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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA


GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA E DO ESPORTE

MICAEL VERÍSSIMO GUIMARÃES GARÓFALO ARAÚJO

Aprendizagem da Natação:
Aplicação e comparação entre dois estilos de iniciação

São Cristóvão
2018
MICAEL VERÍSSIMO GUIMARÃES GARÓFALO ARAÚJO

Aprendizagem da Natação:
Aplicação e comparação entre dois estilos de iniciação

Trabalho apresentado a Universidade


Federal de Sergipe – UFS, como
requisito para avaliação da disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso II, em
nome do curso de Educação Física
Bacharelado.

Orientador Afrânio de Andrade Bastos.

São Cristóvão
2018
MICAEL VERÍSSIMO GUIMARÃES GARÓFALO ARAÚJO

Aprendizagem da Natação:
Aplicação e comparação entre dois estilos de iniciação

Trabalho apresentado a Universidade


Federal de Sergipe – UFS, como
requisito para avaliação da disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso II, em
nome do curso de Educação Física
Bacharelado.

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________

Orientador: Afrânio de Andrade Bastos

______________________________________________

______________________________________________

São Cristóvão
2018
RESUMO

Introdução: Há diferentes métodos utilizados no ensino da natação. A ordem dos


estilos de nado apresentados aos iniciantes é muito divergente em todo o mundo.
Objetivo: Identificar o estilo facilitador da aprendizagem de adultos iniciantes em
natação. Metodologia: Participaram do estudo 40 pessoas que não sabiam nadar
de ambos os sexos (15 do sexo masculino e 25 do sexo feminino), com idade
média de 23,92 ± 4,08 anos. Foram divididos em dois grupos que participaram de
16 aulas de natação no projeto Nadar da Universidade Federal de Sergipe, o
primeiro grupo teve aulas do estilo crawl e o segundo grupo do estilo peito.
Inicialmente foi aplicado um teste, ficha de observação com 8 parâmetros dos
nados a serem avaliados, e ao final dos 16 encontros foi aplicado novamente o
teste para avaliar a evolução de cada grupo. Resultados: Não foram encontradas
diferenças significativas na comparação da aprendizagem dos dois estilos, foi
encontrada diferença na aprendizagem entre sexos, porém esta diferença só foi
significativa no estilo crawl. O único parâmetro que teve diferença significativa entre
os dois estilos foi o de respiração. Conclusão: Entre os estilos de nado crawl e
peito, ambos trarão evolução da aprendizagem de adultos na natação de maneira
semelhante, sendo que o estilo peito oferece vantagem em uma turma com ambos
os sexos por manter o nível de aprendizagem homogêneo.

Palavras-chave: Natação, Estilo, Nado, aprendizagem, Iniciantes, Peito, Crawl.

ABSTRACT

Introduction: There are different methods to teaching swimming. The swimming


styles is showed to the apprentices is very divergent around the World. Aim:
Identify the easiest swimming style to teaching adults. Sample: Participated in the
study 40 people who could not swim of both sexes (15 males and 25 females), age
average on 23.92 + - 4.08 years. Methodology: They were divided in two groups
that had participated in 16 swim classes they participated in “NADAR” project of the
Federal University of Sergipe the first group had classes in Crawl style and the
second group in Breaststroke. Firstly, the adults took a test which it was used an
observation card with 8 parameters of swimming styles and at the end of 16 classes
they took a test again to compare the results. Results: There are no significant
differences in the comparison between learning of the two styles. There is
difference in learning between genders but this difference was only significant in the
Crawl style. The only parameter that had a significant difference between the two
swimming styles was the way of breathing. Conclusion: Crawl and Breaststroke
styles both will bring increase to swimming classes for example Breaststroke style is
better to a class with both sexes and keep good level of learning.
Keywords: Swimming, style, Swim, Learning, Beginners, Breaststroke, Crawl.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................6
1.1. PROBLEMA DE PESQUISA................................................................................7
1.2. HIPÓTESE............................................................................................................7

1.3. JUSTIFICATIVA...................................................................................................7

1.4. OBJETIVO............................................................................................................8

2. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................8

2.1. DADOS HISTÓRICOS DA NATAÇÃO................................................................8

2.2. ESTILOS DE NADO.............................................................................................9

2.2.1 CRAWL...............................................................................................................9

2.2.2 COSTAS............................................................................................................10

2.2.1 PEITO................................................................................................................12

2.2.1 BORBOLETA....................................................................................................13

3. METODOLOGIA....................................................................................................14

3.1. TIPO DE PESQUISA...........................................................................................14

3.2. AMOSTRA..........................................................................................................14

3.3 INSTRUMENTOS.................................................................................................14

3.4. COLETA DOS DADOS.......................................................................................15

3.5. ANÁLISE DOS DADOS......................................................................................16

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................17

5. CONCLUSÃO........................................................................................................22

6. REFERÊNCIAS......................................................................................................23

8. ANEXOS................................................................................................................25
6

1. INTRODUÇÃO

Diferente dos animais, o homem não tem a capacidade de nadar como uma
habilidade natural, e sim como uma habilidade que precisa ser adquirida. Os
registros desta habilidade datam de mais de 9.000 anos, no deserto da Líbia foi
descoberto um desenho em uma caverna que ilustra a arte de nadar. E três mil anos
antes da nossa era, outra ilustração, o hieróglifo “nadar” mostra uma técnica muito
semelhante ao crawl da atualidade (CATTEAU e GAROFF, 1990).
De acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (2015), no século XIX a natação
tornou-se um esporte. A travessia do canal da Mancha foi um dos acontecimentos
históricos que marcaram a modalidade. A primeira competição oficial de natação
ocorreu na Austrália, em 1858, posteriormente se espelhando pela Inglaterra e
Estados unidos.
Segundo Krug (1985), a natação chegou ao Brasil em Julho de 1897 quando
diversas instituições de ensino passaram a oferecer aulas de natação, praticadas
através dos quatro estilos: crawl, costas, peito e borboleta.
A aprendizagem caracteriza-se, segundo Magiil (1984), como uma mudança
interna no indivíduo, causando uma melhora permanente em seu desempenho,
ocasionada através da prática da ação. Ou seja, a aprendizagem se dá através da
prática, na natação não é diferente, quando um iniciante executa determinada tarefa
na aula de natação, espera-se que este tenha uma melhora nas habilidades
praticadas a cada aula.
A escolha do primeiro estilo de nado a ser aprendido torna-se quase um
problema. Para a maioria dos autores a escolha do primeiro nado depende do
objetivo que almeja, Para um objetivo de desporto competitivo inicia-se pelo crawl,
por ser o estilo mais rápido (HILBRECHT, 1976 apud D’ALBUQUERQUE, 1991).
De acordo com diversos autores, como Lotufo (1952), Palmer (1990) e Klemm
(1982), os professores de natação sempre se preocuparam com o estilo inicial, e por
muitos anos o nado peito foi estilo escolhido para ensinar os iniciantes.
Por causa das vantagens relacionadas à respiração, apontadas no estilo peito
comparado ao crawl, e as vantagens das técnicas de braçadas e pernadas deste
estilo, que segundo Palmer (1990) se relacionam com o movimento natural do
7

desenvolvimento humano de andar e engatinhar, comparada ao peito, este estudo


teve os estilos crawl e peito como objeto de investigação.

1.1. PROBLEMA DE PESQUISA

Dentre os estilos de nados de competição, qual é o estilo que será aprendido


com maior facilidade pelos adultos iniciantes em natação?

1.2. HIPÓTESE

A posição ventral no estilo de nado peito proporciona uma mecânica de


respiração e uma dinâmica de movimento mais favorável, na aprendizagem da
natação de adultos iniciantes.

1.3. JUSTIFICATIVA

A metodologia atual das escolas de natação utiliza principalmente o crawl


como o primeiro estilo para ensinar os alunos iniciantes, porém foi observada grande
dificuldade na aprendizagem da respiração do nado crawl realizada pelos iniciantes
(PALMER, 1990) ocasionando uma demanda de tempo maior para que estes
pudessem aprender e realizar a tarefa, coordenando juntamente com os movimentos
de braços e pernas, por isso o crawl pode não ser o estilo ideal a ser apresentado
inicialmente a esta população.
Segundo Palmer (1990) o nado crawl tem os movimentos de pernada e braçada
mais simples, porém a respiração se dá de uma forma menos natural, sendo
necessário que haja certa velocidade no nado, quase sempre inatingível pelos
iniciantes, para criar uma cavidade na água e assim fazer uma rotação da cabeça
sobre o eixo longitudinal do corpo e inspirar com grande parte do rosto ainda
submerso, este processo para um iniciante no meio aquático pode dificultar a
execução do estilo. O estilo de nado peito é o mais complexo dentre os quatro
nados, tendo a pernada como a maior dificuldade em seu aprendizado, além da
coordenação dos movimentos braçada-pernada-respiração, porém a respiração
8

deste nado é realizada com mais facilidade, sendo executada com a cabeça quase
que totalmente fora da água e posicionada de forma natural em relação ao corpo.

Como se pode observar, a literatura apresenta uma lacuna no entendimento


do melhor nado a ser apresentado ao iniciante. Ao tempo que a mecânica de
deslocamento do nado crawl é considerada mais fácil, a coordenação exigida para
respiração no nado ao mesmo tempo é apresentada como um fator de dificuldade
para o nadador iniciante.

1.4. OBJETIVO

Identificar entre os estilos de natação crawl e peito, qual, a ser ensinado a


adultos iniciantes, proporciona melhor resultado.

.
2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. DADOS HISTÓRICOS DA NATAÇÃO

Segundo Catteau e Garoff (1990), os primeiro registros históricos que fazem


referência ao homem nadando, é de uma ilustração de mais de 9.000 anos antes de
nossa era, encontrado no deserto da Líbia. Outra referência à natação data de 5.000
a.C., são pinturas rupestres da Rocha de Gilf Kebir encontradas no Egito
(LEWILLIE, 1983 apud SAAVEDRA et al., 2003).
Como na Grécia, em Roma a natação fez parte da educação dos romanos, a
água ghegou a ser uma parte mais recreativa, as piscinas com mais de 70 metros de
comprimento eram exemplos disso. (LEWIN, 1983).
Segundo Gomes (1995), a natação é tão antiga quanto o próprio homem.
Saber nadar era uma vantagem, era a ferramenta para enfrentar diversas
dificuldades. De acordo com Lotufo (1952), os chineses e fenícios por volta de 3.000
a.C., por força das circunstâncias, como povo navegador, necessitavam ser bons
nadadores compondo a tripulação em seus barcos, pois faziam longas viagens
marítimas, praticavam natação voluntariamente e muitas vezes por sobrevivência.
9

Em Roma, o método de preparação física do povo se dava através da


natação, Platão afirmava que um homem educado era o cavalheiro que era
alfabetizado e sabia nadar (KRUG, 1985).

2.2. ESTILOS DE NADO

2.2.1. CRAWL

Apesar de existirem registros de milhares de anos, mostrando que povos


antigos já praticavam um nado parecido com o crawl, onde eram ilustrados
nadadores utilizando de uma técnica de membros alternados, o crawl foi
reconhecido apenas no século XX. Uma variação do nado peito sendo executado
inicialmente lateralmente, e depois emergindo um dos braços na recuperação da
braçada (COLWIN, 2000; RODRIGUEZ, 1997).
O estilo crawl pode ser definido como deslocamento humano na água
caracterizado por uma posição ventral do corpo e movimentos alternados e
coordenados dos membros superiores e inferiores, sendo o movimento dos
membros superiores uma circundução completa e um afastamento anteroposterior
alternado dos membros inferiores, com uma rotação da cabeça, coordenado com os
membros superiores para realizar a inspiração (ARELLANO, 1992).
Já Colwin (2000) diz que o estilo crawl é caracterizado através da
coordenação do tempo da braçada e suaves transições entre o movimento de um
braço e outro. O corpo assume alinhamentos hidrodinâmicos, devido às sequências
de mudança do nado, que reduzem a resistência e prolongam o deslize que cada
braçada produz.
A posição do corpo no nado crawl deve ser mantida na superfície da água na
horizontal, utilizando do auxilio da braçada e pernada para conseguir esse feito.
A Braçada do nado crawl se divide por dois momentos, recuperação
e.propulsão, e estes momentos são divididos em ações que, segundo Palmer
(1990), a fase propulsiva é dividida em agarre, tração e empurre, e a fase de
recuperação é dividida em desmanchamento, recuperação fora da água e entrada.
Já para Catteau e Garoff (1990), subdivide o momento propulsivo apenas em tração
e empurre.
10

A Pernada do crawl tem um papel muito importante no equilíbrio, mantendo o


corpo na horizontal e alinhado, o movimento das pernadas é executado com os
membros estendidos, e movimentos alternados partindo do quadril, e se da no plano
vertical. No momento da batida das pernas, os pés devem manter-se na posição de
flexão plantar, sendo que na batida descendente a extensão da articulação do
tornozelo é auxiliada pelas forças de pressão hidrodinâmica (CATTEAU e GAROFF,
1990; PALMER, 1990).
A Respiração deve ser feita no tempo certo, pois de acordo com Catteau e
Garoff (1990) entre o final do impulso e inicio da recuperação os músculos
peritorácicos não estão contraídos, facilitando assim a respiração diafragmática. O
movimento deve ser feito através da rotação da cabeça sobre o eixo longitudinal do
corpo, mas para isso depende da onda na água gerada pelo avanço da cabeça.
A coordenação do crawl será desenvolvida naturalmente com a prática, os
principais erros técnicos estão ligados à respiração, que depende da velocidade do
nadador para criar uma cavidade na água para q a respiração seja feita apenas com
a rotação da cabeça, os iniciantes tentam respirar olhando para frente para se
orientar, e deve-se adotar seis batidas de pernas para cada ciclo de braçadas aos
iniciantes (PALMER, 1990).

2.2.2. Costas

O surgimento do estilo costas ocorreu com o nado sobre o dorso do corpo


realizando braçadas de forma simultânea. Segundo Rodriguez (1997), o americano
Habner, modificou a pernada, antes feita como uma pedalada, deixando as pernas
estendidas e o movimento dos braços alternado, este estilo foi chamado de crawl de
costas, sofreu alguns ajustes da técnica nos anos seguintes, mas não varia sua
técnica em excesso até a atualidade.
O estilo costas pode ser definido como, deslocamento humano na água
caracterizado por uma posição dorsal do corpo e movimento alternado e coordenado
dos membros superiores e inferiores, sendo o movimento dos membros superiores
uma circundução completa, e um afastamento anteroposterior alternado dos
membros inferiores, existindo um giro no eixo longitudinal durante o nado
(ARELLANO, 1992).
11

A Posição do corpo no estilo costas deve revelar seu peito plano e horizontal
e ao nível da superfície da água, o quadril permanecendo ligeiramente abaixo desta
superfície e a cabeça alinhada ao corpo com o olhar para cima ou suavemente
direcionado aos pés (PALMER, 1990).
Como no crawl, há divisões no movimento da braçada, denominadas por
Catteau e Garoff (1990), como recuperação (lateral e vertical) e fase motora (tração
e empurre), Palme (1990), utiliza os mesmos critérios do crawl para a divisão dos
momentos da braçada do estilo costas, que são fase propulsiva (agarre, tração e
empurre) e fase de recuperação (desmanchamento, recuperação fora da água e
entrada).
A pernada do nado costas é muito semelhante a do nado crawl, é utilizada
para dar propulsão ao nado e equilíbrio ao corpo. A diferença entre as pernadas dos
dois estilos é o momento de maior propulsão, onde na pernada do estilo costas
ocorre na parte ascendente e não na descendente como acontece no crawl (Catteau
e Garoff, 1990; Palmer, 1990).
Segundo Catteau e Garoff (1990), a emersão do nariz quase que por tempo
integral, faz parecer que não tem regras para a execução da respiração, portanto de
acordo com os autores, a inspiração começa quando inicia o movimento de
recuperação aérea dos braços.
A coordenação do estilo costas segue a mesma lógica do estilo crawl, o qual
o número de pernadas para cada ciclo será desenvolvido naturalmente e a depender
da velocidade do nado.
O problema do estilo costas para iniciantes é, segundo Catteau e Garoff
(1990), o posicionamento do corpo, que dificulta a aprendizagem de iniciantes, pois
estes se perdem na orientação e acabam flexionando a cabeça, encostando o
queixo no peito para conseguir se orientar, e naturalmente aumenta a resistência
frontal ocasionando a submersão do corpo.
Palmer (1990), já descreve o problema da iniciação através do nado costa
sendo a onda formada em torno da cabeça, a qual pode cobri-la e levar água ao
rosto, olhos e nariz, que para um iniciante pode ser muito aflitivo além da falta de
orientação.
12

2.2.3. Peito

O peito é o estilo mais antigo praticado em competições, por muito tempo foi o
estilo escolhido para ser ensinado aos iniciantes, segundo Klemm (1982) no ensino
a principiantes, deve-se dar preferencia ao estilo peito, pois neste estilo o impulso de
flutuação é relativamente grande, as possibilidades de respiração são boas, o nado
peito proporciona segurança e resistência e quando se domina o nado peito, os
outros estilos são aprendidos rapidamente e sem dificuldade.
O estilo peito pode ser definido como, deslocamento humano na água caracterizado
por uma posição ventral do corpo e movimento simultâneo, simétrico e coordenado
das extremidades superiores e inferiores, o movimento dos membros superiores
forma uma trajetória circular e o o dos membros inferiores um chute com a planta
dos pés, com um movimento ascendente e descendente dos ombros e quadris que,
coordenado com os membros superiores permite realizar a inspiração (Arellano,
1992).
A posição do corpo no estilo peito deve manter a água na linha das a linha do
cabelo deve se manter no nível da água, exceto durante a inspiração, os ombros
devem estar alinhados à superfície da água, o quadril não deve passar de alguns
centímetros abaixo da mesma superfície, os calcanhares não devem emergir
(PALMER,1990; CATTEAU e GAROFF, 1990).
Segundo Palmer (1990), a braçada do estilo peito é a menos propulsiva
dentre os 4 estilos, e a recuperação submersa é prejudicial à eficiência da propulsão
do estilo. No inicio do movimento, os braços devem estar unidos e estendidos a
frente do corpo a aproximadamente 10 cm abaixo da superfície da água, com os
dedos unidos e os polegares se tocando.
O movimento da braçada divide-se em pegada, quando a mão rotacional para
fora e para baixo, os punhos levemente flexionados, executando um movimento
acelerado para fora para baixo e para trás, a próxima fase do movimento da braçada
é a puxada, quando as palmas das mãos que estavam voltadas para fora se viram
para dentro e o cotovelo flexiona voltado para cima, em seguida a fase da remada,
que acontece na linha dos ombros, onde as mãos voltadas para dentro fazem o
movimento de aproximação logo abaixo do peito iniciando a recuperação.
A pernada do estilo peito é dividida em duas fases por Catteau e Garoff
(1990), a recuperação, quando há o relaxamento dos membros inferiores, os
13

calcanhares quase se unem, e ocorre a flexão dos joelhos. A segunda fase, ação
motora, inicia quando a flexão dos joelhos atinge o limite, os pés se direcionam com
as pontas para fora, os joelhos se afastam até igualar a largura do quadril e
estendendo o joelho projetando os pés para trás em um movimento de semicírculo
para cada perna.
A respiração pode ser executada em todos os ciclos de braçada, a inspiração
deve ser feita com a fase “pegada” do movimento da braçada, pois ao final da
inspiração os ombros do nadador tendem a afundar iniciando o processo de
expiração que se finda ao término da fase de recuperação da braçada.
(PALMER,1990)

2.2.4. Borboleta

O estilo Borboleta surgiu a partir de uma variação da recuperação da braçada do


nado peito, anos mais tarde surgiu o movimento ondulatório, com isso a F.I.N.A
distinguiu as provas do estilo peito do estilo borboleta.(RODRIGUEZ, 1990).
O estilo borboleta pode ser definido como deslocamento humano na água
caracterizado por uma posição ventral do corpo e movimento simultâneo e
coordenado dos membros superiores e inferiores, sendo o movimento dos membros
superiores como uma circundução completa e o dos membros inferiores um batido;
com uma ondulação de todo o corpo que, coordenada com os membros superiores
permite realizar a inspiração (Arellano, 1992).
Apesar de ter surgido a partir do estilo peito, as técnicas de braçadas e
pernadas são muito similares às técnicas do crawl.
A braçada do Borboleta acontece de forma simultânea, são divididas em 2
fases, propulsão e recuperação, e estas são divididas em 3 movimentos segundo
Catteau e Garoff (1990), que são agarre, tração e empurre para a fase propulsiva e
desmanchamento, recuperação fora da água e entrada na fase de recuperação.
O movimento da pernada também é simultânea, porém é originada por uma
ondulação do corpo do nadador. A pernada do estilo borboleta além de propulsiva
serve para erguer a extremidade do corpo do nadador, são realizadas 2 pernadas
para cada braçada, o início do movimento da primeira pernada acontece na puxada
dos braços e a pernada seguinte acontece depois do nadador ter mergulhado de
volta na água (PALMER, 1990).
14

3. METODOLOGIA

3.1. TIPO DE PESQUISA


Esse trabalho caracteriza-se como pesquisa quantitativa de natureza aplicada
e de caráter experimental. Segundo Andrade (2006), é um tipo de pesquisa feita por
amostragem e se considera que os resultados válidos para uma amostra serão
válidos também para a população.

3.2. AMOSTRA
Inicialmente a amostra foi composta por 50 pessoas que se inscreveram no
projeto Nadar, do Departamento de Educação Física, da Universidade Federal de
Sergipe, foram inscritos por ordem de chegada, sendo impossibilitas de se
inscreverem as pessoas com menos de 18 anos; pessoas que já tiveram aula de
natação; e aquelas portadoras de alguma deficiência física ou motora.
Foram excluídas da pesquisa àquelas que faltaram mais de 2 aulas
consecutivas ou que não atingiram 75% da presença nos 16 encontros, e os
participantes que não compareceram aos testes.
Resultando em 40 participantes, 15 do sexo masculino e 25 do sexo feminino,
com idade média de 23,92 +- 4,08 anos, divididos em 2 grupos, que tiveram aulas de
crawl e peito.

3.3. INSTRUMENTOS

Foi utilizado, para mensurar as habilidades dos participantes no pré-teste e pós-


teste, uma ficha de observação contendo oito parâmetros a serem avaliados. Ficha
esta criada e utilizada por D’Albuquerque (1991) em seu estudo para investigar a
transferência de aprendizagem do nado crawl para o nado borboleta. Este
instrumento foi adaptado para o nado peito e sua técnica.

Parâmetros para o crawl:


1. Posição do corpo;
2. Trabalho de pernas;
3. Braços – Fase aérea;
4. Braços – Fase aquática;
15

5. Braços fase aquática;


6. Respiração;
7. Coordenação braço e perna;
8. Coordenação braço e respiração.

Parâmetros para o peito:


1. Posição do corpo;
2. Trabalho de pernas;
3. Braços – Fase recuperação;
4. Braços – Fase pegada;
5. Braços fase puxada;
6. Respiração;
7. Coordenação braço e perna;
8. Coordenação braço e respiração.

Assim como no estudo de D’Albuquerque (1991), foi atribuído ao nadador um


conceito variando de insuficiente (I) a Ótimo (O), passando por Bom (B) e Muito Bom
(MB). Para facilitar a análise dos resultados esses conceitos literais foram
convertidos em numéricos, respectivamente 0, 1, 2 e 3 correspondentes a I, B, MB,
O. Podendo o conceito final do desempenho global de cada nadador variar de 0 a
24.
Para melhor avaliação de cada item da ficha de observação, foi feita uma
gravação de imagens, utilizando a câmera de um smartphone da marca Motorola,
modelo XT1543, software android 6.0, onde foi capturado em vídeo o teste de cada
nadador em um ângulo lateral, fora da piscina.

3.4. COLETA DE DADOS


No primeiro encontro, foram explicados os objetivos da pesquisa e entregue
duas cópias do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) a todos os
participantes, os quais leram assinaram e devolveram uma das cópias. Foi realizado
também o pré-teste, onde os participantes tinham o objetivo de atravessar, um a um
os 16 metros referentes à distância da lateral da piscina, esta contendo 1,90m de
profundidade e 25m de comprimento.
16

Nas aulas estiveram presentes o pesquisador e 3 voluntários do curso de


educação física – bacharelado da UFS.
Os 50 inscritos foram divididos em dois grupos de 25 pessoas, o primeiro
grupo teve aulas voltadas para o ensino do estilo crawl e o segundo grupo para o
ensino do estilo peito. Em 2 meses foram realizados 16 encontros, com a frequência
de 2 aulas por semana, com intervalo de pelo menos 72 horas entre cada aula.
No primeiro dos 16 encontros, além do pré-teste, foi apresentada a área da
piscina, e passadas as orientações para todos os participantes. O segundo e terceiro
encontro foram realizados exercícios de adaptação ao meio aquático, como
respiração, alcançar o fundo da piscina e atravessar a piscina saltando com a ajuda
dos braços. A partir do quarto encontro foram feitas atividades especificas para cada
estilo.
Cada aula teve duração de uma hora, as aulas eram compostas por 5 minutos
de alongamentos, nos 45 minutos seguintes atividades específicas para cada estilo,
e 10 minutos finais eram utilizados como tempo livre, portanto obrigatório, tempo
este que poderia ser usado para continuar fazendo as atividades da aula, tirar
dúvidas com os monitores ou saltar da borda e das plataformas de 1, 3 e 5 metros
visando melhor adaptação ao meio aquático.
Ao final dos 16 encontros, foi realizado o pós-teste, este teve as mesmas
características do pré-teste, atravessar os 16 metros referentes a largura da piscina,
sem tocar o chão ou a lateral dela, utilizando o estilo que foi aprendido nas aulas.

3.5. ANÁLISE DE DADOS

Para a comparação entre grupos a idade, sexo e estilo foi utilizado o teste T
de Student para duas amostras independentes, e para analisar a aprendizagem foi
utilizado o teste T de Student para amostras pareadas. Os dados foram analisados
através do programa estatístico SPSS 20.0 IBM e foram considerados significativos
valores de p≤0,05.
17

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Analisando a tabela 1 constata-se que todos os participantes do estudo


obtiveram melhoras significativas com as aulas de natação.
No pré-teste, nenhum dos participantes concluiu a tarefa de atravessar os 16
metros da piscina sem tocar o chão ou a borda, por isso receberam notas 0 em
todos os parâmetros avaliados, no pós-teste a média dos 2 grupos foi de 10,97 +-
5,18, o nível de significância foi definido em 0,05.

Tabela 1 – Evolução dos participantes demonstrado através da média e desvio padrão do


pré e pós-teste.

Teste N Média Desvio Padrão p


Pré-teste 40 0,00 0,00
0,001*
Pós-teste 40 10,97 5,18
* Diferença estatisticamente significativa para p≤0,05

O total das notas individuais dos participantes foram classificadas em 4


categorias, insuficiente (0 a 7 pontos), bom (8 a 15 pontos), muito bom (16 a 23
pontos) e ótimo (24 pontos), 4 participantes dos dois grupos tiveram o nado
considerado “insuficiente”, sendo que dois de cada estilo não atravessaram os 16
metros, resultando em 0 pontos. Na classificação “bom” tiveram 15 nadadores do
grupo crawl e 9 do grupo peito. Com escore “muito bom” foram 2 do grupo crawl e 6
do grupo peito. Nenhum participante do estudo conseguiu atingir nota máxima em
todos os parâmetros para poder ser classificado como “ótimo”. Na Figura 1 pode ser
visto em forma de porcentagem.
18

80.00%
70.00%
60.00%
50.00%
40.00% crawl

30.00% peito

20.00%
10.00%
0.00%
INSUFICIENTE BOM MUITO BOM ÓTIMO

Figura 1 - Distribuição em porcentagem dos participantes por categoria com


a nota do pós-teste em cada estilo de nado.

É interessante ressaltar que conhecer o nível inicial de desenvolvimento e


conhecimento do seu aluno é fundamental para poder planejar e avaliar os passos
posteriores de uma ação metodológica.
Há inúmeras propostas de avaliação na literatura para a aquisição de dados
referentes ao treinamento da natação que verificam o progresso dos alunos e os
qualificam em diferentes níveis (KAIBER, 2004). Corazza et al. (2005) descreve uma
proposta de avaliação dos elementos: introdução do rosto na água, deslocamento
submerso, flutuação em decúbito ventral foco deste estudo e flutuação em decúbito
dorsal.
Estas avaliações visam verificar a familiaridade que o sujeito tem com o meio
líquido. A proporcionalidade referida deve-se ao fato de que os elementos avaliados
devem pertencer ao momento de adaptação. Contudo, a natação não é efetuada
com movimentos dissociados, não se executam os movimentos dos braços
dissociados dos movimentos das pernas dissociados da respiração. Elementos
estes que estiveram na análise do nado peito, por exemplo, neste estudo.
A natação é um conjunto de capacidades executadas simultaneamente.
Dessa maneira, acredita-se que um teste que vise avaliar se o aluno está ou não
familiarizado/adaptado ao meio líquido deve englobar capacidades simultâneas e
não dissociadas. Sendo assim, acredita-se que um teste ideal para o momento de
adaptação ao meio líquido seja aquele que englobe todos os elementos
19

sequencialmente, sem pausas ou interrupções, neste estudo procuramos tomar este


cuidado para não falhar ao inferir níveis de aprendizado dos alunos iniciantes.
Na Tabela 2 é mostrado o resultado da comparação entre a aprendizagem
dos dois grupos estudados após as 16 aulas. Adotando o nível de significância em
95%, não houve diferença na aprendizagem dos grupos, O grupo crawl obteve uma
média de 10,42 +- 4,58 e a média do grupo peito foi 11,57 +- 5,84

Tabela 2 - Comparação na aprendizagem dos grupos após a intervenção.

Estilo N Média Desvio Padrão p

Crawl 21 10,42 4,58


0,491
Peito 19 11,57 5,84

As investigações em ciências do esporte sustentam-se frequentemente em


inferências baseadas na declaração de um valor estatisticamente significativo, ou
não significativo, com base no valor de p que deriva dos testes de hipótese nula.
Considerando que os estudos são iminentemente amostrais, o recurso aos testes de
hipótese nula apenas possibilita estimar os valores verdadeiros (população) das
estatísticas utilizadas (MARCELINO, PASQUARELLI e SAMPAIO, 2016).
Contudo, tem crescido a evidência, em diversas áreas do conhecimento, de
que esta abordagem origina frequentemente interpretações confusas e até erradas.
Para ultrapassar esta limitação têm surgido recentemente recomendações no
sentido de sustentar as análises estatísticas com abordagens que recorram a
interpretações mais intuitivas e mais práticas, baseadas sobretudo nas magnitudes
(certezas/incertezas) dos valores verdadeiros encontrados. Com o intento de
fornecer pistas alternativas aos desenhos metodológicos recorrentemente utilizados
na investigação em ciências do esporte (MARCELINO, PASQUARELLI e SAMPAIO,
2016).
O conhecimento desta argumentação é necessário para poder apresentar o que
consideramos importante sobre este tópico analisado. Mesmo não encontrando
diferenças significativas, mas baseado nos estudos citados queremos apontar uma
tendência melhor no desenvolvimento do nado peito.
20

Talvez pela dinâmica de movimento em relação ao meio líquido e a mecânica


facilitada na respiração junto com a divisão das forças entre braços e pernas, como
demonstra a figura abaixo, tenha sido este o motivo para encontrarmos um
desenvolvimento melhor no nado de peito em comparação com o nado crawl.

Figura 2 – Tabela de comparação dos estilos de natação.


Fonte: https://guiafitness.com/estilos-de-natacion.html

Na comparação da aprendizagem da natação entre homens e mulheres


(Tabela 3), houve uma diferença significativa, mostrando que os homens aprendem
a nadar mais rápido do que as mulheres, essa diferença só foi encontrada no estilo
crawl (Tabela 4).

Tabela 3 - Comparação entre sexo na aprendizagem da natação.

Sexo N Média Desvio Padrão p

Feminino 25 9,28 5,16


0,006*
Masculino 15 13,80 3,94
* Diferença estatisticamente significativa para p≤0,05

Tabela 4 - Comparação entre sexo na aprendizagem da natação relacionado ao


estilo.
Estilo Sexo N Média Desvio p
Padrão
Feminino 16 9,43 4,70
Crawl 0,021*
Masculino 5 13,60 2,40
Feminino 9 9,00 6,18
Peito 0,072
Masculino 10 13,90 4,65
* Diferença estatisticamente significativa para p≤0,05
21

Na figura 3, pode ser identificado que o único parâmetro que obteve diferença
significativa foi no sexto item, referente à respiração, o grupo crawl obteve nota
média 1,05 +- 0,86 já o grupo peito teve média 1,79 +- 1,09, nenhum os outros sete
parâmetros não apresentaram diferenças estatisticamente significativa.

Figura 3 – Comparação da média +- desvio padrão de cada


Parâmetro avaliado dos grupos crawl e peito. * P ≤ 0,05.

No estudo de ROSSI et al. (2009), pôde-se observar que, dentre os fatores


que proporcionaram maiores dificuldades ao iniciar a natação, a respiração teve
grande destaque, sendo apontada por quase 80% das mulheres e 60% dos homens
participantes daquele estudo, como fator que interfere no processo de
aprendizagem. O que podemos deduzir apesar das limitações do estudo é que
justamente pelo desenvolvimento do estilo crawl como princípio básico de
aprendizagem do nado, que ocorreu esta dificuldade.
Este estudo por comparar o estilo peito com o crawl e discutir sobre a
facilidade da respiração no nado peito, pelo seu posicionamento mais favorável,
talvez tenha sido o fator que proporcionou encontrarmos diferenças significativas
para este parâmetro.
22

5. CONCLUSÃO

Este estudo indica que o ensino da natação para adultos principiantes, pode
ser realizado através de qualquer dos estilos analisados, crawl ou peito, pois os
resultados da aprendizagem destes indivíduos serão equivalentes, portanto o
primeiro estilo a ser apresentado a esta população não é determinante para uma
aprendizagem melhor.
O estudo mostrou que os homens conseguem melhores resultados no estilo
crawl comparados às mulheres. Através deste resultado podemos entender que as
mulheres precisam de mais tempo para aprender o estilo, portanto em uma turma
com ambos os sexos, o estilo peito pode ser a melhor escolha, levando em
consideração a homogeneidade da aprendizagem da turma.
O estilo peito apresenta vantagem sobre o crawl quando os comparamos
utilizando como parâmetro a respiração, esta foi a técnica que obteve diferença
significativa e isso ocorre devido a mecânica do nado peito que favorece a saída da
cabeça da água, facilitando o ato da respiração. Por outro lado, a dificuldade na
coordenação dos movimentos evitou que esse nado tivesse maior efetividade que o
crawl.
23

6. REFERÊNCIAS

ANDRIES JUNIOR, O.; PEREIRA, M. D.; WASSAL, R. de C. Natação Animal:


Aprendendo a nadar com os animais. São Paulo: Manole, 2002.

ARELLANO, R. Avaliação da força propulsiva em natação e sua relação com o


treinamento da técnica. Tese Doutoral. Universidade de Granada. 1992.

CATTEAU, R. e GAROFF, G. O ensino da Natação. São Paulo: Manole, 1990.

COMITÊ OLÍMPICO DO BRASIL, 2015. Disponível em


https://www.cob.org.br/pt/Esportes/natacao. Acesso em 28 novembro de 2017.

CORAZZA, S. T. et al. Propriocepção e a familiarização ao meio líquido.


Efdeportes, ano 10, n82, 2005. Disponível em
http://www.efdeportes.com/efd82/propio.htm. Acesso em 17 janeiro de 2018.

D’ALBUQUERQUE, S. M. A transferência como elemento facilitador da


aprendizagem do nado borboleta em sequência imediata à aprendizagem do
crawl. 1. Reimpressão. Goiânia, CEGRAF/UFG, 1991.

GOMES, W. D. F. Natação uma alternativa metodológica. Rio de Janeiro: Sprint,


1995.

KLEMM, F. Ensino de natação ao principiante. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1982.

KRUG, D. F. Aprendendo a Nadar. Rio de Janeiro: Refil, 1985.

LEWIN, G. Natação. Madri. Augusto Pilha: Teleña, 1979.

LOTUFO, J.N. Ensinando a nadar. 8 ed. São Paulo: Brasipal, 1952.

MARCELINO, R.; PASQUARELLI, B. N.; SAMPAIO J. Inferência Baseada em


Magnitudes na investigação em Ciências do Esporte. A necessidade de romper
com os testes de hipótese nula e os valores de p. Rev. Bras. Educ. Fís. Esporte
manuscript no. RBEFE-2016-0224 (DOI: will be inserted by hand later) 2016.

PALMER, M. L. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990.

REYES, R. Evolução da natação espanhola através dos campeonatos de


natação de inverno e verão desde 1977 a 1996. Tese Doutoral. Universidade das
Palmas de Grande Canária, 1998.

RODRÍGUEZ, L. História da natação e evolução dos estilos. Natação, Saltos e


Waterpolo, 19 (1), 38-49. São Paulo: Manole, 1990.
24

ROSSI, A. M. M.; DUARTE. C. P.; CARNEIRO, L. B. A.; CARVALHO L. F. Fatores


que influenciam no processo de iniciação ao aprendizado da natação para
adultos. Pós-graduação em Educação Física – UGF. 2009. Disponível em:
http//www.ceap.br/material/MAT18022008154127.pdf. Acesso em 17 janeiro de
2018.

SAAVEDRA, J. M.; ESCALANTE, Y. RODRÍGUEZ, F. A. La evolución de la


natación. Efdeportes, ano 9, n66, 2003. Disponível em
http://www.efdeportes.com/efd66/natacion.htm. Acesso em 28 novembro de 2017.

Tabla de comparación de los estilos de natación. Disponível em


https://guiafitness.com/estilos-de-natacion.html. Acesso em 17 janeiro de 2018.
25

ANEXO 1 – TCLE

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


Eu, ________________________________________________________________
estou sendo convidado(a) a participar de um estudo denominado: Aprendizagem da
Natação: Aplicação e comparação entre dois estilos de iniciação. Cujo objetivo é :
Identificar o estilo facilitador da aprendizagem de adultos iniciantes em natação.
A minha parte no referido estudo será no sentido de participar de 16 aulas
práticas de natação, onde serão avaliada as técnica antes e depois da intervenção.
Fui alertado(a) que, da pesquisa a se realizar, posso esperar alguns
desconfortos, como, dores articulares, musculares durante e após as aulas, como
em qualquer outra modalidade esportiva, além de dificuldade respiratória causada
por aspiração de líquido.
Estou ciente de que minha privacidade será respeitada, ou seja, meu nome
ou qualquer outro dado ou elemento que possa, de qualquer forma, me identificar,
será mantido em sigilo.
Também fui informado(a) que posso me recusar a participar do estudo, ou
retirar meu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar, e se, desejar
sair da pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo.
Os pesquisadores envolvidos com a referida pesquisa são Prof. Dr. Afrânio Bastos
de Andrade¹ e Micael Veríssimo Guimarães Garófalo Araújo² e com eles poderei
manter contato pelos telefones (79)98117-6266¹ e (79)998665202².
É assegurada a assistência durante toda a pesquisa, bem como me é
garantido o livre acesso a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre
o estudo e suas consequências, enfim, tudo o que eu queira saber antes, durante e
depois da minha participação.
Enfim, tendo sido orientada quanto ao teor de todo o aqui mencionado e
compreendido a natureza e o objeto do já referido estudo, manifesto meu livre
consentimento em participar, estando totalmente ciente de que não há nenhum valor
econômico, a receber ou a pagar, por minha participação.
Declaro que concordo em participar deste estudo. Recebi uma cópia deste
termo de consentimento livre e esclarecido e me foi dada a oportunidade de ler e
esclarecer as minhas dúvidas.

São Cristóvão, __/__/ 2017.

__________________________ ______________________ _____________


Assinatura do sujeito da pesquisa documento de identidade telefone
26

ANEXO 2 – FICHA DE AVALIAÇÃO CRAWL E PEITO, E SEUS CRITÉRIOS DE


AVALIAÇÃO.

Nome do aluno:
idade:
sexo:
Distância

PADRÕES

O MB B I
DADOS A SEREM OBSERVADOS - CRAWL
1. POSIÇÃO DO CORPO: na horizontal, paralela à
16m superfície da água com rolamento do tronco em torno
de seu eixo longitudinal.
2. TRABALHO DE PERNAS: movimentos alternados, a
16m partir dos quadris. Joelho estendido na fase
descendente e flexionado na fase ascendente.

3. BRAÇOS - FASE AÉREA: em relaxamento, mãos


16m soltas, cotovelo mais alto que a mão, dorso da mão
voltado para a frente.
4. BRAÇOS - FASE AQUÁTICA: execução correta do
sistema alavanca. APOIO: movimento para o lado e
16m para baixo (agarre); TRAÇÃO: palma da mão para trás,
cotovelo alto; Empurrão braço junto ao corpo,
extensão do ante-braço; SNAP.
5. BRAÇOS - FASE AQUÁTICA: movimento executado
pelo dedo médio, em relação à linha média do corpo:
16m
um "S" normal com o braço esquerdo e um "S"
invertido com o braço direito.
6. RESPIRAÇÃO: a inspiração é feita após o giro da
16m cabeça por mera rotação do pescoço, estando a boca
na cavidade da água formada pela onda.
7. COORDENAÇÃO BRAÇO E PERNA: 2, 4 ou 6
16m percussões diretas ou 2 cruzadas para o ciclo de
braçada.
8. COORDENAÇÃO BRAÇOS E RESPIRAÇÃO: inspiração
16m se inicia quando o braço termina completamente sua
tração.
O = ÓTIMO MB = MUITO BOM B = BOM I = INSUFICIENTE
27

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CRAWL

O “ÓTIMO” sempre significará que o movimento é tal qual o estabelecido na ficha de


observação e o “INSUFICIENTE” sempre significará que não se preencheu nenhum
requisito estabelecido na ficha de observação.

1. POSIÇÃO DO CORPO
Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: com pouquíssimo rolamento do tronco em torno de seu eixo longitudinal;
Bom: Com a cabeça muito alta;

2. TRABALHO DE PERNAS
Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com pequena flexão da perna sobre a coxa no movimento ascendente;
Bom: com os pés saindo totalmente fora d’água;

3. BRAÇOS: FASE AÉREA


Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com os braços contraídos;
Bom: Com os braços contraídos e a mão mais alta do que o cotovelo;

4. BRAÇOS: FASE AQUÁTICA


Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com o braço afastado do corpo e sem a finalização do movimento;
Bom: Com as mãos afastadas da linha média do corpo;
28

5. BRAÇOS: FASE AQUÁTICA


Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Iniciando o movimento com a mão para fora da linha do ombro;
Bom: com o braço direito executando um “S” não inveritdo;

6. RESPIRAÇÃO
Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com o giro retardado da cabeça para a inspiração;
Bom: Com elevação exagerada da cabeça para inspiração;

7. COORDENAÇÃO BRAÇO E PERNA


Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Descoordenando as batidas de pernas;
Bom: sem efeito propulsivo;

8. COORDENAÇÃO BRAÇO E RESPIRAÇÃO


Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com a inspiração não coincidindo com a finalização;
Bom: inspirando no inicio do empurrão;
;
29

Nome do aluno:
idade:
sexo:
Distância

PADRÕES

O MB B I
DADOS A SEREM OBSERVADOS - PEITO
1. POSIÇÃO DO CORPO: a parte de cima da cabeça deve estar fora da
16m água, os quadris, pernas e pés logo abaixo da linha da superfície.
2. TRABALHO DE PERNAS: na fase propulsora deve estar com as pontas
dos dedos voltadas para fora, os joelhos apontados para baixo e a
16m
recuperação deve ser feita com os pés juntos próximos da superfície da
água com uma flexão plantar.
3. BRAÇOS - FASE RECUPERAÇÃO: dedos apontados para frente, mãos
na linha horizontal. Cotovelos devem estar flexionados junto ao corpo,
16m
ao final do movimento os braços devem estar estendidos á frente e os
dedos juntos.
4. BRAÇOS - FASE PEGADA: inicia-se com as mãos abaixo da superfície
da água, palmas da mão voltadas para baixo, logo após há uma rotação
16m das mãos para fora e para baixo.

5. BRAÇOS - FASE PUXADA: movimento para fora para baixo e para trás
16m das mãos; puxada: cotovelos acima das mãos, levemente flexionados e
palma das mãos voltadas para trás.

6. RESPIRAÇÃO: a inspiração é feita logo após a saída da boca da


16m superfície da água, com a cabeça inclinada a 30º para trás.

7. COORDENAÇÃO BRAÇO E PERNA: o movimento de perna começa


16m quando inicia a aproximação das mãos sob o peito e termina quando os
braços já estão estendidos à frente.
8. COORDENAÇÃO BRAÇOS E RESPIRAÇÃO: inspiração se inicia quando
16m os braços alcançam o final da fase da pegada.
O = ÓTIMO MB = MUITO BOM B = BOM I = INSUFICIENTE
30

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
PEITO

O “ÓTIMO” sempre significará que o movimento é tal qual o estabelecido na ficha de


observação e o “INSUFICIENTE” sempre significará que não se preencheu nenhum
requisito estabelecido na ficha de observação.

1. POSIÇÃO DO CORPO
Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com o quadril e pés saindo acima da superfície dá água;
Bom: Com o quadril muito abaixo da superfície da água;

2. TRABALHO DE PERNAS
Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com os joelho voltados para fora;
Bom: Com os pés separados na recuperação;

3. BRAÇOS: FASE RECUPERAÇÃO


Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com os cotovelos afastados do corpo;
Bom: Terminar o movimento com os braços levemente flexionados com os dedos
separados;

4. BRAÇOS: FASE PEGADA


Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com os dedos separados;
Bom: Com as mãos muito abaixo da superfície da água;
31

5. BRAÇOS: FASE PUXADA


Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: as mãos na altura dos cotovelos;
Bom: Cotovelos totalmente estendidos;

6. RESPIRAÇÃO
Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com a saída retardada da cabeça da superfície da água;
Bom: Com elevação exagerada da cabeça;

7. COORDENAÇÃO BRAÇO E PERNA


Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com o movimento da penada iniciando ao final da recuperação da
braçada;
Bom: Com o movimento da pernada iniciando junto com o movimento da braçada;

8. COORDENAÇÃO BRAÇO E RESPIRAÇÃO


Tal qual estabelecido na ficha, porém...
Muito Bom: Com a inspiração iniciando durante a fase da puxada;
Bom: Com a inspiração coincidindo com a fase de recuperação dos braços;

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