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Carolina Sena

Panerari
OAB/PR 76.271

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 5ª VARA


FEDERAL DA COMARCA DE MARINGÁ – ESTADO DO PARANÁ.

Processo Número: 5011043-80.2013.4.04.7003

R C CAMPOS CONFECCOES ME, inscrita no CNPJ sob o nº


86939428/0001-10, localizada na R 04 - 138 PARQUE INDL II - MARINGA
/PR CEP: 87065-210, Maringá-Pr, representada por sua advogada e
procuradores que ao final assinam, conforme procuração em anexo, vem,
respeitosamente, ante a ilustre presença de Vossa Excelência, nos autos
Fone: supramencionados da EXECUÇÃO FISCAL que a CAIXA ECOOMICA
(44) 98445- FEDERAL lhe promove, nos termos do artigo 16, inciso III, da Lei nº
7883
6.830/80, interpor os presentes

e-mail: EMBARGOS À EXECUÇÃO


carolinasen
a4@gmail.c pelos motivos fáticos e de direito que expõe e ao final requer:
om

OS FATOS

A Caixa Economica Federal, por seu ilustre


procurador, em 24/09/2013 ajuizou uma Execução Fiscal, proc.
nº 5011043-80.2013.404.7003/PR, que tramita pela 5 Vara Federal desta
comarca, a qual vem embasada pelas CDA nºFGPR201302392, referente à
FGTS, correspondentes às competências
de AGOSTO/2003 a AGOSTO/2004, ambas inscritas, emitidas e assinadas
pelo ilustre Procurador da Fazenda Nacional Dr. MARCELO AVELINO
BORTOLINI.
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Assim, a Procuradoria da Fazenda Nacional


inscreveu em dívida ativa e emitiu as CDAs, que instruem o processo de
execução, entretanto, tal procedimento, bem como o AJUIZAMENTO da
presente execução são nulas, visto que tanto a inscrição em dívida ativa,
quanto à emissão das respectivas CDAs, que foram assinadas pelos
Procuradores da Fazenda Nacional, por faltar-lhe os requisitos
Constitucionais, para a atribuição de competência para os atos praticados.

DAS NULIDADES

No caso em tela o Ilustre “Procurador” NÃO

Fone: TEM PODERES PARA INSCREVER EM D.A., EMITIR C.D.A. E


(44) 98445- AJUIZAR AÇÕES DE EXECUÇÃO DO FGTS, portanto POR FALTAR-
7883
LHE COMPETÊNCIA e assim sendo, todos os seus procedimentos não
têm validade jurídica, porquanto INCONSTITUCIONAIS, faltando-lhe
e-mail:
condições legais.
carolinasen
a4@gmail.c
om O FGTS atualmente regido pela Lei
8.036/90, NÃO TEM NATUREZA TRIBUTÁRIA, trata-se de um fundo
constituído pelo saldo de contas vinculadas de empregados formais,
sendo que a gestão destas aplicações de responsabilidade do Ministério da
Ação Social, sua fiscalização pelo Ministério do Trabalho e Emprego,
tendo a Caixa Econômica Federal como agente operador, porém, gerido e
administrado por um CONSELHO CURADOR.

Cumpre ressaltar que o Supremo Tribunal


Federal, ainda no regime anterior à CF/88, já havia definido que o FGTS
não tem natureza tributária (RE 100249/SP, Relator p/ Acórdão: Min. Néri
da Silveira, DJ 01/07/1988)

DA VIA ELEITA – EXECUÇÃO FISCAL


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Sendo o FGTS constituído de um fundo


formado por recolhimento em favor do cidadão empregado e tendo este
uma conta vinculada, não sendo débito tributário ou fiscal o mesmo não se
compatibiliza com o disposto na Lei de Execuções Fiscais nº 6.830/80, a
qual dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública
e dá outras providências, prescrevendo em seu artigo 1º:

Art. 1º. A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da


União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas
autarquias será regida por esta lei e, subsidiariamente, pelo Código de
Processo Civil.

Nesse passo, sendo O FGTS um fundo, não


Fone: pertencente à UNIÃO, ESTADOS, MUNICÍPIOS OU DISTRITO
(44) 98445-
7883 FEDERAL, gerido e administrado por um CONSELHO CURADOR,
composto por entidades representativas dos trabalhadores, dos
empregadores e representantes do Governo Federal, não se enquadra nas
e-mail:
carolinasen condições jurídicas esposadas na LEF nº 6.830/80, conforme se depreende
a4@gmail.c do artigo 2º da Lei 6.830/80:
om
Art. 2º. Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela
definida como tributária ou não-tributária na Lei nº 4.320, de 17 de
março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais
de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e
balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

Ainda sobre o mesmo tema, se verifica a


ineficácia da aplicação do artigo 1º do Decreto-Lei 1025/69, o qual dispõe
sobre o encargo cobrado a taxa de 20%, o qual visa custear os serviços
despendidos com a arrecadação de créditos da Fazenda Nacional inscritos
em Dívida Ativa.
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Nesse diapasão, insta salientar que não se


tratando o FGTS de crédito da Fazenda Nacional, salta aos olhos a
ilegalidade de tal cobrança.

E mais, o Decreto-Lei 1645/78 que dispõe


sobre a cobrança de Dívida Ativa da União, também é inaplicável ao caso,
visto que o mesmo prescreve tão-somente sobre a cobrança executiva de
Dívidas Ativas da União Federal, vejamos:

Art 3º Na cobrança executiva da Divida Ativa da União, a


aplicação do encargo de que tratam o art. 21 da lei nº 4.439, de 27 de
outubro de 1964, o art. [32] do Decreto-lei nº[147], de 3 de fevereiro de 1967,
o art. 1º, inciso II, da Lei nº 5.421, de 25 de abril de 1968, o art. 1º do
Fone: Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei
(44) 98445-
7883 nº 1.569, de 8 de agosto de 1977, substitui a condenação do devedor em
honorários de advogado e o respectivo produto será, sob esse título,
recolhido integralmente ao Tesouro Nacional.
e-mail:
carolinasen
a4@gmail.c
om
Mais uma vez se equivoca a PGFN fundamentando
seus pedidos em legislação imprópria e utilizando-se de via incorreta
(EXECUÇÃO FISCAL) para cobrança do FGTS.

DA COMPETÊNCIA DA PGFN

Em que pese o FGTS não se tratar de tributo e


a ele não se aplicando as regras do CTN, cumpre-nos ressaltar que assim
dispõe o Código Tributário Nacional:

Art. 202 – O termo de inscrição de dívida ativa, autenticado pela


autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
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Art. 204 - A dívida regularmente inscrita goza de presunção de


certeza e liquidez e tem efeito de prova pré-constituida.

Parágrafo Único – A PRESUNÇÃO A QUE SE REFERE ESTE


ARTIGO É RELATIVA E PODE SER ILIDIDA POR PROVA
INEQUIVOCA, A CARGO DO SUJEITO PASSIVO OU DE TERCEIRO
QUE A APROVEITE.

Este Parágrafo Único do Código Tributário


Nacional não pode sofrer limitação de lei menor. A Lei de Execução Fiscal
é lei menor frente ao Código Tributário Nacional, logo se há nulidade no
processo de execução fiscal deve-se aplicar este dispositivo sem as peias
de uma lei ordinária, contrariando uma Lei Complementar. O Juiz ao
Fone: tomar conhecimento de um ato nulo deve de pronto tomar as medidas
(44) 98445-
7883 cabíveis, evitando prosseguimento do feito fundado em vícios graves.
Uma lei substantiva, mais, uma lei substancial, uma lei que exige quórum
de maioria absoluta, não pode ser estancada por uma lei ordinária
e-mail:
carolinasen processual, instituída por processo legislativo comum de maioria simples.
a4@gmail.c
om Assim, é competente, para, na qualidade de
Procurador da Fazenda Nacional, representar a união judicial ou
extrajudicialmente, é aquela que se reveste das formalidades exigidas
nos artigo 104, 166 e 168 do Código Civil, LC n. º 73/93 artigo 2º, 12 e 13 e
Decreto 70.235/72, conforme transcrições abaixo:

Lei Complementar 73/93:

Art. 2º. A Advocacia-Geral da União compreende:

I - Órgãos de direção superior:

...

b) a Procuradoria-Geral da União e a da Fazenda Nacional;


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II - Órgãos de execução:

a)as Procuradorias Regionais da União e as da Fazenda Nacional e as


Procuradorias da União e as da Fazenda Nacional nos Estados e no Distrito
Federal e as Procuradorias Seccionais destas;

§ 5º. São membros da Advocacia-Geral da União: o Advogado-Geral


da União, o Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral da Fazenda
Nacional, o Consultor-Geral da União, o Corregedor-Geral da Advocacia da
União, os Secretários-Gerais de Contencioso e de Consultoria, os Procuradores
Regionais, os Consultores da União, os Corregedores-Auxiliares, os
Procuradores-Chefes, os Consultores Jurídicos, os Procuradores Seccionais, os
Advogados da União, os Procuradores da Fazenda Nacional e os Assistentes
Fone: Jurídicos.
(44) 98445-
7883
Art. 12. À Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão
administrativamente subordinado ao titular do Ministério da Fazenda,
e-mail:
compete especialmente:
carolinasen
a4@gmail.c
om I - apurar a liquidez e certeza da dívida ativa da União de
natureza tributária, inscrevendo-a para fins de cobrança, amigável ou
judicial;

II - representar privativamente a União, na execução de sua


dívida ativa de caráter tributário;

...

V - representar a União nas causas de natureza fiscal.

Parágrafo único. São consideradas causas de natureza fiscal as relativas


a:
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I - tributos de competência da União, inclusive infrações à legislação


tributária;

II - empréstimos compulsórios;

III - apreensão de mercadorias, nacionais ou estrangeiras;

IV - decisões de órgãos do contencioso administrativo fiscal;

V - benefícios e isenções fiscais;

VI - créditos e estímulos fiscais à exportação;

VII - responsabilidade tributária de transportadores e agentes marítimos;

Fone:
(44) 98445- VIII - incidentes processuais suscitados em ações de natureza fiscal.
7883
Art. 13. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional desempenha
as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos no âmbito do
e-mail:
carolinasen Ministério da Fazenda e seus órgãos autônomos e entes tutelados.
a4@gmail.c
om Parágrafo único. No desempenho das atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
rege-se pela presente Lei Complementar.

NO QUE TANGE AS CONDIÇÕES PARA VALIDAÇÃO DO NEGÓCIO


JURÍDICO ASSIM PRESCREVE O CÓDIGO CIVIL:

Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

I - agente capaz;

II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

III - forma prescrita ou não defesa em lei.


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Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

...

IV - não revestir a forma prescrita em lei;

V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial


para a sua validade;

Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por
qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz,


quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar
Fone: provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento
(44) 98445-
7883 das partes.

A Lei de Execução Fiscal nº 6.830/80, em seu


e-mail:
artigo 2º, § 6º, em consonância com o Código Tributário Nacional, assim
carolinasen
a4@gmail.c prescreve:
om
Art. 2º. Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela
definida como tributária ou não-tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março
de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de
direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços
da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

...

§ 6º. A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do


Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente.
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No caso em tela, o Procurador que inscreveu a


dívida em D.A. e assinou a CDA e a inicial não tem competência para
prática de tais atos, portanto, agente absolutamente incapaz.

Assim o Decreto 70.235/72 que dispõe sobre o


processo administrativo fiscal, também prescreve que os procedimentos
devam ser praticados por servidor competente:

“Artigo 7º : O procedimento fiscal tem início com:

I – o primeiro, ato de oficio, escrito praticado por servidor


competente cientificado o sujeito passivo da obrigação tributária ou seu preposto.

Art. 59 – São nulos:


Fone:
(44) 98445-
7883 I – os atos e termos lavrados por pessoa
incompetente.

e-mail:
(grifo nosso)
carolinasen
a4@gmail.c
om Tal impedimento é de fato significativo.
Realmente um procedimento que para chegar ao seu termo, exige do
agente capacidade para função específica de profissionais habilitados, sem
o que “nulo”, o procedimento e passível de nulidade todo o processo por
fundar-se em atos inexistente porque praticados por pessoa incompetente.

Dessa forma, os Procuradores da Fazenda


Nacional, mesmo não tendo poderes, exerceu tal função, inscrevendo os
débitos do FGTS em dívida ativa, criando a CDAs e propondo as
execuções fiscais.

Por ser um agente absolutamente


incompetente para inscrição em DA, emissão de CDA e ajuizamento de
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execução, todos os seus atos são nulos, ou seja, desde a inscrição do débito
em dívida ativa, bem como a CDA e o processo de execução fiscal.

Ocorre que, mesmo conhecendo os


dispositivos legais, atrai para si a responsabilidade para execução de
trabalhos para os quais não se encontra legitimada, ou seja,
a PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL não tem
competência para inscrever em DA, emitir CDA e propor execuções
fiscais, quando se trata de débitos do FUNDO DE GARANTIA POR
TEMPO DE SERVIÇO.

DAS NULIDADES

Fone: Tanto o antigo Código Civil em seu artigo


(44) 98445- 145, III, assim como o Código Civil, em seu artigo 166, inciso
7883
IV, prescreve ser nulo o ato quando não revestir a forma prescrita em lei.

e-mail: No caso em pauta, os Procuradores da


carolinasen Fazenda Nacional, não se encontravam revestidos dos rigores das leis em
a4@gmail.c
om pleno vigor, ferindo, assim, a Constituição Federal. Portanto nulos devem
ser declarados os atos dos Procuradores da Fazenda, repetimos, por não
serem servidores capazes: por não estar amparado por lei que o autorize
a inscrever, criar CDA e ajuizar ações de execuções fiscais de débitos do
FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO.

Também não deve prevalecer a alegação, que a


Procuradoria Geral da Fazenda Nacional atendeu as exigências legais, que
o Procurador era perfeitamente competente visto que o artigo 2º da Lei nº
8.844/94, com redação dada pela Lei nº 9467/97, prevê que a
representação judicial e extrajudicial do FGTS, para cobrança judicial dos
débitos a ele relativos é atribuída à Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, podendo exercer tal obrigação diretamente ou por intermédio
da Caixa Econômica Federal, mediante convênio.
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Nem tampouco alegar que por força do


REGIMENTO INTERNO DA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL, haja previsão da competência, no seu artigo 1º, inciso XII.

Assim, temos que a Procuradoria-Geral da


Fazenda Nacional não possui competência para inscrever débitos
oriundos do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço em DA, emitir
CDA, assinando-a, nem tampouco ajuizar execuções fiscais, visto que a LC
73/93 não lhe outorga tais poderes e que as leis ordinárias 8844/94 não
têm o condão de se sobrepor a LC.

DO PRINCÍPIO DA HIERARQUIA DAS


LEIS
Fone:
(44) 98445- A Constituição Federal em seu artigo 59,
7883
prescreve o princípio hierárquico das leis e em seu § único, que a Lei
Complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e
e-mail:
consolidação das leis, vejamos :
carolinasen
a4@gmail.c
om Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

I - emendas à Constituição;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - leis delegadas;

V - medidas provisórias;

VI - decretos legislativos;

VII - resoluções.
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Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração,


redação, alteração e consolidação das leis.

O princípio da hierarquia entre a Lei


Complementar e a Lei Ordinária consiste no fato de que o legislador
constituinte, ao tratar a lei complementar como espécie normativa
diferenciada no artigo [59] da Constituição Federal e ao exigir quorum
especial para a sua aprovação (art. [62] , CF), posicionou-a numa escala
intermediária entre as leis ordinárias e as normas constitucionais, ou seja,
admitem a existência de hierarquia entre as leis ordinárias e leis
complementares.

Assim, a lei complementar se caracteriza por


Fone: dois principais aspectos: pelo campo obrigatório de atuação
(44) 98445-
7883 expressamente delineado pelo legislador constituinte e pelo quorum
especial para a sua aprovação (maioria absoluta), diferente daquele
exigido para a aprovação da lei ordinária.
e-mail:
carolinasen
a4@gmail.c A tese que prevaleceu na jurisprudência do
om STF foi a da não existência de hierarquia entre lei complementar e lei
ordinária. Para o STF, não existe hierarquia entre essas espécies
normativas, sendo que a distinção entre elas deve ser aferida em face
da Constituição Federal, considerando o campo de atuação de cada uma.

Portanto, se lei complementar pode veicular


matéria reservada à lei ordinária, sem incorrer em vício de
inconstitucionalidade formal, mas, nesse caso, tal lei só será apenas
formalmente complementar (será materialmente ordinária), isto é, o
conteúdo dessa lei permanecerá com status ordinário. Logo, poderá ser
posteriormente modificada ou revogada por lei ordinária.

Já a lei ordinária, assim como outras espécies


normativas (lei delegada, medida provisória) não podem regular matéria
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reservada pela Constituição Federal à lei complementar, sob pena de


incorrerem em vício de inconstitucionalidade formal.

Dessa forma, quanto à competência da


Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, matéria esta reservada à Lei
Complementar, nos termos do artigo 131 da CF, que estabeleceu que a
Advocacia Geral da União, a quem a Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional esta intrinsecamente ligada, caberá “...nos termos da lei
complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as
atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.”

Ainda, na ADCT, em seu artigo 29, dispões


quanto à competência para regulamentar e aprovar as funções, atividades
Fone: e competência “...Advocacia-Geral da União, o Ministério Público
(44) 98445-
7883 Federal, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,...”

Ante todo expendido, indubitável é que a LC


e-mail:
73/93, que instituiu a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União, trata de
carolinasen
a4@gmail.c matéria reservada pela Constituição Federal à Lei Complementar,
om portanto, neste aspecto, há a hierarquia entre esta LC e as Leis Ordinárias,
Decretos, etc. que a tentou modificar, sendo neste caso todas
inconstitucionais.

Ora Excelência é pacífico em nossa


jurisprudência que Leis ordinárias não podem sobrepor à Lei
Complementar.

TRIBUTÁRIO – COFINS – SOCIEDADES CIVIS DE


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS – ISENÇÃO –
REQUISITOS ESSÊNCIAIS – REVOGAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR
Nº 70/91 – IMPOSSIBILIDADE – PRINCÍPIO DA HIERARQUIA DAS
LEIS – LEI Nº 9.430/96 (LEI ORDINÁRIA) – PRECEDENTES – A Lei
Complementar nº 70/91, em seu art. 6º, inc. II, isentou da COFINS,
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

as sociedades civis de prestação de serviços de que trata o art. 1º do Decreto-Lei nº


2.397, de 22 de dezembro de 1987, estabelecendo como condições somente aquelas
decorrentes da natureza jurídica das referidas sociedades. – A isenção concedida
pela Lei Complementar nº 70/91 não pode ser revogada pela Lei nº
9.430/96, Lei ordinária, em obediência ao princípio da hierarquia das Leis.
– Agravo regimental improvido. (STJ – AGA 418361 – MG – 2ª T. – Rel. Min.
Francisco Peçanha Martins – DJU 23.06.2003 – p. 00317)

(grifamos)

TRIBUTÁRIO – COFINS – ISENÇÃO – LEI COMPLEMENTAR –


LEI ORDINÁRIA – A isenção conferida na LC 70/91, art. 60, II, não pode
ser revogada por Lei ordinária, face o princípio da hierarquia das Leis.
Fone: Precedentes do STJ (RESP 383560/RS – DJ 24.06.2002, AGRESP 385416/MG –
(44) 98445-
7883 DJ 04.11.2002) recurso conhecido e provido. (TRF 2ª R. – AMS
1999.51.01.063618-8 – RJ – 5ª T. – Rel. Juiz Antonio Ivan Athié – DJU
12.05.2003 – p. 227)
e-mail:
carolinasen
a4@gmail.c (grifamos)
om
É possível encontrarmos fartamente na
doutrina, entendimentos no sentido de que a lei complementar é
hierarquicamente superior à lei ordinária.

O eminente jurista WILSON


ACCIOLI proclama que a lei complementar se insere entre a Constituição
e a lei ordinária.

Assim, a lei complementar não pode contrapor


a Constituição, da mesma forma que a ela (lei complementar) está
subordinada a lei ordinária.
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

MANOEL GONÇALVES FERREIRA


FILHO diz, que a lei ordinária está sujeita à lei complementar, não
prevalecendo contra ela.

Para PINTO FERREIRA, as leis


complementares têm evidente superioridade sobre as ordinárias, razão
pela qual estas não podem "revogar a lei complementar sendo
evidentemente nula toda lei ordinária ou parte dela que contrastar com a
lei complementar"; mais: "à maneira inversa, a lei complementar por
força de sua posição hierárquica, revoga as ordinárias, impondo-lhes
homogeneidade e integração à sua letra e a seu espírito".

(grifamos)
Fone:
(44) 98445- Também JOSÉ AFONSO DA SILVA, enfatiza
7883
que "as leis ordinárias são inferiores às leis complementares, pelo que
têm de respeitá-las".
e-mail:
carolinasen Para concluirmos pela superioridade
a4@gmail.c
om hierárquica da lei complementar, basta que analisemos o seguinte: o
simples fato de a Constituição ter colocado logo abaixo das Emendas as
Leis Complementares e, em seguida, a Lei Ordinária, já denota a
superioridade daquela em relação a esta;

b) a impossibilidade de a lei ordinária revogar


a lei complementar (não sendo verdadeira a recíproca) revela a lei
complementar como sendo hierarquicamente superior;

c) o processo legislativo mais rígido que é


previsto para a lei complementar a coloca em posição hierarquicamente
superior.
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

O simples fato de ser impossível a lei


complementar vir a ser revogada por lei ordinária, tem-se como
conseqüente da superioridade da lei complementar. Podemos falar que as
leis complementares estão para as ordinárias assim como as
constitucionais estão para as complementares.

Portanto, não podemos admitir que decretos


expedidos pelo Poder Executivo, simples atos administrativos, ou até
mesmo, leis ordinárias, restrinjam o permissivo constitucional.

“Não é concebível que possamos assimilar idéias simplistas, que


procuram jogar o Direito Tributário na vala comum dos interesses
meramente econômicos”.
Fone:
(44) 98445-
7883 JAMES MARINS

Assim além
e-mail:
da INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL, por violação à regra
carolinasen
a4@gmail.c constitucional (CF, art. 131, 3º e art. 29, § 5º, ADCT), as citadas leis
om ordinárias, convênios e portaria importam em alteração dos artigos 2º, 12
e 13 da Lei Complementar nº 73/93, com evidente desrespeito ao art. 69
da Constituição Federal, que exige maioria absoluta para a sua
aprovação, pelo que as referidas inovações introduzidas por normas
de status ordinário padecem também de INCONSTITUCIONALIDADE
FORMAL.

Mesmo que se entenda possível à alteração da


competência especial da PGFN a que se referem os artigos 2º, 12 e 13 da
Lei Complementar nº 73/93 por lei ordinária, ao argumento de que não se
trata de norma materialmente reservada ao regramento por lei
complementar, e que, portanto, não há que se falar em
inconstitucionalidade formal, ainda assim remanesce a inarredável
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

inconstitucionalidade material da inscrição em DA e do ajuizamento de


execução fiscal de débitos referentes ao FGTS pela Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional, face ao disposto no art. 131, § 3º, da Constituição
Federal, especificamente por não se tratar de matéria tributária de
responsabilidade de União Federal.

Conforme já fora dito, em se tratando de


execução, processo que atinge diretamente o patrimônio do cidadão, a
observância dos princípios constitucionais e legais deve ser máxima para
pôr a salvo o princípio fundamental da segurança do direito.

No processo de execução, especialmente, o


magistrado deve se cercar de redobrada cautela devendo praticar atos no
Fone: mesmo somente quando se certificar de que estão presentes todos os
(44) 98445-
7883 requisitos (pressupostos processuais e condições da ação) para evitar a
agressão injustamente descabida ao patrimônio do devedor.

e-mail:
Tendo início uma execução que não preenche
carolinasen
a4@gmail.c os requisitos legais, a intromissão do Estado no patrimônio do devedor
om será um ato inconstitucional, pois estará privando um cidadão de seus
bens sem observância do devido processo legal, constitucionalmente
assegurado.

Caso tenha início uma execução que não


preencha os requisitos legais, não poderá o Estado atingir o patrimônio do
cidadão apontado como devedor, seja através de penhora, seja de
qualquer outro meio executivo.

Entendem a doutrina e jurisprudência mais


especializada que a execução, como qualquer outro processo, tem
requisitos que devem ser preenchidos para que se possa constituir, se
desenvolver e chegar ao fim validamente, principalmente se atendo ao
princípio do devido processo legal, à celeridade e economia processuais.
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

Neste sentido, cabe aos juízes o saneamento dos processos, para evitar as
nulidades, os vícios pré-processuais e processuais, assim como as demais
matérias que podem ser conhecidas de ofício pelo magistrado, inclusive a
ocorrência de fatos extintivos do feito, como é precisamente o caso.

De todo o exposto, concluiu-se que,


induvidosamente, a competência da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional prevista nos artigos 2º, 12 e 13 da Lei Complementar n0 73/93
não poderiam ter sido modificados por meio de leis ordinárias, tal como
efetivamente aconteceu.

Assim, a dívida objeto da execução como


débito tributário que é, possui prazo decadencial para sua constituição e
Fone: prazo prescricional para a sua cobrança de 05 (cinco) anos, conforme
(44) 98445-
7883 previsto nos artigos 173 e 174 do Código Tributário Nacional.

Eis o teor dos dispositivos citados:


e-mail:
carolinasen Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito
a4@gmail.c
om tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o


lançamento poderia ter sido efetuado;

II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver


anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se


definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data
em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela
notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória
indispensável ao lançamento.
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve


em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução


fiscal;

...

A contagem do prazo qüinqüenal disposto no


artigo 174 do CTN tem início na constituição definitiva do crédito
tributário, entendida como a notificação do lançamento, ou, se for o caso, a
decisão que encerrar o processo administrativo correspondente.
Fone:
(44) 98445-
7883 Em se tratando de crédito tributário
constituído pela entrega da declaração do contribuinte, o Fisco dispõe do
prazo de 05 (cinco) anos para cobrar o valor devido, contados da data da
e-mail:
carolinasen recepção do formulário (DCTF, GFIP, declaração de rendimentos),
a4@gmail.c porquanto nestas hipóteses dispensa-se a figura do lançamento, tornando-
om
se exigíveis, a partir da formalização da confissão, os respectivos créditos,
podendo, inclusive, ser inscritos em dívida ativa independentemente de
procedimento administrativo.

Na hipótese dos autos não consta nos autos a


data da entrega da GFIP, nem do lançamento de ofício, para efeito de se
saber quando ocorreu a constituição definitiva.

DA APLICAÇÃO DO ARTIGO 219, § 5º DO CPC

Em sede de execução fiscal a prescrição pode


ser decretada de ofício, independentemente de provocação da parte, com
amparo no disposto no artigo 219, § 5º, do Código de Processo Civil,
observada a redação da Lei 11.280/06, tratando-se de norma de ordem
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

pública, aplicável aos processos em curso, em consonância com o artigo


462 do Código de Processo Civil.

Com a nova redação dada ao artigo 219 do


CPC pela Lei 11.280/06, pode o Juiz, de ofício, sem ouvir a exeqüente,
decretar a prescrição do crédito cobrado, conforme se verifica pelas
decisões que trazemos a colação:

TRIBUTÁRIO - EXECUÇÃO FISCAL - PRESCRIÇÃO


CONSUMADA : INEXIGIBILIDADE DO AFIRMADO CRÉDITO -
EXTINÇÃO ACERTADA. 1.Com relação ao judicial reconhecimento
(portanto de ofício) do evento prescricional em si, ancorada se põe a r.
sentença em estrita observância ao dogma da legalidade processual,
Fone: inciso II do art. 5º, Lei Maior, consoante art. 219, § 5º, CPC e 40, LEF,
(44) 98445-
7883 assim vigentes ao tempo de sua lavratura. 2.Encontra-se contaminado
pela prescrição o valor contido no título de dívida embasador da execução.
3.Representa a prescrição elemento indispensável à estabilidade e
e-mail:
carolinasen consolidação das relações jurídicas ocorridas em sociedade, assegurando-
a4@gmail.c lhes permanência, durabilidade e certeza no tempo. 4.Constatada será a
om
ocorrência da prescrição, com observância do estabelecido pelo artigo 174
do CTN, ao se verificar a transgressão do lapso temporal fixado pelo
referido dispositivo, qual seja, 05 (cinco) anos para a ação de cobrança do
crédito tributário em comento, contados da data de sua formalização
definitiva. 5.A formalização dos créditos tributários em questão se deu
com a entrega da Declaração de Rendimentos pelo contribuinte que,
apesar de declarar os débitos, não procedeu ao devido recolhimento dos
mesmos, notificado em 17/05/1996. 6.Entende a Egrégia Terceira Turma
desta Colenda Corte pela incidência do consagrado através da Súmula
106, do E. STJ, segundo a qual suficiente a propositura da ação, para
interrupção do prazo prescricional: portanto, ajuizado o executivo em
pauta em 19/12/2001, consumado o evento prescricional para os débitos
supra citados. 7.Sem força suspensiva prescricional a enfocada inscrição
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

em Dívida Ativa, uma vez que regida pela LEF dita nuança, incompatível
com a Lei Nacional de Tributação (CTN), conforme entendimento desta
Colenda Terceira Turma. Precedente. 8.Sem sucesso o (amiúde) invocado
"prazo decenal", explícito o art. 174, CTN, único a reger o tema e a
estabelecer os desobedecidos cinco anos (sem sustentáculo, pois, nem a
proclamada "homologação", a não interferir em diverso do prazo em lei a
tanto, nem os (comumente) invocados dez anos da Lei nº. 8.212/91, seja
porque afastados pelo E. STF, desde junho/2008, seja porque apenas
aplicável, aos que assim a admitiam, às Contribuições para a Previdência
Social, aqui outra, a COFINS. 9.Verificada, nos presentes autos, uma das
causas de extinção do crédito tributário, qual seja, a prescrição, elencada
no inciso V, primeira figura, do artigo 156, do CTN. 10.Improvimento à

Fone: apelação. Processo 2001.61.26.013741-2 – TRF3 – TERCEIRA TURMA


(44) 98445-
7883 DO PREQUESTIONAMENTO

A embargante pretende com o presente, a


e-mail:
carolinasen extinção da Execução Fiscal, com fulcro nas disposições
a4@gmail.c supramencionados, baseado nos fatos acima descritos e legislação
om
constitucional.

Assim, envolvendo matéria abrangida pela


Carta Magna e por leis de expressão, que dizem respeito ao interesse de
todos, máxime do Direito e da Justiça, devem ser garantidos a todos e
principalmente à Embargante, o direito de acesso às instâncias superiores,
para que se faça a verdadeira JUSTIÇA.

Dessa forma, ficam prequestionadas as


matérias para todos os fins e efeitos de direito, especialmente para
interposição de recurso especial ou extraordinário.

DOS PEDIDOS
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

Ante todo exposto, REQUER:

Se digne Vossa Excelência em receber os presentes EMBARGOS, com a


conseqüente suspensão da execução, a fim de se evitar prejuízos maiores à
embargante, em face das irregularidades pela incapacidade do Procurador
da Fazenda Nacional para inscrever dívida do FGTS, emitir CDA e ajuizar
a presente execução, bem como pela prescrição da CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL constante da CDA;

Determinar a intimação da embargada, para, querendo, responder aos


presentes embargos, sob pena de serem reputados verdadeiros todos os
fatos alegados pelo Embargante, nos estritos termos do art. 319 do CPC;

Fone: Declarar a nulidade da inscrição em dívida ativa e da CDA e


(44) 98445- conseqüentemente a extinção da execução fiscal que ora se ataca, em razão
7883
da incapacidade do PGFN para representar o FUNDO GESTOR do FGTS,
visto não se encontrar investido das garantias legal para tanto;
e-mail:
carolinasen Declarar a prescrição da CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, representada pela
a4@gmail.c
CDA, visto que entre as datas dos respectivos vencimentos e a distribuição
om
da execução, bem como do despacho inicial, transcorreu mais de 05 (cinco)
anos;

Requer a dispensa da garantia do juízo em virtude de convenio com a


defensoria .

Requer o efeito suspensivo à ação principal de execução.

Requer ainda que todas as intimações, notificações e publicações sejam


efetuadas em nome da patrona Dra. Carolina Sena Panerari, OAB/PR nº
76.271 sob pena de nulidade.
Carolina Sena
Panerari
OAB/PR 76.271

Dá-se a causa o valor de R$33.197,14.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Maringá – PR, 13 de dezembro de 2017.

CAROLINA SENA PANERARI


OAB/PR 76.271

Fone:
(44) 98445-
7883

e-mail:
carolinasen
a4@gmail.c
om

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