rigidez muscular generalizada
identificar las características son signos precoces de hipertermia maligna.
más importantes de
las complicaciones H La hipertermia es un signo tardío de la hipertermia maligna.
perioperatorias descritas.
|Yj Los fármacos considerados de primera línea para la profilaxis y tratamiento de las náuseas/vómitos posoperatorios son:
los antagonistas de los receptores de serotonina S-HT^, la dexametasona y el droperidol.
[Y] El despertar intraoperatorio (DIO) es una complicación grave por el riesgo potencial de desarrollo de secuelas psiquiá-
tricas
[o] El factor de riesgo más importante para el desarrollo de DIO es la dosificación insuficiente de los agentes anestésicos.
[Y] Se define el síndrome de Mendelson como la broncoaspiración de contenido gástrico durante la inducción anestésica
y/o intubación endotraqueal.
Yol La relajación muscular residual se relaciona con un aumento de la incidencia de complicaciones pulmonares posope-
ratorias.
Yj] La monitorización del bloqueo neuromuscular es la medida más eficaz para evitar el bloqueo muscular residual. Esta
situación se relaciona con una relación T4/T1 menor del 9 0 % .
El tratamiento del bloqueo neuromuscular residual son los antagonistas de los bloqueantes neuromusculares.
Consiste en una enfermedad del músculo estriado esquelético relacionado con un trastorno de la homeostasis
del calcio en el interior de la célula muscular, que condiciona un estado hipermetabóiico y un síndrome mus-
cular, que puede provocar un fallo multiorgánico y la muerte del paciente.
Fisiopatología
La susceptibilidad a la H M es genética. Está provocada por la mutación de genes relacionados con la síntesis de
proteínas implicadas en el control de los niveles de c a l c i o citosólico, en las células musculares estriadas.
Aproximadamente la mitad de los casos está provocada por mutaciones localizadas en el cromosoma 19q,
relacionados con la síntesis de las proteínas del receptor de la rianodina (RYR1). La mutación de otros genes,
localizados en distintos cromosomas, también se han relacionado con la H M (1 7q; 7q; 3 q ; 1q; 5p, etc.). La
transmisión, en aproximadamente la mitad de los casos, es autosómica dominante.
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r
En presencia de un anestésico halogenado y/o un bloqueante neuro- - Arritmias: en relación con la aparición de hiperpotasemia, que
muscular despolarizante (succinilcolina), se produce una elevación de pueden precipitar el desarrollo de taquicardia ventricular y/o fl-
los niveles de calcio libre citoplasmático. Este aumento provocará el brilación ventricular.
inicio de una cascada bioquímica que finalizará en la destrucción de la - Alteraciones del equilibrio ácido-base: acidosis mixta (respirato-
célula muscular: contracción permanente, liberación de calor, aumen- ria y metabólica).
to del consumo de y de producción de CO^ (acidosis respiratoria).
Sin embargo, casi la mitad de los pacientes que desarrollan H M tienen 3. Dantroleno: es el único antídoto conocido para la H M . Actúa dete-
historia previa de exposición asintomática a dichos fármacos. Esta ca- niendo la acumulación de calcio intraceluiar, revirtiendo el estado
racterística se explica por la variable penetrancia genética, así como hipermetabóiico muscular.
expresiones clínicas leves y/o atípicas, que condicionan la infraestima- Se administra un bolo inicial de 2,5 mg/kg intravenoso, pudiendo
ción de la incidencia real de la H M . repetirse en bolos sucesivos hasta dosis de 30 mg/kg.
El descenso de los niveles de CO^ y el control del resto de la sinto-
Es, por ello, que la exposición previa a fármacos precipitantes y/o his- matología, suele conseguirse a los pocos minutos de la administra-
toria familiar negativa para H M no exime de riesgo de presentación de ción del antídoto. U n a vez resuelto el episodio agudo, deben ad-
HM. ministrarse bolos sucesivos de 1 mg/kg/4 h durante, al menos, las
primeras 24 h.
4. Tratamiento de la hiperpotasemia tóxica: según medidas habi-
Presentación clínica tuales (bicarbonato sódico, cloruro c á l c i c o , perfusión de insulina-
glucosa, etc.).
5. Tratamiento de la acidosis mixta: mediante la optimización de la
La presentación típica de la H M consiste en la aparición de: ventilación-oxigenación y la administración de bicarbonato.
• Signos precoces: 6. Tratamiento de las arritmias: habitualmente responden al trata-
- Hipercapnia: es el signo más precoz, y se detecta por la eleva- miento de la acidosis y la hiperpotasemia. En el resto de los casos
ción de las cifras de EtCO^ (niveles de CO^ al final de la espira- deben aplicarse los protocolos habituales.
ción). 7. Tratamiento de la hipertermia: mediante la administración de suero
- Taquicardia, hipertensión, vasodilatación y sudoración; signos salino frío intravenoso, hielo sobre la superficie corporal, lavado de
relacionados con la elevación de los niveles de CO,, y la necesi- cavidades con suero frío, etc.
dad de eliminar calor.
- Rigidez muscular a nivel de los músculos maseteros [trismus).
- Rigidez muscular generalizada: su presencia en un paciente que Diagnóstico de la predisposición genética
ha recibido bloqueantes neuromusculares, se considera patog-
para hipertermia maligna
nomónico de H M , en presencia de otros signos de hlpermetabo-
lismo muscular.
- Alteraciones equilibrio ácido-base: acidosis respiratoria.
Tras la presentación de un cuadro clínico sugestivo de H M (la clínica
• Signos tardíos: es sugestiva, pero no diagnóstica), los pacientes deben ser sometidos a
- Hipertemia: la contracción mantenida de la musculatura estria- pruebas diagnósticas específicas encaminadas a establecer el diagnós-
da genera más calor del que el cuerpo es capaz de disipar. La tico de susceptibilidad para H M .
elevación de la temperatura puede oscilar desde minutos hasta
horas después del inicio de la sintomatología. El diagnóstico puede establecerse mediante:
- Rabdomiólisis. • Prueha de contractura con halotano: se realiza una biopsia de mús-
- Hiperpotasemia. culo estriado (vasto interno o externo del muslo), exponiendo pos-
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Anestesiología
teriormente los fragmentos musculares a halotano, que provoca la • Bloqueantes neuromusculares bencilisocolínicos: atracurio y miva-
contractura muscular. curio. Sin embargo, el cisatracurio, se ha relacionado con una inci-
• Estudio genético: buscando específicamente las mutaciones genéti- dencia mucho menor de histaminoliberación.
cas relacionadas con susceptibilidad para H M . Puede realizarse tras • Antibióticos: vancomicina.
una prueba de contractura con halotano positiva o buscando direc-
tamente la presencia de la mutación genética, si esta se conoce.
Presentación clínica
Anestesia general en pacientes
La presentación clínica es indistinguible entre los dos mecanismos fi-
con susceptibilidad genética
siopatológicos, si bien las reacciones anafilactoides suelen tener una
conocida a hipertermia maligna presentación menos grave.
Los anestésicos halogenados y la succinilcolina están contraindicados. En las r e a c c i o n e s a n a f i l á c t i c a s (más graves) son más frecuentes
los síntomas c a r d i o v a s c u l a r e s y respiratorios. Sin embargo, en las
No está indicada la administración profiláctica de dantroleno. Debe r e a c c i o n e s anafilactoides (rnás leves) son más frecuentes los sín-
asegurarse la disponibilidad de provisión suficiente de dantroleno. tomas c u t á n e o s .
y anafilactoides Todo paciente que sufre una reacción anafilactoide, debe someterse
a estudios de laboratorio para descartar mecanismo inmunológico e
identificación del agente casual. Dichos estudios son:
Múltiples fármacos administrados durante la realización de una aneste- • Estudios inmediatos: deben realizarse una vez controlada la situa-
sia general pueden producir una reacción alérgica. ción clínica del paciente, idealmente en la hora posterior del inicio
de la sintomatología. Incluye la determinación de los niveles de
histamina, triptasa y la búsqueda de IgE específicas que permitan
Fisiopatología identificar eí agente responsable.
• Esludios diferidos: recogida de todos los fármacos utilizados du-
rante la anestesia, su relación temporal con los síntomas, etc. Ade-
SI bien la presentación clínica no permite distinguirlos, se distinguen más, deben realizarse pruebas cutáneas (prick test) a los fármacos
dos mecanismos responsables de reacciones alérgicas en el contexto anestésicos más habituales, incluidos los bloqueantes neuromus-
de una anestesia general: culares.
• Inmunológico: constituyen las reacciones anafilácticas reales. Me-
diado por inmunoglobulinas específicas tipo IgE. Precisan de ex-
posición previa al alérgeno responsable. Se trata de una reacción Tratamiento
de hipersensibilidad inmediata tipo I. Un ejemplo típico es la aler-
gia al látex o a derivados sanguíneos. Sin embargo, prácticamente
cualquier fármaco utilizado en anestesia está descrito como causa Ante el inicio de clínica sugestiva, debe suspenderse la administración
potencial de reacciones anafilácticas. del fármaco sospechoso.
• Histaminoliberación no específica: constituyen las reacciones ana-
filactoides. En este mecanismo, el agente implicado produce una El fármaco de elección en el tratamiento de las reacciones anafilactoi-
liberación de histamina por acción directa, no específica, sobre los des es la adrenalina. Su administración puede realizarse subcutánea,
basófilos y los mastocitos. No está mediada inmunológicamente ni intravenosa o, incluso, a través del tubo endotraqueal.
precisa de una exposición previa al agente para inducir la salida de
histamina. La adrenalina también es el tratamiento de elección del broncospas-
mo asociado a la reacción anafilactoide. Sin embargo, también pueden
Son múltiples los fármacos utilizados en anestesia que pueden provo- utilizarse p^-adrenérgicos inhalados, en aquellos casos en los que el
car reacciones anafilactoides: broncospasmo persiste tras la administración de adrenalina, o bien si
• Morfina, meperidina. el cuadro inicialmente no se presenta con signos cardiocirculatorios
• Propofoi. (hipotensión o shock).
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Manual CTO de Medicina y Cirugía 06 • C o m p l i c a c i o n e s r e l a c i o n a d a s c o n la a n e s t e s i a
posoperatorios
granisetrón, tropisetrón y palonosetrón.
2. Corticoesteroides: dexametasona.
3. Antagonistas de los receptores dopaminérgicos D 2 : droperidol y ha-
íoperidol.
Las náuseas y los vómitos posoperatorios ( N V P O ) , constituyen una 4. Antagonistas de los receptores histamina H 1 : dexclorfeniramina y la
complicación frecuente (20-30%) asociada a la anestesia general. prometazina.
Son responsables de la necesidad de un aumento de cuidados en el 5. Hipnóticos: propofoi y midazolam.
posoperatorio inmediato, así como de fuente de incomodidades e in-
satisfacción por parte del paciente. Además, su aparición puede ser Los fármacos de los grupos 1,2 y 3 son considerados de "primera línea"
responsable de complicaciones graves en el paciente posquirúrgico en la profilaxis y el tratamiento de las N V P O .
(hemorragia digestiva, dehiscencia de suturas, alteraciones del equili-
brio ácido-base, etc.).
Profilaxis
Debe evitarse el uso del mismo fármaco utilizado como profilaxis, op-
Factores de riesgo tándose por un fármaco de primera línea diferente. En caso necesario,
pueden ser útiles fármacos "de segunda línea" tales como propofoi,
midazolam o antihistamínicos H l .
La etiología de las N V P O es muitifactorial, habiéndose identificado
una serie de factores predictores independientes de riesgo de presentar El tratamiento de elección de las náuseas inducidas por la administra-
NVPO. Dichos factores se clasifican en: ción de opiáceos son los antagonistas de los receptores dopaminérgi-
• Factores relacionados con la anestesia: cos D2 (droperidol y haíoperidol}.
- Uso de anestésicos volátiles.
- Uso de opioides intraquirúrgicos o posquirúrgicos.
- Óxido nitroso.
- Administración de neostigmina. 6.4. Despertar intraoperatorio
- Hipotensión y/o hipercapnia durante la intervención.
• Factores dependientes del paciente: El concepto de despertar intraoperatorio (DIO) se refiere a la recupera-
- Niños y adolescentes. ción de la consciencia durante el periodo intraoperatorio y el recuerdo
- Mujeres. explícito de detalles ocurridos durante la intervención quirúrgica.
- No fumadores.
- Historia previa de N V P O . Es una complicación grave por el riesgo potencial de desarrollo de se-
- Ayuno demasiado corto {< 4 horas) o prolongado (> 12 horas) cuelas psiquiátricas (trastornos de ansiedad, estrés postraumático, etc.).
- Ansiedad preoperatoria.
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46
Anestesiología
i
I
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47
1
IBEBWHBttliKliaESfBnBniHBSSM 06 • C o m p l i c a c i o n e s r e l a c i o n a d a s con la a n e s t e s i a
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48
Anestesiología
Tratamiento farmacológico
Es el bloqueo producido por una recuperación incompleta del efecto Faja de seguridad ¡
de los bloqueantes musculares en el periodo perioperatorio. I
v^ '
6.9. Complicaciones relacionadas i
iif\
£A\d/ 1 Rodillas
cómodamente
fiexionadas i
Abrazadera de seguridad
Además, también pueden aparecer lesiones irreversibles de estructu-
ras anatómicas. Figura 30. Posición de litotomía
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49
Manual CTO de Medicina v Cirui 06 • C o m p l i c a c i o n e s r e l a c i o n a d a s c o n la a n e s t e s i a
Faja de sujección
Acolchado
para apoyar los pies
Abrazadera
de seguridad Lesiones nerviosas
Almohada para proteger
los pies y las rodillas
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50
Anestesiología
Los mecanismos de lesión más habituales son la compresión directa • Edema corneal: en situaciones de hipervolemia relativa a nivel cra-
o el estiramiento del nervio periférico. En el miembro superior, las neal (posición de Trendelenburg).
lesiones más frecuentes son las del plexo braquial (estiramiento) y • Erosiones corneales: resultado de una inadecuada oclusión parpe-
las del nervio cubital (compresión directa). En el miembro inferior, bral durante la intervención quirúrgica.
el nervio peroneo común es la lesión más habitual (compresión di-
recta).
Lesiones articulares
El uso de apoyos flexibles (almohadillados) y evitar las posiciones de
hiperextensión, son medidas eficaces para disminuir la incidencia
de estas lesiones. Las lesiones articulares son muy infrecuentes. Las artralgias es la sinto-
matología más frecuente asociada a la posición quirúrgica.
paciente está sudorosa y rígida. La causa más probable de dicha clínica es:
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51
07
Anestesiología
ENARM
Ei manejo adecuado del dolor posoperatorio es un factor importante para disminuir la morbilidad en e! periodo periope-
ratorio.
Comparte conceptos con el
tratamiento dei dolor, que |Y] El objetivo principal del tratamiento del dolor posoperatorio es conseguir una adecuada analgesia con las mínimas do-
se estudia en el Apartado sis de fármacos posibles, minimizando la aparición de efectos adversos. Para ello, es habitual la combinación de varios
6.3. de Oncología médica y
tipos de fármacos e, incluso, la combinación de distintas vías de administración.
Paciente terminal. Una lectura
comprensiva del capítulo es
jY] La base del tratamiento del dolor posoperatorio es el tratamiento farmacológico. Sin embargo, a diferencia del manejo
suficiente.
del dolor crónico, en el dolor agudo posoperatorio las vías más adecuadas para la administración de los fármacos son
ia vía Intravenosa y la epidural.
f n La analgesia controlada por el paciente (PCA), tanto por vía intravenosa como por vía epidural, es la modalidad de anal-
gesia posoperatoria más adecuada en los casos de dolor posquirúrgico moderado y grave.
La importancia del dolor agudo posoperatorio radica en su alta incidencia y en las repercusiones que tiene en la
evolución y recuperación del paciente. Un manejo adecuado del dolor posoperatorio minimiza el sufrimiento
del paciente, contribuye a una movilización precoz, disminuye la estancia y los costes hospitalarios e incremen-
ta la satisfacción de los pacientes.
Se estima que el 4 0 % de los pacientes sometidos a una intervención quirúrgica, presentan dolor posoperatorio
grave y que más del 5 0 % de los pacientes presentan un inadecuado control de dolor en el periodo posoperato-
rio. El dolor posoperatorio es más frecuente y más grave tras cirugía torácica, abdominal, lumbar, cirugía extensa
de columna y ortopédica de huesos largos.
El tratamiento del dolor posoperatorio debe ser individualizado en función de múltiples factores: procedimiento
quirúrgico, edad, antecedentes médicos, nivel de ansiedad...
El objetivo principal del tratamiento es conseguir una adecuada analgesia con las mínimas dosis de fármacos
posibles, minimizando la aparición de efectos adversos. Para ello, es habitual la combinación de varios tipos de
fármacos e, incluso, la combinación de distintas vías de administración de analgésicos.
7.1. Fisiopatología
El dolor posoperatorio está provocado por la inflamación secundaria a la lesión del tejido (incisión quirúrgica,
disección de tejidos, lesión visceral, quemadura...) o por lesión directa de fibras nerviosas.
El dolor agudo posoperatorio más frecuente es el dolor nociceptivo (somático y/o visceral). En algunos tipos
concretos de cirugías puede añadirse cierto componente de dolor neuropático, pero su incidencia en la fase
aguda, es mucho menor.
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53
Manual CTO de Medicina y Cirugía 07 • M a n e j o del dolor a g u d o p o s o p e r a t o r i o
Los fármacos más utilizados son los opiáceos y los A I N E para la admi-
nistración por vía intravenosa. La vía epidural se utiliza para la admi-
nistración de anestésicos locales, con o sin opiáceos.
Modalidades de analgesia
Vía intravenosa
Independientemente de la vía de administración, los fármacos pueden Los fármacos utilizados son:
administrarse de diversas formas: • Opiáceos. Proporcionan un efecto analgésico rápido y potente
• Bolos: consiste en ia administración de pequeñas dosis de analge- cuando se administran por vía intravenosa. Los opiáceos más utili-
sia, a intervalos preestablecidos y ajustados a la vida media de los zados en eí tratamiento del dolor posoperatorio son la morfina y el
fármacos utilizados. fentanilo.
• Perfusión continua: consiste en la administración continua del fár- El fentanilo es 100 veces más potente que la morfina, tiene un inicio
maco analgésico. Con esta técnica se logra un efecto analgésico de acción más rápido, siendo excepcional la aparición de sintoma-
continuo. tología relacionada con la liberación de histamina.
• Analgesia controlada por el paciente o PCA: permite la autoadmi- La meperidina no se recomienda para el tratamiento de dolor pos-
nistración de pequeñas dosis de analgésico a demanda del paciente. quirúrgico.
Esta técnica permite ajustar la dosis de analgésico a la intensidad del La administración de opiáceos en bolos se utiliza habitualmente en
dolor y a las necesidades del paciente, consiguiéndose la reducción los casos de dolor moderado posoperatorio.
de la dosis global de analgésico y un mejor alivio del dolor. Requie- La PCA con infusión continua de opiáceos es la modalidad más ade-
ren colaboración por parte del paciente (nivel de consciencia, nivel cuada en los casos de dolor posquirúrgico moderado y grave. Debe
cognitivo, etc.) (Figura 35). programarse el ritmo de infusión basal del opiáceo (por ej., 1 mg/h
• Infusión continua con PCA: esta técnica asocia una perfusión basal de morfina), la dosis del bolo (1 mg), eí tiempo de bloqueo hasta
de analgésico junto a la posibilidad de la administración de bo- el siguiente bolo (10 minutos) y una dosis máxima por intervalo de
los del fármaco en función de las necesidades del paciente. Ofrece tiempo (30 mg morfina/4 h).
ventajas respecto a la PCA en cuanto al control analgésico durante • AINE. Su administración aislada se reserva para los casos de dolor
las horas de sueño y una disminución del número de bolos. Sin posoperatorio leve. Sin embargo, en casos de dolor moderado o
embargo, se asocia a un mayor consumo total de analgésico y a un grave pueden administrarse junto a opiáceos, permitiendo un me-
mayor riesgo de depresión respiratoria en el caso de la utilización jor control analgésico y una disminución de las necesidades de
de opiáceos (Figura 35). opiáceos.
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r
Vía epidural
Anestesiología
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!
i
Anestesiología
Orientación
ENARM
Las intervenciones quirúrgicas se clasifican según el riesgo de infección de la herida sin la utilización de antibióticos en:
cirugía limpia (1-5%), cirugía limpia-contaminada (5-15%), cirugía contaminada (15-40%) y cirugía sucia (> 40%).
Tema rdacionado con el
capítulo de antibióticos de fY] La administración de antibióticos para la profilaxis perioperatoria se realiza de preferencia en la inducción anestésica.
enfermedades infecciosas,
donde se encontrará de forma
más extensa ei espectro de ios jY] El antibiótico elegido se administra en dosis altas y debe ser activo a los contaminantes habituales según ia intervención
distintos antibióticos y ei de quirúrgica.
complicaciones posoperatorias
de ia cirugía general. [4] En la mayoría de los casos el antibiótico elegido es una cefalosporina de 1 .'^ o 2.^ generación, siendo de elección la van-
comicina en los pacientes alérgicos a p-iactámicos.
La profilaxis antibiótica quirúrgica perioperatoria se utiliza para evitar la proliferación de los microorganismos
que, inevitablemente, contaminarán la herida quirúrgica, disminuyendo la morbimortalidad de las infecciones
asociadas a los procesos quirúrgicos.
En función del grado de contaminación bacteriana y, por tanto, con el riesgo de infección de herida quirúrgica
posterior, los distintos tipos de cirugía se clasifican en:
• Cirugía limpia (riesgo de infección de la herida quirúrgica entre 1-5%, sin profilaxis antibiótica). Cirugía
programada sin pérdida de asepsia quirúrgica, sin evidencia de Inflamación activa y en ausencia de sección
del tracto gastrointestinal, biliar, urinario o de la vía aérea.
• Cirugía limpia-contaminada (riesgo de infección del 5 - 1 5 % , sin profilaxis antibiótica). Cirugía urgente
considerada limpia; traumatismos cerrados; relntervenclones en la primera semana o cirugías con sección
de la vía aérea, tracto genitourinario o gastrointestinal (salvo colon y recto), con escasa liberación de su
contenido.
• Cirugía contaminada (riesgo de infección entre el 15-40%, sin profilaxis antibiótica). Cirugía colorrectal;
cirugía ÍImpla-contamInada en la que existe un proceso inflamatorio agudo no purulento; traumatismos
abiertos en las primeras cuatro horas; cirugías con sección de tracto gastrointestinal, billar o urológico con
abundante liberación de su contenido.
- Cirugía sucia (riesgo de infección superior al 4 0 % , sin profilaxis antibiótica). Cirugías con abscesos, pus o
tejido necrótico; perforación del tracto gastrointestinal, biliar o urológico; traumatismo abierto pasadas cua-
tro horas.
En la cirugía limpia-contaminada, la profilaxis está claramente indicada. Sin embargo, en la cirugía limpia, la
profilaxis antibiótica debe evitarse en aquellos casos en los que se cumplan los siguientes factores de forma
completa (todos ellos):
• Edad menor de 65 años.
• Duración prevista de la cirugía inferior a dos horas.
- No está prevista la colocación de material protésico.
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o 8 • Profilaxis antibiótica quirúrgica
INICIO
ANTtMICROBIANO DOSIS
DE ADMINISTRACIÓN
1 . La administración del antibiótico debe realizarse siempre dentro i Amoxicilina-ácido clavulánico 2 g i.v. Inducción anestésica
de las dos horas antes del inicio de la intervención quirúrgica.
1 Ampicilína 1 1 g i.v. Inducción anestésica
La inducción anestésica es el momento más r e c o m e n d a b l e .
i Aztreonam ! 1 g i.v. inducción anestésica
2. La vía intravenosa es la vía de elección de administración del anti-
biótico. j Cefazolina 2 g i.v. Inducción anestésica
3. La dosis de antibiótico administrada debe ser alta, próxima al rango i Cefonicida 12g i.v. inducción anestésica
superior de la dosis terapéutica.
i Cefotaxima/ceftriaxona 1 g i.v. Inducción anestésica
4. El antibiótico elegido debe mantener el efecto antibiótico durante
; Cefoxitina 1 2gl.v. Inducción anestésica
toda la intervención. Por ello, se elegirán los de vida media-larga.
Si la intervención se prolonga o se produjeran pérdidas sanguíneas ; Cefuroxima 1 1,5 g i.v. Inducción anestésica
abundantes (> 1-1,5 litros), debe considerarse la administración de
una nueva dosis de antibiótico durante la intervención.
: Clindamicina i 600 m g i.v. 30 min antes
de la inducción anestésica
5. El antibiótico elegido debe ser activo frente a la mayoría de los mi- 30 min antes
i Gentamicina j 3-5 mg/kg i.v.
croorganismos contaminantes en función del tipo de intervención. de la inducción anestésica
Para la mayoría de las intervenciones quirúrgicas en las que está in-
I Levofloxacino j 500 m g i.v. inducción anestésica
dicada la profilaxis antibiótica, existe consenso sobre la utilización
60 min antes de la inducción
de una cefalosporina de 1.^ o 22 generación. En caso de alergia a i Metronidazol 1 1 g i.v.
anestésica
p-lactámicos, puede emplearse vancomina.
60 min antes de la inducción
6. En aquellos centros en los que las tasas de infección por Slaphylo- i Telcoplanina 1 600 m g i.v.
anestésica
coccus aureus resistente a meticilina (SARM) son muy prevalentes
60 min antes de la inducción
(> 30%) está indicado el uso de vancomicina en la pauta de profi- i Vancomicina i 1 g i-v. anestésica
laxis antibiótica. Los portadores nasales de 5. aureus deben descon-
taminarse previamente a la cirugía. Tabla 25. Dosis de antibióticos recomendadas en la profilaxis perioperatoria
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Anestesiología
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Anestesiología
BIBLIOGRAFÍA
Anestesiología
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u a l CTO
M adenMedicina y Cirugía
1A edición
ENARM
México
• Grupo CTO
BH CIO Editorial
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sión de ningún otro formato o por cualquier medio, ya sea electrónico, mecánico, por fotocopia, por
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CTO E d i t o r i a l
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0 1 . Generalidades 1 03. Epidemiología de las neoplasias 11
1.1. Introducción 1 3.1. Generalidades 11
1.2. Escalas en oncología 1 3.2. Factores de riesgo 11
1.3. Marcadores tumorales 2
1.4. Criterios de respuesta 2
1.5. Factores pronósticos y predictivos 2
1.6. Evaluación de resultados en oncología 3 04. Tratamiento farmacológico
1.7. Tipos de tratamiento en oncología 4 en oncología 13
1.8. Fundamentos de la radioterapia 4
4.1. Introducción 13
4.2. Principios básicos de la quimioterapia 14
4.3. Tipos de quimioterapia 14
02. Genética del cáncer 7 4.4. Tratamiento endocrino 18
4.5. Tratamiento biológico 19
2.1. El cáncer como enfermedad genética 7
2.2. Características de las células malignas 7
2.3. Oncogenes y transformación celular 8
2.4. Herencia del cáncer 9
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IV
wpi\r.
1
05. Urgencias oncológicas 21 06. Tratamiento
5.1. Síndrome de compresión medular 21
del paciente terminal.
5.2. Síndrome de vena cava superior (SVCS) 22 Cuidados paliativos 29
5.3. Neutropenia febril 23
5.4. Hipercalcemia maligna 24 6.1. C o n c e p t o de paciente terminal 29
5.5. Síndrome de lisis tumoral 25 6.2. Agonía. Cuidados de la agonía 30
5.6. Obstrucciones oncológicas ' 25 6.3. Tratamiento de las complicaciones
5.7. Dolor 27 más frecuentes 31
5.8. Mucositis 27
Bibliografía 45
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V
01
Oncología médica y Paciente terminal
GENERALIDADES
Orientación i ü P
ENARM
pf] El performance status o escala ECOG es uno de ios factores pronósticos fundamentales en oncología y de vital importan-
cia a la hora de planificar o no un tratamiento.
Tema fundamental para la
comprensión de los capítulos [Y] Los marcadores tumorales no son diagnósticos d e cáncer. Son útiles para monitorizar la respuesta al tratamiento
posteriores, sobre todo y descartar recidivas. Los más usados en la práctica clínica habitual s o n : PSA, a-fetoproteina, L D H , tiroglobuiina,
determinadas escalas P-HCG, CEA y CA 19.9, CA 125 y C A I 5.3.
como el performance status.
[Y] Un factor predictivo aporta información relacionada con la probabilidad de respuesta a un tratamiento determinado
y es distinto a un factor pronóstico. ^
fn La radioterapia es un arma fundamental en oncología, ya que consigue dirigir su acción sobre e! tumor con escasa toxi-
cidad a nivel sistémico, siendo posible su combinación con agentes citostáticos para mejorar los resultados.
1.1. Introducción
Con la realización de este Manual se pretende dar una idea global, profundizando en aquellos temas más im-
portantes y dotándolos de la visión del oncólogo.
Existen múltiples escalas en oncología que valoran diferentes aspectos, desde el estado general/funcional, toxici-
dad de la quimioterapia (hematoíógica, digestiva, neurológica, etc.), criterios de respuesta, etc. Las importantes
en este Manual para comprender determinados aspectos del mismo, son las escalas que miden el estado fun-
cional, siendo la más utilizada en la práctica clínica el performance status (PS) o Eastern Cooperative Oncology
Group ( E C O G ) (Tabla 1).
BCOG-PERFORMANCE STATUS
GRADO i N I V E L D E ACTIVIDAD
0 1 Actividad normal
3
1 Permanece en cama > 5 0 % tiempo
4
1 Encamado permanentemente
Tabla 1. Escalas de medición del estado funcional. ECOG-Pe/formonce sfofus
Es fundamental, ya que se trata de uno de los factores pronósticos más importantes en oncología y establece, en
muchos casos, la indicación o no de tratamiento con quimioterapia (en general, un paciente con enfermedad
metastásica y un PS o E C O G > 3, suele ser indicación de tratamiento paliativo).
Otra escala que determina la reserva fisiológica del paciente es el índice de Karnofsky. Los pacientes que obtie-
nen una puntuación menor de 70 tienen peor pronóstico (Tabla 2). La correcta estadificación de la enfermedad
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1
Manual CTO de Medicina JEEB^S 01 • G e n e r a l i d a d e s
Se consideran marcadores tumorales todas las sustancias producidas o Respuesta completa (RC) i Desaparición de todas las lesiones
inducidas por la célula neoplásica (generalmente proteínas) que refle-
jan su crecimiento y/o actividad y que permitan conocer la presencia, I Disminución de por lo menos 3 0 % en la suma
Respuesta parcial {RP) I de los diámetros de las lesiones, tomando como
la evolución o ia respuesta terapéutica de un tumor maligno. La mayo-
i referencia ia suma del diámetro basa!
ría de los marcadores tumorales no son específicos de un tumor.
I Al menos 20% de aumento en ia suma de tos
Por sí solos no son diagnósticos, siendo necesaria la confirmación his- I diámetros de las lesiones, tomando como
tológica. La sensibilidad de los marcadores tumorales varía en rela- I referencia la suma más pequeña en e! estudio
Progresión (EP) I Además del aumento relativo de! 20%, la suma
ción con el estadio tumoral: suele ser baja en los estadios iniciales,
j también debe demostrar un aumento absoluto de
y elevada en los estadios más avanzados. Estos datos sugieren que la
! at menos 5 m m (ía aparición de una o más lesiones
mayoría de los marcadores tumorales no son excesivamente útiles en i nuevas también es considerada progresión)
el diagnóstico, pero s i e n el pronóstico, diagnóstico precoz de recidiva
y control evolutivo de un tumor (monitorización de la respuesta al tra- , , , ,, i Nila disminución es suficiente para calificar para RP
Enfermedad estable (EE i , m
! ni el incremento es suficiente para calificar para EP
tamiento) (Tabla 3).
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2
Oncología médica y Paciente terminal
Proteínas oncofetaies i
• Fumadores, EPOC
• Tubo digestivo • Enfermedad hepática
CEA
• Otros: mama, pulmón, páncreas, estómago, ovario • Enfermedad crónica intestinal
• Cirugía inmediata
• Enfermedad hepática
• Hepatocarcinoma. Tumores germinales
AFP • Ataxia-telangiectasia
• Otros: páncreas, gástrico, colon, pulmón
• Tirosinosis hereditaria
Antígenos tumorales
- Cáncer de páncreas !
CA19.9 • Otros; gástrico, mucinoso de ovario, colorrectal, - Enfermedades pancreáticas i
adenocarcinoma de pulmón • Enfermedades hepáticas |
Enzimas ¡
,
Hormonas • Cáncer medular de tiroides
Calcitonína Otros tumores. Enfermedades benignas
• Cribado MEN-2
• Tumores trofoblásticos
P-HCG Embarazo
• Tumores germinales
Gastrina Gastrinoma i
Insuiína i
!
PIV Insuíinoma
Vi poma
Síndromes paraneoplásicos I
Glucagonoma Glucagón i
Somatostatinoma Somatostatina
Miscelánea
- Cáncer de tiroides
Cáncer de m a m a . Cáncer de pulmón
- Seguimiento de MTS funcionantes
Tiroglobuiina
5-HIA orina Carcinoide
i ;
Catecolaminas y metanefrinas
Feocromocitomas | |
Ferritina Correlación con la extensión del hepatocarcinoma
1
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3
IBEIfflEIHplSCTMEriBBHiBBIHSl 01 • G e n e r a l i d a d e s
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Oncología médica y Paciente terminal
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5
02
Oncología médica y Paciente terminal
Orientación
ENARM
9
[T] Las células malignas surgen de alteraciones genéticas.
Es quizá el más importante [2] Se denomina oncogén al gen que, alterado o desregulado, codifica una proteína capaz de malignizar la célula. Puede
de ia asignatura. haber oncogenes dominantes (malignizan, aunque la copia de su alelo sea normal) y recesivos o factores supresores (no
malignizan, funcionan con una copia sana).
fTI La base genética de ía mayoría de síndromes de cáncer familiar es la mutación en la línea germinal de un alelo de un gen
supresor de tumores e Inactivación somática del segundo alelo por agentes ambientales.
fTj El gen diana que más frecuentemente se altera en las neoplasias humanas es el P53 (el síndrome de cáncer familiar que
origina se denomina ü-Fraumeni). La proteína p53 es un sistema de reparación de defectos en el genoma celular. Si la
reparación se torna imposible, p53 media la apoptosis celular.
[Y] fifi y son genes que codifican la salida del ciclo celular (oncogenes recesivos).
[Y] SRC, RAS, HER2yMYCson genes que codifican la entrada al ciclo celular.
|~7] Wffí2 (también llamado C-ERB-B2), EGFR, VEGFR, son dianas de diversos fármacos utilizados en múltiples tumores.
[Y] BCL-2, FAS son genes que controlan la apoptosis; su alteración también puede generar una neoplasia.
fT] Las células malignas tienen un fenotipo especial: no se inhiben por contacto, poseen una relación núcleo-citoplasma a
favor del núcleo, no envejecen, se desdiferencian y expresan sustancias que sirven para seguimiento.
La totalidad de las células malignas presentan algún tipo de alteración genética que transmiten a sus células hijas
y que, en definitiva, es ía responsable del fenotipo maligno.
Esta alteración puede ser tan sutil como una simple mutación en una base en un único gen (p. ej., K-RAS), o ser
tan evidente como una poíiploidía (células con 90 cromosomas).
Existen múltiples investigaciones y teorías que avalan la existencia, en muchos tipos de tumores, de células
madre malignas debido a procesos de pérdida de la división asimétrica, de transferencia genética horizon-
tal, de fusión celular, de factores microambientales o de agentes carcinógenos ya descritos para las células
diferenciadas, siendo en esos casos ei origen de la neoplasia y presentando, a su vez, una sensibilidad al
tratamiento antitumoral diferente al de sus células hijas. Conocer mejor cómo se produce esta transformación
permitirá diseñar abordajes de terapia celular más seguros y nuevos tratamientos específicos contra estas
células madre tumorales.
Las características biológicas de estas células que las diferencian de las células normales son (Figura 1):
• Autosuficiencia en las señales de crecimiento: las células normales requieren señales mitogénicas de
crecimiento para pasar de un estado de reposo a un estado proliferatlvo. Estas señales se transmiten
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7
mB^mBmmm
cáncer
02-Genética del
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8
Oncología médica y Paciente terminal
ción o la inhibición de productos oncosupresores. Por ejemplo, las nética. Se estima que, de forma global, el 5-10% de los tumores son he-
proteínas E6 y E7 de V P H se ligan e inactivan los oncosupresores reditarios. El caso mejor estudiado de herencia de cáncer es el del cáncer
celulares P53 y PRB. de colon, donde se ha comprobado que, además del gen predisponente,
• Control de la muerte celular programada (apoptosis): la célula se son necesarias una serie de mutaciones en otros genes que tienen lugar
negaría a suicidarse, cuando fuera instada a ello, por haberse detec- a lo largo de ¡a vida, siguiendo las leyes del azar. La única diferencia
tado cualquier mutación en ía misma. Son genes de este tipo BCL-2 entre un sujeto que hereda el gen predisponente y otro normal es que,
y FAS. en el primero, el camino que tiene que realizar una célula para llegar a
• Sistema de reparación de lesiones en el A D N : si se alteran los ser maligna es más corto.
mecanismos de reparación, es fácil que surjan mutaciones en
cualquiera de los genes de los tres grupos estudiados anterior- La pérdida de función de los factores supresores precisa la alteración de
mente que, al no ser reparadas, favorecen la génesis tumoral. los dos genes situados en ambos cromosomas homólogos. Existen sujetos
heterocigotos que heredan de sus progenitores un cromosoma con una
Es posible que los oncogenes se comporten de modo dominante o re- copia alterada (oncogén recesivo) y otro con una copia sana. Este último
cesivo: se comporta de modo dominante, por lo que no manifestarán la enfer-
• Oncogenes dominantes: producen transformación, aunque la otra medad. En estos sujetos es probable que, según avanzan los años, alguna
copia del gen esté normal. Suelen codificar formas anómalas (hiper- de sus células pierda o mute la copia del gen sano y pase a tener, por
funcionantes) de proteínas que inician el ciclo celular. tanto, dos oncogenes. Este tipo de mecanismo de oncogénesis aparece,
• Factores supresores (oncogenes recesivos): para que i n d u z c a n generalmente, en personas de más de 50 años.
ía transformación celular, es preciso que las dos coplas del gen
estén alteradas. Si existe una copia sana, se comporta c o m o do- La situación de heterocigoto se producirá en familias que presentan una
minante y la enfermedad no se desarrolla. Suelen codificar pro- alta incidencia de tumores. El mecanismo de herencia, aunque apa-
teínas cuya misión es sacar a la c é l u l a del c i c l o celular y pasarla rentemente dominante, en realidad es recesivo, pero modificado por
a GO. la influencia del ambiente (mutágenos químicos, radiaciones, etc.). El
síndrome de Li-Fraumen¡ es el cáncer familiar mejor conocido y se debe
Los genes de factores supresores son genes implicados en el control de a la herencia, en heterocigosis, de una copia alterada del gen P53 (el
salida del ciclo celular. Hay que recordar que también se les conoce más frecuentemente alterado en patología tumoral humana) situado en
como antioncogenes. el cromosoma 1 7. Se trata de familias donde son muy frecuentes los tu-
mores, pudiendo padecer un mismo individuo varios tumores diferentes
Cuando no se expresan o lo hacen de forma ineficiente, dejan de ejer- a lo largo de la vida. Los tumores que padecen con mayor frecuencia
cer el control sobre dicho ciclo, impidiendo que la célula abandone son los de colon, los de mama y los de piel.
eí ciclo de división y vuelva a GO. Entonces, el c i c l o celular se vuelve
incontrolado. Cuando existen lesiones en eí A D N , P53 detiene la ma- Otro ejemplo clásico de cáncer hereditario son las mutaciones en los
quinarla del ciclo celular el tiempo necesario para que el sistema de genes BRCA I y BRCA 2. Dichos genes se encargan de la reparación
reparación del A D N repare los defectos. Si el daño de las moléculas de la doble hélice del A D N (hay que recordar que agentes citostáticos,
es tan intenso que el sistema es incapaz de repararlo, P53 se encarga como el cisplatino y las radiaciones ionizantes, se encargan de rom-
de enlazar con la maquinaria de autodestrucción celular (apoptosis). per dichos enlaces). En aquellos pacientes con mutación en alguno de
La pérdida de función de P53 impedirá que una célula pueda repa- estos genes, la probabilidad de acumular errores en el A D N es mayor,
rar su A D N , con lo que irá acumulando mutaciones, es decir, se irá y con ello la incidencia de tumores, siendo los más frecuentes ei de
haciendo más anapíásica y agresiva; además, será incapaz de auto- mama y eí de ovario (mayor si la mutación es en BRCA I). Asu vez pre-
destruirse. sentan diferencias clínico-epidemiológicas comparado con pacientes
con cáncer de mama sin la mutación de BRCA: edad de presentación
más temprana, tendencia a la bilateralidad, mayor sensibilidad de la
enfermedad a los platinos, etc.
2.4. Herencia del cáncer Existen múltiples estudios en marcha sobre eí papel de fármacos inhi-
bidores de la PARP (poliadenosina-difosfato ribosa polimerasa) como
El cáncer no se hereda en el sentido clásico (mendeíiano). La patología el iniparib en el cáncer de mama, habiéndose demostrado altamente
oncológica que se va a encontrar en la práctica médica es de origen efectivos en aquellos casos con mutaciones en los genes BRCA I o
adquirido, aunque pueden existir situaciones con una predisposición ge- BRCA 2.
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9
03
EPIDEMIOLOGÍA DE LAS NEOPLASIAS
Orientación
ENARM
En cuanto a las técnicas de cribado, han demostrado su eficacia en la reducción de la mortalidad la citología para el
cáncer de cérvix y la mamografía para el cáncer de m a m a .
Se desarrollarán únicamente
aspectos de la epidemiología.
ÍTI Aunque no con la misma evidencia que la mamografía o la citología, se aconseja realizar una búsqueda del cáncer de
Especial importancia del
tabaco como ca re i nogén ico. colon en sujetos mayores de 50 años, mediante determinación anual de sangre oculta en heces y sigmoidoscopia cada
3 a 5 años, y del cáncer de próstata en varones de más 55 años, mediante examen rectal y determinación de antigeno
prostátlco específico (PSA), periódicamente. Otros métodos, como la autopalpación mamaria para el cáncer de mama o
la placa de tórax para el de pulmón, no han demostrado reducir la mortalidad.
jY] El tabaco es el principal carcinógeno ambiental, y está relacionado, entre otros, con las neoplasias del ámbito ORL,
cáncer de esófago y estómago, cáncer de páncreas, cáncer de pulmón y mesoteüoma, cáncer de riñon y vías urinarias y
cáncer de colon {tras exposición muy prolongada).
3 . 1 . Generalidades
El cáncer es una de las causas de muerte con mayor relevancia en los países desarrollados.
En estos países, el más frecuente es el de pulmón, seguido del colorrectal, mientras que en los países en vías
de desarrollo el más habitual es el de cérvix. Eí cáncer de pulmón es el de mayor incidencia a nivel mundial.
En las mujeres está ocurriendo un hecho importante en relación con el consumo de tabaco. En algunos países
como Estados Unidos, el cáncer de pulmón está sobrepasando al de mama como eí más frecuente.
Aunque las técnicas de cribado se comentan específicamente dentro de cada tipo de tumor, es necesario recor-
dar de forma global que las citadas técnicas que han demostrado su eficacia en la reducción de la mortalidad
son la citología para el cáncer de cérvix y la mamografía para el cáncer de mama.
Los factores de riesgo del cáncer son los que se desarrollan en ios apartados siguientes.
Factores genéticos
El riesgo de cáncer en la familia de un paciente que lo padece es bajo, si bien existe agregación familiar para algunos
tipos de cáncer, como los síndromes de neoplasia endocrina múltiple I, lia y llb o eí tumor de Wiíms, que se heredan
de forma autosómica dominante, aunque con una penetrancia variable, y el neuroblastoma, que se hereda de forma
recesiva. Se estima que, de forma global, entre un 5-10% de todos los tumores son hereditarios.
Existen también enfermedades genéticas y alteraciones cromosómicas que predisponen al cáncer, como los síndro-
mes de inmunodeficiencia o las facomatosis, y en algunos tumores se han encontrado alteraciones genéticas como el
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Manuai CTO de Medicina y Cirugía 03 • E p i d e m i o l o g í a de las n e o p l a s i a s
tumor de Wiíms y eí cáncer vesical (cromosoma 11), el cáncer de riñon y vitamina A. Parece también que los retinoídes podrían disminuir el
pulmón (cromosoma 3), el cáncer colorrectal (cromosoma 5), el cáncer de número de segundas neoplasias después de haber tratado un cáncer
mama (cromosoma 13) y el retinobiastoma (cromosoma 1). de cabeza o de cuello. No obstante, no existe una evidencia cientí-
fica sólida que demuestre el efecto protector de dichas vitaminas.
- Ahumados: se han relacionado con el cáncer de estómago.
Radiaciones • Dieta rica en calcio: podría disminuir el riesgo de cáncer de colon.
• Ohesidad: se ha relacionado con un aumento en eí número de cán-
ceres de vesícula biliar, colon, endometrio y con los posmenopáu-
La proporción de tumores debidos a exposición a radiaciones es menor sicos de mama.
del 3%. Casi todos los tejidos son sensibles a la inducción tumoral por ra-
diaciones ionizantes, siendo especialmente vulnerables la médula ósea,
la mama y el tiroides. La radiación solar es eí principal factor de riesgo Exposición ocupacional
para el cáncer de piel, por lo que es también un factor de riesgo para el
melanoma. La fracción ultravioleta tipo B es la que puede alterar el A D N
y, por tanto, la que tiene capacidad oncogénica. Debe tenerse en cuenta • Cloruro de vinilo: angiosarcoma hepático.
la posibilidad, que si bien es baja no es despreciable, de segundas neo- - Aminas aromáticas: v e j Iga.
plasias tras el tratamiento con radioterapia (sobre todo en aquellos casos - Benceno: LMA (leucemia mielocítica aguda).
de manejo adyuvante en los que la probabilidad de largas supervivencias • Asbesto: pulmón, mesoteüoma.
es alta, como en el caso del cáncer de mama, recto y próstata). • Polvo de madera: fosas nasales.
• Hidrocarburos aromáticos: escroto.
Tabaco
Factores hormonales
El principal carcinógeno ambiental es ía inhalación del humo del tabaco. Es
responsable de un tercio de todos los tumores en varones y de un 1 0 % de - Dietilestilhestrol (embarazo): cáncer de células claras vaginal (hi-
los que aparecen en mujeres. Se ha demostrado relación con el tabaco y el jas).
cáncer de cavidad oral, de labio, de faringe, de laringe, de esófago, de pul- • Embarazo: disminuye el riesgo de cáncer de ovario y si se produce en
món, de páncreas, de hígado, de estómago, de riñón, de vejiga y de cérvix. edades tempranas, también el de mama.
• Menopausia tardía y menarquia precoz: cáncer de mama, endome-
Se considera que la forma de consumo menos peligrosa del tabaco es fu- trio y ovario.
mar en pipa, mientras que ía más peligrosa son los cigarrillos (eí cáncer de • Multiparidad y relaciones sexuales promiscuas: cáncer de cérvix.
labio es, sin embargo, más frecuente en los que fuman en pipa). La relación • Andrógenos: cáncer de próstata.
entre el tabaco y el cáncer sigue una relación lineal, de forma que a mayor • Estrógenos posmenopáusicos (terapia sustitutlva sin progestágenos):
consumo, mayor frecuencia de cáncer. Los fumadores pasivos muestran cáncer de útero.
también un riesgo mayor de cáncer que los no convivientes con fumadores
(un 2 5 % más en el cáncer de pulmón respecto a los sujetos no fumadores).
Cuando se produce el abandono del hábito tabáquico, se reduce el riesgo Fármacos
de forma importante después de 10-15 años. Es tema de controversia si
liega a igualarse el riesgo de contraer cáncer de pulmón de un no fumador.
• Agentes alquilantes: LMA y cáncer de vegiga.
Inmunosupresores como la ciclosporína o los corticoides: L N H (lin-
Alcohol foma no Hodgkin).
• Aspirina: parece disminuir el riesgo de cáncer de colon y mama.
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04
Oncología médica y Paciente terminal
ENARM
pf| Los alquilantes actúan en cualquier parte del ciclo celular. Pueden producir segundas neoplaslas, esterilidad y mielo-
supresión.
Importancia de los nuevos
agentes antitumorales. La [2] La ciclofosfamida es un tóxico urotelial, que puede producir cistitis hemorráglca y carcinomas uroteliaíes.
herramienta fundamental
deben ser los Desgloses.
fsl Eí melfalán es el alquilante más leucemógeno. Se utiliza en el mieloma múltiple asociado a prednisona.
¡Y] El metotrexato es mielosupresor, ya que Inhibe una enzima implicada en el metabolismo del ácido fólico.
Yl Los nuevos tratamientos biológicos pueden utilizarse en combinación con la quimioterapia por presentar un perfil de
toxicidad diferente. Están revolucionando el mundo de la oncología.
4 . 1 . Introducción
Se cuenta con más armas terapéuticas con diferente perfil de toxicidad y distinto mecanismo, lo que ha permiti-
do su combinación, alterando en un número no despreciable de neoplasias su curso natural, incluso llegando a
convertir a algunas de ellas en enfermedades crónicas (un claro ejemplo es la leucemia mieloide crónica [LMC]
Philadelphia positiva y eí uso de imatinib).
A lo largo de todo este capítulo se van a desarrollar brevemente los fármacos más importantes de cada grupo
farmacológico, de forma que permitan tener una idea global de los elementos con los que cuenta el oncólogo
en su práctica clínica habitual.
No se debe olvidar que un pilar fundamental en la terapia oncológica es la radioterapia, comentada de forma
somera en el Capítulo I, Apartado 1.8. Fundamentos de la radioterapia, centrándose ahora exclusivamente en
el tratamiento farmacológico.
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lAULIIkmátiiMJitAII'JLkWgBIBffil 0 4 • Tratamiento farmacológico en oncología
• Fase S: se sintetiza el A D N .
4.2. Principios básicos • Fase G 2 : periodo premitótico, en el que continúa la síntesis de A R N
de la quimioterapia •
y de proteínas.
Fase M: fase de la mitosis, es la que al final tiene lugar ía división
celular.
Las células tumorales no siguen un crecimiento exponencial sino gom-
pertziano, en el que la razón de crecimiento declina tanto como la La duración del ciclo celular varía, de un tipo celular a otro, en un
masa celular crece (es decir, presenta un crecimiento inicial elevado amplio rango que oscila entre 16 y 250 horas.
para ir disminuyendo según aumenta su tamaño).
Los fármacos quimioterápicos se pueden dividir, según sea su
El objetivo principal de ía quimioterapia es la destrucción de las actividad sobre la c i n é t i c a c e l u l a r , en los siguientes tipos: fase-
células rápidamente proliferativas mediante diferentes mecanismos específicos (actúan ú n i c a m e n t e sobre una fase determinada) o no
como la alteración de procesos metabólicos, del A D N , del A R N y específicos de fase ( a c t ú a n , por tanto, sobre un mayor número de
de la síntesis proteica. Debido a esta a c c i ó n general poco especí- células).
fica, se ocasiona ía muerte de aquellas células sanas con un alto
índice de proliferación (epitelios, folículos pilosos, células hema- La principal limitación de la dosis y del intervalo de administración de
topoyéticas, etc.). la quimioterapia es la toxicidad sistémica. Existen esquemas de dosis
densas (acortan el intervalo entre dosis) y altas en determinados tumo-
A causa de los diferentes mecanismos de acción de los citostáticos, res y pacientes (en general jóvenes, con una buena situación basal,
existen múltiples esquemas de pollquimioterapia que incluyen varias sin comorbilidades) que han demostrado ser más eficaces que los es-
fases del ciclo celular, con la intención de abarcar el mayor número quemas tradicionales. Es importante, a su vez, entender eí concepto
posible de células tumorales, puesto que la destrucción celular por (en tumores sólidos) de las altas dosis de quimioterapia con posterior
parte de dichos agentes sigue una cinética de primer orden, es decir, trasplante autólogo de médula ósea (utilizado principalmente en tumo-
destruye un porcentaje fijo de células, pero no todas. La mayor parte res de células germinales y sarcomas refractarios a varias líneas de tra-
de los agentes antineoplásicos son más eficaces sobre las células que tamiento), en los que la realización del trasplante no es por un defecto
se están dividiendo que sobre las que están en reposo. Existe una en la médula, sino para superar antes ía fase de aplasia mantenida que
relación inversa entre el número inicial de células (masa tumoral) y generarían unas dosis tan altas de citostáticos.
la curabilidad.
Las fases del ciclo celular son las siguientes (Figura 2): Los diferentes tipos de quimioterapia están estructurados en función del
• Fase G l : periodo posmítótico en el que cada célula comienza su agente quimioterápico que se paute en cada ocasión. A continuación
crecimiento. Tiene lugar la síntesis de A R N y de proteínas. Se en- se describen estos agentes.
cuentra en equilibrio con la fase de reposo GO.
Agentes alquilantes
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14
Oncología médica y Paciente terminal
• Ciclofosfamida: es un antineoplásico de muy amplio espectro, sien- Las nitrosureas (carmustina, semustina y lomustina) son muy Üposolu-
do utilizado en el tratamiento de: neoplasias hematológicas (tanto bles y atraviesan muy bien la barrera hematoencefálica, por lo que son
leucemias como linfomas), cáncer de mama, cáncer microcítico de muy útiles en tumores cerebrales. Otras indicaciones son las siguientes:
pulmón, sarcomas, neuroblastoma y retinobiastoma, así como en linfomas Hodgkin, no Hodgkin, melanomas y tumores del SNC. Poseen
el acondicionamiento de determinados trasplantes de médula ósea. hepatotoxicidad ( 2 0 % ) , y pueden provocar neuritis óptica y fallo renal
Como agente inmunosupresor, es de elección en el lupus, en las progresivo.
vasculitis necrotizantes, en el rechazo de trasplantes, en la artritis
reumatoide y en las citopenias inmunitarias. La estreptozocina es una nitrosurea que se emplea en el tratamiento de
Su efecto secundario más ca- tumores endocrinos (tumores de los islotes pancreáticos y en el tumor
racterístico es la cistitis hemo- carcinoide).
• RECUERDA rrágica (5-10%) que se previe-
La ciclofosfamida se utiliza muy , . , . ,
W frecuentemente para la granulo- hiperh.dratacion y con
• matosisdeWegener. la administración de MESNA; Hidrazinas y triazinas
^ además de la mielosupresión,
otros efectos son ía pigmenta- • Temozolomida: este fármaco se administra por vía oral. Presenta
ción cutánea y de uñas, ía alopecia y la estomatitis, la insuficiencia gran liposolubilidad por lo que atraviesa la barrera hematoencefáli-
gonadal y eí síndrome de secreción inadecuada de hormona antidiu- ca, siendo, por ello, utilizado en tumores y metástasis del SNC (pue-
rética. Se puede administrar por vía oral (biodisponibilidad del 90%) de combinarse con la radioterapia hoíocraneal). También se emplea
y por vía venosa. en el tratamiento del melanoma. Como toxicidades más frecuentes
• Ifosfamida: es un análogo del fármaco anterior que se emplea en neo- hay que destacar ía hematoíógica, además de provocar náuseas,
plasias testiculares (germinales) y sarcomas. Es neurotóxico (de forma vómitos, diarrea y astenia.
reversible) y más urotóxico (cistitis hemorrágica) que la ciclofosfamida.
• Mecloretamina: indicada en la enfermedad de Hodgkin (forma parte
del MOPP), en la micosis fungoide (de uso tópico) y como agente Compuestos de platino
esclerosante intrapleural. Está contraindicada en el embarazo. Es un
(cisplatino, carboplatino y oxaliplatino)
r
fármaco que provoca ía aparición de vesículas si se extravasa y es
mielosupresor. En desuso en ía actualidad.
• Clorambucilo: posee biodisponibilidad oral del 1 0 0 % . Se emplea en Los compuestos de platino son los únicos metales pesados que se utili-
el tratamiento de síndromes linfoproliferativos como la leucemia lin- zan como antitumorales. Se unen mediante enlace covalente al A D N y
fática crónica o la macroglobu- a las proteínas nucleares. Sus indicaciones son múltiples (cáncer testi-
linemia de Waldenstróm. Pue- cuíar, pulmonar, de mama, digestivos, genitourinarios, linfomas, etc.),
RECUERDA de producir: erupción cutánea, empleándose en casi todos los tipos tumorales en alguna de sus líneas.
Dentro de sus efectos secundarios se puede destacar:
• El cisplatino se acumula en las células tubulares renales produ-
ciendo un fracaso renal agudo. Para evitarlo, se hidrata abundante-
mente al paciente y se le administra manitol para forzar la diuresis.
Tanto la LLC como la macroglobu- neumonitis intersticial, neuro-
También puede provocar insuficiencia renal crónica (por lo que es
linemia de Waldenstróm produ- . , ^ -
cenadenopatías, a diferencia de! P^^'^ P^^'^^^'^^ ^ hepatoxic- fundamental medir el aclaramiento de creatina antes de su uso).
mieloma múltiple. dad. además del resto de efec- Además, produce sordera, neuropatía periférica y tubulopatía renal.
tos secundarios de los agentes Es el antineoplásico más emetógeno, siendo característica la emesis
alquilantes. Es hepatotóxico. retardada que puede durar hasta cinco o seis días desde su admi-
• Melfalán: utilizado en el tratamiento del mieloma múltiple, y en nistración. Desde hace unos años, se dispone de un nuevo fármaco
el acondicionamiento de trasplantes de médula para neoplasias antagonista de los receptores de la neurocinina 1 (involucrados en
combinarse melfalán + predniso- sólidas. Tiene toxicidad acu-
la patogenia de la emesis inducida por quimioterapia) como el apre-
mgm na. mulada en las células pluri-
pitant, que en combinación con otros fármacos como el dolasetrón
" • RECUERDA potenciales (stem) y es eí que
(bloqueador de la serotonina), se utiliza en la profilaxis de la emesis
• En el mieloma múltiple, suele ^^^^^ frecuencia produce
inducida por esquemas altamente emetógenos, mejorando sensible-
leucemias secundarias y sín-
Etilaminas mente en control de la misma.
dromes mielodisplásicos.
- El carboplatino es menos nefrotóxico, pero más hepatotóxico y mie-
• Tiotepa: se utiliza en el cáncer superficial de vejiga en instilaciones lotóxico (toxicidad limitante de dosis).
vesicales, y en derrames pericárdicos y pleurales malignos de forma • El oxaliplatino tiene un poder nefrotóxico menor, pero con mayor
local. efecto neurotóxico (es una de sus principales toxicidades limitantes
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Manual CTO de Medicina y Cirugía 04 • T r a t a m i e n t o f a r m a c o l ó g i c o en o n c o l o g í a
de dosis, pudiendo aparecer de manera aguda o crónica, empeoran- • Gemcitabina: hay que destacar su toxicidad hematoíógica (princi-
do con los ciclos sucesivos del fármaco). palmente en forma de trombopenia). Muy utilizada en combinación
o en monoterapia en cáncer de pulmón, páncreas, ovario, vía biliar
Todos los compuestos de platino son mielosupresores. y [infernas.
Los antimetabolitos son sustancias que, debido a su similitud con com- • Fludarabina: análogo de la adenosina, derivado del antiviral vidara-
puestos naturales, actúan como falsos sustratos, interfiriendo en el me- bina (ARA-A). Se emplea en síndromes linfoproliferativos crónicos
tabolismo celular. Son activas en la fase S (síntesis de A D N ) del ciclo (leucemia linfática crónica, linfoma no Hodgkin de bajo grado) y la
celular. macroglobülinemia de Waldenstróm. Es neurotóxico (20%), mie-
lotóxico e inmunosupresor, aumentando el riesgo de infecciones
oportunistas. Puede provocar anemia hemolítica autoinmunitaria.
Metotrexato • Pentostatína (2-desoxicoformicina): análogo de la adenosina. Es in-
hibidor de la adenosindesaminasa. Sus principales indicaciones son
El metotrexato es un análogo del ácido fólico que inhibe la dihidrofo- la tricoleucemia y los síndromes linfoproliferativos crónicos T (lin-
lato reducíasa. fomas y leucemias). Es un potente inmunosupresor. Es hepatotóxico
y provoca toxicidad gastrointestinal.
Es un medicamento que se elimina sólo por vía renal y no lo hace • Cladribina (2-clorodesoxiadenosina, 2-CDA): se emplea en el trata-
por diálisis, por lo que no se debe administrar si existe insuficiencia miento de la tricoleucemia.
renal. Se acumula en el líquido pleural y peritoneal, liberándose pos- • 6-mercaptopurina: interfiere en la formación de ácidos guanílico y
teriormente y causando toxicidad. No pasa al LCR, por lo que hay que adenílico. Se utiliza en las fases de mantenimiento del tratamiento
administrarlo intratecalmente. de la leucemia linfoblástica aguda y de la leucemia promlelocítica.
Produce hepatotoxicidad (necrosis celular y colestasis intrahepáti-
Está indicado en: leucemias linfoblásticas agudas, linfomas, profilaxis ca), eosinofilia y pancreatitis.
y tratamiento de la afectación meníngea por leucemias o carcinoma- • 6-tioguanina: se utiliza en el tratamiento de las leucemias agudas.
tosis, coriocarcinoma y sarcomas. Es fundamental medir sus niveles Tiene ía misma toxicidad que la 6-mercaptopurina.
en sangre por sí fuese necesario reducirlos con el uso de ácido folí-
nico.
Pemetrexed
En cuanto a su toxicidad: presenta mielosupresión importante (se res-
cata con ácido folínico); es muy emético, y provoca fibrosis hepática Se comporta como una antifolato multidiana que ejerce su acción me-
crónica, nefrotoxicidad y mucositis grave. En la administración intra- diante la inhibición de múltiples enzimas, entre las que se encuentra la
tecal produce aracnoiditis, alteraciones de los pares craneales y ence- timidilato-sintetasa. Su vía de administración es la endovenosa. Se em-
falopatía desmieíinizante. La toxicidad hematoíógica y digestiva son plea principalmente en combinación con platino o en monoterapia en
limitantes de dosis. eí cáncer de pulmón. Como toxicidades más frecuentes destacan las si-
guientes: la hemotológica, la digestiva y la astenia. Es necesario adminis-
trar, durante su utilización, tratamiento con ácido fólico y vitamina B^,.
Como inmunosupresor, se utiliza en la artritis reumatoide deformante.
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Oncología médica y Paciente terminal
Los taxanos alteran los microtúbulos (los fijan). Ampliamente utilizados Inhibe la síntesis de A R N . Se utiliza en el rabdomíosarcoma, en el tu-
en oncología, destacando su uso en el cáncer de pulmón, de ovario y mor de Ewing y en eí carcinoma trofoblástico.
de mama. Entre sus efectos adversos destacan las reacciones de hiper-
sensibilidad, ía neuropatía periférica (sobre todo con el paclitaxel), las
arritmias cardíacas (bloqueo A-V y taquicardia ventricular), la mielo- Bleomicina
toxicidad, los edemas en miembros inferiores (docetaxel) y el síndrome
de fuga capilar (docetaxel). Recientemente se ha comercializado una Rompe el A D N . Se emplea en el tratamiento de linfomas no Hodgkin
forma de paclitaxel unido a la albúmina (nab-paclitaxel) que muestra y Hodgkin, del cáncer de cabeza y de cuello y en eí de testículo. Se
mayor efectividad y presenta menor toxicidad. utiliza para pleurodesis en derrames pleurales malignos. Su toxicidad
principal es la neumonitis intersticial ( 1 0 % ) , relacionada con la edad y
con la dosis, aunque también pueden aparecer reacciones alérgicas y
Inhibidores de la topoisomerasa toxicidad mucocutánea.
Estos fármacos inhiben la topoisomerasa II, enzima que repara el A D N . El uso de este fármaco ha quedado relegado a los tumores del canal
El etopósido (VP-16) se emplea en linfomas no Hodgkin, en eí cáncer anal. Como efecto secundario,
testicular, de ovario, de pulmón y en las leucemias mieloides. Eí teno-
•
pósido se utiliza en eí tratamiento de leucemias linfoblásticas. Produ- RECUERDA presenta síndrome hemolítico
cen intensa leucopenía y reacciones de fiebre, hipotensión y broncos- • En las anemias microangiopáticas urémico (con fracaso renal y
pasmo. es de esperar la presencia de es- anemia microangiopática).
quístocitos en el frotis.
Miframicina (plicamicina)
Antraciclinas
(doxorrubicina, daunorrubicina, idarrubicina, epirrubicina) Se ha empleado en la hipercalcemia tumoral porque bloquea la acción
de ía P T H sobre los osteoclastos. Es muy tóxica (medular, renal, hepá-
Se clasifican también como antibióticos antitumorales. Actúan inhibiendo tica...).
la topoisomerasa 11. Se emplean en neoplasias hematológicas y en otros
muchos tumores (p. ej., cáncer de mama, sarcoma, cáncer de ovario).
Otros agentes
Su principal efecto adverso es la cardiotoxicidad, que puede ser aguda
(arritmias, pericarditis, miositis) o crónica irreversible (dependiente de la
dosis acumulada) con insuficiencia cardíaca refractaria, que se potencia Hidroxiurea
con la ciclofosfamida, la radioterapia y el trastuzumab. Además producen
mielosupresión, estomatitis y alopecia intensa. Son fármacos muy vesi- Inhibe al e n z i m a nucleótido reductasa y, por tanto, la síntesis de
cantes; con la extravasación pueden producir necrosis cutáneas. Existen A D N . Se utiliza en el tratamiento de los síndromes mieloproíifera-
formas íiposomales que disminuyen en parte la toxicidad del fármaco. tivos c r ó n i c o s , donde es el fármaco de e l e c c i ó n . Ei principal efecto
tóxico es la mielosupresión, que limita la dosis, pero se recupera
rápidamente al suspenderla.
Irinotecán ( C P T - l l ) y topotecán
•
RECUERDA
Mitoxantrona Dacarbacina
Impide la síntesis de A D N y de A R N . Es un fármaco de segunda línea Es un agente alquilante que sustituye a la procarbacina en el tratamien-
en la leucemia aguda mieloblástica, en los linfomas y en eí cáncer de to de la enfermedad de Hodgkin. También se emplea en el tratamiento
próstata. Causa cardiotoxicidad y neutropenia grave. del melanoma. Produce toxicidad hematoíógica tardía y mantenida.
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Oncología médica y Paciente terminal
necesario asociarlos, al menos, una semana para evitar el efecto es- asociado a SIDA, ía hepatitis crónica B y C. Constituye un tratamiento
timulante que puede tener sobre la secreción de testosterona durante adyuvante eficaz en el melanoma de alto riesgo y posee actividad en el
los primeros días). También se emplean en ía adyuvancia del cáncer linfoma no Hodgkin de bajo grado, eí mieloma múltiple y el carcinoma
de mama hormonosensible, junto con el tamoxifeno, en mujeres pre- de células renales. Actualmente, se encuentra en desuso debido a la
menopáusicas que no se quedan amenorreicas tras el tratamiento con aparición de fármacos que actúan contra nuevas dianas terapéuticas
quimioterapia. Como efectos secundarios más frecuentes se distinguen más efectivas que limitan su uso.
los sofocos, la Impotencia, la sudoración, ía cefalea y la depresión.
Produce un síndrome pseudogripa!, leucopenía, labilidad emocional y
reacciones autoinmunitarias.
jl^RECUERDA
l • En el cáncer de próstata deben asociarse con antiandrógenos, porque íni-
5 cialmente elevan los andrógenos. Los interferones |3 y y no se emplean en la clínica como antitumorales.
Se emplean en el tratamiento sintomático de los pacientes con tumor Estimula la citotoxicidad celular y a las células NK, y la proliferación
carcinoide metastásico o con tumores secretores de péptido intestinal de diversas subclases de linfocitos C D 4 . Se utiliza en eí carcinoma de
vasoactivo, y en los tumores neuroendocrinos con captación positiva células renales y en el melanoma metastásico.
en el octreoscan (técnica de medicina nuclear que detecta aquellas
zonas con gran cantidad de receptores de somatostatina). Suprimen la
liberación de péptidos gástricos y pancreáticos. Puede aparecer hiper- Anticuerpos monocionaies
glucemia como efecto indeseable.
Acetato de abiraterona
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Manua! CTO de Medicina y Cirugía 04 • T r a t a m i e n t o f a r m a c o i ó g i c o e n o n c o i o g í a
las endoteliales, produciendo la inhibición de ía angiogénesis tumo- para conseguir una Inhibición completa de la vía (p. ej., trastuzumab
ral. Hay que destacar como efectos secundarios más característicos con lapatinib). Los más importantes son los siguientes:
los siguientes: HTA (20-50% siendo grave en el 10-15%), alteraciones . Sunitinib: inhibidor multicinasa (IMK) del V E G F R 1-3, P D G F R
en el proceso de cicatrización de las heridas (se recomienda suspen- (receptor del factor de crecimiento derivado de las plaquetas),
derlo y reintroducirlo al menos cuatro semanas antes o después de c-kit, F L T 3 y RET. Indicado para el tratamiento de tumores ma-
una intervención quirúrgica o procedimiento invasivo), perforación lignos no resecables y/o metastásicos del estroma gastrointestinal
gastrointestinal, hemorragias (la más frecuente es la epistaxis), fenó- (GIST) después del fracaso del tratamiento con mesilato de ima-
menos tromboembólicos arteriales, proteinuria (5%), etc. Como se tinib, y en primera línea de cáncer renal metastásico en pacien-
puede observar, son efectos secundarios muy distintos a los de la tes de buen e intermedio pronóstico. T o x i c i d a d más importante:
quimioterapia clásica (mielotoxicidad, alopecia, emesis y mucositis). hipotiroidismo, H T A , diarrea, náuseas, astenia, mucositis, car-
• Cetuximab: anticuerpo monoclonal recombinante humanizado diopatía isquémica, despigmentación cutánea, mielotoxicidad,
IgCl dirigido contra el dominio extracelular del receptor del fac- hemorragias, etc.
tor de crecimiento epidérmico (EGFR). EGFR se sobreexpresa en . Imatinib: IMK de las proteínas BCR-ABL, c-kit y P D G F R . Utilizado
una amplia variedad de tumores sólidos (colon, pulmón, cabeza y en la leucemia mieloide crónica (LMC), leucemia linfática aguda
cuello y páncreas, entre otros). Se une a EGFR evitando la homo- (LEA), síndromes mielodisplásicos y en los GIST. Toxicidad más fre-
dimerización o la heterodimerización del receptor. Este fenómeno cuente: náuseas, diarrea, edemas (son típicas las "ojeras"), mielo-
impide la autofosforilación del receptor y el inicio de la cascada toxicidad y hepatotoxicidad.
de señalización intraceluiar de EGFR. Como toxicidad característica . Sorafenib: IMK de V E G F R 2 y 3, P D G F R , c-kit, FTL3 y Raf. Indicado
presenta rasb acneiforme (efecto secundario más frecuente, hasta el en el hepatocarcinoma y en el carcinoma renal metastásico. Toxi-
90% de los pacientes lo desarrolla), que se resuelve tras suspender cidad: eritrodisestesia palmoplantar (síndrome mano-pie), H T A ,
el tratamiento, así como toxicidad ungueal, hipomagnesemia, etc. isquemia cardíaca, hemorragias, etc.
El desarrollo de toxicidad parece ser un marcador de actividad anti- • Lapatinib: es un inhibidor de la tirosina-cinasa (ITK) acoplada a los
tumoral. receptores del factor de crecimiento epidérmico EGFR (ErbBI) y
• Rituximab: anticuerpo monoclonal quimérico humano-murino IgGl f-IER2 (ErbB2). Aprobado su uso en combinación con capecitabina
dirigido contra el antígeno de membrana C D 2 0 , que se expresa en en cáncer de mama metastásico EiER2 positivo. Toxicidad: astenia,
más del 9 5 % de los linfomas no Hogdkin B. Dentro de la toxicidad náuseas, diarrea, alteraciones cutáneas y cardiotoxicidad.
más frecuente se encuentran las reacciones infusionales (aunque • Eriotinib: ITK del E G F R que bloquea la transducción de señales
pueden producirla todos) con fiebre, escalofríos, urticaria, hipoten- del mismo. Indicado en primera línea de cáncer de pulmón me-
sión, cefalea, angioedema, etc., el síndrome de liberación de citoci- tastásico con mutación del E G F R positivo, otras fallo de una línea
nas (paso de múltiples citocinas intraceíulares al torrente sanguíneo de tratamiento anterior, y en cáncer de páncreas metastásico en
tras la destrucción masiva de linfocitos C D 2 0 + por rituximab), ei combinación con gemcitabina. T o x i c i d a d : cutánea (rash acneifor-
síndrome de lisis tumoral y la linfopenia ( 5 0 % de los pacientes). me, sequedad), ocular, diarrea, vómitos, neumonitis intersticial,
• Trastuzumab: anticuerpo monoclonal recombinante humanizado tos, etc.
IgGI dirigido contra el dominio extracelular de HER-2/NEU. La so- • Gefitinib: igual que el eriotinib pero sin la aprobación para el cán-
breexpresión de HER-2/NEU se observa en el 20-30% de los cán- cer de páncreas.
ceres de mama y se asocia a neoplasias más agresivas. Su toxicidad
característica es la cardíaca, que es el efecto secundario más grave
(aparece en eí 5-7% de los pacientes tratados con trastuzumab en Inhibidores de m T O R
monoterapia, 1 2 % asociado a paclitaxel y hasta el 3 0 % si se asocia
a antraciclinas). Es preciso monitorizar la función cardíaca durante
el tratamiento, ya que puede presentar disfunción sistólica con in- Actúan inhibiendo mTOR (diana de la rapamicina en mamíferos que con-
suficiencia cardíaca congestiva asociada. Suele ser reversible tras trola la división celular), provocando la detención del ciclo de división ce-
suspender el tratamiento y responde a las medidas terapéuticas ha- lular de las células tumorales tratadas en G l por la interrupción selectiva
bituales. También produce diarrea leve y autolimitada (25%). de la traducción de ciertas proteínas reguladoras del ciclo celular. Existen
los dos tipos que se citan a continuación:
- Temsirolimus: es un inhibidor selectivo de mTOR. Está aprobado su
Inhibidores de la cinasa uso en primera línea de cáncer renal metastásico de pobre o mal pro-
nóstico. Toxicidad más frecuente: anemia, náuseas, exantema, edema
y astenia e hipergiucemia, hiperlipidemia, etc.
Actúan inhibiendo la cascada de transmisión a nivel intraceluiar, en • Everolimus: otro inhibidor de mTOR con similar mecanismo de ac-
diferentes puntos, en función de los fármacos. Muchos de ellos actúan ción y toxicidad. Aprobado su uso en el tratamiento del cáncer renal
sobre múltiples dianas, impidiendo la proliferación celular y la angio- metastásico tras fallo de un inhibidor del V E G F (bevacizumab o un
génesis. Algunos de ellos se combinan con anticuerpos monocionaies ITK).
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05
Oncología médica y Paciente terminal
URGENCIAS ONCOLÓGICAS
ENARM
pj~j Eí tumor primario que más metástasis vertebrales produce es el cáncer de pulmón.
Es un tema secundario dentro [2] Ante la menor sospecha de síndrome de compresión medular hay que administrar de inmediato dexametasona.
de la Sección de Oncología
médica y Paciente terminal. pj] Un dolor en la columna vertebral torácica que empeora a pesar de medidas conservadoras y con decúbito supino, debe
Hay que leer los Aspectos hacer sospechar de la existencia de una compresión medular.
esenciales y no emplear más
tiempo del debido. Yl El síndrome de vena cava superior suele ser debido al cáncer de pulmón (microcítico) y, en segundo lugar, a linfomas
torácicos. ^
Y Fl síndrome de lisis tumoral es más frecuente en neoplasias hematológicas de alta repíicación (Burkitt, leucemias linfo-
blásticas a g u d a s . . . ) .
Y F^ra prevenir el síndrome de lisis tumoral es útil el suero salino, el alopurinol y la alcalinización de ia orina.
Yl Eiay que pensar en un cuadro de obstrucción Intestinal ante la presencia de dolor abdominal tipo cólico, vómitos, estre-
ñimiento con ausencia o disminución de expulsión de gases y distensión abdominal.
La mucositis es un efecto secundario muy frecuente de los agentes citostáticos, que a veces incluso requiere analgesia
con mórficos y nutrición parenteral.
Existen varias urgencias médicas en pacientes terminales (véase la Figura 4) que se exponen a continuación.
Se trata de una verdadera emergencia médica en cualquier fase evolutiva de la enfermedad. Constituye la tercera
complicación neurológica más frecuente tras las metástasis cerebrales y las encefalopatías toxicometabólicas,
siendo una de las más limitantes, afectando a un 5-10% de los pacientes oncológicos.
Se estima que podría afectar al 3-5% de los pacientes con cáncer, y que el 1 0 % de los pacientes con metástasis
óseas pueden desarrollarla. La tendencia a producir metástasis óseas y compresión medular depende del tipo
de tumor. El más frecuente es el mieloma, seguido del cáncer de próstata, de mama y de pulmón. La afectación
más frecuente es en tórax (60-70%), lumbosacra (13-66%) y cervical (4-15%). La compresión medular puede ser
múltiple en un 4-1 6% de ios casos.
La causa más frecuente son las metástasis óseas con afectación vertebral. El tumor primitivo que la presenta con
mayor incidencia es el de pulmón ( 1 5 % de los casos), siendo el segmento dorsal donde con más frecuencia
asienta ía compresión ( 7 0 % ) .
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Manual CTO de Medicin 05 • U r g e n c i a s o n c o l ó g i c a s
Tratamiento
De la rapidez de instauración
del tratamiento va a depen-
der, en gran medida, que el
cuadro sea o no irreversible.
Ante la más mínima sospecha
c l í n i c a , se iniciará tratamiento
con corticoides (dexametaso-
na [DXMD a dosis altas.
El tratamiento específico es
con cirugía descompresiva (en
aquellos casos que sea posi-
ble) y/o radioterapia (en la ma-
yoría de las ocasiones).
5.2. Síndrome
de vena cava
superior (SVCS)
Es la expresión clínica de la
obstrucción total o parcial al
flujo sanguíneo a nivel de la
Figura 4. Urgencias oncológicas cava superior en su trayecto
hacia la aurícula derecha.
MTX óseas sin afectación El diagnóstico es clínico, objetivándose en la radiografía de tórax una
del espacio epidural masa en el mediastino superior derecho ( 8 5 % de los casos) y en un
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Oncología médica y Paciente terminal
Etiología
• Tratamiento específico: Las infecciones más frecuentes son la septicemia, la infección pulmonar,
- Radioterapia: en la actualidad, el SVCS rara vez constituye una la relacionada con catéteres y la que afecta a boca y orofaringe. Por tan-
urgencia radioterápica, sólo en determinados casos, como en to, aparte de una anamnesis y de una exploración física rigurosa, se debe
aquellos en los exista deterioro clínico grave del paciente con solicitar una analítica de sangre completa con gasometría venosa (para
alteraciones de consciencia o compromiso respiratorio, es pre- conocer el pF-1 y el lactato), pedir si es posible la PCR y la procalcitonina
ciso administrar radioterapia de forma urgente sin un diagnósti- (marcadores de una posible bacteriemia y de la evolución posterior de
co histológico previo. [a misma), hemocultivos diferenciales (extracción de vía periférica y del
- Quimioterapia: es el tratamiento de elección en tumores qui- catéter para intentar dilucidar si el origen de la bacteriemia es del caté-
miosensibles (linfomas, cáncer microcítico de pulmón, tumor ter), urocultivo, coprocultivo (si existe diarrea) y radiografía de tórax. En
de células germinales, etc.). Se debe instaurar en función del caso de mala evolución en 48-72 h, se deberán repetir los cultivos. Si la
tipo histológico. evolución es tórpida en una o dos semanas y en función de la clínica,
se ha de valorar la realización de una T C para descartar abscesos o un
proceso fúngico sistémico (aspergilosis o candidiasis hepatoesplénica).
Se debe evaluar la conveniencia de solicitar otros cultivos en función de
5,3. Neutropenia febril la clínica (esputo, exudado de herida, líquido ascítico, etc.).
Neutropenia afebril: en este caso N O está indicado. Los mecanismos por los que un tumor puede provocar hipercalcemia
son los siguientes:
• H u m o r a l : 8 0 % de casos. Por secreción del péptido relacionado con
5.4. Hipercalcemia maligna la hormona paratiroidea (PTHrP).
• Osteólisis: 15-20%. Por reabsorción ósea por parte de osteoclastos.
• Producción de vitamina D: sobre todo, en linfomas.
La hipercalcemia maligna es la urgencia metabólica más frecuente en • Producción de P T H : raro en tumores distintos a los adenomas para-
oncología, con una incidencia global del 15-20%, pudiendo aparecer tiroideos.
hasta en un tercio de los pacientes con cáncer, mostrándose con mayor
incidencia en el mieloma, en el cáncer de mama y en el carcinoma Factores potenciadores son la inmovilidad, la deshidratación y la in-
epidermoide de pulmón. suficiencia renal prerrena!. A s i m i s m o , los tratamientos hormonales
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Oncología médica y Paciente termina!
1 I RECUERDA
I • La tríada «somnolencia-sed-políuria» obliga a descartar una hipercalce-
i mia.
5.6. Obstrucciones oncológicas
Tratamiento
Obstrucción intestinal
La intensidad dei tratamiento depende de la gravedad de los síntomas y
del estadio de la enfermedad. No siempre hay que tratar a todos los pa- Se define como la interrupción del tránsito Intestinal secundarla a una
cientes con hipercalcemia moderada-intensa (calcio corregido mayor causa mecánica o bien funcional. Entre un 3-5% de los pacientes con
de 1 2 mg/dl). Es improbable que el tratamiento aumente la superviven- una neoplasia avanzada desarrollan esta complicación, presentándose
cia en hipercalcemias graves; en estos casos, algunos autores defienden con mayor frecuencia en los casos de cáncer de colon (10-25%) y de
únicamente el sintomático. ovario (5-40%). Conviene recordar que también existen otras causas no
tumorales de obstrucción (entre el 20-35%) en el paciente oncológico
El procedimiento de actuación comienza con la administración de sue- (neuropatía, uso de fármacos ([opiáceos, antidepresivos, espasmolíti-
ro salino fisiológico (es la medida más importante) junto con furose- cos], adherencias posrradiación, impactación fecal, etc.). Por orden de
mida tras corregir el déficit de volumen existente. Los bifosfonatos (pa- frecuencia, son las siguientes:
midronato, zolendronato) asociados reducen de forma eficaz y rápida • Obstrucción de intestino delgado: adherencias en mayor propor-
el calcio sérico sin apenas efectos secundarios (es necesario vigilar la ción que hernias externas ( 7 0 - 8 0 % del total).
función renal). Los corticoides pueden ser útiles (sobre todo, en tumo- • Obstrucción de intestino grueso: carcinoma más frecuente que diver-
res como los linfomas y mielomas) pero su mecanismo de acción es ticulitis del sigma, y esta más que vólvulo (mayor del 9 0 % del total).
lento (entre 5 y 7 días) por lo que no son eficaces en la fase aguda. La
calcitonina es el hipocalcemiante más rápido que existe, siendo útil La fisiopatología de la obstrucción intestinal se resume en la Figura 8.
cuando hay que reducir de forma rápida los niveles de calcio, o cuando
la hidratación enérgica y los diuréticos están contraindicados (insufi-
ciencia renal o cardíacas graves). Liberación
Estasis
sustancias
circulatorio
hípotensoras, Activación del
OBSTRUCCIÓN ^ + proteólisis
y de endotoxinas, complemento
pared
flora bacteriana
intestinal
Intestinal
5.5. Síndrome de lisis tumora
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Manual CTO de Medicin 05 • U r g e n c i a s o n c o l ó g i c a s
Obstrucción urinaria
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Oncología médica y Paciente terminal
lógico (la técnica de elección es la ecografía, siendo la T C una prueba que evolucionan desde el eritema hasta las vesículas o úlceras hemorrágicas,
más sensible para detectar la etiología de la obstrucción). y como complicaciones indirectas puede sobreinfectarse y ser el foco de
entrada de una septicemia (muchos pacientes se encuentran neutropénicos).
El tratamiento se fundamenta en dos bases:
• Médico: lo primero que hay que hacer es colocar un sondaje urina-
rio, obligado en caso de anuría. Si el paciente comienza a orinar tras
dicha maniobra, el problema obstructivo tendrá su origen en el tracto
Eritema, edema y/o úlceras doíorosas que permiten la ingesta oral
urinario inferior. Es preciso evitar el uso de agentes nefrotóxicos o
Eritema, edema y/o úlceras doíorosas que no permiten
que disminuyan la tasa de filtrado giomerular (los más usados son los la ingesta de sólidos
AINE y los lECA). La radioterapia y la quimioterapia se podrán plan- Necesidad de soporte enteral o parenteral (no tolerancia
tear una vez resuelto el cuadro en función de la tumoración primaria. de líquidos)
La hormonoterapia puede ser de utilidad en el cáncer de próstata. Exitus
• Técnicas de derivación urinaria:
'^(National Cáncer Institute Common Toxicity Crítería, versión 3.0,2003) |
- Quirúrgicas: están indicadas en los casos de tratarse de la mani-
Tabla 7. Grados de mucositis según su gravedad
festación inicial de la enfermedad en un tumor resecable.
- No quirúrgicas: son el tratamiento de elección en los casos de
obstrucciones completas en las que la integridad funcional de El diagnóstico se realiza mediante una clínica sugestiva, exploración
los riñones se ve amenazada por la hidronefrosis secundaria con de la cavidad oral, toma de muestras de las lesiones en caso de sospe-
el consecutivo daño renal irreversible. Si la obstrucción es baja, cha de sobreinfección (Candida, virus herpes, anaerobios, etc.) y una
puede realizarse una cistostomía suprapúbica o catéter uretral, analítica si se supone neutropenia (Figura 10).
mientras que si es alta, se llevará a cabo una nefrostomía percu-
tánea o colocación de endoprótesis ureterales internas. El tratamiento se basa en medidas higiénico-dietéticas (correcta hidra-
tación, higiene oral, etc.) y en enjuagues antisépticos, pudiéndose usar
preparados con anestésicos tópicos para el control del dolor. En caso
de sobreinfección, hay que tratarla según sea la sospecha o el diagnós-
5.7. Dolor tico. Es fundamental controlar el dolor, siendo preciso en determinadas
ocasiones el tratamiento con opiáceos parenterales, dieta absoluta y
nutrición parenteral hasta que se soluciona el cuadro.
Es una de las urgencias oncológicas más fre-
cuentes. Véase Dolor, en 6.3. Tratamiento
MEDIDAS GENERALES
de las complicaciones más frecuentes.
Higiene oral / prótesis - enjuagues SS / HCO3"
Lidocaína 2% si dolor - +/- antifúngicos
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IBlBEEaBSBaKa 05 - urgencias oncológicas
RC:4 RC: 1
V a r ó n d e 2 9 a ñ o s d i a g n o s t i c a d o d e o s t e o s a r c o m a d e 1.^ costilla q u e
Una paciente intervenida hace 2 años de un tumor epidermoide del pul- refiere p é r d i d a d e f u e r z a e n m i e m b r o s inferiores c o n historia reciente
món derecho y diagnosticada de metástasis óseas y hepáticas hace 2 de c a í d a s y d i s e s t e s i a s e n M S I . En la analítica q u e s e realiza p r e s e n t a
meses, acude a Urgencias por notar hinchazón de la cara y el cuello, tos u n a e l e v a c i ó n d e la c a l c e m i a y d e la fosfatasa a l c a l i n a . Se realizó u n a
seca y disnea progresiva hasta hacerse de mínimos esfuerzos. En la ex- radiografía e n la q u e se a p r e c i a n los h a l l a z g o s q u e p u e d e n v e r s e e n la
ploración se evidencia edema en esclavina y e n la radiografía de tórax, imagen:
ensanchamiento mediastínico. Indique, de entre las siguientes, cuál es la
conducta más adecuada: 1) Sería conveniente realizar una resonan-
cia magnética.
1) Se debería realizar una resonancia magnética y biopsia de la lesión antes de 2) Se debe iniciar tratamiento con corti-
tomar cualquier decisión. coides (dexametasona) de forma ur-
2) Se debería realizar una resonancia magnética para complementar el estudio gente.
e iniciar tratamiento radioterápico urgente, 3) Se debe avisar a radioterapia para que va-
3} Se debería realizar una tomografía axial computarizada del tórax e iniciar loren un inicio precoz de tratamiento.
tratamiento con esteroides a altas dosis y radioterapia urgente. 4) Todas son correctas.
4} Se debería realizar una prueba diagnóstica radiológica para completar el es-
tudio (resonancia magnética o tomografía axial computarizada). RC:4
RC:3
Case study i
A 62-year-old patient has been found to have a recent bone gammagraphy The image shows a lesión
that shows various lesions in dorsal vertebrae, 3rd and 4th ribs, sacrum a n d that:
ileopubic bones. Recently, he has started to present hallucinatíons and agí-
tation. Mark the correct answer: 1) Looks like a canceróos a l -
ce r.
1) A reasonable hypothesis could be that his symptoms might be explained by 2) T h e a i m o f t h e t r e a t m e n t is
hypercalcemia. the ctosure of the ufcer.
2) This patient will probably require analgesia for bone pain. 3) The aim of the treatment Is
3) He probable has a lung or prostate cáncer. to keep t h e w o u n d clean.
4) Al! the previous options are correct. 4) Options 1 and 3 are true.
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06
Oncología médica y Paciente terminal
ENARM Lo que verdaderamente define al paciente terminal es el agotamiento de los tratamientos específicos para su en-
m
fermedad.
Gran parte se dedica
a farmacología (AINE
y opiáceos). Como en ei
0 Los cuidados paliativos pretenden aliviar el dolor y otras molestias indeseables, pero no curar ía enfermedad.
0 Los cuidados paliativos no son solamente para el paciente, sino también para sus familiares.
0 Los s í n t o m a s m á s f r e c u e n t e s e n el p a c i e n t e t e r m i n a l s o n : la d e b i l i d a d , el dolor, la a n s i e d a d , el e s t r e ñ i m i e n t o
y la a n o r e x i a .
0 El tratamiento de! dolor debe ser pautado, evitándose los analgésicos a demanda, y por vía oral siempre que sea po-
sible.
0 La escalera analgésica de la OMS tiene tres escalones: 1-AINE o paracetamol, 2-Opiáceo menor, 3-Opiáceo mayor. Se habla
de un 4.° escalón-Medidas intervencionistas.
0 No debe combinarse dos analgésicos del mismo escalón ni tampoco un opiáceo menor con un opiáceo mayor.
0 Los AINE y los opiáceos menores tienen techo terapéutico, los opiáceos mayores no.
0 Para el manejo del dolor por metástasis óseas son útiles los AINE, los corticoides y los bifosfonatos.
El efecto secundario más frecuente de los opiáceos y frente al que no se genera tolerancia es el estreñimiento.
La disnea del paciente terminal se trata con opiáceos, salvo si existe un gran componente ansioso (benzodiacepinas).
Los bifosfonatos (el más usado es el zolendronato) se utilizan para el control del dolor óseo por metástasis, para evitar
fracturas patológicas y para la hipercalcemia tumoral.
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Manual CTO de M e d i c i n a v Cirugía 06 • T r a t a m i e n t o del P a c i e n t e t e r m i n a l . C u i d a d o s paliativos
Se considera paciente oncológico en fase terminal a aquel en el que Anticiparse a los síntomas siempre que sea posible.
existe un diagnóstico histológico exacto y probado de cáncer, con po- Efectuar una valoración clínica exhaustiva antes de iniciar un trata-
sibilidades limitadas de respuesta al tratamiento específico, y un pro- miento (véanse Tablas 1 y 2 del Capítulo /).
nóstico limitado de vida. Explicar al paciente "lo que está ocurriendo" y por qué, utilizando
para ello un lenguaje adecuado y comprensible.
En la decisión terapéutica de un paciente afectado por una enfermedad Acordar con el paciente (hasta donde sea posible) las diferentes op-
neoplásica es fundamental determinar el estadio tumoral. Los elemen- ciones terapéuticas.
tos clave para definir el estadio de diseminación de un tumor son la Proporcionar información amplia a los familiares, dado que se trata
determinación del tamaño tumoral, afección de los ganglios linfáticos de agentes fundamentales de cuidados básicos.
y de la presencia de metástasis (TNM). Buscar opiniones de expertos, si los resultados iniciales no son los
esperados.
Existen mayores problemas a la hora de definir al paciente no oncológi- Supervisar muy estrechamente los tratamientos.
co en fase terminal, dada la evolución más variable de este. Ante la noticia de que un paciente padece una dolencia terminal,
el médico ha de dar respuestas aproximadas y nunca exactas sobre
Partiendo de los criterios antes expuestos, eí paciente no oncológico su pronóstico, a partir de las estadísticas y de las experiencias del
terminal se caracteriza por el diferente manejo del tratamiento especí- facultativo, ya que en medicina no hay nada "exacto".
fico: el tratamiento específico para la patología de base ha sido opti-
mizado al máximo posible para el paciente. En general, cuando existe,
debe mantenerse en la fase final de la enfermedad. Así, por ejemplo,
la mejor manera de tratar la disnea de la insuficiencia cardíaca es op- 6.2. Agonía. Cuidados de la agonfa
timizar el tratamiento de esta última. La sustitución del tratamiento es-
pecífico por el tratamiento paliativo puro es una excepción justificada
sólo en situaciones de proximidad de la muerte. Asimismo, en estos Se define la agonía (o situación de últimos días) como el estado que
pacientes se había de pronóstico vital limitado sin especificar tiempo. precede a la muerte en las enfermedades en las que la vida se extingue
gradualmente o, periodo de transición entre la vida y la muerte, que
La Organización Mundial de ía Salud (OMS) definió en 1990 los cuidados aparece en la fase final de muchas enfermedades.
paliativos como el cuidado total de los pacientes cuya enfermedad no res-
ponde a tratamiento con intención curativa. Siendo de especial relevancia el El paciente se encuentra próximo a la muerte (horas o días), siendo
control del dolor y otros síntomas físicos, así como la atención de los proble- la situación general del paciente muy mala, estando encamado, estu-
mas psicológicos, sociales y espirituales. Por tanto, los cuidados paliativos: poroso y/o desorientado, y suele haber una imposibilidad para ingerir
• Aseguran la vida, pero aceptan la muerte como algo inevitable. líquidos y/o medicación.
• Ni aceleran ni posponen la muerte.
• Proporcionan alivio del dolor y de otros síntomas indeseables. El objetivo en esta fase es mantener al paciente en las condiciones más
• Ofrecen un sistema de apoyo para ayudar a los pacientes a vivir tan confortables posibles, prevenir las crisis de síntomas (dolor, disnea,
activamente como sea posible. etc.), así como el recuerdo doloroso. La intervención con la familia
• Ofrecen un sistema de apoyo a la familia para afrontar la enferme- se centra en disminuir la ansiedad y la angustia ante la inminencia de
dad y el duelo. la muerte, y enseñar qué hacer ante las situaciones previsibles que se
• Realizan una atención integral e individualizada, cubriendo los as- puedan producir.
pectos físicos, psicológicos, sociales y espirituales.
• El paciente y la familia son la unidad a tratar y constituyen el núcleo En esta fase, los síntomas más frecuentes son los siguientes: dolor, agi-
fundamental. tación, disnea, náuseas y vómitos, respiración ruidosa y deshidratación
(Tabla 8). En general, la hidratación y/o la nutrición parenterales no
El objetivo principal de los cuidados paliativos es cuidar y no abandonar al aportan beneficio al paciente agonizante.
paciente ni a su familia, en cualquier situación o circunstancia sociosanitaria,
en el contexto de la presencia de cáncer, SIDA u otra enfermedad crónica Si el paciente está tratado con opiáceos potentes y aparece dolor, se
(enfermedad de Alzhelmer...). Para ello, se utilizarán los siguientes principios: ajustará la dosis subiendo un 5 0 % . No se debe interrumpir bruscamen-
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Oncología médica y Paciente terminal
Médula espina
Dolor
Figura 11. Vías de transmisión del dolor
Generalidades
La O M S divide el dolor en dos grandes grupos:
Entre un 5 0 - 7 5 % de pacientes con cáncer tendrán dolor a lo largo de • Nociceptivo: se produce por la estimulación de receptores nocicepti-
su enfermedad, aumentando estas cifras según avanza el estadio y en eí vos a nivel cutáneo o visceral, a través de las vías aferentes (fibras A-8
paciente terminal. Además, constituye un motivo frecuente de consulta y C). Se puede subclasificar en somático y visceral.
en las urgencias oncológicas. - Somático: el más frecuente, producido por estimulación de no-
ciceptores cutáneos, óseos (la causa más habitual de dolor on-
La causa más común es la invasión tumoral, destacando la ósea. La cológico es la invasión ósea) o de partes blandas. Eí paciente lo
obstrucción de visceras huecas, la compresión nerviosa y la vascular describe como sordo, continuo y bien localizado (p. ej., metás-
y la alteración de mucosas son otras causas frecuentes de dolor por tasis óseas).
invasión tumoral. - Visceral: por estimulación de nociceptores de visceras. El pacien-
te lo explica como profundo, mal localizado, siendo frecuente el
Cabe destacar que hasta en un 2 0 % de los casos, el dolor oncológico dolor referido (p e j . , metástasis hepáticas). El dolor referido es
es causado por el tratamiento antitumoral (cirugía, quimioterapia o ra- el que aparece en áreas alejadas pero que están inervadas por el
dioterapia). mismo segmento medular que Inerva el órgano enfermo.
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lAyLIIMIéátfJHABfJIHPiBBRBffgfia 06 • T r a t a m i e n t o dei P a c i e n t e t e r m i n a ! . C u i d a d o s paliativos
Dentro de este dolor irruptivo se distinguen: Una de las más utilizadas es la escala visual analógica (EVA), graduada
• Incidental: relacionado con una actividad conocida (p. ej., al mo- del O (no le duele nada) al 1 0 (el peor dolor que pueda imaginarse),
verse en la cama, al toser...). permitiendo además evaluar ía respuesta al tratamiento analgésico,
• Idiopático: sin desencadenante conocido. aunque existen otras muchas escaías también válidas.
ACTIVIDADES BÁSICAS
Valoración del dolor
I 1. Comer
El dolor es siempre una experiencia subjetiva y, por tanto, el dolor que i 2 . Vestirse
refiere el paciente es el que tiene (no se debe utilizar placebo para valo-
i 3. Asearse
rar el componente psicológico del dolor). Todo dolor crónico debe ser
concretado según su localización (Figura 1 2 ) , su intensidad, el tiempo I 4. Continencia de esfínteres
de evolución, el tipo temporal, los factores exacerbadores y mitigado- I 5. i r a ! servicio
res, las alteraciones funcionales que produce en las actividades diarias
6. Levantarse de la cama y de una silla
(sueño, aseo personal, deambulación, socialización...), el impacto en
el estado de ánimo del paciente y la respuesta a analgésicos previos y ACTIVIDADES INSTRUMENTALES
• Compras
Preparación de la comida
Cuidado de la casa
• Lavado de la ropa
• Manejo de su medicación
NEUROMODUUCIÓN
4.» escalón
Opiáceo potente
Las actividades básicas de la vida diaria ( A V D básicas) son las si- No opiáceo 2.« escalón
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Oncología médica y Paciente terminal
i Celecoxib 100-200 mg v.o. i 12-24h Se sabe que existen, al menos, dos ciclooxigenasas con acciones dife-
rentes (COX-1 y C O X - 2 ) . La C O X - 1 , la isoforma constitutiva, está pre-
Tabla 10. Prioridad de los AINE de uso habitual
sente en concentraciones estables en muchos tejidos y es responsable
de la producción continua de P C para funciones fisiológicas, como la
Los antiinflamatorios no esteroideos (AINE) se diferencian en su efica- regulación del flujo sanguíneo renal, ía excreción de sodio o la protec-
cia y en su toxicidad relativas; es decir, un AINE en concreto puede ción de la mucosa gástrica. La isoforma COX-2 es inducida en células
tener una acción antiinfíamatoria mayor o ser más tóxico que otro del migratorias (monocitos y macrófagos), células sinoviales y condrocitos
mismo grupo, por lo que se considera que su utilidad terapéutica de- por citocinas y otros estímulos inflamatorios; se expresa en las inflama-
pende tanto de su eficacia como de su toxicidad relativa. Su analgesia ciones y predomina en el sistema nervioso central y mucosa gástrica.
es limitada debido a ía presencia de techo terapéutico, esto es, el au- Todo esto sugiere que las acciones terapéuticas de los AINE se podrían
mento de las dosis no mejora el control del dolor, y sí eleva el riesgo deber a la inhibición de COX-2 y que los efectos indeseables se rela-
de efectos adversos. No producen n¡ tolerancia ni dependencia física cionarían con la inhibición de C O X - 1 .
(Tabla 11).
• AINE sin actividad antiinflamatoria: el paracetamol posee acti- En general, los A I N E inhiben ambas enzimas o bien ía C O X - 1 , en
vidad analgésica y antipirética similar a otros A I N E , pero tiene mayor medida. Existe una nueva generación de AINE que inhiben de
escasa actividad antiinflamatoria. Presenta una buena biodisponi- forma "preferente" la C O X - 2 , por lo que no presentan los efectos rela-
bilidad, tanto por vía oral como rectal, y tiene una baja inciden- cionados con la inhibición de la C O X - 1 , se asocian con una irritación
cia de efectos adversos. Por su seguridad, sigue siendo eí fármaco y sangrado digestivo mucho menor y parecen tener un efecto menor
de elección en este grupo. Puede combinarse con cualquier otro sobre la función plaquetaria que los A I N E tradicionales. Han demos-
AINE. trado utilidad en eí tratamiento del dolor, debido a su perfil tóxico más
favorable (aunque tienen efectos adversos cardiocirculatorios y rena-
les). El rofecoxib y eí celecoxib son inhibidores selectivos de la C O X - 2 .
I RECUERDA Nabumetona y meíoxicam tienen cierto grado de selectividad C O X - 2 .
• Ei paracetamol sigue siendo el fármaco de elección dei grupo del primer El AAS inactiva (acetila) irreversiblemente las dos C O X . El resto de ios
escalón por su seguridad.
ÉMk AINE lo hacen de manera reversible.
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Manua! CTO de Medicina y Cirugía 06 • Tratanniento del P a c i e n t e t e r m i n a l . Cuidados paliativos
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Oncología médica y Paciente terminal
tendal y, sin embargo, a un alto coste. En estos pacientes en - Aumentan los efectos de las sulfoniíureas y el riesgo de hipogluce-
los que la dispepsia es el efecto secundario más frecuente, su mia secundaria.
aparición puede prevenirse y/o tratarse con un antiácido o un - Incrementan el riesgo de hemorragias secundarias a los antlcoagu-
fármaco anti-H2 tipo ranitidina o famotidina. lantes orales.
• Disminuyen el efecto de los diuréticos, lECA y p-bloqueantes en la
• Renales. Toxicidad aguda: en situaciones de compromiso de la per- hipertensión arterial, con un peor control.
fusión renal, aumenta la síntesis de prostaglandinas, cuyo papel es • Favorecen la intoxicación por litio, al elevar los niveles de este fármaco.
esencial para asegurar una velocidad de filtración y un flujo renal • Favorecen ía ototoxicidad de vancomicina, aminoglucosidos y eri-
adecuados. Los AINE pueden desencadenar diversas nefropatías de tromicina.
carácter agudo, por disminución del flujo renal (síndrome nefróti- • Potencian el ahorro de potasio por los diuréticos ahorradores, por lo
co, nefritis intersticial, vasculitis, hipoperfusión renal). Además, los que pueden provocar hiperpotasemia.
AINE favorecen la retención de sodio y potasio, por lo que pueden
provocar edemas, agravar una insuficiencia cardíaca o una hiper- Analgésicos opiáceos
tensión. Toxicidad crónica: el consumo prolongado de AINE puede Los opiáceos son agonistas (algunos agonistas parciales o antagonis-
producir una nefropatía intersticial crónica, que desemboca en una tas) de receptores opiáceos p, K y a localizados principalmente en
necrosis papilar e insuficiencia renal crónica (nefropatía por analgé- el sistema nervioso central y en el músculo liso digestivo, pupilar y
sicos), observándose, sobre todo, con la asociación prolongada de vascular (en el músculo liso produce relajación), con las siguientes
paracetamol más AAS. Los A I N E más nefrotóxicos son la indome- funciones (Tabla 12):
tacina y eí fenoprofeno. - Receptores mu (p), cuya estimulación determina analgesia supraes-
• Por hipersensibilidad (1-2%). Rinitis alérgica, edema angioneurótico, pinal potente, euforia, miosis y depresión respiratoria.
erupciones maculopapulosas, urticaria, síndrome de Stevens-Johnson, • Receptores kappa ( K ) , responsables de una acción analgésica menos
púrpura, síndrome de Lyell, asma bronquial o shock anafiláctico. potente, miosis y sedación.
• Hematológicas. Anemia aplásica, trombopenia, agranuíocitosis, • Receptores sigma (a), cuya estimulación produce alucinaciones,
anemia hemolítica. Son raras e idiosincrásicas. Los medicamentos disforia y estimulación psicomotora (para algunos autores no son
que más lo producen son: fenilbutazona y metamizol. verdaderos receptores opiáceos, dado que sus acciones no son re-
• Neurológicas. Tinnitus, sordera, vértigo, cefalea. vertidas por la naloxona).
• Hepáticas. Aumento transitorio de las transaminasas, citólisls, co-
lestasis, hepatitis. El más importante de estos receptores es el p.
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Manua M»lSEli'¿EB!HÍB^HBiHfli 06 • T r a t a m i e n t o dei P a c i e n t e t e r m i n a l . C u i d a d o s paliativos
- D e x t r o p r o p o x i f e n o : no aporta ninguna ventaja, y se transforma ñor potencia analgésica que los anteriores y la existencia de techo
en un metabolito activo que puede acumularse. Su uso está indi- analgésico, al no conseguir mayor analgesia subiendo la dosis por
cado únicamente como alternativa a la codeína, cuando esta no encima de un nivel.
se tolera bien. • A g o n i s t a s - a n t a g o n i s t a s : pentazocina. Su baja actividad intrínseca
- T r a m a d o l : es el opiáceo de segundo escalón de elección. Su en receptores p y alta sobre los a implica gran riesgo de provo-
potencia es similar a la codeína, pero menos astringente. Amplia car disforia, cuadros psicomotores y alucinaciones. No se usa en la
experiencia, disponible en vía parenteral. Tiene cierto efecto so- práctica habitual.
bre el dolor neuropático debido a su característica inhibición en • A n t a g o n i s t a s p u r o s : naloxona, naltrexona. Su gran afinidad por los
la recaptación de la serotonina y de la noradrenalina. Dada su receptores los hace capaces de desplazar al resto de los opiáceos y,
baja afinidad por los receptores opiáceos, no produce de manera al tener una actividad intrínseca nula, son el tratamiento de elección
significativa dependencia o depresión respiratoria. en la intoxicación por opiáceos.
PRINCIPIO ACTfVO ! DOSIS Y VÍA INTERVALO Otras acciones de los opiáceos son: supresión de la tos, náuseas, vó-
mitos, estreñimiento, disminución de la secreción gástrica, biliar y
Codeína \0 m g v . o . •4 h
pancreática, incremento del tono del esfínter vesical, aumento de la
_ . , i 5 0 - 1 0 m g v . o . o 10 m g i.v /i.m \ , presión intracraneal, etc.
Tramadol • . , ., T 6-1
i o 12-24 mg en infusión i.v. continua
Agonistas puros
Tabla 13. Principales opiáceos débiles
M o r f i n a : es el opiáceo de referencia para todos los demás, con acción
fundamentalmente sobre el receptor p. Se encuentra disponible en dis-
El principal uso de estos fármacos es el tratamiento del dolor mode- tintas formas, como la vía oral, rectal y parenteral. La vía oral existe en
rado. Se incluyen dentro del segundo escalón analgésico de la O M S . forma de solución o comprimidos tanto de liberación rápida como de
O p i á c e o s potentes (Tabla 14): son los analgésicos más potentes co- liberación sostenida. La duración de la analgesia es de 4 y 12 horas res-
nocidos. Su acción farmacológica va a depender de la estimulación pectivamente. Tiene un primer paso hepático, donde se metabolizan 2/3
de receptores específicos situados fundamentalmente en el SNC; di- partes de la dosis. La relación de la potencia por vía oral frente a la sub-
cha estimulación está relacionada con la capacidad del fármaco para cutánea y la intravenosa es de de 1:2:3. Hasta un 5% de los individuos
unirse al receptor (afinidad) y con la capacidad de generar acciones son acetiladores rápidos. En ellos, la duración de acción de los compri-
farmacológicas (actividad intrínseca). Otras indicaciones terapéuticas midos de liberación sostenida es de 8 horas. Esto supone en la práctica
de los opiáceos son como antitusígenos y para el control de la disnea. que estos pacientes van a estar controlados las primeras 8-9 horas, em-
pezando posteriormente con dolor; así se beneficiarán de un intervalo
PRINCIPIO de dosificación de 8 horas. La eliminación de la morfina es por vía renal.
DOSIS Y VÍA INTERVALO
ACTIVO
;! Meperidina \0 mg !.v./i.m. i 6-8 h 1 O x i c o d o n a : presenta doble potencia que la morfina. Su ventaja principal
es su vida media más larga (12 horas), teniendo además un pico de libe-
i 4 h en liberación rápida/12 h i
i Oxicodona i 5-15 mg v.o.
en liberación retardada
ración más rápido. Es más segura en ancianos y en insuficiencia renal y
hepática, por no tener metabolitos tóxicos como la morfina. Parece que
Tabla 14. Principales opiáceos potentes
es más efectiva en el dolor neuropático que la morfina. No debe partirse
ni machacarse (puede absorberse demasiado rápido, con consecuencias
Los opiáceos se clasifican en c u a t r o g r u p o s , según su acción sobre peligrosas). Existen formulaciones orales, subcutáneas e intravenosas.
los receptores (p, K y a ) .
• A g o n i s t a s p u r o s : morfina, oxicodona, fentanilo, metadona y me- M e p e r i d i n a : opiáceo agonista con efectos similares, pero con el gran
peridina (o petidina). Tienen gran potencia analgésica por su alta inconveniente de tener un metabolito (normepiridina) con la mitad de
afinidad y por su actividad sobre los receptores p (aunque algu- potencia analgésica y una vida media de 15-20 horas, que tras admi-
nos pueden actuar sobre otros receptores). Prácticamente sin techo nistraciones repetidas puede acumularse provocando hiperexcitabilidad
analgésico. Su escasa afinidad y actividad sobre los receptores a del SNC con alteraciones del humor, temblor, mioclonías e incluso con-
hace excepcionales los efectos debidos a ellos; todo lo anterior los vulsiones. Todo lo anterior lo hace ser un fármaco no recomendado en
hace ser medicamentos de elección en el tratamiento del dolor. el tratamiento del dolor crónico de cualquier etiología.
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Oncología médica y Paciente terminal
cualquier agonista, considerando su efecto acumulativo. Suele reser- cos del intestino. No tiene habituación, por tanto, lo más importante
varse para los casos de mal control del dolor tras rotación a diferen- es la prevención. Todo paciente que vaya a recibir un tratamiento
tes opiáceos (es una de las maniobras para intentar controlar el dolor prolongado con opiáceos, debe recibir profilaxis contra el estreñi-
cuando persiste a pesar de aumentar la dosis del mismo), ya que la miento que consiste en: buena hidratación, evitar la inmovilización
equivalencia de dosis es complicada, y ai ser muy lipófilo se acumula si es posible, dieta rica en fibra y añadir algún laxante, preferible-
en tejidos grasos, con una farmacocinética a veces ¡mpredecible. mente osmóticos o estimulantes del peristaltismo tipo senósidos.
- Depresión del centro respiratorio: es potencialmente el efecto se-
Agonistas parciales cundario más grave, aunque no existen casos descritos de ía misma
Buprenorfina: opiáceo agonista parcial. La vía de administración más en pacientes que toman correctamente opiáceos como analgésicos;
utilizada es transdérmica (generalmente se cambia cada 3 días y me- es menos frecuente de lo que se cree. Parece que esto se debe a:
dio, unos 2 parches a la semana). Teniendo en cuenta que en ei tra- - El propio dolor ejerce un efecto estimulante sobre el centro res-
tamiento crónico del dolor se precisan dosis progresivas, este fármaco piratorio, que contrarrestaría el efecto sedante.
podría llegar a antagonizar su propia actividad agonista, lo que obliga - La estimulación que produce el acúmulo de C O , y la tolerancia
a utilizarlo con precaución en pacientes dependientes de los opiáceos que presenta dicho centro al tratar el dolor con dosis repetidas
por la posibilidad de desencadenar un síndrome de abstinencia. de opiáceos.
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lAWJHMéáBlSgAEBIHBEHgBIBB^ 06 • T r a t a m i e n t o del P a c i e n t e t e r m i n a l . Cuidados paliativos
I Sedación No
j^Sd. confusional j 2% No
Disnea
I Alucinaciones I 1% No
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O n c o l o g í a médica y Paciente terminal
Estreñimiento
Tratamiento
Tratamiento Ansiedad
Cuando se puede identificar una causa específica, debería ser tratada,
mientras que cuando se utilizan laxantes, se está actuando únicamente Es una respuesta ante la ¡ncertidumbre, que surge cuando se ve ame-
sobre el síntoma. nazada la propia sensación de integridad, de coherencia, de con-
tinuidad o la sensación de ser agente activo. Esta respuesta sueU
Los fármacos más utilizados son los osmóticos (lactitol y lactulosa) y provocar un estado emocional en el que el paciente se siente ten
los estimulantes del tránsito (senósidos). En caso de no deposición en so, nervioso, preocupado o atemorizado. Esta puede ser adaptativ.
48-72 h, deberá administrarse un enema siempre que no esté contra- o funcional (proporcional a la a m e n a z a que supone el diagnósti
indicado. co de cáncer) o desadaptativa o disfuncional (desproporciona!). Si
prevalencía en pacientes oncológicos se estima en torno al 2 5 %
presentando un 2 0 % de ellos trastornos adaptativos con ansiedad. E
Astenia/anorexia/caquexia diagnóstico se establece según los criterios de la clasificación D S M
IV-TR.
Aunque hay tumores especialmente anorexígenos (cáncer de estómago En cuanto a su tratamiento, hay que destacar la utilidad de la psico
o cáncer de páncreas), prácticamente todos los pacientes terminales terapia y de medidas farmacológicas, siendo los fármacos más usa
van a presentar síntomas constitucionales en mayor o menor medida. dos las benzodiacepinas (principalmente lorazepam y alprazolam]
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Manual CTO de Medicina v Cirui 06 • T r a t a m i e n t o del P a c i e n t e t e r m i n a ! . Cuidados paliativos
se asocia un componente depresivo, se puede utilizar antidepresivos Su diagnóstico es exclusivamente clínico (siguiendo los criterios
(de elección ISRS) y si se asocia con delirium, haíoperidol o clorpro- DSM-IV):
mazina. - Alteración de la consciencia y de la atención.
- Alteraciones cognitivas o perceptivas no asociadas a un síndro-
me demencia! establecido. Estas alteraciones se instauran en un
Síndrome confusional o delirium periodo corto de tiempo (horas-días) y tiende a fluctuar a lo largo
del día.
- Existe una causa orgánica subyacente, trastorno médico general,
Se deíine como un estado confusional agudo que está ocasionado medicamentos o combinaciones de varios factores.
por una disfunción orgánica cerebral difusa y se caracteriza por al-
teraciones en el nivel de consciencia y en la atención, asociándose El tratamiento consta de medidas no farmacológicas (proporcionar
alteraciones cognitivas y de la percepción. Su frecuencia en pacientes un ambiente tranquilo, evitar excesivos estímulos, eludir restriccio-
oncológicos varía entre un 30-50% en el momento del ingreso, siendo nes físicas, etc.) y farmacológicas. Dentro de estas, es importante
aproximadamente del 9 0 % en los últimos días de vida. En cuanto a intentar identificar factores potencialmente causantes del cuadro y
su etiología, no suele existir una causa única responsable, sino que el corregirlos.
origen suele ser muitifactorial, estando implicados tanto factores pre-
disponentes (edad, déficit cognitivo, deshidratación, alteraciones me- Los fármacos de elección son los neurolépticos, siendo el patrón de
tabólicas, enfermedad orgánica cerebral, polifarmacia, opiáceos, ben- referencia el haíoperidol, pudiéndose utilizar los atípleos una vez con-
zodiacepinas, aislamiento social, déficit sensorial, cambio de entorno, trolada la fase aguda (como tratamiento de mantenimiento). En caso de
etc.) como factores desencadenantes (lesiones cerebrales, insuficiencia refractariedad a varias dosis de haíoperidol, se puede emplear clorpro-
cardíaca, renal, hepática, respiratoria, psicotropos, A I N E , etcétera.). mazina y, si no cede, midazolam. (existen preparados parenterales de
estos tres fármacos).
Clínicamente puede cursar de varias formas:
• Hiperactivo: el paciente se encuentra agitado, hipervigiiante y con Es importante valorar al paciente para descartar que presente un
activación psicomotriz. globo vesical y/o un fecaloma (los opiáceos favorecen ambos pro-
• Hipoactivo: el paciente se muestra apático, somnoliento, enlenteci- cesos), ya que es una de las causas de agitación con una solución
do y con marcada disminución de la atención y del nivel de alerta. específica.
RC:3 RC:3
RC:4
Anciano de 95 años de edad con plurípatología senil, diagnosticado de in-
suficiencia cardíaca congestiva en fase terminal, por lo que ha precisado de
múltiples ingresos hospitalarios, habiéndose demostrado en uno de ellos, Varón de 8 3 años que presenta una cardiopatía isquémica no revasculari-
mediante ecocardiografía, una fracción de eyección ventricular inferior al zable a consecuencia de la cual presenta una fracción de eyección inferior
20%. Tras una semana de ingreso hospitalario con tratamiento adecuado al 2 0 % . Lleva implantado un desfíbrílador. Ingresa por disnea severa de
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Oncología médica y Paciente termina
1
sintomático con morfina. sola. Es capaz de hablar por
2) Dado que la paciente no tiene cáncer, no están indicados los cuidados teléfono y controla su medi-
J
T
paliativos. cación. C u a n d o el dolor se
3) Dado que la disnea de la paciente es muy grave será necesario sedarla. hace insoportable se t o m a
4) La paciente tiene una fibrosis pulmonar, por lo que lo adecuado sería man- un ibuprofeno de 6 0 0 mg.
tener optimizado el tratamiento específico para su enfermedad y añadirle Hoy acude a Urgencias por-
morfina para disminuir la disnea. que y a no p u e d e sujetarse
de pie y el dolor se ha hecho
RC4 insoportable con cualquier
mínima movilización.
Una de las siguientes funcio-
Paciente que sufre un nes NO s e incluye dentro de
cáncer de colon con las actividades básicas de la
metástasis hepáti- v i d a diaria:
cas, ascitis y carcino-
matosis peritoneal 1) Comer.
que cuando v a m o s a 2) Vestirse.
verle presenta muy 3) Asearse.
mal estado general. 4) Manejar su medicación.
Está encamado, estu-
poroso y no es capaz RC:4
de tomar nada por
boca. Presenta a d e m á s frialdad y cianosis en los d e d o s de las m a n o s y
los pies, así como oliguria. Pese a su bajo nivel d e consciencia no tiene Nuestra paciente:
un gesto relajado y a la palpación del a b d o m e n hace u n g e s t o q u e sugie-
re que le estamos provocando dolor. Hasta ahora el paciente e s t a b a e n 1} Es Independiente para 2 AVD básicas y 2 instrumentales.
tratamiento con sulfato de morfina por vía oral, q u e parecía tener bien 2) Es dependiente para todas las AVD instrumentales.
controlado el dolor derivado de su h e p a t o m e g a l i a , pero hoy no s e lo h a n 3) Es dependiente para 2 AVD básicas y tres instrumentales.
dado al no ser capaz d e tragar. ¿ Q u é actitud d e b e m o s t o m a r ? 4) Como no puede levantarse de la cama es dependiente para todas las AVD.
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lAMLIlklléátlSElkliEBIBBgWgfftBEl 06 • T r a t a m i e n t o del P a c i e n t e t e r m i n a ! . C u i d a d o s paliativos
1) La radioterapia de la zona afectada por metástasis óseas puede contribuir a aliviar RC:2
el dolor.
2) Como analgésicos se pueden asociar AINE y morfina pautados con horario fijo.
3) Los corticoides son fármacos adyuvantes que pueden contribuir a la analgesia. Respecto a la escalera analgésica de la OMS es cierto que:
4) Todas son ciertas.
1) El paracetamol no puede incluirse en ningún escalón.
RC:4 2} Algunos autores proponen un cuarto escalón que comprende técnicas ins-
trumentales.
3) Los AINE no son nunca la primera opción en el tratamiento del dolor.
En el tratamiento del dolor: 4) El tramadol pertenece al tercer escalón.
RC:4
A 73-year-old patient, who has a medical history of hypertension and caro- 1) The morphíne dose Is the m á x i m u m dose allowed before provoking respi-
tid endarterectomy 2 years ago, has been recently diagnosed of a páncreas ratory depression, so another analgesic drug should be added in order to
carcinoma with metastatic lesions in the peritoneum, liver and lungs. The control the pain.
patient refuses chemotherapy and oniy accepts symptomatic manage- 2) Haíoperidol, chiorpromazine and midazolam are useful drugs to control the
m e n t He is being adminestered prolonged reléase morphíne tablets (rea- agitated state of the end-stage patient.
ching a dally dose of 300 mg per day), lorazepam and metochiopramide, 3) Intravenous hydratlon relieves the suffering caused by the terminal dehydra-
controlling his symptoms adequately. This last week, abdominal pain and tion without delaying the agony.
nausea appear along with difficulty in swailowing and Intermittently agita- 4) Oral, enteral or parenteral intake must be forced with the purpose of impro-
ted State. The patient has cachexia, postration, jaundice and mucous m e m - ving the symptoms.
brane dryness. Which of the following clauses regarding the management
of this case is the most appropriate? Correct answer: 2
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Oncología médica y Paciente terminal
Case studyJl.
Which of the followíng options best describes the delírium? 3) There is no alterad consciousness.
4) It always has an organic cause.
1) Progressive onset and permanent course.
2} The patient Is attentive. Correct answer; 4
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Oncología médica y Paciente terminal
BIBLIOGRAFÍA
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