Вы находитесь на странице: 1из 14

Dimensionamento do Vaso de Pressão

1. Introdução teórica 3

2. Objetivo 4

3. DADOS do Projeto 5

4. Dimensionamento do vaso sem anel de reforço 6

4.1. Cálculo da espessura do casco considerando pressão interna e externa 6

4.1.1. Pressão Interna 6

S = 1104Kg/cm2 - Tensão Admissível do material 6

4.1.2. Pressão Externa 6

4.1.3. Cálculo da Pressão Máxima de Trabalho Admissível para o casco 8

4.2 Cálculo da espessura do tampo elíptico 2:1 considerando pressão interna e externa 9

4.2.1. Pressão interna 9

4.2.2. Pressão externa 9

4.2.3. Cálculo da Pressão Máxima de Trabalho Admissível para os tampos 11

5. Dimensionamento do Vaso com anéis de reforço 11

5.1 VERIFICAÇÕES 13

6. DIMENSIONAMENTO DOS PERFIS 15


6.1. Procedimento 15

7. Acessórios do vaso de PRESSÃO 17

7.1. Boca de visita 17

7.2. Bocais de entrada e saída 18

7.3. Bocais de nível 18

7.4. Bocais de dreno 18

7.5. Bocais para válvulas PSV 18

7.6. Bocais de PI 18

7.7. Flanges 19

7.8. Berços 20

8. Dimensionamento do Turco 22

9. Custo dos vasos de pressão 23

Anexo 24

1. Introdução teórica
Vasos de Pressão são todos os reservatórios, de qualquer tipo, dimensões ou finalidades, não sujeitos à chama,
fundamentais nos processos industriais, que contenham fluídos e sejam projetados para resistir com segurança a
pressões internas superiores a 100 kPa ou inferiores à pressão atmosférica, ou submetidos à pressão externa,
cumprindo assim a função básica de armazenamento. Em refinarias de petróleo, indústrias químicas e petroquímicas os
vasos de pressão constituem um conjunto importante de equipamentos que abrangem os mais variados usos. O projeto
e a construção de vasos de pressão envolve uma série de cuidados especiais e exige o conhecimento de normas e
materiais adequados para cada tipo de aplicação, pois as falhas em vasos de pressão podem acarretar conseqüências
catastróficas até mesmo com perda de vidas, sendo considerados os Vasos de Pressão equipamentos de grande
periculosidade.

A construção de um vaso de pressão envolve inúmeros cuidados especiais relacionados com o projeto, fabricação,
montagem e testes, já que o vaso de pressão é um papel importante na continuidade de um processo, sua parada pode
interromper o processo de uma unidade inteira.

Estes equipamentos quando mal projetados, mantidos e/ou operados inadequadamente podem se tornar equipamentos
perigosos capazes de provocar acidentes de graves conseqüências. No início da revolução industrial, com o uso
intensivo das máquinas a vapor e freqüentes explosões de caldeiras, ocorreu a necessidade de criar normas para
regulamentar o projeto e construção dos vasos de pressão.

A filosofia geral das normas de projeto consiste basicamente em limitar as tensões nos componentes do vaso a um
valor admissível. Considera-se, em geral, somente a falha decorrente de uma deformação excessiva devido à pressão. O
efeito de fadiga, por exemplo, só é considerado excepcionalmente com um estudo rigoroso e detalhado pela Mecânica
da Fratura.

A extensão dos assuntos abrangidos pelas normas de projeto é muito variável, diferindo bastante em cada caso.

A grande maioria dos vasos de pressão são equipamentos construídos por encomenda, sob medida para atenderem
requisitos e especificações de uma instalação industrial com raros casos onde se tem um vaso produzido padronizado
em série.

Por esse motivo as etapas que envolvem o projeto, a fabricação e a montagem dos vasos de pressão são numerosas e
mais complexas, diferenciando dos demais equipamentos de uso industrial que são itens produzidos em linhas normais
de fabricação. Sendo muito importante uma definição cautelosa e detalhada dos dados gerais do equipamento já nessa
fase, onde se estabelece a norma adotada, tempo de vida, tipo de vaso, exigências quanto aos materiais, condições
climáticas, limitações de área disponível, dimensões e peso máximo, etc.

Depois de concluída essa etapa, é necessário obter a definição dos dados de processo (ou de operação) do vaso onde
se estabelecem cálculos relativos ao desempenho operacional. Após completa estas duas fases iniciais chega-se ao
projeto de processo do vaso onde se conclui o dimensionamento do equipamento, seu tipo de tampo, dimensões gerais,
dimensões dos bocais, etc. Logo após, chega-se à fase mais complexa do vaso de pressão, o projeto mecânico do
equipamento, onde se obtém a definição completa de todos os materiais, dimensões finais do vaso (baseadas nas
dimensões estabelecidas na etapa do projeto do processo), definição das normas de projeto, construção e inspeção,
definição da eficiência de solda, cálculo mecânico estrutural completo, desenho mecânico do vaso e de seus
acessórios. Dentro dessas fases há o projeto das peças internas, aplicável apenas aos equipamentos onde se tem
peças internas desmontáveis e que, devido a sua complexidade, importância, ou tecnologia especial (know-how)
envolvida no seu projeto, possam ou devam ser projetadas independentes ao equipamento propriamente dito, como as
bandejas das colunas de fracionamento, destilação e reatores.

2. Objetivo
O objetivo deste trabalho é elaborar uma proposta comercial aos fabricantes para o cliente Fernando Góis na qual irá
constar o dimensionamento de um vaso de pressão de acordo com os dados de projeto requeridos. O projeto será
elaborado a partir das instruções contidas na norma ASME, seção VIII, divisão I, englobando também o projeto de
fabricação e a viabilização comercial.

No projeto consta o dimensionamento de dois vasos de pressão cilíndricos, de tampos elipsoidais 2:1(material AS 285
Gr C), para diversas aplicações, a partir dos dados requeridos por um projeto. Na primeira etapa do projeto será
dimensionado um vaso sem anéis de reforço e na segunda parte um vaso com anéis de reforço. Os dois vasos devem
possuir acessórios fundamentais, bocais de entrada e saída, como boca de visita (manhole), drenos, escada e
plataforma.

Nas duas primeiras etapas no projeto constará: o memorial de cálculo do vaso; espessura do casco e tampos, PMTA,
capacidade, e no caso do vaso com anéis de reforço, os tipos de anéis. Além do dimensionamento de acessórios,
escolha dos tipos de bocais e flanges, turco, plataforma e escada.

A partir desses dados será finalmente elaborada a proposta comercial com a pesquisa de orçamentos e custos de
engenharia, desenhos dos vasos em 2D e 3D.

3. DADOS do Projeto
Vaso de pressão TAG V – 7500

Pressão interna:

Pressão externa:

(vácuo total)

Temperatura:

Diâmetro interno:

Eficiência do casco:

Sobre espessura de corrosão:

Tensão admissível do material:

Comprimento entre tangentes:

Eficiência da solda:

Material do casco e do tampo: SA 285 Gr C

Tampos elipsoidais 2:1 sem solda

Considerações:
1. 1 Kg/cm2 = 14,22 psi;

2. Vácuo = 15 psi.

4. Dimensionamento do vaso sem anel de reforço


4.1. Cálculo da espessura do casco considerando pressão interna e ex terna
4.1.1. Pressão Interna
Pela norma ASME, seção VIII, divisão 1, os vasos cilíndricos são divididos em vasos de pequena e grande espessura.
Para determinarmos a espessura mínima devido à pressão interna do nosso projeto, faremos os cálculos tratando nosso
vaso como casco cilíndrico e de pequena espessura, em outras palavras:

ou

S = 1104Kg/cm 2 - Tensão Admissível do material


A espessura é dada por:

Utilizando as premissas do projeto (item 3), tem-se que:

- espessura nominal (comercial mais próxima).

4.1.2. Pressão Ex terna


Para o cálculo da espessura de vasos de pressão submetidos à pressão externa, são feitas aproximações, utilizando
um método empírico. A premissa para a utilização desse método é que os cilindros devem ter a relação Do/t ≥ 10, que
é o caso do vaso cilíndrico deste projeto. Com os dados requeridos pelo projeto (item3), inicia-se o cálculo com os
seguintes parâmetros:

Com o valor de t req, calculamos Do, pela seguinte relação:

O diâmetro externo (Do) fornece o valor dos parâmetros L/Do e Do/t, para o cálculo dos fatores A e B. Sendo L e h
definidos como:

As variáveis A e B são utilizadas no cálculo da pressão externa máxima admissível, Pa, e são encontradas, a partir dos
valores de Do/treq e L/Do mencionados acima, na tabela TABLE 5-UGO -28.0 e no gráfico da figura FIG. C -1,
respectivamente, do código ASME, seção VIII, Divisão I. A tabela e a figura encontram-se no anexo.

A pressão externa máxima admissível é dada por:

em MPa ou em kg/cm2

Caso o ponto, para determinar B, esteja à esquerda e fora da curva de temperatura da figura FIG. C -1 utiliza-se:

na mesma unidade de Elast.

A pressão externa máxima admissível obtida do cálculo deve ser maior que a pressão externa de projeto. Caso isso não
ocorra, deve-se aumentar a espessura até um valor em que . Neste projeto, o estudo da pressão externa foi
iniciado pela espessura obtida para pressão interna (treq). Como ela não satisfez a condição acima, outras espessuras
foram testadas até se obter a espessura comercial de 7/8”, que está de acordo com a restrição. Logo:
Figura 1. Vista isométrica do casco cilíndrico do vaso de pressão.

A Tabela 1 mostra os valores obtidos para três espessuras padronizadas comercialmente diferentes.

Tabela 1. Pressão ex terna máx ima admissível para três espessuras comerciais.

Espessuras 1/2” 3/4” 7/8”

tnom (mm) 12,7 19,05 22,23

treq (mm) 9,60 15,95 19,13

Do (mm) 2457,2 2469,9 2476,3

Do/ treq 255,96 154,85 129,44

L (mm) 15036,33 15036,33 15036,33

L/Do 6,12 6,09 6,07

A 0,00005 0,00011 0,0014

B Pt. fora da curvaPt. fora da curvaPt. fora da curva

Pa (Kg/cm2)0,25 0,91 1,38

4.1.3. Cálculo da Pressão Máx ima de Trabalho Admissível para o casco


A Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA) dos cascos cilíndricos de pequena espessura é dada pela seguinte
fórmula:

No cálculo da PMTA, distinguem-se dois casos relacionados ao estado do vaso de pressão. Se ele é novo (dito novo e
frio), considera-se a sobre espessura de corrosão, pois ela ainda está presente no vaso. Se o vaso é velho (dito velho e
quente), a sobre espessura de corrosão já foi parcialmente ou totalmente destruída pelos diversos agentes intempéries
e corrosivos. Logo, a sobre espessura de corrosão não entra no cálculo. Neste trabalho o vaso em estudo é considerado
novo e frio.

Vaso novo e frio:

Velho e quente:

4.2 Cálculo da espessura do tampo elíptico 2:1 considerando pressão interna e ex terna
4.2.1. Pressão interna
4.2.2. Pressão ex terna
Pressão externa conforme parágrafo UG-33 do código ASME, Seção VIII, Divisão 1(deve ser a maior entre):

- 1ª tentativa

- 2ª tentativa

Estimando a partir da espessura calculada para a pressão


interna.

Partindo da relação de semi-eixos 2:1, tem-se que ; então .

Assim e

Com o valor de A buscamos o fator B no gráfico da Fig. 5-UCS-28.2, do código ASME, Seção VIII, Divisão 1.

para .

Com o valor de B calculado, achamos Pa correspondente à pressão externa máxima admissível:

Pela 2ª tentativa, como 2,88kg/cm² é maior que 1,05kg/cm² a chapa com espessura de 7/16” suporta tranqüilamente a
pressão externa.

Como a espessura obtida na 2ª tentativa é maior que a obtida na 1ª tentativa, o valor da espessura final calculada para
suportar a pressão externa, que existirá na situação de vácuo total é de 7/16”.

Confrontando as espessuras calculadas para suportar as pressões internas e externa temos que a espessura para os
tampos deve ser 7/16”.

Figura 2. Vista isométrica do tampo elíptico 2:1.

4.2.3. Cálculo da Pressão Máx ima de Trabalho Admissível para os tampos


Novo e frio:

Velho e quente:
5. Dimensionamento do Vaso com anéis de reforço
O vaso pode ser enrijecido, se as condições de tensões do item anterior (vaso sem anéis de reforço) não forem
atendidas, por anéis, no plano das selas ou adjacentes a estas. O objetivo dos anéis é evitar o colapso do vaso visto
que assim ele poderá ser submetido a pressões mais elevadas.

Estes anéis podem apresentar diversos perfis, seguem abaixo alguns perfis utilizados como reforço nos vasos de
pressão.

Os procedimentos de escolha da quantidade de anéis empregados nos vasos encontram-se descrita a seguir.

Primeiramente deve-se calcular a espessura mínima requerida para o vaso suportar a pressão interna, conforme
apresentado abaixo:

Fazendo-se as devidas substituições, temos o valor da espessura como sendo:

Vale ressaltar que para esta determinação foi levado em conta o parâmetro C, que representa a sobre espessura de
corrosão para o vaso.

A partir da espessura obtida podemos especificar a chapa que deve ser utilizada para confeccionar o vaso. Para o valor
de poderemos utilizar a chapa de 1/2pol.

Para a determinação dos demais parâmetros de analise, que visa indicar a quantidade de anéis, a sobre espessura será
desconsiderada. De modo que a espessura utilizada para os demais cálculos é dada por:

Ou seja,

Com o valor de , calculamos , pela seguinte relação:

Logo:

Conhecendo estes valores podemos obter a relação .

Falta calcular a relação para poder entrar com estes parâmetros no gráfico de proporções geométricas para casos

cilíndricos sob pressão externa, obter o fator e em seguida, no gráfico para determinação da espessura de cascos
cilíndricos e esféricos sob pressão externa, obter o valor de .

O valor de é dado por:

, em que:
O objetivo da determinação dos fatores e esta relacionado com nossa necessidade de calcular a pressão
externa máxima admissível ( ).

Pois esta pode ser calculada segundo dois critérios, que são eles:

ou se o ponto estiver à esquerda da curva de temperatura.

Vale informar que a pressão externa máxima admissível deve ser maior que a pressão externa de projeto, onde neste
caso a pressão externa seria a atmosférica.

Partindo-se desta premissa, realiza-se a verificação da pressão externa e enquanto a relação não for atendida
deve-se aumentar o número de anéis utilizados no vaso.

5.1 VERIFICAÇÕES
Supondo um único anel:

Para um anel

Com estes valores temos que:

Como o ponto está à esquerda da curva de temperatura:

Sendo assim:

Nota-se que , então se deve acrescentar mais um anel, assim sendo;

Supondo dois anéis:

Para dois anéis

Com estes valores temos que:

E como o ponto está à esquerda da curva de temperatura:

Sendo assim:
Ainda assim , então se deve acrescentar mais um anel, assim sendo:

Supondo três anéis:

Para três anéis

Com estes valores temos que:

E como o ponto está à esquerda da curva de temperatura:

Sendo assim:

Conforme apresentado nos cálculos acima, foram necessários 3 anéis de reforço para a espessura suportar a pressão
externa.

6. DIMENSIONAMENTO DOS PERFIS


Uma vez conhecido o numero de anéis, falta selecionar o perfil a ser utilizado e em seguida checar se este perfil esta
atende as condições operacionais do vaso.

Este procedimento é feito da seguinte forma:

Arbitra-se uma área ( ) para o perfil e calcula-se o momento de inércia dessa área. Se este for menor que o
momento de inércia do perfil escolhido (perfil comercial), ele atende pode ser empregado, caso contrário escolhe outro
perfil e recalcula o momento de inércia até que este seja menor que o escolhido comercialmente.

6.1. Procedimento
Seleciona-se um perfil comercial, com enfoque no valor de sua área. Pois será está que será utilizada na obtenção do
parâmetro ;

Obtém o parâmetro através da seguinte relação:

Lê-se o valor de utilizando-se o gráfico da Fig.5-UCS-28.2, código ASME, seção VIII, divisão I;

Vale ressaltar que se o ponto cair abaixo ou a esquerda da curva de temperatura, temos que:

Calcula-se o momento de inércia da seção, pela fórmula a seguir;

Caso o momento de inércia calculado seja maior que o tabelado, deve-se escolher um perfil com área de seção maior.
Admitiremos para efeito de analise o perfil I. Conforme consta na representação abaixo:

Escolhendo-se o perfil I com especificação comercial temos:

O parâmetro é obtido da seguinte forma:

Como o valor de é localizado à esquerda do gráfico, o valor de é obtido por:

Ou seja,

Calcula-se o momento de inércia da seção, pela fórmula a seguir;

Então temos:

Como o valor é menor que , este perfil, com esta especificação atende ao problema proposto.

Vale ressaltar que, devido ao fato do produto entre ser muito elevado, em relação ao outros parâmetros da
equação acima, variando a área arbitrada, o valor de não se altera significativamente. Logo, este valor para o
momento de inércia encontrado, pode ser tomado como referência de escolha, ou seja, para selecionar o perfil basta
escolher a área que possua um momento de inércia associado maior que o calculado anteriormente.

Porém este critério deve ser feito com enfoque nas questões econômicas, logo o ideal para admitir como padrão de
escolha seria tomar como referência o primeiro valor, para o momento de inércia tabelado, acima do calculado e em
seguida fazer a verificação da área.

Do exemplo acima, o valor calculado foi , ao verificar na tabela, nota-se que o primeiro valor maior será
exatamente o valor , que possui uma área de 14,8cm², sendo assim, este será o perfil mais indicado
para ser utilizado. Com isso, o vaso com anel de reforços possui espessuras iguais a ½” e 7/16” para o casco e os
tampos, respectivamente, com 03 anéis de perfis I 5”x14,8 kg/cm2;

7. Acessórios do vaso de PRESSÃO


7.1. Boca de visita
Segundo a norma N-253, da Petrobrás, são especificados os seguintes diâmetros mínimos para bocas de visitas:

Diâmetro interno do vaso (mm)Vasos sem peças internas desmontáveisVasos com peças internas desmontáveis
800 – 900 450mm 450mm

900 – 1000 450mm 450mm

Acima de 1000 450mm 500mm

Para o vaso de pressão em dimensionamento adotou-se que não há peças internas desmontáveis. Logo, como o
diâmetro interno do vaso é maior que 1000mm, o diâmetro mínimo da boca de visita é igual a 450mm. As tampas das
bocas de visita são, normalmente, flanges cegos. Como os flanges são peças de grande peso, é comum o uso de um
dispositivo de manobra, denominado Turco, para facilitar a remoção e manuseio destes.

7.2. Bocais de entrada e saída


São tubos de comprimento relativamente pequenos, destinados à entrada e saída do fluido no vaso, onde uma
extremidade é conectada a parede do vaso enquanto a outra é conectada, através de flanges, à linha de tubulação do
processo.

7.3. Bocais de nível


São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a leitura do nível de fluido armazenado no vaso. São
constituídos de tubos de pequenos comprimentos e flanges.

7.4. Bocais de dreno


São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a limpeza interna destes. Assim como os demais acessórios
descritos neste trabalho, exceto as selas, são constituídos de tubos de pequenos comprimentos e flanges.

7.5. Bocais para válvulas PSV


A válvula PSV (Pressure Safety Valve) é uma válvula de alívio e segurança que pode operar tanto com gases e vapores
ou líquidos, depende da aplicação. O objetivo de se instalar esta válvula no vaso TAG V – 7500 é a proteção de vidas e
de propriedades.

7.6. Bocais de PI
São bocais destinados à leitura da pressão interna de operação nos vasos de pressão através de manômetros.

A boca de visita, bem como os bocais, são especificados pela norma ANSI B.36.10. A tabela abaixo mostra a
especificação da boca e dos bocais conforme a norma citada.

Diâmetro Diâmetro
Designação Espessura da Área de seção Peso aprox. Momento de Comprimento
nominal interno
da espessura parede (mm) de metal (cm2) vazio (k g/m) inércia (cm4) (mm)
(pol) (mm)

Boca de
20 Std, 20 9,52 488,9 149,2 116,9 46368,00 250
visita

Bocal de
6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200
entrada

Bocal de
6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200
saída

Bocal de
2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200
nível

Bocal de
2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200
dreno

Bocal da
válvula 4 Std, 40 6,02 102,3 20,4 16,06 300,93 200
PSV

Bocal de
1/2 Std, 40 2,77 15,8 1,61 0,42 0,71 200
PI

7.7. Flanges
Como citado anteriormente, a boca de visita e os bocais são constituídos, também, de flanges. O dimensionamento dos
flanges é baseado na norma ANSI B.16.5, destinada a flanges de aço forjado. Para o dimensionamento dos flanges é
necessário ter-se a classe de pressão. Esta depende da temperatura pressão de projeto. De acordo com a curva de
pressões admissíveis x temperaturas para aço-carbono forjado da norma ANSI B.16.5, em anexo, temos, para uma
temperatura de projeto igual a 260 ºC, uma pressão admissível igual a 12 kg/cm2 para a classe de pressão 150# – PN –
20. Como a pressão de projeto é igual a 7 kg/cm2, ou seja, menor que a pressão admissível, pode ser adotado a classe
de pressão 150#.

A baixo segue as figuras ilustrativas dos flanges e as tabelas com a especificação destes para a boca de visita e para
os bocais, respectivamente.

Classe de pressãoDiâmetro nominal (pol)Dimensões (mm)Furos

A C D G Quant.Diâmetro (pol)

Flange da boca de visita150# 20 698 584 63542,920 11/4

Classe de pressãoDiâmetro nominal (pol)Dimensões (mm)Furos

A B C D E Quant.Diâmetro (pol)

Bocal de entrada 150# 6 279 23,9 216 241 39,68 7/8

Bocal de saída 150# 6 279 23,9 216 241 39,68 7/8

Bocal de nível 150# 2 152 17,5 91,5121 25,44 3/4

Bocal de dreno 150# 2 152 17,5 91,5121 25,44 3/4

Bocal da válvula PSV150# 4 229 22,4 157 190 33,38 3/4

Bocal de PI 150# 1/2 88,9 9,7 35,060,415,74 5/8

7.8. Berços
Mesmo para vasos horizontais de grande comprimento é preferível que tenha somente dois suportes. A existência de
três ou mais suportes poderá resultar em grave concentração e distribuição irregular de tensões, caso haja algum
desnivelamento entre os suportes. No entanto, pela teoria de vigas, uma viga com carga uniformemente distribuída, bi
apoiada, o deslocamento vertical é dada pela seguinte equação:

Onde:

1. q é a carga distribuída;

2. x é a distancia horizontal tomada do inicio da viga até o ponto em análise;

3. E é o modulo de elasticidade;

4. I é o momento de inércia;

5. L é o comprimento da viga

Tratando o vaso como uma viga bi apoiada tem-se, devido o peso e o comprimento do vaso, um deslocamento vertical
exagerado no centro do vaso. Para reduzir este deslocamento utilizaremos três (03) suportes, denominados selas. À
distância de centro a centro entre as selas das extremidades é 3/5 do CET. A figura seguinte mostra, com detalhes, um
típico berço de chapas para vasos horizontais.
Figura 3. Berço de chapas.

8. Dimensionamento do Turco
O dimensionamento do turco é feito calculando o volume da tampa da boca de visita partindo do pressuposto que este é
um cilindro sem furos. Logo temos:

Conhecendo a massa especifica do aço podemos calcular o peso da tampa da boca de visita através da formula:

Onde:

1. é a massa especifica ( ;

2. V é o volume da tampa

3. G é a gravidade (g = 9,81 m/s 2)

Logo:

Adotando um vergalhão com diâmetro de 30mm e comprimento igual a 750mm temos uma tensão na seção do
vergalhão resultante da flexão e da tração devido ao peso do tampo. Esta tensão é dada por:

Onde:

1. P é o peso da tampa;

2. D é o diâmetro da seção do vergalhão;

3. M é o momento gerado pelo peso do tampo;

4. C é o raio da seção do vergalhão;

5. I é o momento de inércia da seção do vergalhão.

Logo:

Devemos garantir que este vergalhão não escoe ao sustentar esta carga. Para isto, podemos utilizar o critério de
Tresca, chamado teoria da máxima tensão de cisalhamento, associado a um fator de segurança de 1,5. Ou seja, 50%
de garantia no projeto do turco.

Onde:

1. é a tensão solicitante na seção do vergalhão;

2. fs é o fator de segurança.

Logo:

O vergalhão GG 50 da Gerdau possui uma tensão de escoamento (500 MPa) superior à máxima tensão solicitante de
cisalhamento. Logo este será o vergalhão dimensionado para o Turco.

9. Custo dos vasos de pressão


A empresa CONFAB Equipamentos foi consultada para orçar os vasos com e sem anéis de reforço. No entanto, ambos
possuem os mesmos acessórios dimensionados neste trabalho.

Para cotação foram disponibilizados os seguintes dados, além das tabelas de bocais e flanges dimensionados, a
CONFAB:

1. Espessuras iguais a 7/8” e 7/16” para o casco e os tampos, respectivamente, para o vaso sem anel de reforço;

2. Espessuras iguais a ½” e 7/16” para o casco e os tampos, respectivamente, para o vaso com anel de reforço
com 03 anéis de perfis I 5”x14,8 kg/cm2;

Segundo a CONFAB, há uma prática comercial de fabricar vasos contendo espessuras de seus tampos maiores que as
espessuras de seus cascos. Com isso, sugerimos e orçamos os vasos com as seguintes espessuras:

1. Espessuras iguais a 1” e 1 ¼" para o casco e os tampos, respectivamente, para o vaso sem anel de reforço;

2. Espessuras iguais a ½” e ¾" para o casco e os tampos, respectivamente, para o vaso sem anel de reforço com
03 anéis de perfis I 5”x14,8 kg/cm2;

O orçamento desses vasos, feito pela CONFAB Equipamentos, é mostrado na tabela abaixo:

ProdutoVaso sem anel de reforçoVaso com anéis de reforço

Custo R$ 534.130,00 R$ 224.440,00

Este orçamento prevê, além da fabricação, o transporte dos vasos de pressão ao local destinado: Salvador, Bahia,
bairro da Federação.

Anex o

Curva de pressões admissíveis x temperaturas para aço-carbono forjado da norma ANSI B.16.5

Вам также может понравиться