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Amostra do Plano de Aula – Ciências 9o ano

Ciências – 9º ano

Professor
A seleção e a distribuição dos conteúdos de Ciências que serão
trabalhados nos volumes desta coleção respeitam uma progressão didática em
que os alunos são estimulados de acordo com as expectativas de
aprendizagem para o ano de escolaridade em que se encontram.
No decorrer dos quatro anos finais dos estudos de Ciências no Ensino
Fundamental, o aluno deve realizar atividades que o façam refletir sobre a ação
transformadora do ser humano em um ambiente intrinsecamente dinâmico: a
natureza, em todos os seus processos, sejam eles físicos, químicos, biológicos,
geológicos, entre outros. O ser humano, por meio de suas ações, pode
transformar a natureza, mas sua existência sempre dependerá de relações
com outros fatores não vivos do ambiente do qual faz parte. É preciso que o
aluno tenha contato com o processo de produção de conhecimento para
entender como a ciência é produzida, que reflita sobre a maneira como o
contexto pode influenciar a produção científica e sobre como essa produção
está associada ao avanço tecnológico.
De acordo com os PCN, o ensino de Ciências deve ser organizado de
forma que o aluno desenvolva as seguintes capacidades ao longo do Ensino
Fundamental:
• compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em
sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive, em
relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do
ambiente;
• compreender a Ciência como um processo de produção de
conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos
de ordem social, econômica, política e cultural;
• identificar relações entre conhecimento científico, produção de
tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução

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histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir
necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e
benefícios das práticas científico-tecnológicas;
• compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais
e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;
• formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais
a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática
conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado
escolar;
• saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
• saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para
coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e
discussão de fatos e informações;
• valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa
para a construção coletiva do conhecimento. (PCN, p. 33)
Nesse sentido, durante o Ensino Fundamental, o aluno deve ter inserido
em seu conteúdo de Ciências oportunidade de desenvolver o senso crítico com
relação à Ciência e suas atividades. E, ao final desses anos, ele deve ser
capaz de utilizar os conteúdos estudados (conceituais, procedimentais e
atitudinais), de formular questões e propor soluções para problemas, além de
saber relacionar fatos e informações, de argumentar em discussões. Como terá
tido contato com diversos temas relacionados à saúde, espera-se que o aluno
compreenda a importância da promoção à saúde e de que modo ele pode
auxiliar nessa promoção, sozinho ou em grupo. Afinal, a cooperação e a ação
crítica também devem ser desenvolvidos ao longo do Ensino Fundamental.
Bom trabalho!

Número de aulas por semana: 2

Número de aulas por bimestre


Bimestre 1º 2º 3º 4º
Número de aulas 18 16 16 14
Número total de aulas do ano: 64

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QUADRO DE CONTEÚDOS DO ANO,
ORGANIZADO POR BIMESTRE
BIMESTRES UNIDADES CAPÍTULOS CONTEÚDOS
Matéria
Unidades de medida de massa e de volume
Propriedades da matéria – extensão, inércia,
Capítulo 1 impenetrabilidade, divisibilidade,
Matéria compressibilidade, elasticidade, densidade,
Unidade 1
dureza, maleabilidade
Introdução ao
Constituição da matéria
estudo de
Fenômenos físicos e fenômenos químicos
Química e Física
Energia – potencial e cinética; calor
Capítulo 2
Estados físicos da matéria
Quando a matéria
Mudanças de estado físico
e a energia se
Ponto de fusão e ponto de ebulição
encontram
Pressão
Átomo – estrutura atômica (histórico)
Elementos químicos e átomos
Número atômico
Número de massa
1º Capítulo 3 Nomes e símbolos dos elementos químicos
O átomo e os Representação de um elemento químico
bimestre elementos Isótopos, isóbaros, isótonos
químicos Eletrosfera (distribuição eletrônica)
Tabela periódica – origem da organização dos
elementos químicos, organização da tabela
periódica
Unidade 2 Características dos metais e dos não metais
Química Substâncias puras e misturas (homogêneas e
heterogêneas)
Capítulo 4
Métodos de separação de misturas –
Substâncias
decantação, filtração, destilação simples,
químicas e
destilação fracionada, evaporação,
misturas
cristalização, sublimação, separação
magnética, dissolução fracionada
Ligações químicas – regra do octeto
Capítulo 5 Tipos de ligações químicas – iônica, metálica,
As ligações covalente
químicas Fórmulas químicas – molecular, eletrônica,
estrutural

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1º BIMESTRE
Objetivos
• Definir matéria.
• Conhecer as propriedades da matéria.
• Conhecer unidades de medida de massa e de volume.
• Reconhecer que a matéria é constituída por átomos.
• Diferenciar fenômenos físicos de fenômenos químicos.
• Definir energia.
• Diferenciar energia cinética de energia potencial.
• Conceituar calor.
• Conhecer e caracterizar os estados físicos da matéria.
• Identificar as mudanças de estado físico.
• Conceituar ponto de fusão e ponto de ebulição.
• Reconhecer que a pressão interfere no estado físico das substâncias
e na mudança de estado físico.
• Definir átomo e conhecer o histórico até a descoberta de sua
estrutura.
• Relacionar os conceitos de átomo e elemento químico.
• Definir número atômico e número de massa.
• Representar um elemento químico com nome e símbolo.
• Conceituar e diferenciar isótopos, isóbaros e isótonos.
• Conhecer a estrutura da eletrosfera e definir camada de valência.
• Conhecer o histórico da organização dos elementos químicos e a
origem da tabela periódica.
• Definir e caracterizar as características metálicas das não metálicas.
• Conceituar substâncias puras e misturas.
• Diferenciar misturas homogêneas de misturas heterogêneas.
• Descrever métodos de separação de misturas.
• Definir ligações químicas.
• Caracterizar os três tipos de ligações químicas – iônica, metálica e
covalente.
• Escrever fórmulas químicas.

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Número de aulas do bimestre 18 aulas + 8 aulas complementares
Atividades práticas ou experimentais Aulas 3, 15
Atividade de pesquisa ou projetos Aulas 8, 13, 14
Atividades com uso de recursos Aulas 11, 16
tecnológicos
Avaliações sugeridas Aula 8
Aula complementar 4

Plano de aulas
Aulas 1 e 2 – páginas 12 a 24
Peça aos alunos que analisem a imagem de abertura da unidade
(páginas 12 e 13). Pergunte a eles que relação há entre a imagem do gelo na
água e a Química e a Física.
Ao iniciar o capítulo, solicite que observem a imagem da página 14 e
respondam às questões da página 15. A leitura do texto, associada à das
imagens (fotografias e ilustrações) das 15 a 24 estimulam a compreensão das
propriedades da matéria e das unidades de medida. Reserve um tempo da aula
para a realização das atividades propostas nas seções Falando nisso... (página
20) e A ciência em história (página 22).
Atividades para fazer em sala de aula: páginas 15, 20 e 22.

Aula 3 – páginas23
Nessa aula, os alunos poderão realizar a proposta da seção
Experimento (página 23).

Experimento: página 23.

Aula 4 – páginas 25 a 29
Trabalhe os itens De que a matéria é formada (página 25) e Mudanças
físicas e químicas (página 26). Peça aos alunos que façam, como tarefa de
casa, as atividades das seções Isto foi notícia! (página 28) e Atividades (página
29).

Atividades para fazer em casa: páginas 28 e 29.

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Aulas 5 a 7 – páginas 30 a 42
Após a realização da atividade da abertura de capítulo (páginas 30 e
31), trabalhe com os alunos o texto e as imagens das página 31 a 42. Reserve
um tempo da aula para que eles façam as atividades das seções Ampliando os
conhecimentos (página 34) e Falando nisso (página 39).
Atividades para fazer em sala de aula: páginas 31, 34, 39.

Aula 8 – páginas 43 a 45
Use a aula 8 para trabalhar as seções Isto foi notícia! (páginas 43 e 44)
e Atividades (página 45).

Atividades em sala de aula: páginas 44, 45.

Aula complementar 1
A atividade proposta para essa aula objetiva que os alunos ampliem
seus conhecimentos fazendo investigações de acordo com sua curiosidade e
criatividade.
A equipe de Arte pode auxiliar neste trabalho. Os alunos podem apontar
materiais diferentes, como areia, água, detergente etc., desde que seu volume
possa ser medido a partir do recipiente que os contém.
Eles podem criar recipientes (com massa de modelar, dobradura de
papel etc.) ou levar para a sala de aula recipientes diferentes, como garrafas,
embalagens vazias etc.
A ideia é que os alunos explorem o volume dos recipientes,
simplesmente trocando o conteúdo ou colocando a mesma quantidade dele
nos diferentes recipientes.
Ao final da aula, converse com os alunos sobre a importância de saber o
volume de um material e não confiar apenas na percepção que temos do
tamanho de um recipiente. Você pode levar para a sala de aula alguns itens,
como pasta dental, xampu etc., com volume igual ou diferente. Será que eles
consomem um produto pensando que existe maior quantidade em uma

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embalagem? Por que é importante ler na embalagem o volume ou a massa do
produto?

Aula complementar 2
Atividade de construção de um gráfico
Proponha aos alunos que tracem um gráfico da temperatura ambiente
durante um dia. Para isso, serão necessários:
• 1 termômetro para medir a temperatura ambiente (a ser colocado em
local escolhido, de preferência na escola, em um local onde não haja incidência
solar direta por longo período de tempo)
• Papel
• Lápis
• Régua
O uso de papel quadriculado é opcional – esse papel facilita o preparo
do gráfico; pode ser comprado pronto ou confeccionado pelo aluno, com o uso
da régua.
O aluno deve coletar os dados e organizá-los em um quadro, anotando a
hora da realização da medida e o valor da temperatura indicado pelo
termômetro naquela hora. As leituras de temperatura devem ser realizadas de
hora em hora, ao menos cinco vezes. Com os dados no quadro, devem ser
seguidos os procedimentos para a elaboração do gráfico explicados
anteriormente.

Valores de temperatura medidos


Hora Temperatura (°C)

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Para a elaboração do eixo das abscissas, podem ser usados os valores
das horas – mantendo-se proporção entre os espaços e o tempo que passou –
ou, então, ser utilizadas horas a partir do início da atividade.

Aula complementar 3
Nesta aula complementar, sugerimos uma atividade interdisciplinar.
Como ampliação da atividade da página 34, sugira aos alunos uma pesquisa
sobre as fontes de energia renováveis e não renováveis. As equipes de
Geografia, História, Português, Matemática e Arte podem participar do trabalho,
trazendo contribuições para as diferentes ramificações que a pesquisa pode
englobar.
Converse com os alunos a respeito do tema e anote na lousa ou peça
que anotem as questões que surgirem ao longo da conversa.
Encaminhe a conversa para abordagens históricas e geográficas, além
daquelas relacionadas a ciências e tecnologia.
Como era feita a exploração dos diferentes recursos no passado? Quais
os avanços na exploração desses recursos? Que preceitos éticos devem ser
considerados? Como o uso de um recurso energético pode influenciar na
economia de uma região? Quais impactos ambientais podem ser causados?
Quais são os maiores exploradores e/ou produtores dos diferentes tipos de
energia? Sempre que possível, peça aos alunos que apresentem gráficos e
números, aproveitando a oportunidade para desenvolver suas habilidades
nesse campo.
A equipe de Artes pode contribuir para a produção de esquemas,
mosaicos, maquetes e o que mais for considerado na mostra dos resultados da
pesquisa.

Aula complementar 4
Proponha uma avaliação do conteúdo trabalhado na unidade I. Na
Assessoria Pedagógica, é sugerido um modelo.

Aulas 9 a 11 – páginas 48 a 63

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Ao iniciar a unidade sobre Química, peça aos alunos que analisem a
imagem de abertura (páginas 48 e 49) e pergunte qual relação existe entre o
prego enferrujado e a Química. Ao iniciar o capítulo, solicite que observem a
imagem da página 50 e respondam às questões da página 51. A leitura do
texto e das imagens (fotografias e ilustrações) das páginas 51 a 63 permitirá o
estudo dos átomos e elementos químicos. Reserve um tempo da aula para
trabalhar a seção A ciência em história (página 52) e o conteúdo proposto no
Material digital – Modelos atômicos e elementos químicos.
Atividades em sala de aula: páginas 51, 52.
Utilização de recurso digital: Modelos atômicos e elementos químicos.

Aulas 12 e 13 – páginas 63 a 73
Aborde a organização dos elementos químicos na tabela periódica.
Reserve um tempo para que os alunos realizem as seções A ciência tem
história (página 64) e Falando nisso... (página 67). Peça que, como tarefa de
casa, façam as propostas das seções Isto foi notícia! (página 71), Falando
nisso... (página 72; a discussão sugerida no item 4 pode ficar para o dia da
correção) e Atividades (página 73).
Atividades em sala de aula: páginas 64 e 67.
Atividades para fazer em casa: páginas 71, 72 e 73.

Aulas 14 a 16 – páginas 74 a 92
Nessas aulas, trabalhe o conteúdo do capítulo 4 – Substâncias químicas
e misturas. Reserve um tempo para as seções Experimento (páginas 86 e 89),
Ampliando os conhecimentos (página 87) e Profissão (página 88). Na aula 16,
aborde o conteúdo do Material digital – Substâncias puras e misturas. Solicite
aos alunos que façam como tarefa de casa as propostas das seções Isto foi
notícia! (página 90) e Atividades (páginas 91 e 92).

Atividades em sala de aula: páginas 87 e 88.


Experimento: páginas 86 e 89.
Atividades para fazer em casa: páginas 90 a 92.
Utilização de recurso digital: Substâncias puras e misturas.

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Aulas 17 e 18 – páginas 93 a 107
Nessas aulas, inicie o estudo do conteúdo do capítulo 5 – As ligações
químicas. Reserve tempo para trabalhar as seções Ampliando os
conhecimentos (página 100) e Isto foi notícia! (páginas 104 e 105). Peça aos
alunos que façam, como tarefa de casa, as propostas da seção Atividades
(páginas 106 e 107).

Atividades em sala de aula: páginas 100, 104 e 105.


Atividades para fazer em casa: páginas 106 e 107.

Aula complementar 5
Reserve uma aula para a realização de exercícios. Providencie cópias
dos quadros a seguir e peça aos alunos que preencham as lacunas
consultando a tabela periódica.
I.
Elemento Símbolo Número Número Número Número Número
atômico de de de de
(Z) massa prótons elétrons nêutrons
(A)

Sódio 11

C 6 12

Alumínio 13

Oxigênio 8

F 19

Fósforo 15 15

N 7

Au 79

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Resposta:
Elemento Símbolo Número Número Número Número Número
atômico de de de de
(Z) massa prótons elétrons nêutrons
(A)

Sódio Na 11 23 11 11 12

Carbono C 6 12 6 6 6

Alumínio Al 13 27 13 13 14

Oxigênio O 8 16 8 8 8

Flúor F 9 19 9 9 10

Fósforo P 15 31 15 15 16

Nitrogênio N 7 14 7 7 7

Ouro Au 79 197 79 79 118

II.
Distribuição eletrônica Período Família Elemento
(grupo)

K:2 L:8 M:18 N:3

K:2 L:8 M:18 N:18 O:8


N:1

K:2 L:5

K:2 L:8 M:7

K:2 L:8 M:18 N:18 O:4

K:2 L:6

K:2 L:8 M:8

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K:2 L:8 M:18 N:18 O:8
N:2

Resposta:
Distribuição eletrônica Período Família Elemento
(grupo)

K:2 L:8 M:18 N:3 4º 13 (3A) Gálio (Ga)

K:2 L:8 M:18 N:18 O:8 6º 1 (1A) Césio (Cs)


N:1

K:2 L:5 2º 5 (5A) Nitrogênio


(N)

K:2 L:8 M:7 3º 17 (7A) Cloro (Cl)

K:2 L:8 M:18 N:18 O:4 5º 4 (4A) Estanho


(Sn)

K:2 L:6 2º 16 (6A) Oxigênio


(O)

K:2 L:8 M:8 3º 18 (8A) Argônio


(Ar)

K:2 L:8 M:18 N:18 O:8 6º 2 (2A) Bário (Ba)


N:2

Aulas complementares 6 e 7
Sugestões de experimentos
1 – Cromatografia
Este experimento envolve uma das técnicas de separação mais
empregadas em Química, a cromatografia, amplamente utilizada em
laboratórios, na pesquisa ou no controle de qualidade nas áreas de alimentos,
farmacêutica, entre outras.

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O experimento tem como objetivo separar os pigmentos de uma tinta de
escrever por meio do processo de cromatografia. Como método de separação,
a cromatografia pode ser utilizada para separar componentes de misturas
homogêneas como: líquido/líquido, sólido/líquido e gás/gás. Mas, na verdade, é
mais do que um método de separação, é um método de análise, ou seja,
permite efetuar a separação, a identificação e a quantificação das substâncias
químicas, separadamente, em estudo.
Aqui, ela é utilizada para separar corantes presentes em doces
usualmente apreciados pelos alunos. Além disso, conceitos como solubilidade,
partição e adsorção podem ser introduzidos. Aspectos gerais sobre corantes
alimentícios também podem ser discutidos.
A cromatografia é um método físico-químico de separação em que
acontece a migração dos componentes de uma mistura entre uma fase
estacionária (no caso, o papel) e uma fase móvel (no caso, a água). É possível
empregá-la tanto na análise de misturas simples quanto complexas, o que a
torna uma técnica de grande utilidade.
O termo cromatografia (chrom = cor; graphie = escrita) foi criado em
1906 por um botânico russo que trabalhava com a separação de constituintes
químicos presentes em plantas. Por ter sido observada a separação de cores
na análise, esse termo foi adotado para nomear o processo. Mas a técnica é
empregada para diversos tipos de amostras, muitas das quais incolores e que
necessitam de um agente revelador para que se possa observar o resultado da
separação.
Material
• Um copo de vidro transparente
• Um pires pequeno
• Canetas hidrocor de diversas cores
• Álcool comum
• Um giz branco

Procedimento
1. Contorne o giz com uma caneta hidrocor, de maneira que esse
contorno esteja a cerca de 1,5 cm da base do giz. Em um quadro, anote a cor

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da caneta escolhida. O quadro deve ter uma coluna para cores da caneta
hidrocor e uma coluna para cores encontradas após a cromatografia.
2. Coloque o álcool no copo, a cerca de 1 cm da base.
3. Após alguns minutos, coloque o giz dentro do copo com álcool, com
cuidado, para que o álcool não toque a parte pintada do giz, o qual deve ficar
na posição vertical.
4. Cubra o copo com o pires cuidadosamente.
5. Observe o que ocorre depois de um tempo. Anote as observações em
seu caderno.
6. Compare a cor da tinta da caneta usada com a cor obtida no giz.
Anote as cores obtidas no quadro.
7. Repita o experimento utilizando outras cores de caneta hidrocor.
Em seguida, proponha aos alunos algumas questões:
1. Considerando cada cor detectada no giz um componente da mistura,
qual é o número de componentes observados para cada cor de caneta
utilizada?
A resposta varia de acordo com as cores de canetas usadas.
2. A mistura inicial para cada cor de caneta hidrocor era homogênea ou
heterogênea?
Homogênea.
3. Qual é o papel do álcool na cromatografia realizada?
Serve de veículo para transportar cada componente formador da tinta.

2 – Sublimação e ressublimação
O objetivo deste experimento de sublimação e ressublimação de uma
amostra de naftalina é demonstrar que a mudança de estado também pode ser
um método de separação de misturas. Nesse caso, será apenas apresentado o
processo de mudanças de fase; não será realizada nenhuma aplicação para
separação de misturas. O experimento é simples e bastante ilustrativo para a
compreensão da sublimação e ressublimação de substâncias.
O fornecimento de calor pelas mãos ou pela exposição do pote à luz
solar objetiva apenas acelerar o processo de mudança de estado, já que a
naftalina sublima mesmo à temperatura ambiente.
Material

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• Um copo de vidro transparente
• Um pires pequeno
• Cinco bolinhas de naftalina
• Gelo
Procedimento
1. Observe a cor e o aspecto das bolinhas de naftalina e anote as
observações em seu caderno. Coloque as bolinhas dentro do copo.
2. Coloque algumas pedras de gelo no pires.
3. Tampe o copo com o pires contendo gelo.
4. Com cuidado, atrite o copo do lado de fora, para fornecer o calor de
sua mão para ele, ou coloque-o sob a incidência dos raios solares, para que
receba calor.
Aula complementar 8
Para esta atividade, elabore sentenças que podem ser classificadas
como verdadeiras ou falsas.
A turma deve ser dividida em equipes.
Para iniciar a atividade, leia uma das sentenças que você elaborou para
a classe. A equipe que levantar a mão primeiro terá o direito de resposta.
Se a resposta estiver correta, a equipe marca ponto. Se a resposta
estiver errada, perde o direito de participar da próxima rodada; e se não
souber, outra equipe poderá tentar responder.
Todas as respostas devem ser justificadas, e as sentenças falsas devem
ser corrigidas pela equipe.
Sugestões de sentenças
1. O grupo dos gases nobres é formado por átomos encontrados na
forma monoatômica pelo fato de serem estáveis.
Resposta: Verdadeira. São estáveis e, por isso, dificilmente reagem
com outros elementos.
2. Um elemento químico de configuração eletrônica 2, 8, 6 tem forte
tendência a perder seis elétrons.
Falsa. Esse elemento tem tendência a ganhar dois elétrons.
3. Para que um átomo neutro de magnésio se transforme em Mg2+, ele
deve perder dois elétrons.

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Verdadeira. Ao perder dois elétrons, o átomo se torna um íon com duas
cargas positivas.
4. Para adquirir configuração eletrônica de um gás nobre, o átomo de
número atômico 9 deve perder dois elétrons.
Falsa. Um átomo com o número atômico 9 tem a distribuição eletrônica
K2 L7 e grande tendência a ganhar um elétron, para se tornar estável (ter a
configuração eletrônica de um gás nobre).
5. Nas condições ambientais, os compostos iônicos são sempre sólidos.
Verdadeira. Os compostos iônicos têm alto ponto de fusão.
6. Os elementos P e Br podem combinar formando a substância PBr3,
covalente.
Verdadeira. O elemento P apresenta cinco elétrons em sua camada de
valência, e o elemento Br apresenta sete. Assim, cada átomo do elemento P
precisaria de mais três elétrons em sua camada de valência, e cada átomo de
Br precisaria de mais um.
Esses elementos podem compartilhar pares de elétrons formando
ligações covalentes: cada átomo de Br fica estável com apenas uma dessas
ligações e, então, são necessários três átomos de Br para um de P para
estabilizá-lo.

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