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Prática de Circuitos Eletrônicos 2 (PCE2) – 119458

Relatório

Experimento 01
Introdução à Resposta em Frequência,
Comportamento dos Sistemas e Análise de
circuitos RC e RL.

Nome Matrícula
Gabriela Barbosa Silva 12/0118572
Marcos Adriano Nery de Abrantes 15/0062567

Turma: C

Professor: Felício

Datas
Realização 21/08/2016
Entrega 27/08/2016

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Sumário
Sumário ......................................................................................................................................... 2
1. Introdução. ............................................................................................................................ 3
2. Objetivos. .............................................................................................................................. 3
3. Materiais utilizados. .............................................................................................................. 3
4. Procedimento Experimental. ................................................................................................ 4
5. Resultados e Discussão. ........................................................................................................ 5
6. Conclusão. ........................................................................................................................... 12
7. Referências. ......................................................................................................................... 12

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1. Introdução.
Resistores e capacitores são componentes básicos para qualquer circuito com certo
grau de complexidade em eletrônica. Sua área de aplicação é imensa, como no caso de
tratamento de sinais, em circuitos que necessitem de armazenamento de energia.
Esses elementos são de extrema importância e suas combinações os tornam ainda
mais relevantes em qualquer cenário tecnológico, fazendo com que a análise de
circuitos formados por estes seja de extrema necessidade. Assim torna-se necessário a
utilização de um determinado método, a saber nesse caso usamos a resposta em
frequência que está associada a sistemas lineares invariantes no tempo excitados e suas
saídas são consideradas em regime permanente.
A importância do estudo em resposta em frequência reside no fato de que sinais,
periódicos ou não, podem ser decompostos em senóides (análise de Fourier). Os
métodos de projeto baseados na resposta em frequência são, talvez, os mais utilizados
em ambientes industriais. A razão principal para a popularidade desses métodos é que
eles permitem realizar projetos de boa qualidade na presença de incertezas no modelo
da planta.
Além disso, outro fator que contribui para a popularidade desses métodos é que, em
geral, o levantamento experimental de características de resposta em frequência é uma
tarefa fácil. Medidas de amplitudes e fases da saída de uma planta sujeita a entradas
senoidais são suficientes para se projetar um controlador.

2. Objetivos.
O objetivo deu-se em apresentar um conhecimento teórico e experimental sobre
circuitos no domínio da frequência, analisando a resposta em frequência de quatro
diferentes circuitos. Ambientar-se quanto a resposta em frequência de diferentes
circuitos, ainda observar de que forma estes circuitos se comportam com consideração a
serem tidos como filtros.

3. Materiais utilizados.
Materiais Fabricante Especificações Quantidade utilizada
Osciloscópio Digital BK Precision 2530 do fabricante 1
Gerador de funções ICEL Manaus GV-2002 1
Multímetro Digital Minipa ET-1110DMM 1
Placa Protoboard Minipa 2420 pontos modelo 1
MP-2420
Resistor - 4.7KΩ 1
Capacitor - 22nF 1
Cabos de conexão - - 2
Tabela 1. Materiais utilizados

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4. Procedimento Experimental.
Com o auxílio de um multímetro digital, foi possível medir a capacitância, a
resistência e a indutância dos componentes utilizados, as medições foram realizadas
cinco vezes para cada componente. Em seguida, foi montado o circuito indicado na
figura 1, as ligações foram feitas conforme estão indicadas na tabelas da seção 8, foram
medidos os valores das tensões de saída para duas formas de onda, senoidal e quadrada,
e as medições foram feitas para 6 valores de frequências de 1 Hz a 1 MHz. A tensão de
entrada adotada foi de 4 Vpp, conforme indicado no roteiro do experimento. Para
garantir uma análise mais segura, a cada mudança de frequência, ligava-se o gerador de
ondas com o osciloscópio em paralelo, para garantir que os valores de tensão de entrada
e de frequência, eram os desejados.
O mesmo procedimento foi efetuado para os circuitos das figuras de 2 a 4, em que Z1
representa o resistor de 5,6 KΩ, Z2, o capacitor de 22 nF e Z3, o indutor de 1 mH.

Figura 1. Circuito 1.

Figura 2. Circuito 2.

Figura 3. Circuito 3.

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Figura 4. Circuito 4.

5. Resultados e Discussão.
A tabela 2, indica os valores medidos para a resistência, capacitância e indutância.

Item Nome Valor Valor Valor Valor Valor Valor


(teórico) med. 1 med. 2 med. 3 med. 4 med. 5
1 Resistor 5,6 KΩ 5,5 KΩ 5,50 KΩ 5,50 KΩ 5,50 KΩ 5,50 KΩ
2 Capacitor 22 nF 21,91 nF 21,90 nF 21,90 nF 21,90 nF 21,90 nF
3 Indutor 1 mH 911,5 µH 911,3 µH 910,7 µH 911,7 µH 911,0 µH
Tabela 2. Valores medidos dos componentes.

Após aferir os valores da tabela 2, foi montado o circuito indicado na figura 1, em


que Z1 e Z2, são resistor e capacitor, respectivamente. Foi observado que a medida que a
frequência aumentava, os valores da tensão de saída, diminuíam, para as frequências de
1 Hz a 100 Hz, o valor da tensão de saída é aproximadamente o mesmo da entrada, a
partir de 1 kHz, esse valor começa a cair, a figura 5, é uma foto tirada do osciloscópio,
da tensão de saída com a frequência de 1 kHz e a figura 6 é uma imagem da forma de
onda simulada no software Qucs, pode-se verificar que os valores são,
aproximadamente, os mesmos. A figura 7, é uma imagem da onda quadrada para a
frequência de 1 kHz.

Figura 5. Tensão de saída para a frequência de 1 kHz, para onda senoidal.

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Figura 6. Tensão de saída simulada para a onda senoidal de frequência 1 kHz.

Figura 7. Tensão de saída para a onda quadrada para frequência de 1 kHz.

De forma análoga, a onda quadrada apresentou o mesmo comportamento que a onda


senoidal, à medida que as frequências aumentavam, a tensão de saída diminuía. Ou seja,
esse circuito representa um filtro passa-baixa, apenas deixa passar as informações
associadas às frequências baixas. A tabela 3 contém os valores das análises em
laboratório. As figuras 8 e 9 são os gráficos da tensão em relação a frequência.

Frequência (Hz) Vsaída (Vpp) Vsaída (Vpp)


Onda senoidal Onda quadrada
1 4,00 4,00
10 4,04 4,16
100 4,04 4,16
1K 3,12 3,96
100 K 70,4 m 120 m
1M 80 m 160 m
Tabela 3. Análise do circuito da figura 1.

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Figura 8. Gráfico frequência vs. tensão para o circuito da figura 1 com onda senoidal

Figura 9. Gráfico frequência vs. tensão para o circuito da figura 1 com onda quadrada

Em seguida foi montado o circuito da figura 2, trocando o capacitor e o resistor de


posição. Nesse caso o comportamento observado foi diferente, as tensões associadas às
baixas frequências eram próximas de zero, enquanto que as tensões associadas às altas
frequências eram próximas à tensão de entrada, 4 Vpp. Entretanto, foi observado que os
valores da onda quadrada estavam fora do esperado, em alguns casos, com frequência
inferior a 10 Hz, os valores observados eram maiores que a própria tensão de entrada,
foi ligado o osciloscópio apenas ao gerador de funções para verificar a tensão fornecida
pelo mesmo, mas a tensão era de 4 Vpp, nesse caso, para ondas inferiores a 100 kHz, a
onda quadrada não se comportou da forma esperada. A tabela 4, contém os dados dos
valores aferidos com o osciloscópio para cada frequência, no momento em que o valor
da saída começa a mudar, para onda senoidal, ou seja, quando a frequência se aproxima
da frequência de corte, a tensão é de 2,40 Vpp, comparando esse valor com a imagem
da figura 10, que é uma simulação do mesmo circuito com a mesma frequência, pode-se
observar que os valores são semelhantes, confirmando que se obteve o resultado
esperado para o caso da onda senoidal. A figura 11 é uma imagem da tensão de saída da
onda quadrada, para a frequência de 1 kHz, quando indicando seu comportamento fora
do esperado. As figuras 12 e 13, respectivamente, representam o gráfico da tensão em
função da frequência, para as ondas senoidal e quadrada.

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Frequência (Hz) Vsaída (Vpp) Vsaída (Vpp)
Onda senoidal Onda quadrada
1 80 m 4,44 a 6,88
10 40 m 7,36 a 7,66
100 320 m 7,84
1K 2,40 7,52
100 K 4,04 3,96
1M 4,00 4,00
Tabela 4. Análise do circuito da figura 2.

Figura 10. Tensão de saída simulada para a onda senoidal de 1 kHz do circuito da figura
2.

Figura 11. Comportamento fora do esperado para a onda quadrada.

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Figura 12. Gráfico frequência vs. tensão para o circuito da figura 2 com onda senoidal

Figura 13. Gráfico frequência vs. tensão para o circuito da figura 2 com onda quadrada

Dessa forma é possível perceber que o circuito indicado na figura 2, permite que as
tensões associadas às altas frequências passem, enquanto que as tensões associadas à
baixas frequências não passam, se comportando como um filtro passa-alta.
Após a análise do circuito da figura 2, foi feita a montagem do circuito indicado na
figura 3, em que Z3 é um indutor de 1 mH. Conforme pode-se observar na tabela 5, esse
circuito se comporta como um filtro passa-baixa.

Frequência (Hz) Vsaída (Vpp) Vsaída (Vpp)


Onda senoidal Onda quadrada
1 4,00 4,44 a 6,88
10 3,96 7,36 a 7,66
100 4,00 7,84
1K 3,04 7,52
100 K 80 m 160 m
1M 120 m 120 m
Tabela 5. Análise do circuito da figura 3.

A onda quadrada, apresentou valores maiores que a saída, conforme indicado na


tabela 5, além de as tensões em baixas frequências passarem, elas sofriam amplificação.
Entretanto, analisando os dados obtidos com a onda senoidal, é possível verificar que
ela se comportou como o esperado, a figura 14, é uma imagem da simulação feita para o

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circuito da figura 3, com frequência próxima à de corte. As figuras 15 e 16 são os
gráficos das tensões em função das frequências para a onda senoidal e quadrada,
respectivamente.

Figura 14. Simulação do circuito da figura 3 para onda senoidal com frequência 1 kHz.

Figura 15. Gráfico frequência vs. tensão para o circuito da figura 3 com onda senoidal

Figura 16. Gráfico frequência vs. tensão para o circuito da figura 3 com onda quadrada

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Conforme feito para os circuitos anteriores, foi feito para o circuito indicado na
figura 4, de acordo com a tabela 6, é possível analisar que o circuito também se
comporta como um filtro passa-baixa, entretanto, nesse caso, a tensão começa a mudar
com 100 kHz, indicando uma maior frequência de corte nesse caso.

Frequência (Hz) Vsaída (Vpp) Vsaída (Vpp)


Onda senoidal Onda quadrada
1 4,04 4,32 a 4,48
10 4,04 4,84 a 6,16
100 4,08 5,72
1K 4,00 6,88
100 K 600 m 600 m
1M 120 m 80 m
Tabela 6. Análise do circuito da figura 4.

Pode-se observar também que novamente, a onda quadrada indicou valores fora da
faixa esperada durante a análise. Pode-se atribuir esse resultado ao fato de que as ondas
quadradas sofrem mais interferência de ruídos.
A figura 17, é a simulação do circuito com frequência de 1 kHz. Pode-se analisar
que, mais uma vez, os valores teóricos e práticos, para a onda senoidal, estão de acordo.
As figuras 18 e 19 são os gráficos das tensões em função das frequências.

Figura 17. Simulação do circuito da figura 4, com frequência de 1 kHz, para a onda
senoidal.

Figura 18. Gráfico frequência vs. tensão para o circuito da figura 4 com onda senoidal

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Figura 19. Gráfico frequência vs. tensão para o circuito da figura 4 com onda quadrada

6. Conclusão.
Foi possível concluir que, circuitos de primeira e segunda ordem podem se
comportar como filtros, dependendo do arranjo dos componentes, além disso, quanto
maior a ordem do circuito, quanto mais elementos armazenadores de energia, maior será
a precisão desse filtro. No experimento foram montados circuitos simples, RC, resistor e
capacitor, RLC, resistor capacitor e indutor.
Foi possível analisar corretamente o comportamento da saída para a onda senoidal,
entretanto, com exceção do primeiro circuito, não foi obtido um comportamento
próximo ao esperado da onda quadrada.
Além disso, é possível entender melhor o significado dos termos passa-alta e passa-
baixa.

7. Referências.
[1] NILSSON & RIEDE. CIRCUITOS ELÉTRICOS, 8ºedição. Editora Pearson Prentice Hall. São
Paulo, 2009.
[2] Afonso, Antonio Pereira; Filonio, Enio. ELETRONICA- CIRCUITOS ELÉTRICOS. São Paulo:
Fundação Padre Anchieta, 2011. Série Eletrõnica, v.1.
[3] Boylestad, Robert L, Nashelsky, Louis. DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS E TEORIA DE
CIRCUITOS, 8° edição. Editora Pearson Prentice Hall. São Paulo, 2004.

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