Вы находитесь на странице: 1из 17

P10804590-9 A2 i l l l l l l l l l l l l l l l l l l jl l l l l l l l l

(22) Data de Depósito: 24/10/2008 (51) Int.CI.:


(43) Data da Publicação: 17/05/2011 c12N 11/10
(RPI 2106) mm 11/04
c12N 9/32
c12N 9/26
c12N 11/00

(54) Título: PROCESSO DE IMOBILIZAÇÃO DE (57) Resumo: Processo de Imobilização de Enzima, Enzima
ENZIMA, ENZIMA IMOBILIZADA E PROCESSO DE Imobilizada e Processo de Hidrólise de Amido. A presente invenção
relata as influências de alguns fatores sobre imobilização das amilases
HIDRÓLISE DE AMIDO
extraídas do malte de milho usando os métodos de imobilização por
adsorção e oclusão em gel. O tipo e a massa de suporte e o tempo de
(73) Titular(es): Universidade Estadual de Campinas - Unicamp contato com a enzima foram usados como fatores que influenciam
diretamente na imobilizaçãopor adsorção. A concentração e o pH da
(72) Inventor(es): Elias Basile Tambourgi, JOSÉ CARLOS solução de malte e a mass de alginato de sólido forma usadas como
CURVELO SANTANA, ROBERTO RODRIGUES DE SOUZA, ROSA fatores que influenciam na imobilização por oclusão. E a melhor
LUISA FARIAS DE OLIVEIRA BEZERRA E SILVA condição para imobilizar a enzimas por oclusão foi qunado se usou a
solução de malte de milho entre 5-15 g/L, preparada em tampão a pH,
com massa de alginato de sódio entre 02-04 9 (ou 2 a 4% p/v) para
casa 10 mL solução de malte de milho.
Atividade Relativa

Tcuumo de armazenamento (semanas)


Relatório Descritivo de Patente de Invenção

Processo de Imobilização de Enzima, Enzima Imobilizada e


Processo de Hidrólise de Amido

Campo da Invenção
A presente invenção tem como objeto um processo de imobilização de
amilases do malte de milho por oclusão em gel de alginato de sódio, de tal
forma que se capture o máximo de enzima possivel, com pouca ou nenhuma
perda de atividade por inibição, bem como as enzimas imobilizadas por esse
10 processo.
A presente invenção tem ainda como objeto um processo de hidrólise de
amido compreendendo uma etapa de contactar uma fonte de amido com
enzimas imobilizadas.
Fundamentos da Invenção
[5 As enzimas estão sujeitas à inativação por fatores quimicos, físicos ou
biológicos, podendo ocorrer quando estocadas ou durante o uso. Para que a
catálise seja eficiente em um determinado processo, há necessidade de “
protegê-las da interação com o solvente, meio no qual é realizada a reação,
pois o mesmo poderia provocar a inativação, impossibilitando a catálise da
20 reação. Frente a este problema, novas técnicas de imobilização têm sido
desenvolvidas para fornecer a estabilidade das enzimas e facilitar sua
recuperação e reutilização (Dalla-Vecchia, 2004).
Com o advento da técnica de imobilização foi possível diversificar as
aplicações de enzimas, podendo-se citar, a adaptação de reatores quimicos
25 convencionais a processos enzimáticos contínuos, o uso em eletrodos
enzimáticos, dispositivos formados basicamente de um sensor e uma enzima
imobilizada. Existe também a técnica para diagnóstico clínico chamada de
enzimaimunoensaio, a qual explora a já conhecida reação antígeno-anticorpo e
usando a enzima (peroxidase, malatodesidrogenase, dentre outras) como
30 marcadora e a latenciação de fármacos através do aprisionamento de enzimas
em Iipossomas e microcápsulas ou em dispositivos extracorpóreos como, por
2/11

exemplo, em hemodialisadores. Finalmente, pode-se dizer que o uso de


enzimas imobilizadas, ainda se encontra no limiar de sua plena potencialidade
aplicativa e econômica (Borzani et al., 2001; Reguly, 2000).
As enzimas a-amilase (EC 3.3.1.1; oc-1,4 glicano, 4 - glicanohidroxilase)
e B-amilase (EC 3.2.1.1, oc-1,4, glicanomaltohidrolase) são obtidas geralmente
de microrganismos ou de malte de cevada (embora qualquer cereal germinado
as contenha), suas temperaturas e seus pHs ótimos variam entre 75ºC e 55ºC
e 4,8 e 6,5, respectivamente, dependendo da sua origem. O uso fundamental
das amilases está na hidrólise do amido, principalmente na indústria de
10 panificação; no pré-cozimento de cereais nas indústrias de fermentação, para a
produção de alcool e bebidas alcoólicas; na fabricação de xaropes de glicose,
via hidrólise pelas amilases; no preparo de gomas de dextrinas, usadas para
acabamento de papéis e tecidos; dentre outros (BIAZUS et al., 20053, 2005b,
2006a, 2006b e 2006c; SANTANA, 2003).
15 Quando se usam enzimas em processos contínuos há uma elevada
perda destas que são carregadas junto com o produto que é retirado do
biorreator. Mesmo quando o processo é em batelada não há possibilidade de
recuperação das enzimas. lsso eleva os custos, pois uma nova quantidade
dessas enzimas deverá ser adicionada para que a reação se processe.
20 Também se verifica na literatura que estas enzimas sofrem ação de variações
do pH e temperatura do meio, que provoca a redução ou perda total da sua
atividade, além delas não poderem ser armazenadas por um longo período.
Geralmente as enzimas imobilizadas (amilases) são de microorganismos
e quase sempre são importadas; o que torna caro o seu uso. A produção das
25 enzimas do malte de milho imobilizadas torna possível recuperar as enzimas,
seja ele o processo contínuo ou em batelada, não necessitando a sua
reposição para a continuação do processo, torna as enzimas resistentes aos
efeitos do pH e temperatura e eleva o seu tempo de armazenamento. Desta
forma, como sua obtenção e a partir do milho, um produto muito cultivado no
30 Brasil, essas enzimas seriam uma opção barata para o uso na produção de
álcool, bebidas, alimentos e fármacos obtido a partir da hidrólise do amido.
3/11

As técnicas de imobilização de enzimas ficaram mais conhecidas a partir


dos anos 60, e desde então estudos vêm sendo realizados sobre a
imobilização de enzimas como as amilases, Iipases, inulinases, em sílica de
porosidade controlada, em quitosana, em quitina, em pectina, em alginato de
sódio em membranas de diálise e usando vários materiais e processos de
imobilização (CRUZ, 2000; SOARES, 2000).
A técnica de imobilização de enzimas trouxe como vantagens imediatas
a possibilidade de reaproveitamento do catalisador, o uso de processos
contínuos, o aumento da estabilidade da enzima, regeneração e reuso do
10 catalisador, e redução dos custos (BORZANI et al., 2001; CASTRO &
ANDERSON, 1995; GOODENOUGH & LAW, 1991; KOURKOUTAS et al.,
2004; LIM et al., 2003; IVIALCATA et al., 1990, OLSON & RICHHARDSON,
1974; ROBLE et al., 2000). Por outro lado, existem desvantagens, sendo que
as mais notórias são a aleatoriedade da interação suporte-enzima, dessorção
15 das enzimas com o uso, a redução da atividade catalítica devida aos efeitos
difusionais, de microambiente e estéreo-conformacionais (BORZANI et al.,
2001; REGULY, 2000).
A imobilização de enzimas por oclusão ou inclusão física em uma matriz
e um método brando, não desnaturante, pois a enzima é retida, aprisionada na
20 estrutura do gel de polimero. Este é reforçado por ligações cruzadas a partir da
dispersão aquosa, a qual pode conter uma ou mais enzimas. Desta forma, a
enzima não está ligada quimicamente ao suporte e sua molécula permanece
intacta. As desvantagens da imobilização por inclusão são: difusão ou
exsudação contínua da enzima, devido ao diâmetro não uniforme dos poros do
25 gel; acesso reduzido do substrato a enzima; perda de atividade enzimática
devido à radicais livres, produzidos durante a reação de polimerização. O
método tem sido usado para imobilizar papaína, tripsina, oc e B-amilase,
glicose-oxidase, urease, entre outras enzimas (REGULY, 2000).
No âmbito patentário, alguns documentos descrevem métodos de
30 imobilização de enzimas. O documento WO 2007/103209 descreve um
processo de imobilização de células, utilizando-se o alginato, quitosana,
4/11

carragenina, aluronato e/ou pectina para uso terapêutico. Este documento


difere da presente invenção por ser voltado a células e não ser um processo de
imobilização de enzimas do malte do milho nem ser um processo de obtenção
de enzimas.
O documento brasileiro PI 0102556 descreve um processo de produção
da enzima isomaltase, a partir da transformação enzimática da sacarose. Para
isso, é utilizado o microorganismo Erwinia o qual é imobilizado em alginato de
sódio. Este documento difere da presente invenção por utilizar um
microorganismo ao invés do malte do milho para a imobilização de enzimas.
10 O documento WO 2003/025627 descreve a imobilização de enzimas,
como por exemplo, as hidrolases e liases em alginato de sódio para a produção
de um biosensor de íons que é capaz de reagir com compostos orgânicos
halogenados no solo. A presente invenção difere deste documento por
imobilizar amilases em alginato de sódio por ligação cruzada para obtenção de
15 um biosensor, ao inves de hidrolases e liases. Essas enzimas são obtidas de
outras fontes que não o malte de milho e o método de imobilização utilizado é
outro.
O documento WO 2002/72856 descreve um processo de imobilização
da enzima nitrilase em alginato de sódio a partir de microorganismos, para a
20 obtenção de ácidos carboxílicos a partir de catálise enzimática. A imobilização
de enzimas em alginato de sódio e realizada para se isolar o ácido ou sal
formado. O documento difere da presente invenção por descrever a
imobilização e uso da enzima nitrilase, mas não amilase, em alginato de sódio,
carragena e misturas destas com ácido giberélico (GA). A imobilização da
25 enzima é feita a partir de microorganismos e não a partir do malte de milho e o
processo de imobilização é bastante diferente.
O documento brasileiro PI 0706083 descreve um processo de
imobilização da enzima inulinase a partir do fungo Aspergillus phoenics. A
imobilização e feita em gel de alginato de sódio. O documento difere da
30 presente invenção por utilizar um fungo na imobilização da enzima enão o
5/11

malte de milho, além do mais, a enzima imobilizada é a inulinase e não a


amilase como na presente invenção.
O documento US 3,8493253 descreve um processo de imobilização de
enzimas solúveis em água utilizando uma resina polimérica em um carreador.
O processo não necessita de um carreador com afinidades químicas pelas
enzimas imobilizadas. O documento difere da presente invenção por imobilizar
enzimas em um filme de polímero de uma resina, não utilizando, portanto, a
amilase de malte de milho e por não utilizar alginato de sódio como carreador.
As amilases são usadas por indústrias de alimentos, farmacêuticas e
10 têxteis. Na hidrólise do amido, as amilases normalmente são obtidas do malte
de cevada, um cereal pouco cultivado no Brasil, ou de microorganismos, que
também são pouco produzidos no Brasil, o que eleva os custos de produção
dos produtos'que as utilizam. O uso destas enzimas imobilizadas é citado
somente para microorganismos. A imobilização das amilases do malte de milho
15 faz o mesmo processo com um custo menor.
Do que se depreende da literatura pesquisada, não foram encontrados
documentos antecipando ou sugerindo os ensinamentos da presente invenção,
de forma que a solução aqui proposta possui novidade e atividade inventiva
frente ao estado da técnica.
20 Sumário da Invenção
Em um primeiro aspecto a presente invenção descreve um processo de
obtenção de enzimas (amilases) do malte de milho imobilizadas em alginato de
sódio, sem a perda de atividades dessas enzimas. Trata-se de um
procedimento que consiste de várias etapas de imobilização de amilase, que
25 utilizam condições favoráveis de pH, de concentração do malte de milho,
concentração de cloreto de cálcio e massa de alginato de sódio. Assim há a
criação de um meio favorável de tal forma que há a captura do máximo de
enzima possivel, com pouca ou nenhuma perda de atividade por inibição.
É um objeto da presente invenção um processo de imobilização de
30 enzimas compreendendo as etapas de:
6/11

a) contactar o material compreendendo as enzimas a serem extraídas


com uma solução com um pH ácido de 4,5 a 7,0;
b) dissolver de 209 a 509 de alginato de um metal alcalino por 1L de
solução de enzimas extraídas;
c) gotejar a suspensão em uma solução de 209 a SOg/L de cloreto de
cálcio; e
d) separar as pérolas formadas assim que a coloração da solução ficar
branca.
Em especial, o material compreendendo as enzimas e o malte de milho,
10 e as enzimas extraídas são amilases.
É ainda um objeto da presente invenção amilases imobilizadas onde a
amilase está presa dentro de uma pérola de alginato de sódio com um diâmetro
médio de 1 a 15 mm.
Em um segundo aspecto a presente invenção provê um processo de
15 hidrólise de amido.
É um adicional objeto da presente invenção um processo de hidrólise de
amido compreendendo a etapa de contactar uma fonte de amido com amilases
imobilizadas.
Breve Descrição das Figuras
20 A figura 1 descreve a variação da atividade enzimática das amilases de
malte de milho livres (armazenadas a 10ºC e na temperatura ambiente de
aproximadamente 27ºC) e imobilizadas em alginato de sódio (armazenadas em
solução de CaClz a 4% em temperatura ambiente): O - Enzima livre a 10ºC; A-
Enzima livre a 27ºC; <> - Enzima imobilizada;
25 A Figura 2 apresenta a variação da atividade enzimática das amilases do
malte de milho livres e imobilizadas sobre efeito do pH a 30ºC. O pH no qual a
enzima imobilizada apresentou maior atividade foi o pH 7 (esse é o seu pH de
uso em hidrólise de amido), sendo seu valor duas vezes maior que a enzima
livre. Nota-se que a enzima livre não atua a pH básico, mas a enzima
30 imobilizada apresenta atividade a qualquer pH dentro da faixa de 3-10 e sua
atividade tem patamar semelhante para todos os valores desta faixa de pH
7/11

(exceto o pH 7, seu pH ótimo, que é superior), isso demonstra a estabilidade


que a imobilização proporcionou a enzima com relação ao efeito do pH do
meio. O - Malte de milho (U/mL); . - Imobilizada (U/g);
A Figura 3 mostra o efeito da temperatura sobre a atividade enzimática
do malte de milho livre e imobilizada a temperaturas variando entre 10 e 70ºC a
pH 4,8. Há um comportamento semelhante da enzima em estado livre e
imobilizado sobre efeito da temperatura, além dos valores de atividade ser
muito próximos. Isso demonstra que suas propriedades foram mantidas. Para
ambas as formas da enzima, livre ou imobilizada, a atividade máxima (ótima)
10 ocorre a uma temperatura de 65ºC, no entanto, ambas as enzimas possuem
boa atividade enzimática se usadas entre as temperaturas que variam de 10
até 70ºC. . - lVlalte de milho (U/mL); l - Imobilizada (U/g);
A Figura 4 mostra o efeito do tempo de exposição sobre a atividade das
amilases de malte de milho livre e imobilizada, a pH 4,8. A enzima, em ambas
15 as formas, perde cerca de 80% da sua atividade inicial após 40 minutos
exposta a uma mesma temperatura do meio reacional. lsso prova que estas
enzimas não apresentam termo-estabilidade na faixa de temperatura usada.
Entretanto é possível comprovar que a atividade das enzimas e mantida por
mais de três horas de uso da reação. . - 50ºC Imobilizada; l - 50ºC Malte de
20 milho; A - 65ºC Imobilizada; X- 65ºC Malte de milho.
Descrição Detalhada da Invenção

Os exemplos aqui mostrados têm o intuito somente de exemplificar uma


das inúmeras maneiras de se realizar a invenção, contudo, sem limitar o
escopo da mesma.
25 Enzimas
Enzimas adequadas na presente invenção incluem sem limitações as
enzimas com potencial uso industrial. Em especial, as enzimas são amilases,
que são amplamente difundidas na indústria, participando dos seguintes
processos industriais: produção de pães, bolos e demais produtos, onde se
30 usam amilases para aumentar o poder enzimático de farinhas que contém
amilases naturais; preparo de biscoitos; produção do amido modificado,
8/11

farinha, farelos e féculas; processos de fermentação para a produção de álcool


de cereais e bebidas alcoólicas, a partir de cereais ou tubérculos; produção de
cervejas, saques, uísque e demais bebidas obtidas a partir da hidrólise do
amido; fabricação de açúcar a partir da batata ou beterraba (e demais
tubérculos), via hidrólise do amido pelas amilases; produção de xaropes,
geléias e gomas para a produção de balas e demais doces; produção de cola e
adesivos, no preparo de gomas para a base de seus produtos; preparo de
goma para acabamento dos tecidos; produção de detergente e sabão em pó,
para auxílio na limpeza; produção de papel e celulose, através do preparo de
10 gomas de dextri'nas, que são usadas no acabamento de papéis; produção de
xaropes de glicose para uso na produção de remédios; preparo de álcool de
cereais, a partir dos xaropes de amido; produção de açúcares, adoçantes e
geléias naturais; preparação de Kits para a determinação da atividade
diastásica para laboratórios de análises clínicas; em pesquisas recentes, seu
15 emprego também está sendo usado no preparo de bio-polímeros.
Preferencialmente, a enzima é uma amilase obtida do malte de cereais
comumente conhecidos, como, por exemplo, o trigo, arroz, milho, sorgo,
centeio, aveia e cevada. Em especial, as enzimas são amilases do malte de
milho.
20 Processo de Imobilização

O processo de imobilização da presente invenção provê enzimas


imobilizadas em alginato, preferencialmente alginato de sódio e compreende as
etapas de:
a) contactar o material compreendendo as enzimas a serem extraídas
25 com uma solução com um pH ácido de 4,5 a 7,0;
b) dissolver de 209 a 509 de alginato de um metal alcalino por 1L de
solução de enzimas extraídas;
c) gotejar a suspensão em uma solução de 209 a õog/L de cloreto de
cálcio; e
30 d) separar as pérolas formadas assim que a coloração da solução ficar
branca.
9/11

A solução com pH ácido e preferencialmente uma solução tampão.


Soluções tampão preferidas incluem, sem limitações, tampão acetato e tampão
fosfato. Após a extração, a solução é filtrada para remoção de quaisquer
resíduos e o filtrado que contém as enzimas a serem imobilizadas é utilizado.
O alginato de metal alcalino é preferencialmente o alginato de sódio, e
as pérolas, assim que estão prontas, são subseqúentemente separadas da
suspensão e lavadas com água. *.
O processo da presente invenção é um processo de produção da
amilase imobilizada do malte de milho, que reduz o processo atual em pelo
10 menos 2 dias e gera um malte com ótima atividade enzimática e, a eficiência
de hidrólise não e reduzida.
Enzimas Imobilizadas

As enzimas imobilizadas em alginato possuem um diâmetro médio de 1


a 15 mm, preferencialmente de 2-10 mm, adquirindo forma oblongas e
15 possíveis caudas em uma de suas extremidades, as quais podem ser
removidas, caso necessário, com auxílio de qualquer material cortante.
Exemplo 1 e Processo de Preparo das Enzimas Imobilizadas ,
Os passos a seguir detalham as etapas para se preparar
aproximadamente 1 kg de amilases de malte de milho imobilizadas em alginato
20 de sódio.
1.1 Extração das enzimas do malte

Primeiramente foram pesadas as massas de malte de milho entre num


peso entre 15-16 e 25 9. Após, foi preparada uma solução dissolvendo-se a
massa de malte em 700 mL de água destilada (ou deionizada) e adicionado a
25 essa massa de malte 50 mL de tampão acetato 0,1M a pH 4,8-5,1 ou 50 mL de
tampão fosfato 0,1lVl a pH entre 5,2-6,6.
A solução foi mantida sob agitação por 5 a 6 horas para extrair ao
máximo possível as enzimas do malte para o meio líquido. Depois de finalizada
a extração, retirou-se parte dos sólidos suspensos por filtração em algodão. O
30 filtrado foi recolhido e completado ao volume de 1L, com água destilada (ou
deionizada).
10/11

A solução foi guardada a 10ºC e usada por não mais que três semanas.
Sendo que o ideal e prepara-las e a seguir imobilizá-Ia, para evitar a perda
parcial da atividade enzimática.
1.2 Obtenção da suspensão enzimática em alqinato de sódio
Foi pesado entre 25 a 44,14 g de alginato de sódio, colocada a solução
de malte de milho em um recipiente aberto e com capacidade acima do volume
total da solução de malte (neste caso específico, acima de 1L). Após, foi
dissolvida a massa de alginato de sódio aos poucos e sob agitação constante,
na solução de malte de milho.
10 1.3 Solução de cloreto de cálcio

Foi pesada cerca de 409 do sal cloreto de cálcio (CaClz) e dissolvida a


massa do sal em água destilada (ou deionizada) e completada ao volume de
1L. A solução foi guardada a temperatura ambiente.
1.4 Preparação das pérolas de enzimas imobilizadas
15 Em uma solução de cloreto de sódio foi gotejada, com o auxílio de um
conta-gotas (ou micropipeta de 1mL), a suspensão enzimática preparada
anteriormente sobre a solução de cloreto de cálcio, para a formação das
pérolas de enzimas imobilizadas.
O tamanho da pérola formada dependerá da abertura do conta-gotas (ou
20 da abertura do bico da micropipeta) e da força com a qual se impulsiona a gota.
Terminado o gotejamento de toda a suspensão enzimática sobre a
solução de cloreto de cálcio, deixou-se que a reação de polimerização (e
formação do gel) se completasse para todas as pérolas, o que se nota, pela
passagem destas, da coloração bege para branca. Finalizada a reação de
25 polimerização, foi vertido o recipiente contendo os géis dispersos na solução de
cloreto de cálcio sobre um funil contendo papel de filtro (mash 40), ou mesmo
sobre uma tela, para separar as pérolas da solução.
Após total filtração, as pérolas foram lavadas com água destilada (ou
deionizada) para retirada de resíduos de malte, CaCIz e proteínas que não
30 foram imobilizadas no gel. Fez-se entre 3-5 lavagens para uma mesma
11/11

quantidade de pérolas filtradas, usando-se volumes de água que cobriram toda


a superfície do leito de pérolas de enzimas imobilizadas.
As pérolas foram filtradas novamente, após cada lavagem, para separá-
las dos resíduos retirados pela água. Após, foram lavadas e filtradas
novamente até ser atingida a separação total dos resíduos em sua superfície
(3-5 lavagens indicadas). Após estes passos, as amilases de malte de milho
estão perfeitamente imobilizadas e podem ser usadas na hidrólise de amido.
A Tabela 1 mostra a massa seca por unidade de pérolas de enzimas
imobilizadas em alginato de sódio. Também apresenta o efeito da exposição
10 prolongada das pérolas de enzimas imobilizadas em alginato de sódio a várias
temperaturas de trabalho e a pH 4,8, após um dia de reação. Como se nota, a
massa seca de cada perola gira em torno de 79 por 1009 (7%) e, obviamente,
quase 93% da composição das pérolas e de água. Percebe-se também que
após um dia de uso, a perda em porcentagem sobre a massa seca (sobre os
15 7%) não é superior a 1%, o que indica uma estabilidade mássica do
catalisador. '.
Tabela 1 - Avaliação da estabilidade mássica das enzimas imobilizadas por
exposição prolongada em uma determinada temperatura de operação do
biorreator, a pH 4,8,

% Massa seca a 103-105ºC (p/p) 7,085 i0,494


* Temperatura (ºC)
10-20 O 0
Perda de massa apos 24 h 30 0 O
(%, peso seco/peso seco) 40 0,336 i0,054
50 0,885 i0,058
60-65 0,35 10,033
20
1/2

Reivindicações

1) Processo de imobilização de enzimas caracterizado por compreender


as etapas de: .
a) contactar o material compreendendo as enzimas a serem extraídas
com uma solução com um pH ácido de 4,5 a 7,0;
b) dissolver de 209 a 50g de alginato de um metal alcalino por 1L de
solução de enzimas extraídas;
c) gotejar a suspensão em uma solução de 20g a SOg/L de cloreto de
10 cálcio; e
d) separar as pérolas formadas assim que a coloração da solução ficar
branca.
2) Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do
material que compreende as enzimas ser o malte de cereal.
15 3) Processo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo,,cereal
ser escolhido do grupo que compreende trigo, arroz, milho, sorgo, centeio,
aveia, cevada e mistura dos mesmos.
4) Processo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo cereal
ser milho.
20 5) Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas
enzimas extraídas serem amilases.
6) Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela
solução com pH acido ser uma solução tamponante.
7) Processo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pela
25 solução tamponante ser uma solução tampão fostato e/ou acetato.
8) Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo metal
alcalino ser o sódio.
9) Enzima imobilizada caracterizadas por estar imobilizada em um
alginato de metal alcalino e possuir um diâmetro médio de 1 a 15 mm .
30 10) Enzima imobilizada, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada
pelo metal alcalino ser sódio.
2/2

11) Enzima imobilizada, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada


pelo diâmetro medio ser de 2 a 10 mm.
12) Processo de hidrólise de amido caracterizado por compreender a
etapa de contactar uma fonte de amido com enzimas imobilizadas em um
5 alginato de metal alcalino e possuir um diâmetro médio de 1 a 15 mm.
1/2

FIGURAS

Figura 1

N IOO

.E
ª
N 80
E
a:
º 60
":
a
'::
'; 40
.:
<
20

0 , ..

() 5 ID 15 20 25

Tempo de armazenamento (semanas)

Figura 2
5

s 4

3
É 3

*- www-M
'É 2 '
2/2

Figura 3
'II

âªlmmullullln (Ulg)
Atividade (U)
:.
m

10 20 30 40 50 60 70 80

Temperatura (ºC)

Figura 4
tividade Relativa (%)

80

60

40“
,

20

Tempo (min)
,,, Proteusao- oi

Resumo

Processo de imobilização de Enzima, Enzima lmobilizada e


Processo de Hidrólise de Amido

A presente invenção relata as influências de alguns fatores sobre ,


imobilização das amilases extraídas do malte de milho usando os
métodos de imobilização por adsorção e oclusão em gel. O tipo e a
massa do suporte e o tempo de contato com a enzima foram usados
como fatores que influenciam diretamente na imobilização por adsorção.
10 A concentração e o pH da solução de malte e a massa de alginato de
sódio foram usadas como fatores que influenciam na imobilização por
oclusão. E a melhor condição para imobilizar as enzimas por oclusão foi
quando se usou a solução de malte de milho entre 5-15 g/L, preparada
em tampão a pH 5, com massa de alginato de sódio entre 0,2-0,4 9 (ou 2
a 4%, p/v) para cada 10 mL solução de malte de milho.

Вам также может понравиться