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"Abraão, levantando os olhos, viu três varões em pé, junto a ele. Tanto
que ele os viu, correu da porta da tenda a recebê-los e prostrando em terra os
adorou" (Gn. 18,2).
A Igreja católica, no seu ensino teológico, determina tudo isso com uma
exatidão matemática.
Aliás, a inclinação pode ser até um ato de agressão, como no caso dos
soldados de Pilatos que, zombando de Nosso Senhor, "lhe cuspiram no rosto e,
prostrando-se de joelhos, o adoraram" (Mc 15, 19). A objeção protestante,
dessa forma, cai por terra. Ou eles teriam que afirmar que havia uma
"adoração" por parte dos soldados de Pilatos, o que é absurdo! Eles simulavam
uma adoração (ou veneração ao "Rei dos Judeus), através de atos exteriores,
mas seu desejo era de zombaria.
"Tomai sete touros... e ide a meu servo Job... o meu servo Job... orará
por vós e admitirei propício a sua face" (Jó 42, 8). Neste trecho, Deus não
apenas permite, mas ordena "ide", e promete escutar a prece que Jó há de
fazer em favor dos seus amigos.
Nosso Senhor nos manda "Orar uns pelos outros" (MT 5, 44). S. Tiago
nos ordena de "orar uns pelos outros" (Tgo. 5, 16). S. Paulo diz que "ora pelos
colossenses" (Col. 1, 3).
Ora, é natural que Deus atenda àqueles que estão mais perto dele do
que àqueles que estão mais distantes. Quanto maior a virtude de uma pessoa,
tanto mais perto de Deus ela está e tanto mais pode interceder por nós.
Moisés pede a Deus para que poupe o povo culpado em atenção aos
patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, todos já falecidos (Êxodo 32,11-14).
Nos versículos acima os santos oram para Deus. Por que estariam orando, já
que estão salvos e gozando da presença do Senhor? Oram em nosso favor,
para que os que estão na terra também possam um dia estar com eles na
presença do Senhor.
No Apocalipse (6, 9s), os mártires, junto ao altar de Deus nos céus,
clamam em alta voz: "Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a
fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?"