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Física
Caso necessário, utilize os seguintes valores de
constantes: 02 b
Considere uma partícula maci-
aceleração de gravidade local g = 10m/s2
ça que desce uma superfície
massa específica da água = 1,0 g/cm3 côncava e sem atrito, sob a in-
calor específico da água = 4,2 kJ/kg K fluência da gravidade, como
mostra a figura. Na direção do
movimento da partícula, ocorre
As questões de números 01 a 20 NÃO PRECISAM SER que:
JUSTIFICADAS no Caderno de Respostas. Basta marcar A ( ) a velocidade e a aceleração crescem.
as respostas na Folha de Respostas (verso do Caderno B ( ) a velocidade cresce e a aceleração decresce.
de Respostas) e na Folha de Leitura Óptica. C ( ) a velocidade decresce e a aceleração cresce.
D ( ) a velocidade e a aceleração decrescem.
E ( ) a velocidade e a aceleração permanecem constan-
tes.
01 d Resolução
A velocidade de uma onda transversal em uma corda
Desprezando o atrito , a partícula fica sob ação exclusiva
depende da tensão F a que está sujeita a corda, da mas-
A A
sa m e do comprimento d da corda. Fazendo uma análise de seu peso P e da reação normal de apoio N.
dimensional, concluímos que a velocidade poderia ser
dada por:
1
F
A) ( ) ––––
md
.
Fm 2
B) ( ) ––––
d
. ( ) ( )
Fm ––
C) ( ) –––– .
d
2
( )
Fd ––
m
2
D) ( ) –––– . ( )
md 2
E) ( ) –––– .
F
Resolução
De acordo com o texto, temos:
V = k Fx my dz
[V] = LT–1
[F] = MLT–2
[m] = M
[d] = L A
O peso P pode ser decomposto em duas parcelas:
LT–1 = (MLT–2)x My Lz
A
LT–1 = Mx+y Lx+z T–2x Pt: componente do peso na direção tangente à trajetória
(direção do movimento).
1 A
x = –––
x+y=0 2 Pn: componente normal do peso.
x+z=1
–2x = –1
}
1
z = –––
2
1
y = – –––
2 A A
A resultante entre N e Pn é a força centrípeta.
A componente tangencial do peso é responsável pela
aceleração tangencial.
Portanto: Pt = mat
1
–
Fd Fd )2 mg sen e = mat
V= k ––– ou V = k ( –––
m
m
at = g sen e
03 d 1
Sendo –––––– = sec e, vem:
Um caixote de cos e
peso W é puxa-
do sobre um tri- µ W sec e
F > ––––––––––––
lho horizontal 1 – µ tg e
por uma força de
magnitude F que
Como F deve ser um infinitésimo maior que o valor
forma um ângu-
lo e em relação à horizontal, como mostra a figura. Dado µ W sec e
–––––––––––, consideramos que o mínimo valor de F é
que o coeficiente de atrito estático entre o caixote e 1 – µ tg e
o trilho é µ, o valor mínimo de F, a partir de qual seria pos- praticamente igual ao valor mencionado.
sível mover o caixote, é:
2W Wsene 04 c
A ( ) ––––– . B ( ) ––––––––– . Uma massa m em repouso divide-se em duas partes,
1–µ 1 – µtane
uma com massa 2m/3 e outra com massa m/3. Após a
µWsene µWsece divisão, a parte com massa m/3 move-se para a direita
C ( ) ––––––––– . D ( ) ––––––––– . com uma velocidade de módulo v1. Se a massa m esti-
1 – µtane 1 – µtane
vesse se movendo para a esquerda com velocidade de
E ( ) (1–µtane)W.
módulo v antes da divisão, a velocidade da parte m/3
Resolução depois da divisão seria:
1
( )
A ( ) –– v1–v para a esquerda.
3
B ( ) (v1–v) para a esquerda.
C ( ) (v1–v) para a direita.
1
( )
D ( ) –– v1–v para a direita.
3
E ( ) (v1+v) para a direita.
Resolução
A questão não foi bem formulada.
Para sua resolução devemos supor (o enunciado foi
omisso) que o corpo em questão está isolado e que a
A energia interna liberada nos dois casos seja a mesma.
A força F é decomposta em duas parcelas:
Isso posto, temos:
Fx = componente horizontal de F = F cos e
Fy = componente vertical de F = F sen e
Na situação (1):
A reação normal de apoio tem intensidade N dada por:
1)
Qapós = Qantes
N = W + F sen e
m 2 m
–– V’1 + –– m V’2 = – mV
3 3 A A
V2‘ V1‘
V’1 + 2V’2 = – 3V
2 1
2 m
V’2 = –1,5V – 0,5V’1 –– m ––
3 3
Logo: H = 40m
Se ele não atingiu as rochas, dos valores citados, a me-
nor distância possível é de 41m.
06 d
Um astronauta, antes de partir para uma viagem até a
Lua, observa um copo de água contendo uma pedra de
gelo e verifica que 9/10 do volume da pedra de gelo está
submersa na água. Como está de partida para a Lua, ele
pensa em fazer a mesma experiência dentro da sua base
na Lua. Dada que o valor da aceleração de gravidade na Triângulo retângulo OQS: (13)2 = (5,0)2 + (OQ)2
superfície da Lua é 1/6 do seu valor na Terra, qual é por- OQ = 12cm
centagem do volume da pedra de gelo que estaria sub-
mersa no copo de água na superfície da Lua? 10 . 12
A ( ) 7%. B ( ) 15%. C ( ) 74%. Triângulo ORS: A = ––––––––– (cm2)
D ( ) 90%. E ( ) 96%. 2
Resolução A = 60cm2 A = 60 . 10–4m2
Na situação de equilíbrio te-
5,0
mos: Triângulo retângulo OPQ: cos e = –––––
12
E=P Cada face da campânula recebe duas forças devidas ao ar:
A
µaVig = µgVg a força aplicada pelo ar externo ( F1 ) e a força aplicada pelo
A
ar interno ( F2 ). Essas forças são perpendiculares à face
Vi µg
–––– = –––– considerada.
V µa Sendo far a intensidade da força resultante que o ar exer-
A fração do sólido que fica imersa é igual à densidade do ce em cada face da campânula, vem:
sólido em relação ao líquido e não depende do valor da
aceleração da gravidade no local da experiência.
07 b
Suponha que há
um vácuo de
3,0x104 Pa den-
tro de uma cam-
pânula de 500 g
na forma de uma
pirâmide reta de
base quadrada
apoiada sobre
uma mesa lisa de far = F1 – F2
granito. As dimensões da pirâmide são as mostradas na
far = p1A – p2A
figura e a pressão atmosférica local é de 1,0x10 5Pa. O
A
módulo da força F necessária para levantar a campânula far = (p1 – p2)A
na direção perpendicular à mesa é ligeiramente maior do
que: far = (10 . 104 – 3,0 . 104) . 60 . 10–4 (N)
A ( ) 700 N. B ( ) 705 N. C ( ) 1680 N.
D ( ) 1685 N. E ( ) 7000 N. far = 420N
Resolução
Determinemos, inicialmente, alguns elementos geomé-
Considerando que a campânula tem quatro faces e que
tricos da campânula.
os componentes horizontais das forças exercidas pelo ar,
em faces opostas, se equilibram, deveremos considerar
apenas os componentes verticais dessas forças.
Resolução
5,0
far(y) = 420 . ––––– (N)
12
08 c V2 * 0 µ*d
Um cilindro maciço
flutua verticalmen- Dividindo a expressão acima por D vem:
te, com estabilida-
µ d
de, com uma fração –– * ––
f do seu volume D D
submerso em mer-
d
cúrio, de massa es- f * ––
pecífica D. Coloca- D
se água suficiente
d
(de massa específi- fmin = –––
ca d) por cima do mercúrio, para cobrir totalmente o cilin- D
dro, e observa-se que o cilindro continue em contato
com o mercúrio após a adição da água. Conclui-se que o 09 b
mínimo valor da fração f originalmente submersa no mer- Um relógio de pêndulo simples é montado no pátio de
cúrio é: um laboratório em Novosibirsk na Sibéria, utilizando um
fio de suspensão de coeficiente de dilatação 1x10–5°C–1.
O pêndulo é calibrado para marcar a hora certa em um
{
T = 2/ –––
g dois espelhos planos
que formam um ângu-
lo de 135° entre si.
L’ Um raio luminoso R
T’ = 2/ –––
g incide com um ângulo
_ em E1 e outro R’
Donde:
T L (não mostrado) emer-
–––– = –––– ge de E2. Para 0<_<//4, conclui-se que:
T’ L’
mas: L’ = L (1 + _ 6 e) A ( ) R’ pode ser paralelo a R dependendo de _.
então: B ( ) R’ é paralelo a R qualquer que seja _.
T L C ( ) R’ nunca é paralelo a R.
–––– = ––––––––––––
T’ L (1 + _ 6 e) D ( ) R’ só será paralelo a R se o sistema estiver no
vácuo.
T’ = T 1+_6e E ( ) R’ será paralelo a R qualquer que seja o ângulo entre
os espelhos.
Resolução
T’ = T 1 + 10–5 . (– 40 – (+20)]
Demonstremos que se o ângulo entre os espelhos por e
com duas reflexões sucessivas, o raio de luz sofre um
T’ = T 1 – 6 . 10–4 desvio 6 = 2e.
T’ = 0,9997T E1
B
Dessa forma, a – 40°C o relógio adianta 3 . 10–4s a cada •
segundo de tempo real. Assim, num dia o relógio adian- i1
tará: 90 – i1 i1
A
6t = 3 . 10–4 . 86 400s
6t 26s i2 6
i2
90 – i2
e
10 d 0
• E2
C
Uma bolha de ar de volume 20,0 mm3,
aderente à
parede de um tanque de água a 70 cm de profundidade, No triângulo ABC temos:
solta-se e começa a subir. Supondo que a tensão super-
ficial da bolha é desprezível e que a pressão atmosférica 6 = 2i1 + 2i2 6 = 2 (i1 + i2 ) (1)
é de 1x105 Pa, logo que alcança a superfície seu volume
é aproximadamente:
A ( ) 19,2mm3. B ( ) 20,1mm3. C ( ) 20,4mm3. No triângulo OBC temos:
D ( ) 21,4mm . 3 E ( ) 34,1mm .3
e + 90 – i 1 + 90 – i 2 = 180
Resolução
A 70 cm de profundidade a pressão suportada pela bolha
6 = 2e UM P 4/R2T
–––– = ––––––– . –––––––
UT 4/R2 P
Para que os raios incidente e emergente sejam paralelos M
devemos 6 = 180° 2
6 = 2e
UM
––––
UT ( )
RT
= ––––
RM
180° = 2e e = 90° Lembrando que “a distância de Marte ao Sol é aproxi-
madamente 50% maior do que aquela entre a Terra e o
Portanto, a propriedade enunciada só ocorre quando o Sol, podemos escrever: RM = 1,5RT. Logo:
ângulo entre os espelhos é 90°. 2 2
12 a
UM
––––
UT ( )
RT
= ––––––
1,5RT
UM
UT
2
3()
–––– = ––
P
U = ––––
A
U2 U2 (110)2
L2 : P2 = ––– R2 = ––– R2 = –––––– (1) R2 = 1211 E – E’
R2 P2 100 i = ––––––
-R
Ligando-se L1 e L2 em série em uma fonte de 220V, 20 – 10
temos: i = –––––––––– (A)
200 + 300
L1 Lz i = 0,02A
i
Cálculo de UAB:
R1 = 6051 R2 = 1211
UAB = E – R . i
UAB = 20 – 300 . 0,02 (V)
U = 220V UAB = 14V
Cálculo da carga elétrica do capacitor:
Cálculo de i: U = (R1 + R2) . i QC = C . UAB
220 = (605 + 121) . i i 0,30A QC = 2µF . 14V QC = 28µC
Cálculo das novas potências:
L1 : P1’ = R1i2 605 . (0,30)2 P’1 54W > P1 = 20W Cálculo da potência total dissipada:
L2 : P2’ = R2i2 121 . (0,30)2 P’2 11W < P2 = 100W Pd = (R + R’) . i2
i
X Y
• •
A i
Fm
i
A L
V A
B
• •
W Z
E BLV
i = –– i = –––– , onde R é a resistência elétrica do cir-
R R
cuito. À medida que a haste WX se desloca, a resistên-
cia R do circuito diminui, tendendo para o valor l . 2L e a
intensidade da corrente elétrica aumenta e tende para
um valor limite finito dado por:
F . D = 6Ecin
M+m
(
0,05V02 . D = ––––––– V1
2 )
2
0,11 V02
0,05V02 . D = ––––– –––––
2 144
0,3L = 2,55
L = 0,85cm
6h = 0,69cm 0,7 cm
D–a D+a
A ( ) ––––– . B ( ) ––––– . C ( ) 2a.
Assim, após o aquecimento do ar para 20°C, para se 2 2
obter a primeira ressonância o êmbolo deve ser desloca-
D( ) D2 – a 2 D2 + a2
E ( ) –––––––
do 0,7 cm para baixo da sua posição inicial. –––––––
4D 4D
29 c Resolução
Um objeto metálico é colocado próximo a uma carga de Aplicando-se a Equação de Gauss para uma das situa-
+0,02 C e aterrado com um fio de resistência 81. ções de imagem nítida, temos:
Suponha que a corrente que passa pelo fio seja cons- 1 1 1
–– = –– + ––
tante por um tempo de 0,1 ms até o sistema entrar em f p p’
equilíbrio e que a energia dissipada no processo seja de 1 1 1 1 D–L+L
2 J. Conclui-se que, no equilíbrio, a carga no objeto me- –– = –– + –––––– –– = ––––––––––
f L (D – L) f L(D – L)
tálico é:
A ( ) –0,02 C. B ( ) –0,01 C. C ( ) –0,005 C. 1 D
–– = –––––––– fD = L(D – L) (I)
D ( ) 0 C. E ( ) +0,02 C. f L(D – L)
Resolução Repetindo o mesmo procedimento para a outra situação
Ao colocarmos o objeto de imagem nítida, temos:
metálico (suposto inicial- 1 1 1 1 1 1
mente neutro) próximo da –– = –– + –– –– = –– + –––––––
f p p’ f L’ (D – L’)
carga elétrica, ocorre indu-
ção eletrostática (fig.a). fD = L’(D – L’) (II)
Ligando o objeto à Terra so-
bem elétrons, formando Igualando I e II, vem:
uma corrente elétrica de L(D – L) = L’(D – L’)
intensidade i (fig. b). LD – L2 = L’D – (L’)2
Eel = P. 6t (L – L’)D = L2 – (L’)2
(L – L’)D = (L – L’) . (L + L’)
Eel = Ri26t D = L + L’
2 = 8 . i2 . 0,1 . 10–3 mas: L = L’ + a
então:
i = 50A D = L’ + a + L’
A carga elétrica que sobe da Terra para o objeto tem 2L’ = D – a
módulo: D–a
L’ = –––––– (III)
2
Q = i . 6t
Substituindo (III) em (II), temos:
Q = 50 . 0,1 . 10–3 (C) Q = 0,005C
Esta carga elétrica é negativa, pois o indutor é positivo.
Deste modo, o objeto fica com excesso de carga elétri-
(
D–a
fD = –––––– .
2 ) ( D–a
D – ––––––
2 )
ca negativa igual a – 0,005C.
30 d
(
D–a
) (
D+a
2 )
D2 – a2
fD = –––––– . –––––– = –––––––
2 4
H 1 1,01 S 16 32,06
He 2 4,00 Cl 17 35,45
Li 3 6,94 K 19 39,10
Be 4 9,01 Ca 20 40,08
C 6 12,01 Fe 26 55,85
N 7 14,01 Cu 29 63,54
O 8 16,00 Br 35 79,91
F 9 19,00 Ag 47 107,87
Na 11 22,99 Au 79 196,97
Mg 12 24,31 Hg 80 200,59
Al 13 26,98
mol/L em íons férricos após completar o volume do Essa é a quantidade em mols de íons Fe+3 necessária
balão com água destilada? produz
A ( ) 1,5g B ( ) 2,0g C ( ) 3,0g 1 mol Fe2(SO4)3 –––––––– 2 mols de íons Fe+3
D ( ) 4,0g E ( ) 8,0g ? ?
399,88g –––––––––– 2 mols de íons Fe+3
Resolução y ––––-–––––– 1,0x10–2mol de íons Fe+3
O sulfato de ferro III anidro dissocia-se segundo a equa-
ção: y = 2,0g de Fe2 (SO4)
3
3,0mol = 3,0mol/L
[OH–] = ––––––––
1,0L
03 e
Uma determinada solução contém apenas concentra-
ções apreciáveis das seguintes espécies iônicas: 0,10 05 a
mol/L de H+(aq), 0,15 mol/L de Mg2+(aq), 0,20 mol/L de Assinale a opção ERRADA dentre as relacionadas a se-
2– guir:
Fe3+(aq), 0,20 mol/L de SO 4 (aq) e x mol/L de Cl–(aq).
A ( ) A transformação do vinho em vinagre é devida a
Pode-se afirmar que o valor de x é igual a:
uma fermentação anaeróbica.
A ( ) 0,15 mol/L B ( ) 0,20 mol/L
B ( ) A transformação do suco de uva em vinho é devi-
C ( ) 0,30 mol/L D ( ) 0,40 mol/L
da a uma fermentação anaeróbica.
E ( ) 0,60 mol/L
C ( ) A transformação de glicose em álcool e gás car-
Resolução bônico pode ser obtida com extrato das células de
mol levedura dilaceradas.
A soma das concentrações, em –––– , de cargas positi-
L D ( ) Grãos de cereais em fase de germinação são ricos
em enzimas capazes de despolimerizar o amido
vas e negativas é igual a zero, portanto, teremos: transformando-o em glicose.
=
bustível
H3C — C — OH + O2 A H3C — C + H2O
Resolução
—
—OH
H
A água da chuva irá apresentar alta concentração de íons
etanol ácido etanóico H+ quando no ar existir grande quantidade de óxidos áci-
(vinho) (vinagre) dos.
O grande responsável pela chuva ácida é o anidrido sul-
Já a transformação do suco de uva em vinho é devida a furoso (SO2), que é lançado na atmosfera quando da
uma fermentação anaeróbica (na ausência de oxigênio)
queima de combustíveis fósseis que contêm como im-
C6H12O6 A 2C2H5OH + 2CO2
pureza o elemento enxofre,
06 a S + O2 A SO2
Para determinar o valor da Constante de Faraday empre-
gou-se uma célula eletrolítica construída pela imersão de O anidrido sulfuroso pode se oxidar a SO3 devido à pre-
duas chapas de prata em uma solução aquosa de nitrato sença do oxigênio do ar
de prata. O conjunto é ligado a uma fonte de corrente
contínua em série com um amperímetro. Durante certo SO2 + 1/2O2 A SO3
intervalo de tempo “t” verificou-se que pelo circuito pas- Quando chove, o SO3 reage com água, produzindo ácido
sou uma corrente elétrica constante de valor “i”. Neste
período de tempo "t" foi depositado no catodo uma sulfúrico que se ioniza liberando íons H+
massa “m” de prata, cuja massa molar é representada
SO3 + H2O A H2SO4
por “M”. Admite-se que a única reação eletroquímica
que ocorre no catodo é a redução dos cátions de prata a
H2O –
prata metálica. Denominando o número de Avogadro de H2SO4 ±±A H+ + HSO4
“NA” e a área do catodo imersa na solução de “S”, a
Constante de Faraday (F) calculada a partir deste experi-
mento é igual a:
08 e
Quais das substâncias abaixo costumam ser os princi-
A ( ) F = (i t M)/(m) B ( ) F = (i t NA)
pais componentes dos fermentos químicos encontrados
C ( ) F = (i t m)/(M S) D ( ) F = (i t)/ (S NA) em supermercados?
E ( ) F = (i m)/(M) A ( ) Ácido tartárico e carbonato de bário.
Resolução B ( ) Ácido acético e carbonato de cálcio.
A constante de Faraday corresponde à carga de 1 mol de C ( ) Ácido acético e bicarbonato de bário.
elétrons. D ( ) Ácido fórmico e bicarbonato de sódio.
Para uma massa m de prata depositada, a carga que E ( ) Ácido tartárico e bicarbonato de sódio.
atravessou o circuito pode ser expressa pelo produto
i . t (Q = i . t). Resolução
A reação que ocorre no cátodo é: Os sais carbonato de bário e carbonato de cálcio são
insolúveis, portanto, reagem lentamente com os ácidos
Ag+ + 1e– ±A Ag0 tartárico e acético, respectivamente.
1 mol –––– 1 mol O ácido acético daria às massas um sabor azedo, daí sua
Para uma carga de 1 mol de elétrons (constante de Fara- não-aplicação.
day: F), a massa de prata depositada é igual à massa Por apresentarem alta toxicidade os sais de bário e o
molar. ácido fórmico não podem ser usados como compo-
Podemos concluir que:
nentes de um fermento químico.
m –––––––––– i . t Bicarbonato de sódio é um sal solúvel, reage rapida-
M –––––––––– F mente com ácido tartárico, que apresenta baixa toxidez
i.t.M e por isso é muito empregado na fabricação de bebidas
F = –––––––– artificiais, balas e fermentos químicos.
m
=
—
—
Resolução
C—C—C—C + 2NaHCO3 A
—
—
—
—
O cientista responsável pela determinação da carga
{
HO H H OH bicarbonato elétrica do elétron (1,6 . 10–19C) foi R.A. Millikan. A
{ ácido tartárico
O
=
OH OH
—
O
=
de sódio
experiência utilizada é chamada de método da gota de
óleo. Millikan verificou que a carga de gotículas de óleo
era sempre múltipla de 1,6 . 10–19C e supõe-se que essa
seja a carga de um elétron individual.
A
A C—C—C—C + 2H2O + 2CO2 11 a
—
—
—
16 a
São feitas as seguintes afirmações a respeito das con-
tribuições do pesquisador francês A. L. Lavoisier (1743-
1794) para o desenvolvimento da ciência:
I) Desenvolvimento de um dos primeiros tipos de
calorímetros. I. A pressão osmótica das duas soluções será a mesma.
II) Participação na comissão responsável pela criação II. A pressão de vapor da água será igual nos dois
do sistema métrico de medidas. balões.
III) Proposta de que todos os ácidos deveriam conter III. O nível do líquido no balão A será maior do que o ini-
pelo menos um átomo de oxigênio. cial.
IV) Escolha do nome oxigênio para o componente do ar IV. A concentração da solução aquosa de FeBr3 no
atmosférico indispensável para a respiração humana. balão B será maior do que a inicial.
V) Comprovação experimental da conservação de V. A molaridade do KBr na solução do balão A será igual
massa em transformações químicas realizadas em à molaridade do FeBr3 no balão B.
sistemas fechados.
Qual das opções abaixo contém apenas as afirmações
Qual das opções abaixo contém a(s) afirmação(ções)
CORRETAS?:
CORRETA(S)?:
A ( ) I e II. B ( ) I, III e IV.
A ( ) I, II, III, IV e V.
C ( ) I, IV e V. D ( ) II e III.
B ( ) Apenas I,II, e IV.
E ( ) II, III, IV e V.
C ( ) Apenas lI e III.
Resolução
D ( ) Apenas lV e V.
O efeito coligativo depende do produto M . i (número de
E ( ) Apenas V.
partículas em concentração mol/L)
Resolução KBr i = 2; M = 0,2mol/L
As principais contribuições do pesquisador francês A. L. Mi = 0,4 mol/L
Lavoisier foram: FeBr3 i = 4; M = 0,1mol/L
I. Desenvolvimento de um dos primeiros tipos de calo- M . i = 0,4mol/L
rímetros (calorímetro de Lavoisier – Laplace). Como o número de partículas em mol/L é o mesmo,
II. Participação na comissão responsável pela criação teremos:
do sistema métrico de medidas (após a Revolução I. A pressão osmótica das duas soluções será a mesma.
Francesa). II. A pressão de vapor da água será igual nos dois balões.
III. Proposta de que todos os ácidos deveriam conter
pelo menos um átomo de oxigênio. 18 e
IV. Escolha do nome oxigênio para o componente do ar Considere os valores das seguintes variações de entalpia
atmosférico indispensável para a respiração humana. (6H) para as reações químicas representadas pelas
V. Comprovação experimental da conservação de mas- equações I e II, onde (graf) significa grafite.
sa em transformações químicas realizadas em siste- I. C(graf) + O2(g) A CO2(g); 6H(298 K; 1 atm) = – 393 kJ
mas fechados (Lei de Lavoisier).
II. CO(g) + 1/2O2(g) A CO2(g); 6H(298 K; 1 atm) = – 283 kJ
17 a Com base nestas informações e considerando que todos
Na figura a seguir, o balão A contém 1 litro de solução 6H se referem à temperatura e pressão citadas acima,
aquosa 0,2 mol/L em KBr, enquanto o balão B contém 1 assinale a opção CORRETA:
litro de solução aquosa 0,1 mol/L de FeBr3. Os dois A ( ) C(graf) + 1/2O2(g) A CO(g);
balões são mantidos na temperatura de 25°C. Após a 6H = + 110 kJ
introdução das soluções aquosas de KBr e de FeBr3 as B ( ) 2C(graf) + O2(g) A 2CO(g);
torneiras TA e TB são fechadas, sendo aberta a seguir a 6H = – 110 kJ
C ( ) 2C(graf) + 1/2O2(g) A C(graf) + CO(g);
torneira TC.
6H = + 110 kJ
As seguintes afirmações são feitas a respeito do que D ( ) 2C(graf) + 2O2(g) A 2CO(g) + O2(g);
será observado após o estabelecimento do equilíbrio.
( (
Qual das opções abaixo contém apenas a(s) afirma- H
—
—
ção(ções) CORRETA(S)? III) n H2C = C — CH3 A R — C — C* — R’
A ( ) I. B ( ) I, IV e V.
—
propeno H2
C ( ) II. D ( ) III e V. CH3 n
E ( ) Nenhuma das afirmações está correta.
polipropileno
Resolução
Verdadeiro, apresenta carbono assimétrico (C*), por-
I) Formação de mistura monofásica. Os hidrocarbone-
tanto, admite isômeros espaciais.
tos são apolares e miscíveis.
II) Nas condições ambientes não ocorre reação de IV) Verdadeiro
polimerização.
F F H F H F
III) Formação de mistura homogênea de n-hexano e n-
—
—
—
—
—
—
heptano. C=C C=C C=C
—
—
—
—
—
IV) Nas condições ambientes não ocorre reação de
H H F H H F
polimerização. (cis) (trans) polar
V) O efeito térmico na mistura dos dois hidrocarbonetos (polar) (apolar)
é bem diferente daquele produzido na formação de
C6H14 a partir de H2 e C.
24 c
23 d Para a temperatura ambiente, considere as massas es-
Considere as afirmações abaixo: pecíficas dos seguintes materiais:
I. Ciclohexano não admite isômeros. I. mercúrio, l(Hg)
II. Penta-cloro-benzeno admite cinco isômeros. II. ferro, l(Fe)
III. O polímero polipropileno admite vários isômeros. III. ácido sulfúrico, l(ácido)
IV. Di-flúor-eteno admite três formas isoméricas, das IV. água, l(água)
quais duas são polares e uma é apolar. V. óleo de oliva, l(óleo)
Qual das opções a seguir contém apenas a(s) afir-
A opção que contém a seqüência CORRETA das massas
mação(ções) CORRETA(S)?
específicas das substâncias citadas é:
A ( ) I e II. B ( ) I e III.
C ( ) II e III. D ( ) III e IV. A( ) l(Hg) > l(Fe) > l(água) > l(ácido) > l(óleo)
E ( ) IV. B( ) l(Fe) > l(Hg) > l(água) > l(ácido) > l(óleo)
Resolução C( ) l(Hg) > l(Fe) > l(ácido) > l(água) > l(óleo)
I) H2 D( ) l(Fe) > l(Hg) > l(ácido) > l(óleo) > l(água)
C E( ) l(Hg) > l(ácido) > l(Fe) > l(água) > l(óleo)
H2C CH2
Falso, admite isômeros conforma- Resolução
cionais na forma barco e cadeira. A massa específica (densidade) do mercúrio ( 13,6 g/cm3)
H 2C CH2
é maior do que a do ferro ( 7,8 g/cm3). Esses dois
C
H2 metais afundam quando colocados em água ou em ácido
sulfúrico.
A massa específica do ácido sulfúrico ( 1,9 g/cm3) é
maior do que a da água (1,0 g/cm3), por apresentar pon-
tes de hidrogênio mais intensas do que a água. O ácido
sulfúrico é um líquido viscoso.
Em uma mistura de água e óleo de oliva, o óleo ocupa a
porção superior, apresentando, portanto, densidade me-
nor do que a água.
OH F
O OH
C
C C
H H
III. IV. O C C O
A( ) I B ( ) II C ( ) III
02
D ( ) IV E( ) V Numa experiência de eletrólise da água formam-se 3,00 g
Resolução de H2(g). Calcule o volume ocupado por esta massa de
A maior parte das moléculas orgânicas simples não ab- hidrogênio, suposta isenta de umidade, na temperatura de
sorve luz na região visível do espectro, sendo, portanto, 300K e sob a pressão de 684 mmHg (= 0,90 x 760 mmHg).
brancas ou incolores. Resolução
As quinonas (dicetonas cíclicas), mesmo as mais sim- Cálculo do volume pela equação de Clapeyron:
ples, são fortemente coloridas. A p-benzoquinona é ama- massa
rela. Devido à cor que possuem, as quinonas são usadas PV = nRT, onde n = –––––––––––– . Temos, pois:
massa molar
como corantes.
Notas: 3,00
1) Na fórmula da alternativa III, há um átomo de hidro- 684 . V = –––––– . 62,4 . 300 V = 40,64L
2,02
gênio a mais ligado ao nitrogênio.
2) Na fórmula da alternativa IV faltam hidrogênios para 03
completar a tetravalência do carbono. Quantos mols de ácido acético (HAc) precisam ser adi-
cionados a 1,0 litro de água pura para que a solução
QUESTÕES
resultante, a 25°C, tenha o pH igual a 4,0? Sabe-se que
01 nesta temperatura:
Faça um desenho esquemático de uma célula eletrolítica –
HAc(aq) A +
@ H (aq) + Ac (aq); Kc = 1,8 x 10
–5
contendo uma solução aquosa de sulfato de cobre (II),
provida de um catodo de cobre e de um anodo de plati- Deixe claro os cálculos efetuados, bem como eventuais
na, por onde passa corrente elétrica. Nesse esquema ou hipóteses simplificadoras.
abaixo dele, conforme o caso, marque as indicações e
04
Considere grandes superfícies de água em repouso, Ácido oléico: C17H33 – COOH :
como por exemplo a de uma piscina sem banhista, com
as bombas desligadas e não sujeita a ventos. 05
Alternativa (A) – Sobre uma superfície deste tipo colo- Motores de automóveis refrigerados a água normal-
ca-se suavemente uma gota de hidrocarbonetos pouco mente apresentam problemas de funcionamento em
voláteis, como os constituintes do óleo diesel. regiões muito frias. Um desses problemas está rela-
Alternativa (B) – Sobre outra superfície deste tipo colo- cionado ao congelamento da água de refrigeração do
ca-se suavemente uma gota de um ácido carboxílico de motor. Admitindo que não ocorra corrosão, qual das
cadeia longa, tal como o ácido oleico. ações abaixo garantiria o maior abaixamento de tempera-
Valendo-se de palavras e de figuras, mostre o que vai tura do início do congelamento da água utilizada num sis-
acontecer com o formato e a extensão do que foi colo- tema de refrigeração com capacidade de 4 (quatro) litros
cado na superfície da água em cada uma das alternati- de água? Justifique.
vas acima. a) Adição de 1 mol de glicerina na água.
Resolução b) Adição de 1 mol de sulfato de sódio na água.
Ao se pingar uma gota de óleo diesel, este terá uma for- c) Adição de 1 mol de nitrato de sódio na água.
ma esférica, pois o óleo é apolar e a água polar. Resolução
Propriedades coligativas estão relacionadas com o
número de partículas dispersas. A adição de um soluto
ao solvente puro provocará uma diminuição do ponto de
congelamento desse solvente. Quanto maior a concen-
tração de partículas dispersas na solução, maior o efeito
coligativo.
Cálculo do número de partículas dispersas em 4 litros de
água.
H2O
a) glicerina ±±±A glicerina
1 mol ±±±A 1 mol de moléculas
Mas, ao se fazer o mesmo com o ácido oléico, ele se es-
H2O –2
palhará na água, formando uma película circular mono- b) Na2SO4(s) ±±A 2Na+(aq) + SO 4 (aq)
}
H2O
c) NaNO3 ±±A Na+(aq) + NO3– (aq)
}
COMENTÁRIO E GRÁFICO
A prova de Química do ITA apre-
sentou questões trabalhosas, o que cer-
tamente elevou seu grau de dificuldade.
No entanto, várias das questões pro-
postas pertencem a um repertório clássi-
co da Química, e o vestibulando bem
preparado poderia resolvê-las.
É de lamentar apenas que algu-
mas das questões tenham fugido inteira-
mente ao programa do Ensino Médio,
como por exemplo os testes 9, 15, 16,
19, 25 e a dissertativa de número 10.
02 e I II
A( ) Destratando – se granjeiam Divirjamos – provêm
Quando os dirigentes ___________ às funcionárias que
B( ) Distratando – se granjeiam Divirjamos – provêm
se __________________ das cervejinhas e que _________
C( ) Distratando – granjeamos Diverjamos – provêem
seus passatempos e diversões ______________, muitas
D( ) Destratando – grangeamos Divirjamos – provêem
delas não se _______________; pegaram seus pertences
E( ) Distratando – se granjeia Diverjamos – provêm
e retiraram-se.
A ( ) proporam – abstessem – revessem – preferidas – Resolução
contiveram A dificuldade maior deste teste, para os candidatos, está
B ( ) propuseram – abstivessem – revissem – preferi- em optar entre as alternativas a e d. Nesta última, o
dos – conteram único erro é provêem, que corresponde ao verbo
C ( ) proporam – abstenham – revejam – preferidas – prover, não ao verbo provir, exigido pelo contexto.
conteram
D ( ) proporem – abstenhem – revejam – preferidos –
contêm 05 e
E ( ) propuseram – abstivessem – revissem – preferi- Assinale a opção cujo emprego da linguagem mostra
dos – contiveram intenção de imparcialidade do locutor em relação ao
assunto de que trata.
Resolução
As formas verbais que preenchem as lacunas são A ( ) A Avenida Paulista foi brutalmente tomada de as-
derivadas do perfeito (futuro do subjuntivo: propuse- salto pelo movimento. Aos ruidosos trabalhadores
ram, não proporam nem proporem; imperfeito do sub- rurais juntaram-se os marginalizados desemprega-
juntivo: abstivessem e revissem, não abstessem nem dos da cidade.Todos, revoltadíssimos, vociferavam
revessem) ou o próprio perfeito do indicativo (contive- palavrões contra as vergonhosas medidas do go-
ram, não conteram). Quanto ao adjetivo (particípio pas- verno.
sado) preferidos, é normal sua concordância, no mas- B ( ) O Corinthians, "derrotado" antes mesmo da peleja
culino, com o conjunto “passatempos e diversões”. em Montevidéu, enfrentando um adversário terrí-
20 b
Assinale a opção cuja característica, pertencente ao rea- 22 a
lismo – naturalismo, não aparece no excerto. Leia com atenção as duas estrofes abaixo e compare-as
“O tísico do número 7 há dias esperava o seu quanto ao conteúdo e à forma.
momento de morrer, estendido na cama, os olhos I
cravados no ar, a boca muito aberta, porque já lhe ia “Mas que na forma se disfarce o emprego
faltando o fôlego. Do esforço; e a trama viva se construa
Não tossia; apenas, de quando em quando, o esforço De tal modo que a ninguém fique nua
convulsivo para atravessar os pulmões desfeitos Rica mas sóbria, como um templo grego.”
sacudia-lhe todo o corpo e arrancava-lhe da garganta
uma ronqueira lúgubre, que lembrava o arrular omi- II
noso dos pombos.”
“Do Sonho as mais azuis diafaneidades
Das características abaixo, pertencentes ao realismo – que fuljam, que na Estrofe se levantem
naturalismo, apenas uma não aparece no excerto acima. e as emoções, todas as castidades
Assinale-a. Da alma do Verso, pelos versos cantem.”
A ( ) Animalização do homem.
B ( ) Visão determinista e mecanicista do homem.
Comparando as duas estrofes, conclui-se que:
C ( ) Patologismo.
A ( ) I é parnasiana e II, simbolista.
D ( ) Veracidade.
B ( ) I é simbolista e ll, romântica.
E ( ) Retrato da realidade cotidiana.
C ( ) I é árcade e ll, parnasiana.
Resolução D ( ) I e lI são parnasianas.
O determinismo corresponde a uma visão segundo a E ( ) I e lI são simbolistas.
qual os fenômenos de uma série (as relações sociais, por
exemplo) são rigorosamente condicionados, determina- Resolução
dos por fenômenos de outra série (os fatos econômicos, O texto I faz parte de um famoso soneto de Olavo Bilac,
por exemplo). No texto transcrito, não se notam sinais do o mais notável dos parnasianos brasileiros. O texto II é
determinismo mecanicista que empolgou os autores uma estrofe de “Antífona”, espécie de manifesto poéti-
naturalistas. As outras características apontadas nas co que abre o primeiro livro de poesia simbolista do
28 a
As lacunas (I) e (lI) do comentário acima devem ser
preenchidas, respectivamente, por:
(I) (lI)
A ( ) had had would have stuck
Extracted from: http://www.unitedmedia.com/comics/peanuts/cast/html/linus.html B ( ) has had would stick
C ( ) have had had had stuck
As questões 26 e 27 referem-se ao “cartoon” cujo D ( ) had had had stuck
vocabulário se segue: E ( ) had would stuck
• blanket = cobertor Resolução
• to carry around = arrastar • “If clause”: Past Perfect (had had) + Conditional
• That’s not true! = Não é verdade! Perfect (would have stuck)
• will power = força de vontade
• to give up = largar 29 c
• right today = hoje mesmo Pelo comentário acima pode-se deduzir que:
• all right = tudo bem A ( ) Courtney prefere alemães e irlandeses a judeus.
• Good grief! = Meu Deus B ( ) Courteney (sic) acha que, se seu marido fosse
judeu, provavelmente teria conduzido sua vida
26 d profissional de forma mais construtiva.
Morfologicamente, a palavra "will", no segundo quadri- C ( ) Courtney considera os judeus mais perseverantes
nho, deve ser classificada como: que os alemães e os irlandeses.
A ( ) Verbo. B ( ) Substantivo. D ( ) Courtney apreciava o lado alemão e irlandês de seu
C ( ) Advérbio. D ( ) Adjetivo. marido.
Resolução E ( ) Courtney desprezava a ascendência de seu marido.
will power = força de vontade Resolução
“Ele tinha muito de alemão. Um pouco de irlandês. Mas
27 b nada de judeu. Creio que se ele tivesse tido algo de ju-
Dadas as asserções: deu ele teria suportado até o fim.”
I. A preguiça de Linus irrita Lucy.
II. Lucy põe à prova a força de vontade de Linus. 30 b
III. Lucy considera o hábito de Linus inadequado à sua A frase "I never came across such a set in all my life”
idade. foi extraída de "Three Men in a Boat" escrito por Jerome
está(ão) correta(s): K. Jerome em 1889.
A ( ) Apenas as I e II. No seu entender:
B ( ) Apenas as lI e III. A ( ) A frase não apresenta restrição gramatical.
C ( ) Apenas a III. B ( ) "I have never come across…" teria sido uma me-
D ( ) Todas. lhor opção gramatical.
E ( ) Nenhuma. C ( ) "I have never came across..." teria sido uma melhor
Resolução opção gramatical.
31 d 33 e
Assinale a opção cuja frase esteja gramaticalmente cor- Dadas as asserções:
reta: I. lnfere-se, pela leitura do texto, que há mais de um
A ( ) There is fewer people at the party than Mary tipo de colesterol.
expected. II. O autor inicia o texto propondo um brinde à bebida
B ( ) There is less people at the party than Mary alcoólica.
expected. III. O consumo de álcool previne entupimento das
C ( ) There are less people at the party than Mary artérias.
expected. IV. O consumo diário do álcool pode levar a uma
D ( ) There are fewer people at the party than Mary condição de dor e até mesmo de perigo que aflige
expected. muitos idosos.
E ( ) There was less people at the party than Mary V. O autor propõe um brinde com bebida alcoólica.
expected. estão corretas:
Resolução A ( ) Apenas as I, III e IV. B ( ) Apenas as ll, III e IV.
• FEWER (= menos) A antes de substantivo plural C ( ) Apenas as I e V. D ( ) Apenas as III, IV e V.
(people = pessoas) E ( ) Apenas as I e II.
• THERE ARE = há (forma plural) Resolução
As duas notícias a seguir foram extraídas da revista • to raise = erguer
TIME. Leia-as e responda, respectivamente, às • to seem = parecer
questões 32 e 33. • by a third = em um terço
• clogged arteries = artérias entupidas
Notícia 1. • legs = pernas
• painful = dolorida
Anxious and depressed?
• dangerous = perigosa
This won't cheer you. Adults troubled by anxiety or
• the elderly = os idosos
depression may be twice as likely as their calm,
• heart = coração
happy peers to develop hypertension later in life.
As questões 34, 35 e 36 referem-se ao texto abaixo:
32 c SLIPPERY WHEN WET
Com base na notícia acima, pode-se afirmar que:
A ( ) Calma e felicidade já não são mais consideradas The cause of the magnitude 7.2 Kobe, Japan,
garantia contra a hipertensão. earthquake in January 1995 is unknown. Zhao(…)
B ( ) A hipertensão acomete duas vezes mais os adultos developed a tomographic model of tire velocity
que os jovens. structure of the crust beneath the epicenter and
C ( ) A chance de uma pessoa calma se tornar hiperten- extended aftershock zone. Earthquakes provoke
sa é duas vezes menor que a de uma pessoa several different kinds of shock waves. The images
ansiosa. show that the hypocenter of the earthquake was in a
D ( ) A relação hipertensão / ansiedade é duas vezes distinctive zone, characterized by low P-wave and
menor que se supunha ser. S-wave velocities and a high Poisson's ratio,
E ( ) A hipertensão aparece na idade adulta, como con- suggestive of the presence of fluids that may have
seqüência de ansiedade e depressão. helped facilitate the earthquake.
Resolução SCIENCE - December 13,1996.
• to cheer = animar As questões 34, 35 e 36 referem-se ao texto cujo voca-
• troubled = incomodados bulário se segue:
• twice as likely = provavelmente duas vezes mais • slippery = escorregadio
• peers = pares, companheiros, colegas, iguais • wet = molhado
• to develop = desenvolver • earthquake = terremoto
• later = mais tarde • unknown = desconhecido
Notícia 2. • crust = crosta
COMENTÁRIOS E GRÁFICOS
PORTUGUÊS
A prova deste ano ajusta-se, como era de espe-
rar, à fórmula já tradicional do ITA, exigindo dos can-
didatos mais conhecimento gramatical do que capaci-
dade de interpretação de textos ou de apreciação
literária. O tema proposto para a redação é de grande
atualidade e foi consistentemente apoiado por uma
seleção de textos publicados na imprensa. De lamentar,
apenas, o erro cometido pela Banca Examinadora na
questão 7, além de alguma inépcia, que apontamos em
nossas resoluções.
INGLÊS
[a, b] = {x D IR : a ) x ) b} 2/
3) f é periódica de período ––– = /
2
[a, b[ = {x D IR : a ) x < b}
]a, b] = {x D IR : a < x ) b}
]a, b[ = {x D IR : a < x < b}
(a, b) – par ordenado
At – matriz transposta da matriz A
]– ', b] = {x D IR : x ) b}
]– ', b[ = {x D IR : x < b}
[a, + '[ = {x D IR : a ) x}
]a, + '[ = {x D IR : a < x}
I – matriz identidade de ordem 2
A–1 – matriz inversa da matriz A
02 d
01 c O valor de
Seja f: IR A IR a função definida por tg10x – 5tg8x sec2x + 10tg6x sec4x– 10tg4x sec6x +
/
f(x) = 2sen 2x – cos 2x. + 5tg2x sec8x – sec10x, para todo x D [0, ––– [, é:
2
Então: – sec2x
A( )1 B ( ) –––––––––– C ( ) – sec x + tg x
A ( ) f é ímpar e periódica de período /. 1 + sen2x
B ( ) f é par e periódica de período //2.
C ( ) f não é par nem ímpar e é periódica de período /. D( )–1 E ( ) zero
D ( ) f não é par e é periódica de período //4. Resolução
E ( ) f não é ímpar e não é periódica. /
Para x D [ 0; ––– [ temos:
2
Resolução
1) f(x) = 2 sen 2x – cos 2x = tg10x – 5 tg8x sec2x + 10 tg6x sec4x – 10 tg4x sec6x +
+ 5 tg2x sec8x – sec10x = (tg2x – sec2x)5 =
=
(
2
5
1
5 –––– sen 2x – ––––– cos 2x
5 ) (
sen2x
= ––––––
cos2x
1
– ––––––
cos2x ) (
5
=
sen2x – 1
––––––––
cos2x ) (
5
=
– cos2x
–––––––
cos2x )
5
=
/
Existe _ D ] 0; ––
2 [ independente de x tal que = (–1)5 = –1
2 1
cos _ = –––– e sen _ = ––––. Assim, 03 a
5 5
Sejam A e B matrizes reais quadradas de ordem 2 que
satisfazem a seguinte propriedade: existe uma matriz M
f(x) = 5 (cos _ . sen 2x – sen _ . cos 2x)
inversível tal que:
f(x) = 5 . sen (2x – _) A = M–1 BM.
Então:
2) f não é par nem ímpar, pois existe x D IR tal que A ( ) det (– At) = det B
B ( ) det A = – det B
f( – x) = 5 . sen[2(– x) – _] = – 5 . sen (2x + _) C ( ) det (2A) = 2 det B
A( ) 3 B( )5 C( )/
3 3 06 c
D ( ) ––––– E ( ) 2/
2 Seja ABC um triângulo isósceles de base BC. Sobre o
Resolução lado AC deste triângulo considere um ponto D tal que os
As soluções da equação z6 = 1 são as seis raízes sextas segmentos AD, BD e BC são todos congruentes entre si.
do número 1. Já que uma dessas raízes é igual a 1, elas ^
pertencem a uma circunferência de raio 1, centro na A medida do ângulo BAC é igual a:
origem e a dividem em 6 partes iguais determinando um
hexágono regular. A ( ) 23° B ( ) 32° C ( ) 36°
A área desse polígono é dada por D ( ) 40° E ( ) 45°
12 . 3 3. 3 Resolução
A = 6 . ––––––––– = –––––––
4 2
Im(z)
• •
1
1
• 1 •
Re(z)
• •
05 b
^
Sejam x e y números reais tais que: 1) Seja _ a medida do ângulo BAC. Como o triângulo
–– ^ ^
( 2 4 8
)
––– ; ––– ; ––– ;... a soma dos três primeiros termos
3 9 27
12! – 8! . 5!
é:
10 d
2 4 8 38
––– + ––– + ––– = ––– . Uma pirâmide regular tem por base um quadrado de lado
3 9 27 27 2cm. Sabe-se que as faces formam com a base ângulos
de 45°. Então, a razão entre a área da base e a área late-
08 d ral é igual a:
1
O valor de y D IR que satisfaz a igualdade A( ) 2 B ( ) –– C( ) 6
3
logy49 = logy27 + log2y7, é:
2 3
1 1 D ( ) –––– E ( ) ––––
A ( ) –– B ( ) –– C( )3 2 3
2 3
1 Resolução
D ( ) –– E( )7
8
Resolução
Para y > 0 e y & 1, temos:
logy49 = logy27 + log2y7
2 . log 7 log 7 log 7
––––––– = ––––––– + –––––––
log y 2 . log y log (2y)
2 1 1
––––––– = ––––––– + –––––––
log y 2 . log y log (2y)
{
a
e–_ + e0 + e_ = – –––
2
7
e–_ . e0 + e–_ . e_ + e0 . e_ = –––
2
–_ 0 _ b
e . e . e = – –––
2
{ {
a
Pode-se, então, concluir que: e–_ +1 + e_ = – ––– a 7
2 – ––– = –––
I) f(x + y) = – 3ax+y = – 3ax . ay = f(x) . ay & f(x) . f(y); 2 2
7
II) não é sobrejetora, pois Im(f) = IR* _ & IR = CD(f); e–_ +1 + e_ = –––
2
III) é crescente no intervalo ] 0; + ' [ e o conjunto ima- b
b – ––– = 1
gem dos elementos deste intervalo é 1 = – ––– 2
2
f ( ] 0; + ' [ )= ] – 3, 0 [ como se pode ver no gráfi-
co. a = –7
Assim, somente a afirmação III é verdadeira. { b=–2
a – b = (–7) – (–2) = –5
{ {
x+ y–z=0 x–y=0
x – 3y + z = 1 e x + 2y – z = 0
– 2y + z = a 2x – by + 3z = 0
Se ambos admitem infinitas soluções reais, então:
a b 1
A ( ) –– = 11 B ( ) –– = 22 C ( ) ab = ––
b a 4
do que se conclui que q(–2) ) 0 e q(2) ) 0.
D ( ) ab = 22 E ( ) ab = 0
5) De q(–2) ) 0, tem-se (–2)2 + 2 . (–2) + a – 1 ) 0 a ) 1. Resolução
{
x+ y –z=0
De q(2) ) 0, tem-se 22 + 2 . 2 + a – 1 ) 0 a ) – 7.
1) x – 3y + z = 1
Assim, a ) – 7 e a D ] – '; – 7 ]. – 2y + z = a
| |
1 1 0 1
1 –3 1 = 0 a = –– 4x log5(x + 3) * (x2 + 3) log 1 (x + 3)
0 –2 a 2 ––
5
| |
1 –1 0
Resolução
1 2 –1 = 0 b = 11
2 –b 3 Para x > – 3, temos:
b 4x log5(x + 3) * (x2 + 3) . log1/5(x + 3)
Logo, de (1) e (2) temos: –– = 22
a 4x log5(x + 3) * – (x2 + 3) . log5(x + 3)
4x . log5(x + 3) + (x2 + 3) . log5(x + 3) * 0
17 c log5(x + 3) . [x2 + 4x + 3] * 0.
Sejam as matrizes reais de ordem 2, Fazendo-se f(x) = log5(x + 3) e g(x) = x2 + 4x + 3, resulta:
A=
2+a
1[ a
1 ]
e B=
1
a 2+a
1
[ ] I)
Resolução
Se A =
2+a
1 [ a
1 ] e B=
[ 1
a 2+a
1
]
, então: II)
a2 + a + 2 a2 + 3a + 2
1) A . B =
[ a+1 a+3 ] e det(A . B) = 4.
2) Seja (A . B)–1 =
[ ] x
z
y
w
A11 (– 1)2 . (a + 3)
x = ––––––– = ––––––––––––– e
det(AB) 4
(– 1)4 . (a2 + a + 2)
{
A22 f(x) ) 0 e g(x) ) 0
w = ––––––– = ––––––––––––––––––
det(AB) 4 Como f(x) . g(x) * 0 ou
f(x) * 0 e g(x) * 0
3) Logo, a soma dos elementos da diagonal principal de
(A . B)–1 é: conclui-se que:
a+3 a2 + a + 2 1 – 3 < x ) – 2 ou x * – 1
x + w = ––––– + –––––––––– = –– (5 + 2a + a2)
4 4 4
Assim: S = ] – 3; – 2] < [– 1; + '[
n – 1– (2b + 2) + b + 1 = 2 n = b + 4
{ {
3a + 4b = 32 a =4
m=a+b b =5
4 n + a + b = 18 m=9
A reta 4x + 3y + 7 = 0 tem coeficiente angular m = – ––
3 n=b+4 n =9
4 4
tg e = – –– e, portanto, sen e = –– .
3 5 Um poliedro convexo que satisfaz as condições do pro-
AM . MB . sen e blema é o da figura seguinte.
A área do triângulo AMB é igual a –––––––––––––––
2
4
3 . 2 . ––
5 12
e portanto ––––––––––––––– = –––
2 5
Como o paralelogramo é constituído de 4 triângulos de
mesma área, temos:
48
( )12
Aparalelogramo = 4 . ––– = –––
5 5
23 c
22 b Considere um cone circular reto cuja geratriz mede
Um poliedro convexo de 16 arestas é formado por faces 5 cm e o diâmetro da base mede 2 cm. Traçam-se n
triangulares e quadrangulares. Seccionando-o por um planos paralelos à base do cone, que o seccionam deter-
plano convenientemente escolhido, dele se destaca um minando n + 1 cones, incluindo o original, de modo que
novo poliedro convexo, que possui apenas faces qua- a razão entre os volumes do cone maior e do cone
drangulares. Este novo poliedro possui um vértice a menor é 2. Os volumes destes cones formam uma pro-
menos que o original e uma face a mais que o número gressão aritmética crescente cuja soma é igual a 2/.
de faces quadrangulares do original. Sendo m e n,
Então, o volume, em cm3, do tronco de cone determina-
respectivamente, o número de faces e o número de vér-
do por dois planos consecutivos é igual a:
tices do poliedro original, então:
A ( ) m = 9, n = 7 B( )m=n=9 / 2/ /
A ( ) ––– B ( ) ––– C ( ) –––
C ( ) m = 8, n = 10 D ( ) m = 10, n = 8 33 33 9
E ( ) m = 7, n = 9
2/
Resolução D ( ) ––– E( ) /
15
1) Sejam a e b, respectivamente, o número de faces
triângulares e quadrangulares do poliedro original. Resolução
Assim, como o poliedro possui 16 arestas, temos:
3a + 4b
–––––––– = 16 3a + 4b = 32
2
{ m=a+b
n – 16 + m = 2
n + a + b = 18
(y + 1)2 (x – 3)2
B ( ) A hipérbole de equação ––––––– – ––––––– = 1.
5 4
}
2) 2–0 ciados longos e rebuscados, exigindo dos vestibulandos
m ––– = –––––– = –2
AB –1 – 0 um profundo conhecimento teórico dos temas aborda-
dos.
–6 – 0 É muito provável que mesmo os candidatos
m ––– = –––––– = 3
AD –2 – 0 mais bem preparados não tenham tido tempo suficiente
m ––– – m ––– para resolver, com acerto, todas as vinte e cinco
AD AB questões da prova e, certamente, deixaram o local do
tg e = –––––––––––––––
1 + m ––– . m ––– exame bastante extenuados.
AD AB
3 – (–2) 3/
tg e = –––––––––– = –1 e = ––––
1 + 3 . (–2) 4
Como os ângulos internos distintos de um paralelogramo
são suplementares, e um deles é 3//4, o outro deve ser
obrigatoriamente //4.
COMENTÁRIO
Com quatorze questões de Álgebra, cinco de
Geometria, três de Trigonometria e três de Geometria
Analítica, os examinadores propuseram uma prova de