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RESPONSABILIDADE S

SOCIAL E MEIO AMBIENTE


RONALDO MARCOLINO DE SOUZA - 1102468816

ANTONIO FRANCISCO SILVA DE SOUSA - 6448315635

DEIVID AZEVEDO CUNHA – 6656390084

ENERGIAS SUSTENTÁVEIS

RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE

Monografia apresentada ao Curso de Engenharia de


Produção do Centro Universitário Plínio Leite, como
requisito parcial para obtenção de “projeto de
monografia”, sob orientação do Prof. Marcos Migon.

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLÍNIO LEITE

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

RIO DE JANEIRO Nov/2013

II
"Do, every day, the same things and expecting different results
is the greatest proof of insanity".

"Fazer, todos os dias, as mesmas coisas e esperar resultados


diferentes é a maior prova de insanidade".

Albert Einstein

III
RESUMO

Com a crescente preocupação em torno dos problemas com o meio ambiente e devido
aos impactos causados pelas formas tradicionais de geração de energia, vários países
vêm investindo, na tentativa de complementar e transformar seus parques energéticos
com a introdução de fontes alternativas de energia. Com isso o desenvolvimento de
novas fontes de energia na geração complementar de energia “limpa”. Além disso, esta
tecnologia é a ideal para combater o aquecimento global e pode proporcionar o
desenvolvimento sustentável de diversos países ou localidades. Nesse contexto foram
reunidas informações de várias fontes, com a finalidade de mostrar que entre as
tecnologias de energia “limpa”, qual parece ser a mais promissora para sustentabilidade
em médio prazo. Além de contribuir para a redução do consumo de combustíveis
fósseis e com o intuito de reduzir a emissão de gases de efeito estufa e outros efeitos
adversos de poluição.

IV
ABSTRACT

With the growing concern about the problems with the environment and due to the
impacts of traditional forms of power generation, many countries are investing in an
attempt to complement and transform its energy parks with the introduction of
alternative energy sources. Thus the development of new energy sources in additional
generation of "clean" energy. Furthermore, this technology is ideal for combating global
warming and can provide sustainable development of several countries or localities. In
this context information from various sources were combined in order to show that
between the "clean" energy technologies, which seems to be the most promising for
sustainability in the medium term. Besides contributing to the reduction of fossil fuel
consumption and in order to reduce the emission of greenhouse gases and other adverse
effects of pollution gases.

V
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................1
1.1. Ações relacionadas à sustentabilidade..................................................................1
1.2. Benefícios.............................................................................................................2
2. CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL.........................................................................................................2
2.1. Os preparativos para a conferência.......................................................................3
3. A ENERGIA EM FOCO.............................................................................................4
4. ENERGIA RENOVÁVEL..........................................................................................5
4.1. Definição..............................................................................................................5
4.2. Exemplos..............................................................................................................5
4.3. Vantagens do uso..................................................................................................5
5. ENERGIA LIMPA......................................................................................................6
5.1. Conceito de energia limpa....................................................................................6
5.2. Importância...........................................................................................................6
6. ENERGIA SOLAR......................................................................................................7
6.1. Definição..............................................................................................................7
6.2. Vantagens.............................................................................................................7
6.3. Custo e armazenamento........................................................................................7
6.4. Maiores produtores...............................................................................................7
7. ENERGIA EÓLICA....................................................................................................8
7.1. Definição..............................................................................................................8
7.2. Como é gerada......................................................................................................8
7.3. Uso no mundo......................................................................................................8
8. ENERGIA NUCLEAR................................................................................................9
8.1. Introdução.............................................................................................................9
8.2. Entendendo a energia nuclear.............................................................................10
9. ENERGIA GEOTÉRMICA......................................................................................11
9.1. Definição............................................................................................................11

VI
9.2. Transformação em Eletricidade..........................................................................11
9.3. Vantagens e geração...........................................................................................12
9.4. Cuidados na geração...........................................................................................12
10. CONCLUSÃO...........................................................................................................13
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................16
12. LISTA DE ABREVIATURAS..................................................................................18
13. LISTA DE FIGURAS...............................................................................................20
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................22

VII
1. INTRODUÇÃO

Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam
suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das
próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao
desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os
recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo
estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.

1.1. Ações relacionadas à sustentabilidade

- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo


o replantio sempre que necessário.

- Preservação total de áreas verdes não destinadas à exploração econômica.

- Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes
não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;

- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada,


racionalizada e com planejamento.

- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para


diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas
de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.

- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltada para a reciclagem de resíduos


sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo,
possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.

- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de


matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.

2
- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o
desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim
como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.

1.2. Benefícios

A adoção de ações de sustentabilidade garante a médio e longo prazo um planeta em


boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a
humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações,
possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos,
oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

2. CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL

A Conferência das Nações Unidas


sobre Desenvolvimento Sustentável, a
Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de
junho de 2012, na cidade do Rio de
Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e
contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas
décadas.

A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das


Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência foi à renovação do compromisso político com o


desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na

3
implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do
tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência teve dois temas principais:

• A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação


da pobreza; e
• A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

A Rio+20 foi composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho,
aconteceu a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reuniram representantes
governamentais para negociações dos documentos adotados na Conferência. Em
seguida, entre 16 e 19 de junho, foram programados os Diálogos para o
Desenvolvimento Sustentável.

De 20 a 22 de junho, ocorreram o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual


foi confirmada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-
membros das Nações Unidas.

2.1. Os preparativos para a Conferência

A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização


da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das
reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê realizou
sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar
encaminhamento às negociações.

Além das “PrepComs”, diversos países realizaram “encontros informais” para ampliar
as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.

O processo preparatório foi conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos


Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da
China. O Secretariado da Conferência contou ainda com dois Coordenadores-
Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente
de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França.

4
Os preparativos foram complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reuniu
com regularidade em Nova York e decidiu sobre questões relativas à organização do
evento. Fizeram parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da
ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do
Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da
Conferência, também esteve representado na Mesa Diretora.

Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais


tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas
por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparou um texto-base para a
Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual foi negociado em
reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.

3. A ENERGIA EM FOCO

O Brasil é um dos países com maior


participação de fontes renováveis em sua
matriz energética. Em linha com esse
compromisso com o desenvolvimento
sustentável, o Comitê Nacional de
Organização (CNO) da Rio + 20 buscou
soluções orientadas à sustentabilidade também quanto à energia utilizada durante a
Conferência.

A estratégia adotada visou tanto à oferta quanto o consumo. Na oferta, os geradores do


evento utilizaram B20, óleo diesel com 20% de biodiesel. O uso de combustível de
origem renovável representou a redução do consumo de 280 mil litros de diesel de
origem fóssil, o suficiente para abastecer um ônibus por mais de 800 mil quilômetros de
percurso ou uma viagem de ida e volta à Lua.

A utilização de equipamentos eficientes, pelo lado do consumo, também representou


uma ação significativa. Nas áreas temporárias, construídas especificamente para a

5
realização da Rio +20, foram utilizados equipamentos etiquetados pelo Programa
Brasileiro de Etiquetagem nas faixas de mais alta eficiência, como condicionadores de
ar e tecnologias de iluminação como LEDs e lâmpadas fluorescentes de última geração.
A redução do consumo foi estimada em 38 MWh, e corresponde à média de consumo
de energia de 700 residências ao longo do período da Conferência.

O CNO orientou sua cadeia de fornecedores e os gestores dos espaços oficiais a


utilizarem energia de forma eficiente, elétrica ou por combustível. O Comitê também
fez o acompanhamento dos serviços para garantir o cumprimento das especificações
quanto ao uso de equipamentos mais eficientes no consumo de energia.

4. ENERGIA RENOVÁVEL

4.1. Definição

Energia renovável é aquela originária de fontes naturais que possuem a capacidade de


regeneração (renovação), ou seja, não se esgotam.

4.2. Exemplos

Como exemplos de energia renovável, podemos citar: energia solar, energia eólica (dos
ventos), energia hidráulica (dos rios), biomassa (matéria orgânica), geotérmica (calor
interno da Terra) e mareomotriz (das ondas de mares e oceanos).

4.3. Vantagens do uso

Ao contrário dos combustíveis não-renováveis (como os de origem fóssil, por exemplo),


as fontes de energias renováveis, no geral, causam um pequeno impacto (poluição,
desmatamento) ao meio ambiente. Portanto, são excelentes alternativas ao sistema
energético tradicional, principalmente numa situação de luta contra a poluição
atmosférica e o aquecimento global.

6
5. ENERGIA LIMPA

5.1. Conceito de Energia Limpa

Energia limpa é aquela que não libera, durante seu processo de produção ou consumo,
resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa e do aquecimento global. As
fontes de energia que liberam quantidades muito baixas destes gases ou resíduos
também são consideradas fontes de energia limpa.

Principais fontes de energia Limpa:

- Energia eólica - gerada a partir da força do vento.

- Energia solar - gerada a partir dos raios solares.

- Das Marés - gerada através da energia contida nas mares dos mares e oceanos.

- Biogás - biocombustível produzido a partir da mistura gasosa de dióxido de carbono


com gás metano.

- Bicombustíveis - etanol (produzido a partir da cana-de-açúcar e milho), biogás


(produzido a partir da biomassa), bioetanol, bioéter, biodiesel, entre outros.

5.2. Importância

A produção e o consumo de energia de fontes limpas são de extrema importância para a


proteção do meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida das pessoas. Como
não geram gases do efeito estufa (ou geram muito pouco), não favorecem o
aquecimento global do planeta. Por outro lado, como não há queima de combustíveis
fósseis, não há geração de gases poluentes ou resíduos sólidos que podem prejudicar a
saúde das pessoas. A energia limpa é também um importante fator para se garantir o
desenvolvimento sustentável do planeta.

- Atualmente, cerca de 20% da energia gerada e consumida no mundo são provenientes


de fontes limpas (dados de 2011).

7
6. ENERGIA SOLAR

6.1. Definição

Energia solar é aquela proveniente do Sol (energia


térmica e luminosa). Esta energia é captada por
painéis solares, formados por células fotovoltaicas, e
transformada em energia elétrica ou mecânica. A
energia solar também é utilizada, principalmente em
residências, para o aquecimento da água.

6.2. Vantagens

A energia solar é considerada uma fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o
meio ambiente e não acaba.

6.3. Custo e armazenamento

A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois o custo de fabricação e


instalação dos painéis solares ainda é muito elevado. Outro problema é a dificuldade de
armazenamento da energia solar.

6.4. Maiores produtores

Os países que mais produzem energia solar são: Japão, Estados Unidos e Alemanha.

7. ENERGIA EÓLICA

7.1. Definição

Energia eólica é aquela gerada pelo vento. Desde a antiguidade este tipo de energia é
utilizado pelo homem, principalmente nas embarcações e moinhos. Atualmente, a

8
energia eólica, embora pouco utilizada, é considerada uma importante fonte de energia
por se tratar de uma fonte limpa (não gera poluição e não agride o meio ambiente).

7.2. Como é gerada

Grandes turbinas (aero geradores), em formato de cata-vento, são colocadas em locais


abertos e com boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento destas
turbinas gera energia elétrica.

7.3. Uso no mundo

Atualmente, apenas 1% da energia gerada no mundo provém deste tipo de fonte. Porém,
o potencial para exploração é grande. Atualmente, a capacidade eólica mundial é de
238,4 GW (Gigawatts).

Os países que mais geram energia eólica:

1º - China (62,7 mil megawatts)

2º - Estados Unidos (46,9 mil megawatts)

3º - Alemanha (29 mil megawatts)

4º - Espanha (21,6 mil megawatts)

5º - Índia (16 mil megawatts)

6º - França (6,8 mil megawatts)

7º - Itália (6,7 mil megawatts)

8º - Reino Unido (6,5 mil megawatts)

9º - Canadá (5,2 mil megawatts)

10º- Portugal (4 mil megawatts)

Fonte: Relatório de 2011 da Global Wind Energy (capacidade eólica em 15 anos)

- Regiões com ventos freqüentes de 15 km/h são ideais para a instalação de aero
geradores.

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- A geração de energia eólica no mundo aumentou cerca de 1000% nos últimos dez
anos.

- Até o final de 2013, o mundo produzirá cerca de 300 GW de energia elétrica através
de usinas eólicas.

- No dia 15 de junho é comemorado o Dia Mundial do Vento.

8. ENERGIA NUCLEAR

8.1. Introdução

A energia nuclear é aquela liberada através do núcleo dos átomos. Como sabemos,
todos os materiais do nosso planeta são constituídos por minúsculas partes conhecidas
como moléculas. Estas moléculas, por sua vez, são formadas por átomos.

8.2. Entendendo a Energia Nuclear

Os átomos são formados por núcleo e elétrons, que são orbitais, ou seja, gravitam em
torno do núcleo. As partículas que formam o núcleo são unidas por uma força de
atração. Quando uma energia externa é aplicada, o núcleo do átomo é desintegrado,
liberando calor e radiação. O
urânio, em função de suas
características químicas, é o
elemento utilizado para a geração
de energia nuclear nas usinas
atômicas.

Atualmente, vários países possuem


usinas nucleares que produzem
energia. Esta energia é considerada
limpa, pois não polui o meio

10
ambiente, porém o lixo radioativo deve ser armazenado em locais adequados, seguindo
diversas normas rígidas de segurança. O Brasil, por exemplo, possui três usinas
nucleares (uma está inativa) na cidade de Angra dos Reis (Rio de Janeiro). O grande
problema das usinas nucleares é que devem ser tomadas diversas medidas de segurança,
pois em caso de acidente, as conseqüências para o homem e meio ambiente são trágicas
e extremas.

A energia nuclear também é utilizada para a fabricação de bombas nucleares. Vários


países do mundo possuem esta tecnologia, sendo que Estados Unidos e a Rússia
possuem os maiores arsenais nucleares do mundo. O poder de devastação destas
bombas é enorme. Além de provocar a morte de grandes quantidades de pessoas e
causar grande destruição material, provocam diversos tipos de doenças nos
sobreviventes, entre elas o câncer. No final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os
Estados Unidos lançaram bombas deste tipo nas cidades japonesas de Hiroshima e
Nagasaki, causando grande destruição e milhares de mortes.

- O primeiro fenômeno nuclear ocorreu em 1896. O pesquisador H. Becquerel descobriu


a emissão de radioatividade pelo urânio.

- Foi a partir da década de 1950, já conhecendo os efeitos devastadores das bombas


nucleares jogadas em Hiroshima e Nagasaki, que o mundo começou a criar programas
para o uso pacífico da energia nuclear. Foi a ONU quem coordenou este processo,
criando a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) em 1957.

9. ENERGIA GEOTÉRMICA

9.1. Definição

Energia geotérmica, também conhecida como geotermal, é aquela gerada através do


calor proveniente do interior da Terra. Esse calor é transformado, na usina geotérmica,
em eletricidade.

11
Em centrais geotérmicas, o vapor, de reservatórios geotérmicos fornecem a energia que
alimenta os geradores de turbina e produz a eletricidade. A água geotérmica usada é
depois reenviada ao reservatório através de um poço de injeção, para ser reaquecida,
para assim manter a pressão, e suportar o reservatório.

9.2. Transformação em Eletricidade

Em centrais geotérmicas, o vapor, de reservatórios geotérmicos fornecem a energia que


alimenta os geradores de turbina e produz a eletricidade. A água geotérmica usada é
depois reenviada ao reservatório através de um poço de injeção, para ser reaquecida,
para assim manter a pressão, e suportar o reservatório.

Há três formas de utilizar a energia geotérmica:

1. Utilização direta: reservatórios geotérmicos de temperaturas baixas moderadas (20ºC-


150ºC) podem ser aproveitados diretamente para fornecer calor para a indústria,
aquecimento ambiente, termas e outros aproveitamentos comerciais

2. Bombas de calor geotérmicas (BCG): Aproveitam as diferenças de temperatura entre


o solo e o ambiente, fornecendo calor e frio.

3. Centrais Geotérmicas: aproveitamento da direção de fluidos geotérmicos em centrais


a altas temperaturas (> 150 ºC), para movimentar uma turbina e produzir energia
elétrica.

9.3. Vantagens e geração

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A energia geotérmica é considerada uma fonte renovável e limpa, pois gera baixos
índices de poluição no meio ambiente. Pode ser obtida através das rochas secas quentes,
rochas úmidas quentes e vapor quente.

9.4. Cuidados na geração

Este tipo de energia deve ser aproveitado através de medidas cuidadosas com relação ao
meio ambiente, pois pode provocar instabilidade geológica caso seja feita de forma
inadequada. Outra providência é o tratamento de água proveniente das camadas
subterrâneas, pois pode conter grande quantidade de minérios que prejudicam a saúde.

10. CONCLUSÃO

As evidências do aquecimento global forçaram os países a discutir instrumentos para


resolver esse problema, através da representação nas Conferências Mundiais. É uma
questão complexa, que envolve vários protagonistas com interesses distintos e ainda não
se chegou a um consenso na forma de mitigar os efeitos climáticos decorrentes do
crescimento econômico, objetivo do modelo de produção industrial. Resultado do
amadurecimento de propostas, o Protocolo de Kyoto foi um marco no que diz respeito
ao estabelecimento de metas quantitativas de redução de emissões de GEE. Não se tem
dúvidas de que o problema deve ser tratado em nível global, e não restrito a um país ou
região. Uma solução local simplesmente teria o efeito de realocar geograficamente o
problema. Por exemplo, se um país aplicas-se impostos sobre a emissão de GEE,
certamente teria como resultado uma redução local de poluentes, mas haveria um forte
incentivo para realocar a produção para outros países. As metas de redução de emissão
de GEE e o estabelecimento de um mercado de créditos de carbono podem ajudar a
diminuir o efeito de acomodação após o estabelecimento de uma política. Haverá
incentivos para projetos que evitem emissões e que aumentem a eficiência do uso de
recursos. O MDL ofereceu a possibilidade de acompanhamento de indicadores de
emissão de GEE, que por sua vez geram efeitos no clima, objeto de estudo e atenção da
entidade, a UNFCCC, que administra o acordo climático (Protocolo de Kyoto) e o

13
mecanismo de flexibilização (MDL). Houve um esforço em adequar projetos nos países
em desenvolvimento para beneficiar-se do fluxo de investimentos decorrente desse
mecanismo, e, portanto, alguns indicadores estão sendo desenvolvidos, medidos e
acompanhados. De qualquer modo, o incentivo ao uso de fontes eólicas e fotovoltaicas
para a produção de energia elétrica é uma ação que terá frutos no longo-prazo, pois
possibilitará o investimento em pesquisa motivado pela possibilidade de retorno
financeiro. Isso aumentará a oferta e também diminuirá os custos de produção e o da
energia final, alavancando o mercado dessas fontes alternativas. Os projetos MDL
também proporcionarão a difusão tecnológica, ou seja, a transferência de tecnologia
gerada nos países ricos para os países em industrialização. Os dados de projetos MDL
são públicos, mas ainda não estão em formato de fácil extração de dados para realizar
análises quantitativas. Esse é um aspecto importante no estabelecimento de um mercado
de créditos de carbono: monitorar o comportamento dos signatários do tratado. Esse
controle pode ser exercido em nível de representação governamental, com base em
dados agregados, mas também pode ser exercido pela sociedade civil. Confrontar dados
de projetos com a sua execução pode ser feito por indivíduos e organizações, e assim
pode-se avaliar a qualidade dos projetos que são submetidos à aprovação pela Junta
Executiva do MDL e da ação dos países que financiam esses projetos para a obtenção
de RCE’s.Ainda existem questões não concluídas, como a existência de lobbys políticos
que dificultam o estabelecimento de tratados e principalmente, a sua aderência
(compliance). Esse é um fato que deve ser considerado para que um mercado possa ser
estabelecido. Cabe a alguns países, como os da União Européia e o Japão, a liderança no
processo de desenvolvimento de instrumentos, como o MDL, para que as distorções
devido a interesses conflitantes possam ser tratados. Optou-se por um meio-termo: as
metas estabelecidas inicialmente para os países industrializados foi um fator-chave para
que a Federação Russa assinasse o Protocolo de Kyoto e então este passasse a vigorar.
Por um lado, estabelecer metas utópicas incentiva os signatários a não as cumprirem,
por outro, não quantificar objetivos é um caminho para esvaziar os resultados. Nota-se a
ausência de indicadores ambientais e sociais que não se encaixem no tema “emissões de
GEE”. Esses indicadores são importantes para avaliar o impacto de um projeto no
contexto em que se insere. Para avaliar essa questão, cabe notar que quantificar o
resultado de um projeto em termos de redução de emissões de GEE é um desafio em si.

14
Ainda existe a necessidade de aprimorar a metodologia de cálculo, principalmente no
que se refere ao cálculo da linha de base de emissões. Atualizações às metodologias
usadas são publicadas pela Junta Executiva do MDL, pois essa normatização passa por
um processo de amadurecimento. Esta é uma justificativa pela qual os projetos MDL
não consideram uma gama maior de indicadores ambientais e sociais. Outro fator
importante a ser observado é a ausência de indicadores importantes para medir a
redução em emissões de GEE decorrentes da execução do projeto. Do ponto de vista do
investidor, o objetivo é maximizar o retorno do capital, e, portanto, maximizar a
redução em emissões. Dessa maneira, a iniciativa de incluir essas medidas deve partir
da Junta Executiva do MDL, pois se a metodologia não regulamentar o cálculo da
execução do projeto, o gestor do projeto não terá incentivos para reportar esses
indicadores no DCP. Ainda há lacunas com respeito à abrangência dos projetos de
MDL, como por exemplo, a preservação da floresta. O conceito de adicionalidade
adotado pela Junta Executiva do MDL não é adequado para tratar o efeito líquido da
ação de conservar a mata nativa. Aqui se abre uma linha de pesquisa importante, que
trata da necessidade de medir o valor dos serviços ambientais de preservação. A
metodologia de cálculo da linha de base deve ser bem estabelecida,estável, simples e
conhecida pelos agentes econômicos, que nesse contexto são capazes de mensurar o
risco e estabelecer taxas de retorno do investimento mais próximas do efetivado. Isso
pode incentivar novos projetos, além de viabilizar projetos maiores, cujo risco medido
com grande variância é hoje um fator impeditivo de seu financiamento. Alguns detalhes
representados no cálculo da linha de base indicam que há um incentivo para a
implementação de projetos eólicos e fotovoltaicos, notadamente na proporção
recomendada para os fatores de emissão da margem em operação e em construção:
respectivamente 75% e 25% contra 50% e 50% para as outras fontes. Ainda no que se
refere ao cálculo da linha de base, o caso brasileiro merece atenção especial devido ao
grande alcance territorial do Sistema Interligado. O cálculo atual considera macro-
regiões (S-SE-CO e N-NE), o que pode provocar concentração de projetos devido a
linhas de base distintas. Hoje são consideradas as adições de fontes de geração à rede,
mas não são computados os efeitos da construção de linhas de transmissão, assim como
as emissões de execução de projeto. Segmentar em regiões menores pode ajudar a medir
o impacto de um projeto no contexto local, e para isso deve-se aprimorar a coleta e

15
divulgação de dados por fonte, o que permite medir a importação e exportação de
energia por micro-região. Isso poderia viabilizar muitos projetos que têm importância
numa localidade, masque diluídos numa macro-região, têm a sua linha de base
diminuída. Esse é o desafio de “pensar globalmente, agir localmente”. Existe um campo
de estudo para avaliar os projetos em relação a outros indicadores ambientais. Dentro do
contexto do MDL, a inclusão desses indicadores depende da evolução da metodologia,
da aceitação da importância de considerar todos os impactos ambientais e não somente
o impacto climático. Com a ampliação do escopo dos projetos de MDL para englobar
indicadores sociais e ambientais, será possível ampliar o grau de conhecimento para que
melhores decisões possam ser tomadas. Ainda há um longo caminho a trilhar para que
se chegue a um acordo multilateral em que todos os países possam dar a sua
contribuição. É necessário fazer com que o mercado de fontes alternativas de energia
possam competir com igualdade de condições com os combustíveis fósseis, para que a
utilização dos recursos naturais para alimentar o sistema produtivo não tenha como sub-
produto o impacto no clima e no meio-ambiente. Isso depende de amplos debates,
quantificação de metas, controle de processos, da monitoração dos resultados e do
estímulo à adesão aos acordos multilaterais.

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nos últimos anos o Brasil e o mundo vêm demonstrando um grande interesse na


expansão do uso de fontes de energia renovável na matriz energética principalmente
devido a dois fatores: diminuição da dependência de combustíveis fósseis,
principalmente do petróleo e carvão e; as questões ambientais, sendo o aquecimento
global e as metas de redução de emissão de GEE estipulados pelo Protocolo de Kyoto,
os fatores mais relevantes.

O desenvolvimento e o incremento da produção industrial, de forma sustentável,


passam, necessariamente, pelo estabelecimento de uma política energética. O mundo
clama por medidas capazes de promover o crescimento, porém sem agressões à
natureza. É o que se convencionou chamar de desenvolvimento sustentável.

16
Entretanto o desenvolvimento sustentável não deve ser apresentado como um slogan
político. As condições ambientais já estão bastante prejudicadas pelo padrão de
desenvolvimento e consumo atual, deste modo, o desenvolvimento sustentável pode ser
uma resposta aos anseios da sociedade, uma vez que a sustentabilidade consiste em
encontrar meios de produção, distribuição e consumo dos recursos existentes de forma
mais coesiva, economicamente eficaz e ecologicamente viável.

Nesse caso a energia eólica se mostra, sem dúvida, como uma das fontes renováveis que
apresenta maiores vantagens na geração de grandes blocos de energia. Em todo o
mundo, o uso da energia eólica na geração complementar de energia tem sido
amplamente difundido e se espera um crescimento ainda mais significativo para os
próximos anos.

Mesmo apresentando, como toda tecnologia energética apresenta algumas


características ambientais desfavoráveis, conforme visto neste trabalho, o
aproveitamento dos ventos para geração de energia elétrica deve ser encorajado e
algumas destas características podem ser significativamente minimizadas e até mesmo
eliminadas com planejamento adequado e inovações tecnológicas.

Em algumas localidades do Brasil a viabilidade do Projeto de Energia Eólica ainda não


se constitui numa metodologia completa e acabada para avaliação de projetos para o
desenvolvimento sustentável, no entanto fornece subsídios capazes de analisar as
complexas implicações a que um projeto público deve ser submetido, antes da sua
implantação, de forma que o projeto avaliado possa efetivamente beneficiar toda a
sociedade e possa contribuir para a construção de uma sociedade desenvolvida,
inclusiva e solidária com as gerações futuras.

Assim, a energia eólica por ter relativamente baixos impactos ambientais e ter sofrido
uma grande evolução tecnológica nas últimas décadas, vem tendo uma grande queda
nos seus custos de implantação e operação, se tornando assim cada vez mais
competitiva em relação aos outros tipos de fontes alternativas como as pequenas
centrais hidrelétricas e de biomassa. Além disso, a energia eólica apresenta no Brasil
uma grande vantagem que é a sua complementaridade com as hidrelétricas, ou seja, os
períodos em que os reservatórios estão em seus níveis mais baixos coincidem com os

17
períodos de maior intensidade dos ventos, estimulando ainda mais o desenvolvimento
desta tecnologia no país.

Contudo a energia fornecida através dos ventos tem um futuro ainda mais promissor
com a conscientização pública das suas vantagens como fonte renovável de energia e a
progressiva competitividade econômica. As questões ambientais estão cada vez mais
difundidas e atitudes em favor ao meio ambiente estão se tornando parte integrante dos
processos decisórios sob vários aspectos e novas formas de incentivo para compra de
energia renovável estão sendo introduzidos, inclusive no Brasil.

De todo modo, cabe agora observar o desenvolvimento de tais empreendimentos de


modo a dar continuidade à evolução tecnológica da energia eólica no país, tornando o
uso do vento, recurso natural abundante em toda a costa do Nordeste além de outras
regiões, uma das mais importantes alternativas energéticas que, além de possibilitar uma
rápida penetração no fornecimento de energia, também garante uma geração limpa o
qual será ecologicamente bem recebida.

12. LISTA DE ABREVIATURAS

Rio+20

Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável

PREPCOMS

Programação das reuniões do Comitê Preparatório

ZERO DRAFT

Minuta zero em inglês

ONU

Organização das Nações Unidas

LED

18
Light Emitting Diode (Diodo emissor de luz)

MWh

Megawatt hora (São unidades de energia em determinado espaço de tempo)

CNO

Comitê Nacional de Organização

WATTS

Unidade de potência do Sistema Internacional de Unidades

BCG

Bombas de calor geotérmicas

GEE

Gases do efeito estufa

MDL

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

UNFCCC

United Nations Framework Convention on Climate Change

RCE

Redução Certificada de Emissões

DCP

Documento de Concepção de Projeto

Norte

NE

19
Nordeste

Sul

SE

Sudeste

CO

Centro oeste

13. LISTA DE FIGURAS

IMG 001

Página - Imagem Logo Rio+20

Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável

IMG 002

Página - Imagem ENERGIA EM FOCO

Geradores de energia eólica

20
IMG 003

Página - Imagem ENERGIA SOLAR

Painel solar: captação da energia do Sol

IMG 004

Página - Imagem ENERGIA NUCLEAR (Entendendo a Energia Nuclear)

Esquema de reator nuclear do tipo PWR

IMG 005

21
Página - ENERGIA GEOTÉRMICA (Transformação em Eletricidade)

Esquema de funcionamento de energia Geotérmica

14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Meio Ambiente e Sustentabilidade


Autor: André Henrique Rosa; Leonardo F. Fraceto; Viviane Moschini-Carlos
Editora: Bookman
Sustentabilidade na pratica: Fundamentos experiências e habilidades
Autor: Adriana Camargo Pereira; Gibson Zucca da Silva; Maria Elisa Ehrhardt
Carbonari
Editora: Anhanguera Publicações LTDA
SUSTENTABILIDADE: O QUE E O QUE NAO E
Autor: Leonardo Boff
Editora: Vozes
A desgovernança mundial de sustentabilidade
Autor:José Eli
Editora 34
Energia Nuclear e Sustentabilidade

22
Editora: BLUCHER
Autor:Jose Goldemberg
População e Ambiente - Desafios à Sustentabilidade
Editora: BLUCHER
Autor:Jose Goldemberg
WEB - Energia sustentável
http://www.suapesquisa.com/energia/energia_sustentavel.htm
Nov 2013
WEB - Energia Sustentável do Brasil
http://www.energiasustentaveldobrasil.com.br/
Nov 2013
WEB - Eco em casa / Tecnologias ambientais
http://www.ecocasa.com.br/energia-eolica.asp
Nov 2013
WEB - Portal Ambiente Legal é mantido pela AICA
http://www.ambientelegal.com.br/energia-sustentavel-para-a-industria/
Nov 2013
WEB - Fundação de Apoio Institucional Muraki
http://www.muraki.org.br/?q=243-conteudo-21445-amazonas-avanca-em-
pesquisas-de-energia-sustentavel
Nov 2013
WEB - Energias Renováveis
http://energiasalternativas.webnode.com.pt/energias-renovaveis/energia-
geotermica/
Nov 2013
WEB - Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=636&idPerfil=3
Nov 2013
WEB - Comitê Nacional de Organização Rio+20
http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20.html
Nov 2013
Monografia

23
Universidade Federal de Minas Gerais
Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Materiais e Construção
Curso de Especialização em Construção Civil
Em 2008
Autor: Elder Antônio Dadalto
Orientador: Prof. Dalmo Lúcio Mendes Figueiredo
Monografia
Curso de Pós-Graduação do IEE/USP
Área de Concentração: GEstão Ambiental e Negócios no Setor Energético
Autor: Sidney Massami Koto
Orientador: Prof. Dr. Célio Bermann
Em 2009

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