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02/03/2018 Reaprendendo a aprender

por Don Denoncourt , traduzido por Rosangela Pereira Marquesone em 28 fev 2018. Tempo
estimado de leitura: 19 minutos Dê sua opinião

Pontos Principais
Somente a leitura e a compreensão não são suficientes, é preciso se lembrar do que se
está lendo;
Faça uma leitura ativa - na qual o cérebro participa elaborando o conceito e tornando-o
seu;
Reduza a velocidade, faça notas criativas e saiba que, enquanto a releitura não
funciona, o questionamento sim;
Reflita sempre sobre o que acabou de ler e aplique-o ao seu contexto imaginário ou real;
Assuma o controle de sua fila de aprendizagem e de seu armazenamento off-line (como
marcadores, Evernote e wikis).

"Ele se esquece mais do que aprende?" Esse sou eu. Tenho sido um desenvolvedor há mais
de três décadas e tenho esquecido um pouco. Mas, aqui está o ponto: "Sei - isto é, me lembro
- tanto quanto um Millenial ou alguém da geração X? Minha base de conhecimento é
realmente comparável?" Competindo com essas gerações mais jovens, mais inteligentes, que
são preparadas para a tecnologia, fiz muitas coisas bem. O que provavelmente fiz melhor é
aprender continuamente. Mas preciso fazer isso melhor ainda. Preciso parar de esquecer
tanto o conhecimento antigo quanto o novo.

E aqui estão mais auto-dúvidas: o modelo Dreyfus de aquisição de habilidades diz que
existem cinco níveis: novato, iniciante avançado, competente, proficiente e especialista. A
maioria dos desenvolvedores permanece no estágio iniciante avançado na maior parte de sua
carreira. Realizei o suficiente na minha carreira para pensar que sou, pelo menos,
competente. Mas o que preciso fazer para chegar ao proficiente e especialista? Para um olhar
detalhado sobre os níveis de habilidade do programador, leia "7 Ranks de Coderhood: Coder,
Programador, Cientista de Computadores, Desenvolvedor, Engenheiro, Arquiteto".

Tenho usado aproximadamente a mesma abordagem para aprender durante a maior parte da
minha carreira, mas agora que tenho alguns anos de idade na casa dos sessenta e a
competição em breve incluirá a geração Z, estive fazendo um olhar crítico à minha estratégia
de aprendizado. Para esse fim, li uma meia dúzia de livros e um monte de publicações de blog
e artigos sobre aprendizagem. Este artigo detalha minha estratégia revitalizada para aprender.

Classifiquei minha estratégia de aprendizagem reformada em três áreas:

Gerenciamento de fila;
Leitura e audição ativa;

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Catálogo.

Gerenciamento de Fila
Até recentemente, minha fila era uma pilha de livros na minha mesa de escritório, uma lista
em expansão no meu Kindle e uma massa de publicações de blogs apressadamente
marcadas. Estava usando o bom e antigo método LIFO (last-in-first-out - último a entrar,
primeiro a sair) para tirar coisas da fila. Precisava, e talvez você também precise, gerenciar
ativamente essa fila. Por favor, não visualize a fila como alguém na fila do Detran. Ao invés
disso, visualize como um segurança musculoso de um desses clubes de festa exclusivos.
Artigos, publicações de blog e livros permanecem na fila à medida que ele passa seus olhos e
pula alguns poucos primeiros e então escolhe um que pareça intrigante. Então, para limpar a
fila, ele aponta para alguns dos chatos ali e diz "Vocês, vença-os". Essa fila, depois de tudo,
representa o seu conhecimento futuro, e nada menos do que uma pessoa do tipo agente de
serviço secreto deve gerenciá-lo.

Livros

Para os livros, cortei minha pilha para, em média, três livros diferentes. Deixaria esses três
livros na minha mesa (ou na pasta raiz do Kindle) e colocaria os outros na prateleira. Seu
dispositivo de leitura favorito, sem dúvida, tem alguma facilidade de gerenciamento de pastas
(no Kindle é chamado de coleções). Então, coloque suas bibliotecas de referência em
coleções nomeadas e coloque alguns livros atuais na raiz. Gosto de ter três livros diferentes,
como: um sobre Ruby, um sobre JavaScript e outro sobre um tema inspirador como O
Programador Apaixonado. Quando tenho um momento para ler, escolho o que atrai minhas
atuais energias mentais.

Publicações de blog e artigos

Na verdade, agora coloco menos ênfase nos livros. Por causa do meu estilo de aprendizagem
pré-Internet, por uma década ou duas, praticamente ignorei coisas de blog e de artigos na
web. Sim, claro, usei a proverbial IDE do Google para soluções instantâneas, mas obtive o
conhecimento mais novo dos livros. Isso foi incongruente quando se considera que fui pago
para escrever dezenas de artigos técnicos da web e comecei meu próprio blog em 2007.
Acordei e senti o aroma do café quando percebi que:

1. As tecnologias em que trabalhava avançavam tão rápido que os livros não tinham
informações atuais;
2. Costumava usar uma tecnologia muito especializada para garantir um livro;

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3. Meus colegas de trabalho da geração Millenial estavam aprendendo mais em menos


tempo com as publicações de blogs.

Mas quais publicações de blog devo ler? Como elas devem ser examinadas? Minha solução
era se inscrever em uma variedade de newsletters de e-mail que, semanalmente ou
mensalmente, listavam artigos e recomendações de publicações em blogs. Também comecei
a prestar atenção, ou de certa forma, passei a aceitar recomendações de outros
desenvolvedores em meus vários canais Slack. Também usei sites como dev.to e
medium.com que têm classificação de artigos de uma infinidade de leitores.

Por algum tempo estava deixando as listas de links de artigos no meu compartimento de e-
mail. Faria a estratégia LIFO para alguns artigos, em seguida, excluiria o email quando os
emails subsequentes da mesma fonte fossem empilhados. Mas então um colega me atentou
para o getpocket.com. O Getpocket (e as alternativas como instapaper.com e flipboard.com)
permite que adicione rapidamente um artigo ou um vídeo do Youtube ao seu próprio índice
privado.

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Quando recebo uma lista de e-mail, visito cada link do artigo, cuja descrição me chama a
atenção e, se um olhar de 20 segundos sugere que valha a pena ler, coloco no Getpocket. E,
dentro de alguns minutos, posso apagar o e-mail. Agora, quando estou em intervalo de treinos
na academia ou entre tarefas no trabalho - e quero ir sentar no balcão e ler, vou para o
Getpocket no meu iPhone, Kindle Fire ou iPad e leio um post ou assisto a um vídeo. Quando
termino de ler um artigo, faço o gerenciamento de filas e o removo.

Ritos de leitura
Sou um leitor de livros. Quando era adolescente, durante o verão, lia tudo, uma história por
dia. Quando comecei minha carreira em tecnologia, consumia livros técnicos nesse mesmo
estilo de leitura voraz, de capa a capa. Uma das minhas regras era ler pelo menos 100
páginas na primeira vez que abria um livro técnico. Não abriria um livro até que estivesse
pronto para me focar nele. Mas estava fazendo isso errado - por 35 anos. Sim. Aprendi muito,
mas não retive nada próximo do que deveria ter retido.

Como ler sobre tecnologia

Se já trabalhou com uma daquelas pessoas que parecia ter memória fotográfica? E leu os
mesmos livros que eles leram, mas eles foram os únicos que, durante as sessões conjuntas,
emitiam técnicas desses livros. Seja como for, essas pessoas eram mais inteligentes e talvez
tivessem essa coisa de memória fotográfica. Desculpe por dizer-lhe isso, mas a memória
fotográfica é em grande parte um mito. O que esses cérebro-maníacos fazem de forma
diferente é simplesmente algo chamado de leitura ativa (ou escuta ativa, no caso de
aprendizado em sala de aula ou seminário). Eu, por outro lado, estava lendo errado. Estive
trabalhando em livros e, apesar de, em sua maior parte, estar entendendo o que estava lendo,
estava esquecendo demais.

Leitura e audição ativa

A seguinte lista resume minha estratégia revitalizada para ler ou ouvir:

Antes de começar, considere o que deseja aprender;


Visualize por meio da associação o que está aprendendo enquanto lê ou escuta;
Faça notas criativas a respeito;
Não leia as seções sobre as quais não se importa;
Depois de ler, reflita sobre o que leu ou ouviu;
Revise suas anotações pelo menos 5 vezes.

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Elaboração

Meu estilo de leitura tinha sido o oposto de ativo. Estava lendo procurando entender o que
estava lendo. E isso funcionou ou quase isso. Entenderia um conceito ou técnica, mas nem
sempre me lembraria disso. Quando se usa um estilo de leitura ativa, associa o conceito a
algo que já viu ou fez antes ou coisas que gostaria de fazer. Envolve ativamente suas partes
criativas do cérebro no processo de aprendizagem. Andy Hunt, em seu livro "Pragmatic
Thinking and Learning", separa o cérebro em duas áreas: L-Mode e R-Mode para modo linear
e modo rico. Andy preferiu esses termos sobre o cérebro esquerdo/direito, pois nossos
"processos mentais não estão estritamente separados hemisfericamente". Mas o ponto é:
quanto mais associações o cérebro faz, mais ele se lembra. Engajar os processos mentais
exige que procure o artigo ou postagem no blog ou apresentação e elabore criativamente o
conceito ou técnica que acabou de ler ou ouvir.

Notas criativas

Parte da aprendizagem ativa é tomar notas. Sem leitura ativa, as coisas lidas ficam longe do
cérebro, como sonhos. O simples processo de tomar notas pregam o conceito às paredes do
cérebro. Posteriormente, utilizo essas notas como índices para locais da memória. Minhas
notas são muitas vezes curtas e enigmáticas, mas sempre tento torná-las criativas. Um caso
em destaque: um dos meus filhos está na faculdade de medicina e ele desenha imagens para
os conceitos. Esses desenhos rabiscados não significam nada para outros alunos, mas, para
ele, os desenhos associam uma memória visual ao conceito.

As notas manuscritas são melhores para reforçar a memória, mas se estiver lendo enquanto
estiver na esteira ou ouvindo um podcast durante a condução, as notas escritas não são uma
opção.

Deixe-me fazer uma pergunta: esse dispositivo em seu bolso, o que é isso? É um dispositivo
social? É uma câmera? É um reprodutor de MP3 de alta qualidade? Para esta multidão de
tecnologia, a última coisa que ele seria é um telefone. História real: recentemente mudei de
Droid para o iPhone (depois de esmagar meu Droid em uma queda de monociclo). Fiquei com
meu iPhone várias semanas antes de ele tocar - e não tinha ideia de como responder. Meu
iPhone é um dispositivo de aprendizagem. Uso o Kindle, Audible, Podcasts, GetPocket,
Youtube e Chrome para ler, assistir e ouvir tecnologia. Para tomar notas, o iPhone vem com
dois aplicativos que agora uso o tempo todo: Notes e Voice Memos. Digito no Notes quando
minhas mãos estão disponíveis e, em seguida, crio notas de voz no Voice Memos quando
elas não estão disponíveis. Por exemplo, escuto podcasts e livros ao mesmo tempo que estou
no monociclo; quando ouço algo que quero lembrar, crio um Voice Memo.

Compreenda que apenas o processo de tomar uma nota fortalece as sinapses em seu
cérebro. Sim, haverá um questionário, mas falarei mais sobre isso mais tarde.

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Reflexão

Quando era adolescente, duas vezes por semana dirigia 25 milhas de York para Harrisburg,
na Pensilvânia, para trabalhar com um instrutor de karatê formado em Okinawa (Japão). A
turma era composta em grande parte por homens adultos em seus 20 e 30 anos. Mas eu, o
adolescente, parecia ter memória fotográfica porque aprendi o complexo Isshinryu katas mais
rápido do que qualquer um. Agora, certamente não tinha, e não tenho, memória fotográfica.
Meu "truque" foi que, durante os 25 minutos de viagem para casa, relembrava mais uma vez
na minha cabeça o que aprendi naquela noite sobre um kata. O tempo levado para aprender
os principais katas geralmente determinava se estava pronto para o teste de faixa preta. Mas
aprendi o kata tão rápido que me disseram para adiar meu teste. (Alguns anos depois, tive um
teste bem sucedido depois de experimentar um número apropriado de narizes quebrados,
olhos roxos e costelas trincadas).

O processo em que tropecei como adolescente é chamado de reflexão no livro de Robert C.


Brown, "Make It Stick: The Science of Successful Learning". Mas embora tenha usado a
reflexão efetivamente como um artista marcial, negligenciei seu uso na minha técnica de
aprendizado. Lia um artigo ou um capítulo em um livro, entendia, e então - puf - já havia
desaparecido do meu cérebro consciente, escondido em algum cubículo obscuro que talvez
nunca mais fosse visto novamente. Agora, na minha estratégia de aprendizagem
reestruturada, sempre reflito sobre o que li. Por exemplo, depois de ler artigos durante uma
hora de intervalo no ginásio, reflito ativamente as informações recém-adquiridas durante o
banho e depois volto ao trabalho.

Cinco vezes

Agora leio ativamente (ou assisto ou escuto) a uma publicação (ou vídeo ou podcast)
enquanto faço notas criativas. E depois reflito sobre o que acabei de aprender. Mas o
processo de aprendizagem para as notas não acabou. Ainda preciso revisar minhas
anotações. As escolas chamam isso de interrogatório. Provas são horríveis, mas toneladas de
pesquisas mostram que o questionário regular é uma tremenda ajuda para aprender e
lembrar. Quanto mais cedo depois de aprender, melhor. E então algumas vezes após isso.
Quando reviso minhas notas, fico impressionado com a forma como traz os conceitos que
entendi, mas quase esqueci. O número mágico para quantas vezes ver suas notas é cinco,
mas o que normalmente faço é apagar as notas quando estou confiante de tê-las absorvido.
Olho as notas quando estou na fila em uma loja, ou esperando para sentar em um
restaurante, ou durante comerciais de TV - a qualquer hora ou lugar que de outra maneira
ficaria entediado por alguns minutos. A coisa legal é: agora me incomoda quando meu
compartimento de notas está quase vazio - reforçando assim a leitura ativa e a tomada de
notas criativas.

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Deixe-me dizer um grande ponto: a releitura é em sua maioria inútil. Quando você relê, seu
cérebro mente para você e diz que toda a informação é familiar. São as suas anotações
criativas realizadas durante a participação ativa no processo de leitura que permite fortalecer
as sinapses da memória. Aqui está uma observação pessoal: comecei a me ensinar italiano
há cinco anos e ouvi dezenas de romances no Audible. Ouvia muitos e depois admitia que
não estava seguindo a história. Então ouvia novamente e meu cérebro me dizia que ouviu
isso antes e proclamava que estava entediado. Mas aquele cérebro estúpido não poderia te
contar o enredo. Não estava ouvindo ativamente. A verdadeira questão era, enquanto estava
ouvindo, quando não conhecia uma palavra ou uma frase, o resto da história saía como blá,
blá, blá. Agora, se não conheço uma palavra, clico no botão de reprodução de 30 segundos
uma ou duas vezes, então falo a palavra no aplicativo Voice Memo do iPhone (que a salva
com uma referência numérica e, finalmente, vejo a palavra e mudo a gravação de voz para o
equivalente em inglês. Mais tarde, me questiono no Voice Memos.

Catálogo

Em casa, costumávamos ter uma gaveta de lixo que estava cheia de diversas e variadas
coisas: canetas, facas X-Acto, Super Bonder, fitas métricas, e assim por diante.
Regularmente, nos perguntávamos se um item estava naquela gaveta e mexemos nos
conteúdos sem saber o que encontrar. A maioria lança novos conhecimentos encontrados em
gavetas de tranqueiras: marcadores de livros, textos preenchidos apressadamente em pastas
esquecidas, rabiscos manuscritos em vários cadernos. Pense sobre suas gavetas de
tranqueiras de conhecimento. Elas são tão desagradáveis quanto a minha gaveta de
tranqueiras (e meu conhecimento) a alguns meses atrás?

Alguns meses atrás, nossa cozinha tinha um vazamento insidioso de água sob a pia. Toda a
cozinha teve que ser esvaziada - incluindo o armário que abrigava nossa gaveta de
tranqueiras. Quando os armários reconstruídos foram instalados, minha esposa organizou
essa gaveta.

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Seu conhecimento precisa ser tão organizado quanto a nossa gaveta de várias coisas (não
pode mais ser chamado de uma gaveta de tranqueiras). Esse conhecimento é seu ímpeto,
seu tesouro. Organize-o. Catalogá-lo. Revise-o regularmente e jogue fora as coisas que não
são mais úteis. Jogue coisas como a cola que está seca ou links para uma infinidade de
artigos que nunca lê, muito menos relê.

Marcadores

Se está usando marcadores para coisas que não lembra, então é preciso se lembrar onde as
coloca. Imagine estar em uma sessão de emparelhamento e diz "você sabe, acho que tenho
uma chave de fenda magnetizada em miniatura na minha gaveta que funcionaria muito bem
aqui." Então vai olhando em torno de sua gaveta de tranqueiras cheia de marcadores,
procurando a coisa. Agora pense em ir a uma lista organizada com links claramente
nomeados e encontrá-la instantaneamente. O seu par ficará impressionado porque os seus
marcadores funcionaram como extensões do seu cérebro.

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Apenas o simples ato de passar por seus marcadores fortalece as sinapses da memória. Se
não leu uma postagem, coloque-a no Getpocket (ou ferramenta similar) e exclua. Se leu e a
absorveu, exclua. Artigos que são "muito bons e podem ser divertidos para reler ou
recomendar", coloque no GetPocket - não na fila, mas na seção de favoritos. Não deixo mais
de uma dúzia de links em uma pasta. Se for necessário mais, isso sugere a criação de outra
pasta ou subpasta. Também classifico os melhores links para o topo da pasta.

Meus marcadores são extensões da minha memória. São resumos de tecnologias. Listas de
pesquisa se preferir. Tutoriais de instalação, folhas de atalhos ou dicas (cheat sheet), guias de
estilo. Por exemplo, acabei de adicionar uma folha de dicas para o ES6. Além disso, olhe isso.
É uma lista com curadorias de ferramentas e linguagens populares, como CSS, JavaScript e
Bootstrap. Remova os marcadores para coisas que já estão no devdocs.io e deixe-os
atualizados.

Evernote (e concorrentes)

Até recentemente, minha lista do Evernote poderia ter estado no programa de TV Hoarders.
Por um lado, estava colocando notas em cadernos nomeados para vários clientes, quando
eles deveriam estar sob uma nomenclatura para uma tecnologia. Algumas das minhas
anotações eram longas e longas páginas, quando deveria ter sido várias notas. Assim como
com a limpeza do meu marcador, passar pelo meu Evernote e mover, renomear e excluir foi
uma tarefa agradável. Foi divertido por dois motivos: 1) Estava lembrando conhecimentos
perdidos, e 2) Sabia que estava otimizando índices de extensões para o meu cérebro.

Wikis

Acredito que as notas que fazemos, inicialmente para nós mesmos, pelo fato que elas nos
ajudam a fazer nossos trabalhos, não pertencem aos nossos PCs. Essas notas pertencem ao
seu cliente ou empregador. Eles pagaram por essa aquisição de conhecimento. Todo projeto
de TI requer uma base de conhecimento. O meu favorito é o recurso wiki que está
empacotado em cada projeto Github. Tenho usado essa estratégia há vários anos e houve
muitas vezes que a alta administração pede comentários sobre o valor acrescentado a equipe
em que trabalho e sempre ficaram satisfeitos quando ouviram (e viram) os volumes de
conhecimento compartilhado na wiki.

Também acredito que, quando chegarmos a um entendimento ou a uma ideia que vale a
pena, essa inteligência precisa ser rastreada. Talvez em uma wiki no github. Seja como for,
coloque-a em um recurso compartilhado. Quando não coloco esse pensamento em uma área
compartilhada, chamo isso de "Inteligência Perdida", porque sem dúvida, não vou lembrar
disso e então o cliente nunca se beneficiará do trabalho cerebral que eles pagaram.

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Emparelhamento

No projeto atual, estou assumindo o gerenciamento de nove (ou talvez seja uma dúzia) de
aplicativos Rails de IA, um dos princípios de SimpleThread. Nas minhas sessões de
emparelhamento remoto com IA, sinto que estou tentando seguir um Lamborghini em um Ford
Fairlane. Ele gira por meio das telas rapidamente descrevendo processos e às vezes faz uma
pausa dizendo "Você conseguiu isso". "Sim", é minha resposta típica. Mas o que "consegui"
era uma captura de tela e algumas notas mal-intencionadas no meu jornal baseado em
markdown. Minha esperança é que meu subconsciente "tenha absorvido". Mais tarde, depois
que saio do Fairlane e recupero minha respiração, reviso as capturas de tela enquanto as
corto e renomeio. Em seguida, crio uma pasta com um nome que descreva o processo e faço
as capturas de tela. Então vou por meio do meu marcador, limpo, corto e colo no wiki do
projeto da empresa. Nesse ponto, minha consciência, muitas vezes, finalmente, "absorve". E
assim categorizei e cataloguei o conhecimento.

Reflexão

O subtítulo do meu artigo é chamado apropriadamente de reflexão. Um resumo de artigo é


basicamente a fila do autor para te coagir a refletir sobre as informações cobertas. Reduza a
velocidade do seu cérebro enquanto aprende, participe ativamente do processo. Elabore à
medida que consome informações para convertê-las em conhecimento e compreensão. Gere
notas criativas, murmure para si mesmo, olhe pela janela e considere o que acabou de ler ou
ouvir. Faça-o seu. A leitura ativa leva tempo. Mas enquanto agora leio metade do que lia,
lembro duas vezes mais. Reflita depois que a apresentação acaba (lendo, ouvindo ou
assistindo). E reveja suas notas em algum lugar em torno de cinco vezes. Catalogue seu
conhecimento em marcadores, software de notas e wikis e trate esses catálogos como uma
recompensa intelectual.

Recomendações de livros

Make It Stick: The Science of Successful Learning, Peter C. Brown


Pragmatic Thinking and Learning, Refactor Your Wetware, Andy Hunt
Moonwalking with Einstein, Joshua Foer
Unlimited Memory: How to Use Advanced Learning Strategies to Learn Faster,
Remember More and Be More Productive, Kevin Horsley
Quantum Memory Learn to Improve Your Memory with The World Memory Champion!
Dominic O'Brien

Sobre o autor

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Don Denoncourt é um desenvolvedor da simplethread.com. Ele codifica desde


antes do Windows e Linux, e da própria Internet. No início dos anos noventa,
mudou-se de RPG e Cobol para C e C ++. Adotou Java antes que fosse real:
1996. Depois de codificar seu caminho por meio da proliferação de frameworks
Java (incluindo Struts, Spring e EJB), sofreu com a estrutura Convention-over-
Configuration de Ruby and Rails. Fez Groovy e Grails antes de finalmente se mudar para
Rails em 2011. Gosta de escrever; publicou alguns livros e centenas de artigos técnicos. Vem
trabalhando de casa desde o século passado. Quando não está trabalhando, adora passar o
tempo com seus 3 netos. Para manter sua mente jovem, lê e ouve novelas em italiano. E,
para manter seu corpo jovem, é um ávido monociclista off-road de rua.

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